Glove Nortox
Nortox S.A. - Arapongas
Fungicida
ciproconazol (triazol) (150 g/L) + difenoconazol (triazol) (250 g/L)

Informações

Número de Registro
09225
Marca Comercial
Glove Nortox
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
ciproconazol (triazol) (150 g/L) + difenoconazol (triazol) (250 g/L)
Titular de Registro
Nortox S.A. - Arapongas
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cana-de-açúcar
Leptosphaeria sacchari
mancha anelar
Cana-de-açúcar
Puccinia kuehnii
Ferrugem Laranja
Milheto
Puccinia substriata
Ferrugem
Milheto
Pyricularia grisea
Brusone
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Milho
Puccinia polysora
Ferrugem; Ferrugem-polisora
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Sorgo
Cercospora sorghi
Cercosporiose
Sorgo
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Sorgo
Puccinia purpurea
Ferrugem

Conteúdo da Bula

                                    NORTOX S/A
                                                                                       Rodovia BR 369, km 197
                                                                                       Tel. [43] 3274 8585
                                                                                       Fax. [43] 3274 8500
                                                                                       86700-970 Arapongas, PR - Brasil




    Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob nº 09225

COMPOSIÇÃO:
Cis-trans-3-chloro-4-[4-methyl-2-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)-1,3-dioxolan-2-yl]phenyl4
chlorophenyl ether (DIFENOCONAZOL) ..................................................... 250 g/L (25,0% m/v)
(2RS,3RS;2RS,3SR)-2-(4-chlorophenyl)-3-cyclopropyl-1-(1H-1,2,4-triazol-1-yl)butan-2-ol
(CIPROCONAZOL) ...................................................................................... 150 g/L (15,0% m/v)
Outros ingredientes ............................................................................... 691,45 g/L (69,14% m/v)

               GRUPO                                        G1                                  FUNGICIDA
               GRUPO                                        G1                                  FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida sistêmico do grupo químico triazol.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável - EC

TITULAR DO REGISTRO:

NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99. Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.

FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
CIPROCONAZOLE TÉCNICO NORTOX
Registro MAPA Nº TC24422
JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD (Unidade II)
North Area of Dongsha Chem-Zone, Zhangjiagang, Jiangsu, China.
RUDONG ZHONGYI CHEMICAL CO., LTD.
The Second Haibin Road, Coastal Economic Development Zone, Rudong, Jiangsu, China.

CIPROCONAZOLE TÉCNICO NORTOX II
Registro MAPA Nº TC06320
ZHEJIANG UDRAGON BIOSCIENCE CO., LTD.
Nº1 Fangjiadai Road, Haiyan Economic Development Zone, Haiyan, Zhejiang, China.

DIFENOCONAZOLE TÉCNICO NORTOX
Registro MAPA Nº TC12523
LIMIN CHEMICAL CO., LTD.
Economic Development Zone, Xinyi, Jiangsu, China.
                                                                                                                                  VER 02 11.06.2025




DIFENOCONAZOLE TÉCNICO NORTOX IV
Registro MAPA Nº TC06020
TAGROS CHEMICALS INDIA LTD.
A-4/1 & 2, SIPCOT Industrial Complex, Pachayankuppam Cuddalore, Tamilnadu, Índia.



                                                                                                                              1
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                                                                  Rodovia BR 369, km 197
                                                                  Tel. [43] 3274 8585
                                                                  Fax. [43] 3274 8500
                                                                  86700-970 Arapongas, PR - Brasil



FORMULADORES:

NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99. Fone: (43)3274-8585- Fax: (43) 3274.8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.

ZHEJIANG UDRAGON PESTICIDES AND CHEMICALS CO., LTD.
No.172, Zhangjiadun Road, Tangxi, Yuhang, Hangzhou, China.

JIANGSU CORECHEM CO., LTD.
18, Shilian Avenue, 223000 Huaian, Jiangsu, China.

JIANGSU FENGDENG CROP SCIENCE CO., LTD.
Dengguan Town, Jintan City, Changzhou, Jiangsu, China.

ZHEJIANG UDRAGON BIOSCIENCE CO., LTD.
Nº1 Fangjiadai Road, Haiyan Economic Development Zone, Haiyan, Zhejiang, China.

                     No do lote ou da partida:
                         Data de fabricação:         VIDE EMBALAGEM
                        Data de vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                              CONSERVE-OS EM SEU PODER.
       É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                        PROTEJA-SE.
               É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
              previsto no Art. 4º do Decreto Nº 7212, de 15 de junho de 2010)
    CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 5: PRODUTO IMPROVÉVEL DE
                                   CAUSAR DANO AGUDO
 CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II – PRODUTO
                         MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




1. INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:

GLOVE NORTOX é um fungicida de ação sistêmica, composto por dois ingredientes ativos,
Difenoconazol e Ciproconazol, do grupo químico dos triazóis. O produto é recomendado no
controle das principais doenças das culturas da soja: ferrugem, oídio e manchas foliares,
causadoras da DFC.

1.1. CULTURAS, DOENÇAS, DOSE, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
                                                                                                         VER 02 11.06.2025




                       DOENÇA                                                       VOLUME DE
                                                  Dose        NÚMERO DE
 CULTURA            NOME COMUM                                                        CALDA
                                                  L/ha        APLICAÇÕES
                   NOME CIENTÍFICO                                                     (L/ha)

  Cana-de-        Ferrugem alaranjada                                           100 a 200 (terrestre)
                                                 0,2 a 0,5           3
   açúcar           Puccinia kuehnii                                              20 a 40 (aérea)


                                                                                                     2
                                                                        NORTOX S/A
                                                                        Rodovia BR 369, km 197
                                                                        Tel. [43] 3274 8585
                                                                        Fax. [43] 3274 8500
                                                                        86700-970 Arapongas, PR - Brasil



                         DOENÇA                                                           VOLUME DE
                                                      Dose           NÚMERO DE
 CULTURA             NOME COMUM                                                             CALDA
                                                      L/ha           APLICAÇÕES
                    NOME CIENTÍFICO                                                          (L/ha)

                       Mancha-anelar
                   Leptosphaeria sacchari

Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no máximo no início dos primeiros sintomas da doença.
Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura com intervalos médios de 30 dias. Se forem
necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico (s).
Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades
tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maior pressão da doença (utilização de variedades
mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.

                     Ferrugem-do-milho
                     Puccinia substriata
                                                                                      100 a 200 (terrestre)
  Milheto                                            0,2 a 0,5             2
                                                                                        20 a 40 (aérea)
                       Mancha-foliar
                      Pyricularia grisea

Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no máximo no início dos primeiros sintomas da doença.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar
com fungicida(s) de outro(s) grupos químico (s).
Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades
tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maior pressão da doença (utilização de variedades
mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
                     Ferrugem-polisora
                     Puccinia polysora
                                                                                      100 a 200 (terrestre)
   Milho                                             0,2 a 0,5             2
                 Mancha-de-phaeosphaeria                                                20 a 40 (aérea)
                  Phaeosphaeria maydis

Iniciar as aplicações de preventivamente, até 60 dias após o plantio, sempre em associação com fungicidas
de modos de ação diferentes. Se as condições estiverem favoráveis ao aparecimento da doença, reaplicar
em intervalos 14 dias. Na ausência de focos de ferrugem na região reaplica em intervalos de até 21 dias.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar
com fungicida(s) de outro(s) grupos químico (s).
Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades
tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maior pressão da doença (utilização de variedades
mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.

                     Ferrugem asiática                                                   150 (terrestre)
    Soja                                             0,3 a 0,5             2
                   Phakopsora pachyrhizi                                                 20 a 40 (aérea)
Iniciar as aplicações de forma preventiva no pré-fechamento das ruas ou até 45 dias após a emergência,
sempre em associação com fungicidas de modos de ação diferentes. Utilizar a maior dose para situações de
maior pressão da doença (variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), agravadas por
condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Se necessário, reaplicar em intervalos de 14
dias, respeitando o máximo de duas aplicações no ciclo da cultura. Se for necessário um maior número de
                                                                                                               VER 02 11.06.2025




aplicações para controle da doença, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico (s).
                     Crestamento foliar
                     Cercospora kikuchii                                                 150 (terrestre)
    Soja                                             0,2 a 0,3             2
                       Mancha parda                                                      20 a 40 (aérea)
                      Septoria glycines




                                                                                                           3
                                                                         NORTOX S/A
                                                                         Rodovia BR 369, km 197
                                                                         Tel. [43] 3274 8585
                                                                         Fax. [43] 3274 8500
                                                                         86700-970 Arapongas, PR - Brasil



                          DOENÇA                                                           VOLUME DE
                                                       Dose          NÚMERO DE
 CULTURA              NOME COMUM                                                             CALDA
                                                       L/ha          APLICAÇÕES
                     NOME CIENTÍFICO                                                          (L/ha)

                            Oídio
                     Microsphaera diffusa
Realizar a 1º aplicação de forma preventiva no estágio reprodutivo da soja; reaplicar em intervalo máximo de
21 dias.
Utilizar a maior dose, para situações de maior pressão da doença (utilização de variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do
fungo.
Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico (s).
                       Cercosporiose
                      Cercospora sorghi
                     Ferrugem-do-sorgo                0,2 a 0,5                           150 (terrestre)
    Sorgo                                                                   2
                     Puccinia purpurea                                                    20 a 40 (aérea)
                       Mancha-foliar
                    Exserohilum turcicum
 Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no máximo no início dos primeiros sintomas da doença.
 Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar
 com fungicida(s) de outro(s) grupos químico (s).
 Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades
 tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maior pressão da doença (utilização de variedades
 mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao
 desenvolvimento do fungo.
Obs 1: Um litro do produto comercial contém 250 g do ingrediente ativo Difenoconazol + 150 g do
ingrediente ativo Ciproconazol.
Obs 2: Adicionar adjuvante específico na dose recomendada pelo fabricante em todas as aplicações,
com exceção dos alvos Cercospora kikuchii, Septoria glycines e Microsphaera difusa na cultura da soja.

1.2. MODO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO DO
PRODUTO:

GLOVE NORTOX pode ser aplicado através de pulverização, utilizando-se equipamentos
terrestres autopropelidos, costais e em aplicações aéreas.
O volume de calda varia de acordo com o porte da cultura e número de plantas por hectare,
devendo ser em quantidade de água suficiente para uma cobertura completa e uniforme das
plantas.

PREPARO DA CALDA:
Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda. Recomenda-se o preparo da
quantidade necessária de calda para uma aplicação. No preparo da calda, a agitação deve ser
constante durante a preparação e aplicação do produto. Para o preparo, abastecer o tanque do
pulverizador até 3/4 da capacidade do tanque com água. Acionar e manter o agitador em
funcionamento e adicionar o produto, completando por fim o volume do tanque com água. O
adjuvante deve ser o último produto a ser adicionado à calda. Acionar e manter o agitador em
funcionamento e adicionar o produto, completando por fim o volume do tanque com água.
Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a
formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes
                                                                                                                VER 02 11.06.2025




de reiniciar a operação. Aplique de imediato.

INFORMAÇÕES SOBRE O USO DE ADJUVANTE:
Indicado o uso de adjuvante.
Função: quebra de lipídios presentes nos tecidos foliares, que são uma barreira que diminuem
a absorção do produto, maior fixação do produto na folha, diminuição da perda do produto por


                                                                                                            4
                                                                   NORTOX S/A
                                                                   Rodovia BR 369, km 197
                                                                   Tel. [43] 3274 8585
                                                                   Fax. [43] 3274 8500
                                                                   86700-970 Arapongas, PR - Brasil



evaporação ou lavagem da chuva. Sendo assim, o uso de adjuvante pode aumentar a
eficiência da absorção do fungicida pela planta.
Concentração do adjuvante na calda: de acordo com a recomendação do fabricante.

APLICAÇÃO TERRESTRE:
Para a aplicação do produto utilize uma tecnologia de aplicação que ofereça uma boa
cobertura dos alvos. Consulte um Engenheiro Agrônomo.
A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de
gotas. Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição
das gotas à evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva.
Para determinadas culturas que utilizarem equipamentos específicos o tamanho das gotas
pode ser ajustado e adequado de acordo com cada situação.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de
cultivo e a topografia do terreno. Ele deverá proporcionar uma cobertura uniforme na parte
tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte
aérea da cultura.
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação
da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Consulte um Engenheiro Agrônomo.

APLICAÇÃO AÉREA:
É recomendado para as culturas da cana-de-açúcar, milheto, milho, soja e sorgo.
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas
pela ANAC.
A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é
de 2 a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo. Deve-se utilizar gotas de
classe Média – M.
O número de bicos utilizados deve ser o menor número de bicos com maior vazão possível que
proporcione uma cobertura uniforme, os mesmos devem ser escolhidos de acordo com as
classes de gotas recomendadas acima, sendo que devem orientados de maneira que o jato
esteja dirigido para trás, no sentido paralelo a corrente de ar.
Na pulverização utilize técnicas que proporcionem maior cobertura. Consulte um Engenheiro
Agrônomo.

SELEÇÃO DE PONTAS DE PULVERIZAÇÃO:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo
e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de
perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada
e produzam gotas de tamanho adequado. Bicos centrífugos produzem gotas menores,
podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas. Em caso de dúvida quanto
à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a
recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for necessário elevar o volume de
aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da
pressão de trabalho.

O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada
utilização, evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem
ser corretamente calibrados e o responsável
                                                                                                          VER 02 11.06.2025




pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na
ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO TERRESTRE E AÉREA:
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se
os equipamentos adequados de pulverização, são:
- Umidade relativa do ar: 60% a 95%;

                                                                                                      5
                                                                       NORTOX S/A
                                                                       Rodovia BR 369, km 197
                                                                       Tel. [43] 3274 8585
                                                                       Fax. [43] 3274 8500
                                                                       86700-970 Arapongas, PR - Brasil



- Velocidade do vento: 2 a 10 km/hora;
- Temperatura: 20 a 27ºC;
- Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas;
- Evitar as condições de inversão térmica;

RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura
das barras ou aeronave.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores, porém
independentemente do equipamento utilizado para a pulverização, o tamanho de gostas é um
dos fatores mais importantes para se evitar a deriva. O tamanho de gotas a ser utilizado deve
ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência.
Fatores como tamanho de gotas, pressão de trabalho, velocidade do vento, umidade e
temperatura devem ser avaliados pelo aplicador, quando da decisão de aplicar.

1.3. INTERVALO DE SEGURANÇA

                                                              INTERVALO DE
                         CULTURA
                                                             SEGURANÇA (dias)
                      Cana-de-açúcar                               30
                         Milheto                                   30
                          Milho                                    30
                           Soja                                    30
                          Sorgo                                    30


1.4. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os
equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

1.5. LIMITAÇÕES DE USO:
Uso restrito as culturas agrícolas, alvos e doses registrados.

1.6. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide itens Precauções Gerais, Precauções no Manuseio ou na Preparação da Calda,
Precauções Durante a Aplicação e Precauções Após a Aplicação.

1.7. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

1.8. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS Á PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

1.9. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
                                                                                                              VER 02 11.06.2025




Vide DADOS RELATIVOS Á PROTEÇÃO DO MEIO AMBIETE.

1.10. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA                                A   DEVOLUÇÃO          E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS Á PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.



                                                                                                          6
                                                                    NORTOX S/A
                                                                    Rodovia BR 369, km 197
                                                                    Tel. [43] 3274 8585
                                                                    Fax. [43] 3274 8500
                                                                    86700-970 Arapongas, PR - Brasil


1.11. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
GLOVE NORTOX é um fungicida composto por dois triazóis, o Ciproconazol e o Difenoconazol,
cujo modo de ação é no sítio C14-desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51),
pertencentes ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à
Resistência de Fungicidas).
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a
esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do
mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência
quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia
(SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-
br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

1.12. RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A
FERRUGEM-ASIÁTICA:
- O uso sucessivo de fungicidas com mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento na população de fungos menos sensíveis a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto como consequência da
resistência.
- Como prática de manejo de resistência afim de evitar a seleção de fungos menos sensíveis
ou resistentes aos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os mecanismos de
ação distintos dos Grupos G1 sempre que possível; se o produto tiver apenas um mecanismo
de ação, nunca utilizá-lo isoladamente;
- Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
- Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época
recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
- Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
- Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
- Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que
permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente
causador de doenças a ser controlado;
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas;
- Realizar o monitoramento da doença na cultura;
                                                                                                           VER 02 11.06.2025




- Adotar estratégia de aplicação preventiva;
- Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
- Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;

1.13. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
- Utilizar sementes sadias.
- Utilizar cultivares de gene de resistência, quando disponíveis.


                                                                                                       7
                                                                 NORTOX S/A
                                                                 Rodovia BR 369, km 197
                                                                 Tel. [43] 3274 8585
                                                                 Fax. [43] 3274 8500
                                                                 86700-970 Arapongas, PR - Brasil



- Realizar rotação de culturas.
- Realizar manejo adequado de adubação.
- Semear/transplantar em época adequada para a região e com densidade de plantas que
permita bom arejamento foliar e maior penetração/cobertura do fungicida.
- Alternar a aplicação de fungicidas formulados em mistura rotacionando modos de ação
sempre que possível.

              2- DADOS RELATIVOS Á PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

2.1. PRECAUÇÕES GERAIS:
Produto para uso exclusivamente agrícola.
O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
profissional habilitado.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

2.2. PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por
cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro
químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2/P3); óculos de segurança com
proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
                                                                                                        VER 02 11.06.2025




Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

2.3. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).

                                                                                                    8
                                                                  NORTOX S/A
                                                                  Rodovia BR 369, km 197
                                                                  Tel. [43] 3274 8585
                                                                  Fax. [43] 3274 8500
                                                                  86700-970 Arapongas, PR - Brasil



Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado o produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por
cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores
orgânicos e filtro mecânico classe P2/P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca
árabe e luvas de nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

2.4. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
os avisos até o final do período de reentrada.
Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para
casa.
Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
- Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para
casa.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, botas de borracha; máscara com filtro
combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2/P3); óculos de
segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
                                                                                                         VER 02 11.06.2025




                                                    PODE SER NOCIVO SE INGERIDO

                           ATENÇÃO                   PODE SER NOCIVO SE INALADO

                                                    PROVOCA IRRITAÇÃO A PELE



                                                                                                     9
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                                                                      Rodovia BR 369, km 197
                                                                      Tel. [43] 3274 8585
                                                                      Fax. [43] 3274 8500
                                                                      86700-970 Arapongas, PR - Brasil




PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo e/ou o receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Pele: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO A PELE. PODE PROVOCAR
REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto,
pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro, por pelo menos 15 minutos.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.

                       2.5. INTOXICAÇÕES POR GLOVE NORTOX

                                  INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico         Difenoconazol .................. Triazol
                      Ciproconazol .................... Triazol
Classe toxicológica   Categoria 5: Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Vias de exposição     Oral, dérmico, ocular e inalatório.
Toxicocinética        Difenoconazol: No rato, a absorção oral de difenoconazol foi dose-dependente e
                      correspondeu a cerca de 40-60% (300 mg/kg p.c.) a 80-90% (0,5 mg/kg p.c.) da
                      dose administrada. O difenoconazol foi rapidamente distribuído principalmente
                      pelo trato gastrointestinal, fígado, rins, tecido adiposo, glândula harderiana,
                      glândulas adrenais e pâncreas. Os resíduos teciduais foram muito baixos,
                      indicando ausência de bioacumulação. O difenoconazol é extensivamente
                      metabolizado, com diferentes metabólitos encontrados nas fezes, urina e fígado.
                      A eliminação se deu predominantemente pela bile (73-76% a 0,5 mg/kg p.c. e 39-
                      56% a 300 mg/kg p.c.), com evidência de circulação entero-hepática na menor
                      dose, e, em menor proporção, pela urina (8-22%). A meia-vida variou de 20 a 48
                      horas.
                      Ciproconazol: Estudos em ratos demonstraram que o ciproconazol é altamente
                      absorvido pela via oral (≥ 86%). Sua eliminação ocorre de forma rápida nos
                      tecidos, sem sinais de bioacumulação, após cinética monofásica de 7 dias. A
                      depleção é rápida, com meia-vida de 1 a 3 dias. Os maiores níveis de resíduos
                      foram identificados no fígado e glândula adrenal. O ciproconazol é excretado
                      principalmente pela bile (60-76%) e urina (33% e 39% em machos e fêmeas,
                      respectivamente) já nas primeiras 168 horas após a dosagem. As principais vias
                      metabólicas no rato são a) eliminação oxidativa do anel triazólico, b) hidroxilação
                      do carbono contendo o grupo metila, c) oxidação do grupo metila ao carbinol e
                      posteriormente ao ácido carboxílico e d) eliminação redutora do carbono contendo
                      o grupo metila.
Toxicodinâmica        Difenoconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol 14α-
                      desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo P450), responsável
                                                                                                              VER 02 11.06.2025




                      pela biossíntese do ergosterol em fungos. Tal inibição afeta a integridade das
                      membranas celulares, acarretando em morte fúngica. Este modo de ação é
                      conservado para seres humanos, uma vez que estes também possuem a enzima
                      CYP51, envolvida na síntese de esteróis importantes como o colesterol. O
                      colesterol está envolvido na estruturação das membranas celulares e síntese de
                      hormônios sexuais; no entanto, não há na literatura dados que comprovem a
                      inibição da síntese de colesterol em humanos em decorrência da exposição ao


                                                                                                         10
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                                                                    Rodovia BR 369, km 197
                                                                    Tel. [43] 3274 8585
                                                                    Fax. [43] 3274 8500
                                                                    86700-970 Arapongas, PR - Brasil



                    ciproconazol ou difenoconazol.
                    Ciproconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol 14α-
                    desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo P450), responsável
                    pela biossíntese do ergosterol em fungos. Tal inibição afeta a integridade das
                    membranas celulares, acarretando em morte fúngica. Este modo de ação é
                    conservado para seres humanos, uma vez que estes também possuem a enzima
                    CYP51, envolvida na síntese de esteróis importantes como o colesterol. O
                    colesterol está envolvido na estruturação das membranas celulares e síntese de
                    hormônios sexuais; no entanto, não há na literatura dados que comprovem a
                    inibição da síntese de colesterol em humanos em decorrência da exposição ao
                    ciproconazol.
Sintomas e sinais   Não há na literatura dados de intoxicação por difeconazol e ciproconazol em
Clínicos            humanos.
                    As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com animais
                    de experimentação tratados com a formulação à base de difenoconazol e
                    ciproconazol.
                    Exposição oral: A substância teste quando administrada por via oral em ratos
                    fêmeas com doses de 2000 mg/kg p.c e 300 mg/Kg p.c. Não apresentaram
                    nenhum sinal clínico de toxicidade sistêmica durante e após a exposição, com
                    exceção de um animal do 3º tratamento, da dose de 2000 mg/Kg p.c., que
                    apresentou alteração no padrão comportamental e veio a óbito. Todos os animais
                    apresentaram ganho de peso dentro do esperado. Não foram observadas
                    alterações macroscópicas no exame de necropsia.
                    Exposição inalatória: A substância teste foi administrada pela via inalatória
                    “nose-only” em ratos machos e fêmeas, na máxima concentração atingível na
                    atmosfera da câmara inalatória. Os animais foram expostos durante 4 horas e
                    observados durante 14 dias. Os animais apresentaram sinais clínicos de
                    toxicidade durante o período de observação tais como: epistaxe, piloereção,
                    prostração, dispneia leve e arqueamento dorsal. Nenhum óbito relacionado ao
                    Item de Teste foi registrado neste estudo. Nenhum achado macroscópico
                    relacionado ao Item de Teste foi registrado neste estudo. Todos os animais
                    excederam seu peso corporal inicial ao fim do período de observação de 14 dias.
                    Exposição dérmica: A substância teste foi administrada pela via dermal em ratos
                    fêmeas, na dose de 2000 mg/Kg p.c. e não apresentaram sinais clínicos de
                    toxicidade durante a exposição e período de observação. Ao final do teste todos
                    os animais apresentaram ganho de peso dentro do esperado. Todos os animais
                    foram submetidos à necropsia e nenhuma alteração foi observada. Testes In Vitro
                    foram realizados para demonstrar o potencial de irritação/corrosão dérmica do
                    produto, classificaram como: Provoca irritação à pele.
                    O produto não é considerado sensibilizante dérmico.
                    Exposição ocular: No estudo In Vitro Teste de Opacidade e Permeabilidade da
                    Córnea Bovina (BCOP), o produto apresentou Índice de Irritação In Vitro (IVIS) ≤
                    3, não sendo classificado quanto ao potencial de irritação/corrosão ocular.
                    Efeitos crônicos: Estudos de mutações genéticas e cromossômicas não
                    demonstraram efeito genotóxico relacionado ao produto.
Diagnóstico         O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico
                    compatível. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação,
                    trate o paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à
                    confirmação laboratorial.
Tratamento          ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte
                    de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
                    Estabilização do paciente: monitore sinais vitais (pressão sanguínea, frequência
                                                                                                            VER 02 11.06.2025




                    cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabeleça via
                    endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória repentina,
                    convulsões, hipotensão e arritmias cardíacas. Usar vasopressores na hipotensão
                    severa (evitar adrenalina pelo risco de fibrilação). Avalie o estado de consciência
                    do paciente.
                    Proteção das vias aéreas: garanta uma via aérea patente. Sucção de secreções
                    orais pode ser necessário. Intubação e ventilação podem ser necessárias,


                                                                                                       11
                                                NORTOX S/A
                                                Rodovia BR 369, km 197
                                                Tel. [43] 3274 8585
                                                Fax. [43] 3274 8500
                                                86700-970 Arapongas, PR - Brasil



especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou comprometimento
neurológico. Administre oxigênio conforme necessário para manter adequada
perfusão tecidual. Se a intoxicação for severa, pode ser necessária ventilação
pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele
(incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão.
Exposição oral:
- O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
- Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária. Somente considerar
a lavagem gástrica após ingestão da substância em uma quantidade
potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a ingestão
(geralmente dentro de 1 hora). Atentar para o nível de consciência e proteger vias
aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico
(paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal em cuff.
- Carvão ativado: Liga-se a maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
absorção sistêmica, se administrado após a ingestão (1h). Avaliar a necessidade
de administração de carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão
de carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual -
adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg
(menos de 1 ano de idade).
- Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco de
aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em caso de
perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído de
consciência; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
ingestão de quantidades pouco tóxicas.
Exposição ocular: lave os olhos expostos abundantemente com água ou
solução salina a 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos.
Assegure que não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água da lavagem
contamine o outro olho. Pode-se utilizar colírio anestésico no início da
descontaminação ocular. Realizar avaliação oftalmológica de urgência. Se
irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve
ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição Dérmica: remova as roupas contaminadas e lave a área exposta, não
negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água abundante e sabão por cerca
de 20 a 30 minutos para remover resíduos de agrotóxicos na pele e cabelo.
Podem ocorrer queimaduras químicas com a exposição ao sol. Tratamento dos
sintomas deve ser de acordo com as manifestações clínicas .
Exposição Inalatória: remova o paciente para um local arejado e forneça
adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes
derivados de petróleo, e outras substancias como surfactantes, agravando a
irritação de mucosas e os efeitos da intoxicação, podendo causar pneumonite,
pneumonia química, edema pulmonar, bronquite, alergias, asma ou dificuldades
respiratórias. Administre oxigênio, corticoides, broncodiladores, antagonistas H1
(anti-histamínicos), antibioticoterapia, e auxilie na ventilação, conforme
necessário.
Medidas sintomáticas e de manutenção: realizar exames físico completo e
neurológico. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), gases arteriais,
eletrólitos, mioglobinúria, função renal e hepática. Corrigir distúrbios
hidroeletrolíticos e acidose. Realizar exames de imagine, ECG, endoscopias
conforme necessidade. Manter internação por no mínimo 24 horas após o
desaparecimento dos sintomas.
                                                                                        VER 02 11.06.2025




CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta
atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de
forma a não se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e
proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão.
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental


                                                                                   12
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                                                                        Rodovia BR 369, km 197
                                                                        Tel. [43] 3274 8585
                                                                        Fax. [43] 3274 8500
                                                                        86700-970 Arapongas, PR - Brasil



                       impermeáveis.
                       EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto
                       e utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para
                       realizar o procedimento.
 Contraindicações      A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
                       pneumonite química.
                       A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores
                       das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não
                       intubados; e em casos de pacientes com risco de hemorragia ou perfuração
                       gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa.
 Efeitos das           Não foram relatados efeitos de interações químicas para o difenoconazol e
 interações químicas   ciproconazol em humanos.
 ATENÇÃO               Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
                       informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                       Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT–
                       ANVISA/MS.
                       Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
                       Notifiquei ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                       As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as doenças e
                       agravos de notificação compulsória.
                       Centro de Controle de Intoxicações - Londrina - PR (43) 3371-2244.
                       Telefone de Emergência da empresa: (43) 3274-8585.
                       Endereço Eletrônico da Empresa: www.nortox.com.br


2.6. MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE
LABORATÓRIO
Vide informações de toxicocinética e mecanismos de toxicidade no quadro acima.

2.7. EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 2.500 mg/kg de peso corpóreo.
DL50 dérmica em ratos: > 2.000 mg/kg de peso corpóreo.
CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste.
Irritação/Corrosão Cutânea: O produto provoca irritação à pele de acordo com os resultados in
vitro.
Irritação/Corrosão ocular: O produto não provoca irritação ocular de acordo com os resultados
in vitro.
Sensibilização cutânea em camundongos: O produto não é sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória em ratos: Não disponível.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.

Efeitos crônicos:
Difenoconazol: No estudo combinado de toxicidade crônica e carcinogenicidade em ratos, o
tratamento com difenoconazol resultou em redução do peso corpóreo, do ganho de peso
corpóreo e do consumo médio de ração em ambos os sexos; o aumento do peso do fígado foi
considerado processo adaptativo e não relacionado ao tratamento (doses machos: 24,1 e 124
mg/kg p.c./dia; doses fêmeas: 32,8 e 170 mg/kg p.c./dia; NOAEL: 1 mg/kg p.c./dia). Em estudo
                                                                                                                VER 02 11.06.2025




de 18 meses em camundongos, houve redução do peso corpóreo, aumento dos níveis das
enzimas hepáticas e do peso do fígado em doses iguais/superiores a 46,3 mg/kg p.c./dia
(machos) ou 57,8 mg/kg p.c./dia (fêmeas); adenoma e carcinoma hepatocelular foram
observados em níveis de dose de 2500 e 4500 ppm, níveis que excederam a dose máxima
tolerada. Além disso, demonstrou-se que o modo de ação do desenvolvimento dos tumores
hepáticos no camundongo é semelhante ao fenobarbital, que é considerado não relevante para


                                                                                                           13
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                                                                   Rodovia BR 369, km 197
                                                                   Tel. [43] 3274 8585
                                                                   Fax. [43] 3274 8500
                                                                   86700-970 Arapongas, PR - Brasil



humanos (NOAEL: 4,7 mg/kg p.c./dia). Sendo assim, o difenoconazol não foi considerado
carcinogênico para seres humanos, além de não apresentar potencial genotóxico pelos ensaios
de genotoxicidade in vivo e in vitro. No estudo de duas gerações em ratos, houve toxicidade
parental na maior dose (178 mg/kg p.c.) caracterizada pela redução do peso corpóreo, do
ganho de peso corpóreo e do consumo de ração. Foi observado apenas redução do peso
corpóreo absoluto dos filhotes em ambas as gerações na maior dose (NOAEL parental e
filhotes: 16,8 mg/kg p.c./ dia). Nos estudos do desenvolvimento em ratos e coelhos houve
toxicidade materna caracterizada pela redução do peso corpóreo, do ganho de peso corpóreo
(apenas coelho) e do consumo de ração, além de salivação excessiva (apenas rato) nas
maiores doses (ratos: 100 e 200 mg/kg p.c./dia; coelho: 75 mg/kg p.c./dia). Em coelhos, foi
observada uma morte entre as mães devido à anorexia relacionada ao tratamento e duas
outras foram sacrificadas após aborto nas maiores doses. Nenhum efeito adverso fetal foi
observado em qualquer nível de dose para coelhos (NOAEL materna e desenvolvimento: 25
mg/kg p.c./dia); em ratos, foram observadas alterações esqueléticas fetais na maior dose
(NOAEL materno: 20 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal: 100 mg/kg p.c./dia. O difenoconazol não foi
considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução pelos estudos acima descritos nas doses
recomendadas para aplicação no campo.
Ciproconazol: Estudos de toxicidade crônica foram realizados em ratos e camundongos e,
para ambas as espécies, o tratamento induziu alterações no peso corpóreo e toxicidade
hepática nas maiores doses (NOAEL ratos: 2,2 mg/kg p.c./dia). Em camundongos, foram
observadas neoplasias benignas (adenomas) e malignas (carcinomas) no fígado. O potencial
cancerígeno do ciproconazol foi investigado adicionalmente por estudos mecanísticos, nos
quais ficou indicado que ele é um cancerígeno não-genotóxico para camundongos, sendo a
formação de tumores consequente à indução enzimática prolongada. Tal modo de ação é
similar ao do fenobarbital e, portanto, não relevante para seres humanos (NOAEL efeitos
crônicos e carcinogênicos 1,8 mg/kg p.c./dia). Portanto, o ciproconazol não apresenta potencial
carcinogênico para o homem, além de não apresentar potencial mutagênico ou em ratos, o
tratamento produziu sinais de toxicidade parental na maior dose (machos: 9,6 mg/kg p.c.;
fêmeas: 11,6 mg/kg p.c.) e o aumento no peso relativo do fígado foi associado à esteatose
hepática em F0. Um pequeno aumento na mortalidade perinatal em filhotes F1 e pós-natal em
filhotes F1 e F2 foi observado nas maiores doses (machos: 9,6 mg/kg p.c.; fêmeas: 11,6 mg/kg
p.c.; NOAEL 1,6 mg/kg p.c./dia). No estudo do desenvolvimento em ratos, houve redução de
peso corpóreo materno nas maiores doses durante os dias 6 a 11 (NOAEL materno 6 mg/kg
p.c./dia e desenvolvimento 12 mg/kg p.c./dia). No estudo de desenvolvimento em chinchilas,
houve perda de peso corpóreo materno e redução do consumo de ração (dose 50 mg/kg p.c.),
bem como ligeiro aumento de perdas pós-implantação (doses 20 e 50 mg/kg p.c.; NOAEL
materno 10 mg/kg p.c./dia e desenvolvimento 50 mg/kg p.c./dia); já no estudo em coelhos Nova
Zelândia, foram observadas duas mortes entre as mães (doses 10 e 50 mg/kg p.c.). A maior
dose resultou em toxicidade materna na forma de perda de peso corpóreo e redução do
consumo de ração no início do tratamento, além de alterações esqueléticas nos fetos (NOAEL
materno e desenvolvimento 10 mg/kg p.c./dia). Pelos estudos acima descritos, o ciproconazol
não é considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução nas doses recomendadas para
aplicação no campo.

               3. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

3.1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO À PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE
-Este produto é:
( ) - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (Classe I).
                                                                                                           VER 02 11.06.2025




(X) - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
( ) - Perigoso ao Meio Ambiente (Classe III).
( ) - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (Classe IV).
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no
solo, podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMETNE PERSISTENTE no meio Ambiente


                                                                                                      14
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                                                                  Rodovia BR 369, km 197
                                                                  Tel. [43] 3274 8585
                                                                  Fax. [43] 3274 8500
                                                                  86700-970 Arapongas, PR - Brasil



- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d’água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aeroagrícolas.

3.2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
-Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas
ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3.3 INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa NORTOX S/A - telefone de
Emergência: (43) 3274-8585.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado
não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado
no rótulo para a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
                                                                                                          VER 02 11.06.2025




corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO 2, PÓ
QUÍMICO, ETC., ficando a favor do vento para evitar intoxicação.




                                                                                                     15
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                                                                 Rodovia BR 369, km 197
                                                                 Tel. [43] 3274 8585
                                                                 Fax. [43] 3274 8500
                                                                 86700-970 Arapongas, PR - Brasil



3.4  PROCEDIMENTOS     DE   LAVAGEM,     ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
- LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI´s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

    • Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

    • Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedim
entos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, está embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
onde guardadas as embalagens cheias.
                                                                                                         VER 02 11.06.2025




- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida no ato da compra.




                                                                                                    16
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                                                                 Rodovia BR 369, km 197
                                                                 Tel. [43] 3274 8585
                                                                 Fax. [43] 3274 8500
                                                                 86700-970 Arapongas, PR - Brasil



Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término
do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

- EMBALAGEM RIGIDA NÃO LAVÁVEL
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término
do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

- EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou
no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

-TRANSPORTE
                                                                                                         VER 02 11.06.2025




As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.

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                                                                   Rodovia BR 369, km 197
                                                                   Tel. [43] 3274 8585
                                                                   Fax. [43] 3274 8500
                                                                   86700-970 Arapongas, PR - Brasil



- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA
DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a
saúde das pessoas.

- PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.

- TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou
outros materiais.

4. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal
concernentes às atividades agrícolas.




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