Lactofem 240 EC SNB
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Uberaba/MG
Herbicida
lactofem (éter difenílico) (240 g/L)
Informações
Número de Registro
27322
Marca Comercial
Lactofem 240 EC SNB
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
lactofem (éter difenílico) (240 g/L)
Titular de Registro
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Uberaba/MG
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Soja
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Soja
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Soja
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Soja
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Soja
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Soja
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Soja
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Soja
Amaranthus spinosus
bredo-branco; bredo-de-espinho; caruru-de-espinho
Soja
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Soja
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja
Blainvillea latifolia
canela-de-urubú; erva-de-urubú; erva-palha (1)
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Soja
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Soja
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Soja
Indigofera hirsuta
anil (1); anil-roxo; anileira (1)
Soja
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Soja
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Soja
Lepidium virginicum
mastruz (1); mastruço (2); mentrusto (1)
Soja
Mollugo verticillata
cabelo-de-guia; capim-tapete; mofungo
Soja
Nicandra physaloides
balão; bexiga; joá-de-capote (1)
Soja
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Soja
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Soja
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Soja
Solanum americanum
erva-de-bicho (1); erva-moura; maria-pretinha
Soja
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)
Conteúdo da Bula
Bula Agrofit_Fev 2025_Rev 04 LACTOFEM 240 EC SNB Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária– MAPA sob nº 27322 COMPOSIÇÃO: ethyl O-[5-(2-chloro-α,α,α-trifluoro-p-tolyloxy)-2-nitrobenzoyl]-DL-lactate (LACTOFEM)....... 240,0 g/L (24,0% m/V) Mistura de hidrocarbonetos aromáticos AB-9....................................................................... 675,10 g/L (67,51 % m/v) Outros ingredientes ............................................................................................................... 68,90 g/L (6,89 % m/v)) CONTEÚDO: VIDE RÓTULO CLASSE: Herbicida seletivo de contato pós-emergente GRUPO QUIMICO: Éter difenílico e Hidrocarboneto aromático TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionáveil (EC) TITULAR DO REGISTRO (*): SIPCAM NICHINO BRASIL S.A. Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III, CEP: 38044-755 - Uberaba / MG CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro IMA-MG nº 2.972 Fone: (34) 3319-5550 - Fax: (34) 3319-5570 – Email: contato@snbrasil.com (*) Importador do produto formulado FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: LACTOFEN TÉCNICO SUP – Registro MAPA No. 14817 QINGDAO HANSEN BIOLOGIC SCIENCE CO., LTD. Nº 210, Shenzhen South Road, Laixi, Qingdao, Zip Code 266600, China FORMULADOR/MANIPULADOR: SIPCAM NICHINO BRASIL S.A. Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III, CEP: 38044-755 - Uberaba / MG CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro IMA-MG nº 2.972 Fone: (34) 3319-5550 - Fax: (34) 3319-5570 – Email: contato@snbrasil.com ADAMA BRASIL S.A. Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Inscrição Estadual: 601.07287- 44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR QINGDAO HANSEN BIOLOGIC SCIENCE CO., LTD. Nº 210, Shenzhen South Road, Laixi, Qingdao, Zip Code 266600, China N° do Lote e da partida: Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de Vencimento: ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA Indústria Brasileira Combustível CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III – PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE Bula Agrofit_Fev 2025_Rev 04 INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO: LACTOFEM 240 EC SNB é um herbicida seletivo de ação por contato indicado para o controle de plantas daninhas no pré-plantio ou em pós-emergência na cultura da soja. PRÉ-PLANTIO: Aplicar o produto antes ou imediatamente após a semeadura para o controle das seguintes invasoras: CULTURAS, DOENÇAS, DOSE, INÍCIO, EPOCA, INTERVALO, NÚMERO E VOLUME APLICAÇÃO. PLANTAS Número DOSE máximo de Início, época, DANINHAS ESTÁGIO RECOMENDADA aplicações intervalo e volume de CONTROLADAS DA CULTURA por ciclo da PLANTA aplicação. Nome comum DANINHA cultura i.a./ha p.c./ha (Nome científico) Pulverização em área Picão preto 10 a 15 cm total antes ou Bidens pilosa imediatamente após a Uma única semeadura a soja, aplicação antes utilizando pulverizadores da emergência terrestres costais ou SOJA 180 g 0,75 L Trapoeraba 10 a 15 cm da cultura da motorizados equipados soja. com bico leque, com Commelina ângulo de 80 ou 110º, de benghalensis preferência, 110 03, 110 02, APG 110 laranja e APG 110 vermelho. Modo de Aplicação: O produto poderá ser aplicado utilizando pulverizadores terrestres costais ou motorizados equipados com bico leque, com ângulo de 80 ou 110º, de preferência, 110 03, 110 02, APG 110 laranja e APG 110 vermelho. A pulverização deve ser a volume normal, usando-se pressão do pulverizador ao redor de 60 a 120 lb/pol2, o que corresponde a um volume de calda de 250 a 400 L de água por hectare, promovendo uma distribuição homogênea do produto sobre o alvo. Limitações de Uso: Não há desde que seja utilizado conforme recomendações. Informações Adicionais: LACTOFEM 240 EC SNB não é incompatível com herbicidas usualmente utilizados para manejo de plantas daninhas em pré-plantio da cultura da soja. Bula Agrofit_Fev 2025_Rev 04 LACTOFEM 240 EC SNB é um herbicida seletivo, aplicado em pós–emergência das ervas e da cultura. Indicado no controle das plantas infestantes na cultura da soja: PLANTAS INFESTANTES CONTROLADAS DOSE RECOMENDADA Nome comum (Nome científico) Número, época e CULTURA 0,625 L/ha 0,75 L/ha intervalo de DICOTILEDÕNEAS aplicação 150 g i.a./ha 180 g i.a./ha (Folha Larga) ESTÁGIO IDEAL PARA CONTROLE / Nº DE FOLHAS Apaga-fogo 2-4 - Alternanthera tenella Anileira - 2-4 Indigofera hirsuta Beldroega 2 – 10 - Portulaca oleracea Capim- tapete - 2–4 Mollugo verticilata Carrapicho-de-carneiro - 2–4 Acanthospermum hispidum Carrapicho- rasteiro - 2–4 Acanthospermum australe Caruru-de-mancha 2–6 - Amaranthus viridis Caruru-de-espinho 2–6 - Amaranthus spinosus Caruru-roxo 2–6 - Amaranthus hybridus Caruru - 2–6 Amaranthus retroflexus Caruru-rasteiro - 2–6 Amaranthus deflexus Corda-de-viola - 2–4 Uma única aplicação, Ipomoea purpurea durante o Corda-de-viola - 2–4 desenvolvimento Ipomoea aristolochiaefolia inicial da cultura, Erva-quente SOJA - 2–6 respeitando-se o Spermacoce latifolia estágio de Falsa-serralha - 2–4 desenvolvimento Emilia sonchifolia ideal para o controle Guanxuma das invasoras - 2–4 Sida rhombifolia Joá-de-capote 2–4 - Nicandra physaloides Leiteira ou amendoim-bravo - 2–4 Euphorbia heterophylla Mentrasto 2–4 - Ageratum conyzoides Mentruz 2–4 - Lepidium virginicum Picão-branco 2–6 - Galinsoga parviflora Picão-grande - 2-4 Blainvillea latifolia Picão-preto - 2-4 Bidens pilosa Poaia-branca - 2-6 Richardia brasiliensis Maria-pretinha - 2–4 Solanum americanum MONOCOTILEDÔNEAS (Folha Estreita) Trapoeraba - 2–4 Commelina benghalensis Bula Agrofit_Fev 2025_Rev 04 MODO DE APLICAÇÃO: Aplicação terrestre: Em pulverização sobre as plantas, formando uma cobertura uniforme, utilizar pulverizadores terrestres, costais ou mecanizados, equipados com bico de jato cônico ou plano (leque). A pulverização deve ser a volume normal, usando-se pressão do pulverizador ao redor de 60 a 120 lb/pol2, o que corresponde a uma vazão de 250 a 400 litros de água por hectare. As gotas resultantes serão: - Tamanho em VMD (Diâmetro Médio de Volume) = 450 – 500 - Densidade média: 20 gotas/cm2 Obs: no caso de outros equipamentos, estes devem proporcionar boa cobertura de pulverização das plantas daninhas. Aplicação aérea: LACTOFEM 240 EC SNB deve ser aplicado com um volume de calda de 30 a 40 litros/ha através de aeronaves agrícolas com barra equipada com bicos tipo cônico (D8 ou D10, core 44 a 46), com altura de voo de 2 – 4m, e largura de faixa de deposição efetiva de 13 a 15m. Parâmetros mínimos aceitáveis na uniformidade de aplicação: diâmetro de gotas de 200 a 400 micra e densidade de gotas mínima de 30 gotas/cm2. Condições climáticas: devem ser respeitadas condições de velocidade do vento inferior a 10 Km/h, temperatura menor que 25ºC e umidade relativa superior a 70%, visando reduzir, ao máximo, perdas por deriva ou evaporação. Influência de fatores ambientais: SECA: Evitar a aplicação em culturas que tenham sofrido, ou estejam sofrendo, período de seca prolongada. UMIDADE RELATIVA: Evitar a aplicação em condições de baixa umidade relativa do ar. CHUVAS: Precipitações que ocorram após 1 hora de aplicação, não interferem na eficiência do produto. ORVALHO: Quando houver orvalho, deve-se esperar secar, caso contrário, pode aumentar a fitotoxicidade e causar escorrimento do produto. VENTO: Evitar aplicação com ventos, com velocidade superior a 10 Km/hora. Preparo da Calda: LACTOFEM 240 EC SNB deve ser adicionado ao pulverizador quando este estiver com ¾ de sua capacidade com água limpa. Ao adicionar a quantidade recomendada do produto, manter a calda em constante agitação, e após adicionar o produto, completar o volume do tanque do pulverizador com água, mantendo-a sempre em agitação. O sistema de agitação do produto no tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Seguir estas condições de aplicação ou consultar um Engenheiro Agrônomo. Lavagem do equipamento de aplicação: Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil. 1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto. 2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto. 3. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Bula Agrofit_Fev 2025_Rev 04 Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis. 4. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza. 5. Repita o passo 3. 6. Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal. INTERVALO DE SEGURANÇA: Soja: 84 dias INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO: Uso exclusivamente agrícola. Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Após a aplicação do produto surge um bronzeamento, seguido de leves manchas necróticas e enrugamento, que desaparecem com o desenvolvimento da cultura sem afetar a produção. Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: Vide Modo de Aplicação. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE; VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS; VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO. VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. Bula Agrofit_Fev 2025_Rev 04 INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA: O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações: • Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo E para o controle do mesmo alvo, quando apropriado. • Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas. • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto. • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas. • Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac- br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br). DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES PRECAUÇÕES GERAIS: Produto para uso exclusivamente agrícola. O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado; Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto; Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados; Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca; Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante; Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado; Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência; Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e de animais; Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental impermeável, máscara, óculos de proteção, touca árabe e luvas de nitrila; Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à ; forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO: Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas nitrila; Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados; e Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. Bula Agrofit_Fev 2025_Rev 04 PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO: Evite o máximo possível o contato com a área tratada; Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita); Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto; Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região; Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto; e Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidro-repelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO: Sinalizar a área tratada com os dizeres: "PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA" e manter os avisos até o final do período de reentrada; Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação; Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a aplicação; Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita); Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação; Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais; Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas; Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis; Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação; Não reutilizar a embalagem vazia; No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha; Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara; A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida; Pode ser nocivo em contato com a pele Pode ser nocivo se inalado Provoca irritação à pele PERIGO Pode provocar reações alérgicas na pele Provoca lesões oculares graves Pode ser fatal se ingerido e penetrar nas vias respiratórias Suspeito de provocar câncer. Bula Agrofit_Fev 2025_Rev 04 PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque o vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para a pessoa beber ou comer. Olhos: "ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la. Pele: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO À PELE e PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. INTOXICAÇÕES POR LACTOFEM 240 EC SNB (Lactofem) INFORMAÇÕES MÉDICAS Grupo químico Lactofem: Éter difenílico Mistura de hidrocarbonetos aromáticos AB-9: Hidrocarboneto aromático Classe Categoria 5 – Produto Improvável de causar danos agudos toxicológica Vias de exposição Oral, dérmica, inalatória e ocular. Lactofem: Em animais de laboratório o lactofem demonstrou não se acumular no organismo. As principais vias de excreção do produto foram urinaria e fecal. Os principais órgãos onde foi encontrado o lactofem após sua administração foram o fígado e rins. Sabe-se que os ésteres difenílicos são pouco absorvidos pelo organismo de mamíferos. Mistura de hidrocarbonetos aromáticos AB-9: A principal via de exposição para a maioria dos indivíduos é a inalação. Hidrocarbonetos aromáticos de cadeia curta Toxicocinética tendem a atravessar a membrana alveolar para a circulação sanguínea e são transportados em minutos para o sistema nervoso central, ao contrário de compostos de cadeia longa que exercem seu efeito de forma local. Esses compostos de cadeia longa são metabolizados aos álcoois correspondentes e a excreção se dá principalmente por via urinária, com um tempo de meia-vida de aproximadamente 46 horas. A eliminação das substâncias de cadeia curta em humanos e animais é usualmente rápida e ocorre principalmente através do trato respiratório. A absorção pode ocorrer através da superfície da pele ou via folículos pilosos, porém assim como a ingestão, contribui pouco para toxicidade em relação a outras vias de exposição, como a via inalatória. Lactofem: O mecanismo de ação tóxica para vegetais está consolidado na inibição da síntese de ácidos graxos, comprometendo o processo de liberação de energia através da quebra de ATP. Nos vegetais os ésteres difenílicos inibem a protoporfirinogênio-oxidase (PROTOX), enzima chave na biossíntese da porfirina. Em seres humanos saudáveis, esses herbicidas não são considerados como representantes de qualquer risco toxicológico significativo, devido aos seus efeitos sobre o metabolismo da porfirina. Um aumento transitório nos níveis de porfirina Toxicodinâmica pode ocorrer após a ingestão. Especula-se que uma forma transitória de porfiria pode ocorrer após uma exposição massiva ou uma exposição a longo prazo a doses mais baixas. Mistura de hidrocarbonetos aromáticos AB-9: Não são conhecidos os mecanismos de toxicidade do produto para humanos. Em geral, após absorção, hidrocarbonetos de cadeia curta são preferencialmente oxidados pela enzima CYP450 a mono ou di-álcoois secundários na posição ômega-1. Hidrocarbonetos de cadeia média e longa são oxidados a álcoois primários no átomo de C terminal. Isômeros ramificados são oxidados em ambas as posições, os compostos alicíclicos no anel a álcoois secundários. Após, uma conjugação do grupamento OH com ácido glicurônico ou oxidações adicionais a cetonas ou aldeídos e ácidos geralmente Bula Agrofit_Fev 2025_Rev 04 ocorrem para posterior eliminação pelo organismo. Ácidos graxos nalquilados originários do processo também estão sujeitos a oxidação. Lactofem: Em indivíduos saudáveis, o lactofem não parece possuir risco significativo devido a seus efeitos sobre o metabolismo das porfirinas. Tem sido especulado que uma forma transitória de porfíria variegata pode ocorrer após uma exposição aguda ou prolongada. Os órgãos alvo em estudos em animais foram o fígado, medula óssea e rins. Exposição Aguda: Lactofem tem baixa toxicidade aguda. Não devem ser Sintomas e sinais considerados específicos, a ocorrência de irritações na pele, olhos e mucosas, clínicos inclusive a respiratória, associadas à confirmação de exposição ao produto. Exposição ocular: CUIDADO pode causar lesão oftálmica permanente e cegueira com suficiente exposição. É irritante e corrosivo para os olhos. Exposição dérmica: irritante e corrosivo para a pele, não é sensibilizante. Exposição inalatória: pode ocorrer irritação do trato respiratório e pneumonite química por aspiração. Exposição oral: pode causar irritação da mucosa, náuseas, vômitos e diarreia e aspiração pulmonar com pneumonia química. Efeitos sistêmicos: na absorção de grandes quantidades do lactofem pode ocorrer fadiga, mal-estar, tontura, tremores, cefaleia, náuseas, vômitos, dores abdominais, taquipneia e, eventualmente, depressão do sistema nervoso central (SNC). Há comprometimento hepático e renal. Exposição Crônica: Não devem ser considerados sintomas específicos; exposições intensas podem levar a alterações hematológicas (diminuição do hematócrito e hemoglobina), danos hepáticos e renais. O lactofem não é genotóxico nem mutagênico, entretanto, é considerado provável carcinogênico para humanos baseado nas evidências de produção de tumores malignos em animais. Induz o aumento de adenomas e carcinomas hepáticos em camundongos e o aumento de nódulos neoplásicos e alterações celulares, em ratos. Ainda, quatro (4) metabólitos do lactofem são considerados como potencialmente carcinógenos por induzir a proliferação de peroxissomos em roedores. Em estudos em animais, o lactofem provocou toxicidade materna e fetal (malformações esqueléticas). Mistura de hidrocarbonetos aromáticos AB-9: A exposição ao vapor ou ao líquido pode produzir dermatite, irritação das mucosas e do trato respiratório. Tosse, sensação de sufocamento, dificuldade respiratória e engasgo são frequentemente notados após a ingestão e a exposição aos vapores. Em casos mais graves, pode ocorrer pneumonite química com edema pulmonar e presença de infecção com características espumosas e hemorrágicas provenientes do pulmão, evoluindo possivelmente a uma pneumonia bacteriana em casos complicados. Desconforto epigástrico, náusea, vômito, diarreia são sintomas gastrintestinais que podem desaparecer em até 48 horas após a ingestão em casos sem complicações. Depressão do sistema nervoso central, letargia, vertigem, dor de cabeça, fadiga, tontura, convulsões e coma também podem ser observados em exposições prolongadas. Exposição oral: A ingestão pode causar náuseas e vômito. Aspiração deste material pode causar pneumonia química Exposição ocular: levemente irritante, porém não causa lesões no tecido ocular. Exposição dérmica: o contato frequente ou prolongado pode irritar e causar dermatites. Baixo teor de toxicidade. O contato com a pele pode agravar uma condição de dermatite já existente. Exposição inalatória: altas concentrações de vapor/aerossol (atingível a elevadas temperaturas bem acima do ambiente) irritam os olhos e as vias respiratórias, podendo causar dores de cabeça, vertigem, efeitos anestésicos, sonolência, perda de consciência, e outros efeitos sobre o sistema nervoso central. O diagnóstico é estabelecido pela Anamnese detalhada, confirmação da exposição, Diagnóstico do quadro clínico compatível e alguns testes podem ajudar: • A dosagem dos níveis séricos de porfirina pode auxiliar o diagnóstico em caso de exposições significantes (exposição ao lactofem). Bula Agrofit_Fev 2025_Rev 04 Antídoto: não há antídoto específico. Tratamento: medidas de descontaminação, tratamento sintomático e de suporte. Deve ser evitado o contato do produto com os olhos, pele e roupas contaminadas. Exposição Oral: A) Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessário. 1. Considere logo após ingestão de uma grande quantidade do produto (até 1 hora). Proteger as vias aéreas em posição de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou por intubação endotraqueal. 2. Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou alteração de consciência em pacientes não intubados; risco de hemorragia ou perfuração gastrointestinal. B) Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a absorção sistêmica deles, se administrado logo após a ingestão (1 h). 1. Dose: suspensão (240 mL de água/30 g de carvão). Dose: 25 a 100 g em adultos, 25 a 50 g em crianças de (1-12) anos e 1 g/kg em < 1 ano; C) Não provocar vômito. D) Convulsões: indicado benzodiazepínicos IV: Diazepam (adultos = 5-10 mg; Tratamento crianças = 0,2-0,5 mg/kg, e repetir a cada 10-15 minutos) ou Lorazepam (adultos: 2- 4 mg; crianças: 0,05-0,1 mg/kg). Considerar Fenobarbital ou Propofol na recorrência das convulsões em > 5 anos. E) Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter as vias aéreas permeáveis, aspirar secreções, administrar oxigênio e intubar se necessário. Atenção especial para parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias. Uso de ventilação assistida se requerido. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), eletrólitos, ECG, etc. Manter internação por, no mínimo, 24 horas após o desaparecimento dos sintomas. F) Manter observação por, no mínimo, 24 horas após o desaparecimento dos sintomas. Exposição Inalatória: se ocorrer tosse/dispneia, avalie quanto a irritação, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação. Trate broncoespasmos com β2- agonistas via inalatória e corticosteróides via oral ou parenteral. Exposição Ocular: lave os olhos expostos com quantidades copiosas de água OU Salina 0,9%, à temperatura ambiente, por pelo menos 15 minutos. Se os sintomas persistirem, encaminhar o paciente para o especialista. Exposição Dérmica: remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com abundante água e sabão. Encaminhar o paciente para o especialista caso a irritação ou dor persistirem Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite química. Efeitos das Não se conhecem informações a respeito de efeitos aditivos, sinérgicos e/ou interações potencializadores relacionados ao produto. químicas T ELEFONES DE EMERGÊNCIA PARA INFORMAÇÕES MÉDICAS: Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento, ligue para o DISQUE-INTOXICAÇÃO: 0800-722-6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT-ANVISA/MS). ATENÇÃO As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa). Telefone de Emergência da Empresa: (34) 3319-5568 (Horário Comercial) - PlanitoxLine: 0800-701-0450. Endereço Eletrônico da Empresa: www.sipcamnichino.com.br Correio Eletrônico da Empresa: contato@snbrasil.com.br MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: “Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”. Bula Agrofit_Fev 2025_Rev 04 EFEITOS AGUDOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: Toxicidade aguda oral DL50 em ratos: superior a 2000 mg/kg p.c. Toxicidade aguda dermal DL50 em ratos: superior a 4000 mg/kg p.c Toxicidade inalatória CL50 em ratos: (4hs): Não determinada nas condições do teste. Irritação dermal em coelhos: Os animais apresentaram edema nas avaliações de 48, 72 horas e 7 dias, e eritema nas avaliações a partir de 24 horas que persistiram até o dia 14. Todos os animais apresentaram escamação a partir do dia 7 até o final do período de observação. O teste foi concluído em 14 dias. Foi classificado como irritante. Irritação ocular em coelhos: classificado como irritante severo. Sensibilização dérmica em cobaias: o produto classificado como sensibilizante, pois apresentou a Média do Índice de Estimulação do grupo experimental tratado na concentração de 25% foi de 2,1, ou seja, indicando potencial sensibilizante. Sensibilização respiratória: não foram conduzidos estudos de sensibilização respiratória em animais de experimentação. Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa (Teste de Ames) nem no teste do micronúcleo em medula óssea de camundongos. EFEITOS CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: Em estudos onde os animais de laboratório foram expostos por períodos longos ao lactofem foram observados aumento da pigmentação do fígado e dos rins, diminuição da contagem das células vermelhas e de hemoglobina. Foram também observados aumento do peso relativo do fígado e citomegalia. Baseado nos resultados de inúmeros testes pode-se concluir que os órgãos alvos quando de uma exposição prolongada ao lactofem sejam o fígado e os rins. Mistura de hidrocarbonetos aromáticos AB-9: Os resultados de um estudo de neurotoxicidade subcrônica (3 meses) e estudo de toxicidade crônica de um ano (6 horas/dia, 5 dias/semana) indica que os efeitos da exposição inalatória a solventes hidrocarbonetos aromáticos C9 em termos de toxicidade sistêmica são leves. Redução transitória de peso, porém sem efeitos neuropatológicos ou neurocomportamentais no grupo exposição na dose mais elevada (6500 mg/m3) foram observados. Não estão disponíveis testes de toxicidade crônica com hidrocarbonetos aromáticos C9 pela via oral. Ensaios de toxicidade oral dose-repetida em períodos de 14 dias a 3 meses com compostos de estrutura química similar evidenciam efeitos como aumento no peso do fígado e rins, alterações na contituição química do sangue, aumento da salivação e decréscimo do ganho de epso corporal. As alterações de peso nos órgãos parece ser estar associada a uma fução adaptativa do organismo e não está acompanhada de efitos histopatológicos. As alterações sanguíneas parecem esporádicas e sem padrão associado. Resultados de um estudo de toxicidade reprodutiva e no desenvolvimento para três gerações de ratos indicam efeitos limitados de hidrocarbonetos aromáticos C9 pela via inalatória. Em cada uma das três gerações (F0, F1 e F2), os ratos foram expostos ao produto via inalatória a doses de 0, 100, 500 ou 1500 ppm, por um período de 10 semanas antes e duas semanas durante o acasalamento por 6 horas/dia, 5 dias/semana. Os machos F0 demonstraram decréscimo estatisticamente e biologicamente significativo na média de peso corporal em torno de 15% nas doses de 1500 ppm, para fêmeas F0 o decréscimo foi de 13%, para machos F1 o decréscimo foi de 22% e para fêmeas F1 foi de 13% e efeitos na atividade locomotora. Para a geração F2 o decréscimo no peso corporal foi estatisticamente muito menor que os controles, em torno de 33% para machos e 28% para fêmeas. Baseado nestes resultados, o LOAEC para toxicidade sistêmica é estimado em 495 ppm (2430 mg/m3). Não foram observadas alterações patológicas nos órgãos reprodutivos dos animais das gerações F0, F1 e F2. Nenhum efeito foi registrado na morfologia dos espermatozóides, período gestacional, número de sítios de implantação ou perdas pós-implantação em qualquer uma das gerações. Também não foram observadas diferenças estatisticamente ou biologicamente significantes em qualquer um dos parâmetros reprodutivos, incluindo número de acasalamentos, índice de copulação, intervalo de copulação, número de ninhadas, número de ninhadas vivas ou fertilidade dos machos nas gerações F0 e F2. Bula Agrofit_Fev 2025_Rev 04 A fertilidade dos machos foi reduzida nos ratos da geração F1 na dose de 1500 ppm, entretanto, devido à ausência de efeitos sobre as gerações F0 e F2, esta alteração pode não ser atribuída diretamente à substância teste. Entre as fêmeas, nenhum efeito reprodutivo foi observado nas gerações F0 e F1 expostas a 1500 ppm. Devido à excessiva mortalidade na geração F2 nesta dose, uma completa avaliação não foi possível. Entretanto, nenhum sinal claro de toxicidade reprodutiva foi observado. Desta forma, excluindo-se a análise da mais elevada concentração devido à excessiva mortalidade dos animais, o valor de NOAEC reprodutivo é considerada 495 ppm. Um potencial efeito no desenvolvimento (redução no peso médio e no ganho de peso dos filhotes) foi observado na concentração que foi também associada à toxicidade materna. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE: 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: - Este produto é: [ ] Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I) [ ] Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II) [X] PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III) [ ] Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV) - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas. - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. - Não utilize equipamento com vazamento. - Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. - Aplique somente as doses recomendadas. - Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água. - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água, para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. - Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: - Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. - Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. Bula Agrofit_Fev 2025_Rev 04 INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: - Isole e sinalize a área contaminada. - Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SIPCAM NICHINO BRASIL S.A., (34) 3319-5568, ou telefone de emergência 0800 701 0450. - Utilize o equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borrachas, óculos protetor e máscara com filtro) - Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções abaixo: Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, contate a empresa registrante, pelo telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima. Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. - Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2, PÓ QUÍMICO, etc, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGENS RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto. Tríplice Lavagem (Lavagem Manual): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; - Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; - Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos; - Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador; - Faça esta operação três vezes; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Lavagem sob Pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; - Acione o mecanismo para liberar o jato de água; - Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: Bula Agrofit_Fev 2025_Rev 04 - Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; - Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGENS SECUNDÁRIAS (NÃO CONTAMINADAS): - ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA: O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA: É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. - TRANSPORTE: As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. - DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS: A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. - É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. Bula Agrofit_Fev 2025_Rev 04 - EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS: A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. - PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados a este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovado pelo órgão ambiental competente. - TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis