Gesapax 500 Ciba-Geigy
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Herbicida
Ametrina (triazina) (500 g/L)

Informações

Número de Registro
1858903
Marca Comercial
Gesapax 500 Ciba-Geigy
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Ametrina (triazina) (500 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Seletivo de ação sistêmica
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cana-de-açúcar
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Cana-de-açúcar
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Cana-de-açúcar
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Cana-de-açúcar
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cana-de-açúcar
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Cana-de-açúcar
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Cana-de-açúcar
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Cana-de-açúcar
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Cana-de-açúcar
Digitaria sanguinalis
capim-colchão (2); capim-das-roças (2); milhã (1)
Cana-de-açúcar
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Cana-de-açúcar
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Cana-de-açúcar
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Cana-de-açúcar
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Cana-de-açúcar
Panicum maximum
capim-coloninho (1); capim-colonião; capim-guiné
Cana-de-açúcar
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Cana-de-açúcar
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Cana-de-açúcar
Sida cordifolia
guanxuma (2); malva (1); malva-branca (1)
Cana-de-açúcar
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Cana-de-açúcar
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa
Gramados
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Gramados
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Gramados
Euphorbia heterophylla
Leiteiro
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Milho
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Plantas Ornamentais
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Plantas Ornamentais
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Plantas Ornamentais
Euphorbia heterophylla
Leiteiro

Conteúdo da Bula

                                    GESAPAX® 500 CIBA-GEIGY
                                                                                                Bula completa – 08.05.2025




                                                                                    Logomarca do produto

                             GESAPAX® 500 CIBA-GEIGY
        Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 01858903

COMPOSIÇÃO:
N2-ethyl-N4-isopropyl-6-methylthio-1,3,5-triazine-2,4-diamine
(AMETRINA)............................................................................................500 g/L (50,0 % m/v)
Ethylene glycol
(ETILENOGLICOL)............................………............................................ 50 g/L (5,0 % m/v)
Outros Ingredientes.........................................................………..........540 g/L (54,0 % m/v)

               GRUPO                                        C1                                HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: HERBICIDA SELETIVO DE AÇÃO SISTÊMICA
GRUPO QUÍMICO: AMETRINA: TRIAZINA / ETILENOGLICOL: GLICOL
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda.- Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
AMETRINA TÉCNICO AG – Registro MAPA nº 02805:
Omnium, Crop Protection Prod. MFG Div Land O Lakes - 1417 SW Lower Lake Road, St.
Joseph, Missouri 64504, EUA.
AnHui Zhongshan Chemical lndustry Co. Ltd. - Xiangyu Town Chemical lndustry Park,
Dongzhi County, Anhui Province, 247260, República Popular da China.

AMETRINA TÉCNICA BR – Registro MAPA nº 00298597:
AnHui Zhongshan Chemical lndustry Co. Ltd. - Xiangyu Town Chemical lndustry Park,
Dongzhi County, Anhui Province, 247260, República Popular da China.

AMETRINA TÉCNICO OXON – Registro MAPA nº 6717:
Zhejiang Zhongshan Chemical Industry Group Co., Ltd - Zhongshan, Xiaopu - 313116,
Changxing, Zhejiang – China.
Hebei Shanli Chemical Co., Ltd. - Eighteenth Team, Zhongjie Farm 061108 Cangzhou,
Hebei – China.
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co., Ltd. - Binhai Economic Development Area,
262737 Weifang, Shandong.

AMETRYNE TÉCNICO OXON – Registro MAPA nº 01488804:
Sipcam Oxon S.P.A. - Strada Provinciale per Torre Beretti, Km 2,6 - Mezzana Bigli, Provincia
de Pavia - 27030 - Itália.



                                                                                                                             1
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                                                                     Bula completa – 08.05.2025




FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km
127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 -
Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
BASF S.A. - Av. Brasil, 791 - Guaratinguetá/SP - CNPJ: 48.539.407/0002-07 - Cadastro na
SAA/CDA/SP nº 487.
Bayer S.A. - Estrada da Boa Esperança, 650 - Bairro Bom Pastor, CEP: 26110-120 - Belford
Roxo/ RJ – CNPJ: 18.459.628/0033-00 - Empresa registrada na INEA LO nº IN023132.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/MG – CNPJ: 23.361.306/0001-
79 – Cadastro no IMA/MG sob n°2.972.
Iharabras S.A. Indústrias Químicas - Av. Liberdade, 1701 – Cajuru do Sul - CEP: 18087-
170 – Sorocaba/ SP - CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 8.
Ouro-Fino Química S.A. – Avenida Filomena Cartafina, 22335, Quadra 14, Lote 5 - Distrito
Industrial III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG – CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no
IMA/MG sob nº 8.764.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda. - Av. Roberto Simonsen,
1459 - Paulínia/SP – CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
ADAMA BRASIL S/A – Rua Pedro Antonio de Souza, 400, Pq. Rui Barbosa – Londrina/PR -
CEP: 86031-610 – CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.
ADAMA BRASIL S/A – Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari/RS - CEP: 95860-000 –
CNPJ: 02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Syngenta S.A. – Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia.
Hebei Shanli Chemical Co, Ltd - Eighteenth Team, Zhongjie Farm 061108 – Cangzhou City
– Hebei Province – China.

“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.

                  No do Lote ou da Partida:
                  Data de Fabricação:          VIDE EMBALAGEM
                  Data de Vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                          CONSERVE-OS EM SEU PODER.
 É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-
                                          SE.
             É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                               AGITE ANTES DE USAR
   INDÚSTRIA BRASILEIRA (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil,
       conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

   CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE
                        CAUSAR DANO AGUDO
  CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II –
              PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C



                                                                                             2
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                                                                       Bula completa – 08.05.2025




INSTRUÇÕES DE USO:
GESAPAX® 500 CIBA GEIGY é um herbicida seletivo recomendado para o controle de
plantas infestantes de folhas estreitas e de folhas largas na pré e até na pós-emergência
inicial a tardia, nas culturas da cana-de-açúcar e milho.

Características do modo de ação, áreas de utilização e os objetivos dos tratamentos
com GESAPAX® 500 CIBA GEIGY:

Modo de ação:
O ingrediente ativo Ametrina uma vez aplicado no solo é absorvido via raiz pelas plântulas
após a germinação e se transloca até as folhas, onde atua inibindo a fotossíntese que se
manifesta pela clorose, necrose e morte da planta.
Quando o GESAPAX® 500 CIBA GEIGY é aplicado na pós-emergência das invasoras o
Ingrediente ativo penetra rapidamente nas folhas, local da absorção, e, praticamente não
sofre nenhuma translocação, atuando sobre as plantas como produto de contato, causa
necrose e morte.
GESAPAX® 500 CIBA GEIGY caracteriza-se por controlar plantas infestantes anuais de
folhas largas e estreitas, que aliado à seletividade nas culturas indicadas, é recomendado,
particularmente, para utilização nas seguintes situações e tipos de infestação:

- CANA-DE-AÇUCAR:
Como tratamento básico pré-emergente:
Na cana-planta, após o plantio e na cana-soca, após o corte.

Como tratamento básico na pós-emergência inicial:
Na cana-planta, após o plantio e na cana-soca após o corte, com as plantas infestantes na
pós-emergência inicial, inclusive a cultura.

- MILHO:
Como tratamento complementar na pós-emergência tardia de Capim-marmelada e
folhas largas:
Sempre em aplicação dirigida, em torno dos 40 dias do plantio, para controlar invasoras
anuais que escapam do tratamento básico com herbicida na pré ou pós-emergência inicial
das plantas infestantes.

Tipos de infestação:
Infestações predominantes de folhas estreitas;
Infestações mistas de invasoras anuais (folhas estreitas + folhas largas);
Infestações predominantes de folhas largas.
Obs.: Nos tratamentos pós-emergentes tardios concentrar a recomendação nas áreas com
infestações predominantes de Capim-marmelada e folhas largas.

GESAPAX® 500 CIBA GEIGY aplicado nas condições indicadas, assegura pleno
funcionamento e controle das infestantes com a manutenção de período residual (período de
controle) compatível com as necessidades das culturas.




                                                                                               3
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                                                                                                Bula completa – 08.05.2025




      Recomendações de uso do GESAPAX® 500 CIBA GEIGY:

      Aplicações na pré-emergência das plantas infestantes na cultura da cana-de-açúcar:
                                                     DOSES (L/ha)                    ÉPOCA E           NÚMERO           VOLUME DE
CULTURA      PLANTAS DANINHAS                                                     INTERVALO DE            DE              CALDA
                                           Solo           Solo          Solo
                                                                                    APLICAÇÃO         APLICAÇÃO            (L/ha)
                                           Leve           Médio        Pesado
           Capim-marmelada
           (Brachiaria plantaginea)
           Trapoeraba
           (Commelina benghalensis)
           Capim-colchão
           (Digitaria horizontalis)
           Capim-pé-de-galinha
           (Eleusine indica)
           Carrapicho-de-carneiro
           (Acanthospermum hispidum)                                                                                    Terrestre:
           Caruru-roxo                                                                                                  200 - 400
           (Amaranthus hybridus)                                                  Pré-emergência
                                                                                                      Realizar uma
CANA-DE-   Caruru-de-mancha              5,0 - 6,0      6,0 - 7,0     6,0 - 8,0      das plantas                         Dirigida:
                                                                                                      (1) aplicação
AÇÚCAR     (Amaranthus viridis)                                                   infestantes e da                       300 - 400
                                                                                                        por ciclo
           Picão-preto                                                                 cultura
           (Bidens pilosa)                                                                                               Aérea:
           Falsa-serralha                                                                                                40 a 50
           (Emilia sonchifolia)
           Corda-de-viola
           (Ipomoea purpurea)
           Beldroega
           (Portulaca oleracea)
           Poaia-branca
           (Richardia brasiliensis)
           Guanxuma
           (Sida cordifolia)
      Obs.: 1 litro do produto comercial contém 500 g de Ametrina.
      Doses maiores nas altas infestações e solos com teor de matéria orgânica elevada.
      Desde que aplicado nas condições adequadas e com a observância dos parâmetros recomendados, normalmente, uma
      aplicação é suficiente para atender as necessidades da cultura.



      Aplicações na pós-emergência das plantas infestantes na cultura da cana-de-açúcar:
                                                                DOSES                  ÉPOCA E                             VOLUME
                                                                 (L/ha)              INTERVALO          NÚMERO DE              DE
CULTURA      PLANTAS DANINHAS            ESTÁDIO
                                                                  Solo                   DE             APLICAÇÃO           CALDA
                                                           Leve/Médio/Pesado         APLICAÇÃO                               (L/ha)
           Capim-marmelada              4 folhas a 5
           (Brachiaria plantaginea)      perfilhos
           Trapoeraba
                                         3 - 6 folhas
           (Commelina benghalensis)
           Capim-colchão                                                                                                  Terrestre:
           (Digitaria sanguinalis |      3 - 4 folhas                                                                     200 - 400
                                                                                          Pós-
           Digitaria horizontalis)                                                     emergência       Realizar uma
CANA-DE-   Carrapicho-de-carneiro                                   5,0 - 7,0                                              Dirigida:
                                                                                       das plantas      (1) aplicação
AÇÚCAR     (Acanthospermum               4 - 8 folhas                                                                      300 - 400
                                                                                      infestantes e       por ciclo
           hispidum)                                                                    da cultura
           Caruru-roxo                                                                                                        Aérea:
                                         4 - 6 folhas                                                                         40 a 50
           (Amaranthus hybridus)
           Caruru-de-mancha
                                         4 - 6 folhas
           (Amaranthus viridis)
           Capim-braquiária            3 - 4 folhas até
           (Brachiaria decumbens)         o início do
                                                                                                                          4
                                                                                                         GESAPAX® 500 CIBA-GEIGY
                                                                                                           Bula completa – 08.05.2025




                                            perfilhamento
            Capim-colonião
                                                 3 - 4 folhas
             (Panicum maximum)
            Picão-preto
                                                  4 folhas
            (Bidens pilosa)
            Amendoim-bravo
                                                 4 - 6 folhas
            (Euphorbia heterophylla)
            Beldroega
                                                 4 - 6 folhas
            (Portulaca oleracea)                                          4,0 - 7,0
            Poaia-branca
                                                 2 - 4 folhas
            (Richardia brasiliensis)
            Guanxuma
                                                 2 - 4 folhas
            (Sida cordifolia)
            Serralha
                                                  6 folhas
            (Sonchus oleraceus)
     Obs.: 1 litro do produto comercial contém 500 g de Ametrina.
     Desde que aplicado nas condições adequadas e com a observância dos parâmetros recomendados, normalmente, uma
     aplicação é suficiente para atender as necessidades da cultura. Importante: Nas altas infestações de Capim-colonião e,
     sobretudo, de Capim-braquiária na lavoura de cana-de-açúcar, o tratamento com o GESAPAX® 500 CIBA-GEIGY poderá
     necessitar de complementação com a 2ª (segunda) aplicação.



             Aplicações na pós-emergência das plantas infestantes na cultura de milho:
                                                                                                                                            VOLUME
                                                                 DOSES          ÉPOCA E INTERVALO                  NÚMERO DE                    DE
CULTURA     PLANTAS DANINHAS                ESTÁDIO
                                                                  (L/ha)          DE APLICAÇÃO                     APLICAÇÃO                 CALDA
                                                                                                                                              (L/ha)

            Picão-preto                                                           Pós-emergência das
                                             4 folhas                            plantas infestantes, na
            (Bidens pilosa)
                                                                                entrelinha da cultura, em                               Terrestre:
                                                                                       jato dirigido.             Realizar uma (1)      200 – 400
 MILHO      Capim-marmelada               3 - 4 folhas a        3,0 – 4,0                                          aplicação por
            (Brachiaria plantaginea)      4 - 5 perfilhos                        Milho com 40-50 cm de                  ciclo           Dirigida:
                                                                                          altura                                        300 – 400
            Amendoim-bravo                                                           (30 a 40 dias da
                                            3 - 4 folhas
            (Euphorbia heterophylla)                                                   germinação)
     Obs.: 1 litro do produto comercial contém 500 g de Ametrina.
     Dose menor para plantas infestantes no estádio inferior



     Aplicações na pós-emergência das plantas infestantes nas culturas de gramados1 e plantas
     ornamentais1:
                                 PLANTAS                 ESTÁDIO DAS
                                                                             DOSES           NÚMERO DE             VOLUME DE CALDA
          CULTURAS             INFESTANTES                 PLANTAS
                                                                            (L. p.c/ha)      APLICAÇÕES                 (L/ha)
                              CONTROLADAS                INFESTANTES

                                 Picão-preto
                                                             4 folhas                     Realizar apenas uma
                               (Bidens pilosa)                                                                           Gramados:
                                                                                            aplicação na pós-
         GRAMADOS   (1)
                                                                                                                      200 – 400 L/ha
                                                                                             emergência das
                                                                                                                    (aplicação terrestre)
                             Capim-marmelada           3 a 4 folhas a 4 a 5 3,0 – 4,0      plantas infestantes.
                          (Brachiaria plantaginea)           perfilhos                    Utilizar a menor dose
       PLANTAS                                                                                                     Plantas ornamentais:
                                                                                                para plantas
     ORNAMENTAIS(1)                                                                                                   300 – 400 L/ha
                                                                                              infestantes em
                             Amendoim-bravo                                                                         (aplicação dirigida)
                                                           3 a 4 folhas                      estádios iniciais.
                          (Euphorbia heterophylla)
     (1) Devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais e gramados que podem vir a ser afetadas pelas
     plantas daninhas indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena
     área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto e tolerância de novas variedades, previamente à sua
     aplicação em maior escala.
     De acordo com a adoção de agrupamento de culturas em plantas ornamentais, consideram-se plantas ornamentais todos os
     vegetais não comestíveis, cultivados com finalidade comercial, podendo incluir mudas, plantas cortadas ou envasadas,


                                                                                                                                        5
                                                                                          GESAPAX® 500 CIBA-GEIGY
                                                                                            Bula completa – 08.05.2025




herbáceas, arbustivas ou arbóreas, destinadas unicamente para ornamentação ou para revestimento de superfícies de solo
(ação protetiva) (INC N° 1, de 08/11/2019).

Obs.: 1 litro do produto comercial contém 500 g de Ametrina.

MODO DE APLICAÇÃO:
GESAPAX® 500 CIBA GEIGY deve ser aplicado na forma de pulverização, com auxílio de
pulverizadores terrestres (costais, tratorizados), e, na cana-de-açúcar poderá ser aplicado
também com aviões e helicópteros.

Época de Aplicação:
Cana-de-açúcar: Aplicar o GESAPAX® 500 CIBA GEIGY através de tratamento em área
total na cana-planta logo após o plantio dos toletes, e na soca após o corte da cana, na pré-
emergência total (da cultura e das invasoras).
O produto pode ser aplicado tanto na cana-planta como na cana-soca até a pós-emergência,
com a cana germinada, estando as plantas infestantes na pós-emergência inicial a tardia.
Se, porém, a cultura apresentar porte maior do que 40 cm, recomenda-se realizar aplicação
dirigida nas entrelinhas.

Na ocorrência de infestações de capim Braquiária e Capim-colonião, GESAPAX® 500 CIBA
GEIGY deve ser recomendado sempre para o controle em pós-emergência e nas infestações
provenientes de sementes e nunca nas rebrotas de touceiras, observando-se os estádios
indicados para as espécies.

Importante: Nas altas infestações de Capim-colonião e, sobretudo, de Capim-braquiária na
lavoura de cana-de-açúcar, o tratamento com o GESAPAX® 500 CIBA GEIGY poderá
necessitar de complementação com a 2ª (segunda) aplicação.

Milho: Aplicar o GESAPAX® 500 CIBA GEIGY na pós-emergência com o milho germinado, e,
porte aproximado de 40 a 50 cm (aproximadamente 30 a 40 dias do plantio), quando este se
mostra tolerante ao produto, através de aplicação dirigida nas entrelinhas, evitando-se ao
máximo que o jato de pulverização atinja as folhagens da cultura.

Gramados: Aplicar o GESAPAX® 500 CIBA-GEIGY na pós-emergência das plantas daninhas
em pré-plantio ou em área total, neste caso desde que o gramado já tenha se estabelecido.

Plantas Ornamentais: Aplicar o GESAPAX® 500 CIBA-GEIGY na pós-emergência das
plantas ornamentais, através de aplicação dirigida nas entrelinhas, evitando-se que o jato de
pulverização atinja as folhagens da cultura.

- Número de Aplicações: Desde que aplicado nas condições adequadas e com a
observância dos parâmetros recomendados, normalmente, uma aplicação é suficiente para
atender as necessidades da cultura.

- Fatores relacionados com a aplicação na pré-emergência:

Preparo do solo:

- Cana-planta: O bom preparo do solo através de aração, gradeação e nivelamento
superficial para eliminar os torrões, são as mais apropriadas para o processo de plantio e
aplicação do herbicida.


                                                                                                                    6
                                                                   GESAPAX® 500 CIBA-GEIGY
                                                                     Bula completa – 08.05.2025




- Cana-soca: Os preparativos para aplicação do herbicida consistem nas operações
efetuadas após o corte da cana, através de enleiramento da palha, cultivo e adubação da
soqueira.

Umidade do solo:
O solo deve estar úmido durante a aplicação do GESAPAX® 500 CIBA GEIGY, que assegura
o bom funcionamento do produto. A ocorrência de chuvas normais após a aplicação ou a
irrigação da área tratada com o GESAPAX® 500 CIBA GEIGY, promove a incorporação do
produto na camada superficial favorecendo sua pronta atividade.

- Fatores relacionados com a aplicação na pós-emergência:

Plantas infestantes e o seu estádio de controle:
Para assegurar o pleno controle das invasoras na pós-emergência, deve-se observar as
espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento indicados na tabela de
"Recomendações de Uso".
Dentre as espécies de invasoras, o Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) e as folhas
largas (dicotiledôneas) são bastante sensíveis ao GESAPAX® 500 CIBA GEIGY na pós-
emergência, mesmo nos estádios mais avançados de desenvolvimento.

Adjuvantes/Espalhantes-Adesivos:
A adição de óleos minerais ou espalalhantes adesivos à calda favorece o efeito pós-
emergente do produto imprimindo melhor controle às invasoras.

Influências de Fatores Ambientais na Aplicação:

Umidade do ar recomendável: Aplicar o GESAPAX® 500 CIBA GEIGY com a umidade
relativa do ar superior a 60%.

Umidade do solo: Aplicar o GESAPAX® 500 CIBA GEIGY com o solo úmido e não aplicar
com o solo seco, principalmente, se antecedeu um período de estiagem prolongado que
predispõe as plantas infestantes ao estado de "stress" por deficiência hídrica, vindo a
comprometer no seu controle.

Orvalho/Chuvas: Evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela ação de
chuvas ou orvalho muito forte.

Ventos: Evitar aplicações com vento superior a 10 km/hora.

- Preparo da Calda:
O produto na quantidade pré-determinada pode ser despejado diretamente no tanque do
pulverizador, com pelo menos 1/4 de volume cheio e o sistema de agitação ligado. Em
seguida, completar o tanque.

No caso da utilização de óleos minerais e espalhantes adesivos nas aplicações pós-
emergentes, no preparo da calda proceder da seguinte maneira:

- Óleos minerais:
. Encher aproximadamente 3/4 do volume do tanque com água e ligar o sistema de agitação;
. Adicionar o adjuvante e esperar até que haja a perfeita homogeneização;


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. Em seguida, colocar a quantidade pré-determinada do herbicida e terminar de completar o
volume do tanque com água, mantendo-se a agitação.

-Espalhantes adesivos:
Adicionar o espalhante adesivo como último componente à calda de pulverização com o
tanque quase cheio, mantendo-se a agitação.

Informações sobre os Equipamentos de Aplicação:

Aplicação Terrestre:
GESAPAX® 500 CIBA GEIGY deve ser aplicado com auxílio de pulverizadores costais,
manual ou pressurizado e pulverizadores tratorizados com barras, adaptados de bicos leque
do tipo Teejet 80.03, 80.04, 110.03 ou 110.04 ou similares, operando a uma pressão de 30 a
60 libras por polegada quadrada. O volume de cada gasto, normalmente varia de 200 a 400
Litros por hectare, de acordo com o quadro de recomendações.
Nas regiões com ventos acentuados, entre 10 e 14 km/hora, as aplicações poderão ser feitas
com uso de bicos anti-deriva do tipo Full Jet, como FL 5; FL 6,5; FL8 e com pressão de 20-25
litros por polegada quadrada.

Aplicação Dirigida: GESAPAX® 500 CIBA GEIGY é aplicado com auxílio de pulverizador
costal (manual ou pressurizado) nas pequenas áreas e pulverizadores tratorizados
adaptados de pingentes nas barras de pulverização nas grandes propriedades.
Normalmente, se utilizam bicos da série TK (TK2; TK3) de grandes leques e com o volume
de calda variando de 300 a 400 Litros por hectare, de acordo com o quadro de
recomendações.

Recomendações para Aplicação dirigida:

Cana-de-açúcar:
É indicado tanto na cana-planta como na cana-soca com a cultura desenvolvida,
apresentando porte superior a 40 cm que não oferece condições para o tratamento em área
total, devido ao efeito guarda-chuva.

Milho e Plantas Ornamentais: É indicado para aplicar somente na cultura desenvolvida,
com porte superior a 40 cm, que viabiliza a aplicação dirigida e maior tolerância ao produto
mesmo que seja absorvido pelas plantas via radicular.

Montagem dos pingentes:
Orientações práticas para a montagem dos pingentes para aplicação na cultura do
milho:

1) O número de pingentes na barra deve ser sempre um a mais do que o número de linhas
de plantio de plantadeira.
(ex: caso da plantadeira com 4 linhas, adaptar 5 pingentes à barra do pulverizador).

2) Número e tipos de bicos por pingente:
- Adaptar 1 bico TK nos pingentes das extremidades;
- Adaptar 2 bicos TK nos pingentes centrais.

Procedimentos durante a pulverização: Para a pulverização, centralizar a barra do
pulverizador de modo que os pingentes com 2 bicos correspondam às entrelinhas da primeira

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passada da plantadeira e o pingente lateral com 1 bico corresponda à rua formada pelas 2
passadas da plantadeira que é a rua com a largura irregular.

Ao retorno da pulverização fazer coincidir o pingente da extremidade com 1 bico na mesma
rua de modo que neste repasse venha a completar a meia dose do tratamento. Proceder à
operação sempre com esta mesma orientação até o tratamento total da área a ser
pulverizada com o herbicida.

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
    • Utilizar pontas que produzam gotas médias e grandes, de preferência de jato plano;
    • Altura da barra de pulverização de acordo com a recomendação do fabricante das
      pontas de pulverização;
    • Reduzir a velocidade de operação;
    • Planejar a calda de pulverização para que esta não ofereça maior risco de deriva;
    • Adequar uma distância segura entre a área alvo e as áreas que precisam ser
      protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições meteorológicas vigentes;
    • Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.


Condições Meteorológicas:
•     Temperatura do ar: abaixo de 30 °C
•     Umidade relativa do ar: acima de 55%
•     Velocidade do vento: mínima de 3 km/h até 15 km/h
•     Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.

Aplicação Aérea: GESAPAX® 500 CIBA GEIGY é recomendado para aplicação aérea na
cultura da cana-de-açúcar, tanto na cana-planta como na cana-soca com até 40 cm de altura,
por meio de aviões e helicópteros.

Parâmetros para o Avião Ipanema:
Bicos: 80.10; 80.15; 80.20;
Volume de calda: 40 a 50 L/ha;
Altura de vôo: 3 a 4 m;
Temperatura ambiente: Até 27º C;
Umidade do ar: Mínima 55%;
Velocidade do vento: Máxima de 10 km/hora;
Faixa de aplicação: 15 m;
Diâmetro de gotas:      Pré-emergência das plantas infestantes - maior que 400 micrômetros.
                        Pós-emergência das plantas infestantes - 200 a 400 micrômetros.

Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem
os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários.
Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.




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INTERVALO DE SEGURANÇA:

              Cultura                           Intervalo de Segurança (dias)
                                       Não determinado devido à modalidade de emprego.
           Cana-de-açúcar
                                       Não determinado devido à modalidade de emprego.
               Milho
              Gramados                                      UNA (1)
         Plantas ornamentais                                UNA (1)
     (1) UNA = Uso Não Alimentar

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no
mínimo 24 horas após a aplicação). Caso haja necessidade de entrar antes desse período,
utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a
aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes
de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas
com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou
não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique
este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação
terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas
Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de
declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Cana-de-Açúcar: Nos tratamentos pré-emergentes, GESAPAX® 500 CIBA GEIGY é
totalmente seletivo para todas as variedades cultivadas.
Nos tratamentos pós-emergentes o contato do produto com a área foliar da cana poderá
causar sintomas de fitotoxicidade em algumas variedades com manifestação de clorose, leve
ou mais acentuada e eventualmente retenção no crescimento das plantas. Tais sintomas,
porém desaparecem 3 a 4 semanas após, sem causar nenhuma interferência no seu
desenvolvimento e na produtividade final.
Dentre as diversas variedades cultivadas destacamos aquelas que eventualmente poderão
sofrer algum tipo de clorose quando da aplicação do GESAPAX® 500 CIBA GEIGY na pós-
emergência da cultura: IAC 51-205, IAC 52-326, CB 45-3, CB 49-260, CP 5122, CO 997, SP
71-799, SP 70-1143.

Milho: A planta de milho somente adquire tolerância suficiente para aplicação do GESAPAX ®
500 CIBA GEIGY, após atingir porte aproximado de 40 a 50 cm e quando a aplicação dirigida
se torna viável.

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O eventual contato do produto com as folhas baixeiras da planta do milho provocará
fitotoxicidade que se manifestará através de clorose e necrose, porém, as plantas
recompõem seu crescimento normal sem prejuízos na produtividade.
A aplicação dirigida do GESAPAX® 500 CIBA GEIGY com a planta jovem (12-15 cm) além da
sua inviabilidade, incorrerá num alto risco de fitotoxicidade através de contato foliar do
produto, como também pela absorção via radicular capaz de levar a planta até à morte.

Gramados e Plantas ornamentais: Devido ao grande número de espécies e variedades de
plantas ornamentais e gramados para as quais é indicada a aplicação do produto, recomenda-
se que o usuário aplique antecipadamente o produto em uma pequena área para verificar a
ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto e tolerância de novas variedades,
previamente à sua aplicação em maior escala.

Outras restrições a serem observadas:
   • GESAPAX® 500 CIBA GEIGY não deve ser aplicado em solos mal preparados e
      secos;
   • Nos tratamentos pós-emergentes não aplicar o produto nos dias chuvosos, pois para
      o pleno funcionamento é necessário um período aproximado de 6 horas sem chuvas
      ou irrigação após a pulverização;
   • Não aplicar o GESAPAX® 500 CIBA GEIGY nas lavouras de milho jovem, devendo
      aguardar até que atinja porte aproximado de 40 a 50 cm quando o mesmo se mostra
      tolerante ao produto e a aplicação dirigida nas entrelinhas se torna viável;
   • Nos canaviais desenvolvidos apresentando plantas com porte superior a 40-50 cm
      evitar aplicações em área total. Optar de preferência pela aplicação dirigida com uso
      de pingentes, pois o efeito guarda-chuva das folhagens afetará no controle das
      invasoras;
   • Não recomendar o GESAPAX® 500 CIBA GEIGY, para o controle do Capim-colchão,
      Colonião e Braquiária na pós-emergência tardia, devido à tolerância destas espécies
      ao produto neste estádio de desenvolvimento.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS Á PROTEÇÃO SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.


INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.


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INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:
O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o
aumento de população de plantas infestantes a ele resistentes.
Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes, deverão ser aplicados
herbicidas com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não
havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de
herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um
Engenheiro Agrônomo.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
  • Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 para o controle
      do mesmo alvo, quando apropriado.
  • Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas
      agrícolas.
  • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
      produto.
  • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
      estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de
      herbicidas.
  • Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser
      consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas
      (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas
      Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e
      Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).


            GRUPO                             C1                       HERBICIDA

O produto herbicida GESAPAX® 500 CIBA-GEIGY é composto por ametrina, que apresenta
mecanismo de ação de inibição da fotossíntese, pertencente ao Grupo C1, segundo
classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).




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                DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
  • Produto para uso exclusivamente agrícola.
  • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
  • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
  • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
    pessoas.
  • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
    recomendados.
  • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
    e válvulas com a boca.
  • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos,
    ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
    fabricante.
  • Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de
    pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de
    um profissional habilitado.
  • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
    em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
  • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
    trancado, longe do alcance de crianças e animais.
  • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
    seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
    compridas, botas de borracha, avental impermeável, equipamento de proteção
    respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, óculos de segurança com proteção
    lateral, touca árabe, luvas de proteção para produtos químicos.
  • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
    com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
  • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
    hidrorrepelente com mangas e calças comrpidas; botas de borracha; avental
    impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou
    PFF2; óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe, luvas de proteção para
    produtos químicos.
  • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
    Proteção Individual (EPI) recomendados.
  • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.




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PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
  • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
    segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
    em que estiver sendo aplicado o produto.
  • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
     respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
  • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que
     outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
  • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
     hidrorreepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento de
     proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2; óculos de segurança
     com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  •  Sinalizar a área com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
     manter os avisos até o final do período de reentrada.
  •  Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
     tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
     Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para uso durante a
     aplicação.
  •  Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em
     áreas tratadas logo após a aplicação.
  •  Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
     segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  •  Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
     ainda vestidas para evitar contaminação.
  •  Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
     original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
  •  Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
  •  Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
     demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
  •  Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos
     de aplicação.
  •  Não reutilizar a embalagem vazia.
  •  No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):
     Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de
     proteção para produtos químicos, botas de borracha.
  •  Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
     seguinte ordem: Touca árabe, óculos de segurança com proteção lateral, botas de
     borracha, macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas,
     luvas de proteção para produtos químicos e equipamento de proteção respiratória
     com filtro mecânico classe P2 ou PFF2.
  •  A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e
     devidamente protegida.


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Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.


                  ATENÇÃO                         Pode ser nocivo se ingerido



PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.

Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15
minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato,
deve-se retirá-la.

Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
menos 15 minutos.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.


                    INTOXICAÇÕES POR GESAPAX® 500 CIBA-GEIBY
                             INFORMAÇÕES MÉDICAS

   Grupo químico       Ametrina: Triazina
                       Etilenoglicol: Glicol
   Classe
                       Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo
   toxicológica
   Vias de
                       Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e
   exposição
                       dérmica são consideradas as mais relevantes.
   Toxicocinética      Ametrina: Após administração oral e intravenosa a ratos, a
                       ametrina foi rápida e completamente absorvida. A ametrina foi
                       amplamente distribuída, sendo encontrada em todos os tecidos e
                       órgãos em níveis baixos, não excedendo 2,1% da dose
                       administrada. A maioria dos resíduos foi excretada na urina (50 -
                       61%) e nas fezes (30 a 42%) dentro de 24 a 48 horas após a
                       administração. Um grupo de metabólitos polares foi detectado
                       como resultado do metabolismo da ametrina em ratos. As

                                                                                                 15
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                                                                    Bula completa – 08.05.2025




                  quantidades de metabólitos variaram com a posologia, sexo e via
                  de administração. A biotransformação ocorreu através de
                  clivagem molecular (desalquilação S, desalquilação N), oxidação,
                  hidroxilação, conjugação com sulfato, glutationa e ácido
                  glucorônico, resultando em vários metabólitos prontamente
                  excretáveis.

                  Etilenoglicol: Um estudo de toxicocinética foi conduzido em
                  coelhos fêmeas prenhes. As fêmeas receberam doses de
                  etilenoglicol por via oral (gavagem) de 100 e 1000 mg/kg p.c. nos
                  dias 9 ou 15 de gestação. Verificou-se que o metabólito ácido
                  glicólico é distribuído preferencialmente no embrião de ratos em
                  comparação ao sangue materno; o contrário é observado em
                  coelhos. Outro metabólito relevante identificado é o ácido oxálico,
                  que é transportado lentamente do fígado para os rins.
Toxicodinâmica    Ametrina: A Ametrina é translocada predominantemente por meio
                  do sistema apoplástico (xilema) e atua como inibidor do
                  fotossistema II. Ela se liga ao sítio QB localizado na proteína D1
                  dos cloroplastos, causando o bloqueio do transporte de elétrons e
                  a paralisação da produção de NADPH e ATP. Como
                  consequência, há a interrupção da fixação de carbono e
                  peroxidação dos lipídios. As plantas tratadas apresentam clorose
                  foliar e têm o seu crescimento inibido. Esta via metabólica não
                  existe em mamíferos, sendo seu modo de ação pouco relevante
                  para seres humanos; a ametrina é considerada pouco tóxica para
                  mamíferos.

                  Etilenoglicol: O metabólito relevante para a toxicidade do
                  desenvolvimento observado em ratos e camundongos, mas não
                  em coelhos, parece ser o ácido glicólico. Os autores concluíram
                  que a insensibilidade relativa do coelho ao etilenoglicol é devido a
                  uma menor exposição embrionária ao ácido glicólico
                  provavelmente relacionado ao metabolismo materno e distribuição
                  limitada ao embrião durante períodos críticos de desenvolvimento.
                  O metabólito relevante para a nefropatia (sub) crônica é o ácido
                  oxálico, que é transportado lentamente do fígado para os rins,
                  onde forma cristais de Ca-oxalato. Também foram demonstradas
                  diferenças no padrão de malformações em ratos com acúmulo de
                  Ca-oxalato
Sintomas e        Ametrina: Não há dados de intoxicação por ametrina em seres
sinais clínicos   humanos no banco de dados da Syngenta.

                  Etilenoglicol: A ingestão de grandes quantidades de etilenoglicol
                  por seres humanos pode causar depressão do sistema nervoso
                  central (SNC), seguida de efeitos cardiopulmonares e danos
                  renais posteriores. Os únicos efeitos observados em um estudo
                  com indivíduos expostos a baixos níveis de etilenoglicol por
                  inalação por cerca de um mês foram irritação da garganta e do
                  trato respiratório superior.

                                                                                           16
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                                                               Bula completa – 08.05.2025




              As informações detalhadas a seguir foram obtidas de estudos
              agudos com animais de experimentação tratados com a
              formulação à base de ametrina, etilenoglicol, entre outros
              componentes, GESAPAX® 500 CIBA-GEIBY:

              Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, os
              animais foram expostos às doses de 1200, 2400, 4800 e 9600
              mg/kg p.c. Na dose de 1200 mg/kg p.c., não foi observada
              mortalidade entre os animais expostos. Na dose de 2400 mg/kg
              p.c., foi observada mortalidade em 1/5 animais. Na dose de 4800
              mg/kg p.c., foi observada mortalidade em 2/5 animais. Na dose de
              9600 mg/kg p.c. nenhum animal exposto sobreviveu. Os sinais
              clínicos observados foram apatia, hipotonia muscular e piloereção,
              reversíveis em todos os animais sobreviventes após 12 horas.

              Exposição inalatória: Produto não volátil. Estudo de toxicidade
              inalatória foi dispensado devido suas características físico-
              químicas.

              Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica em
              ratos, não foi observada mortalidade entre os ratos expostos às
              doses de 500, 1000, 2000 e 4000 mg/kg p.c. Os animais
              apresentaram discreta apatia, reversível após 12 horas de
              observação. Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos,
              nenhum animal apresentou sinais de irritação na pele. O produto
              não foi considerado irritante para a pele de coelhos. O produto
              não foi considerado sensibilizante dérmico em cobaias pelo teste
              de Buehler.

              Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em
              coelhos, 3/3 animais apresentaram vermelhidão na conjuntiva
              apenas na leitura de 1 hora. O produto não foi classificado como
              irritante ocular pelo GHS.

              Exposição crônica: O ingrediente ativo não foi considerado
              mutagênico, teratogênico ou carcinogênico para seres humanos.
              À luz dos conhecimentos atuais, não é considerado desregulador
              endócrino e não interfere com a reprodução. Vide item “efeitos
              crônicos” a seguir.
Diagnóstico   O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
              exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos
              compatíveis. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de
              intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente.




                                                                                      17
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                                                               Bula completa – 08.05.2025




Tratamento   Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de
             acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
             Atenção especial deve ser dada ao suporte respiratório.

             Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão
             sanguínea, frequência cardíaca, frequência respiratória e
             temperatura corpórea). Estabelecer via endovenosa. Atenção
             especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias
             cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.

             Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação
             para limitar a absorção e os efeitos locais.
             Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades
             do produto proceder com:
             - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-
             50g em crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano,
             diluídos em água, na proporção de 30g de carvão ativado para
             240 mL de água. É mais efetivo quando administrado dentro de
             uma hora após a ingestão.
             - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma
             grande quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora),
             porém na maioria dos casos não é necessária. Atentar para nível
             de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a
             disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
             lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
             ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do
             produto, podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser
             evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos.
             Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente,
             vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de
             deglutição.
             Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro
             e arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
             atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se
             necessário, administrar oxigênio e ventilação mecânica.
             Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades
             e orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover
             a vítima para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente
             deve ser encaminhado para tratamento.
             Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar
             abundantemente com solução salina a 0,9% ou água, por no
             mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. Caso
             a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
             encaminhar o paciente para tratamento específico.

             Antídoto: Não há antídoto específico.

             Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR
             aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
             produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação
                                                                                      18
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                                                                         Bula completa – 08.05.2025




                    manual (Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que presta
                    atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
                    medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como
                    luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
                    contaminar com o agente tóxico.
   Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial
                    de aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito
                    espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em
                    posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar
                    aspiração do conteúdo gástrico.
   Efeitos das
   interações       Não foram relatados efeitos de interações químicas para a
   químicas         ametrina e etilenoglicol em humanos.

   ATENÇÃO              Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
                        diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800
                                                     722 6001
                             Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
                                                    Toxicológica
                                            (RENACIAT/ANVISA/MS)
                         As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
                                 Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
                           Notifique o caso ao Sistema de Informação de Agravos de
                                             Notificação (SINAN/MS).
                           Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
                                                     (Notivisa)
                        Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                          Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                                        Correio Eletrônico da Empresa:
                                     faleconosco.casa@syngenta.com

Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 4560 ± 247 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 4000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: Produto não volátil. Estudo de toxicidade inalatória foi dispensado
devido suas características físico-químicas.
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, nenhum
animal apresentou sinais de irritação na pele. O produto não foi considerado irritante para a
pele de coelhos.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
3/3 animais apresentaram vermelhidão na conjuntiva apenas na leitura de 1 hora. O produto
não foi classificado como irritante ocular pelo GHS.
Sensibilização cutânea em cobaias (teste de Buehler): O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias
respiratórias.
                                                                                                19
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                                                                         Bula completa – 08.05.2025




Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:

Ametrina: A carcinogenicidade da ametrina foi investigada em estudos a longo prazo
conduzidos em ratos e camundongos por vial oral nas doses 5000, 4000 e 2000 ppm (ratos)
e 0, 10, 1000 e 2000 ppm (camundongos). Os efeitos observados em ratos na dose ≥ 500
ppm foram diminuição do peso corpóreo, do consumo de ração e de parâmetros
eritrocitários. Exceto pelo hematócrito ligeiramente reduzido em machos da maior dose, os
parâmetros eritrocitários foram comparáveis aos controles no final do período de
recuperação.                                       Na                                     dose
≥2000 ppm houve diminuição de peso corpóreo e consumo de ração, alteração do peso de
órgãos como cérebro, coração, fígado, pulmão, rins, baço, ovários, testículos e timo, além de
hiperplasia dos hepatócitos, hiperplasia testicular e mineralização renal relacionados à idade
devido ao aumento de sobrevida dos animais. Houve também, em doses acima da dose
máxima tolerada, aumento da incidência de tumores em machos (testículo, epidídimo e
tireoide) e fêmeas (mamas e fígado) relacionados à idade, comparáveis ao controle histórico
ou sem significância estatística (NOAEL 50 ppm, equivalente a 2,0 e 2,5 mg/kg p.c/dia para
machos e fêmeas, respectivamente); em camundongos foram observadas reduções
significativas nos pesos corpóreos desde do início do estudo até a semana 40 de tratamento
em ambos os sexos das duas maiores doses. A incidência de lesões neoplásicas foi
comparável entre os grupos controle e tratados e não foi indicativa de efeito do tratamento
(NOAEL 10 ppm, correspondendo a 1,5 mg/kg p.c/dia). Com base nesses resultados,
conclui-se que a ametrina não possui efeito carcinogênico. Adicionalmente, estudos in vitro e
in vivo demonstraram resultados negativos para mutagenicidade. Em estudo de 2 gerações
em ratos tratados com ametrina nas doses de 0; 20; 200 ou 2000 ppm, o consumo de ração,
o peso corpóreo e o ganho de peso corpóreo foram significativamente reduzidos nos animais
parentais na dose de 2000 ppm. Reduções significativas de nascimentos e pesos corpóreos
pós-natal foram observadas em filhotes (F1) na dose de 2000 ppm. Também pareceu haver
um efeito transitório no peso nos filhotes machos e fêmeas F2 na dose intermediária,
relacionado ao maior número de filhotes / ninhada no grupo de dose intermediária em
comparação ao grupo controle. Não houve efeitos relacionados à ametrina nos parâmetros
reprodutivos, sobrevivência dos filhotes, proporção entre machos e fêmeas ou malformações
nas gerações F1 ou F2. Da mesma forma, nenhum achado macroscópico ou microscópico
atribuível ao tratamento foi observado nos órgãos reprodutivos. Verificou-se que os pesos
relativos dos testículos aumentaram significativamente nas maiores doses da geração
parental e F1; no entanto, essas diferenças foram atribuídas à redução do peso corpóreo. O
NOAEL reprodutivo foi 2000 ppm (146,4 mg/kg/dia para machos e 126,1 mg/kg/ dia para
fêmeas), o NOAEL fetal foi 200 ppm (15,5 mg/kg p.c/dia para machos e 13,9 mg/kg p.c/dia
para fêmeas). A toxicidade no desenvolvimento foi investigada por estudos em ratos e
coelhos tratados com ametrina nas doses de 0, 5; 50 ou 250 mg/kg p.c/dia (ratos) e 0, 1; 10 e
60 mg/kg p.c/dia (coelhos). Em ratos tratados com a maior dose foi observada uma morte,
diminuição significativa no consumo de ração, diminuição do peso corpóreo e ganho de peso
corpóreo, além de incidência aumentada de hipoatividade, salivação e ptose. As mães
tratadas com 50 mg/kg p.c/dia apresentaram aumento da incidência de ptose e salivação,
bem como diminuição significativa do consumo de ração durante os dias 8 a 10 da gestação.
Não foram observados efeitos nos parâmetros reprodutivos. Da mesma forma, não foram
observados achados macroscópicos ou microscópicos relacionados ao tratamento. Uma
pequena variação esquelética observada nas duas maiores doses foi atribuída à toxicidade
materna observada. O NOAEL materno e fetal foi de 5 mg/kg p.c/dia. Em coelhos, na maior

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dose, observou-se toxicidade materna evidenciada por diminuição no consumo de ração e
ganho de peso corpóreo e aumento do peso do fígado. Não foram observados efeitos
relacionados à ametrina na reprodução ou desenvolvimento fetal. O NOAEL materno foi de
10 mg kg p.c/dia, enquanto o NOAEL no desenvolvimento foi ≥60 mg/kg p.c/dia. Não foram
observados efeitos teratogênicos nos estudos citados acima. Não há evidências em
roedores, coelhos ou cães de que a ametrina ou seus metabólitos afetem adversamente o
sistema imunológico em estudos agudos, subcrônicos ou crônicos. Também não foram
observadas indicações de efeitos neurotóxicos em estudos de curto e longo prazo com
ametrina em ratos, cães, camundongos ou coelhos.

Etilenoglicol: Ratos expostos cronicamente ao etilenoglicol pela dieta exibiram sinais de
toxicidade renal e efeitos hepáticos. Um estudo realizado pelo NTP (National Toxicology
Program) não identificou aumento na incidência de tumores em camundongos expostos ao
etilenoglicol pela dieta. Um estudo epidemiológico sobre mortalidade por câncer renal
também não indicou risco aumentado para trabalhadores expostos ao etilenoglicol, portanto o
etilenoglicol não é considerado carcinogênico para humanos. Adicionalmente, não há
indicação de mutagenicidade por estudos in vivo e in vitro. O etilenoglicol pode causar
toxicidade no desenvolvimento caracterizada por malformações e variações esqueléticas em
camundongos e ratos quando administrado por gavagem durante o período de
organogênese. Por outro lado, a administração de etilenoglicol em coelhos prenhes durante a
organogênese em doses de até 2000 mg/kg p.c./dia por gavagem não teve efeito sobre a
progênie, enquanto a dose mais alta foi associada à mortalidade materna substancial (42%).
Investigações subsequentes, tanto in vivo quanto in vitro, estabeleceram que a toxicidade do
desenvolvimento do etilenoglicol em ratos está relacionada ao acúmulo de ácido glicólico no
sangue e à acidose metabólica. A toxicidade do ácido glicólico, tanto in vivo quanto in vitro, é
exacerbada sob condições ácidas e está relacionado a sua distribuição. Quando o
etilenoglicol foi administrado a ratos e coelhos em uma dose tóxica para o desenvolvimento
(1000 mg/kg p.c./dia), verificou-se que o ácido glicólico foi distribuído preferencialmente no
embrião de ratos em comparação ao sangue materno; o contrário foi observado em coelhos.
Investigações recentes demonstraram que a captação de ácido glicólico no embrião de ratos
ocorre predominantemente por uma proteína transportadora de captação ativa específica,
dependente de pH, consistente com os transportadores de monocarboxilato (MCT) ligados a
prótons. Existem duas isoformas do MCT na placenta, uma isoforma de alta afinidade
(MCT1) e uma isoforma de baixa afinidade (MCT4). Novos resultados indicam que a
polaridade dessas isoformas no sinciciotrofoblasto da placenta de camundongos e ratos é
oposta a do coelho e a da placenta humana. Portanto, propõe-se que o coelho seja a espécie
mais apropriada para avaliar a toxicidade no desenvolvimento do etilenoglicol em humanos.
Como tal, uma vez que o etilenoglicol não é um tóxico para o desenvolvimento no coelho, ele
não é considerado tóxico para a reprodução em humanos.




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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
•   Este produto é
     Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

X      MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).

       Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

       Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

•     Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
•     Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas).
•     Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior
      a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
      abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
      moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
•     Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
      atividades aeroagrícolas.
•     Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
•     Não utilize equipamento com vazamentos.
•     Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
•     Aplique somente as doses recomendadas.
•     Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
    corpos d’água. Evite a contaminação da água.
•     A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
    contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
    pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
  bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens
  rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
  Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação Estadual e Municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
    • Isole e sinalize a área contaminada.
    • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
        CULTIVOS LTDA.
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   • Telefone de emergência: 0800 704 4304.
   • Utilize o Equipamento de Proteção Individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
   botas de borracha, óculos protetores e máscara com filtros).
   • Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
   bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga a instrução a seguir:
     Piso pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
     auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O
     produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante
     através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
     Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
     recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado.
     Contate a empresa registrante, conforme indicado.
     Corpos d'água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
     animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
     visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
     características do corpo hídrico em questão e da quantidade de produto envolvido.

   Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2 OU
   PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE
E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:

Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
   • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
       mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
   • Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
   • Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
   • Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
   • Faça esta operação três vezes;
   • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir
os seguintes procedimentos:
  • Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
  • Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
  • Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
      segundos;
  • A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
  • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
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  Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os
  seguintes procedimentos:
  • Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
     invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
     segundos;
  • Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
     sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da
     embalagem, por 30 segundos;
  • Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
  • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem
    deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente,
    separadamente das embalagens não lavadas.
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
    efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou
    no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
    vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
    local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
  • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
    do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
    após o término do prazo de validade.
  • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
    prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
    medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

   • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
      efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
      no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
   • Use luvas no manuseio dessa embalagem.
   • Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva,
      quando existente, separadamente das embalagens lavadas.




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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
    vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
    local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
  • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
    de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis
    meses após o término do prazo de validade.
  • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
    prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
    medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
    efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, no
    próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde
    foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
    estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
    medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
  • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
     pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
     pelos órgãos competentes.
  • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
     EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
     PRODUTO.
  • EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
     INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
  • A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
     ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e
     a saúde das pessoas.


PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
  • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte
    o registrante pelo telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.


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  •   A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo
      de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por
      órgão ambiental competente.


5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
   • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
      específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
      junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
   • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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