Maragato 500 EC
Cropchem Ltda - Porto Alegre
Fungicida
propiconazol (triazol) (500 g/L)

Informações

Número de Registro
32421
Marca Comercial
Maragato 500 EC
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
propiconazol (triazol) (500 g/L)
Titular de Registro
Cropchem Ltda - Porto Alegre
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Alho
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Alho
Puccinia allii
Ferrugem
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Amendoim
Pseudocercospora personata
Mancha-preta
Amendoim
Sphaceloma arachidis
Verrugose
Arroz
Bipolaris oryzae
Mancha-foliar; Mancha-parda
Arroz irrigado
Bipolaris oryzae
Mancha-parda
Arroz irrigado
Microdochium oryzae
Mancha-parda
Arroz irrigado
Pyricularia grisea
Brusone
Aveia
Puccinia coronata var. avenae
Ferrugem-da-folha
Banana
Mycosphaerella fijiensis
Sigatoka-negra
Banana
Mycosphaerella musicola
Mal-de-Sigatoka; Sigatoka-amarela
Café
Cercospora coffeicola
Cercosporiose; Mancha-de-olho-pardo
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Cevada
Bipolaris sorokiniana
Mancha-marrom; Podridão-comum-da-raiz
Cevada
Blumeria graminis f.sp. hordei
Cinza; Oídio
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Cevada
Puccinia hordei
Ferrugem-da-folha
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Milheto
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar Milho
Milho
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Milho
Physopella zeae
Ferrugem-tropical
Milho
Puccinia polysora
Ferrugem; Ferrugem-polisora
Milho
Puccinia sorghi
Ferrugem; Ferrugem-comum
Milho
Stenocarpella maydis
Podridão-branca-das-espigas; Podridão-de-Diplodia
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Sorgo
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Trigo
Bipolaris sorokiniana
Helminthosporiose; Podridão-comum-da-raiz
Trigo
Blumeria graminis f.sp. tritici
Cinza; Oídio
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Trigo
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Trigo
Septoria tritici
Mancha-salpicada; Septoriose
Trigo
Stagonospora nodorum
Mancha-das-glumas

Conteúdo da Bula

                                    Bula Maragato 500 EC – Revisada em 03.01.2025




                                               MARAGATO 500 EC
                   Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob n° 32421

• (RS)-1-[2-(2,4-dichlorophenyl)-4-propyl-1,3-dioxolan-2-ylmethyl]-1H-1,2,4-triazole
PROPICONAZOLE...............................................................................................................500,0 g/L (50,00% m/v)
• Outros ingredientes............................................................................................................638,2 g/L (63,28% m/v)

                    GRUPO                                               G1                                         FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Fungicida sistêmico
GRUPO QUÍMICO: Triazol.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
CROPCHEM LTDA. – Avenida Cristóvão Colombo, 2834, Conjuntos 803/804, Porto Alegre, RS, CEP 90550-054 – Fone: (51)
3342-1300 Fax: (51) 3343-5295 – CNPJ: 03.625.679/0001-00, Número de registro do estabelecimento no Estado: 1190/00 –
SEAPA/RS
 (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

PRODUTO TÉCNICO:
PROPICONAZOLE TÉCNICO NORTOX - Registro MAPA nº 002207
NORTOX S.A. - Endereço: Rodovia Melo Peixoto (BR 369), km 197, Arapongas – PR – CEP 86700-970 - CNPJ:
75.263.400/0001-99 – registro no órgão estadual: 000466 – ADAPAR/PR.

PROPICONAZOLE TÉCNICO NORTOX BR - Registro MAPA nº 45019
JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD. - North Area of Dongsha Chem-Zone, 215600 Zhangjiagang,
Jiangsu, China.
SHANDONG WEIFANG SHUANGXING PESTICIDE CO., LTD. – North of Industrial Street, Binhai Development Zone,
Weifang, Shandong, China.

FORMULADORES:
• AGROMOL BIOTECH CO., LTD. – East side, middle section of Binhe Road, Shanxian County Chemical Industry Park, Xieji
Town, Shanxian County, Reze City, Shandong Province, China.
• JIANGSU CORECHEM CO., LTD. – 18, Shilian Avenue, Huaian City, Jiangsu, China.
• JIANGSU FENGDENG CROPSCIENCE CO. Ltd.- Dengguan Market Town, Zhixi Town, Jintan District, Changzhou City,
Jiangsu, China.
• JIANGSU YUNFAN CHEMICAL CO., LTD. – No. 168, Jiangsu Road, Binjiang Fine Chemical Industry Park, Qidong, Jiangsu,
China.
• LIER CROPSCIENCE CO. LTD., endereço: No. 329 South Mianzhou Avenue, Mianyang, Sichuan, P.R., China,
• MEGHMANI INDUSTRIES LIMITED – Plot no Z-6, Dahej, Sez area, Village Dahej, Vagra 392130 District Bharuch, Gujarat,
India.
• NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD. – n.1165, Ningbo Chemical Industry Zone, Xiepu Town, Zhenhai District, Ningbo
Chemical Industry Zone, Xiepu Town, Zhenhai District, Ningbo, Zhejiang Province, 315040, China.
• NORTOX S.A. - Endereço: Rodovia Melo Peixoto (BR 369), km 197, Arapongas – PR – CEP 86700-970 - CNPJ:
75.263.400/0001-99 – registro no órgão estadual: 000466 – ADAPAR/PR.
• SHANDONG WEIFANG SHUANGXING PESTICIDE CO., LTD. – North of Industrial Street, Binhai Development Zone, Weifang,
Shandong, China .
• SUZHOU GREENLANDS CHEMICAL CO., LTD. – East Renmin Road, Zhangjiagang, Jiangsu Province, China.

MANIPULADORES:
• NORTOX S.A. - Endereço: Rodovia Melo Peixoto (BR 369), km 197, Arapongas – PR – CEP 86700-970 - CNPJ:
75.263.400/0001-99 – registro no órgão estadual: 000466 – ADAPAR/PR.

                                           No do lote ou partida:
                                            Data de fabricação:                     VIDE EMBALAGEM
                                           Data de vencimento:

     ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
            É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                        É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4: PRODUTO POUCO TÓXICO
 CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
                                                                                 Bula Maragato 500 EC – Revisada em 03.01.2025

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
MARAGATO 500 EC é um fungicida sistêmico inibidor da demetilação (DMI’S), cujo de ergosterol
(IBE’s), apresentado na formulação Concentrado Emulsionável que oferece ação preventiva e curativa
nos alvos biológicos abaixo indicados, os quais causam consideráveis danos à produção das culturas
de arroz, arroz irrigado, alho, amendoim, aveia, banana, café, cevada, feijão, milheto, milho, sorgo, soja
e trigo.

CULTURAS, PRAGAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

                          DOENÇA                          DOSE
                                                                              NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÀO E
   CULTURA             NOME COMUM
                                                 g i.a./ha    mL p.c./ha                 VOLUME DE CALDA
                     NOME CIENTÍFICO
                          Brusone                                          Iniciar as aplicações preventivamente quando do aparecimento
                                                   150           300
                     (Pyricularia grisea)                                  dos primeiros sintomas. Repetir caso necessário, após no
                        Mancha-parda                                       mínimo 14 dias, sempre rotacionando com fungicidas com
  Arroz Irrigado                                   150           300
                      (Bipolaris oryzae)                                   modo de ação diferente.
                                                                           O volume de calda é de 200 L/ha (Aplicação Terrestre) e 30 a
                        Queima-foliar
                                                  187,5          375       50 L/ha (Aplicação Aérea).
                    (Microdochium oryzae)
                                                                           Efetuar no máximo 2 aplicações, durante o ciclo da cultura.
                                                                           Aplicar no emborrachamento, reaplicando no início da emissão
                        Mancha-parda                                       das panículas. Fazer no máximo 2 aplicações. Utilizar na
      Arroz                                        100           200
                      (Bipolaris oryzae)                                   aplicação 100 – 200 L/ha (Aplicação Terrestre) e 30 a 50 L/ha
                                                                           (Aplicação Aérea).
                       Mancha-púrpura                                      O tratramento deve ser iniciado quando forem observadas as
                       (Alternaria porri)                                  primeiras lesões das doenças. Reaplicar à intervalos de 15 dias
                                                                           sempre que as condições climáticas forem favoráveis ao
      Alho                                         125           250
                          Ferrugem                                         desenvolvimento dos patógenos. Fazer no máximo 3
                        (Puccinia allii)                                   aplicações. Utilizar volume de aplicação de 400-600 L/ha
                                                                           (Aplicação terrestre).
                       Mancha-castanha
                   (Cercospora arachidicola)                               Aplicar no aparecimento dos primeiros sintomas das doenças,
                         Mancha-preta                                      o que normalmente ocorre em torno dos 40 dias da emergência
   Amendoim           (Pseudocercospora            125           250       da cultura, e reaplicar uma ou duas vezes a intervalos de 14
                          personata)                                       dias. Fazer no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Utilizar
                          Verrugose                                        volume de aplicação de 250 L/ha (Aplicação Terrestre).
                    (Sphaceloma arachidis)
                                                                           No início da elongação aplicar quando a doença apresentar
                                                                           pelo menos uma pústula de ferrugem em 15 a 20% das folhas.
                      Ferrugem-da-folha
                                                                           Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura com
      Aveia         (Puccinia coronata var.        125           250
                                                                           intervalo de 15 a 20 dias. Utilizar volume de aplicação de 200
                           avenae)
                                                                           a 300 L/ha (Aplicação Terrestre) e de 20 a 40 L/ha (Aplicação
                                                                           Aérea).
                                                                           Iniciar as aplicações preventivamente quando do aparecimento
                       Mal-de-Sigatoka                                     dos primeiros sintomas. Repetir caso necessário, após no
                       (Mycosphaerella                                     mínimo 28 dias, sempre rotacionando com fungicidas com
                          musicola)                                        modo de ação diferente.
     Banana                                        100           200
                                                                           Utilizar Óleo Vegetal na dose de 0,5% para melhor fixação do
                       Sigatoka-negra                                      produto nas folhas. O volume de calda é de 200 L/ha no caso
                   (Mycosphaerella fijiensis)                              de Mal-de-sigatoka e de 15 L/ha para Sigatoka negra.
                                                                           Efetuar no máximo 2 aplicações, durante o ciclo da cultura.
                                                                           Iniciar o tratamento preventivo no aparecimento dos primeiros
                                                                           sintomas da doença até um máximo de 5% de folhas atacadas
                                                                           por ferrugem no terço inferior da planta (dose de 300 ml/ha).
                                                                           Reaplicar em intervalos de 45-60 dias. O volume de calda é de
                                                                           400-500 L/ha (aplicação terrestre).
                          Ferrugem
      Café                                      150 – 187,5   300 - 375    Para tratamentos curativos, realizar aplicações com o nível de
                      (Hemileia vastatrix)
                                                                           infecção de até 15% de folhas atacadas por ferrugem no terço
                                                                           inferior da planta (dose de 375 ml/ha) e reaplicar a cada 30
                                                                           dias. Uma vez controlada a doença no período, poderá ser
                                                                           retomado o programa convencional de pulverizações com
                                                                           fungicidas cúpricos. Fazer no máximo 3 aplicações.
                                                                           Iniciar as aplicações quando observar as primeiras lesões da
                                                                           doença e continuar as aplicações em intervalos de 15 dias. O
       Café                                                                número de aplicações dependerá do desenvolvimento da
                    Mancha-de-olho-pardo                                   doença que é influenciado pelas condições climáticas
    Viveiro de                                     140           280
                    (Cercospora coffeicola)                                favoráveis: Alta temperatura e umidade. Utilizar o volume de
     Mudas
                                                                           aplicação de 400 L/ha (Aplicação Terrestre).
                                                                           Realizar no máximo 3 aplicações.
                                                                           A primeira aplicação deve ser realizada quando as plantas na
                      Ferrugem-da-folha                                    lavoura encontram-se cm níveis de 4% a 5% de severidade de
                       (Puccinia hordei)                                   manchas foliares que correspondem a níveis de incidência de
     Cevada                                                                60% a 70%. Uma segunda aplicação pode ser necessária se o
                                                150 – 187,5   300 – 375
                            Oídio                                          nível crítico for novamente atingido, até o estádio de grãos em
                   (Blumeria graminis f. sp.                               massa mole. Usar a dosagem maior (375 mL/ha) quando
                           Hordei)                                         houver maior pressão dos patógenos e quando as plantas
                                                                        Bula Maragato 500 EC – Revisada em 03.01.2025

                                                                  apresentarem      maior      densidade     vegetativa,   sempre
              Mancha-reticular                                    rotacionando com fungicidas de modo de ação diferente.
              (Drechslera teres)                                  Utilizar o volume de aplicação de 200 - 240 L/ha.
                                                                  Efetuar no máximo 2 aplicações, durante o ciclo da cultura.
                                                                  Iniciar o tratamento no início da incidência das doenças (até 5%
                                                                  para manchas foliares causadas por Bipolaris sorokiniana);
               Mancha-marrom
                                           125          250       reaplicando 20 a 25 dias após de acordo com os níveis de
            (Bipolaris sorokiniana)
                                                                  infecções das doenças. Fazer no máximo 2 aplicações. Utilizar
                                                                  o volume de aplicação de 300 L/ha (Aplicação Terrestre).
              Mancha-angular                                      Aplicar após o final do florescimento e reaplicar de acordo com
          (Phaeoisariopsis griseola)                              a presença e intensidade da infecção a intervalos de 15 dias.
                                                                  Fazer no máximo 3 aplicações.
                  Ferrugem                                        Utilizar o volume de aplicação de 250-300 L/ha (Aplicação
Feijão           (Uromyces                100           200       Terrestre).
               appendiculatus)
                 Antracnose                                       Aplicar a partir do estádio de 3ª folha trifoliolada. Realizar no
              (Collectotrichum                                    máximo 3 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 15
              lindemuthianum)                                     dias.
              Helmintosporise                                     Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas
           (Exserohilum turcicum)                                 da doença na fase inicial de pendoamento. Repetir a aplicação,
                                                                  se necessário, com intervalo mínimo de 14 dias quando se
              Ferrugem-comum              250           500       verificar condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento
              (Puccinia sorghi)                                   da doença, sempre rotacionando com fungicidas de modo de
             Ferrugem-polisora                                    ação diferente.
             (Puccinia polysora)                                  Utilizar o volume de 200 L/ha (Aplicação Terrestre).
Milho                                                             Para Physopella zeae utilizar o volume de 400 – 500 L/ha
              Ferrugem-tropical                                   (Aplicação Terrestre).
                                           100          200
              (Physopella zeae)                                   Efetuar no máximo 2 aplicações, durante o ciclo da cultura
                                                                  Para controle de podridão-de-diplodia: iniciar as aplicações
                                                                  preventivamente a partir do estádio V8. Repetir a aplicação, se
            Podridão-de-diplodia
                                       125 – 250      250 – 500   necessário, com intervalo de 14 dias. Utilizar volume de calda
           (Stenocarpella maydis)
                                                                  de 200 L/ha (aplicação terrestre). Realizar no máximo 2
                                                                  aplicações durante o ciclo da cultura.
                                                                  Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas
                                                                  da doença na fase inicial de pendoamento. Repetir a aplicação,
             Helmintosporiose
                                                                  se necessário, com intervalo mínimo de 14 dias quando se
Milheto        Mancha-foliar              250           500
                                                                  verificar condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento
           (Exserohilum turcicum)
                                                                  da doença. Realizar até duas aplicações. Utilizar volume de
                                                                  calda de 200 L/ha (Aplicação Terrestre).
                                                                  Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas
             Helmintosporiose                                     da doença na fase inicial de pendoamento. Repetir a aplicação,
Sorgo          Mancha-foliar               250          500       se necessário, com intervalo mínimo de 14 dias quando se
           (Exserohilum turcicum)                                 verificar condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento
                                                                  da doença. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo.
                                                                  Iniciar a aplicação quando a infecção foliar da doença atingir
                    Oídio                                         20%. Acrescentar 20 mL de espalhante adesivo por 100 L de
 Soja                                     125           250
            (Microsphaera diffusa)                                água. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura com
                                                                  intervalo de 15 a 20 dias.
                                                                  A primeira aplicação deve ser realizada quando as plantas na
             Ferrugem-da-folha                                    lavoura encontram-se cm níveis de 4% a 5% de severidade de
             (Puccinia triticina)                                 manchas foliares que correspondem a níveis de incidência de
                                                                  60% a 70%. Uma segunda aplicação pode ser necessária se o
                                                                  nível crítico for novamente atingido, até o estádio de grãos em
              Mancha-amarela
                                                                  massa mole. Usar a dosagem maior (375 mL/ha) quando
          (Drechslera tritici-repentis) 175 – 187,5   300 – 375
                                                                  houver maior pressão dos patógenos e quando as plantas
                                                                  apresentarem        maior  densidade      vegetativa,    sempre
                    Oídio                                         rotacionando com fungicidas de modo de ação diferente.
           (Blumeria graminis f. sp.                              Utilizar o volume de aplicação de 200 - 240 L/ha (Pulverização
                    tritici)                                      Terrestre) e 30 a 50 L/ha (Pulverização Aérea)
                                                                  Efetuar no máximo 2 aplicações, durante o ciclo da cultura.

              Helmintosporiose
                                           100          200
 Trigo      (Bipolaris sorokiniana)

                                                                  O tratamento deve ser iniciado nos estádios iniciais da
             Ferrugem-do-colmo                                    ocorrência das doenças (até 5% de infecção para ferrugens,
             (Puccinia graminis)                                  5% de área foliar infectada ou 80% de incidência para as
                                                                  septorioses, um máximo de 10% de área foliar infectada por
                                                                  Oídio, e nas primeiras lesões de Helmintosporiose e mancha-
                 Septoriose
                                          125           250       amarela), o que, dependendo da doença e da cultivar plantada,
               (Septoria tritici)
                                                                  poderá ocorrer a partir de 40 dias da emergência da cultura. A
                                                                  reaplicação deverá ser realizada 20 a 25 dias após o primeiro
            Mancha-das-glumas                                     tratamento quando se observar o aumento dos índices de
          (Stagonospora nodorum)                                  infecção. Fazer no máximo 2 aplicações. Volume de calda de
                                                                  300L/ha (Aplicação Terrestre) e 30 – 50 L/ha (Aplicação Aérea)

                  Giberela
                                          187,5         375
          (Fusarium graminearum)
                                                                         Bula Maragato 500 EC – Revisada em 03.01.2025

* Obs 1: Um litro do produto comercial (p.c) contém 500 g do ingrediente ativo (i.a) Propiconazol.
* Obs 2: Usar a dose maior quando houver maior pressão de inóculo da doença e quando as plantas apresentarem maior
densidade vegetativa.
                                                                 Bula Maragato 500 EC – Revisada em 03.01.2025

MODO / EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:

APLICAÇÃO TERRESTRE:
MARAGATO 500 EC é um líquido prontamente emulsionável em água. É aplicado através de
pulverizadores costais ou tratorizados de barra equipados com bicos de jato em cone da Serie X ou D
como, por exemplo, JA-2, Conejet TXVS 6, D2 ou similares, bem como os bicos leques ADI 110.02.
Os bicos regulados à pressão 30 a 60 lb/pol², deverão proporcionar gotas de 110 a 250 micras de
diâmetro com densidade mínima de 40 gotas/cm². Evitar aplicação na presença de ventos fortes (acima
de 10 Km/hora), nas horas mais quentes do dia (temperatura acima de 27º) e umidade relativa do ar
abaixo de 50%. Para maiores esclarecimentos consulte um Engenheiro Agrônomo.

APLICAÇÃO AÉREA:
Uso de barra ou atomizador rotativo “micronair”.
Volume de aplicação: 20 a 50L/ha.
Tamanho de gota: 100 a 300 micrômetros.
Densidade mínima de gotas: 20 a 30 gotas/cm2.
Pressão de trabalho: 35 a 50 lb/pol2.
Largura da faixa de deposição efetiva: 18 a 20 m.
Altura de voo: 2 a 3 metros do topo da cultura.

No caso de aeronave equipada com barra, usar bicos (pontas) cônicos D6 a D12, com disco (core),
ajustado no ângulo inferior a 45 graus.
Observações locais deverão ser feitas visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e volatilização.
Sobre outros equipamentos, providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas.

INTERVALOS DE SEGURANÇA:
                 CULTURA                      INTERVALO DE SEGURANÇA (DIAS)
                     Alho                                       15
                 Amendoim                                       15
            Arroz-irrigado / Arroz                              45
                    Aveia                                       30
                   Banana                                        1
                     Café                                       15
                                             Intervalo de segurança não determinado
                    Café (Mudas)
                                                 devido à modalidade de emprego.
                       Cevada                                   30
                       Feijão                                   15
                       Milheto                                  30
                        Milho                                   30
                         Soja                                   21
                        Sorgo                                   30
                        Trigo                                   30


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
• Uso exclusivamente agrícola.
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula;
• Não há evidência de fitotoxicidade para a cultura desde que seguidas corretamente as instruções
   de uso.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide modo de aplicação
                                                                 Bula Maragato 500 EC – Revisada em 03.01.2025

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE;
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃODAS EMBALAGENS VAZIAS
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO.
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
MARAGATO 500 EC é um fungicida sistêmico composto por Propiconazol, conhecido como inibidores
da demetilação – DMI’s, que apresenta como mecanismo de ação a inibição da biossíntese de esterol
(G1), mais especificamente age no sítio alvo inibindo a demetilação do C14, segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas). O uso sucessivo de fungicidas
do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da
população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda
de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar
os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo
alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando
disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org),
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

             GRUPO                              G1                             FUNGICIDA

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças (MID), envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
- Utilizar sementes sadias.
- Utilizar cultivares de gene de resistência, quando disponíveis.
- Realizar rotação de culturas.
- Realizar manejo adequado de adubação.
- Semear/transplantar em época adequada para a região e com densidade de plantas que permita
bom arejamento foliar e maior penetração/cobertura do fungicida.
- Alternar a aplicação de fungicidas formulados em mistura rotacionando modos de ação sempre
que possível.
                                                                 Bula Maragato 500 EC – Revisada em 03.01.2025

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO ESTAS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
 − Produto para uso exclusivamente agrícola.
 − O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
 − Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
 − Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
 − Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
   recomendados.
 − Não utilize equipamentos com vazamentos ou com defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
   válvulas com a boca.
 − Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
   útil fora da especificação. Siga as recomendações recomendadas pelo fabricante.
 − Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
   de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um profissional
   habilitado.
 − Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
   primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
 − Mantenha o produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
   longe do alcance de crianças e de animais.
 − Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
   ordem: EPI: macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do
   punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; avental impermeável, botas de
   borracha; máscara com filtro de carvão ativado cobrindo nariz e boca, óculos de segurança com
   proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
 − Seguir as recomendações do fabricante do equipamento de Proteção Indivdual (EPI) com relação
   à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

 PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
− Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorepelente com mangas
   compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
   avental impermeável, botas de borracha; máscara com máscara com filtro combinado (filtro químico
   contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2/ ou P3)" cobrindo nariz e boca, óculos de
   segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
− Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
   (EPI) recomendados.
− Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
   manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas
   de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita)
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entre na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidro-repelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; avental
impermeável, botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos
e filtro mecânico classe P2/ ou P3)" cobrindo nariz e boca, óculos de segurança com proteção lateral,
touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.

PRECAUÇOES APÓS APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
                                                                               Bula Maragato 500 EC – Revisada em 03.01.2025

- Evite ao máximo possível contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto ates do térmico do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo
após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita)
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Lave as roupas e Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidro-repelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas; avental impermeável, botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro
químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2/ ou P3)" cobrindo nariz e boca, óculos de
segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.

                                                                      NOCIVO SE INGERIDO
                                                                      PODE SER NOCIVO SE INALADO
                                                   ATENÇÃO            PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A PELE
                                                                      PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE



PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, o rótulo, a bula, o
folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave com muita água corrente
durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada
para beber ou comer.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
                                                                      Bula Maragato 500 EC – Revisada em 03.01.2025

                                      INFORMAÇÕES MÉDICAS
                             - INTOXICAÇÕES POR MARAGATO 500 EC -

Grupo químico                            Propiconazol: Triazol
Classe toxicológica                      CATEGORIA 4: PRODUTO POUCO TÓXICO
Vias de exposição                        Oral, dérmica, ocular e inalatória.
Toxicocinética                           PROPICONAZOLE
                                         Absorção: O Propiconazole é absorvido tanto pela via gastrintestinal quanto
                                         por via dérmica.
                                         Metabolismo: O principal mecanismo de metabolização do propiconazole em
                                         ratos envolve a clivagem do anel de dioxolane.
                                         Excreção: É rapidamente excretado pelo rim, na forma original ou metabólitos
                                         após breve armazenamento nos tecidos corporais.
                                         Em ratos alimentados com propiconazole, a excreção dos metabólitos ocorreu
                                         tanto na urina, quanto nas fezes. A taxa de excreção é maior em machos que
                                         em fêmeas.
                                         MISTURA DE ALQUILBENZENOS: Exercícios físicos aumentam a
                                         quantidade dos solventes absorvidos pelos pulmões. O produto passa ao
                                         sangue logo após a entrada no organismo. Em pessoas e animais de
                                         laboratório os solventes são quebrados em outros produtos químicos
                                         especialmente no fígado. Estes metabólitos deixam rapidamente o organismo,
                                         principalmente através da urina e também pelo ar expirado.
Toxicodinâmica                           PROPICONAZOL
                                         Doses letais apresentam indicações de danos tóxicos ao fígado, rins,
                                         estômago, intestinos e pulmões.
                                         MISTURA DE ALQUILBENZENOS
                                         Resultados de estudos em animais indicam que estes produtos causam
                                         mudanças no fígado e efeitos deletérios nos rins, pulmões, coração e sistema
                                         nervoso.
Sintomas e sinais clínicos               Não são conhecidos em humanos.
                                         As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
                                         animais de experimentação tratados com a formulação à base de propiconazol.
                                         Exposição oral: animais tratados com as doses de 2000 e 300 mg/kg p.c
                                         apresentaram sinais clínicos de toxicidade durante o período de observação
                                         tais como: apatia, piloereção e decúbito. Alterações macroscópicas foram
                                         observadas na dose de 2000 mg/Kg p.c., elas foram: alterações pulmonares,
                                         gástricas, intestinais, renais e hepáticas. Todos os animais sobreviventes
                                         apresentaram ganho de peso dentro do esperado. Exposição inalatória: os
                                         animais expostos ao produto via câmara “nose only”
                                         apresentaram sinais clínicos de toxicidade durante o período de observação
                                         tais como: apatia, dispneia, espirros, secreção nasal serosa, epistaxe, olhos
                                         lacrimejantes, piloereção, tremores, incoordenação motora e prostração.
                                         Foram observadas alterações macroscópicas - epistaxe; secreção espumosa
                                         na traquéia, edema pulmonar e renal, congestão pulmonar, hepática e renal.
                                         Exposição dérmica: animais tratados com doses de 2000 mg/kg p.c
                                         apresentaram sinais clínicos de toxicidade tais como eritema, edema,
                                         descamação e formação de feridas nas áreas tratadas da pele. Todos os
                                         animais apresentaram ganho de peso dentro do esperado. Os animais tratados
                                         no estudo de irritação dérmica apresentaram sinais de irritação – eritema e
                                         edema leves – que reverteram em 14 dias. As avaliações microscópicas
                                         revelaram a presença de hiperqueratose e dermatite leves. Nenhuma alteração
                                         comportamental relacionada ao tratamento foi observada durante o período de
                                         observação. O produto não é considerado sensibilizante dérmico. Exposição
                                         ocular: os animais testados apresentaram opacidade da córnea, irite,
                                         hiperemia e quemose. Os sinais de irritação não reverteram em 21 dias.
                                         Nenhuma alteração comportamental relacionada ao tratamento foi observada
                                         durante o período de observação Todos os animais apresentaram ganho de
                                         peso dentro do esperado. Efeitos crônicos: estudos de mutações genéticas e
                                         cromossômicas não demonstraram efeito genotóxico relacionado ao produto.
                                         MISTURA DE ALQUILBENZENOS
                                         A Intoxicação por ingestão maciça pode ser mortal, causando irritação
                                         gastrointestinal e diarreia, vômitos e dores abdominais. Ulceração severas da
                                         mucosa podem ser vistas em caso de ingestão mássica. Se a mistura for
                                         aspirada, pneumonite química com opacidades flocosas nas áreas dos lóbulos
                                         mediano e inferior do pulmão direito, tosse, dispneia, febre, que regridem em
                                         2 ou 3 dias se não houver infecção secundária. Sintomas após inalação:
                                         irritação da árvore respiratória. Na pele tem efeito desidratante e
                                         desengordurante, provocando descamação e dermite. É irritante para os olhos
                                         e o trato respiratório. O efeito depressor sobre o SNC é consecutivo tanto à
                                         ingestão, como à inalação e a contaminação cutânea, e causa euforia, ataxia,
                                         cefaleias, vertigens e náuseas, seguidas de fadiga, incoordenação motora,
                                         tremores e confusão. Em um estado mais avançado, encontra-se coma e risco
                                         de morte. A síndrome psico-orgânica, reversível ou não, é um efeito tóxico
                                         crônico de misturas de solventes, entre os quais os derivados de petróleo.
                                         Associa efeitos neurológicos centrais do tipo distúrbios do sono, da
                                         concentração, da memória, da personalidade, irritabilidade, e até diminuição
                                          Bula Maragato 500 EC – Revisada em 03.01.2025


              do desempenho intelectual. Este quadro se vê em exposições prolongadas
              sem relação dose-efeito estabelecida e só são parcialmente reversíveis ao final
              da exposição. Anomalias do EEG e dos débitos sanguíneos cerebrais,
              podendo causar até atrofia cerebral. Mulheres expostas mostraram aumento
              dos distúrbios do ciclo menstrual, menometrorragias e abortos espontâneos.
              Estudos mostraram um aumento significativo da frequência de câncer do
              pulmão e da próstata de sujeitos expostos a mais de 20 anos, assim como de
              linfomas de Hodgkin. A responsabilidade de cada solvente isoladamente não
              pode ser determinada a partir de um único estudo.
Diagnóstico   O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
              de quadro clínico compatível. Em se apresentando sinais e sintomas
              indicativos de intoxicação, trate o paciente imediatamente, não condicionando
              o início do tratamento à confirmação laboratorial. Nos casos de exposição
              excessiva o diagnóstico clínico pode ser feito pelo monitoramento das funções
              hepáticas.
Tratamento    ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de
              suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
              Estabilização do paciente: monitore sinais vitais (pressão sanguínea,
              frequência
              cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabeleça via
              endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória repentina,
              convulsões, hipotensão e arritmias cardíacas. Usar vasopressores na
              hipotensão
              severa (evitar adrenalina pelo risco de fibrilação). Avalie o estado de
              consciência
              do paciente.
              Proteção das vias aéreas: garanta uma via aérea patente. Sucção de
              secreções
              orais pode ser necessário. Intubação e ventilação podem ser necessárias,
              especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou comprometimento
              neurológico. Administre oxigênio conforme necessário para manter adequada
              perfusão tecidual. Se a intoxicação for severa, pode ser necessária ventilação
              pulmonar assistida.
              Medidas de descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
              Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele
              (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e
              sabão.
              Exposição oral:
              - O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
              - Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
              - Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária. Somente
              considerar a lavagem gástrica após ingestão da substância em uma
              quantidade potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após
              a ingestão (geralmente dentro de 1 hora). Atentar para o nível de consciência
              e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
              orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
              endotraqueal em cuff.
              - Carvão ativado: Liga-se a maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
              absorção sistêmica, se administrado após a ingestão (1h). Avaliar a
              necessidade de administração de carvão ativado. Se necessário, administrar
              uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão).
              Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos)
              e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
              - Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco
              de aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em caso
              de perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído de
              consciência; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal
              e ingestão de quantidades pouco tóxicas.
              Exposição ocular: lave os olhos expostos abundantemente com água ou
              solução salina a 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos.
              Assegure que não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água da
              lavagem contamine o outro olho. Pode-se utilizar colírio anestésico no início da
              descontaminação ocular. Realizar avaliação oftalmológica de urgência. Se
              irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve
              ser encaminhado para tratamento específico.
              Exposição Dérmica: remova as roupas contaminadas e lave a área exposta,
              não negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água abundante e sabão
              por cerca de 20 a 30 minutos para remover resíduos de agrotóxicos na pele e
              cabelo. Podem ocorrer queimaduras químicas com a exposição ao sol.
              Tratamento dos sintomas deve ser de acordo com as manifestações clínicas.
              Exposição Inalatória: remova o paciente para um local arejado e forneça
              adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes
              derivados de petróleo, e outras substâncias como surfactantes, agravando a
              irritação de mucosas e os efeitos da intoxicação, podendo causar pneumonite,
              pneumonia química, edema pulmonar, bronquite, alergias, asma ou
              dificuldades respiratórias. Administre oxigênio, corticoides, broncodiladores,
              antagonistas H1 (anti-histamínicos), antibioticoterapia, e auxilie na ventilação,
              conforme necessário.
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                                            Medidas sintomáticas e de manutenção: realizar exames físico completo e
                                            neurológico. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), gases arteriais,
                                            eletrólitos, mioglobinúria, função renal e hepática. Corrigir distúrbios
                                            hidroeletrolíticos e acidose. Realizar exames de imaagem, ECG, endoscopias
                                            conforme necessidade. Manter internação por no mínimo 24 horas após o
                                            desaparecimento dos sintomas.
                                            CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que
                                            presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
                                            medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de
                                            segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. Remover
                                            roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo
                                            pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão. O
                                            profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
                                            impermeáveis. EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha
                                            ingerido o produto e utilizar um equipamento intermediário de reanimação
                                            manual (Ambu) para realizar o procedimento.
                                            MISTURA DE ALQUILBENZENOS
                                            Descontaminação da pele: lavagem gástrica indicada em caso de associação
                                            com outras substâncias tóxicas ou ingestão de grandes quantidades de xileno.
                                            TRATAMENTO SINTOMÁTICO: Controlar estado de consciência, anomalias
                                            do sistema nervoso periférico, ionograma sanguíneo, enzimas hepáticas, crase
                                            sanguínea e função renal. Verificar o histórico neurológico e estado nutricional
                                            (principalmente em relação a carência proteica e vitamínica) do paciente e
                                            investigar possibilidade de alcoolismo. Eletrocardiograma por 4 a 6 horas após
                                            a exposição aguda. A remoção extracorpórea (diálise, hemoperfusão e diurese
                                            forçada) não são eficazes. Oxigenação e ventilação mecânica, se necessária;
                                            em caso de taquicardia. Administrar propanolol.
                                            CONTRA-INDICAÇÕES
                                            Não induzir vômitos devido ao risco de depressão respiratória súbita e bronco-
                                            aspiração.
                                            Carvão ativado não é indicado.
                                            As aminas vasoativas não são recomendadas no tratamento do coma e
                                            alteração cardiovasculares por facilitar o aparecimento de arritmias.
 Contraindicações                           A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
                                            pneumonite química. A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda
                                            de reflexos protetores das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência
                                            em pacientes não intubados; e em casos de pacientes com risco de hemorragia
                                            ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa.
 Efeitos das interações químicas            Não são conhecidos.
 ATENÇÃO                                    Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
                                            informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                                            Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                            RENACIAT - ANVISA/MS
                                            Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
                                            Telefone de Emergência da empresa: (51) 3342-1300



MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Em animais de laboratório, ratos, o ingrediente ativo deste agrotóxico tem ação sobre o fígado (indução
das enzimas microsomáticas, vacúolos nos hepátocitos, bem como proliferações no duto biliar); no
sangue reduz os eritrócitos, o nível de hemoglobina, o valor dos hematócritos e aumento dos
reticulócitos) e nas glândulas suprarenais ocorre vacúolos na camada externa. O produto é rapidamente
absorvido pelo trato gastro-intestinal, atingindo concentração máxima de plasma em menos de duas
horas, quanto administrado por via oral. Seu metabolismo no organismo é efetuado principalmente por
oxidação. A eliminação nos órgãos e tecidos ocorrem também de formarápida, principalmente pelas
vias fecal e urinária (72-82% pelas fezes e 14-16% pela urina no caso de ratos machos e 28-32% na
urina e 62% fezes em se tratando de fêmeas).

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Efeitos agudos:
DL50 oral para ratos: > 300 – 2000 mg/kg de peso corpóreo.
DL50 cutânea para ratos: > 4000 mg/kg de peso corpóreo.
CL50 inalatória: > 2,191 mg/L (4h). Não determinado nas condições do teste.
Irritação/Corrosão Cutânea em coelhos: Devido à ausência de sinais de irritação, o teste foi finalizado
em 72h para o animal 3. Devido à reversão dos sinais de irritação, o teste foi finalizado em 7 dias para
os animais 1 e 2.
Irritação/Corrosão Ocular em coelhos: As médias de leitura calculadas em 24h, 48h e 72 horas, para
os animais 1, 2 e 3 foram respectivamente 0,0; 0,7 e 0,3 para opacidade da córnea, 0,0; 0,0 e 0,3 para
lesões na íris, 0,3; 1,0 e 1,0 para hiperemia e 0,0; 1,0 e 0,7 para quemose. Não foi observado retenção
da fluoresceína nas avaliações oculares de 24h, 48h e 72 horas no animal 1. Foi observado retenção
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de fluoresceína nas avaliações de 48h e 72 horas no animal 2 e na avaliação de 72h no animal 3.
Devido à reversão dos sinais de irritação ocular, o teste foi finalizado em 72 horas para o animal 1, e
em 7 dias para os animais 2 e 3.
Sensibilização Cutânea em cobaias: Foi considerada como não sensibilizante para a pele de cobaias.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico

Efeitos crônicos:
Animais de laboratório: em ratos tratados por via oral nas doses 0, 100, 400 e 1600 ppm durante 90
dias apresentaram decréscimo de peso, aumento na incidência de vacuolização nas células da zona
fasciculada das adrenais em ambos os sexos na dose mais alta e nas fêmeas submetidas a dose de
400ppm. Os animais submetidos a 1600ppm apresentaram aumento na incidência de hemosiderose.
Os efeitos adversos foram mais intensos nas fêmeas, provavelmente devido ao maior consumo
alimentar. Baseado no decréscimo de peso e de ganho de peso e alterações histológicas foram
estabelecidos: NOEL machos = 400ppm e NOEL fêmeas = 100ppm.

SINTOMAS DE ALARME
Sinais de sintomas mais evidentes quando da inalação prolongada de Propiconazol são irritação do
trato respiratório e sintomas no sistema nervoso central, acarretando dor de cabeça, tonturas, confusão
e náuseas. A ingestão pode causar náuseas, distúrbios abdominais, dificuldade de respirar e diarreia.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
  □ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
  ■ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
  □ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
  □ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos)metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e
de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às ati vidades
aeroagrícolas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃOCONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser venti lado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes a empresa Cropchem Ltda.
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- Telefone da empresa: 51 33421300
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser
mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua
devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de pó químico seco (PSQ), CO2 e neblina de água ou espuma,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.


PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DEEMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s –
Equipamentosde Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição verti cal, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.


ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
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em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda
esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito
de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem vazia deve ser
armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda
esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito
de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.


EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU OFRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
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EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEMVAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto
é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com
câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito ás regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos
não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL:
Restrições de uso no Estado do Paraná para Mycosphaerella fijiensis na cultura da Banana; Blumeria
graminis f.sp. tritici e Drechslera tritici-repentis na cultura do Trigo e para Puccinia sorghi na Cultura do
Milho.


TELEFONE DE EMERGÊNCIA: (51) 3342-1300
                                

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