Insecto
Bequisa Indústria Química do Brasil Ltda.
Inseticida
terra diatomácea (inorgânico) (867 g/kg)
Informações
Número de Registro
2597
Marca Comercial
Insecto
Formulação
DP - Pó Seco
Ingrediente Ativo
terra diatomácea (inorgânico) (867 g/kg)
Titular de Registro
Bequisa Indústria Química do Brasil Ltda.
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Não Classificado - Produto Não Classificado
Classe Ambiental
Produto Pouco Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Soja
Corcyra cephalonica
Traça
Conteúdo da Bula
Insecto – Modelo de Bula 09/08/2021 (V001/21) MODELO DE BULA INSECTO o Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob o n 02597 COMPOSIÇÃO: Silicon dioxide (TERRA DIATOMÁCEA).........................................................867g/kg (86,7% m/m) Outros ingredientes ........................................................................................133g/kg (13,3% m/m) GRUPO 8D INSETICIDA PESO LÍQUIDO: Vide Rótulo CLASSE: Inseticida de contato GRUPO QUÍMICO: Inorgânico TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Seco (DP) TITULAR DO REGISTRO (*): BEQUISA INDÚSTRIA QUÍMICA DO BRASIL LTDA Av. Antônio Bernardo, 3950 - Gleba 37 - Pq. Industrial Imigrantes - Conj. Residencial Humaitá CEP: 11349-380 - São Vicente/SP - Tel.: (13) 3565-1212 - CNPJ: 58.133.703/0001-78 Número de registro do estabelecimento/Estado (SAA/CDA/SP) nº 045 (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO FABRICANTE / FORMULADOR: BEQUISA INDÚSTRIA QUÍMICA DO BRASIL LTDA Av. Antônio Bernardo, 3950 - Gleba 37 - Pq. Industrial Imigrantes - Conj. Residencial Humaitá CEP: 11349-380 - São Vicente/SP - Tel.: (13) 3565-1212 - CNPJ: 58.133.703/0001-78 Número de registro do estabelecimento/Estado (SAA/CDA/SP) nº 045 NATURAL INSECTO PRODUCTS, INC 630 N. Eckhoff Street – Orange, CA 92668 – EUA MANIPULADOR: BEQUISA INDÚSTRIA QUÍMICA DO BRASIL LTDA Av. Antônio Bernardo, 3950 - Gleba 37 - Pq. Industrial Imigrantes - Conj. Residencial Humaitá CEP: 11349-380 - São Vicente/SP - Tel.: (13) 3565-1212 - CNPJ: 58.133.703/0001-78 Número de registro do estabelecimento/Estado (SAA/CDA/SP) nº 045 o N do lote ou da partida: Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de vencimento: ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. Indústria Brasileira CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: PRODUTO NÃO CLASSIFICADO. CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE IV – PRODUTO POUCO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE. Altura da faixa: 15% da altura da impressão do rótulo Cor da faixa: Verde PMS Green 347C Pictogramas: 50% da altura da faixa 1/7 Insecto – Modelo de Bula 09/08/2021 (V001/21) INSTRUÇÕES DE USO: INSECTO é um inseticida indicado para o controle de insetos em grãos armazenados de arroz, cevada, milho, soja e trigo. CULTURAS / PRAGAS CONTROLADAS: ALVOS CULTURAS NOME COMUM NOME CIENTÍFICO Caruncho-dos-cereais Sitophilus oryzae ARROZ, CEVADA, MILHO e TRIGO Besourinho Rhizopertha dominica SOJA Traça Corcyra cephalonica DOSE: 2 Silos, graneleiros e armazéns convencionais (vazios e estruturas): 500 g / 100 m . Durante o armazenamento dos grãos à granel (tratamento na correia transportadora): 1,0 kg / tonelada de grãos. NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: ® O INSECTO deve ser aplicado nos silos, graneleiros e armazéns convencionais antes do armazenamento dos grãos, após a limpeza do local e durante a entrada dos grãos. MODO DE APLICAÇÃO: 1. Tratamento Estrutural: ® Após a operação de limpeza do interior da unidade armazenadora, aplicar o produto INSECTO nas paredes internas da unidade, utilizando polvilhadeira ou através do sistema de aeração quando houver, na dosagem de 500 g / 100 m². 2. Tratamento da Massa de Grãos: 2.1. Tratamento Total da Massa de Grãos: ® É a aplicação do INSECTO em toda a massa de grãos durante o carregamento da unidade armazenadora. A aplicação deve ser feita sobre os grãos durante a passagem pela correia transportadora, na dosagem de ® 1,0 kg de INSECTO / tonelada de grãos. ® Após o carregamento da unidade, polvilhar a superfície da massa de grãos com INSECTO , na dosagem de 2 100 g / 100 m . 2.2. Envelopamento: ® É a aplicação do INSECTO nas camadas inicial e final da massa de grãos durante o carregamento da ® unidade armazenadora, na dosagem de 1,0 kg de INSECTO / tonelada de grãos. A aplicação deve ser feita sobre os grãos durante a passagem pela correia transportadora, até que a massa de grãos atinja aproximadamente 1 metro de altura, quando a aplicação deverá ser interrompida. Continuar com o carregamento até faltar aproximadamente 1 metro para o final. ® Nesse momento, reiniciar a aplicação do INSECTO até o término do carregamento. ® Após o carregamento da unidade, polvilhar a superfície da massa de grãos com INSECTO , na dosagem de 2 100 g / 100 m . Para adotar esse procedimento, a fumigação (expurgo) deve ser realizada na massa de grãos. INTERVALO DE SEGURANÇA: Sem restrições. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Sem restrições desde que se use máscara de proteção ao reentrar nas áreas tratadas. LIMITAÇÕES DE USO: Manter os armazéns secos e bem ventilados. Usar o produto somente nas doses e condições recomendadas. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: VIDE MODO DE APLICAÇÃO. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINACÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: 2/7 Insecto – Modelo de Bula 09/08/2021 (V001/21) VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA: A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. ® O inseticida INSECTO pertence ao grupo 8D (Miscelânea: Inibidores não-específicos (múltiplos sítios) – Boratos e Terra Diatomácea) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. ® Para manter a eficácia e longevidade do INSECTO como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como: - Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 8D. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo; ® - Usar INSECTO ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias; ® - Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do INSECTO ou outros produtos do Grupo 8D quando for necessário; - Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas; - Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado; - Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto; - Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas; - Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br). INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS: Qualquer agente de controle de pragas e doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. Para tanto, deve-se utilizar a rotação de produtos com mecanismos de ação distintos, somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA: ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA. USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO. PRECAUÇÕES GERAIS: - Produto para uso exclusivamente agrícola. - O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto. - Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. - Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. - Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante. - Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. - Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado. - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. - Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e de animais. - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro de carvão ativado, cobrindo nariz e boca; óculos de proteção; luvas impermeáveis. - Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO: - Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI). Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro de carvão ativado, cobrindo nariz e a boca; óculos de proteção; luvas impermeáveis. - Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. - Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira. - Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. 3/7 Insecto – Modelo de Bula 09/08/2021 (V001/21) PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO: - Evite o máximo possível o contato com a área tratada. - Aplique o produto somente nas doses recomendadas. OBS: Intervalo de segurança sem restrições. - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto. - Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI). Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro de carvão ativado, cobrindo nariz e boca; óculos de proteção; luvas impermeáveis. - Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO: - Sinalizar a área tratada com os dizeres PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA. OBS: não há restrições quanto ao período de reentrada desde que se use máscara de proteção ao reentrar nas áreas tratadas. - Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto, utilize máscara de proteção. - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a aplicação. - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas. - Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis. OBS: para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa. - Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação. - Não reutilizar a embalagem vazia. - No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro de carvão ativado, cobrindo nariz e boca; óculos de proteção; luvas impermeáveis. - Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: óculos; máscara; botas; macacão; luvas. - A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida. - Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. Pode provocar irritação das vias respiratórias ATENÇÃO Pode provocar danos aos pulmões por exposição repetida ou prolongada pela inalação. PRIMEIROS SOCORROS: Em caso de acidente siga as orientações abaixo e procure imediatamente um serviço médico de emergência, levando a embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto. INALAÇÃO: Em caso de inalação, leve a pessoa para um local aberto e ventilado e verifique se respira livremente. Se não estiver respirando ou estiver com dificuldade, faça imediatamente respiração artificial utilizando uma Unidade Manual de Respiração Artificial. INGESTÃO: Em caso de ingestão, não provocar vômito, entretanto é possível que o mesmo ocorra espontaneamente não devendo ser evitado. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado para evitar que aspire resíduos. Não dê nada para beber ou comer. OLHOS: Em caso de contato com os olhos, lave com água corrente em abundância durante 15 minutos. Manter as pálpebras abertas de modo a garantir o enxágue adequado dos olhos. Retirar lentes de contato, caso estejam sendo utilizadas. Consultar um oftalmologista caso se desenvolva irritação. PELE: Em caso de contato com a pele, elimine a poeira com água corrente em abundância durante 3 a 5 minutos, em seguida lave com sabão neutro. CABELO: Em caso de contato com o cabelo, elimine a poeira com água corrente em abundância durante 3 a 5 minutos, em seguida lave com sabão neutro. 4/7 Insecto – Modelo de Bula 09/08/2021 (V001/21) INFORMAÇÕES MÉDICAS: Grupo químico Inorgânico Classe toxicológica Produto não classificado Potenciais vias de Inalatória e oral exposição Toxicocinética Absorção: As intoxicações podem ocorrer por inalação e ingestão. A inalação excessiva e crônica pode causar silicose, uma cicatrização fibrótica e progressiva dos pulmões. Administração de uma dose única de 2,5g de dióxido de sílica polimérica a voluntários não aumentou significativamente a excreção de SiO2 na urina sugerindo uma pobre absorção do composto. A excreção média de 24h de SiO2 em cinco ratos submetidos a uma dieta regular foi de 16,2mg. O valor variou bastante e foi relacionado à quantidade de SiO2 na dieta. A excreção urinária de sílica foi aumentada quando Mg2Si3O8 e H2O foram administrados via oral. Toxicodinâmica O mecanismo de toxicidade para a terra de diatomácea não está bem estabelecido. Estudos demonstraram que a exposição à sílica induz a produção de quimiocinas, citocinas inflamatórias e fatores de crescimento a partir dos macrófagos alveolares e células alveolares do tipo II que têm sido ligadas ao início e à progressão de doença pulmonar relacionada com a sílica. A toxicidade está ligada a mecanismos de interações com as membranas celulares externa e interna, respostas de sinalização e vias de tráfico de vesículas. A interação com as membranas pode induzir a liberação de substâncias endossômicas, espécies reativas de oxigênio, citocinas e quimiocinas e, assim, induzir respostas inflamatórias. Sintomas e sinais Não são esperados efeitos quando da exposição a quantidades habituais, clínicos indicadas no rótulo e bula. A inalação excessiva e crônica de poeiras pode causar silicose, uma cicatrização fibrótica e progressiva dos pulmões. Indivíduos com silicose são muito mais suscetíveis à tuberculose. É possível que a ingestão de grandes quantidades possa causar desconforto, náuseas e vômitos. O contato prolongado e direto com a pele pode causar ressecamento cutâneo e o contato direto com os olhos pode causar irritação, apresentando vermelhidão, ardência e lacrimejamento. Diagnóstico O diagnóstico é feito pela sintomatologia clínica associada ao histórico de exposição significativa ao produto. A radiografia de tórax é recomendada para o diagnóstico da Silicose. Antídoto Não há antídoto específico. O tratamento é sintomático e de manutenção. Tratamento Não há antídoto específico, a inalação excessiva e crônica pode causar silicose e não se conhece qualquer tratamento médico capaz de reverter esse processo. Em caso de ingestão recente de grandes quantidades, procedimentos de esvaziamento gástrico tais como lavagem gástrica poderão ser realizados. O tratamento sintomático deverá compreender, sobretudo medidas de suporte como correção de distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos, além de assistência respiratória. Monitoramento das funções hepática e renal deverá ser mantido. Em caso de contato ocular, proceder a lavagem com soro fisiológico e encaminhamento para avaliação oftalmológica. Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração pulmonar. Efeitos sinérgicos Não são conhecidos efeitos sinérgicos. Telefones de Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e emergência para tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. informações médicas Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS). As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique o caso no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa). BEQUISA INDÚSTRIA QUÍMICA DO BRASIL LTDA. Telefone de Emergência da empresa: 0800-014-1149. MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: Ação: O mecanismo de toxicidade para a terra de diatomácea não está bem estabelecido. Estudos demonstraram que a exposição à sílica induz a produção de quimiocinas, citocinas inflamatórias e fatores de crescimento a partir dos macrófagos alveolares e células alveolares do tipo II que têm sido ligadas ao início e à progressão de doença pulmonar relacionada com a sílica. A toxicidade está ligada a mecanismos de interações com as membranas celulares externa e interna, respostas de sinalização e vias de tráfico de vesículas. A interação com as membranas pode induzir a liberação de substâncias endossômicas, espécies reativas de oxigênio, citocinas e quimiocinas e, assim, induzir respostas inflamatórias. Absorção: Inalatória e oral. Excreção: Principalmente por via urinária. 5/7 Insecto – Modelo de Bula 09/08/2021 (V001/21) RESULTADOS DOS ESTUDOS TOXICOLÓGICOS: Agudos: DL50 oral para ratos: Não determinada. A maior dose testada foi de 5000mg/kg de peso corporal e não provocou a morte de nenhum animal. DL50 cutânea para ratos: Não determinada. A maior dose testada foi de 2000mg/kg de peso corporal e não provocou a morte de nenhum animal. CL50 inalatória em ratos (4 horas): Não determinada. A maior dose testada foi de 5mg/litro de ar e não provocou a morte de nenhum animal. Crônicos: Doenças pré-existentes como asma, bronquite, efisema, doenças do pulmão e respiratórias podem ser agravadas por exposição prolongada ao produto. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE - Este produto é: - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I). - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II). - Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE III). x - POUCO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE IV). - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. - Não utilize equipamentos com vazamentos. - Aplique somente as doses recomendadas. - Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água. - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES. - Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. - Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. EM CASO DE ACIDENTES: - Isole e sinalize a área contaminada. - Contate as autoridades locais competentes e a empresa BEQUISA INDÚSTRIA QUÍMICA DO BRASIL LTDA, telefone de emergência número (13) 3565-1212. - Utilize equipamentos de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de PVC, óculos protetor e máscara com filtros). - Em caso de derrame, siga as instruções abaixo: • Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final. • Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima. • Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. - Em caso de incêndio, use extintores a base de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. 6/7 Insecto – Modelo de Bula 09/08/2021 (V001/21) PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: ® EMBALAGEM DO INSECTO - ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS: A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. - É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS: A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. • A desativação do produto: como a única ação do produto é absorver umidade, caso necessite de limpeza do local, a lavagem com água desativa o produto. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL: Não há restrição. 7/7