Elatus
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida
Azoxistrobina (estrobilurina) (300 g/kg) + Benzovindiflupyr (pirazol carboxamida) (150 g/kg)
Informações
Número de Registro
2414
Marca Comercial
Elatus
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
Azoxistrobina (estrobilurina) (300 g/kg) + Benzovindiflupyr (pirazol carboxamida) (150 g/kg)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico e de contato
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Colletotrichum gossypii
Antracnose; Tombamento
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Amendoim
Puccinia arachidis
Ferrugem
Aveia
Puccinia coronata var. avenae
Ferrugem-da-folha
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Cana-de-açúcar
Puccinia kuehnii
Ferrugem Laranja
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Milho
Puccinia polysora
Ferrugem; Ferrugem-polisora
Soja
Cercospora flagelaris
Cercospora flagelaris
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Colletotrichum cliviicola
Colletotrichum cliviicola
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Diaporthe longicolla
Diaporthe longicolla
Soja
Diaporthe ueckerae
Diaporthe miriciae
Soja
Fusarium equiseti
Fusarium equiseti
Soja
Fusarium incarnatum
Fusarium incarnatum
Soja
Fusarium proliferatum
Fusarium proliferatum
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Rhizoctonia solani
Damping-off; Podridão-aquosa; Tombamento
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Conteúdo da Bula
ELATUS Bula Completa - 05.06.2025 <Logomarca do produto> ® ELATUS Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 02414 COMPOSIÇÃO: methyl (E)-2-{2-[6-(2-cyanophenoxy)pyrimidin-4-yloxy]phenyl}-3-methoxyacrylate (AZOXISTROBINA) ............................................................................... 300 g/kg (30% m/m) N-[(1RS,4SR)-9-(dichloromethylene)-1,2,3,4-tetrahydro-1,4-methanonaphthalen-5-yl]-3- (difluoromethyl)-1-methylpyrazole-4-carboxamide (BENZOVINDIFLUPIR) ......................................................................... 150 g/kg (15% m/m) Outros Ingredientes: ............................................................................ 550 g/kg (55% m/m) GRUPO C3 FUNGICIDA GRUPO C2 FUNGICIDA PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO CLASSE: FUNGICIDA SISTÊMICO E DE CONTATO GRUPO QUÍMICO: AZOXISTROBINA (ESTROBILURINA) e BENZOVINDIFLUPIR (PIRAZOL CARBOXAMIDA) TIPO DE FORMULAÇÃO: GRANULADO DISPERSÍVEL EM ÁGUA (WG) TITULAR DO REGISTRO (*): Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001. (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: AZOXYSTROBIN TÉCNICO – Registro MAPA nº 01598: Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth, Stirlingshire FK3 8XG, Reino Unido. Saltigo GmbH - Chempark Leverkusen 51369 Leverkusen, Alemanha. AZOXISTROBINA TÉCNICO AGRISOR – Registro MAPA n° 31319: CAC Nantong Chemical Co., Ltd - (Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County 226407 Nantong, Jiangsu - China. Shandong Weifang Rainbow Chemical Co., Ltd - Binhai Economic Development Area 262737 Weifang, Shandong - China. AZOXYSTROBIN TÉCNICO BAILLY – Registro MAPA n°1618: Taizhou Bailly Chemical Co. Ltd - Nº 9 Zhonggang Road, Taixing Economic Development Zone Taixing City 225404 Jiangsu China. AZOXYSTROBIN TÉCNICO PROVENTIS – Registro MAPA n° 23416: Shangyu Nutrichem Co., Ltd. - Nº 9, Weijiu Road, Hangzhou Bay Shangyu Economic and Technological Development 312369 Zhejiang – China. BENZOVINDIFLUPIR TÉCNICO – Registro MAPA nº 02314: Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey – Suíça. 1 ELATUS Bula Completa - 05.06.2025 Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen – Suíça. Syngenta Nantong Crop Protection CO., LTD - No. 1 Zhongyang Road, Nantong Economic and Technological Development Area, Nantong, Jiangsu, 226009, China. Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Plot- 3501 to 3515, 6301 to 6313 & 16 Meter road / B1 & Plot No. 6008 to 6010, GIDC Industrial Estate, Ankleshwar-393002, Bharuch District, Gujarat, India. FORMULADOR: Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº , km 127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453. Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen – Suíça. Syngenta Production France S.A.S. - 55, Rue du Fond du Val, F-27600 Saint Pierre La Garenne, França. Kwizda Agro GmbH - Laaer Strabe Kwizda Allee 1, 2100 Leobendorf, Áustria. IPT-Pergande GmbH - Wilfried-Pergande-Platz 1 - Weissandt - D-06369 - Gölzau – Alemanha. Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda - Av. Roberto Simonsen, 1459 - Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477. Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/ MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79 – Cadastro no IMA/MG sob n°2.972. Arysta LifeScience do Brasil Indústria Química e Agropecuária Ltda - Rod. Sorocaba - Pilar do Sul, km 122 SP-264 – Distrito Industrial - CEP: 18160-000 - Salto Pirapora/SP - CNPJ: 62.182.092/0012-88 - Cadastro SAA/CDA/ SP sob nº 476. “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”. Nº do Lote ou da Partida: Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de Vencimento: ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA- SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010) CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE Cor da faixa: Azul – PMS Blue 293 C 2 ELATUS Bula Completa - 05.06.2025 INSTRUÇÕES DE USO: DOENÇAS VOLUME DE DOSES NÚMERO DE ÉPOCA E INTERVALO DE CULTURAS Nome Comum CALDA (g p.c./ha) APLICAÇÃO APLICAÇÃO (Nome Científico) (L/ha) Iniciar as aplicações preventivamente, reaplicando se necessário a cada 14- 21 dias. Intercalar fungicida(s) de Ramulose outro(s) grupo(s) químico(s) e modos de ação. (Colletotrichum Para o controle da ramulose, iniciar as gossypii var. aplicações preventivamente ao redor Aplicação cephalosporioides) de 25 dias após a emergência da terrestre: 200 a 300 gramas cultura ou estágio de 2 a 4 folhas do produto 200 litros de verdadeiras. comercial por ha água/ha ALGODÃO (Utilizar adjuvante 4 Para o controle da ramulária, iniciar as específico, aplicações preventivamente ao redor recomendado pelo de 40-45 dias após a emergência da Aplicação fabricante). cultura ou nos primeiros sintomas da aérea: doença, caso a mesma ocorra antes. 20 a 40 L de Ramularia calda/ha Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões das doenças (Ramularia areola) (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença. 200 a 300 gramas Iniciar as aplicações preventivamente de produto (aprox. 30 – 45 dias após o plantio), Ferrugem comercial por ha ou nos primeiros sintomas da doença, (Utilizar espalhante Aplicação caso a doença ocorra antes. Repetir (Puccinia arachidis) adesivo específico, terrestre: as aplicações em intervalos de 14 recomendado pelo 200 litros de dias, fazendo alternância com fabricante). água/ha fungicidas de outro(s) grupo(s) AMENDOIM 4 químico(s) e modo de ação. Aplicação Utilizar a maior dose, para situações 300 gramas de aérea: de maiores pressões das doenças produto comercial Cercosporiose 20 a 40 L de (utilização de variedades mais por ha (Utilizar calda/ha suscetíveis e/ou histórico da doença espalhante adesivo (Cercospora na região), associado a condições específico, arachidicola) climáticas favoráveis ao recomendado pelo desenvolvimento do fungo. fabricante). Iniciar as aplicações preventivamente ou nos primeiros sintomas da doença Aplicação (até 5% de incidência), caso a doença 150 a 200 gramas terrestre: ocorra antes. Repetir as aplicações do produto 200 litros de em intervalos de 14 dias. Ferrugem-da- folha água/ha comercial por ha AVEIA 3 Utilizar a maior dose, para situações (Utilizar adjuvante (Puccinia coronata de maiores pressões da doença específico, Aplicação var. avenae) (utilização de variedades mais recomendado pelo aérea: suscetíveis e/ou histórico da doença fabricante). 20 a 40 L de na região), associado a condições calda/ha climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. 3 ELATUS Bula Completa - 05.06.2025 DOENÇAS VOLUME DE DOSES NÚMERO DE ÉPOCA E INTERVALO DE CULTURAS Nome Comum CALDA (g p.c./ha) APLICAÇÃO APLICAÇÃO (Nome Científico) (L/ha) Iniciar as aplicações preventivamente, Aplicação antes do aparecimento dos sintomas terrestre: da doença. Repetir as aplicações em 400 g do produto 400 litros de intervalos de 60 dias. Ferrugem-do- comercial por ha água/ha CAFÉ cafeeiro (Utilizar adjuvante 3 Elatus deverá ser utilizado, específico, preferencialmente, na época (Hemileia vastatrix) recomendado pelo Aplicação preconizada para o controle das fabricante). aérea: doenças no período de maior 20 a 40 L de infecção, o que normalmente ocorre calda/ha nos meses de Dezembro a Abril. Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no máximo durante o surgimento dos primeiros sintomas da doença na área. Reaplicar em Aplicação intervalos de 30 dias. As aplicações 100 a 200 gramas terrestre: deverão ser concentradas de produto 200 litros de Ferrugem- preferencialmente durante o período comercial por ha água/ha CANA DE alaranjada de máximo desenvolvimento (Utilizar adjuvante 5 AÇÚCAR vegetativo da planta. Utilizar a maior específico, Aplicação dose, para situações de maiores (Puccinia kuehnii) recomendado pelo aérea: pressões da doença (utilização de fabricante). 20 a 40 L de variedades mais suscetíveis e/ou calda/ha histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Aplicação 200 gramas do terrestre: produto comercial 200 litros de Iniciar as aplicações preventivamente Mancha-reticular por ha (Utilizar água/ha ou nos primeiros sintomas da doença CEVADA adjuvante 3 (até 5% de incidência), caso a doença (Drechslera teres) específico, ocorra antes. Repetir as aplicações Aplicação em intervalos de 14 dias. recomendado pelo aérea: fabricante). 20 a 40 L de calda/ha Iniciar as aplicações de forma preventiva, antes do florescimento Aplicação (aprox. 20 dias após emergência), terrestre: reaplicando se necessário a cada 14 200 a 300 gramas dias. Intercalar fungicidas de outro(s) de produto 200 litros de Mancha-angular água/ha grupo(s) químico(s) e modo de ação. comercial por ha FEIJÃO (Utilizar espalhante 3 Utilizar a maior dose, para situações (Phaeoisariopsis adesivo, Aplicação de maiores pressões da doença griseola) recomendado pelo aérea: (utilização de variedades mais fabricante). 20 a 40 L de suscetíveis e/ou histórico da doença calda/ha na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. 4 ELATUS Bula Completa - 05.06.2025 DOENÇAS VOLUME DE DOSES NÚMERO DE ÉPOCA E INTERVALO DE CULTURAS Nome Comum CALDA (g p.c./ha) APLICAÇÃO APLICAÇÃO (Nome Científico) (L/ha) Iniciar as aplicações de forma preventiva, sendo a primeira Aplicação aplicação realizada quando a cultura terrestre: apresentar de 6 a 8 folhas (V6 a V8) e 100 a 200 gramas a segunda aplicação na emissão da de produto 200 litros de água/ha folha bandeira (pré pendoamento). Ferrugem comercial por ha MILHO (Utilizar adjuvante 2 Utilizar a maior dose, para situações (Puccinia polysora) específico, Aplicação de maiores pressões da doença recomendado pelo aérea: (utilização de variedades mais fabricante). 20 a 40 L de suscetíveis e/ou histórico da doença calda/ha na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Iniciar as aplicações de forma preventiva no pré-fechamento das ruas ou até 45 dias após a emergência, sempre em associação com fungicidas de modos de ação Aplicação diferentes. Utilizar a maior dose para terrestre: situações de maior pressão da Ferrugem-da-soja 200 a 300 gramas 200 litros de doença (variedades mais suscetíveis do produto 2 água/ha e/ou histórico da doença na região), SOJA comercial por ha agravadas por condições climáticas (Utilizar adjuvante favoráveis ao desenvolvimento do (Phakopsora específico Aplicação fungo. Se necessário, reaplicar em pachyrhizi) recomendado pelo aérea: intervalos de 14 dias, respeitando o fabricante) 20 a 40 L de máximo de duas aplicações no ciclo calda/ha da cultura. Se for necessário um maior número de aplicações para controle da doença, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s). 5 ELATUS Bula Completa - 05.06.2025 DOENÇAS DOSES NÚMERO DE VOLUME DE NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO CULTURAS Nome Comum (g p.c./ha) APLICAÇÃO CALDA DE APLICAÇÃO (Nome Científico) Para o controle da Mancha Alvo, realizar a primeira aplicação de forma preventiva, até no máximo no estádio R2 (florescimento pleno); reaplicar em intervalos máximos de 21 dias, caso as 200 a 300 condições estejam favoráveis para o gramas de desenvolvimento da doença. Utilizar a produto maior dose, para situações de maiores Mancha-alvo comercial por ha pressões da doença (utilização de (Utilizar variedades mais suscetíveis e/ou (Corynespora adjuvante histórico da doença na região), cassiicola) específico, associadas a condições climáticas recomendado favoráveis ao desenvolvimento do pelo fabricante). fungo. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s). Iniciar as aplicações preventivamente Crestamento-foliar sempre em associação com fungicidas de modos de ação diferentes. Se (Cercospora kikuchii) necessário reaplicar em intervalos de 14 dias. Realizar no máximo 2 Aplicação aplicações por ciclo da cultura. Se terrestre: forem necessárias mais aplicações, Mancha-parda 200 litros de complementar com fungicida(s) de água/ha outro(s) grupo(s) químico(s). SOJA (Septoria glycines) 2 Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da Aplicação doença e utilização de variedades aérea: tolerantes. Já as doses maiores, utilizar 20 a 40 L de em situações de maiores pressões da calda/ha doença (utilização de variedades mais Oidio 200 gramas de suscetíveis e/ou histórico da doença na produto comercial região), associado a condições (Microsphaera difusa) por ha climáticas favoráveis ao (Utilizar adjuvante desenvolvimento do fungo. específico, recomendado pelo Iniciar as aplicações preventivamente fabricante). sempre em associação com fungicidas de modos de ação diferentes. Se necessário, reaplicar em intervalos de 21 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de Mela outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob (Rhizoctonia solani) condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. 6 ELATUS Bula Completa - 05.06.2025 DOENÇAS DOSES NÚMERO DE VOLUME DE NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO CULTURAS Nome Comum (g p.c./ha) APLICAÇÃO CALDA DE APLICAÇÃO (Nome Científico) Podridão dos grãos e sementes (Anomalia das vagens) Iniciar as aplicações preventivamente à doença. Se necessário reaplicar em (Diaporthe intervalos de 14 dias. Realizar no ueckerae/miriciae) máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais (Diaporthe longicolla) aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) (Colletotrichum químico(s). Utilizar as doses mais truncatum) baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de (Colletotrichum variedades tolerantes. Já as doses cliviicola/clivae) maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (Cercospora flagelaris) (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na (Fusarium incarnatum) Aplicação região), associado a condições SOJA Terrestre: climáticas favoráveis ao (Fusarium equiseti) 100- 200 desenvolvimento do fungo. L/ha (Fusarium proliferatum) 2 200 a 300 Quebramento das Aplicação É necessário iniciar as aplicações em hastes Aérea: até 25 dias após a emergência da 20 a 40 L/ha cultura e preventivamente à doença. (Diaporthe Se necessário reaplicar em intervalos ueckerae/miriciae) de 14 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Se (Diaporthe longicolla) forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de (Colletotrichum outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as truncatum) doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização (Colletotrichum de variedades tolerantes. Já as doses cliviicola/clivae) maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (Cercospora flagelaris) (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na (Fusarium incarnatum) região), associado a condições climáticas favoráveis ao (Fusarium equiseti) desenvolvimento do fungo. (Fusarium proliferatum) Iniciar as aplicações preventivamente Aplicação ou nos primeiros sintomas da doença 150 a 200 terrestre: (até 5% de incidência), caso a doença gramas do 200 litros de ocorra antes. Repetir as aplicações em produto água/ha intervalos de 14 dias. Ferrugem-da-folha comercial por ha TRIGO (Utilizar 3 Utilizar a maior dose, para situações de (Puccinia triticina) adjuvante Aplicação maiores pressões da doença específico, aérea: (utilização de variedades mais recomendado 20 a 40 L de suscetíveis e/ou histórico da doença na pelo fabricante). calda/ha região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. 7 ELATUS Bula Completa - 05.06.2025 DOENÇAS DOSES NÚMERO DE VOLUME DE NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO CULTURAS Nome Comum (g p.c./ha) APLICAÇÃO CALDA DE APLICAÇÃO (Nome Científico) 200 gramas do produto Iniciar as aplicações preventivamente Mancha-amarela comercial por ha ou nos primeiros sintomas da doença (Utilizar (até 5% de incidência), caso a doença (Drechslera tritici- adjuvante ocorra antes. Repetir as aplicações em repentis) específico, intervalos de 14 dias. recomendado pelo fabricante). MODO DE APLICAÇÃO: ELATUS deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas. A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado. Aplicação terrestre: Seguir os seguintes parâmetros de aplicação: O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido, providos de pontas que produzam gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno, seguindo as seguintes recomendações: - Pressão de trabalho: 100 a 400 KPA (costal) e 100 a 800 KPA (equipamentos tratorizados) - Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico); - Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm². Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva como menor velocidade e altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso; Condições Meteorológicas: - Temperatura do ar: Abaixo de 30°C - Umidade relativa do ar: Acima de 50% - Velocidade do vento: Mínima de 3 km/h até 15 km/h - Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas. Aplicação aérea: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula. 8 ELATUS Bula Completa - 05.06.2025 Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias. É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa, etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias. O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada. Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros. O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser flexibilizadas. Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termo higrômetro. Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação previstas nas portarias do Decreto Lei 86.765 do Ministério da Agricultura. INTERVALO DE SEGURANÇA: CULTURA DIAS Algodão 30 Amendoim 07 Aveia 20 Café 21 Cana de açúcar 30 Cevada 20 Feijão 07 Milho 42 Soja 21 Trigo 30 INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO: Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto. Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia 9 ELATUS Bula Completa - 05.06.2025 da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador. Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho. Fitotoxicidade para as culturas indicadas: Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as culturas. Outras restrições a serem observadas: A azoxistrobina é extremamente fitotóxica para certas variedades de maçãs e por essa razão, não pulverizar o produto quando a deriva da pulverização possa alcançar macieiras. Não use equipamentos de pulverização que tenham sido usados previamente para aplicar ELATUS, para pulverizar macieiras. Mesmo resíduos do produto que tenham permanecido nos equipamentos podem causar fitotoxicidade inaceitável para certas variedades de maçã. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS Á PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS Á PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: VIDE DADOS RELATIVOS Á PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. RECOMENDAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA: O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações: • Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C2 e do Grupo C3 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível; 10 ELATUS Bula Completa - 05.06.2025 • Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc; • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto; • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas; • Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br). GRUPO C3 FUNGICIDA GRUPO C2 FUNGICIDA O produto fungicida ELATUS é um fungicida composto por uma estrobilurina, a Azoxistrobina cujo modo de ação é inibidor do complexo III: Citocromo bc 1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo do grupo C3 e um pirazol carboxamida, o Benzovindiflupir cujo modo de ação é inibidor do complexo II: Succinato-desidrogenase do grupo C2, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas). RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA PARA A FERRUGEM-DA-SOJA: O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da ferrugem- asiática-da-soja, seguem algumas recomendações: • Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os mecanismos de ação distintos do Grupo C2 e do Grupo C3 sempre que possível; Se o produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente. • Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária; • Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada região (adotar estratégia de escape); • Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época); • Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis; • Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida; • Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais etc. • Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado; 11 ELATUS Bula Completa - 05.06.2025 • Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados; • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica de tecnologia da aplicação de fungicidas; • Realizar o monitoramento da doença na cultura; • Adotar estratégia de aplicação preventiva; • Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações; • Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula; • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas; • Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br, Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br). GRUPO C3 FUNGICIDA GRUPO C2 FUNGICIDA O produto fungicida ELATUS é um fungicida composto por uma estrobilurina, a Azoxistrobina cujo modo de ação é inibidor do complexo III: Citocromo bc 1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo do grupo C3 e um pirazol carboxamida, o Benzovindiflupir cujo modo de ação é inibidor do complexo II: Succinato-desidrogenase do grupo C2, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas). INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS: Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visando o melhor equilíbrio do sistema. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA: ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA. PRECAUÇÕES GERAIS: • Produto para uso exclusivamente agrícola. • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. 12 ELATUS Bula Completa - 05.06.2025 • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos, ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante. • Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um profissional habilitado. • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, óculos e segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos. • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA: • Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de proteção para produtos químicos. • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar a dispersão de poeira. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO: • Evite o máximo possível o contato com a área tratada. • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que estiver sendo aplicado o produto. • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região. • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto. • Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO: • Sinalizar a área com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada. • Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para uso durante a aplicação. 13 ELATUS Bula Completa - 05.06.2025 • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas tratadas logo após a aplicação. • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas. • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis. • Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação. • Não reutilizar a embalagem vazia. • No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de proteção para produtos químicos e botas de borracha. • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: Touca árabe, óculos de segurança com proteção lateral, botas de borracha, macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de proteção para produtos químicos e equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2. • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida. • Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. Nocivo se ingerido ATENÇÃO Provoca irritação ocular grave Pode provocar reações alérgicas na pele PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la. Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos. 14 ELATUS Bula Completa - 05.06.2025 Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. INTOXICAÇÕES POR ELATUS® INFORMAÇÕES MÉDICAS Grupo químico BENZOVINDIFLUPIR (PIRAZOL CARBOXAMIDA) E AZOXISTROBINA (ESTROBILURINA) Classe Categoria 4: Produto pouco tóxico toxicológica Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são consideradas as mais relevantes. Toxicocinética Benzovindiflupir: Em ratos, cerca de 80% do benzovindiflupir foi absorvido por via oral após administração de doses únicas ou repetidas (1 mg/kg p.c.). Os picos plasmáticos se deram entre 2-4 horas após dose única baixa (1 mg/kg p.c.) e 6- 24 horas após dose única alta (40 mg/kg p.c.). A exposição sistêmica após a dose única foi 1,5 a 5 vezes maior em machos do que em fêmeas, com relação dose-dependente. As concentrações mais elevadas foram encontradas no fígado, glândula harderiana, rins, glândulas adrenais, tireoide e tecido adiposo; após exposição a doses repetidas, houve maior concentração no fígado, rins, adrenais e tireoide. O benzovindiflupir foi extensivamente metabolizado, sendo as principais vias de metabolização a N-desmetilação e hidroxilação, com conjugação subsequente. As vias e taxas de excreção foram semelhantes para machos e fêmeas com mais de 90% da dose excretada pelas fezes (bile) e de 6 a 7% pela urina. A maior parte da dose foi excretada em 24-48 horas, sendo menos de 7% encontrado nos tecidos após 48 horas. Assim, espera-se baixo potencial de bioacumulação. Azoxistrobina: Estudos em ratos e coelhos demonstraram que a azoxistrobina é altamente absorvida pela via oral (≥ 86%) e de maneira dose-dependente. Ela é amplamente distribuída pelo organismo, com as maiores concentrações observadas no intestino delgado e grosso, fígado e rins. Sua meia-vida é de 96 horas em baixas doses (1 mg/kg) e de 192 horas em altas doses (100 mg/kg). A eliminação é relativamente rápida, com mais de 86% excretado nas primeiras 48 horas após a administração, sem evidência de bioacumulação (< 0,8%). Após exposições únicas ou repetidas, é excretada principalmente pela bile na forma de metabólitos (cerca de 70%) e, em menor proporção, pela urina (≤ 17%) e pelas fezes na sua forma inalterada. As principais vias metabólicas são a hidrólise do metoxiácido, seguida de conjugação com ácido glucurônico ou glutationa do anel cianofenil. Pelo menos 18 metabólitos foram identificados na bile, sendo o metabólito conjugado glucuronido do ácido azoxistrobina, o mais abundante. 15 ELATUS Bula Completa - 05.06.2025 Toxicodinâmica Benzovindiflupir: Fungicida inibidor da enzima succinato desidrogenase (SDHI), atuante no Complexo II da cadeia transportadora de elétrons na mitocôndria de fungos. Com o fluxo de elétrons entre os complexos proteicos interrompido, não há geração de ATP para as atividades vitais da célula, acarretando em morte fúngica. Seu modo de ação é possivelmente conservado para seres humanos. Azoxistrobina: Fungicida sistêmico inibidor da respiração mitocondrial pelo bloqueio da transferência de elétrons no complexo citocromo-bc1 de fungos (complexo III). Esta ação interfere na formação de ATP, energia vital para o crescimento dos fungos. Este modo de ação é possivelmente conservado para humanos, uma vez que seres eucariontes (e.g., fungos e mamíferos) compartilham os mesmos complexos proteicos atuantes na fosforilação oxidativa. No entanto, não há na literatura dados que confirmem tais efeitos em humanos. Sintomas e sinais Não há na literatura dados de intoxicação por azoxistrobina ou benzovindiflupir clínicos em humanos. As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com animais de experimentação tratados com a formulação à base de benzovindiflupir e azoxistrobina, ELATUS®: Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, 3 animais foram expostos à dose de 550 mg/kg p.c. e 3 animais foram expostos à dose de 2000 mg/kg p.c. Na dose de 550 mg/kg não houve mortalidade e os sinais clínicos observados em 1 animal foram: redução da atividade, movimentos descoordenados, postura curvada e piloereção. Na dose de 2000 mg/kg p.c. todos os animais morreram e os sinais clínicos observados foram: Redução da atividade e posição prona em todos os animais; postura curvada (1 de 3 animais); redução da temperatura corporal (2 de 3 animais); movimentos descoordenados (2 de 3 animais); aumento da taxa respiratória (2 de 3 animais); dispneia (1 de 3 animais); convulsão clônica (1 de 3 animais); material avermelhado ao redor do focinho; e olhos salientes (1 de 3 animais). Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória em ratos, os animais foram submetidos a um teste preliminar, sendo expostos às concentrações de 1,03; 2,50 e 5,02 mg/L da substância de teste e, posteriormente, a um teste principal, onde foram expostos à concentração de 5,01 mg/L. Nas concentrações de 1,03 e 2,50 mg/L foram observados os seguintes sinais clínicos: Ruídos e dificuldades respiratórias; diminuição da taxa respiratória; ataxia; letargia; prostração e postura curvada. Todos os sinais foram revertidos até o 4° dia do estudo. Nas concentrações de 5,01 e 5,02 mg/L foram observados os seguintes sinais clínicos: Ruídos e dificuldades respiratórias; espirros; redução da atividade; ataxia leve; letargia; prostração; postura curvada; olhos parcialmente fechados; e pálpebras totalmente fechadas. Todos os sinais foram revertidos até o 7° dia do estudo. Não foi observada mortalidade em nenhuma das concentrações testadas. 16 ELATUS Bula Completa - 05.06.2025 Sintomas e sinais Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica em ratos, não foi clínicos observada mortalidade e nem sinais clínicos entre os ratos expostos à dose de 2000 mg/kg. Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, nenhum animal apresentou sinais de irritação na pele. O produto foi considerado sensibilizante dérmico em cobaias. Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, todos os animais apresentaram vermelhidão da conjuntiva, quemose, secreção e opacidade da córnea. Todos os efeitos foram reversíveis em até 2 semanas. Exposição crônica: Os ingredientes ativos não foram considerados mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não são considerados desreguladores endócrinos e não interferem com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo. Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente. 17 ELATUS Bula Completa - 05.06.2025 Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao suporte respiratório. Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea, frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente. Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a absorção e os efeitos locais. Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto proceder com: - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão. - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff. ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição. Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação mecânica. Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para tratamento. Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico. Antídoto: Não há antídoto específico. Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. 18 ELATUS Bula Completa - 05.06.2025 Contraindicaçõe A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração s e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico. Efeitos das Não foram relatados efeitos de interações químicas para azoxistrobina em interações humanos. químicas Como o benzovindiflupir induz a atividade hepática da enzima do metabolismo de fase II, uridina difosfato glucoroniltransferase (UDPGT), pode ser necessário reajuste da dose de medicamentos majoritariamente metabolizados pela conjugação por glucoronidação hepática (e.g., lorazepam, oxapezam, codeína). ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001 Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS) As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS) Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa) Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas) Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório: Vide quadro acima, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”. Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório: Efeitos agudos: DL50 oral em ratos: 1049 mg/kg p.c. DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c. CL50 inalatória em ratos: > 5,01 mg/L Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, nenhum animal apresentou sinais de irritação na pele. O produto não foi considerado irritante para a pele de coelhos. Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, todos os animais apresentaram vermelhidão da conjuntiva, quemose, secreção e opacidade da córnea. Todos os efeitos foram reversíveis em até 2 semanas. Sensibilização cutânea em cobaias: O produto foi considerado sensibilizante dérmico. Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias respiratórias. Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos. Efeitos crônicos: Benzovindiflupir: No estudo de dois anos em ratos (dieta), foi observado, nas maiores doses (machos e fêmeas: 30,2 e 27,4 mg/kg p.c.), redução do consumo de ração e do ganho de peso corpóreo, aumento de peso do fígado (machos) e achados histopatológicos hepáticos 19 ELATUS Bula Completa - 05.06.2025 com alterações não-neoplásicas adaptativas e degenerativas (NOAEL 4,9 mg/kg p.c.). No estudo de 80 semanas em camundongos, houve redução transitória do peso dos machos e, mais evidentemente em machos do que em fêmeas, hiperplasia da mucosa do cólon e ceco (machos e fêmeas: 26,2 e 29,3 mg/kg p.c.; NOAEL 7,6 mg/kg p.c.). Em ambos os estudos, não foi detectado aumento da incidência de lesões neoplásicas relacionadas ao tratamento ou consideradas relevantes para humanos. Além disso, o benzovindiflupir não foi considerado genotóxico pelos ensaios de genotoxicidade in vivo e in vitro. O estudo de toxicidade reprodutiva de duas gerações em ratos resultou em redução do consumo de ração e do peso corpóreo em todas as gerações na maior dose (machos e fêmeas: 44,3 e 20 mg/kg p.c., respectivamente); nos filhotes da geração F2, o baixo peso ainda foi associado ao atraso na separação prepucial dos machos na dose de 44,3 mg/kg p.c. Em ambos os sexos (machos: F0 e F1; fêmeas: F1 e F2), houve aumento do peso relativo do fígado, acompanhado de hipertrofia centrolobular apenas em machos; nas fêmeas, depósitos sutis de glicogênio hepático (F0 e F1) foram vistos nas doses de 8,3 e 20 mg/kg p.c. (NOAEL parental e filhotes: 7,3 mg/kg p.c.; NOAEL reprodução, machos e fêmeas: 40,5 e 20 mg/kg p.c.). No estudo do desenvolvimento em ratos, os efeitos fetais foram secundários à toxicidade materna na dose de 30 mg/kg p.c.; já em coelhos, não houve efeito nos filhotes, apenas redução de peso materno nas doses de 20 e 35 mg/kg p.c. (NOAEL materno e do desenvolvimento para ratos e coelhos, respectivamente: 15 e 35 mg/kg p.c.). Pelos estudos acima descritos, o benzovindiflupir não foi considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução nas doses recomendadas para aplicação no campo. Azoxistrobina: Os camundongos machos e fêmeas tratados, respectivamente, com 272,4 e 363,3 mg/kg p.c./dia de azoxistrobina (dieta) por 2 anos apresentaram redução de peso corpóreo e do consumo de ração. Não houve alteração nos parâmetros hematológicos, apenas leve redução nos níveis de hemoglobina em machos no maior nível de dose testado. Também foi observado aumento do peso do fígado em ambos os sexos, sem alterações histopatológicas (NOAEL: 37,5 mg/kg p.c./dia). Em estudo de 2 anos em ratos, foi observada redução do peso corpóreo e de enzimas hepáticas em ambos os sexos na maior dose; em fêmeas, houve redução dos níveis de triglicerídeos e colesterol e, apenas em machos, aumento da taxa de mortalidade e alterações não-neoplásicas macroscópicas e microscópicas no fígado e ducto biliar (e.g., distensão, hiperplasia) (NOAEL 18,2 mg/kg p.c./dia). Não foram identificadas lesões neoplásicas em ratos ou camundongos. Adicionalmente, a azoxistrobina não foi considerada genotóxica pelos ensaios in vivo e in vitro. Em estudo da reprodução de duas gerações em ratos, a fertilidade e o desempenho reprodutivo não foram afetados pelo tratamento. Foi determinada toxicidade parental na maior dose pela redução de peso corpóreo; os machos ainda apresentaram lesões hepáticas e no ducto biliar. Os efeitos na prole (redução de peso corpóreo) foram secundários à toxicidade parental e não considerados efeitos no desenvolvimento (NOAEL parental e filhotes: 32,4 mg/kg p.c./dia; NOAEL reprodução: 165,4 mg/kg p.c./dia). Nos estudos do desenvolvimento em ratos e coelhos, foi observada toxicidade materna (redução do peso corpóreo e do consumo de ração, diarreia, incontinência urinária e salivação) apenas nas maiores doses. A azoxistrobina não exerceu efeito teratogênico em ambas as espécies. Os efeitos fetais foram mínimos e apenas nas doses indutoras de toxicidade materna (ratos: NOEL materno e desenvolvimento25 e 100mg/kg p.c./dia, respectivamente; coelhos: NOAEL materno e desenvolvimento 50 e 500 mg/kg p.c./dia, respectivamente). Diante dos achados, a azoxistrobina não é considerada carcinogênica, teratogênica ou tóxica para a reprodução em humanos. 20 ELATUS Bula Completa - 05.06.2025 DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE: 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: Este produto é: - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I). X - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II). - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III). - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV). Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos, algas e peixes). Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. Não utilize equipamento com vazamentos. Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes. Aplique somente as doses recomendadas. Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água. A destinação inadequada das embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO. Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: Isole e sinalize a área contaminada. 21 ELATUS Bula Completa - 05.06.2025 Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. Telefone da empresa: 0800 704 4304 Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros). Em caso de derrame, siga as instruções abaixo: Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado. Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação. 4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM FLEXÍVEL ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA • O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. • Use luvas no manuseio dessa embalagem. • Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu prazo de validade. • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE: • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico 22 ELATUS Bula Completa - 05.06.2025 transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA • O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. • EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS: • A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final. • A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. 5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. 6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO: • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis. 23