Expoente
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Acaricida/Inseticida
acefato (organofosforado) (750 g/kg)
Informações
Número de Registro
04923
Marca Comercial
Expoente
Formulação
SP - Pó Solúvel
Ingrediente Ativo
acefato (organofosforado) (750 g/kg)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Contato/Ingestão
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Algodão
Frankliniella schultzei
Tripes
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Amendoim
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Amendoim
Empoasca spp.
Cigarrinha
Amendoim
Enneothrips flavens
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-bronzeamento
Amendoim
Stegasta bosquella
Lagarta-do-pescoço-vermelho
Batata
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Batata
Macrosiphum euphorbiae
Pulgão-das-solanáceas; Pulgão-verde-escuro
Batata
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Batata
Phthorimaea operculella
Cegadeira; Traça-da-batatinha
Batata
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Citros
Orthezia praelonga
Cochonilha-Orthezia; Cochonilha-de-placa
Citros
Parlatoria pergandii
Cochonilha-Parlatoria; Cochonilha-da-raiz
Citros
Selenaspidus articulatus
Cochonilha-pardinha
Feijão
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Feijão
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Melão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Caliothrips phaseoli
Tripes; Tripes-do-feijoeiro
Soja
Epinotia aporema
Broca-das-axilas; Broca-das-axilas-da-soja
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Soja
Frankliniella rodeos
Tripes
Soja
Frankliniella schultzei
Tripes
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde
Soja
Piezodorus guildinii
Percevejo-pequeno; Percevejo-verde-pequeno
Tomate
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Tomate
Helicoverpa zea
Broca-grande-do-fruto; Broca-grande-do-tomate
Tomate
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Tomate
Macrosiphum euphorbiae
Pulgão-das-solanáceas; Pulgão-verde-escuro
Tomate
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Tomate
Thrips palmi
Tripes
Conteúdo da Bula
EXPOENTE
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária– MAPA sob n o 04923.
COMPOSIÇÃO:
O,S-dimethyl acetylphosphoramidothioate (ACEFATO).....................................750,0 g/kg (75,0% m/m)
Outros Ingredientes............................................................................................250,0 g/kg (25,0% m/m)
GRUPO 1B INSETICIDA
PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida e acaricida com modo de ação de contato e ingestão do grupo químico
organofosforado (Acefato).
TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Solúvel em Água (SP)
TITULAR DO REGISTRO (*):
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP: 86031-610 – Londrina/PR.
Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 – ADAPAR/PR
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO E FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
ACEFATO TÉCNICO ADAMA BR – Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA
sob nº 1418.
ADAMA LTD. (PLANTA 1)
N° 93, East Beijing Road, Jingzhou, Hubei, China
ADAMA LTD. (PLANTA 2)
N° 16 Hongtang Road, Jingzhou Development Zone, Jingzhou City, Hubei Province – China
ACEFATO TÉCNICO OURO FINO - Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA
sob nº 09113.
JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO., LTD.
Suhua Road, Xinyi Economic & Technological, Development Zone Xinyi, Jiangsu – China
NANTONG WEILIKE CHEMICAL CO., LTD.
Forth Yangkou Road, Yangkou Chemical Industrial Park, Yangkou Coastal Economical Development
Zone, Rudong County, Nantong City, Jiangsu Provice, China
NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO. LTD.
Beihai Road, Nº 1165, Ningbo Chemical Industry Zone, 31504, Xiepu Town, Zhenhai – China
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ACEFATO TÉCNICO GSP – Registro MAPA nº 09819.
GSP CROP SCIENCE PRIVATE LIMITED. - UNIT 1
100-103, G.V.M.M. Industrial Estate, Odhav, 382430, Ahmedabad, Gujarat – Índia
ACEFATO TÉCNICO SABERO – Registro MAPA nº 07610.
COROMANDEL INTERNACIONAL LIMITED.
Plot Nº 2102, GIDC - Sarigam - 396 155 - Valsad District Gujarat - 396 155 – Índia
FORMULADOR:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 – Parque Rui Barbosa
Londrina/PR – CEP 86031-610
Tel. (43) 3371-9000 – Fax: (43) 3371-9017
CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Inscrição Estadual: 60.107.287-44
Registro Estadual n° 003263 – ADAPAR/PR
ADAMA BRASIL S/A
Avenida Júlio de Castilhos, 2085.
Taquari/RS - CEP 95860-000
Tel. (51) 3653-9400 – Fax: (51) 3653-1100
CNPJ: 02.290.510/0004-19
Registro Estadual nº 00001047/99 – SEAPA/RS
ADAMA LTD. (PLANTA 1)
Nº 93, East Beijing Road, Jingzhou, Hubei – China
ADAMA LTD. (PLANTA 2)
Nº 16 Hongtang Road, Jingzhou Development Zone, Jingzhou City, Hubei Province – China
ADAMA ANDINA B.V. SUCURSAL COLÔMBIA
Calle 1C, n° 7-53, Interior Zona Franca, Barranquilla - Colômbia
MANIPULADOR :
SINON CHEMICAL (CHINA) CO., LTD.
Nº 28, Beicun Road, Zhelin Town, Fengxian District, Shanghai - China
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto
nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
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CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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INSTRUÇÕES DE USO:
O EXPOENTE é um inseticida sistêmico com ação por contato e ingestão, recomendado para o
controle de pragas nas culturas do algodão, amendoim, batata, feijão, melão, soja e tomate industrial.
CULTURAS, PRAGAS, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Alvo Biológico
Dose
Cultura Nome Nome Época, Número e Intervalo de Aplicação
(kg/ha)
Comum Científico
Os tratamentos devem ser iniciados quando as
pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
Alabama 10 dias entre cada aplicação. Para os casos
Curuquerê 0,4 - 0,5
argillacea com indicação de mais de uma dose, adotar as
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos, podendo ser aplicado as
demais culturas.
Realizar no máximo 2 aplicações.
Os tratamentos devem ser iniciados quando as
pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
Pulgão-do- Aphis 10 dias entre cada aplicação. Para os casos
0,75 - 1,0
algodoeiro gossypii com indicação de mais de uma dose, adotar as
ALGODÃO
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos, podendo ser aplicado as
demais culturas.
Realizar no máximo 2 aplicações.
Os tratamentos devem ser iniciados quando as
pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
Tripes-do-
Caliothrips 10 dias entre cada aplicação. Para os casos
prateamento 0,4 - 0,5
brasiliensis com indicação de mais de uma dose, adotar as
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos, podendo ser aplicado as
demais culturas.
Realizar no máximo 2 aplicações.
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Alvo Biológico
Dose
Cultura Nome Época, Número e Intervalo de Aplicação
Nome Comum (kg/ha)
Científico
Os tratamentos devem ser iniciados quando as
pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
Frankliniella 10 dias entre cada aplicação. Para os casos
Tripes 0,5 - 0,75
schultzei com indicação de mais de uma dose, adotar as
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos, podendo ser aplicado as
demais culturas.
ALGODÃO Realizar no máximo 2 aplicações.
Os tratamentos devem ser iniciados quando as
pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
Lagarta-das- Heliothis 10 dias entre cada aplicação. Para os casos
1,0 - 1,5
maçãs virescens com indicação de mais de uma dose, adotar as
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos.
Realizar no máximo 2 aplicações.
Os tratamentos devem ser iniciados quando as
pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
Lagarta-do- cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
Stegasta
pescoço- 0,5 - 1,0 10 dias entre cada aplicação. Para os casos
bosquella
vermelho com indicação de mais de uma dose, adotar as
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos.
Realizar no máximo 1 aplicação.
AMENDOIM
Os tratamentos devem ser iniciados quando as
pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
Empoasca
Cigarrinha 0,4 -0,5 10 dias entre cada aplicação. Para os casos
spp.
com indicação de mais de uma dose, adotar as
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos.
Realizar no máximo 1 aplicação.
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Alvo Biológico
Dose
Cultura Nome Época, Número e Intervalo de Aplicação
Nome Comum (kg/ha)
Científico
Os tratamentos devem ser iniciados quando as
pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
Tripes-do- Enneothrips
0,4 -0,5 10 dias entre cada aplicação. Para os casos
bronzeamento flavens
com indicação de mais de uma dose, adotar as
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos.
AMENDOIM Realizar no máximo 1 aplicação.
Os tratamentos devem ser iniciados quando as
pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
Tripes-do- Caliothrips
0,4 -0,5 10 dias entre cada aplicação. Para os casos
prateamento brasiliensis
com indicação de mais de uma dose, adotar as
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos.
Realizar no máximo 1 aplicação.
Os tratamentos devem ser iniciados quando as
pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
Spodoptera
Lagarta-militar 0,75 - 1,5 10 dias entre cada aplicação. Para os casos
frugiperda
com indicação de mais de uma dose, adotar as
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos.
Realizar no máximo 3 aplicações.
Os tratamentos devem ser iniciados quando as
pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
BATATA cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
10 dias entre cada aplicação. Para os casos
com indicação de mais de uma dose, adotar as
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
Traça-da- Phthorimaea 0,75 - 1,5 infestações mais altos.
batatinha operculella kg/ha Realizar no máximo 3 aplicações.
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Alvo Biológico
Dose
Cultura Nome Nome Época, Número e Intervalo de Aplicação
(kg/ha)
Comum Científico
Os tratamentos devem ser iniciados quando as
pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
Cigarrinha- Empoasca 10 dias entre cada aplicação. Para os casos
0,4 - 0,6
verde kraemeri com indicação de mais de uma dose, adotar as
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos.
Realizar no máximo 3 aplicações.
Os tratamentos devem ser iniciados quando as
pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
Pulgão-das- Macrosiphum 10 dias entre cada aplicação. Para os casos
BATATA 0,4 - 0,6
solanáceas euphorbiae com indicação de mais de uma dose, adotar as
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos.
Realizar no máximo 3 aplicações.
Os tratamentos devem ser iniciados quando as
pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
Myzus 10 dias entre cada aplicação. Para os casos
Pulgão-verde 0,4 - 0,6
persicae com indicação de mais de uma dose, adotar as
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos.
Realizar no máximo 3 aplicações.
Os tratamentos devem ser iniciados quando as
pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
FEIJÃO Tripes-do- Caliothrips 10 dias entre cada aplicação. Para os casos
1,0 com indicação de mais de uma dose, adotar as
prateamento brasiliensis
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos.
Realizar no máximo 1 aplicação.
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Os tratamentos devem ser iniciados quando as
pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
Vaquinha- Diabrotica
FEIJÃO 0,5 - 1,0 10 dias entre cada aplicação. Para os casos
verde-amarela speciosa
com indicação de mais de uma dose, adotar as
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos.
Realizar no máximo 1 aplicação.
Os tratamentos devem ser iniciados quando as
pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
Pulgão-do-
MELÃO Aphis gossypii 0,25 10 dias entre cada aplicação. Para os casos
algodoeiro
com indicação de mais de uma dose, adotar as
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos.
Realizar no máximo 3 aplicações.
Os tratamentos devem ser iniciados quando as
pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
Lagarta-da- Anticarsia
0,75 - 1,0 10 dias entre cada aplicação. Para os casos
soja gemmatalis
com indicação de mais de uma dose, adotar as
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos.
Realizar no máximo 2 aplicações.
Os tratamentos devem ser iniciados quando as
SOJA pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
10 dias entre cada aplicação. Para os casos
Tripes-do- Caliothrips
0,5 com indicação de mais de uma dose, adotar as
feijoeiro phaseoli
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos.
Realizar no máximo 2 aplicações.
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Os tratamentos devem ser iniciados quando as
pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
Frankliniella 10 dias entre cada aplicação. Para os casos
Tripes 0,5
schultzei com indicação de mais de uma dose, adotar as
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos.
Realizar no máximo 2 aplicações.
Os tratamentos devem ser iniciados quando as
pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
Broca-das- Epinotia 10 dias entre cada aplicação. Para os casos
0,8 - 1,0
axilas aporema com indicação de mais de uma dose, adotar as
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos.
Realizar no máximo 2 aplicações.
SOJA Os tratamentos devem ser iniciados quando as
pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
Percevejo- Euschistus 10 dias entre cada aplicação. Para os casos
1,0
marrom heros com indicação de mais de uma dose, adotar as
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos.
Realizar no máximo 2 aplicações.
Os tratamentos devem ser iniciados quando as
pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
10 dias entre cada aplicação. Para os casos
Frankliniella
Tripes 0,5 com indicação de mais de uma dose, adotar as
rodeos
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos.
Realizar no máximo 2 aplicações.
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Os tratamentos devem ser iniciados quando as
pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
Percevejo- Piezodorus 10 dias entre cada aplicação. Para os casos
0,8 - 1,0
verde-pequeno guildinii com indicação de mais de uma dose, adotar as
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos.
Realizar no máximo 2 aplicações.
SOJA
Os tratamentos devem ser iniciados quando as
pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
Percevejo- Nezara 10 dias entre cada aplicação. Para os casos
0,75 - 1,0
verde-da-soja viridula com indicação de mais de uma dose, adotar as
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos.
Realizar no máximo 2 aplicações.
Os tratamentos devem ser iniciados quando as
pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
Pulgão-das- Macrosiphum 10 dias entre cada aplicação. Para os casos
1,0
solanáceas euphorbiae com indicação de mais de uma dose, adotar as
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos.
TOMATE Realizar no máximo 3 aplicações.
RASTEIRO
PARA FINS Os tratamentos devem ser iniciados quando as
INDUSTRIAIS pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
Myzus 10 dias entre cada aplicação. Para os casos
Pulgão-verde 1,0
persicae com indicação de mais de uma dose, adotar as
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos.
Realizar no máximo 3 aplicações.
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Alvo Biológico
Dose
Cultura Nome Nome Época, Número e Intervalo de Aplicação
(kg/ha)
Comum Científico
Os tratamentos devem ser iniciados quando as
pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
Larva- Lyriomyza
0,5 - 0,75 10 dias entre cada aplicação. Para os casos
minadora huidobrensis
com indicação de mais de uma dose, adotar as
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos.
Realizar no máximo 3 aplicações.
Os tratamentos devem ser iniciados quando as
pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
Tripes Thrips palmi 0,5 - 0,75 10 dias entre cada aplicação. Para os casos
com indicação de mais de uma dose, adotar as
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
TOMATE infestações mais altos.
RASTEIRO Realizar no máximo 3 aplicações.
PARA FINS Os tratamentos devem ser iniciados quando as
INDUSTRIAIS pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
Broca-grande- Helicoverpa
0,75 - 1,0 10 dias entre cada aplicação. Para os casos
do-fruto zea
com indicação de mais de uma dose, adotar as
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos.
Realizar no máximo 3 aplicações.
Os tratamentos devem ser iniciados quando as
pragas alcançarem o nível de dano econômico
e repetidos, se necessário, de acordo com o
número máximo de aplicação para cada
cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de
Vaquinha- Diabrotica
0,5 - 0,75 10 dias entre cada aplicação. Para os casos
verde-amarela speciosa
com indicação de mais de uma dose, adotar as
menores para níveis de infestações das pragas
mais baixos e as maiores para níveis de
infestações mais altos.
Realizar no máximo 3 aplicações.
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MODO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do inseticida EXPOENTE poderá ser efetuada através de pulverização terrestre.
É PROIBIDA A APLICAÇÃO ATRAVÉS DE EQUIPAMENTOS COSTAIS, MANUAIS E EM
ESTUFAS.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
Para as culturas de algodão, amendoim, batata, feijão, melão, soja e tomate rasteiro para fins industriais,
EXPOENTE pode ser aplicado na parte aérea das plantas com equipamento terrestre (tratorizado).
Utilizar equipamentos com pontas de pulverização (bicos) do tipo cônico ou leque, que proporcionem uma
vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas.Procurar utilizar equipamentos e pressão de
trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que evitem a ocorrência de deriva:
- Pressão de trabalho: 30-60 lb/pol2;
- Diâmetro de gotas: 150 a 300 μ (micra) VMD;
- Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm2;
- Volume de calda:
• Algodão, Amendoim, Feijão e Soja: 300 a 400 L/ha
• Batata: 400 a 1500 L/ha
• Melão: 400 L/ha
• Tomate rasteiro para fins industriais: 500 a 1000 L/ha
Recomendação específica para arbóreas:
Deve-se utilizar pulverizador montado ou de arrasto com assistência de ar (turbina). Utilizar pontas que
produzam jato cônico vazio, ou demais tecnologias de bicos que possibilitem a produção de gotas finas para
boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o
volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar velocidade
de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gostas com rendimento operacional. Para
diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação
brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente, o tamanho das gotas. Ajustes no volume de ar
produzido pela turbina podem ser necessários, dependendo do pulverizador, bem como no direcionamento
do ar restrito ao formato da planta, para que as gotas se depositem adequadamente no alvo, evitando
problemas com deriva. A distância dos bicos até o alvo e o espaçamento entre os mesmos deve permitir
uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme
recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da
pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação via terrestre do produto, tais como:
- Temperatura ambiente até 30ºC;
- Umidade relativa do ar no mínimo de 50%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas
pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
MODO DE PREPARO DA CALDA:
EXPOENTE é acondicionado em saco hidrossolúvel, que é totalmente dissolvido em contato com a água,
não havendo necessidade de abrir ou cortá-lo. A embalagem hidrossolúvel deve ser despejada diretamente
no tanque de preparo da solução.
Para o uso de sacos hidrossolúveis:
- Encher o tanque com água limpa com 1/4 do volume de calda recomendado.
- Iniciar agitação no tanque.
- Colocar o saco hidrossolúvel diretamente no tanque, sem cortá-lo ou abri-lo, ao colocá-lo na água ele se
dissolverá rapidamente.
- Adicionar tantos sacos hidrossolúveis quanto necessário para conseguir a dosagem recomendada.
- Aguardar a completa dissolução do saco hidrossolúvel na água. A calda deverá ser mantida em agitação no
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tanque de pulverização durante seu preparo e aplicação.
-A calda deverá ser mantida em agitação no tanque de pulverização durante seu preparo e aplicação.
LIMPEZA DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Pulverizados de barras:
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado.
Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o
risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos.
O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
- Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa
pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de
produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo
produto.
- Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos.
Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos.
Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o
respectivo produto.
- Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza. Enxágue
completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 3 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque.
- Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de
nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação
Estadual ou Municipal.
Pulverizados de arbóreas (tubo atomizadores):
1. Preencher com água limpa até ¼ do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na tomada de
potência do trator, adicionar produto limpante, manter por 5 minutos a agitação, e pulverizar o conteúdo
do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com turbina do pulverizador
desligada;
2. Remove e limpe todas as pontas do pulverizador e suas peneiras, caso sejam utilizadas;
3. Preencher com água limpa até ¼ do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na tomada de
potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos ramais abertos (sem os bicos) em local
apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
4. Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e reoloque todas
as pontes. Neste momento, é importante escovar o filto de sucção com água para não entrar ar na bomba
ao ser ligada novamente;
5. Preencher com água limpa até ¼ do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na tomada de
potência do trator e pulverizador o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água
contaminada, com a turbina do pulverizador desligada.
Observação: Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque que o mesmo está quase vazio, desligue
a bomba para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que por segundos,
esta poderá sofrer danos ou ter sua vida últil reduzida.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Algodão ................................................. 21 dias
Amendoim ............................................ 14 dias
Batata .................................................... 21 dias
Feijão .................................................... 14 dias
Melão .................................................... 14 dias
Soja ....................................................... 21 dias
Tomate industrial .................................. 35 dias
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LIMITAÇÕES DE USO
• Uso exclusivo para culturas agrícolas.
• O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o intervalo de
segurança para cada cultura.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a
aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs)
recomendados para o uso durante a aplicação.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
GRUPO 1B INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico,
ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida EXPOENTE pertence ao grupo 1B (atuam sobre o sistema nervoso e/ou musculatura) e o uso
repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de
populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do EXPOENTE como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é
necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo B1. Sempre rotacionar com produtos de
mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar EXPOENTE ou outro produto dos mesmos grupos químicos somente dentro de um “intervalo de
aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de EXPOENTE podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo
de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico
do EXPOENTE o período total de exposição a inseticidas do grupo químico dos Organofosforado não
deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do EXPOENTE ou outros produtos do Grupo B1,
quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas;
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• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o
IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época
adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio
do sistema.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA :
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico
classe P2; óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de
segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
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PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO :
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter
os avisos até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de
algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
Nocivo se ingerido
ATENÇÃO
Pode ser nocivo em contato com a pele
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se
retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinta, pulseira, óculos, relógio, anéis,
etc) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos
15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
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- INTOXICAÇÕES POR EXPOENTE -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Acefato: Organofosforado
Classe Toxicológica CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética O acefato é absorvido pela pele, trato respiratório e trato gastrintestinal,
favorecido pela presença de solventes e tensoativos na formulação. Após
a absorção, ele é rapidamente distribuído por todos os tecjdos do
organismo, atingindo altas concentrações no fígado, onde é
metabolizado. A eliminação ocorre principalmente pela urina (em média,
90%), com uma pequena porção sendo eliminada pelas fezes (1%). Sua
meia-vida varia muito, dependendo da
composição da formulação e. da via de administração.
Toxicodinâmica O acefato inibe permanentemente a enzima acetilcolinesterase, o que
impede a degradação do mediador nervoso acetilcolina, que então se
acumula nas terminações nervosas. Disso, resulta uma hiperestimulação
de células musculares, glandulares, ganglionares, do sistema nervoso
autônomo (causando efeitos
muscarínicos - SN parassimpático – e nicotínicos - SN simpático e motor)
e do sistema nervoso central (SNC).
Sintomas e Sinais O acefato causa sintomas que podem aparecer em poucos minutos ou
Clínicos em até 12 horas após a exposição. A intensidade dos sintomas depende
da toxicidade, da quantidade, da taxa de absorção, da taxa de
biotransformação e da frequência da exposição ao agrotóxico e de
exposições prévias a outros inibidores da colinesterase. O quadro clínico
constituído por efeitos muscarfnicos, nicotínicos e do sistema nervoso
central:
- Efeitos muscarínicos (síndrome muscarínica, colinérgica ou
parassimpaticomimética): hipersecreção glandular (sialorreia,
lacrimejamento, broncorreia e sudorese), vômito, diarreia, cólicas
abdominais, broncoespasmo, miose puntiforme e parafítica com visão
borrada, bradicardia, cefaleia, incontinência urinária. A sudorese severa
pode provocar desidratação, hipovolemia e hipotensão graves, resultando
em choque.
- Efeitos nicotínicos (síndrome nicotínica): midríase, hipertensão
arterial, mialgia, fasciculações musculares, tremores e fraqueza, que são,
em geral, indicativos de gravidade. Pode haver paralisia de musculatura
respiratória, levando à morte por parada respiratória. Taquicardia e
hipertensão arterial podem manifestar-se e serem alteradas pelo efeito
muscarínico.
- Efeitos sobre o SNC (síndrome neurológica): ansiedade, agitação,
confusão mental, ataxia, depressão dos centros cardiorespiratórios,
convulsões e coma.
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Sintomas e TAMBÉM PODEM OCORRER CONVULSÕES TARDIAS:
Sinais Clínicos - Síndrome intermediária: aparece 1-4 dias após a exposição e a
resolução da crise colinérgica aguda e é caracterizada por paresia dos
músculos respiratórios e debilidade muscular que acomete principalmente
a face, o pescoço e as porções proximais dos membros. Também pode
haver comprometimento de pares cranianos e diminuição de reflexos
tendinosos.
·A crise cede após 4-21 dias de assistência ventilatória adequada, mas
pode prolongar-se, às vezes, por meses após a exposição.
- Neuropatia retardada induzida por organofosforados: neuropatia
simétrica, distal, sensitivo motora que aparece em 14 a 28 dias após a
exposição e é desencadeada por dano aos axônios de nervos periféricos
e centrais. A crise se caracteriza por paresias ou paralisias simétricas de
extremidades, sobretudo inferiores, podendo persistir durante semanas
ou anos. São casos raros, após exposições agudas e intensas.
Outros efeitos sobre o Sistema Nervoso Central: um déficit residual de
natureza neuropsiquiátrica, com depressão, ansiedade, irritabilidade,
comprometimento da memória, concentração e iniciativa pode ser
observado. Risco de síndromes extrapiramidais tardias e doença de
Guillain-Barré. Em embriões e fetos, há risco de alteração do
neurodesenvolvimento.
Atenção: este produto contém pequena quantidade de Polyoxyethylene
aryl ether sulphate (nonilfenol etoxilado), presente em alguns outros
agrotóxicos e produtos de limpeza e higiene pessoal. Ele pode penetrar
pela via respiratória, durante a
pulverização da mistura. É altamente irritante e corrosivo para a pele,
mucosas e tecido pulmonar, e é reconhecidamente perturbador do
sistema hormonal, com atividade estrogênica.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de
quadro clínico compativel. Em se apresentando sinais e sintomas
indicativos de intoxicação,
trate o paciente imediatamente, não condicionando o início do
tratamento à confirmação laboratorial.
Tratamento CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A
pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a
adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por
equipamento de segurança, de forma a não se contaminar com o agente
tóxico.
Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais
devem estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de
sinais vitais e medidas sintomáticas e de manutenção das funções vitais
(frequência cardíaca e respiratória, além de pressão arterial e
temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de
consciência.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário
para manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa,
pode ser necessária ventilação pulmonar assistida.
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Tratamento Medidas de Descontaminação e tratamento:
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e
avental impermeáveis.
Exposição oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é
recomendada.
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito
espontâneo, mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em
posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do
conteúdo gástrico.
- Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada.
Considerar a lavagem gástrica somente após ingestão de uma
quantidade potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo
após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora).
- Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em
caso de intoxicação por indoxacarbe ou novalurom. Avaliar a necessidade
de administração de carvão ativado. Se necessário, administrar uma
suspensão de carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão).
Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças: 25 a 50 g (1 a
12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
Exposição inalatória: remover o paciente para um local arejado. Monitorar
quanto a alterações respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer
tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à irritação do trato
respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar
oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
Exposição dérmica: remover as roupas e acessórios contaminados e
proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas,
cavidades e orifícios), unhas e cabelos. Lavar a área exposta com água
em abundância e sabão. Se a
irritação ou dor persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
tratamento específico.
Exposição ocular: lavar os olhos expostos com grande quantidade de
água ou soro fisiológico à temperatura ambiente por, pelo menos, 15
minutos. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia
persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Tratamento específico e antídoto:
Atropina - antagonista dos efeitos muscarínicos, a atropina não age
sobre os efeitos nicotínicos. Dose de 1,0-4,0 mg em fase de ataque
(adultos), e 0,01 a 0,05 mg/kg em crianças, por via EV, diluída em soro
fisiológico na proporção de 1:2. Repetir, se necessário, a cada 5 a 10
minutos. As preparações de atropina disponíveis no mercado, têm,
normalmente, a concentração de 0,25 ou 0,50 mg/mL.
O parâmetro para a manutenção ou suspensão do tratamento é clínico e
se baseia ou na reversão da ausculta pulmonar indicativa de broncorreia
e na constatação do desaparecimento da fase hipersecretora, ou no
aparecimento de sintomas de intoxicação atropínica ligeira (hiperemia de
pele, boca seca, pupilas dilatadas e taquicardia). Alcançados sinais de
atropinização, ajustar a dose de manutenção destes efeitos por 24 horas
ou mais.
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A presença de taquicardia e hipertensão não contraindica a
atropinização. São indicados a supervisão e o tratamento
sintomático do paciente por pelo menos 48 horas, mas aconselha-se
mantê-lo em observação por 72 horas, com monitoramento
cardiorrespiratório e oximetria de pulso. A ação letal dos
organofosforados é comumente atribuída à insuficiência respiratória,
pelos mecanismos de broncoconstrição, hipersecreção pulmonar, falência
da musculatura respiratória e consequente depressão do centro
respiratório por hipóxia.
A administração de atropina só deverá ser realizada na vigência de
sintomatologia.
Oximas (pralidoxima) - A pralidoxima constitui um antídoto específico para
organofosforados. Ela desfosforiIiza e reativa a acetilcolinesterase. Seu
efeito é importante na regressão dos efeitos nicotínicos e na prevenção
da Síndrome Intermediária, tendo pouca eficácia sobre os efeitos
muscarínicos. A pralidoxima não substitui a atropina. Nos casos de
contaminação importante, seu uso deve ser iniciado desde as primeiras
24 horas para ser mais efetivo, mas a pralidoxima pode ser aportada mais
tarde, em especial em intoxicações por compostos lipossolúveis.
Concentrações terapêuticas devem ser mantidas para restabelecer o
máximo da atividade enzimática até a eliminação do acefato.
Dose de ataque:
Adultos: 1g, preferencialmente via EV, podendo ser utilizada via lM ou
SC, em doses não maiores que 200 mg/minuto, diluídas em soro
fisiológico. Pode ser repetida a partir de 2 horas após a primeira
administração, não ultrapassando a dose máxima de 12 g/dia.
Crianças: 20 a 40 mg/kg, preferencialmente via EV, podendo ser
utilizada via IM ou SC. Não exceder 4 mg/kg/min.
A pralidoxima pode causar bloqueio neuromuscular, se utilizada em altas
doses, com taquicardia, laringoespasmo, rigidez muscular, náusea,
cefaleia e tontura.
Se houver convulsões, o paciente pode ser tratado com
benzodiazepínicos, sob o controle médico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
aspiração, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo
do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das
Acefato possui efeitos sinérgicos com outros organofosforados ou
interações
carbamatos.
químicas
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-
6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças
e Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da Empresa: 0800-
200-2345 Endereço Eletrônico da Empesa :
www.adama.com
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens toxicocinética e mecanismos de toxicidade no quadro acima.
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EFEITOS AGUDOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
DL50 oral em ratos: > 300 - 2000 mg/kg
p.c. DL50 cutânea em ratos: > 2000
mg/kg p.c. CL50 inalatória em ratos: >
4,62 mg/L (4h)
Corrosão/irritação cutânea: os animais de experimentação não apresentaram sinais de
irritação na pele após 24, 48 e 72 horas de exposição e, portanto, o produto foi considerado
como não irritante.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: um dos animais de experimentação apresentou
opacidade da córnea, 2/3 dos animais apresentaram quemose e todos os animais apresentaram
vermelhidão na conjuntiva. Todos os sinais de irritação ocular foram revertidos em 72 horas.
Sensibilização cutânea em cobaias: o produto não é considerado sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não é considerado mutagênico.
EFEITOS CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Após administração oral crônica de Acetato, foram observadas: inibição da atividade da enzima
acetilcolinesterase eritrocitária e plasmática (ratos e camundongos); hepatotoxicidade;
toxicidade pulmonar; rinite (camundongos) e alterações comportamentais.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
( )Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(X)MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
( )Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( )Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir principalmente águas subterrâneas;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos benéficos.
Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para plantas que se deseje preservar. Não aplique O
PRODUTO próximo a áreas de preservação ou onde possa ocorrer o escoamento superficial para
essas áreas ou atingir corpos hídricos.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d' água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa ADAMA BRASIL S/A - Telefone de
empresa: 0800 400 7070.
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
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• Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente
lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado.
Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua
devolução e destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
empresa registrante conforme indicado acima.
• Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ
QUÍMICO, ETC., ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o
qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos
Canais de distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas
as embalagens cheias.
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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito as regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros
materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
Paraná: restrição temporária de uso no estado para o alvo biológico Empoasca spp. na cultura do
amendoim.
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