Gapper
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Herbicida
Florpirauxifen-benzil (Arilpicolinato) (25 g/L)

Informações

Número de Registro
16221
Marca Comercial
Gapper
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
Florpirauxifen-benzil (Arilpicolinato) (25 g/L)
Titular de Registro
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Conyza sumatrensis
Milho
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Milho
Glycine max
soja
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Conyza sumatrensis
Soja
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Soja
Glycine max
soja

Conteúdo da Bula

                                    GAPPER
                                               <logomarca do produto>

                Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob no 16221

COMPOSIÇÃO:
Benzyl 4-amino-3-chloro-6-(4-chloro-2-fluoro-3-methoxyphenyl)-5-fluoropyridine-2-carboxylate
(FLORPIRAUXIFENO-BENZÍLICO) ...............................................................25,00 g/L (2,50% m/v)
Equivalente ácido do Florpirauxifeno-benzílico...............................................19,91 g/L (1,99% m/v)
Outros ingredientes.........................................................................................900 g/L (90,0% m/v)

               GRUPO                                          O                                  HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Herbicida sistêmico

GRUPO QUÍMICO:
FLORPIRAUXIFENO-BENZÍLICO: Arilpicolinato

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Avenida Tamboré, 267 - Edifício Canopus, Torre Sul, Bloco A, 8° andar, Conjunto 81-A, Sala
CTVA - Tamboré - CEP: 06460-000 - Barueri/SP
CNPJ: 47.180.625/0001-46 - Fone: 0800 772 2492 - Registro no Estado n° 650 - CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO
RINSKOR TÉCNICO
Registro MAPA nº 21119
Corteva Agriscience LLC
701 Washington Street, Michigan, 48640, Midland - Estados Unidos da América
W. R. Grace & Co.-Conn.
2858 Back Vail Rd, Tyrone, Pensilvânia, 16686 - Estados Unidos da América
Jiangsu Lianhe Chemical Technology Co., Ltd.
Weisan Road, Chenjiagang, Xiangshui, Jiangsu, 224631 - China
Lianhetech Seal Sands
Seal Sands, Middlesbrought, TS2 1UB - Reino Unido

FORMULADOR
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Rod. Pres. Tancredo de Almeida Neves, s/n - km 38 - Pq. Santa Delfa - CEP: 07809-105
Franco da Rocha/SP - CNPJ: 47.180.625/0021-90 - Registro no Estado nº 678 - CDA/SP

Corteva Agriscience Argentina S.R.L.
Hipolito Irigoyen 2900, Puerto General San Martin, Santa Fe S2202DRA - Argentina

Corteva Agriscience de Colombia S.A.S.
Mamonal, km 14, Bolivar Apartado, 2888, Cartagena - Colômbia

PT Corteva Agriscience Manufacturing Indonesia
Sisingamangaraja Street, km 9,5, North Sumatera 20148, Medan - Indonésia


Bula_Agrofit_Gapper_2024_01_10                                                                                      1 de 15
Helena Industries, LLC
3525 Vandalia Road, Des Moines, Iowa 50317 - Estados Unidos da América

Ouro Fino Química S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - Lote 5 - Dist. Industrial III - CEP: 38044-750 -
Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro no Estado nº 8.764 - IMA/MG

Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Avenida Roberto Simonsen, 1459 - Recanto dos Pássaros - CEP: 13148-030 - Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro no Estado nº 477 - CDA/SP


                         No do lote ou partida:
                          Data de fabricação:         VIDE EMBALAGEM
                         Data de vencimento:


  ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                       CONSERVE-OS EM SEU PODER.

         É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                 PROTEJA-SE.

                  É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                      Indústria Brasileira
 (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do
                          Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
                              DANO AGUDO

            CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
                 CLASSE III - PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Bula_Agrofit_Gapper_2024_01_10                                                                 2 de 15
INSTRUÇÕES DE USO
GAPPER é um herbicida sistêmico para aplicação em pré-semeadura da cultura da soja e do milho,
visando o controle das plantas daninhas em pós-emergência (dessecação pré-plantio da cultura).

PLANTAS INFESTANTES E DOSES
GAPPER é recomendado para aplicação em pré-plantio das culturas e nas doses conforme
apresentadas a seguir.

Aplicação em dessecação/pré-semeadura das culturas:
                                          Dose
  Cultura             Alvos                                         Época de Aplicação
                                          (L/ha)
                     Soja voluntária
                                                 0,3        Aplicação em pós-emergência das
                     (Glycine max)                          plantas daninhas.

                        Buva                                Os melhores níveis de controle são
                                                 0,3
                 (Conyza sumatrensis)                       atingidos quando aplicado no início do
   MILHO                                                    desenvolvimento       das     plantas
                       Leiteiro                             daninhas. Havendo alta infestação ou
                                                 0,3        estádio de desenvolvimento mais
                (Euphorbia heterophylla)
                                                            avançado, deve-se usar as maiores
                                                            doses     dentro   da     faixa     de
                   Trapoeraba                               recomendação.
                                              0,2 - 0,3
              (Commelina benghalensis)
                                                            A definição da dose de aplicação
                     Soja voluntária                        depende        do       estádio     de
                                              0,3 - 0,4     desenvolvimento      e    do    estado
                     (Glycine max)
                                                            fisiológico das plantas daninhas no
                        Buva                                momento da aplicação. A dose
                                              0,3 - 0,4     mínima deve ser usada para o
                 (Conyza sumatrensis)                       controle da planta daninha em
   SOJA                                                     estádios iniciais de desenvolvimento
                       Leiteiro                             (V2, 5 cm ou 2 folhas) e sob condições
                                              0,3 - 0,4
                (Euphorbia heterophylla)                    fisiológicas favoráveis, e a dose
                                                            máxima       para    estádios     mais
                   Trapoeraba                               avançados (até V4, 15 cm ou 6-7
                                              0,2 - 0,3     folhas).
              (Commelina benghalensis)

 Nº máximo de aplicações em dessecação/pré-semeadura da cultura: 1

 Intervalo entre aplicação e plantio da cultura: deverá ser respeitado um período de 60 dias
 para o plantio da soja e de até 0 dias para o plantio do milho.

 Volume de calda:
  - Aplicação terrestre: 100 - 300 L/ha

 * Adicionar óleo vegetal à calda na dose de 1L/ha

GAPPER deve ser aplicado em dessecação das plantas daninhas no máximo 1 vez antes da
implantação da cultura do milho ou da soja, respeitando o intervalo mínimo entre aplicação e plantio
da cultura.
O efeito visual da aplicação em pós-emergência das plantas daninhas de GAPPER inicia entre a
2ª e a 3ª semana após a aplicação, variável com as condições climáticas. Os sintomas mais comuns
são: epinastia do caule e pecíolos, deformação foliar (estriamento, retorcimento, inchaço/tumor),
clorose e engrossamento do caule das plantas daninhas.

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MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
O herbicida GAPPER pode ser aplicado através de pulverizações terrestre (pulverizador costal,
tratorizado, automotriz, etc.). A boa cobertura sobre os alvos pulverizados é fundamental para o
sucesso de controle das plantas daninhas, independente do equipamento utilizado. Desta forma, o
tipo e calibração do equipamento utilizado, bem como as condições ambientais em que a aplicação
é conduzida, devem ser rigorosamente observados com base nas condições locais, sempre sob a
orientação de um Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.

Aplicação Terrestre

Equipamento costal:
Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de
trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo
fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas. De
modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do GAPPER é utilizar equipamento
pulverizador costal (manual ou motorizado) com pontas de pulverização em faixa com indução de
ar, capaz de gerar gotas da classe grossa (G) ou superior, calibrado para volume de calda capaz
de propiciar uma boa cobertura foliar de plantas infestantes.

Equipamento tratorizado com barra:
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e
número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador,
entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante
e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.

De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do GAPPER é a aplicação do produto
através de pulverizador tratorizado, equipado com pontas de jato plano com indução de ar,
espaçados de 50 cm, angulados a 90º com relação ao solo, a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa
de aplicação de 100 a 300 litros de calda de pulverização por hectare com gotas da classe grossa
(G) ou superior, capaz de cobrir as folhas das plantas daninhas alvo com densidade adequada de
gotas proporcionando uma correta cobertura foliar.

Condições meteorológicas:
As condições meteorológicas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a
melhor interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (plantas daninhas), com a menor
evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo biológico, com
menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica ou
correntes convectivas (fenômenos meteorológicos caracterizados pela ausência de vento). Com
esse objetivo recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30º C, umidade relativa do ar
superior a 60% e velocidade média do vento entre 3 km/h e 10 km/h, na ausência de orvalho, na
presença de luz solar, evitando período de chuva de até 4 horas após a aplicação.

O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao
equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a
pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva)
e a meteorologia local (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve
considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é
responsabilidade do aplicador. Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho de gota
possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.

LIMPEZA DO TANQUE E SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO:
Somente inicie a aplicação com o equipamento e componentes limpos e bem conservados. Não é
recomendado deixar a calda de pulverização preparada para aplicação no dia
subsequente. Imediatamente após a aplicação de Gapper, proceda com a limpeza completa do
tanque e do sistema de pulverização, observando as recomendações que seguem.

Esgote completamente o tanque e siga a legislação local, municipal, estadual e federal para
o gerenciamento de resíduos. A lavagem consiste em 3 principais etapas: (1) lavagem com água;

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(2) lavagem com agente de limpeza comercial para tanques - detergente agrícola (base
surfactantes); (3) lavagem com água. Seguem as etapas em detalhes:

     1. Primeira lavagem: após esgotar o tanque, enxágue o interior com 50% do seu volume com
        água limpa. Recircular por 20 minutos. Passe água pelas mangueiras, barra, pontas e filtros.
        Pulverize (preferencialmente em baixa pressão) em local adequado até que a bomba fique
        seca.

     2. Segunda lavagem: complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água
        limpa e agente de limpeza comercial. Recircular por 20 minutos. Esgote completamente o
        tanque através das pontas. Remova todas as pontas de pulverização, telas das pontas,
        incluindo o filtro em linha e faça a lavagem separadamente com agente de
        limpeza. Reinstale no sistema de pulverização.

     3. Terceira Lavagem: lave o tanque de pulverização com 50% do seu volume com água limpa.
        Recircular por pelo menos 20 minutos para garantir que o agente de limpeza e resíduos
        sejam removidos do tanque e das superfícies. Drene a solução através do sistema, se
        possível passando pelas bombas, para esgotar completamente o tanque.

Limpe adequadamente a superfície externa do pulverizador.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Milho (pré-emergência) ................................................................................................................. (1)
Soja (pré-emergência) .................................................................................................................. (1)
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
•  Devido às características do produto (herbicida), as recomendações de uso constantes na bula
   devem ser seguidas, para evitar danos em culturas sensíveis, como as dicotiledôneas.
• GAPPER não deve ser aplicado em áreas que sejam próximas a cultivos de soja ou qualquer
   outra cultura dicotiledônea visto a elevada sensibilidade destas espécies ao princípio ativo do
   herbicida. É recomendado evitar que o produto atinja diretamente ou por deriva, as espécies
   sensíveis ao herbicida (dicotiledôneas em geral).
• A eficiência do GAPPER pode ser reduzida se ocorrerem chuvas até o período de 4 horas após
   a aplicação.
• Não armazenar a calda de pulverização em quaisquer recipientes, ou mesmo, para aplicação
   no dia subsequente.
• Não aplicar sobre plantas daninhas cobertas com poeira ou qualquer barreira que impeça a
   penetração do herbicida nas plantas daninhas alvo.
• Não utilizar águas turvas ou com presença de argilas (barrentas), pois a eficiência do produto
   poderá ser prejudicada.
• Há incompatibilidade de GAPPER com produtos à base de Propanil e/ou Fenoxaprope-p-etílico.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.




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DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a
interferência das plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos
preventivos de controle.
A comunidade científica adverte que uso sucessivo de herbicidas com o mesmo mecanismo de
ação pode contribuir para o aumento da população de plantas daninhas resistentes a esse
mecanismo de ação levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
A integração de métodos de controle: (1) cultural (uso de sementes certificadas, rotação de culturas,
variação de espaçamento e uso de cobertura verde), (2) mecânico ou físico (capina manual, roçada,
inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico), (3) controle biológico e (4) controle químico
(herbicidas pré e pós-emergentes) tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o
mínimo de dano ao meio ambiente.
Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica para aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e,
ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org),
Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR:
www.hracbr.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:www.agricultura.gov.br).


            GRUPO                                O                           HERBICIDA

O produto herbicida GAPPER é composto por florpirauxifeno-benzílico que apresenta mecanismo
de ação dos mimetizadores das auxinas, pertencente ao Grupo O, segundo classificação
internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

                   DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
  • Produto para uso exclusivamente agrícola.
  • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
  • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
  • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
     pessoas.
  • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
     recomendados.


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   •   Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
       válvulas com a boca.
   •   Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
       com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
   •   Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
       pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
       profissional habilitado.
   •   Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
       primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   •   Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
       trancado, longe do alcance de crianças e animais.
   •   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
       seguinte ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, óculos, touca árabe e luvas.
   •   Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
       relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
  • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
     PRIMEIROS SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
  • Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento
     hidrorrepelente; botas de borracha; avental impermeável; respirador com filtro combinado
     classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
  • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
     Individual (EPI) recomendados.
  • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  • Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
  • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
     que estiver sendo aplicado o produto.
  • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
     respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
  • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato ou permitir que
     outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
  • Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento
     hidrorrepelente; botas de borracha; avental impermeável (quando utilizar equipamento
     costal); respirador com filtro combinado classe P2; óculos de segurança com proteção
     lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
     manter os avisos até o final do período de reentrada.
  • Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
     com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de
     Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
  • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entre em áreas tratadas logo após
     a aplicação.
  • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as botas e as luvas
     ainda vestidas para evitar contaminação.
  • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em
     local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
  • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.

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   •   Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
       roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
   •   Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
       aplicação.
   •   Não reutilizar a embalagem vazia.
   •   No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): calça,
       jaleco, luvas de nitrila e botas de borracha.
   •   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
       seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental impermeável, jaleco (cuidado para não virar
       do avesso), botas, calça (desamarre e a deixe deslizar até o chão), luvas e respirador.
   •   A manutenção e limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente
       protegida.
   •   Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do
       fabricante.



                                                     Pode ser nocivo se em contato com a pele.
                            ATENÇÃO
                                                     Pode provocar reações alérgicas na pele.




PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência, levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.

                                   INTOXICAÇÕES POR GAPPER
                                     INFORMAÇÕES MÉDICAS

       Grupo Químico             FLORPIRAUXIFENO-BENZÍLICO: Arilpicolinato
                                 CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO
   Classe Toxicológica
                                 AGUDO
    Vias de Exposição            Oral, cutânea e inalatória.
                                 Taxa e extensão da absorção: A absorção foi rápida, sem aparente
                                 tempo de atraso, com um Tmax médio de 2 horas. Florpyrauxifen-
                                 benzyl foi moderadamente bem absorvido, com maior absorção em
                                 doses mais baixas (36-42% em doses únicas ou múltiplas de 10
                                 mg/kg) em comparação com doses mais elevadas (8-9% em uma
                                 dose única de 300 mg/kg) em ratos. Cmax e ½ Cmax no plasma
       Toxicocinética
                                 ocorreram dentro de 2 horas e 6 horas após a administração,
                                 respectivamente.
                                 Distribuição: A concentração mais elevada foi no trato
                                 gastrointestinal, seguido pela bexiga urinária, plasma, fígado e rim,
                                 consistente com a presença da substância teste, principalmente, na
                                 porta de entrada e de tecidos primários de excreção.




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                                 Potencial de acumulação: Com base nos dados, não existe um
                                 potencial para a acumulação, com < 0,02% da dose administrada
                                 permanecendo nos tecidos após 7 dias.
                                 Taxa e extensão da excreção: A excreção é realizada
                                 principalmente através das fezes (51-101%) e da urina (8-42%) com
                                 a maior parte eliminada dentro de 24 horas.
                                 A eliminação plasmática do florpyrauxifen-benzyl é bifásica com uma
                                 curva alfa de declínio rápida (t½α = ~ 2 horas) e uma curva beta mais
                                 lenta (t½β = 27-51 horas), em ratos de ambos os sexos. A fração
                                 eliminada na urina foi maior nos grupos de dose mais baixa,
                                 consistente com uma absorção mais elevada em doses mais baixas.
                                 Esta não linearidade cinética é consistente tanto com a redução da
                                 absorção ou superior eliminação biliar na dose alta, como possíveis
                                 razões para a eliminação renal reduzida com a dose alta. Com base
                                 nas recuperações relativamente baixas no fígado (estudo de
                                 distribuição de tecido) e em amostras biliares (estudo de canulação
                                 biliar), a não-linearidade parece ser um resultado de uma redução da
                                 absorção do florpyrauxifen-benzyl em níveis de dose mais elevados.
                                 Metabolismo:        Florpyrauxifen-benzyl é bem           metabolizado
                                 primariamente a único metabólito, o XDE-848 ácido (X11438848), e
                                 prontamente eliminado na urina e fezes de ratos, com quase nenhum
                                 resíduo tecidual. Um total de 13 picos foram identificados na urina e
                                 fezes. O florpyrauxifen-benzyl foi totalmente metabolizado. O
                                 metabólito mais abundante identificado nas amostras de urina foi o
                                 XDE-848 ácido (X11438848), com metabólitos restantes
                                 representando menos de 5%.
                                 Florpyrauxifen-benzyl em sua forma original foi a substância mais
                                 abundante nas fezes, representando ~ 35-92%. Foram observados
                                 dois metabólitos adicionais representando mais de 5%: XDE-848
                                 ácido (X11438848) foi observado entre 3-6% e XDE-848 hidroxi-
                                 benzil-éster entre 2-11%, com metabólitos restantes representando
                                 <5%.
                                 O perfil cinético do florpyrauxifen-benzyl foi consistente entre as
                                 espécies de ratos, camundongos, cães e coelhos, com uma rápida
                                 absorção sistêmica e completa hidrólise da fração absorvida para o
                                 metabólito principal, X11438848 e outros metabólitos menores. Não
                                 foi detectado florpyrauxifen-benzyl em sua forma orginal em
                                 amostras de urina, sangue ou fígado, em várias espécies, sugerindo
                                 que a exposição sistêmica é apenas para o metabólito principal,
                                 X11438848. Os resultados do estudo de metabolismo comparativo in-
                                 vitro demostraram que o florpyrauxifen-benzyl            foi altamente
                                 metabolizado em microssomas do fígado de ratos, camundongos,
                                 cães, coelhos e doadores humanos. Nenhum metabólito foi formado
                                 em incubações microssomais humanas em relação aos ratos,
                                 camundongos, cães e coelhos, indicando que o perfil metabólico do
                                 florpyrauxifen-benzyl é consistente em todas estas espécies.
                                 Não é conhecido mecanismo de toxicidade específico para o
      Toxicodinâmica
                                 ingrediente ativo.
                                 Florpyrauxifen-benzyl é um membro da família de herbicidas
                                 arilpicolinato, e, em pesquisas extensas, foi identificado como sendo
                                 de muito baixa de toxicidade aguda pelas vias de exposição oral,
                                 cutânea e inalatória. Não é irritante para os olhos ou a pele e só
        Sintomas e
                                 demonstrou um potencial de sensibilização dérmica fraco no ensaio
      Sinais Clínicos
                                 de gânglio linfático local em camundongos. Não é genotóxico e não
                                 houve resultados relacionados com o tratamento até a dose-limite ou
                                 as maiores doses testadas nos estudos agudos, de curto prazo,
                                 crônicos, de carcinogenicidade, de reprodução em duas gerações, de

Bula_Agrofit_Gapper_2024_01_10                                                                9 de 15
                                 toxicidade do desenvolvimento e neurotoxicidade agudos ou
                                 subcrônicos. Isto indica que não há preocupação de risco alimentar
                                 agudo, a curto prazo ou crônica. Não há sinais ou sintomas clínicos
                                 específicos esperados da exposição pelas vias normais.
                                 Não há testes clínicos e laboratoriais específicos para o diagnóstico
        Diagnóstico
                                 de intoxicação.
                                 O produto é de toxicidade geral muito baixa - recomendações de
                                 primeiros socorros são baseadas na orientação genérica para este
                                 tipo de agente.
                                 Não há antídoto específico. O tratamento da exposição deve ser
                                 baseado no julgamento médico em resposta às reações do paciente.
                                 No caso de contato com o produto, procure logo um serviço médico
                                 de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário
                                 agronômico do produto.
                                 INGESTÃO: Se engolir o produto, NÃO PROVOQUE VÔMITO. Caso
                                 o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada
        Tratamento
                                 para beber ou comer.
                                 OLHOS: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante
                                 pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro
                                 olho.
                                 PELE: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele
                                 com muita água corrente e sabão neutro.
                                 INALAÇÃO: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para
                                 um local aberto e ventilado.
                                 A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas
                                 e avental impermeáveis, por exemplo.
    Contraindicações             Não induzir o vômito.
  Efeitos das Interações
                                 Nenhum efeito sinérgico é conhecido.
        Químicas
                                 Para notificar os casos e obter informações especializadas
                                 sobre diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-
                                 Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de Centros de
                                 Informação     e   Assistência     Toxicológica (RENACIAT)
                                 ANVISA/MS. As intoxicações por agrotóxicos e afins estão
         ATENÇÃO                 incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação
                                 Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação de
                                 Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema de
                                 Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                                 Telefone de Emergência da Empresa: 0800 772 2492

MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica no quadro acima.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Efeitos Agudos:
DL50 oral em ratos: ˃ 5.000 mg/kg.
DL50 cutânea em ratos: > 5.000 mg/kg.
CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Apresentou leve eritema e leve edema em três de três
animais testados. Todos os efeitos foram reversíveis em até 72 horas.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Apresentou leve vermelhidão da conjuntiva e quemose
nos três animais testados na primeira hora de observação. Todos os efeitos foram revertidos em
até 72 horas. Não foi observado opacidade da córnea ou irite.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante à pele.
Sensibilização respiratória: O produto não é sensibilizante respiratório.

Bula_Agrofit_Gapper_2024_01_10                                                              10 de 15
Mutagenicidade: Não mutagênico.

Efeitos crônicos:
Os estudos demonstram que o produto não é carcinogênico e não é teratogênico.
Toxicidade a longo prazo:
- Camundongos (18 meses) NOEL: 1000 mg/kg/dia (machos); 800 mg/kg/dia (fêmeas).
- Ratos (24 meses) NOEL: 300 mg/kg/dia (machos e fêmeas).
Efeitos sobre a reprodução e prole, em duas gerações sucessivas:
- Ratos (toxicidade parental e reprodutiva) NOEL: 300 mg/kg/dia.
Possíveis efeitos teratogênicos:
- Ratos (toxicidade materna e de desenvolvimento) NOEL: 14.000 ppm.
- Coelhos (toxicidade materna e de desenvolvimento) NOEL: 27.000 ppm.

                   DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
    ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
    ( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
    (X) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
    ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
    d´água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
    solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
    rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver as embalagens
    rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
    Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa CTVA Proteção de Cultivos Ltda. -
    telefone da empresa: 0800 772 2492.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
    borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
    drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
    Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio
    de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado


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    não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo,
    para sua devolução e destinação final.
    Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
    material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
    registrante conforme indicado.
    Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
    contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
    medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
    hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
-   Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico,
    ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs -
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
    posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
   sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
   pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
   segundos;
- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
  armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
  embalagens não lavadas.


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-   O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
    local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
    são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
  com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
  na nota fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
  prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término
  do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
  mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
  medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
  local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
  são guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
  existente, separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
  com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
  na nota fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
  prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término
  do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
  mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
  medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
  local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
  são guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio desta embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
  transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com
  lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.


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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
  com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
  na nota fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
  prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término
  do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
  mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
  medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico
  transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com
  lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
  local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
  guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
  adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
  medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
  realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
  competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
  VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
  EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
  contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
  registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
  operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
  ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
    bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas,
    animais, rações, medicamentos e outros materiais.


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6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
- O agrônomo deve se atentar às restrições decorrentes de legislação municipal, estadual e
   federal antes de recomendar o produto para se certificar que o produto, o modo de aplicação, o
   alvo e/ou a cultura são permitidos localmente.




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