Galileo Excell
Gowan Produtos Agrícolas Ltda. - Matriz Campinas/SP
Fungicida
Azoxistrobina (estrobilurina) (100 g/L) + tetraconazol (triazol) (80 g/L)

Informações

Número de Registro
15112
Marca Comercial
Galileo Excell
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Azoxistrobina (estrobilurina) (100 g/L) + tetraconazol (triazol) (80 g/L)
Titular de Registro
Gowan Produtos Agrícolas Ltda. - Matriz Campinas/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Arroz
Bipolaris oryzae
Mancha-foliar; Mancha-parda
Arroz
Pyricularia grisea
Brusone
Café
Cercospora coffeicola
Cercosporiose; Mancha-de-olho-pardo
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Milho
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milho
Puccinia polysora
Ferrugem; Ferrugem-polisora
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Trigo
Blumeria graminis f.sp. tritici
Cinza; Oídio
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha

Conteúdo da Bula

                                    GALILEO EXCELL®

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob o no 15112.

COMPOSIÇÃO:
(RS)-2-(2,4-dichlorophenyl)-3-(1H-1,2,4-triazol-1-yl)propyl1,1,2,2-tetrafluoroethyl                                                ether
(TETRACONAZOL). ........................................................................................................................ 80 g/L (8%
m/v)
Methyl(E)-2-{2-[6-(2-cyanophenoxy)pyrimidin-4-yloxy]phenyl}-3-methoxyacrylate
(AZOXISTROBINA) ..................................................................................................................... 100 g/L (10% m/v)
Etilenoglicol .............................................................................................................................. 52,50 g/L (5,2% m/v)
Outros Ingredientes ...........................................................................................................817,50 g/L (81,75% m/v)

                      GRUPO                                                    G1                                            FUNGICIDA
                      GRUPO                                                    C3                                            FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida sistêmico
GRUPO QUÍMICO: triazol (tetraconazol), estrobilurinas (azoxistrobina) e álcool (etilenoglicol)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada - SC
TITULAR DO REGISTRO (*):
Gowan Produtos Agrícolas Ltda.
Avenida Mackenzie, 1835, salas 51, 52, 53, 54, 61 e 62, Vila Brandina, CEP: 13092-523, Campinas/SP
CNPJ: 67.148.692/0001-90 - Tel. (011) 4197-0265
Número de registro do estabelecimento/Estado Cadastro: CDA/SP nº 234 e 4224
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

 FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
TETRACONAZOLE TÉCNICO – Registro MAPA nº 04708
Sipcam Oxon S.p.A
Strada Provinciale per Torre Beretti, km 2,6 27030 - Mezzana Bigli, Província di Pavia, Itália
Isagro S.p.A.
Piazzale Elettrochimica, 2 – 65022 Bussi sul Tirino (Pescara) - Itália

AZOXISTROBIN TÉCNICO HELM – Registo MAPA nº 03912:
Bhagiradha Chemicals & Industries Ltd.
Yerajarla Road, Cheruvukommupalem Village, Ongole Mandal, Praskasam District, Andhra Pradesh, India.

AZOXISTROBIN TÉCNICO CHEMINOVA – Registo MAPA nº 12011:
Cheminova India Ltd.
242/P, GIDC Industrial Estate, Panoli, Dist. Bharuch, 394116 Gujarat – Índia.

AZOXISTROBIN TÉCNICO – Registo MAPA nº 01598:
Syngenta Limited
Grangemouth Manufacturing Centre - Earls Road - Grangemouth - Stirlingshire FK3 8XG - Reino Unido
Saltigo GmbH
Chempark Leverkusen, 51369 Leverkusen – Alemanha

FORMULADOR:
                                                  Gowan Produtos Agrícolas Ltda.
              Avenida Mackenzie, 1835, salas 51, 52, 53, 54, 61 e 62, Vila Brandina, CEP: 13092-523, Campinas/SP
                       Fone (11) 4197-0265 www.gowan.com.br E-mail: gowanbrasil@gowanco.com
Isagro S.p.A.
Via Nettunense Km 23,400, 04011 Aprilia (Latina), Itália

Sipcam Nichino Brasil S.A.
Rua Igarapava, 599
Distrito Industrial III - Uberaba – MG CNPJ: 23.361.306/0001-79
Registro IMA-MG no 2.972

IMPORTADOR:
Rotam do Brasil Agroquímica e Produtos Agrícolas Ltda.
Rua Siqueira Campos, 233 – Sousas – Campinas –
CNPJ: 05.772.606/0001-69 - Cadastro CDA/SP n.º 549.

FMC Química do Brasil Ltda.
Av. Dr. Antonio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III – CEP: 38001-970 - Uberaba/MG
CNPJ: 04.136.367/0005-11- Cadastro IMA-MG n.º 210.

CCAB AGRO S.A
Rua Teixeira da Silva, 660 – Conj 133/134 55 Bairro: Paraíso – CEP: 04002-033 São Paulo / SP – Brasil
CNPJ: 08.938.255/0001-01 CDA-SP no 820

CCAB AGRO S.A
Rod. Br 020, Km 207, S/N-Lote 04 Armz 04 Zona Rural – Luis Eduardo Megalhaes Bahia – BA Brasil
CEP: 47850-000 CNPJ: 08.938.255/0008-88
CADASTRO ADAB-BA nº 65709

CCAB AGRO S.A
Rod. Br 163, Km 116, Arm 02, Sala 01 Parque Industrial Vetorasso – Rondonopolis
MATO GROSSO - MT - BRASIL – CEP: 78746-055 CNPJ: 08.938.255/0009-69
CADASTRO INDEA-MT nº 463/2018

MANIPULADOR:
Indústrias Químicas Lorena Ltda.
Rua 01, ESQUINA COM RUA 6, S/N município de ROSEIRA/SP.
CNPJ 48.284.749/0001-34
Inscrita Cadastro Estadual de Empresas-Agrotóxicos sob no 266.

                                    No do lote ou da partida:
                                        Data de fabricação:                VIDE EMBALAGEM
                                       Data de vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
      É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                   É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                             Produto Importado
 (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de
                                            15 de junho de 2010)
   CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA - CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO CLASSIFICAÇÃO DO
           POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL – II - PRODUTO MUITO PERIGOSO




Cor da Faixa: Azul PMS Blue 293 C
                                              Gowan Produtos Agrícolas Ltda.
          Avenida Mackenzie, 1835, salas 51, 52, 53, 54, 61 e 62, Vila Brandina, CEP: 13092-523, Campinas/SP
                   Fone (11) 4197-0265 www.gowan.com.br E-mail: gowanbrasil@gowanco.com
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:

CULTURAS / PRAGAS / DOENÇAS / PLANTAS INFESTANTES:

                                                      Dose             Dose               Nº de
 Cultura                    Alvo                    (L p.c./ha)      (g i.a./ha)       aplicações        Volume de Calda
                                                                                          3–4            Aplicação terrestre:
             Mancha de ramulária                                    (40 + 50) a        (Reaplicar a         100-200 L/ha
ALGODÃO                                            0,50 – 0,70
             (Ramularia areola)                                      (56 a 70)          cada 7-14         Aplicação aérea:
                                                                                          dias)               30-40 L/ha
             Mancha-parda                                                                                Aplicação terrestre:
             (Bipolaris oryzae)                                                            2
                                                                    (40 + 50) a                             150-200 L/ha
ARROZ                                              0,50 – 0,80                         (Reaplicar
             Brusone                                                 (64 + 80)                            Aplicação aérea:
                                                                                      após 15 dias)
             (Pyricularia grisea)                                                                             30-40 L/ha
             Cercosporiose                                           (40 + 50) a                         Aplicação terrestre:
                                                   0,50 – 0,70         (56 a 70)
             (Cercospora coffeicola)                                                                           400 L/ha
CAFÉ                                                                                         2
             Ferrugem-do-cafeeiro                                   (60 + 75) a                           Aplicação aérea:
                                                   0,75 – 1,25      (100 + 125)
             (Hemileia vastatrix)                                                                             30-40 L/ha
             Antracnose                                                                                  Aplicação terrestre:
             (Colletotrichum lindemuthianum)                                               3
                                                                    (40 + 50) a                             200-300 L/ha
FEIJÃO                                             0,50 – 0,70                         (Reaplicar
             Mancha-angular                                          (56 a 70)                            Aplicação aérea:
                                                                                      após 14 dias)
             (Phaeoisariopsis griseola)                                                                       30-40 L/ha
             Cercospora                                                                                  Aplicação terrestre:
             (Cercospora zeae-maydis)                                                      2
                                                                    (48 + 60) a                                200 L/ha
MILHO        Ferrugem polissora                    0,60 – 0,80                         (Reaplicar
                                                                    (64 + 80)                             Aplicação aérea:
                                                                                      após 15 dias)
             (Puccinia polyssora)                                                                             30-40 L/ha
                                                                                                         Aplicação terrestre:
                                                                                           2
             Crestamento foliar                                                                             120-200 L/ha
SOJA                                                   0,50           (40 + 50)        (Reaplicar
             (Cercospora kikuchii)                                                                        Aplicação aérea:
                                                                                      após 15 dias)
                                                                                                              30-40 L/ha
             Ferrugem-da-folha                                                              2
             (Puccinia triticina)                                                       (Reaplicar       Aplicação terrestre:
                                                                    (48 + 60) a        somente se              200 L/ha
                                                   0,60 – 0,80
             Mancha-amarela                                          (64 + 80)        necessário e        Aplicação aérea:
 TRIGO       (Drechslera tritici-repentis)                                            após 10 a 15            30-40 L/ha
                                                                                          dias)
             Oídio
             (Blumeria graminis f.sp. tritici)

Obs.: Seguindo as recomendações preconizadas nos ensaios e pelo fato de ter sido observado uma performance
melhor no controle das doenças avaliadas, recomendamos a adição de óleo mineral na concentração de 0,5% v/v
como adjuvante para o produto Galileo Excell em todas as aplicações.


NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

ALGODÃO: Iniciar o controle na ocorrência dos primeiros sintomas de ramulária. Repetir a aplicação a cada 7-14
dias, utilizando o menor intervalo em condições climáticas e de infecção muito favorável ao fungo. Normalmente,
são suficientes 3 aplicações. Utilizar a maior dose quando ocorrer maior pressão da doença.

ARROZ: Para o controle da Mancha-parda, realizar a 1ª aplicação preventivamente, durante o estádio de
emborrachamento da cultura, com 1 a 5% de panículas emitidas. A segunda aplicação deve ser realizada 15 dias
após a primeira. Utilizar maiores doses quando as condições climáticas estiverem favoráveis ao desenvolvimento
da doença e quando ocorrer maior pressão da doença.
Para o controle da Brusone, realizar a 1ª aplicação preventivamente, durante o estádio de emborrachamento da
cultura, com 1 a 5% de panículas emitidas. A segunda aplicação deve ser realizada 15 dias após a primeira. Utilizar
maiores doses quando as condições climáticas estiverem favoráveis ao desenvolvimento da doença e quando
ocorrer maior pressão da doença.
                                               Gowan Produtos Agrícolas Ltda.
           Avenida Mackenzie, 1835, salas 51, 52, 53, 54, 61 e 62, Vila Brandina, CEP: 13092-523, Campinas/SP
                    Fone (11) 4197-0265 www.gowan.com.br E-mail: gowanbrasil@gowanco.com
CAFÉ: Para o controle da Cercosporiose, iniciar as aplicações preventivamente, antes do aparecimento dos
sintomas da doença. Em condições muito favoráveis ao desenvolvimento da doença, utilizar as doses mais altas.
Em regiões onde as condições são favoráveis à ocorrência de Cercosporiose recomenda-se realizar uma aplicação
preventiva no mês de novembro com fungicida cúprico, seguindo-se com a aplicação em dezembro de GALILEO
EXCELL, e reaplicando em março. Intervalo de aplicações de 60 dias.
Para o controle da Ferrugem, iniciar as aplicações preventivamente, antes do aparecimento dos sintomas da
doença. Em condições muito favoráveis ao desenvolvimento da doença, utilizar as doses mais altas. Intervalo de
aplicações de 60 dias.

FEIJÃO: Para o controle da Antracnose, realizar três aplicações do fungicida sendo a 1ª aplicação no estágio
fenológico V5, e a partir daí, deve-se repetir preventivamente a segunda e a terceira aplicação com intervalos médios
de 14 dias. Utilizar maiores doses quando as condições climáticas estiverem favoráveis ao desenvolvimento da
doença e quando ocorrer maior pressão da doença.
Para o controle da mancha-angular, realizar três aplicações do fungicida sendo a 1ª aplicação no estágio fenológico
V4, e a partir daí, deve-se repetir preventivamente a segunda e a terceira aplicação com intervalos médios de 14
dias. Utilizar maiores doses quando as condições climáticas estiverem favoráveis ao desenvolvimento da doença e
quando ocorrer maior pressão da doença.

MILHO: Realizar a aplicação preventivamente próxima à fase de pendoamento ou no aparecimento dos primeiros
sintomas da doença. Utilizar as doses maiores quando ocorrer maior pressão da doença. A partir de 15 dias após a
aplicação, continuar o monitoramento da lavoura e, em condições climáticas propícias ao reaparecimento das
doenças, quando necessário, realizar uma segunda aplicação.

SOJA: Para crestamento-foliar realizar até 2 pulverizações, a primeira em R5.1 e a segunda 15 dias após com um
volume de calda de 120-200 l/ha.

TRIGO: Para controle da Ferrugem-da-folha e da Mancha-amarela começar o monitoramento das doenças a partir
da fase de afilhamento. A primeira aplicação deve ser efetuada preventivamente ou a partir dos primeiros sintomas
da doença. Dos 10 aos 15 dias após a aplicação, realizar o monitoramento da lavoura e, em condições climáticas
muito propícias ao reaparecimento das doenças, quando necessário, promover uma segunda aplicação.
Utilizar maiores doses quando as condições climáticas estiverem favoráveis ao desenvolvimento da doença e
quando ocorrer maior pressão da doença.

MODO DE APLICAÇÃO:
GALILEO EXCELL é um produto formulado com base em dois princípios ativos, sendo um sistêmico do grupo dos
triazóis e outro, mesostêmico do grupo das estrobilurinas, com modo de ação preventivo e curativo. Diluir GALILEO
EXCELL em água, acrescentar óleo mineral como adjuvante na dose de 0,5%v/v na calda e aplicar por pulverização
sobre as plantas, de modo a proporcionar uma boa cobertura, principalmente do terço inferior em função de ser um
produto sistêmico acropetal e local.

Aplicação terrestre:
Volume de aplicação: 100 a 200 litros água/ha para a cultura do algodão. Na cultura da soja recomenda-se o volume
de calda de 120 a 200 L/ha. Nas culturas do milho e trigo recomenda-se o volume de calda de 200 L/ha. Na cultura
do arroz recomenda-se o volume de calda de 150 a 200 L/ha e na cultura do feijão recomenda-se o volume de calda
de 200 a 300 L/ha. Na cultura do café recomenda-se o volume de calda de 400 L/ha.

Utilizar pulverizador tratorizado de barra, equipado com bicos apropriados para a aplicação de fungicidas,
produzindo um diâmetro de gotas de 50 a 200 µm, uma densidade de 50 a 70 gotas por cm 2, e uma pressão de 40
a 60 libras. Para a cultura do café recomenda-se utilizar pulverizadores tratorizados do tipo turbo atomizador ou
equipamento costal, providos de pontas de pulverização do tipo jato cônico da série “X” ou “D”, com uma pressão
de trabalho de 10 a 40 psi (para o atomizador) e 30 a 60 psi (para o costal), diâmetro de gotas na faixa de 150 a 250
µm e densidade maior que 100 gotas/cm².
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 27°C, com umidade relativa acima de 60% e ventos de no máximo
15 km/hora visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.

Aplicação aérea:
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                   Fone (11) 4197-0265 www.gowan.com.br E-mail: gowanbrasil@gowanco.com
Utilizar barra com um volume de 30 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação.
Largura efetiva de 15-18 m, com diâmetro de gotas de 80 µm, e um mínimo de 60 gotas por cm2.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura
adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 27°C e umidade relativa superior a 60% visando reduzir
ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação.


INTERVALO DE SEGURANÇA:
Algodão ................................................................... 30 dias
Arroz ......................................................................... 42 dias
Café .......................................................................... 21 dias
Feijão .......................................................................... 7 dias
Milho ......................................................................... 42 dias
Soja ......................................................................... 21 dias
Trigo ........................................................................ 50 dias

*os intervalos de segurança foram definidos como os mais elevados e conforme já estabelecido entre os dois
ingredientes ativos para a modalidade de aplicação foliar.


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a
aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Desde que seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para a cultura indicada.

INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Durante o manuseio, preparação da calda e aplicação, use Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de
algodão hidrorepelente com mangas compridas, chapéu impermeável de aba larga ou chapéu árabe, avental
impermeável, óculos protetores ou viseira facial, máscara descartável provida de filtros contra eventuais vapores
orgânicos cobrindo o nariz, a boca, e luvas e botas de borracha

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
GALILEO® EXCELL deve ser pulverizado utilizando-se equipamento costal, tratorizado ou aéreo. Utilizar tipo de
equipamento mais adequado a cada cultura indicada, de acordo com as recomendações descritas no item “MODO
DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUVALENTE: Vide
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO,
descritos nesta bula e aprovados pelo órgão responsável pelo meio ambiente (IBAMA).

INFORMAÇÕES           SOBRE PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,                         DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO,
descritos nesta bula e aprovados pelo órgão responsável pelo meio ambiente (IBAMA).

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO,
descritos nesta bula e aprovados pelo órgão responsável pelo meio ambiente (IBAMA).

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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para
o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a
perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem
algumas recomendações:
 • Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 e C3 para o controle do mesmo alvo,
    sempre que possível;
 • Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais
    como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
 • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
 • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
    sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
 • Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
    devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
    www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac- br.org), Ministério
    da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).


                GRUPO                                           G1                                     FUNGICIDA
                GRUPO                                           C3                                     FUNGICIDA

O produto fungicida GALILEO EXCELL é composto por Tetraconazol + Azoxistrobina, que apresentam mecanismos
de ação dos Inibidores da síntese de ergosterol (C14-desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51)) e
Inibidores do complexo III: citocromo bc1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo, pertencentes aos Grupos G1 e C3, segundo
classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Outras práticas de controle devem ser aplicadas sempre que disponíveis, visando a proteção das plantas e do meio
ambiente. As táticas de controle devem incluir o monitoramento dos patógenos, o uso correto do produto quanto à
época, ao princípio ativo, a dose, ao modo de aplicação e a tomada de decisão, visando assegurar resultados
econômico, ecológico e socialmente favorável.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:

• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.;
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca;
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência;
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance
de crianças e de animais;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
botas, avental, mascara, óculos, touca árabe e luvas;
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                  Fone (11) 4197-0265 www.gowan.com.br E-mail: gowanbrasil@gowanco.com
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:

• Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calcas por cima das botas; botas de borracha; avental
impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2);
óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe luvas de nitrila;
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:

• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto;
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região;
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas também
entrem em contato, com a névoa do produto;
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2);
óculos de segurança com proteção lateral touca árabe e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APOS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:

• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o
final do período de reentrada;
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados
para o uso durante a aplicação;
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita).;
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais;
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.;
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.;
• Não reutilizar a embalagem vazia;
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.

                                             Gowan Produtos Agrícolas Ltda.
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                                                           Nocivo se ingerido

                                                           Pode ser nocivo em contato com a pele
                                      ATENÇÃO
                                                           Nocivo se inalado



PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos. Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água
de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.

                                        INTOXICAÇÕES POR GALILEO EXCELL®

                                                  INFORMAÇÕES MÉDICAS


                                    Tetraconazol: Triazol
 Grupo químico                      Azoxistrobina: Estrobilurina
                                    Etilenoglicol: Álcoois
 Classe Toxicológica                Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
 Vias de exposição                  Oral, dérmica, ocular e inalatória




                                            Gowan Produtos Agrícolas Ltda.
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                                  Tetraconazol: Em um estudo conduzido em ratos, o tetraconazol foi
                                  extensivamente absorvido pelo trato gastrointestinal (69-86%). A taxa de
                                  absorção foi mais baixa em fêmeas e em doses mais altas, com picos
                                  plasmáticos ocorrendo de 1 a 28 horas após a administração. O tetraconazol foi
                                  amplamente distribuído a todos os órgãos e tecidos testados, com o nível mais
                                  alto detectado no fígado, seguido por rins, gônadas, cérebro e ossos. Níveis
                                  residuais baixos ainda foram detectados no fígado e no trato gastrointestinal (às
                                  vezes ossos) às 72 horas. Oxidação, redução e conjugação de glutationa foram
                                  importantes vias metabólicas. Houve metabolismo extenso para compostos
                                  polares e excreção principalmente na urina (51-76%) e em menor proporção nas
                                  fezes (9-36%) em 48 horas, com apenas uma pequena porção (≤ 6%) do
                                  composto parental inalterado detectada nas fezes.

                                  Fonte: https://apvma.gov.au/sites/default/files/publication/14071-prs-tetraconazole.pdf

                                  Azoxistrobina: Estudos em ratos demonstraram que a extensão da absorção
                                  oral da azoxistrobina em dose baixa (1 mg/kg p.c.) foi quase completa; em dose
                                  alta (100 mg/kg p.c.), pelo menos 74-81% da dose administrada foi absorvida.
                                  Após sua distribuição, as maiores concentrações de azoxistrobina foram
                                  encontradas no fígado e nos rins. A azoxistrobina absorvida sistemicamente foi
                                  extensivamente metabolizada; quinze metabólitos foram identificados naexcreta,
                                  sendo os principais encontrados na bile, urina e fezes resultados da hidrólise
Toxicocinética
                                  seguida pela conjugação de glucuronídeos. Entre 82% e 96% da dose
                                  administrada foi excretada nas primeiras 48 horas. Em um estudo de excreção
                                  biliar, cerca de 57-74% da dose administrada foi recuperada na bile dentro de 48
                                  horas após a administração. Aproximadamente 15-32% da azoxistrobina
                                  inalterada foi detectada nas fezes de ratos canulados. Não existem evidências
                                  de bioacumulação.

                                  Ref.:
                                  http://www.fao.org/fileadmin/templates/agphome/documents/Pests_Pesticides/JMPR/Report08/Azox
                                  ystrobin.pdf

                                  https://apvma.gov.au/sites/default/files/publication/19846-prs-azoxystrobin-amistar-wg-fungicide.pdf

                                  Etilenoglicol: Após administração oral em ratos, etilenoglicol é rápido e quase
                                  completamente absorvido (90-100% em 24 horas). Após a absorção, etilenoglicol
                                  é distribuído por todo o corpo. A distribuição da radioatividade 24 horas após a
                                  administração foi maior nos ossos (2-10%). Na maioria das espécies, o
                                  etilenoglicol é inicialmente metabolizado pelo álcool desidrogenase para formar
                                  glicolaldeído, que é rapidamente convertido em ácido glicólico e glioxal por
                                  aldeído oxidase e aldeído desidrogenase. Esses metabólitos são oxidados em
                                  glioxilato; glioxilato pode ainda ser metabolizado em ácido fórmico, ácido oxálico
                                  e glicina. Repartição de glicina e o ácido fórmico pode gerar CO2, que é um dos
                                  principais produtos de eliminação do etilenoglicol. Além do CO2 exalado, o
                                  etilenoglicol é eliminado na urina como composto original e ácido glicólico. O
                                  etilenoglicol é rapidamente eliminado, com meia-vida variando de 1 a 4 horas. A
                                  proporção de etilenoglicol inalterado excretado na urina variou com a dosagem,
                                  sendo 21% na dose de 0,1 g/kg p.c. e 78% na dose de 7,5 g/kg p.c. Existem
                                  evidências que sugerem que a filtração glomerular e a reabsorção passiva são
                                  os principais mecanismos envolvidos na excreção renal do etilenoglicol.
                                  Fontes: https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/source/hsdb/5012#section=Absorption-Distribution-and-
                                  Excretion; https://www.atsdr.cdc.gov/ToxProfiles/tp96.pdf




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                                  Tetraconazol: O tetraconazole é um fungicida do grupo triazol que atua como
                                  inibidor da desmetilação da enzima esterol 14α-desmetilase (CYP51), que por
                                  sua vez realiza a biossíntese de ergosterol em membranas fúngicas, o que
                                  ocasiona desregulação nas membranas celulares levando à morte dos fungos.
                                  Fontes complementares: https://www.frac-br.org/modo-de-acao;
                                  https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2324071/

                                  Azoxistrobina: É um fungicida pertencente ao grupo químico das estrobilurinas,
                                  que age sobre os fungos bloqueando a transferência de elétrons entre o
                                  citocromo b e o citocromo C1 na membrana mitocondrial. Nos fungos, esta ação
                                  interfere na formação de ATP, inibindo assim a germinação de esporos. Este
                                  modo de ação é possivelmente conservado para humanos, uma vez que seres
Toxicodinâmica                    eucariontes (e.g., fungos e mamíferos) compartilham os mesmos complexos
                                  proteicos atuantes na fosforilação oxidativa (via metabólica para produção de
                                  ATP).
                                  Ref.: Stenersen, Jørgen. Chemical pesticides: mode of action and toxicology. CRC PRESS,
                                  Washington, D.C. 2004.

                                  Etilenoglicol: O etilenoglicol é metabolizado pela álcool-desidrogenase em
                                  glicoaldeído, que é então metabolizado em ácido glicólico, glioxílico e oxálico.
                                  Esses ácidos, juntamente com o excesso de ácido lático, são responsáveis pela
                                  acidose metabólica. O ácido oxálico precipita rapidamente com cálcio para
                                  formar cristais insolúveis de oxalato de cálcio. A lesão tecidual é causada pela
                                  deposição generalizada de cristais de oxalato e pelos efeitos tóxicos dos ácidos
                                  glicólico e glicoxílico.
                                  Fonte: https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/1_2-Ethanediol#section=Biological-Half-Life
                                  As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
                                  animais de experimentação tratados com a formulação à base de tetraconazol,
                                  azoxistrobina, etilenoglicol e demais componentes do Galileo Excell:

                                  Exposição oral: Todas as ratas fêmeas tratadas com 300 e 2000 mg/kg p.c.
                                  apresentaram prostração, piloereção e tremores nas primeiras 4 horas; houve
                                  mortalidade de 1 animal no grupo de 300 mg/kg p.c. e de dois animais tratados
                                  com 2000 mg/kg p.c.
                                  Exposição inalatória: No estudo de toxicidade inalatória, todos os ratos
                                  apresentaram prostração durante e após o período de exposição, com reversão
Sintomas e sinais clínicos        total dentro de 4 horas. Não houve mortalidade.
                                  Exposição cutânea: Não foi observada mortalidade ou sinais clínicos de
                                  toxicidade local ou sistêmica entre os ratos (machos e fêmeas) tratados com a
                                  dose limite de 4000 mg/kg p.c. em estudo de toxicidade cutânea. No estudo de
                                  irritação cutânea, dois coelhos apresentaram edema leve e todos os coelhos
                                  apresentaram eritema leve 1 hora após a aplicação da substância-teste; houve
                                  reversão completa das reações cutâneas em 24h. O produto não foi considerado
                                  sensibilizante dérmico em cobaias pelo método de Buehler.
                                  Exposição ocular: Na avaliação de 1h, foi observada hiperemia grau 1 em dois
                                  dos três coelhos testados, com completa reversão em 24h.

                                  Exposição crônica: Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico                       O diagnóstico deve ser estabelecido pela confirmação da exposição e pela
                                  ocorrência dos sinais e sintomas clínicos compatíveis.




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                                  Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
                                  clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
                                  suporte respiratório.

                                  Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
                                  frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer
                                  via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorespiratória, hipotensão e
                                  arritimias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.

                                  Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
                                  secreções orais se necessário. Intubação e ventilação conforme necessário,
                                  especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou comprometimento
                                  neurológico. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada
                                  perfusão tecidual. Se o quadro de intoxicação for severo, pode ser necessária
                                  ventilação pulmonar assistida.

                                  Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
                                  absorção e os efeitos locais.
                                  Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
                                  proceder com:
                                  - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças
                                  de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de
                                  30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado
                                  dentro de uma hora após a ingestão.
                                  - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
                                  do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
                                  necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
                                  aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
Tratamento                        lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
                                  ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
                                  aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de
                                  lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
                                  inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
                                  Exposição inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
                                  fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
                                  de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
                                  mecânica.
                                  Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
                                  descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
                                  cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
                                  ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
                                  tratamento.
                                  Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
                                  solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos, evitando contato
                                  com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia
                                  persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.

                                  Antídoto: Não há antídoto específico.

                                  Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
                                  respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
                                  equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
                                  procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
                                  durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
                                  como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
                                  contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações                  A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
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                                      e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
                                      abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
                                      para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
  Efeitos das interações              Não foram relatados efeitos de interações químicas para tetraconazol,
  químicas                            azoxistrobina, e etilenoglicol em humanos.
                                       Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                                                                          tratamento.
                                                      Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001
                                           Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                                  RENACIAT – ANVISA/MS

                                        As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as doenças e
                                                            agravos de Notificação Compulsória.
  ATENÇÃO                              Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN / MS) e
                                           Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                                              Telefone de emergência 24 horas: CHEMTREC - 0800 892 0479
                                                Endereço Eletrônico da Empresa: https://www.gowan.com.br
                                               Correio Eletrônico da Empresa: gowanbrasil@gowanco.com

Mecanismo de ação, absorção, e excreção para animais de laboratório:
Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica no quadro acima.

Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

EFEITOS AGUDOS:
DL50 oral para ratos: > 300 - 2000 mg/kg p.c. – Categoria 4 do GHS
DL50 dérmica para ratos: > 4000 mg/kg p.c. – Categoria 5 do GHS
CL50 inalatória para ratos: > 2,26 mg/L de ar (4h) – Categoria 4 do GHS
Irritação ocular em coelhos: Na avaliação de 1h, foi observada hiperemia grau 1 em dois dos três animais testados,
com completa reversão em 24h. - O produto não foi classificado para irritação ocular de acordo com o GHS.
Irritação dérmica em coelhos: Na avaliação de 1 hora após a aplicação da substância-teste, dois animais
apresentaram edema (1 grau) e todos os animais apresentaram eritema (grau 1). Na avaliação de 24h, houve
reversão das reações cutâneas. - O produto não foi classificado para irritação ocular de acordo com o GHS.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não foi considerado sensibilizante dérmico em cobaias pelo método
de Buehler. - O produto não foi classificado para irritação ocular de acordo com o GHS.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação gênica bacteriana com
diferentes cepas da linhagem Salmonella Typhimurium ou ensaio in vivo com células da medula óssea de
camundongos, sendo, portanto, o produto não é classificado quanto à mutagenicidade pelo GHS.

EFEITOS CRÔNICOS:
Tetraconazol: Em um estudo de toxicidade crônica de 1 ano em cães beagles, não houve mortalidade ou alterações
nos sinais clínicos relacionados ao tratamento; o fígado de dois machos (90 e 360 ppm) apresentaram áreas
levemente descoloridas e marcas lobulares acentuadas e o peso do fígado e dos rins também foram maiores no
grupo da dose de 360 ppm, em comparação do grupo controle (NOEL: 22,5 ppm). Um estudo de 2 anos em ratos o
fígado foi identificado como sendo o principal órgão-alvo, porém não houve aumento no número de tumores até a
maior dose testada (1.280 ppm). Desta forma, a substância-teste não apresentou potencial carcinogênico (NOAEL:
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80 ppm). Tetraconazol apresentou-se não mutagênico para as cepas de Salmonella tiphymulium e também não
apresentou atividade mutagênica quando administrado oralmente a camundongos. A administração de tetraconazol
no estudo de 2 gerações em ratos não resultou em efeitos adversos na função reprodutiva, porém a dose de 490
ppm revelou efeitos na taxa de crescimento dos animais parentais e nos órgãos-alvo (fígado e rim); adicionalmente
toxicidade materna foi caracterizada por aparente distocia e/ou morte peri-natal a 70 e 490 ppm. Efeitos na prole se
restringiram a uma leve redução na taxa de crescimento durante o desmame e a um leve aumento no peso do fígado
também durante o desmame no grupo de maior dose de 490 ppm (NOAEL parental e prole: 10 ppm). O estudo de
desenvolvimento em ratos não evidenciou nenhum efeito relacionado ao tratamento sobre a mortalidade embriofetal,
tamanho da prole, peso ou determinação dos sexos; nas doses de 22,5 e 100 mg/kg p.c./dia houve efeitos materno,
sendo que na maior dose estes efeitos foram acompanhados por um aumento mínimo na incidência de fetos
anômalos (NOAEL materno e desenvolvimento: 5,0 mg/kg p.c./dia). Em um estudo de toxicidade para o
desenvolvimento em coelhos, a toxicidade materna se manifestou por uma redução marginal de consumo alimentar
e no ganho de peso corpóreo a 30 mg/kg p.c./dia. Nenhum outro efeito na saúde materna foi observado. Nenhum
efeito relacionado ao tratamento sobre a mortalidade embriofetal, tamanho da prole, peso ou determinação dos
sexos foi observado (NOAEL materno: 15,0 mg/kg p.c./dia; NOAEL desenvolvimento: 30,0 mg/kg p.c./dia). Pelos
estudos acima descritos, tetraconazol não é classificado para toxicidade reprodutiva, carcinogenicidade ou
mutagenicidade de acordo com o GHS.


Azoxistrobina: Em um estudo de carcinogenicidade em camundongos foram observados pesos corpóreos
reduzidos a 272,4 mg/kg p.c./dia. Não houve achados neoplásicos relacionados ao tratamento no estudo conduzido
em camundongos (NOAEL: 37,5 mg/kg p.c./dia). Em um estudo combinado de longo prazo e carcinogenicidade em
ratos foram observados em machos e fêmeas redução em pesos corpóreos, no consumo alimentar e na eficiência
de conversão alimentar na dose mais alta de 34 mg/kg p.c./dia; houve ainda aumento significativo nas incidências
de distensão, colangite, espessamento da parede e hiperplasia epitelial dos ductos biliares de ratos machos. Não
houve achados neoplásicos relacionados ao tratamento em ratos (NOAEL: 18,2 mg/kg p.c./dia). De acordo com
resultados de estudos de genotoxicidade, é improvável que a azoxistrobina seja genotóxica. E devido à falta de
evidências do potencial genotóxico e à ausência de carcinogenicidade em ratos e camundongos, é improvável que
a azoxistrobina represente um risco carcinogênico para seres humanos. Em um estudo de duas gerações em ratos,
os parâmetros reprodutivos não foram afetados na dose mais alta testada de 165,4 mg/kg p.c./dia, porém a dose
mais alta provocou nos machos da geração parental redução do peso corpóreo, do consumo e da utilização
alimentar e aumento do peso hepático e na frequência de achados histopatológicos no fígado; na mesma dose a
toxicidade dos filhotes foi manifestada como uma diminuição no peso corpóreo dos filhotes e uma diminuição nos
pesos médios do fígado (NOAEL sistêmico parental e prole: 32,3 mg/kg p.c./dia). Num estudo de toxicidade para o
desenvolvimento     conduzido      em     ratos,   observou-se       apenas     sinais    secundários      a   irritações/distúrbios
gastrointestinais locais e não houve efeitos nos fetos (NOAEL materno e de desenvolvimento: 100 mg/kg p.c./dia).
Um estudo de toxicidade para o desenvolvimento foi conduzido em coelhos, demonstrando diminuição do ganho de
peso corpóreo a 500 mg/kg p.c./dia; não houve efeitos sobre os fetos (NOAEL materno: 150 mg/kg p.c./dia; NOAEL
desenvolvimento: 500 mg/kg p.c./dia). A azoxistrobina não foi embriotóxica, fetotóxica ou teratogênica em doses de

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até 300 e 500 mg/kg p.c./dia em ratos e coelhos, respectivamente. Pelos dados acima expostos, a azoxistrobina
não é classificada para toxicidade reprodutiva, carcinogenicidade ou mutagenicidade de acordo com o GHS.
Fonte: http://www.fao.org/fileadmin/templates/agphome/documents/Pests_Pesticides/JMPR/Report08/Azoxystrobin.pdf



Etilenoglicol: Em estudo de dois anos em ratos, a maior dose de 1,0 mg/kg p.c./dia resultou em toxicidade renal,
porém nenhum efeito oncogênico foi observado (NOAEL: 1000 mg/kg p.c./dia, respectivamente). Um estudo de 2
anos em camundongos tratados com o etilenoglicol, as doses de 40, 200 ou 1000 mg/kg p.c./dia não ocasionaram
efeitos relacionados ao tratamento (NOAEL: 1000 mg/kg p.c./dia). Outro estudo de 2 anos em camundongos
demonstrou aumento na incidência de degeneração hialina hepatocelular em machos a > 3000 mg/kg p.c./dia e
fêmeas em 12000 mg/kg p.c./dia (NOAEL: 1500 mg/kg p.c./dia; LOAEL: 3000 mg/kg p.c./dia). Não foram observados
achados neoplásicos em ambas as espécies e estudos de mutagenicidade in vivo e in vitro indicam a não-
mutagenicidade do etilenoglicol. A administração de até 1000 mg/kg p.c./dia de etilenoglicol no estudo de 3 gerações
em ratos não resultou em efeitos adversos na função reprodutiva (NOAEL parental e prole: 1000 mg/kg p.c./dia). O
etilenoglicol foi avaliado quanto aos efeitos no desenvolvimento pré-natal em coelhos, que é considerada a espécie
mais apropriada para avaliação devido à similaridade da polaridade das placentas de coelhos e seres humanos. A
administração de etilenoglicol em coelhos prenhes durante em doses de até 2000 mg/kg p.c./dia não teve efeito
sobre a progênie, embora a dose mais alta tenha sido associada à mortalidade materna. Pelos estudos acima
descritos, etilenoglicol não é classificado para toxicidade reprodutiva, carcinogenicidade ou mutagenicidade de
acordo com o GHS.
Fonte: https://echa.europa.eu/pt/registration-dossier/-/registered-dossier/15973/7/9/1


MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS
RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA


1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
    AMBIENTE:
• Este produto é:
 - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
 - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
 - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
 - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos).
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros
  de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta)
  metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação
  da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar,
  prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

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2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
     CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
  materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento
  de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de
  Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa GOWAN PRODUTOS AGRÍCOLAS LTDA.
• Telefone de emergência 24 horas: CHEMTREC - 0800 892 0479 Telefone horário comercial: (11) 4197-0265 / 0800-
  7732022.
• Utilize o equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de PVC, óculos protetores
  e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos
  d’água. Siga as instruções a seguir:

Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque
em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso,
consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque
em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem
das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.

• Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO 2, ou PÓ QUÍMICO, ficando a favor
  do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
   DEEMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:

Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de Proteção
Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:

• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
  durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;

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         Avenida Mackenzie, 1835, salas 51, 52, 53, 54, 61 e 62, Vila Brandina, CEP: 13092-523, Campinas/SP
                  Fone (11) 4197-0265 www.gowan.com.br E-mail: gowanbrasil@gowanco.com
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:

• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:

• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque
  de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando
  o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa,
  em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
  ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário,
  ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
  será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após
  a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE

• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
  e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
  ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
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                  Fone (11) 4197-0265 www.gowan.com.br E-mail: gowanbrasil@gowanco.com
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
  local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE

• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
  e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS

• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela
  Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
  FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
  VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do
  solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO

• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone
  indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com
  câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:

• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina
  que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros
  materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
   MUNICIPAL:

• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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