Fegatex
BR3 Tecnologia e Indústria Química e Farmacêutica Ltda
Fungicida
cloreto de benzalcônio (amônio quaternário) (100 g/L)

Informações

Número de Registro
3001
Marca Comercial
Fegatex
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
cloreto de benzalcônio (amônio quaternário) (100 g/L)
Titular de Registro
BR3 Tecnologia e Indústria Química e Farmacêutica Ltda
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Contato
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Batata
Erwinia carotovora
Podridão-mole
Batata
Pectobacterium subs. carotovorum
Canela-preta; Podridão-mole
Café
Aspergillus flavus
Fungo-de-pós-colheita; Podridão-dos-grãos-armazenados
Café
Aspergillus niger
Tombamento
Café
Aspergillus ochraceus
Fungos-de-qualidade; Mofo
Café
Fusarium spp.
Fusariose
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Café
Penicillium spp.
Fungo-de-armazenamento
Cenoura
Alternaria dauci
Mancha-de-Alternaria; Queima-das-folhas
Cenoura
Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum
Canela-preta; Podridão-mole
Citros
Guignardia citricarpa
Pinta-preta
Citros
Xanthomonas axonopodis pv. citri
Cancro-citrico; Cancro-cítrico
Feijão
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco; Podridão-de-Sclerotinia
Mamão
Streptopodium caricae
Oídio
Maçã
Colletotrichum spp.
Mancha foliar da gala; Podridão amarga
Maçã
Penicillium sp
Podridão pós-colheita
Maçã
Venturia inaequalis
Sarna; Sarna-da-macieira
Melancia
Acidovorax avenae subsp. citrulli
Mancha-aquosa da melancia
Melão
Acidovorax avenae subsp. citrulli
Mancha-aquosa
Milho
Pantoea ananatis
Complexo mancha branca
Milho
Phoma sorghina
Complexo mancha branca
Milho
Phyllosticta maydis
Complexo mancha branca
Morango
Mycosphaerella fragariae
Mancha-de-Mycosphaerella; Mancha-foliar
Soja
Pseudomonas syringae pv. glycinea
Crestamento bacteriano
Soja
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco; Podridão-de-Sclerotinia
Tomate
Septoria lycopersici
Pinta-preta-pequena; Septoriose
Tomate
Xanthomonas vesicatoria
Mancha-bacteriana

Conteúdo da Bula

                                    Av. Prof. Lineu Prestes, 2242
                                                                                                                           Campus USP/IPEN – CIETEC – PP
                                                                                                                                 05508-000 São Paulo SP
                                                                                                                                    Telefax 11 3254-6444
                                                                                                                                              www.br3.ind.br




                                                                            BULA

                                                                   FEGATEX®
                Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob o nº 03001
COMPOSIÇÃO:
mixture of Alkylethylbenzyldimethylammonium chlorides and mixture of Alkylbenzyldimethylammonium chlorides
(CLORETOS DE ETILBENZALCÔNIOS E CLORETOS DE BENZALCÔNIOS) ....................................100 g/L (10% m/v)
Outros Ingredientes................................................................................................................................. 900 g/L (90% m/v)
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida, bactericida e esporicida com ação de contato do grupo químico Amônio Quaternário
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL)
TITULAR DO REGISTRO:
BR3 Tecnologia e Indústria Química e Farmacêutica Ltda.
Av. Professor Lineu Prestes, 2.242 – Campus USP/IPEN – Prédio Cietec – 03 PP
05508-000 - São Paulo – SP – Tel. (11) 3254-6444
CNPJ 07.161.191/0001-12
Registro da empresa no Estado São Paulo - CDA/SAA nº 668
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Herga Indústrias Químicas Ltda.
Av. Brasil, 43.838 – km 43 – 23095-700 – Rio de Janeiro – RJ
CNPJ 33.404.708/0001-67
Registro da empresa no Estado do RJ - nº FEEMA 000084-000/1403
FORMULADOR:
BR3 Tecnologia e Indústria Química e Farmacêutica Ltda.
Av. Professor Lineu Prestes, 2.242 – Campus USP/IPEN – Prédio Cietec – 03 PP
05508-000 - São Paulo – SP – Tel. (11) 3254-6444
CNPJ 07.161.191/0001-12
Registro da empresa no Estado São Paulo - CDA/SAA nº 668

                                        Nº do Lote ou Partida:

                                        Data de Fabricação:                              VIDE EMBALAGEM

                                        Data de Vencimento:

       ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
           É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
              É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. CORROSIVO AO FERRO.

                                                                      Indústria Brasileira

            Classificação Toxicológica: CATEGORIA 5 — PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
         Classificação do Potencial de Periculosidade Ambiental: III – PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE

                                                                                                      ALTURA DOS PICTOGRAMAS = 50% DA ALTURA DA FAIXA




ALTURA DA FAIXA = 15% DA ALTURA DO RÓTULO




                                                                   Página 1 de 16
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                                                                                                  Campus USP/IPEN – CIETEC – PP
                                                                                                        05508-000 São Paulo SP
                                                                                                           Telefax 11 3254-6444
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INSTRUÇÕES DE USO/ CULTURAS/ DOENÇAS/ DOSES/ NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE
APLICAÇÃO/ MODO DE APLICAÇÃO:

CULTURAS: O Fegatex é indicado para as culturas de alho, batata, café, cebola, cenoura, citros, feijão,
maçã, mamão, maracujá, melancia, melão, milho, morango, soja e tomate.

               NOME
            CIENTÍFICO /          MODO DE             DILUIÇÕES E
                                                                          NÚMERO, ÉPOCA, E INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                 APLICAÇÃO               DOSES
           NOME COMUM

                                 Pulverização na
            Pseudomonas         lavoura com boa
            marginalis pv.         cobertura e
                                                                          Em tratamento preventivo, a partir de 30 dias após o plantio
                                   distribuição
  ALHO




             marginalis
                                                     1,10 L p.c. / há +   e repetir a cada 20 dias.
                               uniforme na planta
                                                    espalhante adesivo    Realizar até 6 pulverizações durante o ciclo da cultura.
              (Queima            utilizando bicos
                                                                          Utilizar 400 L de calda / ha.
             bacteriana)        cônicos ou leque
                               duplo e densidade
                               mínima de 50 a 70
                                     gotas/cm2
               Erwinia
                                Pulverização da                           Antes da semeadura.
 SEMENTE




              carotovora
  BATATA




                subsp.          batata semente         400 mL p.c. /
              carotovora       com boa cobertura     100 L de água +

           (Podridão-mole)                          espalhante adesivo


                                 Pulverização na                          Em tratamento preventivo, iniciar imediatamente antes da
               Erwinia          lavoura com boa                           amontoa e repetir cerca de mais 3 pulverizações com
              carotovora           cobertura e                            intervalo de 7 a 10 dias.
  BATATA




                subsp.             distribuição     200 a 280 mL p.c. /   Nos primeiros sintomas da doença e repetir cerca de mais 3
              carotovora       uniforme na planta    100 L de água +      pulverizações com intervalo de 7 a 10 dias.
                                 utilizando bicos                         Utilizar o menor intervalo e maior dose para alta incidência
            (Canela-preta)      cônicos ou leque    espalhante adesivo    da doença.
                               duplo e densidade                          Utilizar 600 a 800 L de calda / ha.
                               mínima de 50 a 70
                                     gotas/cm2

                                                                          Aplicar no início da infecção ou re-infecção logo nos
                                 Pulverização na                          primeiros sintomas da doença. Recomendado para uso em
           Hemilea vastatrix    lavoura com boa                           programa nos meses de dezembro e janeiro. O produto é
                                   cobertura e                            eficiente apenas na fase inicial da ocorrência da
            (Ferrugem-do-          distribuição                           Ferrugem-do-cafeeiro e, portanto deve ser usado
               cafeeiro)       uniforme na planta      300 mL p.c. /      dentro de um programa de controle fitossanitário
                                 utilizando bicos                         integrado. NÃO aplicar o produto nos meses de março e
                                                      100 L de água
                                cônicos ou leque                          abril para o controle de ferrugem.
                  *            duplo e densidade
                               mínima de 50 a 70                          Produto de contato. No consumo considerar idade,
                                                                          variedade, adensamento e equipamento utilizado.
  CAFÉ




                                     gotas/cm2
                                                                          Utilizar 400 L de calda / ha.
                                 Pulverização na
                                                                          1ª aplicação – quando o fruto atingir a fase verde cana e
                                lavoura com boa
            Fusarium spp.                                                 iniciar a maturação, isto é, antes de 5% dos frutos da
                                   cobertura e
                                                                          metade superior da planta atingir a fase cereja. Repetir a
                                   distribuição
             (Fusariose)                               330 mL p.c. /      aplicação após 30 dias, atingido o fruto na fase cereja.
                               uniforme na planta
                                                                          Repetir a aplicação se surgirem floradas com intervalo
                                 utilizando bicos     100 L de água
                                                                          superiores a 30 dias, uma das outras.
                  *             cônicos ou leque
                               duplo e densidade
                                                                          No consumo considerar idade, variedade, adensamento e
                               mínima de 50 a 70
                                                                          equipamento utilizado. Utilizar 250 a 400 L de calda / ha.
                                     gotas/cm2




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                                                                                                            Campus USP/IPEN – CIETEC – PP
                                                                                                                  05508-000 São Paulo SP
                                                                                                                     Telefax 11 3254-6444
                                                                                                                               www.br3.ind.br



               Aspergillus flavus
                                                                                    Fazer a desinfestação de toda a área do terreiro,
                  Aspergillus                                 400 mL p.c. /
PÓS-COLHEITA



                  ochraceus                                                         aplicando a calda por pulverização antes de o café ser
               Aspergillus niger     Pulverização do          20 L de água          espalhado no terreiro. Repetir antes de este apresentar o
                                                                                    início de branqueamento.
    CAFÉ




                Penicillium spp.     terreiro, lavador,       Cobrir toda a
                                      secador e tulha                               Aplicar a calda por pulverização em todas as partes do
                 (Fungos-de-                              superfície do terreiro,   lavador diariamente e no secador semanalmente. Na
                  qualidade)                                                        tulha, antes de colocar o café.
                                                           lavador, secador e

                       *                                          tulha             Utilizar 3,5 L calda / 100m2.



                                                              100 mL p.c. /
                                       Adicionar no
                                                           100 L de água do         Dosar no lavador de água retida. Ajustar a dose a cada
                                     lavador de água
                                                                                    adição de água. Trocar a água diariamente.
                                          retida
PÓS-COLHEITA




                                                                 lavador
                Fusarium spp.
    CAFÉ




                  (Fusariose)


                       *                                      100 mL p.c. /
                                                              20 L de água
                                                                                    No caso de lavador de água corrente, realizar pulverização
                                                                                    diretamente sobre o café, espalhado em camadas finas no
                                     Pulverização do                                próprio terreiro. Adotar este procedimento também no caso
                                     café no terreiro       Sobre o café no         de café chuvado.
                                                                 terreiro
                                                                                    Utilizar 6 L de calda / 100m2.


                                      Pulverização na
                                     lavoura com boa
               Pectobacterium
                                        cobertura e
                carotovorum
   CEBOLA




                                        distribuição                                Em tratamento preventivo, a partir de 30 dias após a
                   subsp.
                                    uniforme utilizando     1,10 L p.c. / ha +      semeadura e repetir a cada 20 dias.
                Carotovorum
                                     bicos cônicos ou      espalhante adesivo       Realizar até 6 pulverizações durante o ciclo da cultura.
                                       leque duplo e                                Utilizar 400 L de calda / ha.
               (Podridão mole)
                                    densidade mínima
                                         de 50 a 70
                                         gotas/cm2.
PÓS-COLHEITA




                   Erwinia
  CENOURA




                  carotovora
                    subsp.                                    130 mL p.c. /         Na pós-colheita, ao final da lavagem. Após a aplicação,
                  carotovora             Imersão                                    secar a sombra antes de embalar. Tempo de imersão: 5
                                                             100 L de água
                                                                                    minutos.
               (Podridão-mole)



                                      Pulverização na
                                     lavoura com boa
               Alternaria dauci         cobertura e
   CENOURA




                                        distribuição          130 mL p.c. /         Preventivamente iniciando após 7 dias da emergência,
                 (Mancha-de-        uniforme na planta      100 L de água +         repetindo cerca de 4 a 5 aplicações com intervalo de 7 dias.
                  alternaria)         utilizando bicos
                                     cônicos ou leque      espalhante adesivo       Utilizar 400 L de calda / ha.
                                    duplo e densidade
                                    mínima de 50 a 70
                                          gotas/cm2




                                                           Página 3 de 16
                                                                                                                       Av. Prof. Lineu Prestes, 2242
                                                                                                                   Campus USP/IPEN – CIETEC – PP
                                                                                                                         05508-000 São Paulo SP
                                                                                                                            Telefax 11 3254-6444
                                                                                                                                      www.br3.ind.br



                                                                   25 mL/100L de água
MATERIAIS DE COLHEITA E


                                                                   para superfícies não
                                                                                           A aplicação pode ser feita por pulverização ou dependendo
                                                                     porosas (metais,
                                                                                           do material por imersão. Tempo de imersão: 2 minutos.
    EQUIPAMENTOS




                                                 Imersão ou
                                                                      plástico, etc) e      O produto é indicado como desinfestante aplicado sobre
                          Xanthomonas         pulverização de
                                                                                           veículos de transporte, maquinário agrícola e instrumentos
        CITROS




                          axonopodis pv.     maneira uniforme      50 mL/100 L de água
                                                                                           utilizados na colheita e transporte, tais como: caixas de
                               citri           os materiais e
                                                                     para superfícies      colheita, tesoura de poda, canivetes, serrotes, escadas,
                                             veículos utilizados
                                                                                           sacolas, entre outros. Usado também em pedilúvios,
                          (Cancro cítrico)      na colheita e      porosas (madeira) e
                                                                                           rodolúvios, capela e arco de desinfestação.
                                                 transporte.
                                                                   100 mL/100L de água
                                                                   para superfícies mais
                                                                     porosas (tecido)
 PÓS - COLHEITA




                          Xanthomonas
                                                                                           O produto é indicado para o uso em pós-colheita, por meio
                          axonopodis pv.
    CITROS




                                                  Imersão ou         25 a 50 mL p.c./      da imersão dos frutos por 2 minutos em calda previamente
                               citri
                                                 pulverização                              preparada ou pulverização. No caso de pulverização é
                                                                      100 L de água
                                             uniforme dos frutos                           importante que a mesma atinja todas as partes dos frutos.
                          (Cancro cítrico)




                                                                                           Para manejo fitossanitário integrado do controle da
                                                                                           Guignardia citricarpa a recomendação é fazer aplicações
                                                                                           que visem o controle de esporos a partir do início do ciclo
                                                                                           de infecção da doença.
                                               Pulverização na
                                              lavoura com boa
                            Guignardia                                                      A primeira aplicação deve ser efetuada preventivamente
                                                 cobertura e
                             citricarpa                                                    de 4 a 8 semanas após a queda de pétalas, dependo do
                                                 distribuição
      CITROS




                                                                       100 mL p.c. /       volume de chuvas e liberação de ascósporos (em áreas
                          (Mancha preta      uniforme na planta
                                                                                           onde existir equipamento para a verificação) reaplicando
                            dos citros)        utilizando bicos       100 L de água
                                                                                           com intervalo de 30 dias. Utilizar no máximo três
                                                   cônicos e
                                *            densidade mínima
                                                  de 50 a 70
                                                                                           aplicações. Utilizar de 1500 a 2000 L de calda/ha.

                                                                                           O uso do Fegatex para o manejo da Mancha Preta dos
                                                   gotas/cm2
                                                                                           citros obrigatoriamente deverá estar associado ao
                                                                                           correto emprego de fungicidas sistêmicos ou curativos,
                                                                                           por serem indispensáveis para o sucesso das
                                                                                           estratégias de controle.

                                               Pulverização na
                                              lavoura com boa
                                                 cobertura e                               Iniciar o tratamento no início dos primeiros sintomas e
                                                 distribuição                              repetir a pulverização com intervalos de 7 a 15 dias se
      FEIJÃO




                            Sclerotinia
                                             uniforme na planta       2,0 L p.c. / ha      necessário.
                           sclerotiorum
                                               utilizando bicos
                                              cônicos ou leque                             Utilizar de 600 a 800 L de calda / ha.
                          (Mofo branco)
                                             duplo e densidade
                                             mínima de 50 a 70
                                                   gotas/cm2




                                                                    Página 4 de 16
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                                                                                                       Campus USP/IPEN – CIETEC – PP
                                                                                                             05508-000 São Paulo SP
                                                                                                                Telefax 11 3254-6444
                                                                                                                          www.br3.ind.br

PÓS - COLHEITA



                  Penicillium sp                                                 O produto é indicado para o uso em pós-colheita, por meio
                                                                                 da imersão dos frutos por 2 minutos em calda previamente
                  (Podridão pós-          Imersão ou                             preparada ou pulverização. No caso de pulverização é
    MAÇÃ




                     colheita)           pulverização      200 a 300 mL p.c. /   importante que a mesma atinja todas as partes dos frutos.
                                     uniforme dos frutos      100L e água        Em seguida ao tratamento, os frutos podem ser

                        *                                                        armazenados em câmara frigorífica ou comercializados,
                                                                                 respeitando o período de carência.



                                                                                 Para manejo fitossanitário integrado do controle do
                                                                                 Colletotrichum spp a recomendação é fazer aplicações que
                                                                                 visem o controle de esporos a partir do início do ciclo
                                                                                 de infecção da doença, e, portanto antes do sintoma da
                                                                                 doença se manifestar.

                                                                                 O inicio das aplicações devem ser em função do alerta das
                  Colletotrichum
                                       Pulverização na                           “Estações de aviso”. Em caso de ausência, iniciar
                       spp
                                      lavoura com boa                            preventivamente no início das brotações (normalmente no
                                         cobertura e                             inicio do mês de outubro), mantendo intervalo de
                 (Mancha foliar da
                                         distribuição                            aplicações de 7 dias.
                  gala / Podridão                          200 a 300 mL p.c./
   MAÇÃ




                     amarga)         uniforme na planta
                                       utilizando bicos      100L de água        Utilizar de 800 a 1000 L de calda/ha. Realizar até 14
                                           cônicos e                             aplicações.
                        *            densidade mínima
                                          de 50 a 70                             Lembrando que, para preconizar as normas da Produção
                                          gotas/cm2.                             Integrada, as aplicações devem ser alternadas com
                                                                                 fungicidas ditiocarbamatos.

                                                                                 O uso do Fegatex para o manejo da Mancha da Gala
                                                                                 obrigatoriamente deverá estar associado ao correto
                                                                                 emprego de fungicidas sistêmicos ou curativos, por
                                                                                 serem indispensáveis para o sucesso das estratégias
                                                                                 de controle.

                                                                                 Para manejo fitossanitário integrado do controle da
                                                                                 Venturia inaequalis a recomendação é fazer aplicações que
                                                                                 visem o controle de esporos a partir do início do ciclo
                                                                                 de infecção da doença, e, portanto antes do sintoma da
                                                                                 doença se manifestar.

                                                                                 Iniciar com tratamentos preventivos, devendo ser aplicado a
                                       Pulverização na                           partir do estágio E2 (Botão rosado) em diante, mantendo
                     Venturia
                                      lavoura com boa                            intervalo de 7 a 10 dias, dependendo da pressão da doença
                    inaequalis
                                         cobertura e                             na área e das condições climáticas favoráveis. Caso haja
                                         distribuição                            na região “Estação de Aviso”, aplicar produto após o
                    (Sarna da                              250 a 300 mL p.c./
   MAÇÃ




                                     uniforme na planta                          alarme.
                    Macieira)
                                       utilizando bicos      100L de água
                                           cônicos e                             Utilizar de 800 a 1000 L de calda / ha. Realizar até 8
                        *            densidade mínima
                                          de 50 a 70
                                                                                 aplicações.

                                           gotas/cm2                             Lembrando que, para preconizar as normas da Produção
                                                                                 Integrada, recomenda-se alternar as pulverizações do
                                                                                 produto com fungicidas ditiocarbamatos.

                                                                                 O uso do Fegatex para o manejo da Sarna da Macieira
                                                                                 obrigatoriamente deverá estar associado ao correto
                                                                                 emprego de fungicidas sistêmicos ou curativos, por
                                                                                 serem indispensáveis para o sucesso das estratégias
                                                                                 de controle.




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                                                                                                    Campus USP/IPEN – CIETEC – PP
                                                                                                          05508-000 São Paulo SP
                                                                                                             Telefax 11 3254-6444
                                                                                                                       www.br3.ind.br


                               Pulverização na
                              lavoura com boa                                Iniciar as aplicações logo após o surgimento dos primeiros
                                 cobertura e                                 sintomas da doença e repetir com intervalo de 7 a 14 dias.
            Streptopodium
                                 distribuição                                Em situação de elevada pressão da doença e condições
MAMÃO




                caricae                            1,5 a 2,0 L p.c. / ha +
                             uniforme na planta                              climáticas favoráveis, utilizar menor intervalo entre as
                               utilizando bicos    espalhante adesivo        aplicações. Utilizar até 3 aplicações durante o ciclo da
               (Oídio)
                                   cônicos e                                 cultura.
                             densidade mínima
                                  de 50 a 70                                 Utilizar volume de calda de 500 L / ha
                                   gotas/cm2
                               Pulverização na
                              lavoura com boa                                Iniciar as aplicações logo após o surgimento dos primeiros
            Xanthomonas          cobertura e                                 sintomas e repetir com intervalos de 7 dias.
MARACUJÁ




            campestris pv.       distribuição                                Realizar até 3 aplicações durante o ciclo da cultura.
                                                   1,5 a 2,0 L p.c. / ha +
              passiflorae    uniforme na planta
                               utilizando bicos    espalhante adesivo        Utilizar um volume de calda de 300 L / ha, considerando
             (Bacteriose)     cônicos ou leque                               uma boa tecnologia de aplicação. O volume de calda pode
                             duplo e densidade                               variar de acordo com a idade e/ou tamanho da planta.
                             mínima de 50 a 70
                                   gotas/cm2
                               Pulverização na
                              lavoura com boa
             Acidovorax          cobertura e
MELANCIA




                                                                             Iniciar as aplicações preventivamente a partir           do
            avenae subsp.        distribuição
                                                   1,5 a 2,0 L p.c./ ha +    florescimento e repetir com intervalos de 5 a 7 dias.
                citrulli     uniforme utilizando
                                                                             Realizar até 3 aplicações durante o ciclo da cultura.
                              bicos cônicos ou     espalhante adesivo
           (Mancha aquosa)      leque duplo e
                                                                             Utilizar volume de calda de 600L / ha.
                             densidade mínima
                                  de 50 a 70
                                  gotas/cm2.
                               Pulverização na
                              lavoura com boa
             Acidovorax          cobertura e
                                                                             Iniciar as aplicações preventivamente a partir           do
            avenae subsp.        distribuição
MELÂO




                                                   1,5 a 2,0 L p.c./ ha +    florescimento e repetir com intervalos de 5 a 7 dias.
                citrulli     uniforme utilizando
                                                                             Fazer até 3 aplicações durante o ciclo da cultura.
                              bicos cônicos ou     espalhante adesivo
           (Mancha aquosa)      leque duplo e
                                                                             Utilizar volume de calda de 600L / ha.
                             densidade mínima
                                  de 50 a 70
                                  gotas/cm2.
                               Pulverização na
               Pantoea        lavoura com boa
           ananatis; Phoma       cobertura e
                                                                             Iniciar tratamento aos 40 a 60 dias após o plantio e a 2ª
              sorghina e         distribuição
MILHO




                                                                             aplicação de 20 a 25 dias após a primeira (de acordo com a
             Phyllosticta    uniforme utilizando    1,0 a 1,5 L p.c. / ha    precocidade do material e/ou ocorrência da doença).
               maydis         bicos cônicos ou
                                leque duplo e
                                                                             Utilizar volume de calda 200 a 300 L / ha.
             (Complexo       densidade mínima
           mancha branca)         de 50 a 70
                                  gotas/cm2.
                               Pulverização na
                                                                             Iniciar as aplicações preventivamente a partir do pré-
                              lavoura com boa
                                                                             florescimento e repetir com intervalos de 4 dias.
           Mycosphaerella        cobertura e
MORANGO




             fragariae           distribuição       200 a 250 mL p.c./
                                                                             Em situação de alta pressão da doença e condições
                             uniforme na planta      100L de água +          climáticas favoráveis, utilizar a maior dose recomendada.
             (Mancha de        utilizando bicos
             Micosferela)     cônicos ou leque     espalhante adesivo
                                                                             Fazer até 7 aplicações durante o ciclo da cultura.
                             duplo e densidade
                             mínima de 50 a 70
                                                                             Utilizar volume de calda de 650L / ha.
                                   gotas/cm2
            Pseudomonas        Pulverização na
             syringae pv.     lavoura com boa                                Iniciar as aplicações logo após o aparecimento dos
               glycinea          cobertura e                                 primeiros sintomas. Repetir as aplicações com intervalos de
                                 distribuição                                7 a 14 dias.
SOJA




            (Crestamento     uniforme utilizando       0,2 L p.c. / ha       Em situação de alta pressão da doença e condições
             bacteriano)      bicos cônicos ou                               climáticas favoráveis, utilizar o menor intervalo
                                leque duplo e                                recomendado entre as aplicações.
                             densidade mínima                                Fazer até 4 aplicações durante o ciclo da cultura e utilizar
                  *               de 50 a 70
                                   gotas/cm2
                                                                             de 200 a 300 L de calda / ha.




                                                    Página 6 de 16
                                                                                                         Av. Prof. Lineu Prestes, 2242
                                                                                                     Campus USP/IPEN – CIETEC – PP
                                                                                                           05508-000 São Paulo SP
                                                                                                              Telefax 11 3254-6444
                                                                                                                        www.br3.ind.br




                                                                               Para manejo fitossanitário integrado do controle da S.
                                                                               sclerotiorum a recomendação é fazer 3 aplicações: a
                                                                               primeira no início do florescimento da cultura, utilizando
                                                                               um produto sistêmico na dose recomendada; a segunda 10
                                Pulverização na                                dias após a primeira utilizando o Fegatex na dose
                               lavoura com boa                                 recomendada e a terceira 10 dias após a segunda
                                  cobertura e                                  utilizando Fegatex na dose recomendada. Utilizar de 200 a
               Sclerotinia
                                  distribuição                                 600 L de calda / ha.
              sclerotiorum                           1,2 a 2,0 L p.c. / ha +
     SOJA




                              uniforme utilizando
                               bicos cônicos ou      espalhante adesivo        Em situações de maior severidade da doença, histórico
              (Mofo branco)
                                 leque duplo e                                 de ocorrências em safras anteriores e outras favoráveis à
                              densidade mínima                                 doença, as diversas medidas de controle devem se articular
                                   de 50 a 70                                  (variedade, espaçamento entre linhas, rotação de culturas,
                                   gotas/cm2                                   manejo de cobertura morta e controle biológico) e deverão
                                                                               estar obrigatoriamente associadas ao controle químico.

                                                                               Nestas situações críticas utilizar as maiores doses
                                                                               recomendadas pelos fabricantes.



                                                                               Nos primeiros sintomas da doença e repetir cerca de 5 a 7
              Xanthomonas      Pulverização na                                 pulverizações com intervalo de 5 a 7 dias.
     TOMATE




               vesicatoria    lavoura, com boa           250 mL p.c./
                                 cobertura e                                   Utilizar o menor intervalo para alta incidência da doença e
                                                        100 L de água
                (Mancha-         distribuição                                  1000 L de calda / ha.
               bacteriana)        uniforme



                                Pulverização na
                 Septoria      lavoura com boa
               lycopersici        cobertura e                                  Iniciar as aplicações preventivamente 25 dias após o
                                                         250 mL p.c. /
     TOMATE




                                  distribuição                                 transplante e repetir com intervalo de 5 a 7 dias.
              (Septoriose)    uniforme na planta       100 L de água +
                                utilizando bicos                               Em situação de alta pressão da doença e condições
                               cônicos ou leque      espalhante adesivo        climáticas favoráveis, utilizar menor intervalo entre as
                   *          duplo e densidade
                              mínima de 50 a 70
                                                                               aplicações.

                                    gotas/cm2

Observações:
a) 1L do produto comercial (p.c.) Fegatex contém 100g do ingrediente ativo (i.a.) cloretos de
etilbenzalcônios + cloretos de benzalcônios

b)   * PRODUTO COM RESTRIÇÃO DE USO NO ESTADO DO PARANÁ
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:

O produto deve ser aplicado por pulverização com equipamento terrestre. Utilizar pulverizadores costais
(manual, pressurizado ou motorizado) ou tratorizados com barra ou turbo atomizadores. Recomenda-se
bicos adequados a cada equipamento, densidade mínima de 60 gotas por cm² com tamanho médio de 120
µm, deslocamento e pressão constantes, para se obter boa cobertura e distribuir uniformemente a calda
sobre a planta e frutos.


INTERVALO DE SEGURANÇA:

                CULTURA                             Modalidade de Emprego                           Intervalo de Segurança
Alho                                                        Foliar                                           07 dias
Batata                                                      Foliar                                           07 dias
Batata                                                     Semente                                             (1)
Café                                                        Foliar                                           14 dias
Café                                                     Pós-colheita                                        14 dias



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                                                                                       Campus USP/IPEN – CIETEC – PP
                                                                                             05508-000 São Paulo SP
                                                                                                Telefax 11 3254-6444
                                                                                                          www.br3.ind.br



Cebola                                                     Foliar                              07 dias
Cenoura                                                    Foliar                              03 dias
Cenoura                                                 Pós-colheita                           03 dias
Citros                                                     Foliar                              03 dias
Citros                                                  Pós-colheita                           01 dia
Feijão                                                     Foliar                              05 dias
Maçã                                                       Foliar                              03 dias
Maçã                                                    Pós-colheita                           03 dias
Mamão                                                      Foliar                              03 dias
Maracujá                                                   Foliar                              03 dias
Melancia                                                   Foliar                              03 dias
Melão                                                      Foliar                              03 dias
Milho                                                      Foliar                              03 dias
Morango                                                    Foliar                              03 dias
Soja                                                       Foliar                              05 dias
Tomate                                                     Foliar                              07 dias
(1) Não determinado devido ao modo de aplicação.



INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS)
Manter afastadas das áreas de aplicação crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas. A reentrada das
pessoas na cultura tratada poderá ocorrer após o completo secamento do produto sobre as plantas, cerca de 24 horas.
Caso seja necessária a reentrada antes do completo secamento do produto sobre as plantas, utilize equipamentos de
proteção individual (EPI), macacão de algodão hidrorepelente, touca árabe, protetor ocular, luvas e botas de borracha.

LIMITAÇÕES DE USO:
- O produto aplicado para a "Ferrugem-do-cafeeiro" ou para o “Mofo-branco” da soja fora da época
   recomendada reduzirá a quantidade de inóculo, porém isoladamente não apresentará residual que
   garanta o sucesso do tratamento.
- O produto é eficiente apenas na fase inicial da ocorrência da "Ferrugem-do-cafeeiro" e, portanto
   deve ser usado dentro de um programa de controle fitossanitário integrado.
- O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas, nas doses recomendadas.
- Não aplicar com ventos superiores a 10 km/h.
- Evite aplicações nas horas quentes do dia.
- Evite aplicações quando a umidade relativa do ar estiver baixa (menor que 60%).


INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS)

INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Devido ao modo de aplicação do produto ser de contato, toda tecnologia de pulverização adotada no
sentido de melhorar a distribuição uniforme do produto na planta tende a melhorar a eficácia do tratamento.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
(Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Meio Ambiente – IBAMA/MMA)

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
(Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Meio Ambiente – IBAMA/MMA)

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Meio Ambiente – IBAMA/MMA)




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                                                                                Campus USP/IPEN – CIETEC – PP
                                                                                      05508-000 São Paulo SP
                                                                                         Telefax 11 3254-6444
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INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:

Seguir as recomendações atualizadas de manejo de resistência do FRAC-BR (Comitê de Ação a
Resistência à Fungicidas - Brasil) - Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao
longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência à
Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a
vida útil dos fungicidas:

Qualquer produto para controle de doenças de mesma classe ou do mesmo modo de ação não deve ser
utilizado em aplicações consecutivas do mesmo patógeno, no ciclo da cultura.
Utilizar somente as doses recomendadas no rótulo/bula.
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo
de resistência.


DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:


ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES

PRECAUÇÕES GERAIS:

   Produto para uso exclusivamente agrícola. O manuseio do produto deve ser realizado apenas por
   trabalhador capacitado. Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
   Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. Não
   manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. Não
   utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
   boca. Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
   útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante. Não aplique o produto
   perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação de animais.
   Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado. Caso ocorra contato acidental da
   pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um
   serviço médico de emergência. Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem
   original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. Os Equipamentos de Proteção
   Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental,
   máscara, óculos, touca árabe e luvas. Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de
   Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.


PRECAUÇÕES NO MANUSEIO:

   Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão impermeável com mangas
   compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
   borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com
   proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila. Manuseie o produto em local aberto e ventilado. Ao abrir
   a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.


PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:

   Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Aplique o produto somente nas doses
   recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a
   colheita). Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
   estiver sendo aplicado o produto. Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais
   quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região. Verifique a direção do
   vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em
   contato, com a névoa do produto. Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão
   impermeável com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por



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                                                                              Campus USP/IPEN – CIETEC – PP
                                                                                    05508-000 São Paulo SP
                                                                                       Telefax 11 3254-6444
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   cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de segurança com
   proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.


PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:

   Sinalizar a área tratada com os dizeres 'PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.' e manter os avisos
   até o final do período de reentrada.
   Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
   produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
   (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. Não permita que animais, crianças ou qualquer
   pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação. Aplique o produto somente nas doses
   recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a
   colheita). Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas
   para evitar contaminação. Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua
   embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. Tome banho
   imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas. Lave as roupas e os Equipamentos de
   Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e
   avental impermeáveis. Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos
   equipamentos de aplicação. Não reutilizar a embalagem vazia. No descarte de embalagens, utilize
   Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão impermeável com mangas compridas,
   luvas de nitrila e botas de borracha. Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados
   devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
   A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida




                                                           Provoca irritação ocular grave

                            ATENÇÃO                        Provoca moderada irritação à pele

                                                           Pode ser nocivo se ingerido

                                                           Pode ser nocivo em contato com a pele


                                         PRIMEIROS SOCORROS
PROCURE LOGO UM SERVIÇO MÉDICO DE EMERGÊNCIA, levando a embalagem, rótulo, bula e/ou o
receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto NÃO PROVOQUE VÔMITO. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa
de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho.
Pele: Em caso de contato retire imediatamente a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e
sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (respirado), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeável, por exemplo.
INFORMAÇÕES PARA TRATAMENTO MÉDICO:

Grupo Químico            Amônio quaternário
Vias de exposição        Oral, dérmica, ocular, inalatória e outras áreas de contato.
                         Pouco absorvido através da pele, mucosas integras e via oral. Se absorvido, após
                         doses elevadas (150 mg/kg ou o equivalente a 105 ml do produto por adulto de 70 kg),
                         atinge a circulação e é metabolizado no fígado pelo sistema microssomal hepático,
Toxicocinética           através da Ndealquilação primária, sendo transformado em metabólitos inativos




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                                                                                 Campus USP/IPEN – CIETEC – PP
                                                                                       05508-000 São Paulo SP
                                                                                          Telefax 11 3254-6444
                                                                                                    www.br3.ind.br



                             (trimetilamina, dimetilamina e metilamina) que são eliminados pelas fezes e em menor
                             quantidade pela urina. A porção não biotransformada pelo fígado é eliminada através
                             das fezes e secreção tubular renal. Não há relatos de acúmulo do produto em tecidos
                             orgânicos. A administração concomitante de salicilatos inibe de forma não competitiva
                             a excreção renal dos compostos de amônio quaternário. A vida média do cloreto de
                             benzalcônio em ratos é de 30 a 60 minutos.

Mecanismos                   Tem poder irritante e corrosivo de mucosas e pele. Age nos organismos vivos
de toxicidade                diretamente na membrana celular, causando dissociação das camadas lipídicas
                             com conseqüente alteração da permeabilidade celular e saída do liquido
                             intracelular. Interage também com as proteínas da membrana celular tais como
                             as proteínas G afetando assim os sinais de transdução em uma variedade de
                             processos e tipos celulares, interferindo na ativação de enzimas. Pode induzir
                             assim a morte celular de forma dose-dependente.

Sintomas        e   sinais
clínicos                     Toxicidade aguda: em intoxicação aguda em humanos têm sido descritos:

                                           Sinais e sintomas
                              Dérmica      Irritação, exantema, queimaduras, prurido e bolhas; dermatite alérgica
                                           de contato.
                              Ocular       Irritação e grave dano corneal.
                              Inalatória   Irritação moderada da mucosa oral e do trato respiratório, tosse, dor
                                           torácico, desorientação, tonturas e taquipnéia. Rinite e asma
                                           ocupacional.
                              Oral         Irritação e queimaduras das mucosas, náuseas, vômitos, dor
                                           abdominal, tonturas, cefaléia e lesões sistêmicas.
                              Sistêmica    Edema pulmonar, hipotensão, choque, acidose metabólica, depressão
                                           do sistema nervoso central que pode progredir para o coma, ataques
                                           apopléticos, paralisia dos músculos respiratórios e óbito

                             Toxicidade crônica: não foi identificado potencial genotóxico, mutagênico ou
                             carcinogênico (ratos e camundongos).


Diagnóstico                  Obs.: em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o
                             paciente imediatamente.

Tratamento
                             As medidas abaixo relacionadas devem ser implementadas concomitantemente ao
                             tratamento medicamentoso e a descontaminação.

                             Descontaminação: Visa limitar a absorção e os efeitos locais.
                                • Remover roupas e acessórios, e proceder descontaminação cuidadosa da
                                     pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante
                                     e sabão. Remover a vítima para local ventilado
                                • Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com Soro Fisiológico ou
                                     água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas.
                             Antídoto: Não há antídoto específico.
                             Tratamento: remoção da fonte de exposição, descontaminação, proteção das vias
                             respiratórias, de aspiração; tratamento sintomático e de suporte.

                             Exposição Oral:

                                •    Diluição: imediatamente diluir com (120-140) ml de água ou leite (não
                                     exceder 120 ml em crianças)
                                •    Lavagem e indução vômito, não são indicados



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                                                                            Campus USP/IPEN – CIETEC – PP
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                                                                                     Telefax 11 3254-6444
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                           •   Carvão ativado: se liga á maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
                               absorção sistêmica deles, se administrado logo após a ingestão (1 h)
                               1. Dose: suspensão (240 ml de água / 30 g de carvão). Dose: 25 a 100 g em
                                    adultos, 25 a 50 g em crianças de 1-12 anos; e 1 g/kg em < 1 ano
                           • Convulsões: indicado benzodiazepínicos IV: Diazepam (adultos = 5-10 mg;
                               crianças = 0,2-0,5 mg/kg; e repetir a cada 10-15 minutos) ou Lorazepam
                               (adultos: 2-4 mg; crianças 0,05-0,1 mg/kg). Considerar Fenobarbital ou
                               Propofol na recorrência das convulsões em > 5 anos
                           • Endoscopia: considere em casos de irritação gastroinstestinal ou esofágica
                               para avaliar a extensão do dano.
                           • Reação alérgica
                               1. Leve/moderada: anti-histamínicos com ou sem β2-agonistas via inalatória;
                                    corticosteróides ou epinefrina via parenteral.
                               2. Grave: oxigênio, suporte respiratório vigoroso, epinefrina (adulto: 0,3-0,5
                           ml de solução 1:1000 via SC; Criança: 0,01 ml/kg, 0,5 ml no máximo; pode-se
                           repetir em 20 a 30 minutos), corticosteróides, anti-histaminicos, monitoramento do
                           ECG e fluidos intravenosos.
                           • Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter as vias aéreas
                               permeáveis: aspirar secreções, administrar oxigênio e intubar se necessário.
                               Atenção especial para parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias.
                               Uso de ventilação assistida se requerido. Monitorar oxigenação (oximetria ou
                               gasometria), eletrólitos, ECG, etc
                           • Hipotensão: infundir (10-20) ml/kg de líquido isotônico. Se persistir:
                               Dopamina (5-20 µg/kg/min) ou Norepinefrina (adulto: começar infusão de 0,5-
                               1 µg/min; crianças: começar com 0,1 µg/kg/min). Tratar acidose metabólica
                               severa com Bicarbonato de sódio. Manter internação por no mínimo 24 horas
                               após o desaparecimento dos sintomas.

                        Exposição    Se ocorrer tosse/dispnéia, avalie quanto a irritação, bronquite ou
                        Inalatória   pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação. Trate
                                     broncoespasmos com β2-agonistas via inalatória e corticóides via oral
                                     ou parenteral.
                        Exposição    Lave os olhos expostos com quantidades copiosas de água ou salina
                        Ocular       0,9%, á temperatura ambiente, por pelo menos 15 minutos. Se os
                                     sintomas persistirem, encaminhar o paciente para o especialista.
                        Exposição    Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com
                        Dérmica      abundante água e sabão. Encaminhar o paciente para o especialista
                                     caso a irritação ou dor persistirem.

Efeitos                Alguns estudos indicam que a presença de álcool potencializa o efeito letal destes
sinérgicos             compostos.

                           Ligue para Disque-Intoxicação: 0800 7226001 para notificar o caso e obter
ATENÇÃO                            informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                               Rede Nacional de Centro de Informações e Assistência Toxicológica
                                                   RENACIAT – ANVISA / MS
                           Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN / MS)

                                       Telefone de Emergência da Empresa: (11) 3254-6444

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens Toxicocinética e Mecanismos de toxicidade no quadro acima.

EFEITOS AGUDOS

No teste de toxicidade oral aguda para ratos realizado com dose única de 3.000 mg/kg, não foram
observadas alterações comportamentais. Os animais sobreviventes não apresentaram achados



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                                                                               Campus USP/IPEN – CIETEC – PP
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anatomopatológicos macroscópicos e os que obtiveram óbito apresentaram conteúdo intestinal liquefeito.
Foi encontrada a dose letal média (DL50) maior que 3.000 mg/kg de peso vivo. No teste de toxicidade
cutânea aguda para ratos realizado com dose de 4.000 mg/kg, não foram observadas alterações
comportamentais e lesões anatomopatológicas macroscópicas. Os sinais clínicos observados foram
necrose da pele, epidermólise, erosão e ulceração da pele. Foi encontrada a dose letal média (DL50) maior
que 4.000 mg/kg de peso vivo. No teste de irritação cutânea primária em coelhos, a aplicação do produto
produziu eritemas e edemas e não foram observadas alterações comportamentais e sinais clínicos de
toxicidade. O produto foi considerado moderadamente irritante para pele de coelhos. No teste de irritação
ocular primária em coelhos foram observadas lesões nas conjuntivas palpebrais ou bulbares, sem
alterações comportamentais e clínicas nos animais. O produto foi considerado irritante para olhos de
coelhos.

EFEITOS CRÔNICOS

No teste de toxicidade oral em doses de até 2000 ppm, repetidas por 28 dias na dieta de ratos, não se
observou alterações nos exames clínicos, consumo de água, ração, peso corpóreo, achados
anatomopatológicos macro e microscópicos e nos exames hematológicos. Foi observado aumento do peso
absoluto do fígado dos animais e aumento do peso relativo do fígado das fêmeas na dose de 2000 ppm.
Estudo conduzido com ratos em doses de até 125 mg/kg/dia de Cloreto de Benzalcônio na ração por dois
anos, a análise histopatológica de tecidos não revelou a presença de quaisquer efeitos adversos. Não
houve perda de peso dos animais, nem redução no consumo de alimentos. Doses maiores que 250
mg/kg/dia administradas por período superior a um ano produziram diminuição de ganho de peso, diarréia,
acúmulo de líquidos do ceco, inflamação nas paredes do estômago e do intestino. Em estudo com cães por
52 semanas tratados com 12,5 mg/kg a 50 mg/kg do ingrediente ativo diluído em água e em leite, observou-
se irritação e congestão do estômago e do intestino delgado nas doses mais elevadas. O Cloreto de
Benzalcônio não apresentou efeito de carcinogenicidade em experimento conduzido in vivo com animais de
laboratório tratados na dieta por dois anos. A administração oral de 25 mg/kg/dia de Cloreto de Benzalcônio
por duas gerações sucessivas em ratos e cobaias não produziu efeitos adversos sobre parâmetros
reprodutivos. A administração de 50 mg/kg/dia do ingrediente ativo por gavage a ratas durante a gestação
não produziu malformações fetais e não reduziu o número de filhotes nascidos vivos. Embriofetotoxicidade
não foi também observada em ratos submetidos a aplicação dérmica descoberta de 83 mg/kg/dia de Cloreto
de Benzalcônio durante a gestação. O produto não apresentou atividade mutagênica nos testes de Ames e
Micronúcleo em medula óssea de camundongos.


DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:


1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
   AMBIENTE:

-   Este produto é: PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
-   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
-   Não utilize equipamento com vazamento.
-   Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
-   Aplique somente as doses recomendadas.
-   Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
    contaminação da água.
-   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
    água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.


2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
   PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:

-   Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.




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                                                                                                  www.br3.ind.br



-   O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações e
    outros materiais.
-   A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
-   O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
-   Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
-   Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
-   Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para
    recolhimento de produtos vazados.
-   Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
    Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
-   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.


3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:

-   Isole e sinalize a área contaminada.
-   Contate as autoridades locais competentes e a Empresa: BR3 (11) 3254-6444
-   Telefones de Emergência: (11) 3254-6444; CEATOX 0800-0148110 /11- 2661-8571 /11- 2661-8800
-   Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de PVC,
    óculos protetores e máscara com filtro).
-   Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
    ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:

    -   Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
        uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
        deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo
        para sua devolução e destinação final.
    -   Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir solo não contaminado, recolha esse
        material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
        registrante conforme indicado acima.
    -   Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para consumo humano ou animal, contate o
        órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
        adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
        da quantidade do produto envolvido.
    -   Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2, PÓ QUÍMICO,
        ficando a favor do vento para evitar intoxicação.


4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
   DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
   UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

PARA EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

I- LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI's – Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

a) TRÍPLICE LAVAGEM (LAVAGEM MANUAL):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água da lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;




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                                                                                Campus USP/IPEN – CIETEC – PP
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- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.


b) LAVAGEM SOB PRESSÃO:
1. Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
2. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.


II - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com
a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardado as
embalagens cheias.


III - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia


IV - TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.


V - DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.


VI - É PROIBIDA AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.


VII - EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causam
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.




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                                                                                                        Campus USP/IPEN – CIETEC – PP
                                                                                                              05508-000 São Paulo SP
                                                                                                                 Telefax 11 3254-6444
                                                                                                                           www.br3.ind.br




VIII - PRODUTO IMPRÓPRIO PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO

Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.


5- TRANSPORTES DE AGROTÓXICOS COMPONENTES E AFINS
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não possam
ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

6- RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL:


No estado do Paraná, restrição de uso para: Aspergilus flavus, Aspergilus niger, Fusarium spp., Hemileia vastatrix e Penicillium spp. na
cultura do café; Colletotrichum spp., Penicillium spp. e Venturia inaequalis na cultura da maçã; Guignardia citricarpa em citros;
Pseudomonas syringae pv.Glycinea, Phakopsora pachyrhizi em soja e Septoria lycopersici em tomate.




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