Leme 960 EC
Cropchem Ltda - Porto Alegre
Herbicida
S-metolacloro (cloroacetanilida) (960 g/L)

Informações

Número de Registro
29723
Marca Comercial
Leme 960 EC
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
S-metolacloro (cloroacetanilida) (960 g/L)
Titular de Registro
Cropchem Ltda - Porto Alegre
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Algodão
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Algodão
Cenchrus echinatus
Algodão
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Algodão
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Algodão
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Cana-de-açúcar
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Cana-de-açúcar
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Cana-de-açúcar
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Cana-de-açúcar
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Cana-de-açúcar
Cenchrus echinatus
Cana-de-açúcar
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Cana-de-açúcar
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Cana-de-açúcar
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Cana-de-açúcar
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Cana-de-açúcar
Panicum maximum
capim-coloninho (1); capim-colonião; capim-guiné
Cana-de-açúcar
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Canola
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Canola
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Canola
Chamaecrista rotundifolia
Erva-de-coração; Fedegoso
Canola
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Canola
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Feijão
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Feijão
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Feijão
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Feijão
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Feijão
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Feijão
Echinochloa crusgalli
capim-arroz (2); capim-canevão; capim-jaú
Feijão
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Gergelim
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Gergelim
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Gergelim
Chamaecrista rotundifolia
Erva-de-coração; Fedegoso
Gergelim
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Gergelim
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Girassol
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Girassol
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Girassol
Chamaecrista rotundifolia
Erva-de-coração; Fedegoso
Girassol
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Girassol
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Linhaça
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Linhaça
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Linhaça
Chamaecrista rotundifolia
Erva-de-coração; Fedegoso
Linhaça
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Linhaça
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Milho
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Milho
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Milho
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Milho
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Milho
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Milho
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Milho
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Milho
Nicandra physaloides
balão; bexiga; joá-de-capote (1)
Milho
Pennisetum setosum
capim-avião; capim-custódio; capim-mandante
Milho
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Milho
Solanum americanum
erva-de-bicho (1); erva-moura; maria-pretinha
Milho
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)
Soja
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Soja
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Soja
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Soja
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Soja
Cenchrus echinatus
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Soja
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Soja
Echinochloa crusgalli
capim-arroz (2); capim-canevão; capim-jaú
Soja
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Soja
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Soja
Nicandra physaloides
balão; bexiga; joá-de-capote (1)
Soja
Pennisetum setosum
capim-avião; capim-custódio; capim-mandante
Soja
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Soja
Solanum americanum
erva-de-bicho (1); erva-moura; maria-pretinha
Soja
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)

Conteúdo da Bula

                                    BL_LEME_210325




                                                                        LEME 960 EC
                             Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob n° 29723

Mistura de 80-100% (aRS,1S)-2-chloro-6’-ethyl-N-(2-methoxy-1-methylethyl)acet-otoluidide e 20-0% (aRS,1R)-2-chloro-6’-ethyl-
N-(2-methoxy-1-methylethyl)acet-o-toluidide (S-METOLACLORO).............................................................960,0 g/L (96,00% m/v)
Solvente Nafta.................................................................................................................................................37,4 g/L (3,74 % m/v)
Outros ingredientes..................................................................................................................................... 140,0 g/L (14,00% m/v)

                         GRUPO                                                         K3                                                   HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida Seletivo, Sistêmico De Pré-Emergência
GRUPO QUÍMICO: S-Metolacloro: Cloroacetanilida, Solvente Nafta: Hidrocarboneto aromático
TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO EMULSIONÁVEL (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
CROPCHEM LTDA. – Avenida Cristóvão Colombo, 2834, Conjuntos 803/804, Porto Alegre, RS, CEP 90550-054 – Fone: (51)
3342-1300 Fax: (51) 3343-5295 – CNPJ: 03.625.679/0001-00
Número de registro do estabelecimento no Estado: 1190/00 – SEAPA/RS
 (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

PRODUTO TÉCNICO:
S-METOLACHLOR TÉCNICO SAU – Registro MAPA nº TC02024
WEIFANG SINO-AGRI UNION CHEMICAL CO., LTD. – Lingang Industry Park, Binhai Economic Development Area, Weifang
City, Shandong Province, China.
S-METOLACLORO TÉCNICO CROPCHEM – Registro MAPA nº TC02620
SHANDONG BINNONG TECHNOLOGY CO., LTD. – Nº 518, Yongxin Road, Binbei Town, Binzhou 256600, Shandong China.

FORMULADORES:
• AGROMOL BIOTECH CO. LTD. – East side, middle section of Binhe Road, Shanxian County Chemical Industry Park, Xieji
  Town, Shanxian County, Heze City, Shandong Province, China.
• JIANGSU CHANGQING AGROCHEMICAL CO., LTD. – No. 1 Jangling Road, Putou Town, Jiangdu District, Yangzhou City,
  Jiangsu, China.
• JIANGSU CORECHEM CO., LTD. – 18, Shilian Avenue, Huaian City, Jiangsu, China.
• MIUCHEM COMPANY LIMITED – Nº 1888, Younai Road, Weifang Economic Development Zone, Weifang, Shandong, China.
• SHANDONG BINNONG TECHNOLOGY CO., LTD. – Nº 518, Yongxin Road, Binbei Town, Binzhou 256600, Shandong China.
• SHANGHAI PSYCHE CHEMICALS CO., LTD. – No. 1133 Changning Road, Shanghai, China.
• SUZHOU GREENLANDS CHEMICAL CO., LTD. – East Renmin Road, Zhangjiagang, Jiangsu Province, China.
• WEIFANG SINO-AGRI UNION CHEMICAL CO., LTD. – Lingang Industry Park, Binhai Economic Development Area, Weifang
  City, Shandong Province, China.
• XIANGSHUI ZHONGSHAN BIOSCIENCE CO., LTD. – Dahe Road, Xiangshui Eco Chemical Industry Park, Xiangshui County,
  Yancheng, Jiangsu Province, China.
• ZIBO MEITIAN PESTICIDE CO., LTD. – East of Yuanshang village, Fangshen Town, Zhangdian District, Zibo City, Shandong,
  China.

                                                    No do lote ou partida:
                                                     Data de fabricação:                            VIDE EMBALAGEM
                                                    Data de vencimento:


    ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU
                                              PODER.
             É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

                                             É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
     CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II - MUITO PERIGOSO AO MEIO
                                            AMBIENTE
                                                                                      BL_LEME_210325




INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
LEME 960 EC um herbicida seletivo, indicado para o controle pré-emergente de plantas infestantes nas
culturas de algodão, cana-de-açúcar, canola, feijão, gergelim, girassol, linhaça, milho, soja. Nas
culturas da soja e milho nos sistemas de plantio direto ou convencional.

Modo de ação:
LEME 960 EC caracteriza-se pela ação graminicida acentuada, notadamente sobre as espécies anuais,
com forte ação sobre a Trapoeraba e algumas espécies de folhas largas.
O ingrediente ativo S-METOLACLORO é absorvido através do coleóptilo das gramíneas e hipocótilo
das folhas largas, e atua na gema terminal inibindo o crescimento das plantas.
O sintoma do efeito herbicida sobre as plantas sensíveis caracteriza-se pelo intumescimento dos
tecidos, e pelo enrolamento do caulículo nas monocotiledôneas e nas folhas largas observa-se a
clorose, necrose e a morte. A maioria das plantas, porém, morre antes de emergir a superfície do solo.

Área de Utilização / Objetivos dos Tratamentos:
LEME 960 EC poderá ser recomendado para aplicação no controle pré-emergente das plantas
infestantes nas seguintes situações:
• Nas infestações exclusivas de gramíneas sensíveis.
• Nas infestações predominantes de gramíneas e ou trapoeraba com presença de folhas largas
sensíveis ao produto.
• No cerrado (região centro oeste) nas infestações de capim braquiária, capim carrapicho, trapoeraba
associados com folhas largas sensíveis, onde a atividade do produto é favorecida pelas condições
climáticas e tipos de solo.
• Em aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão.

CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES DOENÇAS, DOSES:
1) Aplicações na pré-emergência das plantas infestantes e das culturas:
                            PLANTA INFESTANTE                             DOSES (L/ha)
     CULTURA                   NOME COMUM                         Solo        Solo
                                                                                        Solo pesado
                             NOME CIENTÍFI CO                   Arenoso       médio
                  Capim marmelada, capim papua, marmelada
                           Brachiaria plantaginea
                         Capim carrapicho, timbete
                            Cenchrus echinatus
                           Capim colchão, milha                   NÃO
                            Digitaria horizontalis              APLICAR            1,25 - 1,50
      Algodão                                                    SOLO         (1200 - 1440g i.a./ha)
                           Capim pé de galinha*
                                                               ARENOSO
                              Eleusine indica
                                Trapoeraba*
                          Commelina benghalensis
                         Caruru roxo, caruru branco
                            Amaranthus hybridus
                           Capim colchão, milha
                            Digitaria horizontalis
                           Capim pé de galinha*
                              Eleusine indica
                                Trapoeraba*
                          Commelina benghalensis                            1,50 - 1,75
                         Caruru de mancha, caruru                      (1440 - 1680g i.a./ha)
                             Amaranthus viridis
                         Caruru roxo, caruru branco
                            Amaranthus hybridus
     Cana-de-                    Beldroega
      Açucar                 Portulaca oleracea
                        Capim braquiaria, braquiaria*
                           Brachiaria decumbens
                  Capim marmelada, capim papua, marmelada                   1,50 - 2,0
                           Brachiaria plantaginea                     (1440 - 1920 g i.a./ha)
                          Fazendeiro, picão branco
                            Galinsonga parviflora
                             Capim-carrapicho
                            Cenchrus echinatus                              2,50 - 3,00
                              Capim-colchão                            (2400 - 2880g i.a./ha)
                             Panicum maximum
                                                                          BL_LEME_210325




                    PLANTA INFESTANTE                           DOSES (L/ha)
CULTURA                NOME COMUM                      Solo       Solo
                                                                            Solo pesado
                     NOME CIENTÍFI CO                Arenoso      médio
                    Caruru-rasteiro, Caruru
                     Amaranthus deflexus
           Capim marmelada, capim papua, marmelada
                    Brachiaria plantaginea              NÃO
                                                                          1,00
                                                      APLICAR
                     Capim colchão, milha                             (960g i.a./ha)
 Canola                                              NO SOLO
                     Digitaria horizontalis
                                                     ARENOSO
                     Capim pé de galinha
                        Eleusine indica
                  Erva-de-coração, Fedegoso                              1,25
                   Chamaecrista rotundifolia                         (1200g i.a./ha)
                     Capim colchão, milha
                     Digitaria horizontalis
           Capim marmelada, capim papua, marmelada
                    Brachiaria plantaginea
                     Capim pé de galinha*
                        Eleusine indica                 NÃO
                                                      APLICAR
                 Capim arroz, capim canevão*                             1,25
Feijão**                                             NO SOLO
                     Echinochloa crusgalli                           (1200g i.a./ha)
                                                     ARENOSO
                   Caruru de mancha, caruru
                      Amaranthus viridis
                  Caruru roxo, caruru branco
                     Amaranthus hybridus
                         Trapoeraba*
                   Commelina benghalensis
                    Caruru-rasteiro, Caruru
                     Amaranthus deflexus                                  1,00
           Capim marmelada, capim papua, marmelada                    (960g i.a/ha)
                    Brachiaria plantaginea              NÃO
Gergelim             Capim colchão, milha             APLICAR
Linhaça              Digitaria horizontalis          NO SOLO
                     Capim pé de galinha*            ARENOSO              1,25
                        Eleusine indica                               (1200g i.a/ha)
                  Erva-de-coração, Fedegoso
                   Chamaecrista rotundifolia
                    Caruru-rasteiro, Caruru
                     Amaranthus deflexus                                  1,00
           Capim marmelada, capim papua, marmelada                    (960g i.a./ha)
                    Brachiaria plantaginea              NÃO
                     Capim colchão, milha             APLICAR
Girassol             Digitaria horizontalis          NO SOLO
                                                     ARENOSO
                     Capim pé de galinha*                                1,25
                        Eleusine indica                              (1200g i.a./ha)
                  Erva-de-coração, Fedegoso
                   Chamaecrista rotundifolia
                     Capim colchão, milha                      1,25 - 1,75
                     Digitaria horizontalis               (1200 – 1680g i.a./ha)
           Capim marmelada, capim papua, marmelada
                    Brachiaria plantaginea
                 Capim braquiaria, braquiaria*
                   Brachiaria decumbens
                  Capim-carrapicho, timbête*
                     Cenchrus echinatus

 Milho               Capim pé de galinha*
                       Eleusine indica                         1,50 - 1,75
               Capim custodio, capim oferecido*           (1440 – 1680g i.a./ha)
                    Pannisetum setosum
                        Trapoeraba*
                  Commelina benghalensis
                  Caruru de mancha, caruru
                     Amaranthus viridis
                          Beldroega
                      Portulaca oleracea
                                                                                            BL_LEME_210325




                              PLANTA INFESTANTE                                  DOSES (L/ha)
     CULTURA                     NOME COMUM                              Solo       Solo
                                                                                               Solo pesado
                               NOME CIENTÍFI CO                        Arenoso      médio
                                 Joá de capote *
                              Nicandra physaloides
                                 Maria pretinha *
                              Solanum americanum
                            Caruru roxo, caruru branco
                               Amaranthus hybridus
                             Fazendeiro, picão branco
                               Galinsonga parviflora                                 1,75
                                   Erva quente                                   (1680g i.a./ha)
                               Spermacoce latifolia
                           Capim arroz, capim canevão*
                               Echinochloa crusgalli                              1,50 - 1,75
                              Capim pé de galinha*                           (1440 – 1680g i.a./ha)
                                 Eleusine indica
                                   Trapoeraba*
                             Commelina benghalensis
                              Capim colchão, milha
                               Digitaria horizontalis                             1,50 - 2,00
                            Caruru de mancha, caruru                         (1440 – 1920g i.a./ha)
                                Amaranthus viridis
                            Caruru roxo, caruru branco
                              Amaranthus hybridus
                    Capim marmelada, capim papua, marmelada
                             Brachiaria plantaginea
                            Capim-carrapicho, timbête*
                               Cenchrus echinatus

        Soja               Capim braquiaria, braquiaria*
                             Brachiaria decumbens
                         Capim custodio, capim oferecido*
                              Pannisetum setosum
                                 Joá de capote *                                  1,75 - 2,00
                              Nicandra physaloides                           (1680 – 1920g i.a./ha)
                                 Maria pretinha *
                              Solanum americanum
                             Fazendeiro, picão branco
                               Galinsonga parviflora
                               Poaia, poaia branca
                               Richardia brasiliensis
                                   Erva quente
                               Spermacoce latifolia
                                                                         NÃO
                                 Capim-amargoso                        APLICAR           1,25 - 2,00
                                 Digitaria insularis                  NO SOLO       (1200 – 1920g i.a./ha)
                                                                      ARENOSO
   a) * = não recomendado para o sistema de plantio direto.
   b) ** = o tratamento deve ser complementado com herbicidas pós-emergentes dependendo das condições de
   infestação das plantas infestantes. Na cultura do feijão, LEME 960 EC é recomendado para as seguintes
   variedades Carioquinha, IAPAR 44, IAPAR 14, Minuano, Itaporé.
   d) Aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies
   indicadas
2) Aplicação seqüencial em área total na cultura do algodão, com uma aplicação em pré-emergência da
cultura, seguida por uma aplicação em pós-emergência inicial (cultura com 1 a 2 folhas verdadeiras), com
as plantas infestantes sempre em pré-emergência:

                                                                          DOSES (litro/ha)
                        PLANTA INFESTANTE
                                                                        Aplicação sequencial
      CULTURA              NOME COMUM
                                                         Pré-emergência do     Pós-emergência inicial algodão
                         NOME CIENTÍFI CO
                                                              Algodão*         com 1 a 2 folhas verdadeiras *
                        Capim colchão, milha
                         Digitaria horizontalis                 0,6                         1,0 - 1,25
       Algodão
                              Trapoeraba                    (576g i.a./ha)             (960 – 1200g i.a./ha
                       Commelina benghalensis
                                                                                          BL_LEME_210325




Observações:
a) Não efetuar a aplicação seqüencial em solos arenosos
b) * = aplicação efetuada sempre com as plantas infestantes em pré-emergência, nos dois momentos de aplicação.


NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

LEME 960 EC deve ser aplicado logo após o plantio na pré-emergência das culturas indicadas e das
plantas infestantes.

Cultura de algodão canola, feijão, gergelim e girassol: Deve ser aplicado logo após o plantio ou no
máximo 1 dia depois, sobretudo se a semeadura foi efetuada nas condições ideais de umidade do solo
de forma a assegurar garantias totais de pré emergência das culturas por ocasião da aplicação do
produto.
Obs.: na cultura de algodão poderá ser aplicado também após 4 a 5 semanas do plantio com a cultura
desenvolvida e porte aproximado de 40 a 50 cm, em jato dirigido, como tratamento complementar, após
o último cultivo mecânico das entrelinhas e as plantas infestantes na pré emergência.

Cultura do algodão – Aplicação sequencial: LEME 960 EC também pode ser aplicado em esquema
de aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão, em área total, que consiste numa
aplicação em pré-emergência da cultura, seguida por uma aplicação em pó- emergência inicial (cultura
com 1 a 2 folhas verdadeiras), com as plantas infestantes sempre em pré emergência.

Cultura da cana de açúcar: Aplicar na pré-emergência das plantas infestantes através de tratamento
em área total, na cana planta logo após o plantio dos toletes, e na cana soca após o corte da cana.
O produto poderá ser aplicado sobre a cultura germinada desde que observada a condição de pré
emergência das plantas infestantes no momento da aplicação.

Cultura do milho: Poderá ser aplicado até na fase de charuto estando, porém as plantas infestantes
sempre na pré-emergência. Na cultura do milho o tratamento poderá ser feito também em faixas de
aproximadamente 50 cm, ao longo do sulco de plantio, utilizando-se o pulverizador costal nas pequenas
propriedades ou com equipamento tratorizado nas áreas maiores, com o sistema 3 em 1,
no qual numa única operação se aduba, planta e aplica o herbicida. Neste caso o controle das plantas
infestantes nas entrelinhas da cultura devera ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-
emergentes em aplicação dirigida.

Cultura da soja: Poderá ser aplicado até o estádio de palito de fósforo (com cotilédones fechados).

Início da Aplicação:
Deve-se iniciar a aplicação do LEME 960 EC após o reabastecimento do “déficit hídrico”.
Não aplicar nos plantios precoces quando o solo estiver ainda na fase de “déficit hídrico”, pois o seu
funcionamento poderá vir a ser comprometido.

Número de Aplicações:
Desde que aplicado nas condições adequadas, com a observância dos parâmetros recomendados,
normalmente uma aplicação é suficiente para atender as necessidades das culturas.
Nas altas infestações de capim marmelada, capim carrapicho, capim braquiária e trapoeraba, cujas
espécies germinam em diferentes camadas o tratamento pré emergente poderá eventualmente
necessitar de complemento com um herbicida pós emergente.
Isto poderá ocorrer particularmente nas culturas de FEIJÃO e ALGODÃO em que se aplicam doses
menores do produto para assegurar maior seletividade.
No caso específico do ALGODÃO, o uso de aplicação sequencial pode ser uma boa opção para se
obter maior período de controle das plantas infestantes.

MODO DE APLICAÇÃO:
LEME 960 EC deve ser aplicado na forma de pulverização, nas respectivas culturas recomendadas,
através de tratamento em área total, com a utilização de pulverizadores costais, manual ou
pressurizado, e pulverizadores tratorizados adaptados de barras.
Nas áreas extensivas, LEME 960 EC poderá ser aplicado também via aérea, com a utilização de aviões
agrícolas ou helicópteros. Neste caso os parâmetros normais para este tipo de aplicação devem ser
observados.

Preparo da calda:
                                                                                      BL_LEME_210325




Os produtos nas quantidades pré-determinadas poderão ser despejados diretamente no tanque do
pulverizador parcialmente cheio (1/4 do volume cheio), e com o sistema de agitação em funcionamento.
Em seguida completar o volume d’água.

Pulverizadores terrestres – parâmetros de aplicação:
Bicos recomendados: Utilizar bicos leque tipo Teejet – 80.02, 80.03, 80.04, 110.02, 110.03, 110.04
ou similares.
Pressão da bomba: 30 a 60 libras por polegada quadrada.
Vazão: 150 a 300 litros de calda por hectare.

Observações: Nos pulverizadores costais os bicos mais recomendados são os de leque: 80.02, 80.03
ou 110.02, 110.03.
Nas regiões sujeitas a ventos acentuados as aplicações na pré-emergência poderão ser feitas com uso
de bicos anti deriva do tipo FULLJET, como o FL5, FL6, FL8 à pressão de 20 a 25 libras por polegada
quadrada.

Aplicação aérea – parâmetros para avião Ipanema:
Bicos: 80.10, 80.15, 80.20
Volume da calda: 40 a 50 litros/ha.
Altura do vôo: 3 a 4 metros.
Temperatura ambiente: até 27ºC.
Umidade relativa do ar: mínimo de 55%
Velocidade do vento: máxima de 10 km/h.
Faixa de aplicação: 15 metros.
Diâmetro das gotas: maiores que 400 micrômetros.

Fatores relacionados com a aplicação na pré-emergência:
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes é importante que
sejam observados alguns pontos que ressaltamos a seguir:

A) Preparo do solo:
A.1.Sistema de plantio convencional:
1. Culturas de Soja, Milho, Feijão, Girassol, Canola, Algodão e Cana de açúcar (cana planta):
O solo deve estar bem-preparado com as operações usuais de aração, gradeação, nivelamento
superficial, de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropriadas
para a semeadura e aplicação dos herbicidas.
Nas áreas com altas infestações de espécies que germinam nas camadas mais profundas como o
capim marmelada, capim carrapicho, capim braquiária e trapoeraba a ultima gradeação que antecede
o plantio deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura e da aplicação dos herbicidas.

2. Cana soca: As operações de preparo de solo para aplicação do herbicida consistem no enleiramento
da palha, cultivo e adubação da soqueira, efetuados após o corte da cana.

A.2. Sistema de Plantio Direto:
Culturas de soja e milho: as operações de preparo de solo consistem no manejo e dessecação das
plantas infestantes ou das culturas de inverno.
A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência da área destinada ao cultivo no momento
da semeadura e da aplicação.

A.3. Sistema de cultivo mínimo:
Sistema de cultivo recomendado nas altas infestações de gramíneas:
Após as operações normais de preparo do solo ou dessecação, aguardar a germinação plena do
primeiro fluxo de plantas até que atinja o estádio de pós emergência inicial (4 folhas e no máximo inicio
de perfilhamento). Em seguida efetuar o plantio e 24 horas após aplicar LEME 960 EC associado a um
dessecante sem efetuar mistura em tanque no momento da aplicação dos produtos.
Uma alternativa consiste em dessecar as invasoras germinadas antes, aguardar 3 a 4 dias para plantar
e aplicar o herbicida.

B. Umidade do solo:
• Solo deve estar úmido durante a aplicação dos herbicidas.
• Não aplicar em solo seco.
A ação da umidade é fundamental para ativação do herbicida através da incorporação e distribuição do
produto no perfil do solo, de modo a assegurar o pleno funcionamento, proporcionando uma melhor
atividade sobre espécies com hábito de germinar nas diferentes profundidades no solo (0-12 cm).
                                                                                     BL_LEME_210325




C. Densidade de infestação das plantas infestantes:
Nas altas densidades de infestação de plantas infestantes, o pleno controle está sujeito a fatores como
dose, condições climáticas, fechamento da cultura, dentre outros. Por vezes poderá necessitar de
tratamento complementar.

D. Ocorrência de chuvas:
Chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o LEME 960 EC, são benéficas
por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta ação.
Sobretudo no sistema de plantio direto proporciona o rápido carreamento dos produtos para o solo,
favorecendo sua distribuição no perfil do solo.
A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, entretanto, poderá causar rápida
lixiviação abaixo do banco de sementes acarretando redução no período de controle e reinfestação
precoce da área tratada.

E. Ocorrência de veranico:
A ocorrência de veranico poderá influenciar na atividade dos herbicidas no solo acarretando:
1. Mau resultado no controle e reinfestação de espécies que germinam nas camadas mais profundas:
capim marmelada, trapoeraba.
2. Degradação acelerada do produto (fotodegradação): quando da exposição às condições de seca por
mais de 2 a 3 semanas, e conseqüente redução da atividade biológica.

F. Ventos:
Não aplicar com ventos superiores a 10 km/hora devido aos problemas de forte deriva.

INTERVALOS DE SEGURANÇA:
Não determinado devido à modalidade de emprego

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Os efeitos de fitotoxicidade são pouco freqüentes e acontecem em situações que favoreçam sua
ocorrência, tais como: chuvas fortes, plantios rasos, dentre outros.
Ressalta-se, porém, que os efeitos abaixo mencionados são temporários e as plantas retomam o seu
crescimento normal sem causar prejuízos na produtividade final.
Sintomas dos efeitos de LEME 960 EC:
· Na cultura de milho estes sintomas se manifestam pelo enrolamento das plântulas, por vezes forte
enrugamento e inibição no crescimento;
· Nas culturas de feijão e algodão estes sintomas se manifestam através de clorose, necrose das folhas
cotiledonares, encarquilhamento das folhas e inibição temporária no crescimento.
· Na cultura da soja a fitotoxicidade somente ocorre em situações drásticas, altas doses aliadas a alta
pluviosidade, e nestes casos manifesta-se pelo encarquilhamento das folhas e inibição temporária no
crescimento.
· Na cultura da cana de açúcar a eventual fitotoxicidade se manifesta somente se aplicado sobre a cana
germinada, e nestas circunstâncias através da necrose das pontas das folhas presentes durante a
aplicação.

Outras restrições a serem observadas:
· Não aplicar LEME 960 EC em solos mal preparados, com torrões ou em solos secos.
· No sistema de plantio direto não aplicar nas áreas mal dessecadas ou nas áreas com reinfestações
de plantas infestantes. Deve-se efetuar aplicação com operação de manejo.
· Na cultura de Feijão, não ultrapassar a dose do LEME 960 EC a 1,25 litros/ha.
· Na cultura de Feijão efetuar testes prévios de seletividade antes da aplicação sobre variedades não
relacionadas na recomendação.
· LEME 960 EC não é recomendado nos campos de produção de sementes de milho, devido à maior
sensibilidade deste material (híbrido simples, linhagens). Sua utilização será viável somente através de
testes prévios.
· Nas altas densidades de infestação de algumas gramíneas que germinam em diferentes fluxos (capim
marmelada, capim carrapicho, capim braquiária), os tratamentos pré emergentes com LEME 960 EC
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poderão vir a requerer um complemento com pós emergente, dependendo das condições climáticas
após aplicação.
LEME 960 EC é fortemente absorvido pelos colóides de matéria orgânica, portanto, nos solos com alto
teor de matéria orgânica deve-se aplicar doses maiores. Nos solos turfosos não usar o produto.

TOLERÂNCIA DA CULTURA / SELETIVIDADE:
LEME 960 EC mostra-se bastante seletivo às culturas indicadas, nas respectivas doses e sistemas de
cultivo recomendados.
Deve-se atentar, entretanto, para os aspectos relacionados coma profundidade de plantio das culturas.
Eventualmente falha na seletividade poderá ocorrer como consequência de plantios rasos
(superficiais). Atentar também para as variedades indicadas e o tipo de solo, de forma a assegurar a
seletividade do produto.
Nas culturas de algodão e feijão aplicar LEME 960 EC logo após a semeadura, ou no máximo 1 dia
depois, com o que se obtém maior segurança na sua utilização. Ainda no caso da cultura de algodão,
a aplicação pode ser feita em pré-emergência da cultura ou no esquema sequencial.
A planta de milho é tolerante ao produto até a fase de charuto, e a soja até o estádio de palito de fósforo
(com os cotilédones fechados).
A planta da cana de açúcar, todavia, apresenta boa tolerância mesmo após germinada em qualquer
estádio de desenvolvimento.
LEME 960 EC não pode ser aplicado sobre plantas germinadas de feijão e algodão (exceto no
caso da aplicação sequencial), devido à maior sensibilidade destas espécies, principalmente na
fase inicial de emergência.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide modo de aplicação

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide “Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente”

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃODAS EMBALAGENS VAZIAS
Vide “Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente”

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO.
Vide “Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente”

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA.
O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de
população de plantas infestantes a ele resistentes.
Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes, deverão ser aplicados herbicidas com
diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos
alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes
mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro Agrônomo.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo K3 para o controle do mesmo
    alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as Boas Práticas Agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
    regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e/ou,
    informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org),
    Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR:
    www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
                                                                                     BL_LEME_210325




              GRUPO                               K3                             HERBICIDA

O produto herbicida LEME 960 EC é composto por s-metolacloro, que apresenta mecanismo de ação
de inibição de divisão celular, (ou inibição de VLCFA - ácidos graxos de cadeia muito longa),pertencente
ao Grupo K3, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de
Herbicidas).

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO ESTAS INSTRUÇÕES
PRODUTO PERIGOSO
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
− Produto para uso exclusivamente agrícola.
− O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
− Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
− Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
− Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
   recomendados.
− Não utilize equipamentos com vazamento ou com defeitos.
− Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
− Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
   útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
− Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
   de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
   habilitado.
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
   socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
− Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
   longe do alcance de crianças e de animais.
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
   ordem: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho
   das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro de
   carvão ativado, cobrindo nariz e a boca; óculos de proteção; touca árabe e luvas.
− Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
   à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
− Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
   compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
   botas de borracha; máscara com filtro de carvão ativado, cobrindo nariz e a boca; óculos de
   proteção; touca árabe e luvas.
− Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
   (EPI) recomendados.
− Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
   manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas
   de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO
− Evite o máximo possível, o contato com a área tratada.
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
   de tempo entre a última aplicação e a colheita).
− Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia.
− Não aplique o produto contra o vento, de modo a evitar que o aplicador entre na névoa do produto.
− Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão impermeável com mangas
   compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas por cima das botas; botas de
   borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contravapores orgânicos e filtro mecânico
   classe P2); óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
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Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
− Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter os
   avisos até o final do período de reentrada.
− Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
   o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
   Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas
   logo após a aplicação.
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
   de tempo entre a última aplicação e a colheita).
− Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
   trancado, longe do alcance de crianças e animais.
− Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
− Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
   família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
− Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
− Não reutilizar a embalagem vazia.
− No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão
   hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
− Os equipamentos de proteção individual devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe,
   óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
− A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
   protegida.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.


                                                               PODE SER FATAL SE INGERIDO E
                                                               PENETRAR NAS VIAS RESPIRATÓRIAS

                                            PERIGO             PODE SER NOCIVO SE EM CONTATO
                                                               COM A PELE

                                                               NOCIVO SE INALADO

   PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
   rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
   INGESTÃO: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
   vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
   OLHOS: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água
   de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
   PELE: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, 6culos, rel6gio, anéis, etc
   contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
   INALAÇÃO: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
   A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.


                                      INFORMAÇÕES MÉDICAS
                                  INTOXICAÇÕES POR LEME 960 EC

 Grupo químico          S-metolacloro: CLOROACETANILIDA
                        Solvente Nafta: Hidrocarboneto Aromático
 Classe toxicológica    CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
 Vias de exposição      Oral e dérmica.
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Toxicocinética      S – Metolachor é absorvido extensamente após ser administrado via oral. Estudos de
                    laboratório em ratos indicam que a absorção através da pele é moderada. As principais vias
                    de excreção são a urina e fezes.
                    Solvente Nafta: Estudos conduzidos com ratos mostraram que os produtos derivados do
                    petróleo, por serem extremamente lipossolúveis, atravessam as membranas celulares.
                    Apresentam boa absorção pela via inalatória, atravessando a membrana alveolar e atingindo
                    a corrente sanguínea, sendo difundido para todo o organismo, incluindo o Sistema Nervoso
                    Central. A absorção pelo trato gastrintestinal é pequena.
                    Os hidrocarbonetos aromáticos são metabolizados no fígado por oxidação e posteriormente
                    conjugados com a glicina. Os derivados conjugados são eliminados pela urina e pelas fezes.
Toxicodinâmica      S-metolacloro: Desconhece-se o mecanismo de toxicidade em humanos.
                    Solvente Nafta: Depressor do sistema nervoso central.
Sintomas e sinais   S-metolacloro: O contato do produto com os olhos ou pele pode resultar em irritação.
clínicos            Não há dados de toxicidade aguda em humanos após a ingestão do produto, portanto
                    desconhecem-se os sintomas clínicos de toxicidade.
                    Solvente Nafta: Irritação da pele e mucosas, causando vermelhidão, ressecamento e
                    dermatite de contato. Em contato com os olhos, pode causar irritação e dor. A inalação de
                    vapores pode causar irritação do trato respiratório, tosse, dispneia, tontura e dores de
                    cabeça. A ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, dor abdominal, náusea,
                    vômito e diarreia. A aspiração pode causar pneumonite química. Exposição crônica pode
                    desenvolver reações hematológicas, hepatológicas, renais, neuropsiquiátricas e
                    neurológicas. Podem causar depressão do Sistema Nervoso Central em caso de exposições
                    agudas.
Diagnóstico         O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro
                    clínico compatível.
Tratamento          Antídoto: Não há antídoto específico.
                    As medidas gerais de tratamento devem estar orientadas a interromper/suspender a fonte de
                    exposição ao produto, descontaminação gastrintestinal e proteção das vias respiratórias,
                    para evitar aspiração de conteúdo gástrico.
                    Exposição Oral:
                    A) O tratamento é sintomático e de suporte.
                    B) Lavagem gástrica: considere após ingestão de uma quantidade de veneno potencialmente
                    perigosa à vida, caso possa ser realizada logo após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora).
                    Contraindicações: perda de reflexos protetoras das vias respiratórias ou nível diminuído de
                    consciência em pacientes não intubados: após ingestão de compostos corrosivos;
                    hidrocarbonetos (elevado potencial de aspiração); pacientes com risco de hemorragia ou
                    perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa.
                    C) Carvão ativado:
                    1) O carvão ativado se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a absorção
                    sistêmica deles, se administrado logo após a ingestão.
                    2) O carvão ativado não deve ser administrado a pacientes que ingeriram ácidos ou bases
                    fortes. O benefício do carvão ativado também não é comprovado em pacientes que ingeriram
                    substâncias irritantes, onde ele pode obscurecer os achados endoscópicos, nos casos em
                    que o procedimento é necessário.
                    3) Carvão ativado: administre uma suspensão de carvão ativado em água (240 ml de água/30
                    g de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos / adolescentes. 25 a 50 g em crianças (1 a
                    12 anos) e 1g/kg em crianças com menos de 1 ano. É mais efetivo quando administrado
                    dentro de uma hora após a ingestão do agrotóxico.
                    D) Irritação:
                    Observe os pacientes que ingeriram a substância quanto a possibilidades de
                    desenvolvimento de irritação ou queimadura gastrintestinal ou esofágica. Se estiverem
                    presentes sinais ou sintomas de irritação ou queimadura esofágica,
                    considere a endoscopia para determinar a extensão do dano.
                    Exposição inalatória:
                    Remova o paciente para um local arejado. Cheque quanto às alterações respiratórias. Se
                    ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie quanto à irritação no trato respiratório,
                    bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação, se necessário. Trate
                    broncoespasmos com agonistas beta 2 via inalatória e corticosteroides via oral ou parental.
                    Exposição ocular:
                    Descontaminação: lave os olhos expostos com quantidades copiosas de água ou salina a
                    0,9% a temperatura ambienta, por pelo menos 15 minutos. Se a irritação, dor, inchaço,
                    lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
                    específico.
                    Exposição dérmica:
                    Descontaminação: remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com água e sabão.
                    O paciente deve ser encaminhado para tratamento específico, se a irritação ou dor
                    persistirem.
Contraindicações    A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e desenvolvimento de
                    pneumopatia química.
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 ATENÇÃO              Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações
                      especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                      Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT -
                      ANVISA/MS
                      Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)


                      Telefone de Emergência da empresa: (51) 3342-1300


Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide item TOXICOCINÉTICA, tabela acima.

Efeitos Agudos para Animais de Laboratório:

Efeitos agudos:
DL50 oral – ratos: >3000 mg/kg
DL50 oral dérmica – ratos: > 4000 mg/kg.
CL50 inalatória – ratos: Não determinada nas condições do teste.
Irritação ocular em coelhos: Os animais apresentaram hiperemia, quemose e irite no teste. As reações
foram totalmente reversíveis em 7 dias.
Irritação cutânea em coelhos: Os animais apresentaram eritema no teste. As reações foram totalmente
reversíveis em 72 horas.
Sensibilização dérmica em cobaias: não sensibilizante.
Mutagenicidade: não mutagênico.

Efeitos crônicos:
Toxicidade crônica em animais de laboratório: para o produto técnico administrado em várias doses a
ratos, cães e camundongos, em diversos experimentos, foi possível o estabelecimento de dose de não
efeito tóxico observado.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
− Este produto é:
  □ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
  ■ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
  □ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
  □ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
− Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
  podendo atingir principalmente águas subterrâneas;
− Este produto é ALTAMENTE PRERSISTENTE no meio ambiente;
− Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas.
− Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
− Não utilize equipamento com vazamentos.
− Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
− Aplique somente as doses recomendadas.
− Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
  Evite a contaminação da água.
− A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
  água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
− Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
  (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
  e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos
  de animais e vegetação suscetível a danos.
− Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
  aeroagrícolas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃOCONTRA ACIDENTES:
− Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
− O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
   ou outros materiais.
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− A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
− O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
− Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
− Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
− Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
  para o recolhimento de produtos vazados.
− Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
  Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
− Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
− Isole e sinalize a área contaminada.
− Contate as autoridades locais competentes e a empresa CROPCHEM LTDA – Telefone da empresa:
   (0xx51) 3342-1300.
− Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
   borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
− Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
   drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
   o Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio
       de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado
       não deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no
       rótulo para sua devolução e destinação final.
   o Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
       material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
       registrante conforme indicado acima.
   o Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
       contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
       medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
       hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
− Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando
   a favor do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

        Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
        Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após
        o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
        − Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a
           na posição vertical durante 30 segundos;
        − Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
        − Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
        − Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
        − Faça esta operação três vezes;
        − Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

        Lavagem sob Pressão:
        Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
        seguintes procedimentos:
        − Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
        − Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
        − Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
        − A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
        − Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
        − Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
           procedimentos:
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       − Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
         sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
       − Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
         pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
         segundos;
       − Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
       − Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem vazia deve ser
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armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas
– modelo ABN T), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de
Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda
esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito
de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos
Canais de distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos
não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis


TELEFONE DE EMERGÊNCIA: (51) 3342-1300
                                

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