Fluente
Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
Herbicida
24-D-dimetilamina (ácido ariloxialcanóico) (806 g/L)

Informações

Número de Registro
20916
Marca Comercial
Fluente
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
24-D-dimetilamina (ácido ariloxialcanóico) (806 g/L)
Titular de Registro
Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Herbecida seletivo sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Arroz
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Arroz
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Arroz
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Arroz
Conyza sumatrensis
Arroz
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Arroz
Glycine max
soja
Arroz
Gossypium hirsutum
algodão
Arroz
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Arroz irrigado
Aeschynomene denticulata
angiquinho (2); corticeirinha (1); maricazinho (2)
Arroz irrigado
Aeschynomene rudis
angiquinho (1); maricazinho (1); paquinha
Arroz irrigado
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Cana-de-açúcar
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Cana-de-açúcar
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cana-de-açúcar
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Cana-de-açúcar
Cyperus rotundus
alho; capim-dandá; junça-aromática
Cana-de-açúcar
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Cana-de-açúcar
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Cana-de-açúcar
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Cana-de-açúcar
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Cana-de-açúcar
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Cana-de-açúcar
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Cana-de-açúcar
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Milho
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Milho
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Milho
Conyza sumatrensis
Milho
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Milho
Glycine max
soja
Milho
Gossypium hirsutum
algodão
Milho
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Milho
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Pastagens
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Pastagens
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Pastagens
Sida cordifolia
guanxuma (2); malva (1); malva-branca (1)
Pastagens
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Soja
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Soja
Conyza sumatrensis
Soja
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Soja
Glycine max
soja
Soja
Gossypium hirsutum
algodão
Soja
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Soja
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Soja
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Trigo
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Trigo
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Trigo
Conyza sumatrensis
Trigo
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Trigo
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Trigo
Glycine max
soja
Trigo
Gossypium hirsutum
algodão
Trigo
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo

Conteúdo da Bula

                                    BULA_FLUENTE_ATUAL_IBAMA_28.12.2023_V.13




                                                               FLUENTE®

      Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob nº 20916

COMPOSIÇÃO:
Dimethylammonium(2,4-dichlorophenoxy)acetate
(2,4-D Sal de dimetilamina)................................................................................. 806,00g/L (80,60% m/v)
Equivalente ácido do 2,4-D................................................................................... 670,00g/L (67,00% m/v)
Dimetilamina.......................................................................................................... 227,74g/L (22,77% m/v)
Outros Ingredientes .............................................................................................. 335,26g/L (33,52% m/v)
            GRUPO                                                         O                                              HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida seletivo sistêmico
GRUPO QUÍMICO: Ácido Ariloxialcanóico (2,4-D) e Amina secundária (Dimetilamina)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL)

TITULAR DO REGISTRO (*):
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - Lote 5 – Distrito Industrial III
CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07
Tel.: (16) 3518-2000 - Fax: (16) 3518-2251 - SAC: 0800 941 5508
Número de registro do estabelecimento/Estado: 8.764 IMA/MG
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO TÉCNICO E FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
2,4-D TÉCNICO OURO FINO - Registro MAPA n° 37017
CAC NANTONG CHEMICAL CO., LTD.
(Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County, 226407, Nantong, Jiangsu, China
JIANGXI TIANYU CHEMICAL CO., LTD.,
Yanhua Road, Xingan Salt Chemical Industrial Park, Xingan County, Jiangxi Province - China

2,4-D TÉCNICO OF - Registro MAPA n° 00114
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic Development Area, Weifang, Shandong Province, 262737, China
JIANGSU LIONCHEM CO., LTD.
Nº 16, Second Haibin Road, Chemical Industrial Park, Yangkou Coastal Economic Development Zone,
Rudong County, Nantong, Jiangsu, China

2,4-D ÁCIDO SECO TÉCNICO - Registro MAPA n° 01638803
ATANOR S.C.A.
Paula Albarracin de Sarmiento, S/N, Rio Tercero, Córdoba, Argentina
POLAQUIMIA S.A.
Km 144 Carreterra Federal México, Vera Cruz, 90460, Xaloztoc, Tlaxcala, México
ATUL LIMITED
Atul, 396 020, Valsad, Gujarat, Índia
CORTEVA AGRISCIENCE LLC
701 Washington Street, Midland, Michigan, 48640, Estados Unidos da América

2,4-D TÉCNICO AL - Registro MAPA n° 7314
ATUL LIMITED
Atul, 396 020, Valsad, Gujarat, Índia

2,4 D ÁCIDO TÉCNICO MILENIA BR - Registro MAPA n° 16012
ADAMA MANUFACTURING POLAND S.A
UL Sienkiewicza 4, 56-120 , Brzeg Dolvy, Polônia
ADAMA LTD.
93, East Beijing Road, Jingzhou, 434001, Hubei, China
                                                                               BULA_FLUENTE_ATUAL_IBAMA_28.12.2023_V.13




2,4-D TÉCNICO BIORISK – Registro MAPA N° 4215
Meghmani Organics Limited.
Plot Nº CH – 1 &CH-2/A, G.I.D.C. Industrial Estate, Dahej, Dist. Bharuch – 392130 – Taluka, Vatva, Gujarat, Índia

FORMULADOR/MANIPULADOR:
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - Lote 5 – Distrito Industrial III
CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07
Número de registro do estabelecimento/Estado: 8.764 IMA/MG
DOW AGROSCIENCES INDUSTRIAL LTDA.
Rodovia Presidente Tancredo de Almeida Neves, Km 38 - Parque Santa Delfa
CEP: 07809-105 – Franco da Rocha/SP – CNPJ 47.180.625/0021-90
Número de registro do estabelecimento/Estado: 678 CDA/SP
IHARABRAS S/A INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Avenida Liberdade, 1701 – Bairro Cajuru do Sul
CEP: 18087-170 - Sorocaba/SP - CNPJ: 61.142.550/0001-30
Número de registro do estabelecimento/Estado: 708 CDA/SP
FERSOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A
Rodovia Presidente Castelo Branco, km 68,5, sem número - Bairro Olhos D’Água
CEP: 18120-970 – Mairinque/SP - CNPJ: 47.226.493/0001-46
Número de registro do estabelecimento/Estado: 031-CDA/SP
UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A.
Rodovia Sorocaba - Pilar do Sul, Km 122 – Campo Largo
CEP 18160-000 Salto de Pirapora - São Paulo – CNPJ: 02.974.733/0010-43
Número de registro do estabelecimento/Estado: 4153-CDA/SP
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic Development Area, 262737, Weifang, Shandong, China
ATUL LIMITED
Atul, 396 020, Valsad, Gujarat, Índia
CAC NANTONG CHEMICAL CO., LTD.
(Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County, 226407, Nantong, Jiangsu,
China
JIANGXI TIANYU CHEMICAL CO., LTD.
Yanhua Road, Xingan Salt Chemical Industrial Park, Xingan County, Jiangxi Province, China
JIANGSU LIONCHEM CO., LTD.
No. 16, Second Haibin Road, Chemical Industrial Park, Yangkou Coastal Economic Development Zone,
Rudong County, Jiangsu, China

                      No do lote ou da partida:
                          Data de fabricação:          VIDE EMBALAGEM
                         Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU
                                                PODER.
    É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                    É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                         Agite antes de usar.
                                          Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4° do Decreto
                                  n° 7.212, de 15 de junho de 2010)
         CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
 CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III – PERIGOSO
                                         ao Meio Ambiente

Cor da faixa: Azul intenso
                                                                               BULA_FLUENTE_ATUAL_IBAMA_28.12.2023_V.13




               MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - MAPA

 INSTRUÇÕES DE USO:
 FLUENTE® é um herbicida seletivo de ação sistêmica, do grupo químico ácido ariloxialcanóico
 (mimetizadores de auxinas), usado em pré e pós-emergência para controle de plantas infestantes nas
 culturas de arroz (sequeiro e irrigado), cana-de-açúcar, milho, pastagem, soja e trigo. A absorção do
 produto ocorre via foliar e radicular, absorvido pelas folhas as moléculas difundem-se na cutícula,
 movimentando-se pelos espaços intercelulares e penetram no floema, seguindo o curso dos nutrientes
 para as regiões meristemáticas apicais e das raízes; absorvido pelas raízes segue o curso da
 transpiração, pelo xilema para a parte aérea das plantas. O produto age em locais de ligação das
 auxinas com proteínas nas membranas celulares provocando um desbalanço hormonal e afetando a
 síntese de proteínas. O metabolismo de ácidos nucléicos e os aspectos metabólicos da plasticidade da
 parede celular são seriamente afetados. Após aplicações do herbicida, em plantas sensíveis, verifica-se
 rapidamente aumento significativo da enzima celulase, especialmente da carboximetilcelulase (CMC),
 notadamente nas raízes. Devido a esses efeitos ocorre epinastia das folhas, retorcimento do caule,
 engrossamento das gemas terminais, destruição do sistema radicular e morte da planta, em poucos dias
 ou semanas.

 CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES, DOSE, VOLUME DE CALDA, NÚMERO, ÉPOCA E
 INTERVALO DE APLICAÇÃO:
                   Nome comum                                                                               Volume de
                                              Dose p.c.Un/ha
Culturas                                                             Modo, Época e Nº de aplicações         calda (L/ha)
                                                (g i.a/ha)*
                 Nome Cientifico
            Picão-preto
            Bidens pilosa
            Trapoeraba
            Commelina benghalensis                                  Pós emergência: a aplicação deve
                                                                    ser feita após o início do
            Amendoim-bravo                     1,0 – 1,5 L/ha       perfilhamento     e     antes  do
            Euphorbia heterophylla           (670-1005 g i.a/ha)    emborrachamento, estando as
            Soja voluntária                                         plantas       infestantes     com
            Glycine max                                             desenvolvimento entre 3 a 5
 Arroz                                                              folhas.                                  150 - 300
            Guanxuma                                                Utilizar a maior dose quando as
            Sida rhombifolia                                        plantas infestantes estiverem mais
            Algodão voluntário                 1,25 – 1,5 L/ha      desenvolvidas.
            Gossypium hirsutum              (837,5-1005 g i.a/ha)
                                                                    Realizar apenas 1 aplicação por
            Buva, voadeira                                          ciclo da cultura.
            Conyza sumatrensis                      1,5 L/ha
            Buva, voadeira                       (1005 g i.a/ha)
            Conyza sbonariensis
 *p.c = produto comercial i.a= ingrediente ativo expresso em equivalente ácido de 2,4-D.

                    Nome comum                                                                              Volume de
                                                Dose p.c.Un/ha
Culturas                                                             Modo, Época e Nº de aplicações         calda (L/ha)
                                                  (g i.a/ha)*
                   Nome Cientifico
            Angiquinho, Pinheirinho                                 Pós-emergência: A aplicação
            Aeschynomene denticulata                                dever ser feita com as plantas
                                                                    infestantes     no estágio      de
                                                                    desenvolvimento entre 3 a 5
  Arroz     Angiquinho, Pinheirinho                0,3 L/ha
                                                                    folhas.                                  150 - 300
irrigado    Aeschynomene rudis                   (201 g i.a/ha)
                                                                    O produto deve ser aplicado com
                                                                    pouca ou sem água de irrigação.
            Corda-de-viola, Corriola                                Realizar apenas 1 aplicação por
            Ipomoea aristolochiaefolia                              ciclo da cultura.
 *p.c = produto comercial i.a= ingrediente ativo expresso em equivalente ácido de 2,4-D.
                                                                               BULA_FLUENTE_ATUAL_IBAMA_28.12.2023_V.13




                   Nome comum                                                                               Volume de
                                              Dose p.c.Un/ha
Culturas                                                             Modo, Época e Nº de aplicações         calda (L/ha)
                                                (g i.a/ha)*
                  Nome Cientifico
            Caruru-de-mancha
            Amaranthus viridis
                                                                    Pré-emergência: a aplicação deve
            Picão-preto
                                                                    ser feita antes da germinação das
            Bidens pilosa
                                                                    plantas infestantes.
            Falsa-serralha                        3,5 L/ha
                                                                    Aplicar quando o solo estiver            150 - 300
            Emilia sonchifolia                 (2345 g i.a/há)
                                                                    úmido.
            Picão-branco, Fazendeiro
                                                                    Realizar apenas 1 aplicação por
            Galinsoga parviflora
                                                                    ciclo da cultura.
            Beldroega, Bredo-de-porco
            Portulaca oleracea
            Caruru-de-mancha,
            Amaranthus viridis
            Picão-preto
            Bidens pilosa                                           Pós-emergência: A aplicação
            Trapoeraba, Capoeraba                                   deve ser feita quando a cultura
            Commelina benghalensis                                  estiver em pleno desenvolvimento
            Amendoim-bravo, Leiteira           1,0 – 1,5 L/ha       vegetativo, com no máximo 30cm
            Euphorbia heterophylla           (670-1005 g i.a/ha)    de altura, antes da formação dos
                                                                    colmos, estando às          plantas
            Corda-de-viola, Campainha
                                                                    infestantes com desenvolvimento
            Ipomoea grandifolia
                                                                    entre 3 a 5 folhas.                      150 - 300
            Beldroega, Bredo-de-porco
                                                                    Evitar aplicar em períodos de
Cana-de-    Portulaca oleracea
                                                                    estresse hídrico.
 açúcar     Guanxuma, mata-pasto                                    Utilizar a maior dose quando as
            Sida rhombifolia                                        plantas infestantes estiverem mais
            Falsa-seralha                                           desenvolvidas.
            Emilia sonchifolia                                      Realizar apenas 1 aplicação por
            Picão-branco, Fazendeiro              1,5 L/ha          ciclo da cultura
            Galinsoga parviflora               (1005 g i.a/ha
            Poaia-branca, Poaia
            Richardia brasilienses
                                                                    Pós-emergência         em       jato
                                                                    dirigido: aplicar o produto, diluído
                                                                    a 1% v/v, em pós-emergência
                                                                    dirigida    sobre     as    plantas
                                                                    infestantes, quando as mesmas
                                                                    estiverem no estágio de pré-
                                                                    florescimento.
            Tiririca
                                                   1% v/v           Utilizar espalhante adesivo a 0,3%        150-300
            Cyperus rotundus
                                                                    v/v a um volume mínimo de
                                                                    150L/ha.
                                                                    Se houver rebrote, realizar nova
                                                                    aplicação,        seguindo        as
                                                                    recomendações         mencionadas
                                                                    anteriormente.

 *p.c = produto comercial i.a= ingrediente ativo expresso em equivalente ácido de 2,4-D.

                   Nome comum                                                                               Volume de
                                              Dose p.c.Un/ha
Culturas                                                             Modo, Época e Nº de aplicações         calda (L/ha)
                                                (g i.a/ha)*
                  Nome Cientifico
            Soja voluntária                    1,0 – 1,5 L/ha       Pós-emergência: aplicar em área
            Glycine max                      (670-1005 g i.a/ha)    total, até o milho atingir no máximo
            Algodão voluntário                 1,25 – 1,5 L/ha      4 folhas e as plantas infestantes
            Gossypium hirsutum              (837,5-1005 g i.a/ha)   entre 3 a 5 folhas. Se a cultura
 Milho                                                                                                        150-300
            Apaga-fogo, Periquito                                   estiver com mais de 4 folhas, a
            Alternanthera tenella                 1,5 L/ha          aplicação deve ser feita em jato
            Caruru-rasteiro, Caruru            (1005 g i.a/ha)      dirigido,    sobre     as     plantas
            Amaranthus deflexus                                     infestantes, evitando atingir a
                                                                                 BULA_FLUENTE_ATUAL_IBAMA_28.12.2023_V.13




             Picão-preto, Picão                                      cultura.
             Bidens pilosa                                           Realizar apenas 1 aplicação por
             Trapoeraba, Capoeraba                                   safra da cultura.
             Commelina benghalensis
             Buva, Voadeira
             Conyza bonariensis
             Buva, Voadeira
             Conyza sumatrensis
             Amendoim-bravo, Leiteira
             Euphorbia heterophylla
             Corda-de-viola, Campainha
              Ipomoea grandifolia
             Guanxuma, Mata-pasto
             Sida rhombifolia
  *p.c = produto comercial i.a= ingrediente ativo expresso em equivalente ácido de 2,4-D.

                    Nome comum                                                                                Volume de
                                               Dose p.c.Un/ha
Culturas                                                              Modo, Época e Nº de aplicações          calda (L/ha)
                                                 (g i.a/ha)*
                   Nome Cientifico
              Caruru-rasteiro, Caruru                                Pós-emergência: aplicar em área
              Amaranthus deflexus                                    total, quando as plantas infestantes
                                                                     estiverem          em          pleno
             Beldroega, Bredo-de-porco                               desenvolvimento      vegetativo    e
             Portulaca oleracea                   1,0 – 2,0 L/ha     antes do florescimento.
Pastagem                                                                                                        150-300
             Guanxuma, Mata-pasto              (670 -1340 g i.a/ha)  Utilizar a maior dose quando as
             Sida rhombifolia                                        plantas infestantes estiverem mais
                                                                     desenvolvidas.
             Malva-branca, Guanxuma                                   Realizar apenas 1 aplicação por
             Sida cordifolia                                         ciclo da cultura.
  *p.c = produto comercial i.a= ingrediente ativo expresso em equivalente ácido de 2,4-D.

                    Nome comum                                                                                Volume de
                                               Dose p.c.Un/ha
Culturas                                                              Modo, Época e Nº de aplicações          calda (L/ha)
                                                 (g i.a/ha)*
                    Nome Cientifico
              Picão-preto, Picão
              Bidens pilosa
              Trapoeraba, Capoeraba
              Commelina benghalensis
              Amendoim-bravo, Leiteira                               Plantio Direto: A aplicação deve
              Euphorbia heterophylla                                 ser feita em pós-emergência das
              Soja voluntária                      1,0 – 1,5         plantas infestantes e em pré-
              Glycine max                     (670-1005 g i.a/ha)    plantio da cultura, entre 7 a 15 dias
                                                                     antes da semeadura. As plantas
              Corda-de-viola, Campainha
                                                                     infestantes devem estar com
              Ipomoea purpurea
                                                                     desenvolvimento       máximo       de
  Soja        Poaia-branca, Poaia                                                                               150-300
                                                                     folhas.
              Richardia brasilienses                                 Utilizar a maior dose quando as
              Guanxuma, Mata-pasto                                   plantas infestantes estiverem mais
              Sida rhombifolia                                       desenvolvidas.
                                                1,25-1,5 L/ha
              Algodão voluntário                                     Realizar apenas 1 aplicação por
                                             (837,5-1005 g i.a/ha)
              Gossypium hirsutum                                     ciclo da cultura.
             Buva, Voadeira
             Conyza bonariensis                      1,5 L/ha
             Buva, Voadeira                       (1005 g i.a/ha)
             Conyza sumatrensis
  *p.c = produto comercial i.a= ingrediente ativo expresso em equivalente ácido de 2,4-D.
                                                                               BULA_FLUENTE_ATUAL_IBAMA_28.12.2023_V.13




                   Nome comum                                                                               Volume de
                                              Dose p.c.Un/ha
Culturas                                                             Modo, Época e Nº de aplicações         calda (L/ha)
                                                (g i.a/ha)*
                 Nome Cientifico
            Amendoim-bravo, Leiteira
            Euphorbia heterophylla
            Picão-preto, Picão
            Bidens pilosa
            Picão-branco, Fazendeiro              1,0 – 1,5
            Galinsoga parviflora             (670-1005 g i.a/ha)    Pós-emergência: aplicar em pós-
            Soja voluntária                                         emergência das plantas infestantes
            Glycine max                                             quando a cultura estiver no inicio
 Trigo      Nabo-bravo, nabiça                                      do perfilhamento e antes do               150-300
            Raphanus raphanistrum                                   emborrachamento.
                                               1,25-1,5 L/ha        Realizar apenas 1 aplicação por
            Algodão voluntário                                      ciclo da cultura.
                                            (837,5-1005 g i.a/ha)
            Gossypium hirsutum
            Buva, Voadeira
            Conyza bonariensis                      1,5 L/ha
            Buva, Voadeira                       (1005 g i.a/ha)
            Conyza sumatrensis
 *p.c = produto comercial i.a= ingrediente ativo expresso em equivalente ácido de 2,4-D.

 MODO DE APLICAÇÃO:
 Preparo da calda:
 Abasteça o reservatório do pulverizador até ¾ de sua capacidade com água, mantendo o agitador ou
 retorno em funcionamento. Adicionar a quantidade correta de produto, previamente medido em
 recipiente graduado no reservatório do pulverizador, e então, completar o volume com água. A agitação
 deverá ser constante durante todo o processo de preparo e pulverização da calda. Prepare apenas a
 quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo em seguida.
 Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de
 reiniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.

 As atividades de mistura, abastecimento e aplicação tratorizada não podem ser realizadas
 cumulativamente pelo mesmo indivíduo.

 FLUENTE® pode ser aplicado com pulverizadores: costal manual e tratorizados.

 Tomar o máximo de cuidado nessas aplicações com culturas sensíveis nas proximidades
 (algodão, hortaliças, uva, etc.), evitando-se qualquer tipo de deriva

 Uso de adjuvantes: Não adicione adjuvantes à calda de pulverização quando for aplicar sobre as
 culturas. A adição de adjuvantes tais como espalhantes-adesivos, agentes molhantes ou óleos
 emulsionáveis diminuem a seletividade do produto nas culturas, embora melhorem a atividade sobre as
 plantas infestantes. Para aplicação em operação de manejo em plantio-direto, antes do plantio da soja,
 poderá ser adicionado um espalhante adesivo não-iônico ou óleo emulsionável, nas doses registradas.

 Aplicação terrestre:
 Utilizar equipamento pulverizador costal (manual ou motorizado) ou tratorizado terrestre com pontas de
 pulverização em jato plano capaz de gerar gotas médias e grossas entre (218 e 418 micra de diâmetro
 volumétrico), calibrado para volume de calda de 150 a 300 L/ha capaz de propiciar uma boa cobertura
 foliar de plantas infestantes alvo com densidade adequada de gotas.
 Em hipótese alguma é recomendada aplicação do herbicida FLUENTE® com volume de calda inferior a
 80L.ha-1. De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do herbicida FLUENTE® através
 de pulverizador tratorizado, equipado com pontas de gota plana com indução de ar, tal como AIXR
 110.05, espaçadas de 50 cm angulados a 90° com relação ao solo, a 0,5 metros acima do alvo, com
 taxa de 150 a 300 litros de calda de pulverização terrestre. A pressão de trabalho e velocidade do
 pulverizador deverão ser selecionados em função do volume de calda e classe de gotas.
 Na pulverização com o herbicida FLUENTE® utilizar técnicas que proporcionam maior cobertura do alvo.
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Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e o catálogo do fabricante de pontas de pulverização.

•   Em caso de uso de outros equipamentos, providenciar uma boa cobertura de pulverização das
    plantas infestantes.

Recomendação para evitar a deriva: Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas
vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação
ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos a equipamento de
pulverização e ao clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.

Importância do diâmetro da gota: A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior
diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (0,15 a 0,20 mm). A presença nas
proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de
desenvolvimento da cultura, etc devem ser considerados como fatores que podem afetar o
gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior, reduz-se o potencial
de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições
desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de vento, temperatura, e inversão térmica.

Controlando o diâmetro de gotas-Técnicas gerais:
Volume: Use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível, considerando
necessidades práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e
não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários,
use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico: Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria dos
bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Altura da barra: Para equipamento de solo, regule a altura da barra para a menor possível, de forma a
obter uma cobertura uniforme reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. A barra deve
permanecer nivelada com cultura, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
Ventos: O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 3 km/h (devido ao potencial
de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e o tipo de
equipamento, determinam, o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver
vento forte, acima de 10 km/h, ou em condições de vento inferiores a 5 km/h.
Temperatura e umidade: Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento de aplicação
para produzir gotas maiores a fim de reduzir o efeito da evaporação. Visando este objetivo, recomenda-
se pulverização sob temperatura inferior a 30°C, umidade relativa do ar acima de 50%.
Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas
diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que
permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação
da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum
vento. Elas começam a ser formadas no pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte.
Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as
inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento de fumaça originária de uma fonte no solo. A
formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma
inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente,
há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Condições climáticas: No momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor
interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas infestantes alvo com menor
evaporação possível das gotas no trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico,
com maior deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica
(deslocamento vertical).
Visando este objetivo, recomenda-se pulverização sob a temperatura inferior a 28°C, umidade relativa do
ar acima de 70% e velocidade do vento entre 5 e 10 km/h na ausência de orvalho com presença de luz
solar, evitando período de chuva de até 6 horas após a aplicação.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados a tecnologia
de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais sob a orientação do engenheiro
agrônomo.
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Para cultura de cana-de-açúcar, utilizar de tecnologia de redução de deriva pelo menos 55% para
aplicação costal e pelo menos 50% para aplicação tratorizada, sendo necessário consultar um
engenheiro agrônomo e o catálogo do fabricante de pontas de pulverização.
Para as aplicações do herbicida FLUENTE® manter a bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de
aplicação costal e tratorizada. A bordadura deve ter início no limite externo da plantação em direção ao
seu interior sendo obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros bem como moradias
ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.

Observações: Condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar
familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.

Limpeza do equipamento de aplicação: Inicie a aplicação somente com o equipamento limpo e bem
conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento.
1. Proceda à lavagem com solução a 3% de amoníaco ou soda caustica, deixando-a no tanque por 24
horas. Substituir depois, por solução de carvão ativado a 3g/L de água e deixar em repouso por 1 a 2
dias, lavando em seguida com água e detergente. Enxágue completamente o pulverizador e faça circular
água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
2. Descartar a água remanescente da lavagem por pulverização nas bordaduras da lavoura, em local
onde não atinja culturas sensíveis ao 2,4-D. Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade em culturas
sensíveis ao 2,4-D, tais como: cucurbitáceas, tomate ou algodão antes de usar o equipamento para
pulverização de outros produtos. Preferencialmente utilizar exclusivamente para aplicações de 2,4-D ou
formulações que o contenham.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Temperatura: Máxima de 28ºC.
Umidade relativa do ar: Mínima de 70%.
Velocidade do vento: Superior a 5 e inferior a 10 km/h

Observações locais deverão ser feitas visando reduzir as perdas por derivas ou volatilização. Em
aplicações com qualquer tipo de equipamento, observar as condições climáticas recomendadas,
considerando que a umidade relativa do ar é o fator mais importante, já que determina uma maior ou
menor evaporação.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
                  Intervalo de segurança não determinado por ser de uso até a fase de
  Arroz
                  emborrachamento.
                  Intervalo de segurança não determinado por ser de uso em pré e pós-
  Cana-de-açúcar
                  emergência até 3 (três) meses após o plantio e corte.
                  Intervalo de segurança não determinado por ser de uso desde a fase pré-
  Milho
                  emergência até a cultura atingir a altura de 25cm.
  Pastagens       Intervalo de segurança não determinado.
  Soja            Uso permitido somente em pré-plantio.
                  Intervalo de segurança não determinado por ser de uso até a fase de
  Trigo
                  emborrachamento.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

                                    Aplicação costal ou tratorizada

            Culturas
                                     Tempo de                                               Intervalo de
     Modalidade de emprego                               Medidas necessárias(1)
                                     atividade                                               reentrada
           (aplicação)
              Arroz                      2h            Vestimenta simples                     24 horas
         Pós-emergencia                  8h            Vestimenta simples                      14 dias
         Cana-de-açúcar                  2h         Vestimenta simples e luvas                 13 dias
       Pré/Pós-emergencia                8h         Vestimenta simples e luvas                31 dias(2)
              Milho
                                         8h                Vestimenta simples                  18 dias
         Pós-emergência
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                Soja
                                         8h            Vestimenta simples                18 dias
            Plantio Direto
              Pastagem                   2h            Vestimenta simples                5 dias(3)
           Pós-emergencia                8h            Vestimenta simples               23 dias(3)
                Trigo                    8h            Vestimenta simples                 2 dias
           Pós-emergencia                2h            Vestimenta simples                20 dias
  (1)   A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada
        com a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga
        longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas.
  (2)   Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta
        simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas como equipamento de proteção
        individual (EPI) para se realizar qualquer trabalho nas culturas de cana-de-açúcar após a
        aplicação de produtos contendo 2,4-D.
  (3)   Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer
        eliminar.

  MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DE RISCO PARA OS RESIDENTES E TRANSEUNTES DE ÁREAS
      PRÓXIMAS DAS CULTURAS COM APLICAÇÃO DO AGROTÓXICO 2,4-D:
  −   É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação tratorizada
      de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição
      de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e
      será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou
      escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
  −   Obrigatória utilização de tecnologia de aplicação de redução de deriva para a cultura da cana-
      de-açúcar de pelo menos 55% para aplicação costal.
  −   Obrigatória utilização de tecnologia de aplicação de redução de deriva para a cultura da cana-
      de-açúcar de pelo menos 50% para aplicação tratorizada.

 LIMITAÇÕES DE USO:
− Uso exclusivamente agrícola.
− É PROIBIDA A APLICAÇÃO TRATORIZADA COM TURBINA DE FLUXO DE AR;
− Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
− Quando este produto for utilizado nas doses e usos recomendados, não causará danos às culturas
    indicadas.
− Não aplicar o produto quando houver possibilidade de atingir diretamente, ou por deriva, espécies de
    plantas úteis suscetíveis, tais como: culturas dicotiledôneas, hortaliças, ornamentais, bananeiras.
− Pequenas quantidades ou mesmo a névoa da pulverização do produto podem causar sérios danos
    em espécies susceptíveis.
− Todo equipamento usado para aplicar o produto deve ser descontaminado antes de outro uso.
    Recomenda-se, se possível, utilizar exclusivamente para aplicações com formulações que contenham
    2,4-D. Recomenda-se não usá-lo na pulverização de outros produtos em plantas susceptíveis.
− O produto pode apresentar fitotoxicidade para cereais, quando a aplicação é feita antes do
    perfilhamento ou após emborrachamento e para milho plantado em solo arenoso ou quando a
    aplicação é feita fora do período recomendado.
− O produto em contato com sementes pode inibir a sua germinação.
− O produto não deve ser misturado com óleos, espalhantes adesivos e outros adjuvantes, pois isso
    diminui a seletividade do produto.
− Aplicar apenas sobre plantas infestantes em crescimento vegetativo pleno, não submetidas a
    qualquer estresse como frio excessivo, seca ou injúrias mecânicas.
− Para uso na cultura do milho, verificar junto às empresas produtoras de sementes a existência de
    cultivares sensíveis ao 2,4-D.
− Para a cultura de soja, seu uso é permitido somente em pré-plantio.
− Não aplicar em plantas infestantes com altura superior a 10 cm e número de folhas maiores que 10.
− Não utilizar plantas tratadas para alimentar animais até 7 dias após aplicação.
− Este produto não deve ser armazenado próximo de rações, fertilizantes, sementes, inseticidas,
    fungicidas e outros defensivos que possam ser usados em plantas susceptíveis ao 2,4-D.
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AVISO AO USUÁRIO: O produto deve ser utilizado de acordo com as recomendações da bula/rótulo. A
OURO FINO QUÍMICA S.A. não se responsabilizará por danos ou perdas resultantes do uso deste
produto de modo não recomendado especificamente na bula/rótulo. Consulte sempre um Engenheiro
Agrônomo. O usuário assume todos os riscos associados ao uso não recomendado.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Os EPIs visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de
exposição de agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso
de EPI´s específicos descritos nas observações para preparação de calda durante a aplicação, após a
aplicação, no descarte de embalagens e no atendimento dos primeiros socorros.
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta infestante alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.

Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo
   alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas infestantes seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
   regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas infestantes devem ser consultados e,
   ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Infestantes (SBCPD: www.sbcpd.org),
   Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Infestantes aos Herbicidas (HRAC-BR:
   www.hrac-br.org),    Ministério    da     Agricultura,   Pecuária     e    Abastecimento      (MAPA:
   www.agricultura.gov.br).

            GRUPO                                 O                                HERBICIDA

O produto herbicida FLUENTE® é composto por 2,4D, que apresenta mecanismo de ação dos
mimetizadores de auxina, pertencente ao Grupo O segundo classificação internacional do HRAC
(Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO:
Incluir outros métodos de controle de plantas infestantes (ex. controle manual, como roçadas, capinas,
etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Plantas Infestantes, quando disponível.
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            MINISTÉRIA DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

                     DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

        ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- É PROIBIDA A APLICAÇÃO TRATORIZADA COM TURBINA DE FLUXO DE AR;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
- As atividades de mistura, abastecimento e aplicação tratorizada de 2,4-D não podem ser realizadas
cumulativamente pelo mesmo indivíduo.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em PRIMEIROS
SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e de animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA
CALDA:
- Produto extremamente irritante para os olhos.
- Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro mecânico classe P2);
óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível, o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato com a névoa do produto; e
- Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
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botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com
proteção lateral; touca árabe e luvas nitrila.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Para as culturas de arroz, milho, pastagem,
soja e trigo, caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de
reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
aplicação. Para a cultura de cana-de-açúcar, utilizar a qualquer momento que entrar na lavoura os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo
após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

                                                                           Nocivo se ingerido
                                                                       Pode ser nocivo em contato
                                                                               com a pele
                                             PERIGOSO                   Provoca lesões oculares
                                                                                 graves
                                                                       Pode provocar irritação das
                                                                           vias respiratórias



PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato, lave
com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro
olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.

Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
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Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e aventais impermeáveis, por
exemplo.

                                   INTOXICAÇÕES POR FLUENTE®
                                      INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico       2,4-D: ácido ariloxialcanoico; DIMETILAMINA: amina secundária.
Classe toxicológica CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TOXICO
Vias de exposição   Dérmica e inalatória.
                    Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são relevantes
                    considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
Toxicocinética      2,4-D: esta substância é rapidamente absorvida pelo trato gastrointestinal após
                    administração oral, com nível plasmático atingindo seu pico entre 10 minutos a
                    24 horas, dependendo da dose e da forma química. A taxa de absorção é
                    dependente da dose e é inversamente proporcional a esta, com absorção mais
                    rápida em doses menores.
                    O contato dérmico é a maior via de exposição. A absorção cutânea ocorre
                    rapidamente e em menor proporção (menos que 6%) e o ativo pode ser
                    detectado na urina em até 4 horas em humanos. Estudos epidemiológicos em
                    trabalhadores expostos demonstram que é rapidamente absorvido pelas vias
                    inalatória e dérmica.
                    O ativo é amplamente distribuído no organismo e não atravessa prontamente as
                    membranas lipídicas por apresentar solubilidade em água e permanecer
                    predominantemente na forma iônica. No pH fisiológico, o 2,4-D usa do transporte
                    ativo para atravessar tecidos e a barreira hematoencefálica. A sua ampla
                    distribuição também se deve à ligação com proteínas séricas.
                    Em diversas espécies, foi detectado no fígado, rins e pulmões. Em condições de
                    intoxicação em ratos, o ativo foi detectado no cérebro e líquido cérebro-espinhal
                    na mesma proporção que nível no plasmático.
                    O 2,4-D também pode atravessar a barreira placentária em camundongos, ratos
                    e porcos e ser detectado no útero, placenta, feto e líquido intrauterino dos
                    animais expostos, mas é rapidamente eliminado.
                    A depuração do 2,4-D é dependente da dose administrada e, em humanos,
                    ocorre de 10,2 a 28,4 horas após exposição oral com excreção renal. O ativo não
                    é biotransformado, e é eliminado na forma inalterada predominantemente na
                    urina a uma taxa inversamente proporcional à dose administrada. Com base em
                    estudos epidemiológicos, outra forma de excreção significativa é a transpiração.
                    Com base em estudos em ratos, pode ser eliminado no leite materno. Não se
                    acumula no organismo.

                       Dimetilamina: a dimetilamina (DMA) é rápida e extensivamente absorvida pelo
                       trato gastrointestinal e no trato respiratório. Na forma líquida, é rapidamente
                       absorvida pela pele. Dados em humanos indicam que 87% da DMA ingerida foi
                       excretada pela urina durante as primeiras 24 horas, e 94% em até 72 horas,
                       sendo a maior parte (95%) na forma inalterada e uma fração (5%) na forma
                       demetilada. Nas fezes e ar expirado, a DMA foi recuperada de 1-3%.
Toxicodinâmica         2,4-D: os mecanismos de toxicidade do ativo em humanos não são conhecidos.
                       Em animais de experimentação, a toxicidade renal é um efeito característico e
                       pode ocorrer por peroxidação lipídica e estresse oxidativo.

                       Dimetilamina: o mecanismo de toxicidade da DMA não foi definido, embora sua
                       característica irritante e corrosiva a tecidos seja associada à alta alcalinidade que
                       apresenta. Dessa forma, a DMA pode causar irritação ocular e respiratória tanto
                       em humanos como em animais e, em concentrações altas, pode causar lesões
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                    importantes nos olhos e pulmões.
Sintomas e sinais   2,4-D: a substância pode causar efeitos irritantes na pele, olhos e membranas
clínicos            mucosas do trato respiratório e sensibilização dérmica em indivíduos
                    susceptíveis. A exposição ao 2,4-D pode causar efeitos no sistema nervoso
                    central, acidose metabólica e falência renal.
                    Exposição cutânea: em contato com a pele, pode provocar irritação com
                    vermelhidão e dor. O contato com a substância pode causar reações alérgicas
                    em indivíduos susceptíveis manifestadas por vermelhidão, eczema e prurido.
                    Exposição respiratória: se inalado, pode causar irritação das vias respiratórias,
                    com tosse, ardência do nariz e garganta e efeitos como náusea, dor de cabeça e
                    fraqueza.
                    Exposição ocular: em contato com os olhos, pode provocar lesões oculares
                    graves nos olhos com dor, vermelhidão, visão turva, ulceração e necrose.
                    Exposição oral: a ingestão da substância pode ocasionar irritação do trato
                    gastrointestinal manifestada por desconforto epigástrico, dor abdominal, náusea,
                    vômito e diarreia. A ingestão de grandes quantidades pode causar efeitos no
                    sistema nervoso manifestados por dor de cabeça, fraqueza muscular, ataxia,
                    hipertonia, alucinações e, em casos graves, pode ocorrer convulsões e coma.
                    Outros sintomas em casos de intoxicações graves incluem rabdomiólise maciça,
                    acidose metabólica, hipotensão grave e falência renal.
                    Exposição crônica: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição
                    crônica em humanos.
                    Dimetilamina: o contato com a substância pura pode causar irritação grave o
                    u queimaduras. A inalação de vapores da substância pode provocar irritação das
                    vias respiratórias.
                    Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação grave com
                    ardência e vermelhidão.
                    Exposição respiratória: a inalação do produto pode causar irritação no trato
                    respiratório com queimação no nariz e na garganta, tosse, dor de cabeça,
                    dificuldade respiratória e falta de ar.
                    Exposição ocular: o contato do produto com os olhos pode provocar
                    queimaduras, vermelhidão, dor e visão turva.
                    Exposição oral: a ingestão pode provocar irritação grave no trato
                    gastrointestinal manifestada por desconforto epigástrico, sensação de
                    queimação, náusea, vômito e diarreia e, em casos graves, pode causar choque e
                    colapso.
                    Efeitos crônicos: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição
                    crônica em humanos.
Diagnóstico         O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
                    de quadro clínico compatível.
                    A detecção do 2,4-D na urina ou no plasma também pode servir como indicativo
                    de exposição.
Tratamento          CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta
                    atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
                    descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de
                    forma a não se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e
                    proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
                    orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão.
                    O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
                    impermeáveis.

                    Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar
                    orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
                    sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e
                    respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via
                    endovenosa. Avaliar estado de consciência.
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Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para
manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação grave, pode ser
necessária ventilação pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação e tratamento:
Exposição Oral:
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
- Carvão ativado: avaliar a necessidade de administração de carvão ativado. Se
necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de
água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças
25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
- Lavagem gástrica: considerar a lavagem gástrica somente após ingestão da
substância em uma quantidade potencialmente perigosa à vida e se puder ser
realizada logo após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora).
- Avaliar a necessidade de administração de benzodiazepínicos para o controle
de convulsões.
Exposição Inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou
pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
- Avaliar a necessidade de administração de benzodiazepínicos para o controle
de convulsões.
Exposição Dérmica:
Descontaminação: remover as roupas contaminadas e lave a área exposta com
água e sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser encaminhado
para tratamento específico.
- Avaliar o uso de adrenalina, anti-histamínicos e corticoides em casos de
reações de hipersensibilidade, de acordo com a intensidade dos sintomas.
Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou solução salina 0,9%
(soro fisiológico) à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se
irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve
ser encaminhado para tratamento específico.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte
de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Medidas para aumentar a eliminação do agente tóxico organismo:
Fluídos intravenosos: administrar fluídos intravenosos como salina e/ou dextrose
para acelerar a excreção de 2,4-D e limitar a sua concentração no rim. O fluxo
urinário de 4-6 mL/minuto é desejável.
Diurese: avaliar a necessidade de alcalinização da urina possa promover a
excreção de 2,4-D.
Hemodiálise: avaliar a necessidade de hemodiálise se houver insuficiência renal
ou quadros graves (acidemia, coma, evolução desfavorável)
Medidas sintomáticas e de manutenção:
- Em pessoas expostas a grandes quantidades do produto, monitorar as funções
renais, funções hepáticas e ECG.
- Em casos de intoxicação grave, em pacientes sintomáticos, monitorar o nível de
consciência e realizar exames neurológicos.
- Fluidos intravenosos podem ser úteis no restabelecimento do volume de fluido
extracelular após vômito severo e diarreia.
- Monitorar possível acidose metabólica causada pela ingestão de grandes
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                      quantidades de 2,4-D.
Contraindicações      A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
                      pneumonite química.
                      A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores
                      das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não
                      intubados; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
                      ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos das
interações            Não são conhecidos.
químicas
     ATENÇÃO           Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                       tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
                       Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT
                       – ANVISA/MS.
                       As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
                       Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação
                       de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em
                       Vigilância Sanitária (Notavisa)
                       Telefone de Emergência da empresa: 0800 701 0450
                       Endereço eletrônico da empresa: www.ourofinoagro.com.br
                       Correio Eletrônico da empresa: www.ourofinoagro.com.br/contato/
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide item Toxicocinética e Toxicodinâmica.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos Agudos:
DL 50 oral em ratos: 500 mg/kg p.c.
DL 50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL 50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: não irritante dérmico nas condições do teste. A substância-teste
aplicada na pele dos coelhos produziu eritema em 3/3 dos animais testados. Todos os sinais de irritação
retomaram ao normal na leitura em 24 horas após o tratamento para 3/3 dos animais.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto foi corrosivo aos olhos. A substância teste aplicada no
olho do coelho causou opacidade e área de opacidade, irite, hiperemia, quemose e secreção nas
avaliações de 1, 24, 48, 72 horas e 7° dia. O animal apresentou os sinais clínicos de necrose das
membranas conjuntivas e nictante no período avaliado, alopecia periocular e ulceração de córnea nas
avaliações de 48, 72 horas e 7° dia. O animal foi eutanasiado na avaliação de 7° dia devido à presença
de lesões oculares irreversíveis (opacidade grau 4), finalizando o estudo.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Sensibilização respiratória: não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa
(teste de Ames) nem no teste do micronúcleo em medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
2,4-D: em estudos de exposição repetida de curta e de longa duração conduzidos em animais de
experimentação, os rins foram identificados como os principais alvos de toxicidade do 2,4-D. Em estudo
de 90 dias em ratos, foi estabelecido o NOAEL de 5 mg/kg p.c./dia com base nas alterações renais
(aumento de peso do órgão e alterações histopatológicas). A substância não apresentou evidências de
potencial cancerígeno em ratos e camundongos. O peso da evidência dos estudos disponíveis in vitro e
in vivo indicam que o 2,4-D não apresenta potencial mutagênico. O 2,4- não é considerado teratogênico.
Efeitos no desenvolvimento embrio-fetal como variação esquelética e diminuição do peso fetal foram
observados em estudos em ratos e coelhos somente em doses que causaram toxicidade materna e/ou
em doses que ultrapassaram a saturação renal. Em estudos de multigeração em ratos, não foram
observados efeitos adversos sobre os parâmetros reprodutivos.

Dimetilamina: a dimetilamina não apresenta potencial carcinogênico, mutagênico, teratogênico ou tóxico
à reprodução
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    INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECUROS NATURAIS RENOVÁVEIS

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1.PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
        - Este produto é:
 - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
 - Muito Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE II).
 - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).
 - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
atingir principalmente águas subterrâneas.
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d' água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa OURO FINO QUÍMICA S.A. - Telefone de
Emergência: 0800 707 7022.
- Utilize equipamento de proteção individual -EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d'água. Siga as instruções abaixo:
    Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
    pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá
    mais ser utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo
    para sua devolução e destinação final. Lave o local com grande quantidade de água.
    Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
    material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
    registrante conforme indicado acima.
    Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
    órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
    adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
    da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de pó químico seco (PQS), CO 2 ou água em forma de neblina,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
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4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI's -Equipamentos
de Proteção Individual -recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
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O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tomar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos
não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE ESTADUAL, DO DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL:
Não há restrições.
                                

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