Juno
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Fungicida
propiconazol (triazol) (250 g/L)

Informações

Número de Registro
794
Marca Comercial
Juno
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
propiconazol (triazol) (250 g/L)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico.
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Arroz
Bipolaris oryzae
Mancha-foliar; Mancha-parda
Arroz
Microdochium oryzae
Queima-foliar
Arroz
Pyricularia grisea
Brusone
Aveia
Puccinia coronata var. avenae
Ferrugem-da-folha
Banana
Mycosphaerella fijiensis
Sigatoka-negra
Banana
Mycosphaerella musicola
Mal-de-Sigatoka; Sigatoka-amarela
Cevada
Bipolaris sorokiniana
Mancha-marrom; Podridão-comum-da-raiz
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Trigo
Bipolaris sorokiniana
Helminthosporiose; Podridão-comum-da-raiz
Trigo
Blumeria graminis f.sp. tritici
Cinza; Oídio
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Trigo
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Trigo
Septoria tritici
Mancha-salpicada; Septoriose
Trigo
Stagonospora nodorum
Mancha-das-glumas

Conteúdo da Bula

                                    Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 00794

COMPOSIÇÃO:
(RS)-1-[2-(2,4-dichlorophenyl)-4-propyl- 1 ,3-dioxolan-2-ylmethyl]-1H-1,2,4-triazole
(PROPICONAZOL) ......................................................................................................... 250,0 g/L (25,0 % m/v)
Outros Ingredientes ........................................................................................................ 743,0 g/L (74,3 % m/v)

                 GRUPO                                                 G1                                          FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Fungicida sistêmico do grupo químico triazol.

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC).

TITULAR DO REGISTRO:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 – Parque Rui Barbosa
Londrina/PR – CEP 86031-610
Tel. (43) 3371-9000 – Fax: (43) 3371-9017
CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Inscrição Estadual: 60.107.287-44
Registro Estadual no 003263 – ADAPAR/PR

PRODUTO TÉCNICO:
JUNO TÉCNICO - Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária- MAPA sob nº 00694
ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS - Tel.: (51) 3653-9400 - Fax: (51) 3653-1697
CNPJ: 02.290.510/0004-19 - Inscrição Estadual: 142/0047032 - Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS

PROPICONAZOLE TÉCNICO - Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária- MAPA sob nº 2748398.
NACL INDUSTRIES LIMITED.
Plot nº 177, Akkivalasa Village, 532 403, Srikakulam, Andhra Pradesh – India.
SYNGENTA CROP PROTECTION MONTHEY S.A
Rue de I'lle-Au-Bois, CH-1870, Monthey – Suiça.
YOUJIA CROP PROTECTION CO., LTD
Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic Development Zone, 226407, Nantong, Jiangsu - China

FORMULADOR:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR
ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS - Tel.: (51) 3653-9400 - Fax: (51) 3653-1697
CNPJ: 02.290.510/0004-19 - Inscrição Estadual: 142/0047032 - Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS




                                                                                                                    Bula_JUNO_12122023_v00

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                     Nº do lote ou da partida:
                     Data de fabricação:                  VIDE EMBALAGEM
                     Data de vencimento:


       ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA
                           E CONSERVE-OS EM SEU PODER.

             É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                     PROTEJA-SE.

                     É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                          Indústria Brasileira
                (Dispor este termo quando houver industrialização em território nacional)

  CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSA DANO
                                    AGUDO

               CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
                     II - PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C




                                                                                    Bula_JUNO_12122023_v00

                                                                                              Página 2 de 15
INSTRUÇÕES DE USO:
JUNO é um fungicida com modo de ação sistêmico indicado para o controle de doenças nas culturas de arroz,
aveia, banana, cevada, feijão, soja e trigo.

CULTURAS, DOENÇAS, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
  Cultura                  Doença                 Dose       Época, número e intervalo de aplicação

             Mancha-parda
             (Bipolaris oryzae)
                                                           Iniciar as aplicações no aparecimento dos
             Queima-foliar                        0,5      primeiros sintomas e repetir a cada 14 dias.
 Arroz
             (Microdochium oryzae)                L/ha     Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo
                                                           da cultura com intervalo de 14 dias.
             Brusone
             (Pyricularia grisea)
                                                           No início da elongação aplicar quando a
                                                           doença apresentar pelo menos uma pústula de
             Ferrugem-da-folha                    0,5
 Aveia                                                     ferrugem em 15 a 20% das folhas.
             (Puccinia coronata var. avenae)      L/ha
                                                           Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo
                                                           da cultura com intervalo de 15 a 20 dias.
                                                           Aplicar preventivamente ao aparecimento dos
                                                           sintomas principalmente visando à proteção
                                                           das folhas mais novas (número 0, 1 e 2).
                                                           Recomenda-se fazer a vistoria periódica nas
                                                           lavouras e iniciar as aplicações no
                                                           aparecimento dos primeiros sintomas.
                                                           Recomenda-se também a rotação de
                                                           ingredientes ativos como medida preventiva à
             Sigatoka-negra                                resistência.
             (Mycosphaerella fijensis)                     O intervalo entre aplicações dependerá das
                                                  0,4      condições favoráveis ou não ao patógeno. Em
 Banana                                                    condições de alta pressão, utilizar intervalos de
                                                  L/ha
                                                           14 dias entre as aplicações. O número e o
                                                           início das aplicações dependem das condições
                                                           climáticas que podem favorecer ou retardar o
                                                           aparecimento da doença na cultura.
                                                           Realizar no máximo 6 aplicações por ciclo
                                                           da cultura com intervalo de 14 dias.
                                                           Realizar aplicações no aparecimento dos
             Mal-de-Sigatoka                               primeiros sintomas da doença,
             (Micosphaerella musicola)                     Realizar no máximo 6 aplicações por ciclo
                                                           da cultura com intervalo de 28 dias.

             Mancha-reticular                              Realizar o tratamento a partir da elongação,
             (Drechslera teres)                            sempre que a doença atingir o índice de traços
                                                  0,5
 Cevada                                                    a 5% de área foliar infectada.
                                                  L/ha
             Mancha-marrom                                 Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo
             (Bipolaris sorokiniana)                       da cultura com intervalo de 15 a 20 dias.

                                                           Aplicar a partir do estádio de 3a folha trifoliolada.
             Antracnose
                                                           Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo
             (Collectotrichum lindemuthianum)
                                                           da cultura com intervalo de 15 dias.
                                                  0,4      Aplicar após o final do florescimento. As
 Feijão      Ferrugem
                                                  L/ha     reaplicações devem ser feitas de acordo com a
             (Uromyces appendiculatus)
                                                           presença e intensidade da infecção.
             Mancha-angular                                 Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo
             (Phaeoisariopsis griseola)                    da cultura com intervalo de 15 dias.




                                                                                      Bula_JUNO_12122023_v00

                                                                                                  Página 3 de 15
                                                           Iniciar a aplicação quando a infecção foliar da
                                                           doença atingir 20%.
             Oídio                                 0,5     Acrescentar 20 mL de espalhante adesivo por
 Soja
             (Microsphaera diffusa)                L/ha    100 L de água.
                                                           Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo
                                                           da cultura com intervalo de 15 a 20 dias.
                                                           Iniciar a aplicação quando a presença da
                                                           doença ocupar em média 5% da área
             Ferrugem-de-colmo
                                                           fotossintética (colmo + folhas).
             (Puccinia graminis)
                                                           Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo
                                                           da cultura com intervalo de 15 dias.
                                                           Iniciar a aplicação quando 30 a 40% de
                                                           incidência foliar a partir do afilhamento até o
                                                           estágio de grãos em massa mole.
             Ferrugem-da-folha                             Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo
             (Puccinia triticina)                          da cultura com intervalo de 15 dias.




             Mancha-das-glumas
             (Stagonospora nodorum)
                                                   0,5
 Trigo       Mancha-salpicada
                                                   L/ha    Iniciar a aplicação sempre que a doença
             (Septoria tritici)
                                                           atingir o índice de 5% de área foliar infectada.
             Helmintosporiose                              Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo
             (Bipolaris sorokiniana)                       da cultura com intervalo de 15 dias.
             Mancha-amarela
             (Drechslera tritici-repentis)

                                                           Iniciar a aplicação quando 10 a 15% de
                                                           incidência foliar a partir do afilhamento até a
             Oídio
                                                           emissão da folha bandeira.
             (Blumeria graminis f.sp. tritici)
                                                           Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo
                                                           da cultura com intervalo de 15 dias.
                                                           Realizar o controle preventivo, pela deposição
             Giberela                                      de JUNO nas anteras, no momento da antese.
             (Fusarium graminearum)                        Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo
                                                           da cultura com intervalo de 15 dias.

MODO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do fungicida JUNO poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas, é fundamental para o sucesso do controle
das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração
do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a
aplicação é conduzida, devem definir o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a serem
utilizados.

APLICAÇÃO TERRESTRE:
Para as culturas de arroz, aveia, banana, cevada, feijão, soja e trigo o JUNO deve ser aplicado na parte
aérea das plantas com equipamentos terrestres (pulverizador costal manual, pressurizado ou motorizado,
tratorizado ou autopropelido) equipados com pontas de pulverização (bicos) do tipo cônico ou leque, que
proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas.




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Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que evitem a
ocorrência de deriva.
- Diâmetro de gotas: 100 a 300 µ (micra) VMD;
- Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm2;
- Volume de calda:
 Arroz: 200 L/ha;
 Aveia, cevada, feijão e trigo: 200 a 300 L/ha;
 Banana: 15 L/ha; o produto poderá ser diluído com água ou óleo mineral na seguinte proporção: 14,6
   litros de óleo + 0,4 litros de JUNO.
 Soja: 300 L/ha.

APLICAÇÃO AÉREA:
Para as culturas de arroz, aveia, banana, cevada, feijão, soja e trigo o JUNO pode ser aplicado via aérea
através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos hidráulicos Spraying Systems D 8, core
46 ou atomizadores rotativos (Micronair AU 5000 ou semelhante) apropriados para proporcionar a densidade e
diâmetro de gota fina a média. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de
funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Altura de vôo: A altura do vôo depende das características da aeronave, das condições da área-alvo, em
especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao vôo, do diâmetro das gotas e das condições
atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de vôo
situa-se entre 2 a 4 metros acima da cultura, sendo maior quanto maior o porte da aeronave.
Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. Deve ser determinada mediante testes de deposição com as
aeronaves e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de vôo,
porte da aeronave e diâmetro das gotas.
Diâmetro de gotas: 150 a 300 µ (micra) VMD. Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de
evaporação e/ou deriva, monitorando sempre as variáveis meteorológicas.
Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm² variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
Volume de aplicação: Deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como orientação
geral, aplicar de 20 a 40 litros/hectare de calda.

MODO DE PREPARO DA CALDA PARA APLICAÇÃO FOLIAR:
Colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida,
adicionar JUNO e o adjuvante, quando aplicável, nas doses recomendadas, completando o tanque com
água e mantendo a agitação da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida,
mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante a aplicação.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.

MODO DE PREPARO DA CALDA DO PRODUTO PARA APLICAÇÃO PÓS-COLHEITA:
JUNO deve ser aplicado por imersão dos frutos por um período de 2 minutos na calda fungicida. Preparar a
calda fungicida em um recipiente que possibilite a completa imersão dos frutos, mantendo a concentração
recomendada. Substituir toda a calda fungicida quando o volume se tornar insuficiente e ou houver acumulo
de detritos indesejáveis. Não realizar a complementação de calda. Após o tratamento, manter os frutos em
câmara refrigerada até a comercialização.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação, tais como:
- Temperatura ambiente até 30ºC;
- Umidade relativa do ar no mínimo de 50%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas
pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Arroz ..................................... 45 dias
Aveia ..................................... 30 dias
Banana ................................. 1 dia
Cevada ................................. 30 dias
Feijão .................................... 15 dias
Soja ....................................... 21 dias
Trigo ...................................... 30 dias



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(1) Intervalo de segurança não determinado devido á modalidade de emprego.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção indivi-
dual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
 Uso exclusivo para culturas agrícolas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de
culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, fungicidas, manejo da irrigação
e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo
de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de
resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
● Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo
alvo, sempre que possível;
● Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais
como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
● Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
● Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
● Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br),
ao Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org) e ao Ministério da Agricultura
e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

             GRUPO                                 G1                             FUNGICIDA

O produto fungicida JUNO é composto por PROPICONAZOL, que apresenta mecanismo de ação
biossíntese de esterol em membranas, pertencente ao Grupo G1 segundo classificação internacional do
FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).




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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas
de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2 (ou P3 quando necessário); óculos
de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeavél; máscara com filtro mecânico classe P2 (ou P3 quando necessário); óculos
de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.




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PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos
até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;


                                                             Pode ser nocivo se ingerido
                                                             Pode ser nocivo em contato com a pele
                                            ATENÇÃO




PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
• Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.




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                                    - INTOXICAÇÕES POR JUNO -
                                       INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico            Triazol
Classe Toxicológica      Categoria 5 – Produto Improvável de Causa Dano Agudo
Vias de exposição        Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética           Propiconazol: Estudos com animais de laboratório demonstraram que o
                         propiconazole é absorvido tanto pela via gastrintestinal quanto por via dérmica.
                         O produto é quase que totalmente metabolizado e rapidamente excretado após a
                         dosagem oral. Em ratos, da dose total administrada, em torno de 56% e 62% foi
                         excretado pela urina e em torno de 39% e 31% foi excretado pelas fezes, nos
                         machos e nas fêmeas, respectivamente, após 48 horas da dosagem. Em
                         camundongos, o metabolismo é sexo dependente, sendo que em machos um
                         único metabólito (conjugado de ácido glucurônico) representa 60% do
                         propiconazole administrado, em fêmeas este metabólito representa 30% do
                         produto absorvido. O principal mecanismo de metabolização do propiconazole,
                         em camundongos, envolve a clivagem do anel de dioxolane.
Toxicodinâmica           Propiconazol: Doses letais apresentam indicações de danos tóxicos ao fígado,
                         rins, estômago, intestinos e pulmões.
Sintomas      e   sinais Propiconazol: Pode causar irritação pulmonar, dérmica e ocular. Epistaxe,
clínicos                 secreção espumosa na traquéia, congestão e edema pulmonar foram
                         observados em ratos a partir da concentração de 20,93 mg/L durante as 4 horas
                         de exposição. Em animais o órgão alvo é o fígado. Foram observados edema e
                         eritema cutâneo em coelhos tratados

Diagnóstico              O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico
                         compativel. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação,
                         trate o paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à
                         confirmação laboratorial.
Tratamento               CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar
                         respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que
                         presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas
                         de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de
                         forma a não se contaminar com o agente tóxico.
                         Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar
                         orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
                         sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e
                         respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via
                         endovenosa. Avaliar estado de consciência.
                         Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
                         secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para
                         manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser
                         necessária ventilação pulmonar assistida.
                         Medidas de Descontaminação e tratamento:
                         O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
                         impermeáveis.
                         Exposição Oral:
                         - Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
                         - Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
                         mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
                         indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
                         - Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada.
                         Considerar a lavagem gástrica somente após ingestão de uma quantidade
                         potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo após a ingestão
                         (geralmente dentro de 1 hora).
                         - Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso
                         de intoxicação por indoxacarbe ou novalurom. Avaliar a necessidade de



                                                                                   Bula_JUNO_12122023_v00

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                       administração de carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de
                       carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual -
                       adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças: 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg
                       (menos de 1 ano de idade).
                       Exposição Inalatória:
                       Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
                       respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
                       avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou
                       pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
                       Exposição Dérmica:
                       Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação
                       cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos.
                       Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor
                       persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
                       Exposição ocular:
                       Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou soro fisiológico à
                       temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço,
                       lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
                       tratamento específico.
                       ANTÍDOTO: não existe antídoto específico conhecido. Tratamento sintomático e
                       de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Contraindicações       A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração,
                       porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos
                       quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar
                       aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das interações Não foram relatados efeitos de interações químicas em humanos.
químicas
ATENÇÃO                Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                       tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
                       Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
                       As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                       Agravos de Notificação Compulsória.
                       Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
                       Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                       Telefone de Emergência da empresa: 0800-200 2345

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens toxicocinética e toxicodinâmica no quadro acima.

EFEITOS AGUDOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg pc.
DL50 dérmica em ratos: > 4000 mg/kg pc.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): produto não classificado.
Irritação/Corrosão ocular em coelhos: produto não classificado como irritante.
Irritação/Corrosão dérmica em coelhos: produto não classificado como irritante.
Sensibilização Cutânea em cobaias: produto classificado como não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em
bactérias (in vitro) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos (in vivo).

EFEITOS CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Propiconazol: Em estudos de toxicidade a curto prazo (1 ano) em cães o NOEL foi estabelecido em 8,7
mg/kg de peso corpóreo. Nos estudos de toxicidade, a longo prazo, ratos submetidos a uma dose de 2500
ppm na dieta por um período de 2 anos apresentaram decréscimo de peso corpo-adrenal e dos rins e um
aumento do peso do fígado. Um decréscimo do peso dos rins foi também observado na dose de 500 ppm. O
NOEL deste estudo foi considerado de 4 mg/kg/dia. Em camundongos alterações significativas foram
constatadas quanto à incidência de tumores no fígado de animais machos: quando comparados com 50%
dos controles, houve baixa incidência (27%) na dose de 100 ppm, nenhuma alteração significativa (40%) a



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500 ppm e um aumento significativo (85%) a 2500 ppm. A incidência em fêmeas foi geralmente muito
menor, sendo que o leve acréscimo não ocorrido a 2500 ppm não alcançou valores significativos. A NOEL
para esta espécie ficou estabelecida em 10 mg/kg/dia.




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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
■ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
□ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos;
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
 - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos
e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
-Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa ADAMA BRASIL S/A através do telefone da
empresa: 0800-400-7070.
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá
e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais
utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado acima.




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Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de pó químico seco (PSQ), CO2 e neblina de água ou espuma, ficando
a favor do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
-Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.




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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.




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TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS

A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito ás regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem
ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL:

Paraná: Este produto encontra-se com restrição de uso temporária para a cultura de arroz.

Ceará: é vedada a pulverização aérea de agrotóxicos no Estado, conforme Lei nº 16.820, de 08 de janeiro
de 2019.




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