Fanavid 85
Contacta Registros e Gestão Agropecuária Ltda
Fungicida
oxicloreto de cobre (inorgânico) (850 g/kg)

Informações

Número de Registro
15507
Marca Comercial
Fanavid 85
Formulação
WP - Pó Molhável
Ingrediente Ativo
oxicloreto de cobre (inorgânico) (850 g/kg)
Titular de Registro
Contacta Registros e Gestão Agropecuária Ltda
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Contato
Classe Toxicológica
Medianamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Citros
Diaporthe citri
Melanose; Podridão-peduncular
Citros
Elsinoe australis
Verrugose; Verrugose-da-laranja-doce
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Uva
Phomopsis viticola
Escoriose

Conteúdo da Bula

                                    BULA


                                                    FANAVID 85
        Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob nº 015507


COMPOSIÇÃO:
Dicopper chloride trihydroxide (OXICLORETO DE COBRE)................................... 850 g/Kg (85% m/m)
Equivalente de Cobre Metálico ........................................................................... 500 g/Kg (50% m/m)
Outros ingredientes ........................................................................................ 150,0 g/Kg (15% m/m)

              GRUPO                                     M01                                  FUNGICIDA

PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida de contato com ação
preventiva GRUPO QUÍMICO: Oxicloreto de
Cobre: Inorgânico TIPO DE FORMULAÇÃO:
Pó Molhável (WP)

TITULAR DO REGISTRO (*):
CONTACTA REGISTROS E GESTAO AGROPECUARIA LTDA
Endereço: Av das Araucárias Lotes 1835,1905,1955 E, 2006, Sala 528, Águas Claras, Brasília-DF –
CEP: 71.936-250 – Fone/ Fax: (61) 99820-5166 – CNPJ: 14.849.555/0001-17 - Número de registro
do estabelecimento no Estado: 002/2020 – SEAGRI/DF (*) IMPORTADOR/EXPORTADOR
(PRODUTO FORMULADO)

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
OXICLORETO DE COBRE TÉCNICO FANAPROQUI – Registro MAPA nº 02905
 FANAPROQUI S.A. – FÁBRICA NACIONAL DE PRODUTOS QUÍMICOS.
Endereço: Av. César Mayo Gutierrez 2305 / 29 – Montevidéu - Uruguai

FORMULADOR:
 FANAPROQUI S.A. – FÁBRICA NACIONAL DE PRODUTOS QUÍMICOS.
Endereço: Av. César Mayo Gutierrez 2305 / 29 – Montevidéu – Uruguai

IMPORTADOR:
 CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA (matriz)
Endereço: Rua Antônio Amboni, 323, Quadra 03, lote 06, Parque Industrial - São Miguel do Iguaçu - PR,
CEP: 85.877-000. Registro na ADAPAR/PR nº 004001 / CNPJ 18.858.234/0001-30.
 CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA (filial)
Rod. BR 020, km 207, S/N°, Armazém 01, Sala 01, Módulo F – Alto da Lagoa, Luis Eduardo Magalhães – BA.
CEP 47.850-000. Registro na ADAB n° 102518. / CNPJ: 18.858.234/0004-82.
 CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA (filial)
Via Expressa Anel Viário S/N°, Quadra Área, Lote 05 B, Galpão 02, Módulo C – Jardim Paraíso Acréscimo,
Aparecida de Goiânia - GO, CEP: 74.984-321. Registro na AGRODEFESA n° 2183/2018.
CNPJ: 18.858.234/0006-44.
 CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA (filial)
Rod. BR 230, km 411,5, S/N°, Sala 03 - Zona Rural, Balsas – MA, CEP: 65.800-000. Registro na AGED n° 757.
CNPJ: 18.858.234/0005-63.
 CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA (filial)
Rua I, nº 557, Setor A, Módulo 2 Galpão Argal, Sala 03 - Distrito Industrial – Cuiabá - MT, CEP: 78.098-350.
Registro no INDEA: 25646 / CNPJ: 18.858.234/0003-00
 CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA (filial)
Rua Adolfo Zieppe Filho, s/nº - Quadra 17, Setor 13 – Anexo 1, Bairro: Distrito Industrial Carlos Augusto Fritz,
Carazinho – RS, CEP: 99.500-000. Registro na SEAPA nº 79/20 / CNPJ: 18.858.234/0007-25
 CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA
Rodovia Presidente Castelo Branco, nº 11.100, km 30,5, P.36, Módulo 4N – Bairro: Jardim Maria Cristina –
CEP: 06.421-300 – Barueri/SP. Registro no CDA/SP nº 4300. / CNPJ: 18.858.234/0008-06
 CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA
Endereço: Rodovia BR-050, KM 185 – Galpão 25 – Jardim Santa Clara – CEP: 38038-050 - Uberaba/Minas
Gerais. Registro no IMA nº 16.049 / CNPJ: 18.858.234/0010-20
                              No do lote ou partida:
                                Data de fabricação:             VIDE EMBALAGEM
                               Data de vencimento:


     ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                            CONSERVE-OS EM SEU PODER.
         É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
           PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.


                                    Corrosivo ao ferro e ferro galvanizado


            CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CLASSE III – MEDIANAMENTE TÓXICO
  CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III -
  PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




                   MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA


  INSTRUÇÕES DE USO:
  O FANAVID 85 é um fungicida de contato com ação preventiva.

  CULTURA, DOENÇAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

            Alvo biológico                             Quantidad
                                      Doses            e de Calda    Número      Época/ Intervalo
Cultura   Nome comum /
                                      (g/100             (L/ha)      de              de aplicação
          Nome
              cientifico              litros                         aplicaçõe
                                      d´água)                        s
                                                                                 Efetuar de 3 a 5
                                                                                 aplicações       entre
 CAFÉ     Ferrugem-do-cafeeeiro         250 a 600         600           3a5      dezembro e abril. Em
          Hemileia vastatrix                                                     viveiros fazer      as
                                                                                 aplicações a cada 15
                                                                                 dias.
          Melanose,                                                              Efetuar     3  a     4
          podridão-                                                              aplicações no período
CITROS    peduncular                    300 a 450         1100          3a4      compreendido entre
          Diaporthe citri                                                        a     floração  e    a
                                                                                 frutificação.
          Verrugose
          Elsinoe australis
                                                                                 As aplicações devem
                                                                                 ser iniciadas desde
TOMATE    Requeima, mela                200 a 300         1000          Até 9    as primeiras folhas,
          Phytophthora infestans                                                 repetindo-as      em
                                                                                 intervalos de 7 a 15
                                                                                 dias.
                                                                              Iniciar as aplicações
                                                                              pouco      antes     do
                                                                              florescimento,
UVA     Míldio, mofo                  300          800 a 1000       3a4       visando a proteção
        Plasmopara viticola                                                   das           primeiras
                                                                              brotações,        com
                                                                              intervalos de 15 a 30
                                                                              dias até 7 dias antes
                                                                              da      colheita   dos
                                                                              frutos.


MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Encher ¾ do volume do tanque de pulverização com água e adicionar FANAVID 85 mantendo o
misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume do tanque com água. A
agitação da calda deve ser contínua durante o preparo da calda e durante a operação de aplicação da
calda.

Aplicação:
Por ser um fungicida protetor, a calda deve ser pulverizada de forma a atingir toda a plantae/ou
frutos.

Via Terrestre:
Para a aplicação, recomenda-se utilizar pulverizadores costais ou tratorizados, segundo oscritérios abaixo:

Tipo de bico:           Cônico tipo D2, apropriados para a aplicação de pó molhável.
Tamanho de gotas:       110 – 120 micrômetros
Densidade de gotas: 60 – 70/cm2
Pressão de trabalho: 80 – 100 psi (533 – 666 kpa)
Ângulo:                 90º
Velocidade do trator: 6 – 8 km/h


INTERVALO DE SEGURANÇA:
Café: 30 dias
Tomate: 1 dia
Citros: 7 diasVideira:
7dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entrar na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
A calda, após preparada, deverá ser utilizada no mesmo dia.
Após a utilização, lavar interna e externamente os pulverizadores, tanques, etc, visando evitar a
corrosão nos seus componentes à base de ferro e ferro galvanizado.
Compatibilidade: o produto é incompatível com TMTD, DNOC, calda sulfocálcica e carbamatos.
Fitotoxicidade: normalmente não é fitotóxico às culturas indicadas dentro das doses e usos
recomendados, porém alguns cultivares poderão acusar sensibilidade com alta umidade relativa do ar
e com temperaturas baixas. Em caso de dúvidas, recomenda-se realizar testes prévios em pequena
escala.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREMUTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OUTECNOLOGIA
EQUIVALENTE;
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS;
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO.
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo (uso sucessivo de
fungicidas de mesmo mecanismo de ação) se o patógeno alvo desenvolver algum mecanismo de resistência,
levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Implementando as seguintes estratégias
de manejo de resistência a fungicidas poderíamos prolongar a vida útil dos fungicidas:
•       Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos para o controle do mesmo alvo, sempre
que possível;
•        Qualquer produto para controle de patógenos da mesma classe ou modo de ação não deve ser
utilizado em gerações consecutivas do mesmo patógeno. Adotar outras práticas de redução da população de
patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares
com gene de resistência quando disponíveis, etc.;
•        Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto; Sempre
consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre
orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
•        Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br),
Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac- br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

           GRUPO                               M01                           FUNGICIDA

O produto FANAVID 85 é composto por Oxicloreto de cobre, que apresenta mecanismo de atividade de
contato multi-sítio, pertencente ao grupo M01, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação
à Resistência de Fungicidas).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Incluir outros métodos de controle de doenças (ex.: Controle Cultural, biológico, etc.) dentro do
programa de Manejo Integrado de Doenças quando disponível e apropriado.



     MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA



DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO E SIGA AS INSTRUÇÕES CONTIDAS NA BULAE
RÓTULO.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.


PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
   recomendados.
• Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
   ordem: macacão, botas, máscara, óculos e luvas de nitrila.
•   Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
    com a boca.
•   Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
    útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
•   Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
    à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
•   Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoase de áreas
    de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
•   Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritasem
    primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
•   Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
    trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
•   Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais epessoas.


PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
   mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças passando por
   cima das botas; botas de borracha; máscara facial; óculos de segurança com proteção lateral;
   touca árabe e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção
   individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de maneira a evitar dispersão de poeira.


PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
   de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não aplique o produto contra o vento, se utilizar equipamento costal. Se utilizar trator aplique o
   produto contra o vento, de modo a evitar que o aplicador entre na névoa do produto.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que
   estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
   as melhores condições climáticas para cada região.
• Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidro- repelente com
   mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças passando por
   cima das botas; botas de borracha; máscara facial; óculos de segurança com proteção lateral;
   touca árabe e luvas de nitrila.


PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
  avisos até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrara na área tratada com
  o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
  Individual (EPI) recomendados para uso durante a aplicação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
  trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
  para evitar contaminação.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demaisroupas da
  família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos deaplicação.
• Os equipamentos de proteção individual devem ser retirados na seguinte ordem: toucaárabe,
  óculos, botas, macacão e luvas.
• Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do
  fabricante.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão
  com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
 PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
 levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto.

 Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
 médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
 beber ou comer.

 Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.
 Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se
 retirá-la.

 Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio,
 anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
 menos 15 minutos.

 Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
 ventilado.

 A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
 impermeáveis, por exemplo.



                              INTOXICAÇÕES POR FANAVID 85

                                  INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo Químico             Inorgânico
Classe Toxicológica       CLASSE III – MEDIANAMENTE TÓXICO
Vias de Exposição         Oral, inalatória, ocular e dérmica
Toxicocinética            Após a ingestão, aproximadamente 30% é absorvido pelo trato
                          gastrointestinal. No sangue, o cobre é inicialmente ligado à albumina e
                          transportado através da circulação porta-hepática para o fígado, onde é
                          incorporado à ceruloplasmina (uma alfa-globulina sintetizada nos
                          microssomas hepáticos). O cobre está presente no soro em duas formas:
                          93% está fortemente ligado à ceruloplasmina e 7% está fracamente
                          ligado à albumina. O complexo cobre-albumina representa a porção
                          toxicologicamente ativa do cobre sérico. O transporte sistêmico de cobre
                          a partir do fígado se dá principalmente ligado à ceruloplasmina, que
                          parece fornecer cobre aos tecidos. O cobre é distribuído a todos os
                          tecidos, permanecendo as maiores concentrações no fígado, coração,
                          cérebro, rins e músculos, muito em função de sua participação em
                          reações metabólicas de respiração celular. O cobre intracelular é
                          predominantemente ligado à metalotioneína. O cobre é encontrado
                          extensivamente nos glóbulos vermelhos como eritrocuprolina e outras
                          proteínas. Entretanto, a cinética do cobre após ingestão excessiva difere
                          daquela observada após a ingestão normal. A absorção gastrointestinal
                          varia com o consumo de cobre e pode chegar a 12% em pacientes com
                          alto consumo de cobre. O sulfato de cobre é um poderoso agente
                          oxidante que, em contato com as mucosas, pode ocasionar efeitos
                          corrosivos ou queimaduras. Soluções concentradas são ácidas (solução
               aquosa 0,2M tem pH 4) e, embora a ingestão de grandes quantidades de
               sulfato de cobre ocasione um efeito irritante tão intensos a ponto de
               provocar naturalmente vômito e expulsão da substância do organismo, no
               caso de pessoas inconscientes em que o sulfato de cobre permanece
               retido no estômago, pode ocasionar severos adnos ao organismo. Na
               presença de mucosa danificada após uma sobredosagem aguda, a
               absorção fracionada é provavelmente maior. Na intoxicação aguda, a
               albumina, em vez da ceruloplasmina, liga o excesso de cobre. O fígado é o
               principal local de deposição de cobre após grande ingestão, com a maior
               parte do cobre ligado a metalotioneína. O teor de cobre no fígado de um
               adulto normal varia entre 18 e 45 mg/g de peso seco. Quando a
               concentração de cobre hepático é superior a 50 mg/g de peso seco,
               ocorre necrose das células hepáticas com liberação de grande quantidade
               de cobre no soro. Este cobre liberado é rapidamente absorvido pelos
               eritrócitos e resulta em dano oxidativo e pode levar à hemólise de
               eritrócitos. Isso pode explicar o episódio secundário tardio de hemólise
               que ocorre em alguns pacientes com intoxicação por sulfato de cobre. O
               cobre não sofre metabolização no organismo, também não se bioacumula
               exceto em casos de desordens genéticas ou ingestão excessiva, onde o
               cobre se acumulará no fígado. A excreção fecal e biliar é responsável por
               80% do cobre excretado. Aproximadamente quatro por cento do cobre
               é
               excretado na urina. A meia-vida média do cobre em um indivíduo
               saudável é estimada em 26 dias.
Mecanismos     O cobre é amplamente distribuído nos tecidos biológicos, onde ocorre
deToxicidade   largamente na forma de complexos orgânicos, muitos dos quais são
               metaloproteínas e atuam como enzimas. As enzimas de cobre são
               envolvidas em uma variedade de reações metabólicas, como a utilização
               de oxigênio durante a respiração celular e a utilização de energia. Elas
               também estão envolvidas na síntese de compostos essenciais, como
               complexos proteicos de conectividade de tecidos do esqueleto e vasos
               sanguíneos, e uma gama de compostos neuroativos envolvidos na função
               nervo-tecidual. O cobre está presente na maioria dos alimentos, incluído
               naturalmente na maioria das dietas humanas em uma taxa entre 1 a 2
               mg/pessoa/dia de cobre, algumas contendo acima de 4 mg/pessoa/dia.
               Os níveis de cobre no sangue e nos tecidos são geralmente estáveis; o
               corpo está apto a manter um balance entre a ingestão de cobre da dieta e
               a excreção por intermédio de processos fisiológicos normais. O sulfato de
               cobre é um poderoso agente oxidante que é corrosivo membranas
               mucosas. As soluções concentradas são ácidas (uma solução aquosa de
               0,2 M tem pH 4). Dano celular e morte celular podem resultar de excesso
               de acúmulo de cobre. Isto é provável quando a ligação cobre-
               metalotioneína e o clearance de cobre da célula são bloqueados.
               Metalotioneína é uma cisteína com baixo peso molecular (6500 Da),
               uma proteína de ligação a metal que desempenha um importante papel
               na desintoxicação por metais pesados, armazenamento de íons metálicos e
               na regulação de metabolismo celular de Cu (II) (e Zn (II)). A
               maior parte da toxicidade do cobre é suportada na ordem dos eritrócitos,
               do fígado e depois dos rins. Hemólise intravascular aparece 12-24h após a
               ingestão de grandes quantidades de sulfato de cobre. A anemia hemolítica
               é causada por danos diretos na membrana eritrocitária ou indiretamente,
               como resultado da inativação de enzimas (incluindo a glutationa redutase)
               que protegem contra o estresse oxidativo. Além do mais, o cobre pode
               interagir com espécies de oxigênio (por exemplo, ânions superóxido e
               peróxido de hidrogênio) e catalisar a produção de compostos tóxicos
               reativos e radicais hidroxila.
               Os íons de cobre podem oxidar o ferro do grupo heme usado para formar
               metemoglobina. Este sangue perde sua capacidade de transporte de
               oxigênio. Clinicamente, cianose e sangue marrom chocolate podem ser
               vistos. Pacientes com cianose mostram que pelo menos 1/3 do sangue é
metemoglobina. A icterícia no envenenamento por sulfato de cobre tem




origem parcialmente hepática, além da hemólise. A lesão hepática tem
sido atribuída à disfunção mitocondrial do fígado devido ao estado
oxidado. A natureza do dano hepático é tanto a necrose celular quanto a
obstrução. O fator obstrutivo é visto predominantemente em oposição à
hepatite tóxica. O nível de bilirrubina é diretamente proporcional à
gravidade da intoxicação. Níveis elevados de enzimas hepáticas são
vistos em todos, exceto casos leves de envenenamento.
Sintomas e       Gastrintestinal: Os sintomas imediatos após a ingestão de sulfato de
SinaisClínicos   cobre são falta de apetite, desidratação, náuseas, vômitos, cólica e dor
                 abdominal. O vômito geralmente ocorre dentro de 15 minutos após a
                 ingestão. O vômito é caracteristicamente de coloração azul-esverdeado.
                 Gastroenterite hemorrágica associada a erosões da mucosa, gosto
                 metálico, sensação de queimação epigástrica e diarréia podem ocorrer.
                 Em      casos   graves,     podem    ser    observados      hematêmese        e
                 hematoquesia/melena. Pacientes com perdas significativas de volume
                 sangüíneo pela via gastristestinal evoluíram também para quadros de
                 hipotensão secundária.
                 Cardiovasculares: Em casos             de intoxicação grave, colapso
                 cardiovascular, hipotensão e taquicardia podem ocorrer precocemente ou
                 podem ocorrer tardiamente com outras complicações. Vômitos, diarréia e
                 perda de sangue gastrointestinal são os fatores geralmente responsáveis
                 pela hipovolemia. A metahemoglobinemia grave pode resultar em
                 disritmia cardíaca e hipóxia, o que poderia contribuir significativamente
                 para o colapso cardiovascular. Outros fatores implicados são o efeito
                 direto do cobre nas células vasculares e cardíacas e na sepse devido à
                 invasão                                                          transmucosa.
                 Hematológico: A hemólise intravascular ocorre 12-24 horas após a
                 ingestão. A descoberta de metemoglobinemia significativa ocorre
                 precocemente no curso clínico do paciente e é rapidamente seguida por
                 hemólise. A coagulopatia pode ocorrer devido a lesão hepática ou efeito
                 direto de íons cobre livres na cascata de coagulação.
                 Hepática: A icterícia aparece após 24 a 48 horas em intoxicações mais
                 graves, que podem ser hemolíticas ou hepatocelulares. Pode estar
                 associada à hepatomegalia dolorosa.
                 Renal: Complicações renais são observadas geralmente após 48 horas.
                 Insuficiência renal aguda se desenvolveu em 20-40% dos pacientes com
                 intoxicação aguda por sulfato de cobre. As anormalidades urinárias
                 detectadas são oligúria, anúria, albuminúria, hemoglobinúria e hematúria.
                 Sistema nervoso central: A depressão do sistema nervoso central,
                 que varia de letargia a coma ou convulsão, é um provável epifenômeno
                 relacionado ao envolvimento de outros órgãos. Também são descritos
                 sintomas inespecíficos como dor de cabeça, tontura e fadiga.
                 Muscular: Rabdomiólise com creatina fosfoquinase (CPK)> 3000UI foi
                 relatada.
Diagnóstico      O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro
                 clínico compatível. Para fins de diagnóstico, se a história clínica não estiver
                 clara ou o paciente estiver inconsciente apenas com suspeita de
                 exposição, a estimativa de cobre no soro e no sangue total em uma
                 amostra coletada no início do curso pode ser útil. As concentrações de
                 cobre no soro normalmente variam de 10,5 a 23 µmol/L. A determinação
                 da hemoglobina basal, a função hepática, a função renal e os níveis de
                 eletrólitos devem ser obtidos e monitorados. A hemoglobina deve ser
                 monitorizada conforme clinicamente indicado para orientar a necessidade
                 de transfusão sanguínea. A monitorização das funções renais e eletrólitos é
                 necessária para avaliar o estado do fluido e a extensão da insuficiência
                 renal e a toxicidade renal dos agentes quelantes, como a penicilamina.
                 Em pacientes com hepatite e manifestações hemorrágicas, os parâmetros
                 de coagulação devem ser monitorados. O nível de metemoglobina deve
                 ser monitorado em pacientes cianóticos para avaliar a necessidade de
                 azul de metileno. Níveis de transaminases séricas, juntamente com
                 estimativas de ureia no sangue, auxiliam no monitoramento das funções
                 hepática e renal. Exame de urina é necessário para evidência de
                 hemoglobinúria e hematúria.
Tratamento   Não há antídoto específico para o produto. O tratamento deve ser
             instituído a critério médico visando a melhoria do estado clínico do
             paciente e ao monitoramento dos seus sinais vitais.

             Exposição Oral:
             A) Diminuição da absorção
             Após a ingestão aguda de sulfato de cobre, na configuração pré-
             hospitalar, é aconselhável a diluição imediata do conteúdo gástrico com
             água. A mesma ação é extrapolada a partir de recomendações para o
             manejo de ingestões corrosivas. Na ingestão corrosiva deve-se evitar
             emese e deve-se iniciar a terapia dilucional precoce. A água pode ser
             usada inicialmente para desalojar as partículas sólidas aderentes, bem
             como para diluir a ingestão cáustica. É importante não ser
             excessivamente agressivo com a diluição, pois isso pode causar náuseas,
             vômitos e possível aspiração. A emese deve ser evitada para evitar a
             reexposição do esôfago ao agente corrosivo. Na intoxicação por sulfato
             de cobre, o vômito pode ocorrer espontaneamente e, portanto, o paciente
             pode necessitar de terapia antiemética. Na ingestão de produtos com
             características ácida corrosiva, há risco de perfuração se proceder a
             lavagem gástrica; entretanto em pacientes com ingestão intencional da
             substância ácida em um período de 30 minutos, pode-se considerar a
             colocação cuidadosa de uma estreita sonda nasogástrica de sucção capaz
             de remover o ácido restante no intestino. A administração de carvão
             ativado deve ser considerada após uma ingestão potencialmente perigosa.
             A dose usual é de 25 a 100g em adultos e adolescentes e de 25 a 50 g em
             crianças de 1 a 12 anos (ou 0,5 a 1 g/Kg de peso corporal). Administrar
             carvão vegetal como pasta aquosa; mais eficaz quando administrado
             dentro de uma hora após a ingestão. Utilizar um mínimo de 240 mL de
             água por 30 g de carvão vegetal.

             B) Medidas de suporte
             1) Gerenciamento de queimaduras corrosivas:
             Se houver suspeita de dano esofágico ou gástrico corrosivo, a endoscopia
             digestiva alta deve ser realizada, idealmente dentro de 12-24h, para
             avaliar a gravidade da lesão. Procedimentos endoscópicos realizados
             durante o período inicial após a ingestão corrosiva mostraram-se
             relativamente seguros sem complicações. O sucralfato pode ajudar a aliviar
             os sintomas da lesão da mucosa. O uso de corticoesteróides associados a
             antibióticoterapia deve ser avaliado caso a caso em função da gravidade
             da lesão tecidual encontrada após exame endoscópico.

             2) Metemoglobinemia:
             Pacientes com metemoglobinemia sintomática devem ser tratados com
             azul de metileno. Isso geralmente ocorre em níveis de metemoglobina
             acima de 20 a 30%, mas pode ocorrer em níveis mais baixos de
             metemoglobina em pacientes com anemia ou distúrbios pulmonares ou
             cardiovasculares subjacentes. Administrar oxigênio enquanto se prepara
             para a terapia com azul de metileno. O azul de metileno aumenta a
             conversão da metahemoglobina em hemoglobina, aumentando a
             atividade da enzima metemoglobina redutase. A dose inicial é de 1-2
             mg/Kg/dose (0,1 a 0,2 mL/Kg de solução a 1%) por via intravenosa
             durante 5 minutos. A dose pode ser repetida se a cianose não
             desaparecer dentro de uma hora. Em altos níveis de metemoglobina (>
             70%), o azul de metileno reduz a meia vida de uma média de 15 a 20
             horas para 40 a 90 minutos. Assim, a melhoria da terapia com azul de
             metileno deve ser observada dentro de uma hora após a administração. A
             falha do tratamento com azul de metileno sugere uma dose inadequada
de azul de metileno, descontaminação inadequada, deficiência de G-6- PD,
deficiência de metahemoglobina redutase dependente de NADPH. Além
disso, a ação do azul de metileno requer eritrócitos intactos e, portanto,
se a hemólise for grave, pode ser ineficaz na intoxicação por sulfato de
cobre. Grandes doses do próprio azul de metileno podem causar
metemoglobinemia ou hemólise e as mesmas necessidades devem ser
consideradas durante a administração deste agente. É contraindicado em
pacientes com deficiência de G-6-PD, nos quais pode causar hemólise. A
transfusão de sangue e/ou a transfusão de concentrado de hemácias pode
ser útil para falhas do azul de metileno ou para pacientes com deficiência
de G-6-PD ou NADPH metahemoglobina redutase. Oxigênio hiperbárico
pode ser benéfico se o azul de metileno não for efetivo. Oxigênio
hiperbárico aumenta o oxigênio dissolvido que pode proteger o paciente
enquanto o corpo reduz a metahemoglobina. Outra alternativa ao azul de
metileno é o agente redutor ácido ascórbico, que pode ser administrado
100-500 mg duas vezes ao dia, por via oral ou intravenosa. Mas esse
agente provavelmente tem um efeito menor no aumento da redução da
metahemoglobina e a experiência clínica com o uso desse agente é
limitada.

3) Hipotensão:
Episódio hipotensivo deve ser tratado com fluidos, dopamina e
noradrenalina.

C) Terapia de quelação
Há pouca experiência clínica com o uso de quelantes para intoxicação
aguda por sulfato de cobre. Os dados sobre a eficácia são derivados de
pacientes com intoxicação crônica por cobre (doença de Wilson) e
estudos experimentais com animais. Utilizaram-se anti-Lewisite britânica
(BAL), D-penicilamina, sulfonato de 2, 3-dimercapto-1-propano, Na+
(DMPS) e etilenodiaminotetracetato (EDTA). Em pacientes gravemente
intoxicados, a presença de insuficiência renal aguda geralmente limita o
potencial de antídotos.

D) Aumento da eliminação
A hemodiálise para remover o cobre é quase ineficaz, mas pode ser
indicada em pacientes com insuficiência renal secundária à intoxicação por
cobre como alternativa a pacientes refratários a terapias utilizadas. A
diálise peritoneal com albumina pobre em sal resultou na extração de
mais cobre do que o dialisato sem albumina. No entanto, a quantidade de
cobre removida por diálise peritoneal foi muito pequena. Não há
evidências suficientes sobre qualquer papel da hemoperfusão e
hemodiafiltração para a eliminação do cobre.

Exposição Ocular: Lave os olhos expostos abundantemente com água
ou solução salina 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30
minutos. Assegure que não fiquem partículas na conjuntiva. Evite que a
água da lavagem contamine o outro olho. Pode-se utilizar colírio
anestésico no início da descontaminação ocular. Realizar avaliação
oftalmológica de urgência.

Exposição Dérmica: Remova as roupas contaminadas e lave a área
exposta, não negligenciando unhas e dobras da pele, com água
abundante e sabão por cerca de 20 a 30 minutos para remover resíduos
de agrotóxicos da pele e cabelo. O sulfato de cobre pode causar irritação
na pele, evite exposição ao sol. Podem ocorrer queimaduras. Procure
logo um serviço médico de urgência para avaliação e tratamento.
Contraindicações            A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
                            pneumonite química. Pelas características irritativas do próprio
                            ingrediente ativo sulfato de cobre, a ingestão de grandes quantidades
                            pode ocasionar vômito involuntário; neste caso, deite a pessoa de lado e
                            não dê nada para comer ou beber.
Efeitos Sinérgicos          Não se conhecem informações a respeito de efeitos aditivos, sinérgicos
                            e/ou potencializadores relacionados ao produto.
ATENÇÃO                     Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
                            diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-
                            722- 6001.
                            Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
                            Toxicológica(RENACIAT/ANVISA/MS)
                            As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                            Agravos de Notificação Compulsória. Notifique ao Sistema de Informação
                            de Agravos de Notificação (SINAN/MS)
                            Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                            Telefone de Emergência da empresa: (54) 3238-8200


 Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
 Vide item “Toxicocinética” e “Mecanismo de Toxicidade”, respectivamente.

 Efeitos Agudos para Animais de Laboratório:
     • DL50 oral em ratos: entre 500 e 2000 mg/Kg p.c.
     •   DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/Kg p.c.
     •   CL50 inalatória em ratos: não determinada nas condições teste
     •   Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Não irritante. Em estudo realizado com coelhos não
         foram observadas reações cutâneas após aplicação dermal do produto.
     •   Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Moderadamente irritante. Em estudo realizado com
         coelhos, a aplicação ocular do produto resultou em vermelhidão conjuntival grau 2 em 3/3 dos
         animais na observação de 1 hora, vermelhidão grau 1 em 3/3 dos animais nas observações
         de 24 e 48 horas, sendo completamente revertidas após72 horas de observação.
     •   Sensibilização cutânea em cobaias: Não sensibilizante.

 Efeitos Crônicos para Animais de Laboratório:
 Grupos de ratos tratados (10 machos e 10 fêmeas por grupo) com sulfato de cobre (sal
 pentahidratado) nas concentrações de 0; 1000; 2000; 4000; 8000 e 16000 ppm por 92 dias,
 apresentaram perda de peso dose relacionada durante o estudo, embora o consumo alimentar fosse
 similar. Alterações hematológicas significativas foram observadas em ambos os sexos, principalmente
 nas doses acima 2000 ppm e mais evidentes em machos. Aumento no hematócrito (HCT),
 hemoglobina (HGB), contagem de plaquetas e eritrócitos (RCB) foram vistas na dose de 8000 ppm,
 dados consistentes com policitemia relacionada a desidratação. A partir do dia 21, os níveis de HCT e
 HGB reduziram significativamente e persistiram até o final do estudo. Não houve aumento na
 incidência e severidade da inflamação crônica dos fígados dos ratos de forma dose dependente.
 Apenas a coloração do fígado, que evidencia a presença do cobre, foi evidente nas doses de 4000 e
 8000 ppm, consistindo de poucos a numerosos grânulos vermelhos de 1 a 2 mm no citoplasma dos
 hepatócitos. Alterações nos rins incluem aumento no tamanho e número de proteínas citoplasmáticas
 presentes no epitélio dos túbulos proximais dos ratos em doses acima de 2000 ppm, sendo mais
 severos nas fêmeas que nos machos. Degeneração do epitélio dos túbulos renais também foi
 observado em algumas fêmeas na maior dose testada. Não foi observada alteração de coloração nos
 rins por presença de cobre nos rins, apenas uma difusa coloração vermelha de proteínas no
 citoplasma e no lúmen tubular. Testes de mutagenicidade (micronúcleos) conduzidos em
 camundongos, por via oral, indicam que o sulfato de cobre não apresenta potencial mutagênico,
 comprovando os resultados conduzidos in vitro (testes de Ames). O produto não apresenta atividade
 carcinogênica.
        INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS
                                  RENOVÁVEIS


DADOS RELATIVOS A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃOAO MEIO
AMBIENTE:

• Este produto é:

         - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)

         - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)

    X    - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)

         - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microrganismos do solo.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos.
• Evite a contaminação ambiental – Preserve a natureza.
• Não utilize equipamento com vazamento.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demaiscorpos d'água.
  Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminaçãodo solo,
  da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.


INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃOE
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,bebidas, rações
  ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagensrompidas ou
  para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 daAssociação
  Brasileira de Normas Técnicas – ABNT ou em sua substituta.
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.


INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTE:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa CONTACTA REGISTROS E GESTAO
AGROPECUARIA LTDA – Telefone de Emergência: (61) 99820-5166.
• Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas deborracha,
óculos protetor e máscara com filtro).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, impedindo que o produto atinja bueiros,drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
- Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte a
empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado acima.
- Corpos d´água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, vistoque as medidas a
serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em
questão e da quantidade do produto envolvido.
• Em caso de incêndio use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a
favor do vento para evitar intoxicação.


PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM FLEXÍVEL

- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.


EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produtoou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,medicamentos, rações,
animais e pessoas.


PARA TODOS OS TIPOS DE EMBALAGENS

- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO INADEQUADADA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

- PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita em incineradores destinados para este tipo de operação, equipados
com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

- TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros
materiais.


RESTRIÇÕES       ESTABELECIDAS        POR ORGÃO          COMPETENTE            ESTADUAL,       DO
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis
                                

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