Fusiflex
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Herbicida
fluazifope-P-butílico (ácido ariloxifenoxipropiônico) (125 g/L) + fomesafem (éter difenílico) (125 g/L)

Informações

Número de Registro
748903
Marca Comercial
Fusiflex
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
fluazifope-P-butílico (ácido ariloxifenoxipropiônico) (125 g/L) + fomesafem (éter difenílico) (125 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Seletivo de ação sistêmica
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Feijão
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Feijão
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Feijão
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Feijão
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Feijão
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Feijão
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Feijão
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Feijão
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Feijão
Spermacoce alata
erva-de-lagarto (1); erva-quente (1); perpetua-do-mato (1)
Soja
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Soja
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Soja
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Soja
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Soja
Echinochloa crusgalli
capim-arroz (2); capim-canevão; capim-jaú
Soja
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Soja
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Soja
Hyptis suaveolens
bamburral; betônica-brava (2); cheirosa (2)
Soja
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)

Conteúdo da Bula

                                    FUSIFLEX
                                                                                         Bula Completa – 30.04.2025



                                                                                    <Logomarca do produto>

                                             FUSIFLEX
       Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 00748903

COMPOSIÇÃO:
5-(2-chloro-α,α, α -trifluoro-p-tolyloxy)-N-methyl sulfonyl-2-nitrobenzamide
(FOMESAFEM) ....................................................................................... 125g/L (12,50% m/v)
Butyl (R)-2-[4-(5-trifluoromethyl-2-pyridyloxy) phenoxy]propionate
(FLUAZIFOPE-P-BUTÍLICO) .................................................................. 125g/L (12,50% m/v)
Solvent Naphta (petroleum), heavy arom.
(NAFTA DE PETRÓLEO)..........................................................................100 g/L (10,0% m/v)
Outros Ingredientes................................................................................ 830 g/L (83,0% m/v)

              GRUPO                                       E                                HERBICIDA
              GRUPO                                       A                                HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: HERBICIDA SELETIVO DE AÇÃO NÃO SISTÊMICA
GRUPO QUÍMICO: DIFENIL ÉTER (FOMESAFEM), ARILOXIFENOXIPROPIONATO
(FLUAZIFOPE-P-BUTÍLICO) E NAFTA DE PETRÓLEO: UVCB (substâncias de composição
desconhecida ou variável, produtos de reações complexas ou materiais biológicos).

TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO SOLÚVEL (SL)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO:

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
FOMESAFEN TÉCNICO SYN – Registro MAPA nº 09006:
Jiangsu Changqing Agrochemicals Co. Ltd. - No. 8, Sanjiang Road, Jiangdu Economy
Development Zone, Yangzhou Jiangsu China 225215.
Jiangsu Changqing Agrochemical Nantong Co., Ltd. - No. 3, Haibin Road, Chemical
Industrial Zone, Open Coastal Economic Zone, Rudong County, Nantong City, Jiangsu –
China.

FOMESAFEN TÉCNICO LNH-Registro MAPA n° 45819:
Jiangsu Lianhe Chemical Technology Co., Ltd. - Chenjiagang Chemical Park, Chenjiagang,
Xiangshui, 224631 Jiangsu, China.

FOMESAFEM TÉCNICO PROVENTIS – Registro MAPA n° 9716:
Shangyu Nutrichem Co., Ltd. - Nº 9, Weijiu Rd, Hangzhou Bay Shangyu Economic and
Technological Development Area - Zhejiang 312369 – China.

FOMESAFEN TÉCNICO LOVELAND – Registro MAPA n° 4719:
QINGDAO HANSEN BIOLOGIC SCIENCE CO., LTD. - N º 210 Shenzhen South, Road Laixi
266600 Qingdao, Shandong, China.


                                                          1
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                                                                   Bula Completa – 30.04.2025



FLUAZIFOPE-P-BUTIL TÉCNICO – Registro MAPA nº 2638794:
Syngenta Limited - P.O. Box A38, Leeds Road, Huddersfield, West Yorkshire HD2 1FF,
Reino Unido.

FLUAZIFOP TÉCNICO SINON – Registro MAPA n° 10111:
Sinon Corporation - No.101, Nanrong Road, DaDu District, Taichung City 43245, Taiwan,
ROC.


FABRICANTE DA PRÉ-MISTURA:
FOMESAFEN PRÉ-MISTURA – REGISTRO MAPA nº 00607:
Jiangsu Changqing Agrochemical Co., Ltd. – No. 8, Sanjiang Road, Jiangdu Economy
Development Zone, Yangzhou Jiangsu China 225215.
Jiangsu Changqing Biotechnology Co. Ltd – Nº 1 Jiangling Road, Putou Town, Jiangsu
District, Yangzhou City, Jiangsu – China.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda – Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km
127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 -
Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Ouro Fino Química S.A – Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q. 14, Lote 5 - Distrito
Industrial III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG – CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no
IMA/MG sob nº 8.764.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda – Av. Roberto Simonsen,
1459 - Paulínia/SP – CNPJ: 03.855.423/0001-81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
Syngenta Crop Protection, LLC – 4111, Gibson Road - 68107 - Omaha- Nebraska - EUA.
Chemotecnica S.A. – Pbro. Juan G. Gonzáles y Aragón 207, Carlos Spegazzini, Pcia.
Bueinos Aires, B 1812EIE, Argentina.
Adama Brasil S/A – Rua Pedro Antonio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa – Londrina / PR CEP:
86031-610 – CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Registro Estadual nº 003263 – ADAPAR/PR.
Syngenta Agro S.A. de C.V. - Eje 130 # 125, Zona Industrial, San Luis de Potosí, CP 78395,
S.L.P., México.

FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km
127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915 – Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80
- Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antonio de Souza, 400, Pq. Rui Barbosa – Londrina/PR - CEP:
86031-610 – CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari/RS - CEP: 95860-000 – CNPJ:
02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda. - Av. Roberto Simonsen,
1459 – Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 477.
Syngenta S.A. – Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena – Colômbia.
Ouro Fino Química S.A. – Avenida Filomena Cartafina, 22335, Quadra 14, Lote 5 - Distrito
Industrial III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG – CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no
IMA/MG sob nº 8.764.
Syngenta Agro S.A. de C.V. - Eje 130 # 125, Zona Industrial, San Luis Potosí, CP 78395,
S.L.P., México.

“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.

                Nº do Lote ou da Partida:
                                                 VIDE EMBALAGEM
                Data de Fabricação:
                                            2
                                                                                   FUSIFLEX
                                                                   Bula Completa – 30.04.2025



                 Data de Vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA
                           E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-
                                             SE.
              É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                  AGITE ANTES DE USAR
 Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme
              previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)


   CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA:CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
  CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II -
              PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C




                                            3
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                                                                                Bula Completa – 30.04.2025



INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:

CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES E DOSES DE APLICAÇÃO:
FUSIFLEX é um herbicida pós-emergente da cultura e das plantas infestantes, seletivo para
as culturas indicadas.

PLANTAS INFESTANTES CONTROLADAS, DOSES E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
                                                            DOSE        ÉPOCA E                        VOLUME
                                           ESTÁDIO
                                                            (L/ha)    INTERVALO        NÚMERO DE           DE
 CULTURA         PLANTA DANINHA              DE
                                                                          DE           APLICAÇÃO        CALDA
                                         CRESCIMENTO
                                                                      APLICAÇÃO                          (L/ha)
                    Capim-marmelada,
                        capim-papuã
                (Brachiaria plantaginea)
                     Capim-carrapicho,                      1,6 a                                        200 –
                                           2 a 5 perfilhos
                            timbete                          2,0                                       300 L/ha
                  (Cenchrus echinatus)                                                                 (aplicaçã
                   Capim pé de galinha                                   Fusiflex é                        o
                      (Eleusine indica)                                 aplicado na                    terrestre)
                 Capim-colchão, capim-                                      pós-
                              milhã          2 perfilhos     2,0     emergência da
                  (Digitaria horizontalis)                             cultura e das                    80 L/ha
  FEIJÃO                                                                                 1 aplicação   (aplicaçã
                         Trapoeraba                                       plantas
                                                            1,6 a                                     o sistema
                         (Commelina         2 a 4 folhas                 daninhas,
                                                             2,0                                         CDA)
                        benghalensis)                                 sendo seletivo
                     Picão-preto, picão                               para a cultura
                       (Bidens pilosa)                                   do feijão.                     30 – 40
              Amendoim-bravo, leiteira                                                                    L/ha
               (Euphorbia heterophylla)                                                                (aplicaçã
                                            2 a 4 folhas     2,0
                            Nabiça                                                                      o aérea)
              (Raphanus raphanistrum)
                         Erva quente
                   (Spermacoce alata)
                   Capim-arroz, capim-
                           capivara
                 (Echinochloa crusgalli)
                                             2 perfilhos
                 Capim-colchão, capim-
                              milhã
                  (Digitaria horizontalis)                  1,6 a                                        200 –
                    Capim-marmelada,                         2,0                                       300 L/ha
                        capim-papuã                                                                    (aplicaçã
                (Brachiaria plantaginea)                                 Fusiflex é                        o
                                           2 a 5 perfilhos
                     Capim-carrapicho,                                  aplicado na                    terrestre)
                            timbete                                         pós-
                  (Cenchrus echinatus)                               emergência da
                   Falsa-serralha, bela-                               cultura e das                    80 L/ha
   SOJA                                                                                  1 aplicação   (aplicaçã
                             emília           6 folhas                    plantas
                     (Emilia sonchifolia)                                daninhas,                    o sistema
                 Mentrasto, picão-roxo,                               sendo seletivo                     CDA)
                      erva-de-são-joão        4 folhas                para a cultura
                                                             1,6
                (Ageratum conyzoides)                                     da soja.                      30 – 40
                     Picão-preto, picão                                                                   L/ha
                       (Bidens pilosa)                                                                 (aplicaçã
                                              4 folhas
                   Cheirosa, bamburral                                                                  o aérea)
                    (Hyptis suaveolens)
                   Poaia-branca, poaia
                 (Richardia brasiliensis)
                                            2 a 4 folhas     2,0
              Amendoim-bravo, leiteira
               (Euphorbia heterophylla)
Observação: Melhores resultados são obtidos quando aplicado sobre plantas infestantes de menor tamanho. As
maiores doses são recomendadas nos estádios mais avançados ou em altas densidades das plantas daninhas.

                                                     4
                                                                                    FUSIFLEX
                                                                    Bula Completa – 30.04.2025



NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Através de pulverização, em pós-emergência da cultura e da planta daninha.

MODO DE APLICAÇÃO:
FUSIFLEX pode ser aplicado por equipamento terrestre ou por via aérea.

SOBRE A CALDA DE PULVERIZAÇÃO:
Se ocorrer sobra no final de um dia de trabalho, a mesma poderá ser reaproveitada no dia
seguinte.

LIMPEZA DOS PULVERIZADORES:
A lavagem diária dos pulverizadores deve ser feita ainda no local de pulverização e a água
resultante da limpeza do tanque deverá ser aspergida através dos bicos na área tratada.

FATORES RELACIONADOS À APLICAÇÃO NA PÓS-EMERGÊNCIA:

•   Plantas daninhas e estádio de aplicação: Para assegurar o controle total das plantas
    daninhas com o FUSIFLEX, deve−se observar atentamente as espécies indicadas e os
    respectivos estádios de desenvolvimento indicados na tabela "Instruções de Uso". As
    plantas daninhas apresentam maior sensibilidade ao produto no estádio inicial de
    desenvolvimento.

•   Adjuvantes/Espalhantes Adesivos: deve-se usar um espalhante adesivo NÃO
    IÔNICO/ANIÔNICO, na concentração de 0,2% volume/volume (200 mL para cada 100
    litros de calda).

•   Influências das condições climáticas na aplicação:
    Umidade do solo: aplicar o herbicida FUSIFLEX quando o solo apresentar umidade
    suficiente para o bom desenvolvimento das plantas. Não aplicar o produto com o solo
    seco, principalmente se ocorreu um período de estiagem prolongado que predispõe as
    plantas daninhas ao estado de estresse por deficiência hídrica. Tal condição irá
    comprometer a eficiência de controle com o herbicida.
    Condições atmosféricas: as aplicações devem ser feitas com umidade relativa mínima
    de 55 % e temperatura máxima de 27°C. A aplicação de FUSIFLEX no período da manhã
    (até as 10:00 horas) ou a tarde (após as 16:00 horas) é mais recomendado pois estas
    condições proporcionam melhor absorção do produto pelas plantas e consequentemente
    maior eficácia.
    Orvalho/Chuvas: Evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas por chuvas
    ou orvalho muito intenso.
    Ventos: Evitar aplicações com vento superior a 10 km/hora.
    Chuva após a aplicação do produto: a incidência de chuva logo após a aplicação
    interfere negativamente na eficiência de controle por acarretar a lavagem do produto. É
    necessário um período mínimo de 2 a 3 horas sem chuva após a aplicação para que o
    herbicida seja absorvido.

MODO DE APLICAÇÃO:
FUSIFLEX deve ser aplicado em área total, com a utilização de pulverizadores terrestres
convencionais (costal ou tratorizado) ou na modalidade de aplicação aérea.

Aplicação Terrestre: utilizar volume de calda e pontas de pulverização tipo leque que
proporcionem distribuição uniforme da calda de aplicação sobre as folhas das plantas

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                                                                                      FUSIFLEX
                                                                      Bula Completa – 30.04.2025



daninhas. Deve-se observar a pressão de aplicação recomendada pelo fabricante das pontas
de aplicação. Os equipamentos poderão ser costais (manuais ou motorizados) ou
tratorizados.

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
     • Utilizar pontas que produzam gotas médias e grandes, de preferência de jato plano;
     • Altura da barra de pulverização de acordo com a recomendação do fabricante das
         pontas de pulverização;
     • Reduzir a velocidade de operação.
     • Planejar a calda de pulverização para que esta não ofereça maior risco de deriva;
     • Adequar uma distância segura entre a área alvo e as áreas que precisam ser
         protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições meteorológicas vigentes;
     • Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Condições Meteorológicas:
   • Temperatura do ar: abaixo de 30oC
   • Umidade relativa do ar: acima de 55%
   • Velocidade do vento: mínima de 3 km/h até 15 km/h
   • Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.

APLICAÇÃO AÉREA:
Parâmetros:
   • Volume de calda: 30 a 40 litros por hectare;
   • Pontas de pulverização na aeronave preferencialmente da série D, com difusor 56 (D6,
      D8 ou D10), ponta de jato plano da série 65 ou 80 ou CP nozzles, utilizando uma
      pressão de 15 a 30 psi.
      Obs.: Selecionar tamanho do furo de acordo com o resultado do cálculo de calibração.
   • Faixa de aplicação: aeronave Ipanema = 15 m; Air tractor = 20 m;
   • Diâmetro das gotas: DMV = 400 micrômetros;
   • Condições climáticas: temperatura até 27º C e umidade relativa do ar mínima de 55%,
      preferencialmente com vento cruzado em relação ao sentido de vôo, com velocidade
      entre 3 e 10 km/h;
   • Não aplicar em condições de inversão térmica.

   Nas operações com aeronaves atender às normas da Portaria 009 e suas alterações no
   Decreto-Lei 86.765 do Ministério da Agricultura e Pecuária.

Somente realizar a aplicação aérea na presença de Profissionais habilitados.

Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que
empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários.
Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.


INTERVALO DE SEGURANÇA:

                       Culturas                   Dias
                         Soja                      60
                        Feijão                     60
                                              6
                                                                                        FUSIFLEX
                                                                        Bula Completa – 30.04.2025




INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no
mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os EPI
recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique,
antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas
tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no
Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou
importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área
de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca
aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de
aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas
Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em
locais de declive e o plantio direto

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para a cultura indicada: Não é fitotóxico à soja, quando aplicado conforme o
indicado.

•        FUSIFLEX não deve ser aplicado em condições de solos secos ou períodos
         prolongados de estiagem com as plantas daninhas em estado de estresse por
         deficiência hídrica;
•        É necessário um período aproximado de 2 a 3 horas sem chuvas e ou irrigação logo
         após a aplicação do produto;
•        Não aplicar FUSIFLEX sobre plantas daninhas fora do estádio recomendado.
•        Fusiflex não é fitotóxico ao feijão e a soja, quando aplicado conforme instrução de uso.
•        Observar um intervalo mínimo de 150 dias entre a aplicação de Flusiflex e o plantio de
         milho ou sorgo.
•        Plantas terrestres não-alvo:
    o   Deve ser evitada a deriva, atentando-se a condições ambientais e locais próximos a
        plantação de interesse.
    o   Não aplique sob condições climáticas ou equipamento de pulverização que possa
        causar deriva sobre plantas/culturas suscetíveis nas proximidades, áreas de cultivo ou
        pastagens.
    o   Evitar deriva sobre pousios adjacentes.
    o   Não aplique sobre ou próximo a arbustos, árvores, gramados ou culturas diferentes das
        recomendadas.
    o   Não drene ou lave equipamentos em cima ou perto de árvores ou outras plantas
        desejáveis, onde suas raízes possam se estender ou em situações em que possa
        ocorrer movimento do solo ou infiltração por absorção do herbicida.


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                                                                     Bula Completa – 30.04.2025



Outras restrições a serem observadas:
A aplicação do produto, em solo excessivamente seco e com baixa umidade relativa do ar,
diminui a eficiência no controle de plantas daninhas.
Em condições de umidade excessiva do solo podem ocorrer pequenas descolorações das
folhas da soja. Esse efeito desaparece em poucos dias.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO".

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com
a resistência, seguem algumas recomendações:
 • Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo E e Grupo A para o
    controle do mesmo alvo, quando apropriado.
 • Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas
    agrícolas.
 • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
 • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
    estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de
    herbicidas.
 • Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser
    consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas
    (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas
    Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e
    Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).


           GRUPO                             E                        HERBICIDA
           GRUPO                             A                        HERBICIDA



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                                                                                   FUSIFLEX
                                                                   Bula Completa – 30.04.2025



O produto herbicida FUSIFLEX é composto por Fomesafem e Fluazifope-P-Butilico, que
apresentam mecanismos de ação dos inibidores da protoporfirinogênio oxidase (PPO) e dos
inibidores da acetil CoA carboxilase, pertencentes aos Grupos E e A, segundo classificação
internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.


               DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

   ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA


PRECAUÇÕES GERAIS:
  • Produto para uso exclusivamente agrícola.
  • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
  • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
  • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais
     e pessoas.
  • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual
     (EPI) recomendados.
  • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
     e válvulas com a boca.
  • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos
     ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
     fabricante.
  • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência
     de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas
     de um profissional habilitado.
  • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
     em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
  • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
     trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
  • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
     seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
     compridas, botas de borracha, avental impermeável, equipamento de proteção
     respiratória com filtro mecânico classe P1 ou PFF1, óculos de segurança com proteção
     lateral e luvas de proteção para produtos químicos.
  • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
     com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.


PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
  • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
     hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, avental
     impermeável, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P1 ou
     PFF1, óculos de segurança com proteção lateral e luvas de proteção para produtos
     químicos.
  • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
     Proteção Individual (EPI) recomendados.
  • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.



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                                                                    Bula Completa – 30.04.2025



Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  • Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
  • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
     segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
     em que estiver sendo aplicado o produto.
  • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
     respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
  • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que
     outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
  • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
     hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento de
     proteção respiratória com filtro mecânico classe P1 ou PFF1, óculos de segurança
     com proteção lateral e luvas de proteção para produtos químicos.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.


PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:

   •   Sinalizar a área tratada com os dizeres: "PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA"
       e manter os avisos até o final do período de reentrada.
   •   Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
       tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
       Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
       aplicação.
   •   Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em
       áreas tratadas logo após a aplicação.
   •   Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
       segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   •   Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
       ainda vestidas para evitar contaminação.
   •   Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original,
       em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
   •   Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
   •   Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
       roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
   •   Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos
       de aplicação.
   •   Não reutilizar a embalagem vazia.
   •   No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
       Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de
       proteção para produtos químicos e botas de borracha.



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                                                                       Bula Completa – 30.04.2025



   •   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
       seguinte ordem: Óculos, avental impermeável, botas, macacão, luvas e equipamento
       de proteção respiratória com filtro mecânico classe P1 ou PFF1.
   •   A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
       devidamente protegida.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.




                                                                  Nocivo se ingerido
                                          ATENÇÃO
                                                                  Pode ser nocivo se inalado




PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.

Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se
retirá-la.

Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
menos 15 minutos.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.



                              INTOXICAÇÕES POR FUSIFLEX
                                 INFORMAÇÕES MÉDICAS


                            Fomesafem: Éter difenílico
Grupo químico
                            Fluazifope-P-Butílico: Ácido ariloxifenoxipropiônico



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                                                                Bula Completa – 30.04.2025




                    Nafta de Petróleo (solvente aromático): UVCB (substâncias de
                    composição desconhecida ou variável, produtos de reações
                    complexas ou materiais biológicos).
Classe
                    Categoria 4: Produto Pouco Tóxico
toxicológica
                    Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica
Vias de exposição
                    são consideradas as mais relevantes.
                    Fomesafem: O fomesafem foi rapidamente absorvido (> 90%) e
                    excretado após doses de 500 ou 5 mg/kg p.c. administradas por via
                    oral a ratos. Em geral, o fomesafem foi eliminado entre 24 e 48 horas
                    após a administração. Cerca de 94% da dose de 500 mg/kg p.c. foi
                    eliminada dentro de 168 horas. Após 7 dias, a radioatividade residual
                    representou 1,5% da dose administrada. O padrão de excreção e o
                    nível residual não foram significativamente influenciados pelo sexo
                    dos animais. O fomesafem foi excretado principalmente pela urina
                    (79,4%) e fezes (23%). Menos de 1% foi excretado pelo ar expirado.
                    As vias e taxas de excreção de radioatividade derivadas da dose de
                    5 mg/kg p.c. mostraram, no entanto, serem dependentes do sexo para
                    ratos e camundongos. A excreção a 5 mg/kg p.c./dia foi lenta e se deu
                    na seguinte ordem: camundongos > ratos machos > ratos fêmeas.
                    Após 72 horas, 47% da dose em camundongos machos e 26% da
                    dose em camundongos fêmeas foram encontrados principalmente no
                    fígado. Além disso, a uma dose de 5 mg/kg p.c./dia em ratos, após 72
                    horas, os resíduos hepáticos foram de 30% em machos e apenas
                    0,5% em fêmeas. Ratos machos e fêmeas excretaram
                    aproximadamente 34% e 75% da dose administrada pela urina e 55%
                    e 22,9% pelas fezes, respectivamente. Em ratos canulados, a
                    excreção se deu via biliar, sendo ligeiramente maior nos machos do
Toxicocinética      que nas fêmeas; o ciclo entero-hepático ocorreu em ambos os sexos.
                    A metabolização do fomesafem mostrou-se limitada. Na maior dose,
                    o fomesafem inalterado representou 95% da radioatividade excretada
                    e, na menor dose, além do fomesafem inalterado, foi encontrado o
                    ácido 5- (2-cloro-α, α, α-trifluoro-4-toliloxi) antranílico (10% da dose).

                    Fluazifope-P-Butílico: Em humanos, bem como em ratos fêmeas e
                    hamsters, a absorção e hidrólise do fluazifope-butílico ou fluazifope-
                    p-butílico ao ácido fluazifope são extensas e rápidas, seguidas por
                    rápida excreção, predominantemente pela urina. Em ratos e
                    camundongos machos (ambos os sexos), quantidades muito maiores
                    são excretadas pelas fezes, indicando circulação entero-hepática. As
                    concentrações teciduais são mais baixas nos ratos fêmeas do que
                    nos machos, sendo o contrário ligeiramente observado em
                    camundongos. Os maiores níveis residuais são encontrados no tecido
                    adiposo de ratos e camundongos após sete ou dez dias da dosagem.
                    Em ambas as espécies, o fluazifope-butílico é metabolizado,
                    predominantemente ao ácido fluazifope, e conjugado com taurina em
                    ambos os sexos.

                    Nafta de Petróleo (solvente aromático): Não há estudos de
                    toxicocinética sobre este solvente propriamente dito, no entanto,
                                      12
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                                                            Bula Completa – 30.04.2025



                 estudos com os constituintes da gasolina podem ser utilizados para a
                 compreensão da toxicocinética do nafta. Em roedores, a principal via
                 de exposição utilizada é a inalatória; por ela, os constituintes de maior
                 peso molecular são mais eficientemente absorvidos. Após
                 administração oral, é possível supor que aproximadamente 100% do
                 nafta de petróleo ingerido seria absorvido devido à alta absorção da
                 maioria de seus constituintes pelo trato gastrointestinal.
                 Independentemente da via de absorção, os constituintes são
                 rapidamente metabolizados e eliminados. Por ser hidrofóbico, o nafta
                 possui maior afinidade pelo tecido adiposo, no entanto, nenhum dos
                 componentes apresenta potencial de bioacumulação. Os
                 constituintes de baixo peso molecular do nafta são excretados,
                 principalmente, pelo ar exalado e, em menor proporção, pela urina,
                 com meia-vida na ordem de, aproximadamente, 3-12 horas. A
                 excreção pela urina é mais expressiva para os constituintes de alto
                 peso molecular.
                 Fomesafem:         Herbicida     seletivo     inibidor     da     enzima
                 protoporfirinogênio oxidase (PROTOX). Com a inibição da PROTOX,
                 o protoporfirinogênio se acumula rapidamente no citoplasma, onde
                 sofre auto oxidação, convertendo-se à protoporfirina IX. A
                 protoporfirina IX, fora do seu centro de reação, e, na presença de luz
                 e oxigênio, produz a forma reativa do oxigênio (oxigênio singlet),
                 provocando peroxidação dos lipídios da membrana celular. Lipídeos
                 e proteínas oxidados resultam em perda da clorofila e carotenoides e
                 no rompimento das membranas. Mecanismo de ação pouco relevante
                 para humanos, uma vez que o ativo age especificamente nos
                 cloroplastos, estrutura não existente em células de mamíferos.

                 Fluazifope-P-Butílico: Inibidor da enzima ACCase (acetil-CoA
                 carboxilase). Esta enzima, encontrada no estroma de plastídios,
                 converte a Acetil coenzima A (Acetil CoA) em Malonil Coenzima A
                 (Malonil-CoA) pela adição de uma molécula de CO2 a Acetil-CoA,
                 sendo esta reação-chave no início da biossíntese de lipídeos. Com a
Toxicodinâmica   inibição da ACCase, há consequente inibição da síntese de lipídeos
                 na planta, culminando em disfunção das membranas e necrose das
                 folhas. Mecanismo de ação pouco relevante para humanos, uma vez
                 que o ativo age especificamente nos cloroplastos, estrutura não
                 existente em células de mamíferos.

                 Nafta de Petróleo (solvente aromático): A ingestão de
                 hidrocarbonetos pode provocar efeitos no sistema nervoso central
                 (cefaleia, tontura, sonolência, falta de concentração, náuseas e
                 vômitos), disritmias e distúrbios gastrointestinais. A inalação desses
                 compostos pode causar danos pulmonares, depressão ou excitação
                 transitória do SNC e efeitos secundários de hipóxia, infecção,
                 formação de pneumatocele e disfunção pulmonar crônica. Irritação
                 ocular leve a moderada e lesão ocular reversível podem ocorrer após
                 contato com a maioria dos hidrocarbonetos.




                                   13
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                                                                      Bula Completa – 30.04.2025



                             Fomesafen: Não há dados de toxicidade do fomesafem em
                             humanos.

                             Fluazifope-P-Butílico: Relatos de exposições a produtos formulados
                             contendo fluazifope-p-butílico presentes no banco de dados da
                             Syngenta inclui quatro casos: 1) uma pessoa exposta apresentou
                             garganta seca; 2) outro caso acarretou em vermelhidão ocular; 3)
                             sensação de queimação na perna após exposição à uma formulação
                             EC 12,5%; e 4) caso de exposição acidental em que uma formulação
                             de fluazifope-p-butílico respingou no olho do operador. O olho se
                             apresentou dolorido, mas não foi notada vermelhidão. Não houve
                             conjuntivite ou distúrbios visuais. Um dia depois, os sintomas haviam
                             desaparecido.

                             Nafta de Petróleo (solvente aromático): A ingestão de
                             hidrocarbonetos pode provocar efeitos no sistema nervoso central
                             (cefaleia, tontura, sonolência, falta de concentração, náuseas e
                             vômitos), disritmias e distúrbios gastrointestinais. A inalação desses
                             compostos pode causar danos pulmonares, depressão ou excitação
                             transitória do SNC e efeitos secundários de hipóxia, infecção,
                             formação de pneumatocele e disfunção pulmonar crônica. Irritação
                             ocular leve a moderada e lesão ocular reversível podem ocorrer após
                             contato com a maioria dos hidrocarbonetos.


                             As informações detalhadas a seguir foram obtidas de estudos agudos
Sintomas e sinais clínicos
                             com animais de experimentação tratados com a formulação à base
                             de fomesafem, fluazifope-p-butílico e nafta de petróleo, Fusiflex:

                             Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral realizado em
                             ratos, foras testadas as doses de 200 mg/kg; 400 mg/kg; 800 mg/kg
                             e 1600 mg/kg. Foi observada apatia de leve a acentuada nos animais
                             de todas as doses. Houve mortalidade nas doses de 400 (1/5
                             animais), 800 (3/5 animais) e 1600 mg/kg (5/5 animais). Os sinais
                             clínicos reverteram para os animais sobreviventes após 24 horas da
                             exposição à substância teste.

                             Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória
                             realizado em ratos, na concentração de 5,12 mg/L (teste preliminar),
                             observou-se nos animais respiração leve a intensa e ruidosa, além de
                             espirros, respiração ofegante e diminuição da atividade. No estudo
                             principal a 5,08 mg/L, observou-se respiração leve a moderada e
                             ruidosa, além de espirros, respiração ofegante e diminuição da
                             atividade, com reversão de todos os sinais no dia 12. Um animal
                             morreu nessa concentração no dia 13.

                             Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica
                             realizado em ratos, não houve mortalidade ou sinais clínicos de
                             toxicidade entre os animais expostos às doses de 800, 1600 e 3200
                             mg/kg. Os animais tratados a 6400 mg/kg apresentaram leve apatia,
                             reversível em 24 horas. Também não houve mortalidade nessa dose.
                             Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, não foram
                                              14
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                                                       Bula Completa – 30.04.2025



              observados sinais de irritação na pele durante todo o período de
              estudo. O produto não foi classificado como irritante dérmico pelo
              GHS. O produto não foi considerado sensibilizante dérmico em
              cobaias pelo teste de Buehler.

              Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em
              coelhos, não foram observados sinais de irritação no olho dos animais
              testados a 100% ou a 50% de diluição. O produto não foi classificado
              como irritante ocular pelo GHS.

              Exposição crônica: Os ingredientes ativos dessa formulação não
              foram considerados mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos
              para seres humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não são
              considerados desreguladores endócrinos e não interferem com a
              reprodução. Vide item “efeitos crônicos” a seguir.
              O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
Diagnóstico   exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos
              compatíveis. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de
              intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente.
              Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo
              com o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção
              especial deve ser dada ao suporte respiratório.

              Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão
              sanguínea, frequência cardíaca, frequência respiratória e
              temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Atenção especial
              para parada cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas.
              Avaliar estado de consciência do paciente.

              Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para
              limitar a absorção e os efeitos locais.
              Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
              produto proceder com:
              - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g
Tratamento    em crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em
              água, na proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de água.
              É mais efetivo quando administrado dentro de uma hora após a
              ingestão.
              - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
              quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na
              maioria dos casos não é necessária. Atentar para nível de
              consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a
              disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral
              esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
              ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do
              produto, podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser
              evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos.
              Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente, vomitando,
              com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
              Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
              arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar

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                                                                                   FUSIFLEX
                                                                   Bula Completa – 30.04.2025



                         atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
                         administrar oxigênio e ventilação mecânica.
                         Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
                         descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
                         orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a
                         vítima para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve
                         ser encaminhado para tratamento.
                         Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em
                         coelhos, todos os animais apresentaram vermelhidão (3/3 animais) e
                         quemose (3/3 animais) na conjuntiva, além de secreção ocular (2/3
                         animais). O produto foi considerado levemente irritante para os olhos,
                         mas não o suficiente para ser classificado como irritante ocular pelo
                         GHS.

                         Antídoto: Não há antídoto específico.

                         Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR
                         aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
                         produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
                         (Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que presta
                         atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
                         medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como luvas,
                         avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
                         contaminar com o agente tóxico.
                         A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
                         aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito
Contraindicações         espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em
                         posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração
                         do conteúdo gástrico.
                         Não foram relatados efeitos de interações químicas entre fomesafem,
Efeitos das interações
                         fluazifope-p-butílico, nafta de petróleo e possíveis medicamentos
químicas
                         utilizados para tratamento de possível intoxicação em humanos.
                           Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
                          diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800
                                                       722 6001
                         Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                              (RENACIAT/ANVISA/MS)
                           As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
                                   Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
ATENÇÃO                      Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de
                                               Notificação (SINAN/MS)
                             Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
                                                       (Notivisa)
                          Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                             Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                         Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com



Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
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                                                                    Bula Completa – 30.04.2025



Vide quadro anterior, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

Efeitos agudos:

DL50 oral em ratos: 650 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 6400 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 5,08 mg/L.
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, não foram
observados sinais de irritação na pele durante todo o período de estudo. O produto não foi
classificado como irritante dérmico pelo GHS.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
não foram observados sinais de irritação no olho dos animais testados a 100% ou a 50% de
diluição. O produto não foi classificado como irritante ocular pelo GHS.
Sensibilização cutânea em cobaias (teste de Buehler): O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias
respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.


Efeitos crônicos:
Fomesafem: Em estudos de carcinogenicidade em ratos e camundongos, foram observados
sinais de toxicidade, como diminuição do peso corpóreo (ratos machos), aumento do peso do
fígado e alterações histológicas e bioquímicas hepáticas (ratos e camundongos) (NOAEL
ratos e camundongos: 5 e 1 mg/kg/p.c./dia, respectivamente). Em camundongos, houve
aumento de adenomas e carcinomas hepatocelulares induzidos por ativação do receptor alfa
ativado por proliferadores de peroxissomo (PPARα), mecanismo considerado não relevante
para seres humanos. Portanto, é improvável que o fomesafem seja carcinogênico para o
homem. Adicionalmente, não demonstrou efeito mutagênico em ensaios in vitro e in vivo de
mutagenicidade. Em estudo de desenvolvimento de duas gerações em ratos, houve
diminuição do peso corpóreo e alteração na histopatologia hepática da geração parental na
dose de 50 mg/kg/p.c./dia. Adicionalmente, nessa mesma dose, observou-se redução
significativa no número de filhotes nascidos vivos (ninhadas F1B) e na taxa de sobrevivência
até o 22º dia (ninhadas F1A e F2A). Nenhum outro parâmetro reprodutivo foi afetado e não
houve evidência de efeitos histopatológicos nos órgãos reprodutivos (NOAEL parental,
NOAEL reprodução e NOAEL prole: 12,5 mg/kg/p.c./dia). Em estudo de desenvolvimento em
ratos, com base na coloração do pelo ventral, no ganho de peso corpóreo significativamente
reduzido (> 10%) e na perda pós-implantação na dose de 200 mg/kg/p.c./dia, os NOAELs
materno e do desenvolvimento foram estabelecidos em 100 mg/kg/p.c./dia. Em um segundo
estudo de toxicidade de desenvolvimento em ratos, não se observou toxicidade materna e/ou
fetal em qualquer nível de dose (NOAEL materno e desenvolvimento: 100 mg/kg/p.c./dia). Já
no estudo de toxicidade de desenvolvimento em coelhos, foi observada mortalidade materna
e lesões estomacais na maior dose de 40 mg/kg/p.c./dia. Não foram observados efeitos nos
fetos (NOAEL materno: 10 mg/kg/p.c./dia; NOAEL desenvolvimento: 40 mg/kg/p.c./dia). Os
efeitos hepáticos induzidos por proliferação de peroxissomos podem produzir efeitos
toxicológicos significativos no fígado de camundongos, mas com resposta muito menor ou
negligenciável em outras espécies, como primatas e humanos. Portanto, o fígado não foi
considerado órgão-alvo relevante após estudos de exposições repetidas.


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                                                                      Bula Completa – 30.04.2025



Fluazifope-P-Butílico: Em estudo de carcinogenicidade em ratos, o fluazifope-butílico
induziu nefropatia crônica em todos os grupos. Entretanto, esse efeito foi observado inclusive
no grupo controle. Adicionalmente, observou-se diminuição de peso corpóreo principalmente
no maior nível de dose (11,8 mg/kg/p.c./dia), alterações transitórias na hematologia e aumento
do peso do ovário associado à maior incidência de hiperplasia das paratireóides. Nos machos
(> 3,79 mg/kg/p.c./dia) e fêmeas (11,8 mg/kg/p.c./dia), também foram observadas
osteodistrofia fibrosa e mineralização da aorta (NOAEL: 1 mg/kg/p.c./dia). No estudo de
carcinogenicidade em camundongos com fluazifope-butílico, houve aumento dose-
dependente no peso do fígado (até 54%) e achados histopatológicos hepáticos (NOAEL: 1,86
mg/kg/p.c./dia). No estudo de carcinogenicidade em hamsters, a administração de fluazifope-
p-butílico induziu alterações de peso do fígado e rins. Nos machos, também se observou
atrofia dos testículos e epidídimo associada à degeneração tubular testicular em todas as
doses, mineralização tubular testicular a 193,6 mg/kg/p.c./dia e número reduzido de
espermatozoides no epidídimo (NOAEL: 12,1 mg/kg/p.c./dia). Estudos de carcinogenicidade
com o metabólito ácido fluazifope foram conduzidos em ratos e camundongos e também não
obtiveram achados neoplásicos (NOAEL: 1 mg/kg/p.c./dia). Portanto, para ratos,
camundongos e hamsters, o fluazifope-butílico, fluazifope-p-butílico e ácido fluazifope não
apresentaram potencial carcinogênico. Em estudos de mutagenicidade, o fluazifope-p-butílico
não apresentou efeito genotóxico/mutagênico. Em um estudo da reprodução de duas
gerações, ratos machos e fêmeas tratados pela dieta contendo fluazifope-butílico a 16,65-
22,85 mg/kg/p.c./dia apresentaram aumento na duração do período de gestação (F1), redução
do tamanho da ninhada no primeiro dia pós-parto (F1 e F2), redução da viabilidade da prole
durante o período de lactação, alterações no peso dos órgãos reprodutivos/não-reprodutivos
e alterações patológicas nos rins e testículos em F2 (NOAEL parental e fetal: 0,85
mg/kg/p.c./dia; NOAEL reprodução: 6,7 mg/kg/p.c./dia). Em dois estudos do desenvolvimento
em ratos, as maiores doses de cada estudo, 100 e 300 mg/kg/p.c./dia, foram associadas à
redução estatisticamente significativa do peso fetal médio (NOAEL desenvolvimento: 5
mg/kg/p.c./dia). Em um estudo de toxicidade no desenvolvimento de coelhos, o fluazifope-p-
butílico a 50 mg/kg/p.c./dia (maior dose) provocou evidências de toxicidade materna (perda
de peso corpóreo) e alterações esqueléticas mínimas (NOAEL materno e desenvolvimento:
10 mg/kg/p.c./dia). Não foram identificados órgãos-alvo em estudos de exposições repetidas.

Nafta de Petróleo (solvente aromático): Estudos de toxicidade crônica e carcinogenicidade
indicam que a inalação de concentrações elevadas dos componentes do nafta de petróleo
pode produzir tumores renais em ratos machos devido à nefropatia induzida por alfa-2u-
globulina e tumores hepáticos em camundongos fêmeas por possível consequência de
desequilíbrio hormonal (NOAEL 10.000 mg/m3). Devido a não-relevância dos mecanismos de
ação associados à formação de tumores para humanos, os componentes do nafta petróleo
não são considerados carcinogênicos para o homem. Estudos de genotoxicidade in vivo e in
vitro apontam que seus constituintes também não apresentam potencial mutagênico ou
genotóxico. Em estudos da reprodução de duas gerações em ratos, por via inalatória, e do
desenvolvimento, por via dérmica, parâmetros como fertilidade, desempenho reprodutivo,
frequência de malformações e mortalidade fetal não foram afetados pelo tratamento (NOAEL
toxicidade reprodutiva e desenvolvimento por via inalatória: > 20000 mg/m3; NOAEL de
desenvolvimento via dérmica: 500 mg/kg p.c./dia). Diante dos achados, os compostos do nafta
de petróleo não são considerados teratogênicos ou tóxicos para a reprodução em humanos.




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                                                                  Bula Completa – 30.04.2025



                       DADOS RELATIVOS AO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE
    • Este produto é:
      - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

  X    - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).

       - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

       - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

   •   Este produto é ALTAMENTE MÓVEL no meio ambiente, apresentando alto potencial
       de deslocamento no solo, podendo atingir, principalmente, águas subterrâneas.
   •   Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
   •   Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e
       algas).
   •   Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
       inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água
       para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de
       água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
   •   Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes
       às atividades aeroagrícolas.
   •   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
   •   Não utilize equipamento com vazamentos.
   •   Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
   •   Aplique somente as doses recomendadas.
   •   Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
       corpos d’água. Evite a contaminação da água.
   •   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
       contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
       pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
    • Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
    • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
       bebidas, rações ou outros materiais.
    • A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
    • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
    • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
    • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
       crianças.
    • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
       rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
    • Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843
       da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
    • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.


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                                                                    Bula Completa – 30.04.2025




3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
    • Isole e sinalize a área contaminada.
    • Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
        DE CULTIVOS LTDA.
    • Telefone de emergência 0800 704 4304.
    • Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
        botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
    • Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
        bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
          Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material
          com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
          devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso,
          consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
          destinação final.
          Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
          recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
          Contate a empresa registrante conforme indicado.
          Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
          animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
          empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
          acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
          produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2, pó químico, ficando
a favor do vento, para evitar intoxicação.


4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE
E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
    • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
       mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
    • Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
    • Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
    • Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
    • Faça essa operação três vezes;
    • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
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                                                                   Bula Completa – 30.04.2025



Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir
os seguintes procedimentos:
   • Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
   • Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
   • Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
        segundos;
   • A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
   • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.


Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
   • Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
        invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
        segundos;
   • Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
        lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da
        embalagem, por 30 segundos;
   • Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
   • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
•  Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve
   ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
   embalagens não lavadas.
•  O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
   efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
   no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
   vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
   local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
   de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
   após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
   prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
   medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
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                                                                     Bula Completa – 30.04.2025



•   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
    efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
    próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.


DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde
   foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
   comercial.

TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
   medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
 • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
   pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
   pelos órgãos competentes.
 • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
   EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
   PRODUTO.
•  EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
   INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
•  A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
   causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
   das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
•  Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
   registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
•  A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo
   de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por
   órgão ambiental competente.


5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
 • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
    específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto
    de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.


6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL:
•   De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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