Flare
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Fungicida
difenoconazol (triazol) (250 g/L)

Informações

Número de Registro
9808
Marca Comercial
Flare
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
difenoconazol (triazol) (250 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Fungicida de ação sitêmica
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Alface
Septoria lactucae
Septoriose
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Amendoim
Pseudocercospora personata
Mancha-preta
Amendoim
Sphaceloma arachidis
Verrugose
Banana
Mycosphaerella fijiensis
Sigatoka-negra
Banana
Mycosphaerella musicola
Mal-de-Sigatoka; Sigatoka-amarela
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Cebola
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Couve-flor
Alternaria brassicae
Mancha-de-Alternaria; Mancha-preta
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Mamão
Asperisporium caricae
Sarna; Varíola
Manga
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Manga
Oidium mangiferae
Cinza; Oídio
Pepino
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Plantas Ornamentais
Diplocarpon rosae
Mancha-das-folhas
Plantas Ornamentais
Sphaerotheca pannosa
Oídio
Rosa
Diplocarpon rosae
Mancha-das-folhas
Rosa
Sphaerotheca pannosa
Branco-da-roseira; Oídio
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Septoria lycopersici
Pinta-preta-pequena; Septoriose
Uva
Elsinoe ampelina
Antracnose
Uva
Pseudocercospora vitis
Cercospora; Mancha-das-folhas
Uva
Uncinula necator
Oídio

Conteúdo da Bula

                                    FLARE
                                                                                            Bula Completa – 07.05.2025


                                                                                           Logomarca do produto
                                                                    
                                                    FLARE
          Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 09808


COMPOSIÇÃO:
Cis-trans-3-chloro-4-[4-methyl-2-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)-1,3-dioxolan-2-yl]phenyl 4-
chlorophenyl ether
(DIFENOCONAZOL) ................................................................................. 250 g/L (25% m/v)
Solvent Naphta (petroleum), heavy arom.
(Nafta de Petróleo)..................................................................................................484 g/L
(48,4% m/v)
Outros ingredientes ................................................................................. 750 g/L (75% m/v)

              GRUPO                                        G1                                 FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA
GRUPO QUÍMICO: TRIAZOL (DIFENOCONAZOL)
TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO EMULSIONÁVEL (EC)

TITULAR DO REGISTRO:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
 (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:

SCORE TÉCNICO – Registro MAPA nº 02594:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey - Suíça
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Kesavaram, Venkatanagaram Post,
Payakaraopeta Mandal, Visakhapatnam District, Andhra Pradesh, 531 127, Índia.
Youjia Crop Protection Co. Ltd. - Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic
Development Zone, Nantong, Jiangsu, China, 226407.

DIFENOCONAZOLE JS TÉCNICO HELM – Registro MAPA n° 0219:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co. Ltd. - North Area of Dongsha Chem-Zone,
215600, Zhangjiagang, Jiangsu - China
Jiangsu Chengyang Crop Science Co., Ltd - Nº 83 Guan Qu Nan Lu, Nanjing Chemical
Industry Park 210047 Nanjing, Jiangsu – China

DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA – Registro MAPA n° TC05620:
Tagros Chemicals India Private Limited - A-4/1 & 2, SIPCOT Industrial Complex
Pachayankuppam Cuddalore-607005 Tamilnadu – Índia

DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA BR – Registro MAPA n° 14819:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co. Ltd. - North Area of Dongsha Chem-Zone,
215600, Zhangjiagang, Jiangsu - China



                                                             1
                                                                                         FLARE
                                                                     Bula Completa – 07.05.2025


FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº , km
127,5 , Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 -
Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey - Suíça
Arysta Lifescience do Brasil Indústria Química e Agropecuária S.A. - Rod. Sorocaba
Pilar do Sul, km 122 - CEP: 18160-000 - Salto Pirapora/SP – Brasil – CNPJ:
62.182.092/0012-88.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antônio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa - Londrina / PR CEP:
86031-610 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari / RS CEP: 95860-000 - CNPJ:
02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda - Av. Roberto Simonsen ,
1459 - Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
Ouro Fino Química S.A - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito Industrial
III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no IMA/MG sob
nº 8.764.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia
Iharabras S.A. Indústrias Químicas - Avenida Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP:
18087-170 - Sorocaba/SP - CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 8
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta,
CEP: 13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no
Estado (CDA) nº 4476.

“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.


                  Nº do lote ou da partida:
                  Data de fabricação:             VIDE EMBALAGEM
                  Data de vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA
                    E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
    É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                             PROTEJA-SE.
           É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                           PRODUTO IRRITANTE AOS OLHOS

                                PRODUTO COMBUSTÍVEL

Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
              previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)


  CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE
                       CAUSAR DANO AGUDO
 CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II –
             PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




                                              2
                                                                                        FLARE
                                                                    Bula Completa – 07.05.2025




    Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C




    INSTRUÇÕES DE USO:

                DOENÇAS                             NÚMERO     VOLUME
                                                                                 ÉPOCA E
                                                       DE          DE
CULTURAS      Nome Comum           DOSES                                      INTERVALO DE
                                                   APLICAÇÃO    CALDA
            (Nome Científico)                                                   APLICAÇÃO
                                                                 (L/ha)
                                                                            Iniciar as aplicações
                                                                            logo no
                                                                            aparecimento dos
                                                                            primeiros sintomas
                                                                            da doença, reaplicar
                                                               Aplicação
              Septoriose,                                                   desde que as
                                 20 mL/100 L                   terrestre:
 ALFACE    Mancha-das-folhas                           5                    condições estejam
                                   de água                       200 a
           (Septoria lactucae)                                              favoráveis ao
                                                                400L/ha
                                                                            desenvolvimento da
                                                                            doença.

                                                                            Intervalo de
                                                                            aplicação: 7 dias.
            Mancha-castanha,                                                Iniciar as aplicações
             Cercosporiose                                                  com os primeiros
              (Cercospora                                                   sintomas da doença,
              arachidicola)                                                 independentemente
                                                                            do estádio da
              Mancha-preta,                                                 cultura. Reaplicar
              Mancha-foliar                                    Aplicação    sempre que houver
            (Pseudocercospora                                  terrestre:   sintomas de
                personata)                                       100 a      reinfecção da
                                                                200L/ha     doença. Deve-se
AMENDOIM                           0,35 L/ha           3                    observar e ficar
                                                               Aplicação    alerta quando as
                                                                aérea:      condições de
                                                                 20 a       temperatura e
                Verrugose
                                                                50Lha       umidade forem
               (Sphaceloma
                                                                            favoráveis ao
                 arachidis)
                                                                            desenvolvimento
                                                                            das doenças.

                                                                            Intervalo de
                                                                            aplicação: 7 dias.

                                               3
                                                                                      FLARE
                                                                  Bula Completa – 07.05.2025


               DOENÇAS                            NÚMERO     VOLUME
                                                                               ÉPOCA E
                                                     DE          DE
CULTURAS     Nome Comum           DOSES                                     INTERVALO DE
                                                 APLICAÇÃO    CALDA
           (Nome Científico)                                                  APLICAÇÃO
                                                               (L/ha)
                                                                          Entre os meses de
                                                                          outubro a maio (nas
                                                                          condições da região
                                                                          Centro-Sul) ou,
           Mal-de-Sigatoka,
                                                                          preferencialmente,
           Sigatoka-amarela
                                  0,2 L/ha           5                    no período de maior
            (Mycosphaerella
                                                                          infecção que vai de
               musicola)
                                                                          dezembro a março.
                                                             Aplicação
                                                                          Intervalo de
                                                             terrestre:
                                                                          aplicação: 30 dias.
                                                               500 a
                                                                          Entre os meses de
                                                             1.000L/ha
BANANA                                                                    outubro a maio (nas
                                                                          condições da região
                                                             Aplicação
                                                                          Centro-Sul) ou,
                                                             aérea: 15
                                                                          preferencialmente,
                                                               L/ha
                                                                          no período de maior
            Sigatoka-negra
                                                                          infecção que vai de
            (Mycosphaerella       0,4 L/ha           5
                                                                          dezembro a março.
               fijiensis)
                                                                          Intervalo de
                                                                          aplicação: 14 a 21
                                                                          dias, dependendo
                                                                          da pressão da
                                                                          doença.
                                                                          Independente do
                                                                          estádio de
                                                                          desenvolvimento da
                                                                          cultura, iniciar as
                                                                          aplicações
                                                             Aplicação    preventivamente
                                                             terrestre:   quando do
                                                               200 a      aparecimento dos
               Pinta-preta,                                   400L/ha     primeiros sinais da
 BATATA    Pinta-preta-grande     0,3 L/ha           4                    doença e reaplicar
            (Alternaria solani)                              Aplicação    sempre que houver
                                                              aérea:      sintomas de
                                                              20 a 40     reinfecção da
                                                               L/ha       doença na cultura.

                                                                          Intervalo de
                                                                          aplicação: Depende
                                                                          da reinfecção da
                                                                          doença.




                                             4
                                                                                         FLARE
                                                                     Bula Completa – 07.05.2025


               DOENÇAS                               NÚMERO     VOLUME
                                                                                  ÉPOCA E
                                                        DE          DE
CULTURAS     Nome Comum             DOSES                                      INTERVALO DE
                                                    APLICAÇÃO    CALDA
           (Nome Científico)                                                     APLICAÇÃO
                                                                  (L/ha)
                                                                             Iniciar cerca de 50
                                                                             dias após o
                                                                             transplantio das
                                                                             mudas ou cerca de
                                                                             30 dias após o
                                                                             plantio de bulbilhos
                                                                             ou nos primeiros
            Mancha-púrpura,                                     Aplicação    sintomas da doença.
CEBOLA        Crestamento          0,6 L/ha             6       terrestre:   Repetir sempre que
             (Alternaria porri)                                   200 a      as condições forem
                                                                 400L/ha     favoráveis à
                                                                             ocorrência da
                                                                             doença - chuva e
                                                                             alta temperatura.

                                                                             Intervalo de
                                                                             aplicação: 7 dias.
                                                                             Iniciar as aplicações
               Mancha-de-                                                    logo no
                                                                Aplicação
           alternaria, Mancha-                                               aparecimento dos
 COUVE-                           20 mL/100 L                   terrestre:
                  preta                                 5                    primeiros sintomas.
  FLOR                              de água                       200 a
                (Alternaria
                                                                 400L/ha
                brassicae)                                                   Intervalo de
                                                                             aplicação: 7 dias.
                                                                             Iniciar as aplicações
                                                                             logo ao
               Ferrugem
                                                                             aparecimento dos
               (Uromyces
                                                                             primeiros sintomas
             appendiculatus)
                                                                Aplicação    da doença.
                                                                terrestre:
 FEIJÃO                            0,3 L/ha             3
                                                                  100 a      Intervalo de
                                                                 200L/ha     aplicação: 14 a 15
            Mancha-angular
                                                                             dias, sempre que as
            (Phaeoisariopsis
                                                                             condições climáticas
               griseola)
                                                                             estiverem favoráveis
                                                                             aos patógenos.
                                                                             Iniciar as aplicações
                                                                             no início da
                 Sarna,                                         Aplicação
                                                                             formação dos frutos.
                Varíola           30 mL/100 L                   terrestre:
 MAMÃO                                                  4
             (Asperisporium         de água                       200 a
                                                                             Intervalo de
                caricae)                                         800L/ha
                                                                             aplicação: Reaplicar
                                                                             a cada 7 a 10 dias.




                                                5
                                                                                            FLARE
                                                                        Bula Completa – 07.05.2025


               DOENÇAS                              NÚMERO         VOLUME
                                                                                     ÉPOCA E
                                                       DE              DE
CULTURAS     Nome Comum            DOSES                                          INTERVALO DE
                                                   APLICAÇÃO        CALDA
           (Nome Científico)                                                        APLICAÇÃO
                                                                     (L/ha)
                                                                                Iniciar as aplicações
                                                                                logo após o
                                                                                intumescimento das
              Antracnose,                                                       gemas florais ou
               Podridão-                                                        antes da abertura
                                 50 mL/100 L
               pendicular                                                       das flores,
                                   de água
             (Colletotrichum                                                    prosseguindo até
            gloeosporioides)                                                    que os frutinhos
                                                                                estejam formados.
                                                                   Aplicação
                                                                                Utilizar a menor
                                                                   terrestre:
 MANGA                                                  3                       dose nas primeiras
                                                                     500 a
                                                                                aplicações, visando
                                                                   1.000L/ha
                                                                                o controle do Oídio
                                                                                e, em seguida,
                  Oídio,                                                        continuar com a
                                 20 mL/100 L                                    maior dose, visando
                  Cinza
                                   de água                                      o controle da
           (Oidium mangiferae)
                                                                                Antracnose.

                                                                                Intervalo de
                                                                                aplicação: 14 dias.
                                                                                Iniciar as aplicações
                                                                                logo no
                                                                                aparecimento dos
                                                                                primeiros sintomas.
                  Oídio,                                           Aplicação
           Míldio-pulverulento   10 mL/100 L                       terrestre:
 PEPINO                                                 5                       Intervalo de
              (Sphaerotheca        de água                           200 a
                                                                                aplicação: 10 dias,
                fuliginea)                                          500L/ha
                                                                                sempre que
                                                                                ocorrerem
                                                                                condições
                                                                                favoráveis à doença.
                                                                                Iniciar as aplicações
                                                                                quando as
              Mancha-das-
                                                                                brotações atingirem
            folhas, Mancha-      80 mL/100 L
                                                                                5 cm de
                  negra            de água            Realizar
                                                                                comprimento.
           (Diplocarpon rosae)                      aplicações,
                                                                                Produto
                                                    conforme a
 PLANTAS                                                                        recomendado para
                                                   incidência da    200 a
ORNAMENT                                                                        plantas ornamentais
                                                      doença,      400L/ha
   AIS*                                                                         cultivadas em
                                                      aliada às
                 Oídio,                                                         ambiente aberto ou
                                                     condições
           Branco-da-roseira     30 mL/100 L                                    protegido.
                                                     climáticas
             (Sphaerotheca         de água
               pannosa)                                                         Intervalo de
                                                                                aplicação: Repetir a
                                                                                cada 7 dias.


                                               6
                                                                                              FLARE
                                                                          Bula Completa – 07.05.2025


                DOENÇAS                               NÚMERO         VOLUME
                                                                                       ÉPOCA E
                                                         DE              DE
CULTURAS      Nome Comum             DOSES                                          INTERVALO DE
                                                     APLICAÇÃO        CALDA
            (Nome Científico)                                                         APLICAÇÃO
                                                                       (L/ha)
               Mancha-das-                                                        Iniciar as aplicações
                                                        Realizar
             folhas, Mancha-       80 mL/100 L                                    quando as
                                                      aplicações,
                   negra             de água                                      brotações atingirem
                                                      conforme a     Aplicação
            (Diplocarpon rosae)                                                   5 cm de
                                                     incidência da   terrestre:
 ROSA*                                                                            comprimento.
                  Oídio,                                doença,        200 a
            Branco-da-roseira      30 mL/100 L          aliada às     400L/ha
                                                                                  Intervalo de
              (Sphaerotheca          de água           condições
                                                                                  aplicação: Repetir a
                pannosa)                               climáticas
                                                                                  cada 7 dias.
                                                                                  Iniciar as aplicações
                                                                                  quando aparecerem
                                                                                  os primeiros
                Mancha-de-                                                        sintomas que pode
             alternaria, Pinta-    50 mL/100 L                                    ocorrer em qualquer
                    preta            de água                                      estádio de
             (Alternaria solani)                                                  desenvolvimento da
                                                                                  cultura.
                                                                     Aplicação
 TOMATE                                                              terrestre:
                                                          3                       Intervalo de
ENVARADO                                                               200 a
                                                                                  aplicação: Repetir a
                                                                      800L/ha
                                                                                  cada 7 dias, sempre
               Septoriose,                                                        que houver
               Pinta-preta-                                                       condições
                pequena                                                           favoráveis para o
                 (Septoria                                                        desenvolvimento da
               lycopersici)                                                       doença, como
                                                                                  chuvas e altas
                                                                                  temperaturas.
                                                                                  Iniciar as aplicações
               Antracnose          8 mL/100 L                                     quando as plantas
             Elsinoe ampelina        de água                                      estiverem em pleno
                                                                                  florescimento ou
                                                                                  quando as
              Cercospora,                                                         condições estiverem
            Mancha-das-folhas                                        Aplicação    favoráveis para a
            Pseudocercospora                                         terrestre:   ocorrência da
  UVA             vitis                                   6
                                                                       200 a      doença.
                                   12 mL/100 L                        800L/ha
                                     de água                                      Intervalo de
                                                                                  aplicação: Repetir a
                  Oídio                                                           cada 14 dias,
             Uncinula necator                                                     sempre que houver
                                                                                  condições
                                                                                  favoráveis à doença.

    * Devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais que podem vir
    a ser afetadas pelas doenças indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique


                                                 7
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                                                                    Bula Completa – 07.05.2025


preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação
fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.
(1) De acordo com a adoção de agrupamento de culturas em plantas ornamentais,
consideram-se plantas ornamentais todos os vegetais não-comestíveis, cultivados com
finalidade comercial, podendo incluir mudas, plantas cortadas ou envasadas, herbáceas,
arbustivas ou arbóreas, destinadas unicamente para ornamentação ou para revestimento de
superfícies de solo (ação protetiva) (INC nº 1, de 08/11/2019).


MODO DE APLICAÇÃO:

Aplicação terrestre:

Aplicação foliar: A pulverização deve ser realizada, a fim de assegurar uma boa cobertura
foliar da cultura.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma
de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo
atomizador ou tratorizado com barra ou autopropelido. Os tipos de bicos podem ser de jato
cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro
mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de
20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A
pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico
utilizado, variando entre 100 a 1.000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea
da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50%
e ventos de 3 a 15 km/hora.

Aplicação aérea:

A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas
citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para
esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas
médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa
etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para
proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se
utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que
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                                                                       Bula Completa – 07.05.2025


empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários.
Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá
ser constantemente monitorada com termohigrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação
previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.

Aplicação via drones agrícolas: O produto FLARE pode ser aplicado através de drones
agrícolas em todas as culturas recomendadas, devendo estes ser adequados para cada tipo
de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho
corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa
cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de
funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e
normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média
de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da faixa de
deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das
gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão
empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio. Utilizar
volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação
previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação
civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura
(MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo
com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Modo de preparo de calda:
  1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
  2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a
      metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em
      funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em
      seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após
      isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A
      agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
  3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando
      logo após a sua preparação.
  4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando
      a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a
      calda antes de reiniciar a operação.



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                                                                      Bula Completa – 07.05.2025


INTERVALO DE SEGURANÇA:

        Culturas                                   Dias
         Alface                                   14 dias
       Amendoim                                   22 dias
        Banana                                     7 dias
         Batata                                    7 dias
         Cebola                                    7 dias
       Couve-Flor                                 14 dias
         Feijão                                   25 dias
        Mamão                                      3 dias
         Manga                                     7 dias
         Pepino                                    1 dia
  Plantas Ornamentais                              UNA
          Rosa                                     UNA
   Tomate Envarado                                14 dias
          Uva                                     21 dias
*UNA = Uso não alimentar.


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não permitir o ingresso dos trabalhadores à área tratada durante as primeiras 4 horas que
seguem a aplicação. Caso seja necessário o ingresso antes deste período, deve-se utilizar
equipamento de proteção individual padrão recomendados em rotulagem para a atividade de
aplicação.


LIMITAÇÕES DE USO:

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique,
antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas
tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no
Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou
importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área
de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca
aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de
aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas
Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em
locais de declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas, nas doses e condições recomendadas.
Entretanto, devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais que
podem vir a ser afetadas pelas doenças indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO
aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual
ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.
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                                                                   Bula Completa – 07.05.2025




Outras restrições a serem observadas:
Evitar temperaturas de armazenamento superiores a 50-60°C, NÃO armazenar o produto
próximo de linhas de vapor ou outras fontes de aquecimento, pois essas condições podem
dar início a um processo de combustão do produto.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO
AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: VIDE DADOS
RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes
a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.

Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:

   Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle
    do mesmo alvo, sempre que possível;
   Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
    agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de
    resistência quando disponíveis, etc;
   Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
    produto;
   Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
    estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção
    da eficácia dos fungicidas;
   Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
    patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira de
    Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
    (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
    www.agricultura.gov.br).

              GRUPO                        G1                     FUNGICIDA


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                                                                    Bula Completa – 07.05.2025


O produto fungicida FLARE é composto por Difenoconazol, que apresenta mecanismo de
ação dos Inibidores de demetilação - DMI, pertencente ao Grupo G1, segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades
resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada,
fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.


                DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

   ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA


PRECAUÇÕES GERAIS:
  Produto para uso exclusivamente agrícola.
  O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
  Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
  Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
   pessoas.
  Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
   recomendados.
  Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
   válvulas com a boca.
  Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
   com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
  Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
   pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de
   um profissional habilitado.
  Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
   em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
  Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
   trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
  Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
   seguinte ordem: Macacão, avental, botas, equipamento de proteção respiratória, óculos,
   touca árabe e luvas.
  Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
   com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
 Utilize Equipamento de Proteção Individual – EPI: Macacão hidrorrepelente com mangas
  e calças compridas; avental impermeável; botas de borracha; equipamento de proteção
  respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2; óculos de segurança com proteção
  lateral e luvas de proteção para produtos químicos.
 Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
  Individual (EPI) recomendados.
 Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar a dispersão de poeira.


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                                                                    Bula Completa – 07.05.2025


  Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
  responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de
  medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
  Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
   (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
   em que estiver sendo aplicado o produto.
  Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
   respeitando as melhores condições climáticas para cada região
  Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
   outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
  Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão hidrorrepelente com mangas
   e calças; botas de borracha; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico
   classe P2 ou PFF2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de
   proteção para produtos químicos.

    Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
    pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
    segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
   manter os avisos até o final do período de reentrada.
  Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
   tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos
   de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
  Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
   tratadas logo após a aplicação.
  Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
   (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
   vestidas para evitar contaminação.
  Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
   local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
  Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
  Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
   roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
  Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
   aplicação.
  Não reutilizar a embalagem vazia.
  No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): Macacão
   com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de proteção para
   produtos químicos e botas de borracha.
  Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
   seguinte ordem: Touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e equipamento de proteção
   respiratória.
  A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
   devidamente protegida.
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      Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
      pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
      segurança.




                                                      Pode ser nocivo se ingerido
                            PERIGO               Pode ser nocivo em contato com a pele
                                                 Produto provoca lesões oculares graves




  PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
  levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
  produto.

  Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
  médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
  beber ou comer.

  Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso
  de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
  água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

  Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
  anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
  menos 15 minutos.

  Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
  ventilado.

  A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
  impermeáveis, por exemplo.

                                INTOXICAÇÕES POR SCORE®
                                  INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico        DIFENOCONAZOL (TRIAZOL)

                     Nafta de Petróleo (solvente aromático): UVCB (substâncias de composição
                     desconhecida ou variável, produtos de reações complexas ou materiais
                     biológicos).
Classe
                  Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo
toxicológica
Vias de exposição
                  Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
                  consideradas as mais relevantes.


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                                                                       Bula Completa – 07.05.2025


Toxicocinética      Difenoconazol: No rato, a absorção oral de difenoconazol foi dose-dependente
                    e correspondeu a cerca de 40-60% (300 mg/kg p.c.) a 80-90% (0,5 mg/kg p.c.)
                    da dose administrada. O difenoconazol foi rapidamente distribuído
                    principalmente pelo trato gastrointestinal, fígado, rins, tecido adiposo, glândula
                    harderiana, glândulas adrenais e pâncreas. Os resíduos teciduais foram muito
                    baixos, indicando ausência de bioacumulação. O difenoconazol é
                    extensivamente metabolizado, com diferentes metabólitos encontrados nas
                    fezes, urina e fígado. A eliminação se deu predominantemente pela bile (73-76%
                    a 0,5 mg/kg p.c. e 39-56% a 300 mg/kg p.c.), com evidência de circulação entero-
                    hepática na menor dose, e, em menor proporção, pela urina (8-22%). A meia-
                    vida variou de 20 a 48 horas.
                    Nafta de Petróleo (solvente aromático): Não há estudos de toxicocinética
                    sobre este solvente propriamente dito, no entanto, estudos com os constituintes
                    da gasolina podem ser utilizados para a compreensão da toxicocinética do nafta.
                    Em roedores, a principal via de exposição utilizada é a inalatória; por ela, os
                    constituintes de maior peso molecular são mais eficientemente absorvidos. Após
                    administração oral, é possível supor que aproximadamente 100% do nafta de
                    petróleo ingerido seria absorvido devido à alta absorção da maioria de seus
                    constituintes pelo trato gastrointestinal. Independentemente da via de absorção,
                    os constituintes são rapidamente metabolizados e eliminados. Por ser
                    hidrofóbico, o nafta possui maior afinidade pelo tecido adiposo, no entanto,
                    nenhum dos componentes apresenta potencial de bioacumulação. Os
                    constituintes de baixo peso molecular do nafta são excretados, principalmente,
                    pelo ar exalado e, em menor proporção, pela urina, com meia-vida na ordem de,
                    aproximadamente, 3-12 horas. A excreção pela urina é mais expressiva para os
                    constituintes de alto peso molecular.
Toxicodinâmica      Difenoconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol 14α-
                    desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo P450), responsável
                    pela biossíntese do ergosterol em fungos. Tal inibição afeta a integridade das
                    membranas celulares, acarretando em morte fúngica. Este modo de ação é
                    conservado para seres humanos, uma vez que estes também possuem a enzima
                    CYP51, envolvida na síntese de esteróis importantes como o colesterol. O
                    colesterol está envolvido na estruturação das membranas celulares e síntese de
                    hormônios sexuais; no entanto, não há na literatura dados que comprovem a
                    inibição da síntese de colesterol em humanos em decorrência da exposição ao
                    ciproconazol ou difenoconazol.
                    Nafta de Petróleo (solvente aromático): A narcose (tontura, sonolência e
                    depressão do sistema nervoso central), induzida por exposição aguda a
                    solventes orgânicos, como o nafta de petróleo, sugere mecanismo comum de
                    interação entre os seus constituintes e as células sensíveis do sistema nervoso
                    de humanos. A nível celular, os efeitos narcóticos são associados à redução na
                    excitabilidade neuronal causada por mudanças na estrutura e função da
                    membrana. No entanto, o exato mecanismo de ação associado a este efeito
                    ainda é amplamente desconhecido.
Sintomas e sinais   Não há na literatura dados de intoxicação por difenoconazol em humanos.
clínicos
                    Nafta de Petróleo (solvente aromático): A ingestão de hidrocarbonetos pode
                    provocar efeitos no sistema nervoso central (cefaleia, tontura, sonolência, falta
                    de concentração, náuseas e vômitos), disritmias e distúrbios gastrointestinais. A
                    inalação desses compostos pode causar danos pulmonares, depressão ou
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                                                                Bula Completa – 07.05.2025


              excitação transitória do SNC e efeitos secundários de hipóxia, infecção,
              formação de pneumatocele e disfunção pulmonar crônica. Irritação ocular leve
              a moderada e lesão ocular reversível podem ocorrer após contato com a maioria
              dos hidrocarbonetos.
              As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
              animais de experimentação tratados com a formulação à base de difenoconazol
              e nafta de petróloeo, FLARE®:

              Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, os animais foram
              expostos às doses de 650, 1300, 2600 e 5200 mg/kg p.c. Nas doses de 650 e
              1300 mg/kg p.c., não foram observadas mortalidades. Na dose de 2600 mg/kg
              p.c., três animais foram encontrados mortos. Na dose de 5200 mg/kg p.c., todos
              os animais foram encontrados mortos em até 18 horas após administração da
              substância-teste. Os sinais clínicos observados foram: Apatia, redução da
              mobilidade e dispneia. Todos os sinais foram reversíveis em até 24 horas.

              Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória, não foi
              observada mortalidade entre os ratos expostos à concentração de 5,4 mg/L. Os
              sinais clínicos observados foram: Piloereção, postura curvada, dispneia,
              respiração ruidosa e hipoatividade. Todos os sinais foram revertidos a partir do
              dia 8 de observação.

              Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica, não foi observada
              mortalidade entre os ratos expostos às doses de 500, 1000, 2000 e 3000 mg/kg.
              Os sinais clínicos observados foram: Apatia e diminuição da mobilidade,
              reversíveis após 12 horas. Em estudo de irritação cutânea in vivo realizado em
              coelhos, sinais de eritema bem definido e irritação foram observados em todos
              os animais testados na avaliação de 24 horas. Todos os sinais foram revertidos
              em até 48 horas. O produto não foi considerado irritante para a pele. O produto
              não foi considerado sensibilizante dérmico em cobaias pelo teste de Otimização.

              Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular in vivo, os animais
              apresentaram pannus, opacidade da córnea, irite, hiperemia, quemose e
              secreção ocular, irreversíveis até o 7 dia.

              Exposição crônica: Os ingredientes ativos não foram considerados
              mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À luz dos
              conhecimentos atuais, não são considerados desreguladores endócrinos e não
              interferem com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico   O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
              produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando
              sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente
              imediatamente.




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Tratamento   Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
             clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
             suporte respiratório.

             Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
             frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer
             via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e
             arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.

             Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
             absorção e os efeitos locais.
             Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
             proceder com:
             - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças
             de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de
             30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado
             dentro de uma hora após a ingestão.
             - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
             do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
             necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
             aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
             lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
             ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
             aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de
             lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
             inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
             Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
             fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
             de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
             mecânica.
             Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
             cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
             ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
             tratamento.
             Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
             solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com
             a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
             encaminhar o paciente para tratamento específico.

             Antídoto: Não há antídoto específico.

             Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
             respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
             equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
             procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
             durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
             como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
             contaminar com o agente tóxico.




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Contraindicações      A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
                      e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
                      abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
                      para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das           Não foram relatados efeitos de interações químicas para o difenoconazol e nafta
interações            de petróleo em humanos, bem como entre estes e medicamentos possivelmente
químicas              utilizados em casos de intoxicação por difenoconazol e nafta de petróleo em
                      humanos.
ATENÇÃO                Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                                 tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
                             Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                   (RENACIAT/ANVISA/MS)
                         As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                                              Agravos de Notificação Compulsória.
                        Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS)
                             Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                               Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                                   Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                             Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com

  Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
  Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

  Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

  Efeitos agudos:
  DL50 oral em ratos: 2211,24 mg/kg p.c.
  DL50 dérmica em ratos: > 4000 mg/kg p.c.
  CL50 inalatória em ratos: > 5,4 mg/L
  Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea in vivo realizado em coelhos,
  sinais de eritema bem definido e irritação foram observados em todos os animais testados.
  Todos os sinais foram revertidos em até 48 horas. O produto não foi considerado irritante para
  a pele.
  Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular in vivo, os animais
  apresentaram pannus, opacidade da córnea, irite, hiperemia, quemose e secreção ocular,
  irreversíveis até o 7 dia.
  Sensibilização cutânea em cobaias (teste de otimização): O produto não foi considerado
  sensibilizante dérmico.
  Sensibilização respiratória em ratos: O produto não deve ser considerado sensibilizante
  para as vias respiratórias.
  Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
  bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.

  Efeitos crônicos:

  Difenoconazol: No estudo combinado de toxicidade crônica e carcinogenicidade em ratos, o
  tratamento com difenoconazol resultou em redução do peso corpóreo, do ganho de peso
  corpóreo e do consumo médio de ração em ambos os sexos; o aumento do peso do fígado
  foi considerado processo adaptativo e não relacionado ao tratamento (doses machos: 24,1 e
  124 mg/kg p.c./dia; doses fêmeas: 32,8 e 170 mg/kg p.c./dia; NOAEL: 1 mg/kg p.c./dia). Em
  estudo de 18 meses em camundongos, houve redução do peso corpóreo, aumento dos níveis
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das enzimas hepáticas e do peso do fígado em doses iguais/superiores a 46,3 mg/kg p.c./dia
(machos) ou 57,8 mg/kg p.c./dia (fêmeas); adenoma e carcinoma hepatocelular foram
observados em níveis de dose de 2500 e 4500 ppm, níveis que excederam a dose máxima
tolerada. Além disso, demonstrou-se que o modo de ação do desenvolvimento dos tumores
hepáticos no camundongo é semelhante ao fenobarbital, que é considerado não relevante
para humanos (NOAEL: 4,7 mg/kg p.c./dia). Sendo assim, o difenoconazol não foi
considerado carcinogênico para seres humanos, além de não apresentar potencial genotóxico
pelos ensaios de genotoxicidade in vivo e in vitro. No estudo de duas gerações em ratos,
houve toxicidade parental na maior dose (178 mg/kg p.c.) caracterizada pela redução do peso
corpóreo, do ganho de peso corpóreo e do consumo de ração. Foi observado apenas redução
do peso corpóreo absoluto dos filhotes em ambas as gerações na maior dose (NOAEL
parental e filhotes: 16,8 mg/kg p.c./ dia). Nos estudos do desenvolvimento em ratos e coelhos
houve toxicidade materna caracterizada pela redução do peso corpóreo, do ganho de peso
corpóreo (apenas coelho) e do consumo de ração, além de salivação excessiva (apenas rato)
nas maiores doses (ratos: 100 e 200 mg/kg p.c./dia; coelho: 75 mg/kg p.c./dia). Em coelhos,
foi observada uma morte entre as mães devido à anorexia relacionada ao tratamento e duas
outras foram sacrificadas após aborto nas maiores doses. Nenhum efeito adverso fetal foi
observado em qualquer nível de dose para coelhos (NOAEL materna e desenvolvimento: 25
mg/kg p.c./dia); em ratos, foram observadas alterações esqueléticas fetais na maior dose
(NOAEL materno: 20 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal: 100 mg/kg p.c./dia. O difenoconazol não
foi considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução pelos estudos acima descritos nas
doses recomendadas para aplicação no campo.

Nafta de Petróleo (solvente aromático): Estudos de toxicidade crônica e carcinogenicidade
indicam que a inalação de concentrações elevadas dos componentes do nafta de petróleo
pode produzir tumores renais em ratos machos devido à nefropatia induzida por alfa-2u-
globulina e tumores hepáticos em camundongos fêmeas por possível consequência de
desequilíbrio hormonal (NOAEL 10.000 mg/m 3). Devido a não-relevância dos mecanismos de
ação associados à formação de tumores para humanos, os componentes do nafta petróleo
não são considerados carcinogênicos para o homem. Estudos de genotoxicidade in vivo e in
vitro apontam que seus constituintes também não apresentam potencial mutagênico ou
genotóxico. Em estudos da reprodução de duas gerações em ratos, por via inalatória, e do
desenvolvimento, por via dérmica, parâmetros como fertilidade, desempenho reprodutivo,
frequência de malformações e mortalidade fetal não foram afetados pelo tratamento (NOAEL
toxicidade reprodutiva e desenvolvimento por via inalatória: > 20000 mg/m 3; NOAEL de
desenvolvimento via dérmica: 500 mg/kg p.c./dia). Diante dos achados, os compostos do nafta
de petróleo não são considerados teratogênicos ou tóxicos para a reprodução em humanos.




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                 DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:,

       Este produto é:

        - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

    X   - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).

        - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

        - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

   Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
   Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a
    500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
    abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
    moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
   Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
    atividades aeroagrícolas.
   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
   Não utilize equipamento com vazamentos.
   Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
   Aplique somente as doses recomendadas.
   Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
    d'água. Evite a contaminação da água.
   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
    do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
 E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
 Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
 O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
     bebidas, rações ou outros materiais.
 A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
 O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
 Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
 Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
 Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
     rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
 Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
     Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
 Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
 Isole e sinalize a área contaminada.
 Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
     CULTIVOS LTDA.
 Telefone da empresa: 0800 704 4304.
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   Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas
    de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
 Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
    bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
 Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio
 de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado
 não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo,
 para sua devolução e destinação final.
 Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
 esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
 registrante conforme indicado.
 Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
 contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
 medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
 corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
 Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico,
 ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE
E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:

Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
     Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
       mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
     Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
     Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
     Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
     Faça essa operação três vezes;
     Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
    Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
    Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
    Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
        segundos;
    A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
    Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
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      Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
       invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
       segundos;
      Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
       sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da
       embalagem, por 30 segundos;
      Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
      Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
   Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve
    ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente
    das embalagens não lavadas.
   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
    efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou
    no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
   No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
     vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
     no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
   Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
     de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
     após o término do prazo de validade.
   O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
     prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
     efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
     próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
   É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde
     foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
     comercial.

TRANSPORTE
   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.




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DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
   A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
     pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
     pelos órgãos competentes.
   É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
     EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
     PRODUTO.
   EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
     INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
   A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
     ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora
     e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
   Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte
     o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
   A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo
     de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados
     por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
     O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
      específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
      junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
     De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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