Elatus Trio
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Fungicida
Azoxistrobina (estrobilurina) (180 g/kg) + Benzovindiflupyr (pirazol carboxamida) (90 g/kg) + difenoconazol (triazol) (225 g/kg)

Informações

Número de Registro
01519
Marca Comercial
Elatus Trio
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
Azoxistrobina (estrobilurina) (180 g/kg) + Benzovindiflupyr (pirazol carboxamida) (90 g/kg) + difenoconazol (triazol) (225 g/kg)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Milho
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milho
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Milho
Puccinia polysora
Ferrugem; Ferrugem-polisora
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática

Conteúdo da Bula

                                    ELATUS TRIO
                                                                                          Bula completa 09.06.2025




Logotipo Syngenta                                                        Logomarca do produto
                                         ELATUS            TRIO®

       Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 01519

COMPOSIÇÃO:
methyl (E)-2-{2-[6-(2-cyanophenoxy)pyrimidin-4-yloxy]phenyl}-3-methoxyacrylate
(AZOXISTROBINA)………..................................……..……….....…180 g/kg (18,0 % m/m)
N-[(1RS,4SR)-9-(dichloromethylene)-1,2,3,4-tetrahydro-1,4-methanonaphthalen-5-yl]-3-
(difluoromethyl)-1-methylpyrazole-4-carboxamide
(BENZOVINDIFLUPIR)……….................................…….….....………90 g/kg (9,0 % m/m)
cis-trans-3-chloro-4-[4-methyl-2-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)-1,3-dioxolan-2-yl]phenyl 4-
chlorophenyl ether
(DIFENOCONAZOL)……….............................................................225 g/kg (22,5 % m/m)
Outros ingredientes:......................................................................505 g/kg (50,5 % m/m)

              GRUPO                                  C3                             FUNGICIDA
              GRUPO                                  C2                             FUNGICIDA
              GRUPO                                  G1                             FUNGICIDA

PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA SISTÊMICO
GRUPO QUÍMICO: AZOXISTROBINA (ESTROBILURINA), BENZOVINDIFLUPIR
(PIRAZOL CARBOXAMIDA) E DIFENOCONAZOL (TRIAZOL)
TIPO DE FORMULAÇÃO: GRANULADO DISPERSÍVEL EM ÁGUA (WG)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e
13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone:
(11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
AZOXYSTROBIN TÉCNICO - Registro MAPA nº 01598:
Saltigo GmbH – Chempark Leverkusen 51369 Leverkusen, Alemanha.
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth,
Stirlingshire FK3 8XG, Reino Unido.

AZOXISTROBINA TÉCNICO AGRISOR – Registro MAPA nº 31319:
CAC Nantong Chemical Co., Ltd – (Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical Industrial
Park, Rudong County 226407 Nantong, Jiangsu - China.
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co., Ltd – Binhai Economic Development Area
262737, Weifang, Shandong – China.

AZOXYSTROBIN TÉCNICO BAILLY – Registro MAPA n° 1618:
Taizhou Bailly Chemical Co. Ltd - Nº 9 Zhonggang Road, Taixing Economic
Development Zone Taixing City 225404 Jiangsu China.

AZOXYSTROBIN TÉCNICO PROVENTIS – Registro MAPA n° 23416:


                                                       1
                                                                               ELATUS TRIO
                                                                     Bula completa 09.06.2025




Shangyu Nutrichem Co. Ltd - Nº 9, Weijiu Road, Hangzhou Bay Shangyu Economic and
Technological Development 312369 Zhejiang – China.


BENZOVINDIFLUPIR TÉCNICO - Registro MAPA nº 02314:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. – Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey -
Suíça.
Syngenta Crop Protection AG – Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen - Suíça.
Syngenta Nantong Crop Protection CO., LTD - No. 1 Zhongyang Road, Nantong
Economic and Technological Development Area, Nantong, Jiangsu, 226009, China.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Plot- 3501 to 3515, 6301 to 6313 & 16
Meter road / B1 & Plot No. 6008 to 6010, GIDC Industrial Estate, Ankleshwar-393002,
Bharuch District, Gujarat, India.

SCORE TÉCNICO - Registro MAPA nº 002594:
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Kesavaram, Venkatanagaram Post,
Payakaraopeta Mandal, Visakhapatnam District, Andhra Pradesh, 531 127, Índia.
Syngenta Crop Protection Monthey S.A – Rue de I'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey –
Suíça.
Youjia Crop Protection Co. Ltd - Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic
Development Zone, Nantong, Jiangsu, China, 226407.

DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA – Registro MAPA nº TC05620:
Tagros Chemicals India Private Limited - A4/1 & 2, SIPCOT Industrial Complex
Pachayankuppam Cuddalore-607005 Tamilnadu - Índia.

DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA BR – Registro MAPA n° 14819:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd. (Unit II) - North Area of Dongsha
Chem-Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu, China.

DIFENOCONAZOLE JS TÉCNICO HELM – Registro MAPA n° 0219:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd. (Unit II) - North Area Of Dongsha
Chem-Zone 215600 Zhangjiagang, Jiangsu, China.
Jiangsu Chengyang Crop Science Co, Ltd. - No. 83 Guan Qu Nan Lu, Jiangbei New
District, Nanjing, Jiangsu, China.

FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta,
CEP: 13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no
Estado (CDA) nº 4476.
Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen - Suíça.
Syngenta Production France S.A.S. - 55, Rue du Fond du Val, F-27600 Saint Pierre La
Garenne, França.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº,
km 127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ:
60.744.463/0010- 80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.




                                          2
                                                                                 ELATUS TRIO
                                                                       Bula completa 09.06.2025




    “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo
                                    Syngenta”.

               Nº do Lote ou da Partida:
               Data de Fabricação:             VIDE EMBALAGEM
               Data de Vencimento:


      ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
              AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
    É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                             PROTEJA-SE.
           É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

  Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil
      conforme previsto no Art. 4° do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II –
            PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C




                                           3
                                                                                     ELATUS TRIO
                                                                           Bula completa 09.06.2025




INSTRUÇÕES DE USO:

              DOENÇAS
                               DOSES (g        NÚMERO DE   VOLUME DE         ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS
             Nome Comum         p.c./ha)       APLICAÇÃO   CALDA (L/ha)          APLICAÇÃO
           (Nome Científico)
                                                                          Iniciar as aplicações de forma
                                                                          preventiva, sendo a primeira
                                250 a 350
            Cercosporiose                                                 aplicação realizada quando a
                                gramas de
           (Cercospora zeae                                               cultura apresentar de 6 a 8
                                  produto
                maydis)                                                   folhas (V6 a V8), a segunda
                                 comercial
                                                                          aplicação na emissão da folha
                                   por ha
                                                                          bandeira (pré pendoamento) e a
                                  (Utilizar
                                                                          terceira até 14 dias após a
                                 adjuvante
                                                                          segunda aplicação.
              Mancha de         específico,
                                                            Aplicação     Realizar no máximo 3 aplicações
            Phaeosphaeria      recomendad
                                                            Terrestre:    por ciclo da cultura. Se forem
            (Phaeosphaeria         o pelo
                                                            150 L/ha      necessárias mais aplicações,
               maydis)          fabricante)
                                                                          complementar com fungicida(s)
 MILHO                                             3
                                                            Aplicação     de outro(s) grupo(s) químico(s).
                                                              Aérea:      Utilizar as doses mais baixas sob
                                150 a 350                  20 a 40 L/ha   condições de menor pressão da
                                gramas de                                 doença       e    utilização     de
           Helmintosporiose
                                  produto                                 variedades tolerantes. Já as
             (Exserohilum
                                 comercial                                doses maiores, utilizar em
               turcicum)
                                   por ha                                 situações de maiores pressões
                                  (Utilizar                               da      doença    (utilização    de
                                 adjuvante                                variedades mais suscetíveis e/ou
              Ferrugem          específico,                               histórico da doença na região),
              (Puccinia        recomendad                                 associado a condições climáticas
              polyssora)           o pelo                                 favoráveis ao desenvolvimento
                                fabricante)                               do fungo.
                                                                          Iniciar        as        aplicações
                                                                          preventivamente, até no máximo
                                                                          no estadio de florescimento
                                                                          pleno da cultura (R1/R2);
                                                                          reaplicar se necessário até 21
             Antracnose                                                   dias após a primeira aplicação;
            (Colletotrichum                                               caso necessário, reaplicar em
                                 250 a 500
              truncatum)                                                  até 14 dias após a segunda
                                gramas de
                                                                          aplicação.
                                  produto
                                                            Aplicação     Realizar no máximo 3 aplicações
                                 comercial
                                                            Terrestre:    por ciclo da cultura. Se forem
                                   por ha
                                                            150 L/ha      necessárias mais aplicações,
                                  (Utilizar
                                                                          complementar com fungicida(s)
  SOJA                           adjuvante         3
                                                            Aplicação     de outro(s) grupo(s) químico(s).
                                específico,
                                                              Aérea:      Utilizar as doses mais baixas sob
                               recomendad
                                                           20 a 40 L/ha   condições de menor pressão da
                                   o pelo
                                                                          doença       e    utilização     de
                                fabricante).
                                                                          variedades tolerantes. Já as
             Mancha Alvo                                                  doses maiores, utilizar em
             (Corynespora                                                 situações de maiores pressões
               cassiicola)                                                da      doença    (utilização    de
                                                                          variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                          histórico da doença na região),
                                                                          associado a condições climáticas
                                                                          favoráveis ao desenvolvimento
                                                                          do fungo.




                                               4
                                                                                      ELATUS TRIO
                                                                            Bula completa 09.06.2025




               DOENÇAS
                                DOSES (g        NÚMERO DE   VOLUME DE         ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS
              Nome Comum         p.c./ha)       APLICAÇÃO   CALDA (L/ha)          APLICAÇÃO
            (Nome Científico)
                                                                           Iniciar as aplicações de forma
                                                                           preventiva no pré-fechamento
                                                                           das ruas (até no máximo 45 dias
                                                                           após a emergência). Se as
                                  250 a 500
                                                                           condições estiverem favoráveis
                                 gramas de
                                                                           ao aparecimento da doença,
                                   produto
                                                                           reaplicar em intervalos de 14
                                  comercial
                                                                           dias. Utilizar a maior dose, para
                                    por ha
                Ferrugem                                                   situações de maiores pressões
                                   (Utilizar
               (Phakopsora                          2                      da     doença     (utilização    de
                                  adjuvante
                pachyrhizi)                                                variedades mais suscetíveis e/ou
                                 específico,
                                                                           histórico da doença na região),
                                recomendad
                                                                           associadas        a       condições
                                    o pelo
                                                                           climáticas      favoráveis       ao
                                 fabricante).
                                                                           desenvolvimento do fungo.
                                                                           Se forem necessárias mais
                                                                           aplicações, complementar com
                                                                           fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
                                                                           químico(s).



MODO DE APLICAÇÃO:

ELATUS TRIO deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as
culturas registradas.
A boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas) é
fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento
utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de
desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é
conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a
ser utilizado.

Aplicação terrestre:

A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar da cultura.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a
forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado;
turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem
ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota
com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma
densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo
com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as
recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1.000 Kpa (= 15 a
150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte
aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de
50% e ventos de 3 a 15 km/hora.




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                                                                                  ELATUS TRIO
                                                                        Bula completa 09.06.2025




Aplicação aérea:

A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar da cultura.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados
para esse tipo de aplicação, como por exemplo, cônicos D6 e D12 e disco “core” inferior a
45.
Largura efetiva de 15 - 18 m, com diâmetro de gotas de 80µ, e um mínimo de 60 gotas
por cm2.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha,
para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C e umidade relativa
superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. O
equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte
aérea da cultura.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

   Cultura                Dias
    Milho                  42
    Soja                   21

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda
(no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período,
utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) recomendados para o uso durante
a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma
ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de
exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de
destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser
diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de
dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de
Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas.
Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso
de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das
Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível
em locais de declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, ELATUS TRIO não causa
fitotoxicidade para as culturas do Milho e da Soja.




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                                                                        Bula completa 09.06.2025




Outras restrições a serem observadas:
A azoxistrobina é extremamente fitotóxica para certas variedades de maçãs e por essa
razão, não pulverizar o produto quando a deriva da pulverização possa alcançar
macieiras. Não use equipamentos de pulverização que tenham sido usados previamente
para aplicar ELATUS TRIO, para pulverizar macieiras. Mesmo resíduos do produto que
tenham permanecido nos equipamentos podem causar fitotoxicidade inaceitável para
certas variedades de maçã.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS               EQUIPAMENTOS        DE    APLICAÇÃO        A     SEREM
UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,
DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO
DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

RECOMENDAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação distintos dos Grupos C3,
C2 e G1 para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de
fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda
de eficiência do produto e consequente prejuízo.

Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
   •   Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos C3, C2 e
       G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
   •   Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as Boas
       Práticas Agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares
       com gene de resistência quando disponíveis, etc;
   •   Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
       produto;
   •   Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e
       manutenção da eficácia dos fungicidas;
   •   Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
       fungos patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade
       Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à
                                           7
                                                                                ELATUS TRIO
                                                                      Bula completa 09.06.2025




       Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura
       e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

           GRUPO                         C3                      FUNGICIDA
           GRUPO                         C2                      FUNGICIDA
           GRUPO                         G1                      FUNGICIDA

ELATUS TRIO é um fungicida composto por 3 ingredientes ativos, uma estrobilurina, a
azoxistrobina cujo modo de ação é inibidor do complexo III: Citocromo bc1 (ubiquinol
oxidase) no sítio Qo do grupo C3; um pirazol carboxamida, o benzovindiflupir, cujo modo
de ação é inibidor do complexo II: Succinato-desidrogenase do grupo C2; e um triazol, o
difenoconazol, cujo modo de ação é na C14-desmetilase na biossíntese de esterol
(erg11/cyp51) do grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de
Ação à Resistência de Fungicidas). Esta combinação de diferentes ativos faz parte de
uma estratégia de gerenciamento de resistência.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A
FERRUGEM-DA-SOJA
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças
resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e
consequente prejuízo.

Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da
ferrugem-asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:

   •   Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando
       os mecanismos de ação distintos dos Grupos C3, C2 e G1 sempre que possível;
       Se o produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente;
   •   Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
   •   Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época
       recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
   •   Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
   •   Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
   •   Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o
       que permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
   •   Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
       práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias,
       adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais
       etc;
   •   Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais
       suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado;
   •   Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de
       aplicação recomendados;
   •   Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica
       da aplicação de fungicidas;
   •   Realizar o monitoramento da doença na cultura;
                                          8
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                                                                      Bula completa 09.06.2025




   •   Adotar estratégia de aplicação preventiva;
   •   Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
   •   Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em
       bula;
   •   Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e
       manutenção da eficácia dos fungicidas;
   •   Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
       fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade
       Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à
       Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura
       e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br.

           GRUPO                         C3                      FUNGICIDA
           GRUPO                         C2                      FUNGICIDA
           GRUPO                         G1                      FUNGICIDA


ELATUS TRIO é um fungicida composto por 3 ingredientes ativos, uma estrobilurina, a
azoxistrobina cujo modo de ação é inibidor do complexo III: Citocromo bc1 (ubiquinol
oxidase) no sítio Qo do grupo C3; um pirazol carboxamida, o benzovindiflupir, cujo modo
de ação é inibidor do complexo II: Succinato-desidrogenase do grupo C2; e um triazol, o
difenoconazol, cujo modo de ação é na C14-desmetilase na biossíntese de esterol
(erg11/cyp51) do grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de
Ação à Resistência de Fungicidas). Esta combinação de diferentes ativos faz parte de
uma estratégia de gerenciamento de resistência.


INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, adoção de vazio
sanitário, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas corretos,
manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.


              DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

 ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

  PRECAUÇÕES GERAIS:
   • Produto para uso exclusivamente agrícola.
   • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
   • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
   • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações,
     animais e pessoas.
   • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual
     (EPI) recomendados.
   • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
     orifícios e válvulas com a boca.

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                                                                      Bula completa 09.06.2025




   •   Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos,
       vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações
       determinadas pelo fabricante.
   •   Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de
       permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações
       técnicas específicas de um profissional habilitado.
   •   Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
       descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
       emergência.
   •   Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em
       local trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
   •   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos
       na seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e
       calças compridas, botas de borracha, óculos de segurança com proteção lateral e
       luvas de proteção para produtos químicos.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
  • Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: Macacão com tratamento
     hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, óculos de
     segurança com proteção lateral e luvas de proteção para produtos químicos.
  • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
     Proteção Individual (EPI) recomendados.
  • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeiras.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  • Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
  • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
     segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na
     área em que estiver sendo aplicado o produto.
  • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do
     dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
  • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou
     permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
  • Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: Macacão com tratamento
     hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, óculos de
     segurança com proteção lateral e luvas de proteção para produtos químicos.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  • Sinalizar a área tratada com os dizeres: "PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA
     TRATADA" e manter os avisos até o final do período de reentrada.
  • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na
     área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
     Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
     aplicação.
  • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em
     áreas tratadas logo após a aplicação.
  • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
     segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as
     luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
                                          10
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                                                                        Bula completa 09.06.2025




   •   Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
       original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
   •   Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
   •   Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
       demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental
       impermeáveis.
   •   Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos
       equipamentos de aplicação.
   •   Não reutilizar a embalagem vazia.
   •   No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI:
       Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila
       e botas de borracha.
   •   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser
       retirados na seguinte ordem: Óculos de segurança com proteção lateral, botas de
       borracha, macacão e luvas de nitrila.
   •   A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
       devidamente protegida.



                                       ATENÇÃO                    Nocivo se ingerido




PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.

Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15
minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de
contato, deve-se retirá-la.

Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos,
relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro, por pelo menos 15 minutos.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.




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                                                                   Bula completa 09.06.2025




                    INTOXICAÇÕES POR ELATUS TRIO®
                        INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico       Azoxistrobina: Estrobilurina
                    Benzovindiflupir: Pirazol carboxamida
                    Difenoconazol: Triazol
Classe
                    Categoria 4 – Produto pouco tóxico.
toxicológica
Vias de exposição
                    Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica
                    são consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética      Azoxistrobina: Estudos em ratos e coelhos demonstraram que a
                    azoxistrobina é altamente absorvida pela via oral (≥ 86%) e de maneira
                    dose-dependente. Ela é amplamente distribuída pelo organismo, com as
                    maiores concentrações observadas no intestino delgado e grosso,
                    fígado e rins. Sua meia-vida é de 96 horas em baixas doses (1 mg/kg) e
                    de 192 horas em altas doses (100 mg/kg). A eliminação é relativamente
                    rápida, com mais de 86% excretado nas primeiras 48 horas após a
                    administração, sem evidência de bioacumulação (< 0,8%). Após
                    exposições únicas ou repetidas, é excretada principalmente pela bile na
                    forma de metabólitos (cerca de 70%) e, em menor proporção, pela urina
                    (≤ 17%) e pelas fezes na sua forma inalterada. As principais vias
                    metabólicas são a hidrólise do metoxiácido, seguida de conjugação com
                    ácido glucurônico ou glutationa do anel cianofenil. Pelo menos 18
                    metabólitos foram identificados na bile, sendo o metabólito V, um
                    conjugado glucuronido do ácido azoxistrobina, o mais abundante.

                    Benzovindiflupir: Em ratos, cerca de 80% do benzovindiflupir foi
                    absorvido por via oral após administração de doses únicas ou repetidas
                    (1 mg/kg p.c.). Os picos plasmáticos se deram entre 2-4 horas após
                    dose única baixa (1 mg/kg p.c.) e 6-24 horas após dose única alta (40
                    mg/kg p.c.). A exposição sistêmica após a dose única foi 1,5 a 5 vezes
                    maior em machos do que em fêmeas, com relação dose-dependente.
                    As concentrações mais elevadas foram encontradas no fígado, glândula
                    harderiana, rins, glândulas adrenais, tireoide e tecido adiposo; após
                    exposição a doses repetidas, houve maior concentração no fígado, rins,
                    adrenais e tireoide. O benzovindiflupir foi extensivamente metabolizado,
                    sendo as principais vias de metabolização a N-desmetilação e
                    hidroxilação, com conjugação subsequente. As vias e taxas de excreção
                    foram semelhantes para machos e fêmeas com mais de 90% da dose
                    excretada pelas fezes (bile) e de 6 a 7% pela urina. A maior parte da
                    dose foi excretada em 24-48 horas, sendo menos de 7% encontrado
                    nos tecidos após 48 horas. Assim, espera-se baixo potencial de
                    bioacumulação.

                    Difenoconazol: No rato, a absorção oral de difenoconazol foi dose-
                    dependente e correspondeu a cerca de 40-60% (300 mg/kg p.c.) a 80-
                    90% (0,5 mg/kg p.c.) da dose administrada. O difenoconazol foi
                    rapidamente distribuído principalmente pelo trato gastrointestinal,
                    fígado, rins, tecido adiposo, glândula harderiana, glândulas adrenais e
                    pâncreas. Os resíduos teciduais foram muito baixos, indicando ausência
                                      12
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                                                                   Bula completa 09.06.2025




                    de bioacumulação. O difenoconazol é extensivamente metabolizado,
                    com diferentes metabólitos encontrados nas fezes, urina e fígado. A
                    eliminação se deu predominantemente pela bile (73-76% a 0,5 mg/kg
                    p.c. e 39-56% a 300 mg/kg p.c.), com evidência de circulação entero-
                    hepática na menor dose, e, em menor proporção, pela urina (8-22%). A
                    meia-vida variou de 20 a 48 horas.
Toxicodinâmica      Azoxistrobina: Fungicida sistêmico inibidor da respiração mitocondrial
                    pelo bloqueio da transferência de elétrons no complexo citocromo-bc1
                    de fungos (complexo III). Esta ação interfere na formação de ATP,
                    energia vital para o crescimento dos fungos. Este modo de ação é
                    possivelmente conservado para humanos, uma vez que seres
                    eucariontes (e.g., fungos e mamíferos) compartilham os mesmos
                    complexos proteicos atuantes na fosforilação oxidativa. No entanto, não
                    há na literatura dados que confirmem tais efeitos em humanos.
                    Benzovindiflupir:      Fungicida     inibidor  da   enzima    succinato
                    desidrogenase (SDHI), atuante no Complexo II da cadeia transportadora
                    de elétrons na mitocôndria de fungos. Com o fluxo de elétrons entre os
                    complexos proteicos interrompido, não há geração de ATP para as
                    atividades vitais da célula, acarretando em morte fúngica. Seu modo de
                    ação é possivelmente conservado para seres humanos.
                    Difenoconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol
                    14α-desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo P450),
                    responsável pela biossíntese do ergosterol em fungos. Tal inibição afeta
                    a integridade das membranas celulares, acarretando em morte fúngica.
                    Este modo de ação é conservado para seres humanos, uma vez que
                    estes também possuem a enzima CYP51, envolvida na síntese de
                    esteróis importantes como o colesterol. O colesterol está envolvido na
                    estruturação das membranas celulares e síntese de hormônios sexuais;
                    no entanto, não há na literatura dados que comprovem a inibição da
                    síntese de colesterol em humanos em decorrência da exposição ao
                    ciproconazol ou difenoconazol.
Sintomas e sinais   Não há na literatura dados de intoxicação por azoxistrobina,
clínicos            benzovindiflupir e difenoconazol em humanos.
                    As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos
                    com animais de experimentação tratados com a formulação à base de
                    azoxistrobina, benzovindiflupir e difenoconazol, ELATUS TRIO®:

                    Exposição Oral: Em estudo de toxicidade aguda oral realizado em
                    ratos, os animais foram expostos às doses de 175 e 550 mg/kg p.c. Não
                    foi observada mortalidade na dose de 175 mg/kg p.c. Os sinais clínicos
                    observados foram redução da atividade, postura curvada e piloereção,
                    reversíveis em até 6 horas. Na dose de 550 mg/kg p.c., nenhum animal
                    sobreviveu. Os sinais clínicos observados foram redução da atividade,
                    posição prona e taxa respiratória reduzida; adicionalmente, um animal
                    apresentou incoordenação, postura curvada e piloereção.

                    Exposição Inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória
                    realizado em ratos, não foi observada mortalidade entre os animais
                    expostos à concentração de 5,12 mg/L. Todos os animais apresentaram
                    respiração irregular, com reversibilidade em até 7 dias.

                                      13
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                                                            Bula completa 09.06.2025




              Exposição Cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica realizado
              em ratos, não foi observada mortalidade ou quaisquer sinais clínicos de
              toxicidade sistêmica entre os animais expostos à dose de 2.000 mg/kg
              p.c. Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, nenhum
              animal apresentou sinais de irritação na pele. O produto não foi
              considerado irritante para a pele de coelhos. O produto não foi
              considerado sensibilizante dérmico em camundongos pelo método
              Linfonodo local.

              Exposição Ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
              3/3 animais apresentaram opacidade na córnea apenas na avaliação de
              1 hora e 3/3 animais apresentaram vermelhidão e quemose na
              conjuntiva, além de secreção ocular, com reversão em até 48 horas. O
              produto foi considerado moderadamente irritante para os olhos, mas
              não o suficiente para a classificação como irritante ocular pelo GHS.

              Exposição Crônica: Os ingredientes ativos dessa formulação não
              foram considerados mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para
              seres humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não são considerados
              desreguladores endócrinos e não interferem com a reprodução. Vide
              item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico   O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
              exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis.
              Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
              trate o paciente imediatamente.




                                14
                                                                      ELATUS TRIO
                                                            Bula completa 09.06.2025




Tratamento   Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com
             o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial
             deve ser dada ao suporte respiratório.

             Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
             frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
             Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
             cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
             consciência do paciente.

             Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para
             limitar a absorção e os efeitos locais.
             Exposição Oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
             produto proceder com:
             - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50 g em
             crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em
             água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água. É
             mais efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
             - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
             quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
             dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e
             proteger vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do
             tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por
             intubação endotraqueal com cuff.
             ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do
             produto, podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser
             evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos.
             Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente, vomitando,
             com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
             Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
             arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
             atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
             administrar oxigênio e ventilação mecânica.
             Exposição Dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
             orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima
             para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
             encaminhado para tratamento.
             Exposição       Ocular:    Se     houver   exposição    ocular,  irrigar
             abundantemente com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15
             minutos, evitando contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor,
             lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para
             tratamento específico.

             Antídoto: Não há antídoto específico.

             Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR
             aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
             produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
             (Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento
             ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
             descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental
                               15
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                                                                              Bula completa 09.06.2025




                             impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se contaminar com o
                             agente tóxico.
Contraindicações             A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
                             aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
                             manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
                             indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das interações       Azoxistrobina e Difenoconazol: Não há relatos de efeitos das
químicas                     interações químicas para azoxistrobina e difenoconazol em humanos.

                             Benzovindiflupir: Como o benzovindiflupir induz a atividade hepática
                             da enzima do metabolismo de fase II, uridina difosfato
                             glucoroniltransferase (UDPGT), pode ser necessário reajuste da dose
                             de medicamentos majoritariamente metabolizados pela conjugação por
                             glucoronidação hepática (e.g., lorazepam, oxapezam, codeína).
ATENÇÃO                          Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
                                                      diagnóstico e tratamento.
                                         Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001.
                               Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                     (RENACIAT/ANVISA/MS).
                                 As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
                                          Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
                              Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                                                           (SINAN/MS).
                              Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                                 Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                                    Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                               Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com

   Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
   Vide quadro acima, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

   Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

   Efeitos agudos:
   DL50 oral em ratos: 310,2 mg/kg p.c. (Intervalo de Confiança: 175 – 550 mg/kg)
   DL50 dérmica em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
   CL50 inalatória em ratos: > 5,12 mg/L.
   Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos,
   nenhum animal apresentou sinais de irritação na pele. O produto não foi considerado
   irritante para a pele de coelhos.
   Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em
   coelhos, 3/3 animais apresentaram opacidade na córnea apenas na avaliação de 1 hora
   e 3/3 animais apresentaram vermelhidão e quemose na conjuntiva, além de secreção
   ocular, com reversão em até 48 horas. O produto foi considerado moderadamente
   irritante para os olhos, mas não o suficiente para a classificação como irritante ocular pelo
   GHS.
   Sensibilização cutânea em camundongos (Linfonodo local): O produto não foi
   considerado sensibilizante dérmico.
   Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as
   vias respiratórias.

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                                                                        Bula completa 09.06.2025




Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação
genética bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:

Azoxistrobina: Os camundongos machos e fêmeas tratados, respectivamente, com
272,4 e 363,3 mg/kg p.c./dia de azoxistrobina (dieta) por 2 anos apresentaram redução
de peso corpóreo e do consumo de ração. Não houve alteração nos parâmetros
hematológicos, apenas leve redução nos níveis de hemoglobina em machos no maior
nível de dose testado. Também foi observado aumento do peso do fígado em ambos os
sexos, sem alterações histopatológicas (NOAEL: 37,5 mg/kg p.c./dia). Em estudo de 2
anos em ratos, foi observada redução do peso corpóreo e de enzimas hepáticas em
ambos os sexos na maior dose; em fêmeas, houve redução dos níveis de triglicerídeos e
colesterol e, apenas em machos, aumento da taxa de mortalidade e alterações não-
neoplásicas macroscópicas e microscópicas no fígado e ducto biliar (e.g., distensão,
hiperplasia) (NOAEL 18,2 mg/kg p.c./dia). Não foram identificadas lesões neoplásicas em
ratos ou camundongos. Adicionalmente, a azoxistrobina não foi considerada genotóxica
pelos ensaios in vivo e in vitro. Em estudo da reprodução de duas gerações em ratos, a
fertilidade e o desempenho reprodutivo não foram afetados pelo tratamento. Foi
determinada toxicidade parental na maior dose pela redução de peso corpóreo; os
machos ainda apresentaram lesões hepáticas e no ducto biliar. Os efeitos na prole
(redução de peso corpóreo) foram secundários à toxicidade parental e não considerados
efeitos no desenvolvimento (NOAEL parental e filhotes: 32,4 mg/kg p.c./dia; NOAEL
reprodução: 165,4 mg/kg p.c./dia). Nos estudos do desenvolvimento em ratos e coelhos,
foi observada toxicidade materna (redução do peso corpóreo e do consumo de ração,
diarreia, incontinência urinária e salivação) apenas nas maiores doses. A azoxistrobina
não exerceu efeito teratogênico em ambas as espécies. Os efeitos fetais foram mínimos
e apenas nas doses indutoras de toxicidade materna (ratos: NOEL materno e
desenvolvimento25 e 100mg/kg p.c./dia, respectivamente; coelhos: NOAEL materno e
desenvolvimento 50 e 500 mg/kg p.c./dia, respectivamente). Diante dos achados, a
azoxistrobina não é considerada carcinogênica, teratogênica ou tóxica para a reprodução
em humanos.

Benzovindiflupir: No estudo de dois anos em ratos (dieta), foi observado, nas maiores
doses (machos e fêmeas: 30,2 e 27,4 mg/kg p.c.), redução do consumo de ração e do
ganho de peso corpóreo, aumento de peso do fígado (machos) e achados
histopatológicos hepáticos com alterações não-neoplásicas adaptativas e degenerativas
(NOAEL 4,9 mg/kg p.c.). No estudo de 80 semanas em camundongos, houve redução
transitória do peso dos machos e, mais evidentemente em machos do que em fêmeas,
hiperplasia da mucosa do cólon e ceco (machos e fêmeas: 26,2 e 29,3 mg/kg p.c.;
NOAEL 7,6 mg/kg p.c.). Em ambos os estudos, não foi detectado aumento da incidência
de lesões neoplásicas relacionadas ao tratamento ou consideradas relevantes para
humanos. Além disso, o benzovindiflupir não foi considerado genotóxico pelos ensaios de
genotoxicidade in vivo e in vitro. O estudo de toxicidade reprodutiva de duas gerações em
ratos resultou em redução do consumo de ração e do peso corpóreo em todas as
gerações na maior dose (machos e fêmeas: 44,3 e 20 mg/kg p.c., respectivamente); nos
filhotes da geração F2, o baixo peso ainda foi associado ao atraso na separação
prepucial dos machos na dose de 44,3 mg/kg p.c. Em ambos os sexos (machos: F0 e F1;
fêmeas: F1 e F2), houve aumento do peso relativo do fígado, acompanhado de hipertrofia
centrolobular apenas em machos; nas fêmeas, depósitos sutis de glicogênio hepático (F0
e F1) foram vistos nas doses de 8,3 e 20 mg/kg p.c. (NOAEL parental e filhotes: 7,3
mg/kg p.c.; NOAEL reprodução, machos e fêmeas: 40,5 e 20 mg/kg p.c.). No estudo do

                                           17
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                                                                         Bula completa 09.06.2025




desenvolvimento em ratos, os efeitos fetais foram secundários à toxicidade materna na
dose de 30 mg/kg p.c.; já em coelhos, não houve efeito nos filhotes, apenas redução de
peso materno nas doses de 20 e 35 mg/kg p.c. (NOAEL materno e do desenvolvimento
para ratos e coelhos, respectivamente: 15 e 35 mg/kg p.c.). Pelos estudos acima
descritos, o benzovindiflupir não foi considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução
nas doses recomendadas para aplicação no campo.

Difenoconazol: No estudo combinado de toxicidade crônica e carcinogenicidade em
ratos, o tratamento com difenoconazol resultou em redução do peso corpóreo, do ganho
de peso corpóreo e do consumo médio de ração em ambos os sexos; o aumento do peso
do fígado foi considerado processo adaptativo e não relacionado ao tratamento (doses
machos: 24,1 e 124 mg/kg p.c./dia; doses fêmeas: 32,8 e 170 mg/kg p.c./dia; NOAEL: 1
mg/kg p.c./dia). Em estudo de 18 meses em camundongos, houve redução do peso
corpóreo, aumento dos níveis das enzimas hepáticas e do peso do fígado em doses
iguais/superiores a 46,3 mg/kg p.c./dia (machos) ou 57,8 mg/kg p.c./dia (fêmeas);
adenoma e carcinoma hepatocelular foram observados em níveis de dose de 2.500 e
4.500 ppm, níveis que excederam a dose máxima tolerada. Além disso, demonstrou-se
que o modo de ação do desenvolvimento dos tumores hepáticos no camundongo é
semelhante ao fenobarbital, que é considerado não relevante para humanos (NOAEL: 4,7
mg/kg p.c./dia). Sendo assim, o difenoconazol não foi considerado carcinogênico para
seres humanos, além de não apresentar potencial genotóxico pelos ensaios de
genotoxicidade in vivo e in vitro. No estudo de duas gerações em ratos, houve toxicidade
parental na maior dose (178 mg/kg p.c.) caracterizada pela redução do peso corpóreo,
do ganho de peso corpóreo e do consumo de ração. Foi observado apenas redução do
peso corpóreo absoluto dos filhotes em ambas as gerações na maior dose (NOAEL
parental e filhotes: 16,8 mg/kg p.c./ dia). Nos estudos do desenvolvimento em ratos e
coelhos houve toxicidade materna caracterizada pela redução do peso corpóreo, do
ganho de peso corpóreo (apenas coelho) e do consumo de ração, além de salivação
excessiva (apenas rato) nas maiores doses (ratos: 100 e 200 mg/kg p.c./dia; coelho: 75
mg/kg p.c./dia). Em coelhos, foi observada uma morte entre as mães devido à anorexia
relacionada ao tratamento e duas outras foram sacrificadas após aborto nas maiores
doses. Nenhum efeito adverso fetal foi observado em qualquer nível de dose para
coelhos (NOAEL materna e desenvolvimento: 25 mg/kg p.c./dia); em ratos, foram
observadas alterações esqueléticas fetais na maior dose (NOAEL materno: 20 mg/kg
p.c./dia; NOAEL fetal: 100 mg/kg p.c./dia. O difenoconazol não foi considerado
teratogênico ou tóxico para a reprodução pelos estudos acima descritos nas doses
recomendadas para aplicação no campo.


              DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

      • Este produto é:
     - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)

 X   - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)

     - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)

     - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
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                                                                       Bula completa 09.06.2025




   Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
   Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (Algas,
    microcrustáceos, peixes).
   Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
    inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de
    água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de
    mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
    suscetível a danos.
   Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes
    às atividades aeroagrícolas.
   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
   Não utilize equipamento com vazamentos.
   Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
   Aplique somente as doses recomendadas.
   Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
    corpos d'água. Evite a contaminação da água.
   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
    contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
    pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO,                            VISANDO           SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:

   Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
   O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
    bebidas, rações ou outros materiais.
   A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
   O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
   Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
   Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
    crianças.
   Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
    rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
   Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843
    da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:

   Isole e sinalize a área contaminada.
   Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
    DE CULTIVOS LTDA.
   Telefone da empresa: 0800 704 4304.
   Utilize o Equipamento de Proteção Individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
    botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
   Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
   Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em
    recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser
    mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo,
    para a sua devolução e destinação final.


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                                                                      Bula completa 09.06.2025




   Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
    recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
    Contate a empresa registrante conforme indicado.
   Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
    animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
    empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
    acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
    produto envolvido.
   Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó
    químico, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
  efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
  no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio desta embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em sacos
  plásticos transparentes (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
  identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
  vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
  local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
  do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
  após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
  prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
  medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em sacos
  plásticos transparentes (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
  identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.




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                                                                       Bula completa 09.06.2025




EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
  efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
  próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde
  foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
  estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
  medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
  pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
  pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
  EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
  PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
  INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
  ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora
  e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte
  o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo
  de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por
  órgão ambiental competente.


5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
   específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
   junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.


6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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