Eddus
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Herbicida
S-metolacloro (cloroacetanilida) (517.83 g/L) + fomesafem (éter difenílico) (119.54 g/L)
Informações
Número de Registro
23321
Marca Comercial
Eddus
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
S-metolacloro (cloroacetanilida) (517.83 g/L) + fomesafem (éter difenílico) (119.54 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Seletvo/Pré-Emergente
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Algodão
Amaranthus palmeri
Algodão
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Algodão
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Algodão
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Amendoim
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Amendoim
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Amendoim
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Amendoim
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Amendoim
Euphorbia heterophylla
Leiteiro
Café
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Café
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Café
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Café
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Café
Panicum maximum
capim-coloninho (1); capim-colonião; capim-guiné
Citros
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Citros
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Citros
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Citros
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Citros
Panicum maximum
capim-coloninho (1); capim-colonião; capim-guiné
Feijão
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Feijão
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Feijão
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Feijão
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Feijão
Euphorbia heterophylla
Leiteiro
Soja
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Soja
Amaranthus palmeri
Soja
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Soja
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Soja
Ambrosia artemisifolia
Soja
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Soja
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Soja
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Soja
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Soja
Echinochloa crusgalli
capim-arroz (2); capim-canevão; capim-jaú
Soja
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Soja
Euphorbia heterophylla
Leiteiro
Soja
Gossypium hirsutum
algodão
Soja
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Soja
Pennisetum setosum
capim-avião; capim-custódio; capim-mandante
Soja
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)
Soja
Spermacoce verticillata
poaia-botão; poaia-preta; poaia-rosário
Conteúdo da Bula
EDDUS Bula Completa – 28.04.2025 Logomarca do produto EDDUS Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 23321 COMPOSIÇÃO: FOMESAFEN-SODIUM..........................................................119,54 g/L (11,954 % m/v) Equivalente ácido de 5-(2-chloro-α,α,α-trifluoro-p-tolyloxy)-N-methyl sulfonyl-2- nitrobenzamide (FOMESAFEM).....................................................................113,85 g/L (11,385 % m/v) mixture of 80-100% 2-chloro-6′-ethyl-N-[(1S)-2-methoxy-1-methylethyl]acet-o-toluidide and 20-0% 2-chloro-6′-ethyl-N-[(1R)-2-methoxy-1-methylethyl]acet-o-toluidide (S-METOLACLORO).…….....................................................517,83 g/L (51,783 % m/v) Outros ingredientes.................................................................479,6 g/L (47,96 % m/v) GRUPO E HERBICIDA GRUPO K3 HERBICIDA CONTEÚDO: VIDE RÓTULO CLASSE: HERBICIDA SELETIVO DE AÇÃO PRÉ-EMERGENTE GRUPO QUÍMICO: ÉTER DIFENÍLICO (FOMESAFEM) E CLOROACETANILIDA (S- METOLACLORO) TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO EMULSIONÁVEL (EC) TITULAR DO REGISTRO (*): Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001. (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: FOMESAFEN TÉCNICO SYN – REGISTRO MAPA nº 09006: Jiangsu Changqing Agrochemical Co., Ltd. – No. 8, Sanjiang Road, Jiangdu Economy Development Zone, Yangzhou Jiangsu China 225215 Jiangsu Changqing Agrochemical Nantong Co. Ltd. – No. 3, Haibin Road, Chemical Industrial Zone, Open Coastal Economic Zone, Rudong County, Nantong City, Jiangsu – China. FOMESAFEN TÉCNICO LNH – REGISTRO MAPA nº 45819: Jiangsu Lianhe Chemical Technology Co. Ltd. – Chenjiagang Chemical Park Chenjiagang, Xiangshui, 224631 Jiangsu, China. FOMESAFEM TÉCNICO PROVENTIS – REGISTRO MAPA n° 9716: Shangyu Nutrichem Co., Ltd. - Nº 9, Weijiu Rd, Hangzhou Bay Shangyu Economic and Technological Development Area - Zhejiang 312369 – China. 1 EDDUS Bula Completa – 28.04.2025 FOMESAFEM TÉCNICO LOVELAND – REGISTRO MAPA n° 4719: QINGDAO HANSEN BIOLOGIC SCIENCE CO., LTD. - N°210 Shenzhen South Road, Laixi 266600 Qingdao, Shandong, China. S-METOLACLORO TÉCNICO NOVARTIS - REGISTRO MAPA nº 07199: CABB AG – Düngerstrasse 81, P.O. BOX 1964 - CH-4133 Pratteln - Suíça S-METOLACLORO TÉCNICO PROVENTIS - REGISTRO MAPA nº 34719: Shangyu Nutrichem Co., Ltd. - N° 9, Weijiu Rd., Hangzhou Bay Shangyu Economic and Technological Development Area, Zhejiang, 312369 - China. Hangzhou Nutrichem Co., Ltd. - N° 9777, Hong-Shiwu Road, Linjiang Industrial Park, Xiaoshan District, Hangzhou City, Zhejiang, 311228 - China. S-METOLACLORO TÉCNICO CROPCHEM – REGISTRO MAPA n° TC02620: Shandong Binnong Technology Co. Ltd. - Nº 518, Yongxin Road, Binbei Town, Binzhou 256600, Shandong China. S-METOLACHLOR TÉCNICO BINNONG – REGISTRO MAPA n° TC16021: Shandong Binnong Technology Co. Ltd. 518, Yongxin Road, Binbei Town, Binzhou 256600, Shandong China. S-METOLACLORO TECNICO ADAMA BRASIL – Registro MAPA n° TC03120: Shandong Binnong Technology Co. Ltd. - Nº 518, Yongxin Road, Binbei Town, Binzhou 256600, Shandong China. S-METOLACLORO TÉCNICO ADAMA BR – Registro MAPA n° TC15621: Hangzhou Nutrichem Company Limited - N º 9777, Hong-Shiwu Road, Linjiang industrial Park, Xiaoshan District, Hangzhou City, Zhejiang, 311228 - China. Shangyu Nutrichem Co., Ltd. - N º 9, Weijiu Road, Hangzhou Bay Shangyu Economic and Technological Development Area, Zhejianfg, 312639 - China. S-METOLACLOR TÉCNICO ADAMA – Registro MAPA n° TC03122: Shandong Weifang Rainbow Chemical Co., Ltd. – Binhai Economic Development Area Weifang - 262737 Shandong - China FABRICANTE DA PRÉ-MISTURA: FOMESAFEN PRÉ-MISTURA – REGISTRO MAPA nº 00607: Jiangsu Changqing Agrochemical Co., Ltd. – No. 8, Sanjiang Road, Jiangdu Economy Development Zone, Yangzhou Jiangsu China 225215. Jiangsu Changqing Biotechnology Co. Ltd – Nº 1 Jiangling Road, Putou Town, Jiangsu District, Yangzhou City, Jiangsu – China. Syngenta Proteção de Cultivos Ltda – Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km 127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453. Ouro Fino Química S.A – Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q. 14, Lote 5 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG – CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no IMA/MG sob nº 8.764. 2 EDDUS Bula Completa – 28.04.2025 Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda – Av. Roberto Simonsen, 1459 - Paulínia/SP – CNPJ: 03.855.423/0001-81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477. Syngenta Crop Protection, LLC – 4111, Gibson Road - 68107 - Omaha- Nebraska - EUA. Chemotecnica S.A. – Pbro. Juan G. Gonzáles y Aragón 207, Carlos Spegazzini, Pcia. Bueinos Aires, B 1812EIE, Argentina. Adama Brasil S/A – Rua Pedro Antonio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa – Londrina / PR CEP: 86031-610 – CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Registro Estadual nº 003263 – ADAPAR/PR. Syngenta Agro S.A. de C.V. - Eje 130 # 125, Zona Industrial, San Luis de Potosí, CP 78395, S.L.P., México. FORMULADOR: Syngenta Crop Protection, LLC - 4111, Gibson Road - 68107 – Omaha – Nebraska – EUA. Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km 127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915 - Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453. Adama Brasil S.A. - Rua Pedro Antonio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa - Londrina / PR - CEP: 86031- 610 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263. Adama Brasil S.A. - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari / RS - CEP: 95860-000 - CNPJ: 02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99. Chemotecnica S.A. - Pbro. Juan G. González y Aragón 207, Carlos Spegazzini, Pcia. Buenos Aires, B 1812EIE, Argentina. Ouro Fino Química S.A - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no IMA/MG sob nº 8.764. Síntesis y Formulaciones de Alta Tecnologia S.A. de C.V. – Sabino Hernández S/N, Col. Parque Industrial Tula, Atitalaquia, Hidalgo, C.P. 42970. Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda - Av. Roberto Simonsen, 1459 - Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477. Syngenta Agro S.A. de C.V. - Eje 130 # 125, Zona Industrial, San Luis Potosí, CP 78395, S.L.P., México. Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6, Cartagena – Colômbia. “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”. Nº do lote ou da partida: Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de vencimento: ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. AGITE ANTES DE USAR Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010) 3 EDDUS Bula Completa – 28.04.2025 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO. CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II - PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE. Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C 4 EDDUS Bula Completa – 28.04.2025 INSTRUÇÕES DE USO: EDDUS deve ser aplicado em pré ou pós-emergência das culturas e das plantas infestantes, conforme recomendações de uso. CULTURAS, DOSE, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: APLICAÇÃO EM PRÉ-EMERGÊNCIA DAS CULTURAS: ÉPOCA E NÚMERO DE VOLUME DE DOSE¹ CULTURA PLANTA DANINHA INTERVALO DE APLICAÇÃO CALDA (L/ha) APLICAÇÃO (L/ha) Capim-amargoso (Digitaria insularis) 2,0 Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) Aplicação na pré- emergência da Caruru-roxo ALGODÃO cultura e das plantas (Amaranthus hybridus) daninhas, logo após Caruru a semeadura 2,0 – 2,5 (Amaranthus retroflexus) Caruru-palmeri (Amaranthus palmeri) Capim-amargoso (Digitaria insularis) Capim-pé-de-galinha 1,0 – 2,5 (Eleusine indica) AMENDOIM Caruru-roxo FEIJÃO (Amaranthus hybridus) Picão-preto 1,5 – 2,5 (Bidens pilosa) Amendoim-bravo; Leiteiro 2,0 – 2,5 Terrestre: (Euphorbia heterophylla) 100 - 200 Capim-colchão (Digitaria horizontalis) Aérea: Capim-custódio mínimo de 20 (Pennisetum setosum) 1,5 – 2,5 Realizar uma (1) Aplicação na pré- aplicação por ciclo Capim-arroz emergência da (Echinochloa crusgalli) cultura e das plantas daninhas Capim-amargoso (Digitaria insularis) 2,0 Capim-pé-de-galinha SOJA (Eleusine indica) Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) 2,0 – 2,5 Vassourinha-de-botão (Spermacoce verticillata) Nabo; Nabiça (Raphanus sativus) 5 EDDUS Bula Completa – 28.04.2025 Picão-preto (Bidens pilosa) Erva-quente (Spermacoce latifolia) Trapoeraba (Commelina benghalensis) Cravorana (Ambrosia artemisiifolia) Buva (Conyza bonariensis) Caruru (Amaranthus retroflexus) Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) Caruru-Palmeri (Amaranthus palmeri) Caruru roxo (Amaranthus hybridus) ¹ Recomenda-se as menores doses para solos de textura arenosa a média e as maiores doses para solos argilosos e para altas infestações APLICAÇÃO EM PÓS-EMERGÊNCIA DA CULTURA: ÉPOCA E NÚMERO DE VOLUME DE DOSE¹ CULTURA PLANTA DANINHA INTERVALO DE APLICAÇÃO CALDA (L/ha) APLICAÇÃO (L/ha) Algodão tiguera 1,0 - 2,0 (Gossypium hirsutum) Caruru-roxo (Amaranthus hybridus) Terrestre: Aplicação na pós- 100 - 200 Corda-de-viola emergência da Realizar uma (1) SOJA (Ipomoea grandifolia) cultura e das plantas aplicação por ciclo 1,5 – 2,0 daninhas Aérea: Picão-preto mínimo de 20 (Bidens pilosa) Amendoim-bravo; Leiteiro (Euphorbia heterophylla) ¹ Recomenda-se as menores doses para solos de textura arenosa a média e as maiores doses para solos argilosos e para altas infestações APLICAÇÃO NA ENTRELINHA DAS CULTURAS: ÉPOCA E NÚMERO DE VOLUME DE DOSE2 CULTURA1 PLANTA DANINHA INTERVALO DE APLICAÇÃO CALDA (L/ha) APLICAÇÃO (L/ha) Capim-braquiária 2,5 - 4,5 (Brachiaria decumbens) Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) Terrestre: Pré-emergência das Picão-preto 100 - 200 CAFÉ 3,5 – 4,5 plantas daninhas, Realizar uma (1) CITROS (Bidens pilosa) em jato dirigido, na aplicação por ciclo ARP: Capim-colonião entrelinha da cultura mínimo de 20 (Panicum maximum) Corda-de-viola 4,5 (Ipomoea grandifolia) ¹ Plantas adultas 6 EDDUS Bula Completa – 28.04.2025 2 Recomenda-se as menores doses para solos de textura arenosa a média e as maiores doses para solos argilosos e para altas infestações ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Cultura do algodão: o produto EDDUS pode ser utilizado logo após a semeadura, em pré- emergência das plantas infestantes e da cultura, em área total, sempre realizando apenas uma (1) aplicação por ciclo da cultura. Cultura do amendoim e feijão: o produto EDDUS pode ser utilizado em pré-emergência das plantas infestantes e da cultura, em área total, sempre realizando apenas uma (1) aplicação por ciclo da cultura. Cultura do café e citros: o produto EDDUS pode ser utilizado pré-emergência das plantas infestantes, em jato dirigido na entrelinha da cultura, sempre realizando apenas uma (1) aplicação por ciclo da cultura. Recomenda-se a aplicação de EDDUS em plantas adultas. Cultura da soja: o produto EDDUS pode ser utilizado pré ou pós-emergência das plantas infestantes e da cultura, em área total, sempre realizando apenas uma (1) aplicação por ciclo da cultura. • Aplicação em pré-emergência: recomenda-se a aplicação do produto na pré- emergência da cultura e das plantas infestantes. • Aplicação em pós-emergência: recomenda-se a aplicação do produto na pós- emergência da cultura (até V4) e das plantas infestantes (V2-V4). MODO DE APLICAÇÃO: APLICAÇÃO TERRESTRE: utilizar volume de calda de 100 - 200 litros por hectare e pontas de pulverização que proporcionem distribuição uniforme da calda de aplicação sobre as folhas das plantas daninhas. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costais (manuais ou motorizados) ou tratorizados. Os modelos de pontas podem ser de jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota média ou maiores. A velocidade do pulverizador deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante da ponta utilizada para formação de gotas médias ou maiores. O equipamento de aplicação deverá gerar cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 10 km/hora. Orientações específicas para redução de deriva: • O aplicador é responsável por evitar eventuais derivas da pulverização fora do local alvo, devendo estar ciente de locais não visados próximos e das condições ambientais; • NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização, que podem fazer com que a pulverização caia sobre plantas / colheitas suscetíveis próximas, áreas de cultivo ou pastagens; • NÃO aplique com gotas finas. • NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes; 7 EDDUS Bula Completa – 28.04.2025 • NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores ou culturas diferentes das recomendadas em bula; • NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a árvores não alvos ou outras plantas, onde suas raízes possam se estender, ou em situações em que por condições do solo ou por infiltração, a absorção do herbicida possa ocorrer. APLICAÇÃO AÉREA: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula. Utilizar volume de calda com mínimo de 20 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias. É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade de voo, largura de faixa e altura de voo, também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias. O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada. Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros. O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser flexibilizadas. Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea Somente realizar a aplicação via drone na presença de profissionais habilitados. APLICAÇÃO VIA AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS (ARP) / DRONE: O produto pode ser aplicado através de ARP em todas as culturas recomendadas, devendo estes serem adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem volume de aplicação adequado para se obter uma boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC. A altura de vôo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média de 2 metros acima do topo da planta ou menor, quando possível. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de vôo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha. Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como: 8 EDDUS Bula Completa – 28.04.2025 • Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da pulverização de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso); • Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva; • Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes; • Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente. Modo de preparo de calda I. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem; II. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do herbicida e em seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto; III. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação; IV. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Destino final da sobra da calda: Recomenda-se que a jornada de aplicação seja programada de modo a evitar a sobra da calda de um dia para outro. Toda a calda preparada deve ser aplicada no mesmo dia do seu preparo. Recomendações para lavagem do equipamento de aplicação: Sempre use pulverizador, mangueira/filtros e bicos limpos antes da aplicação do produto e certifique- se de que os mesmos estejam em bom estado. Após a aplicação, remova imediatamente todo o resíduo presente no fundo do tanque do pulverizador. Proceda a limpeza de todo o equipamento utilizado imediatamente após a aplicação, a fim de se reduzir o risco de formação de depósitos solidificados nas paredes do tanque. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento próximo à nascentes, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos de limpeza de acordo com a legislação local. Em casos de dúvidas ou na necessidade de esclarecimentos adicionais ou específicos quanto à utilização do produto, contatar o Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. Fatores relacionados com a aplicação na pré-emergência: Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes é importante que sejam observados alguns pontos: A. Preparo do solo: A.1. Sistema de plantio convencional: O solo deve estar bem preparado com as operações usuais de aração, gradeação, nivelamento superficial, de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropriadas para a semeadura e aplicação de herbicidas. A.2. Sistema de Plantio-Direto: 9 EDDUS Bula Completa – 28.04.2025 As operações de preparo de solo consistem no manejo e dessecação das plantas infestantes ou das culturas de cobertura. A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência das plantas daninhas e da cultura no momento da aplicação. Não aplicar em áreas com falhas de dessecação, rebrote ou reinfestações de plantas infestantes. B. Umidade do solo: O solo não deve estar em situação de estresse hídrico no momento da aplicação. A umidade é fundamental para a ativação do herbicida, incorporação e distribuição do produto no perfil do solo, de modo a assegurar seu pleno funcionamento. A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, poderá causar lixiviação do produto, acarretando redução no período de controle das plantas infestantes. A ocorrência de veranico poderá reduzir a atividade do produto. C. Ocorrência de chuvas Chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o EDDUS são benéficas por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta ação. Sobretudo no sistema de plantio direto proporciona o rápido carreamento dos produtos para o solo, favorecendo sua distribuição no perfil do solo. A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, entretanto, poderá causar lixiviação abaixo do banco de sementes, acarretando redução do efeito residual e, consequente reinfestação antecipada da área tratada. D. Ventos: Evitar aplicações com ventos superiores a 10 km/hora devido aos problemas de forte deriva. Fatores relacionados à aplicação na pós-emergência: Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes é importante que sejam observados alguns pontos: A. Plantas daninhas e estádio de aplicação: Para assegurar o controle total das plantas daninhas com o produto, devem−se observar atentamente as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento indicados na tabela "Instruções de Uso". As plantas daninhas apresentam maior sensibilidade ao produto no estádio inicial de desenvolvimento com 2 à 4 folhas. O efeito do produto sobre as plantas daninhas se manifesta de 3 à 5 dias após a aplicação, inibindo a enzima protoporfirinogênio oxidase (PROTOX). Com a inibição da PROTOX, o protoporfirinogênio se acumula rapidamente no citoplasma, onde sofre auto oxidação, convertendo-se à protoporfirina IX. A protoporfirina IX, fora do seu centro de reação, e, na presença de luz e oxigênio, produz a forma reativa do oxigênio (oxigênio singlet), provocando peroxidação dos lipídios da membrana celular. Lipídeos e proteínas oxidados resultam em perda da clorofila e carotenoides e no rompimento das membranas. B. Influências das condições climáticas na aplicação: Umidade do solo: Aplicar o herbicida quando o solo apresentar umidade suficiente para o bom desenvolvimento das plantas. Não aplicar o produto com o solo seco, principalmente se ocorreu um período de estiagem prolongado que predispõe as plantas daninhas ao estado de estresse por deficiência hídrica. Tal condição irá comprometer a eficiência de controle com o herbicida. 10 EDDUS Bula Completa – 28.04.2025 C. Orvalho/Chuvas: Evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas por chuvas ou orvalho muito intenso. Chuva após a aplicação do produto: A incidência de chuva logo após a aplicação interfere negativamente na eficiência de controle por acarretar a lavagem do produto. É necessário um período mínimo aproximado entre 2 a 3 horas sem chuva após a aplicação para que o herbicida seja absorvido. INTERVALO DE SEGURANÇA: Culturas Dias Algodão (1) Amendoim (1) Café 120 Citros 120 Feijão (1) Soja (pós-emergente) 75 Soja (1) (1) Intervalo de segurança não estabelecido devido à modalidade de emprego. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO: Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador. Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto. Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho. • Recomenda-se evitar a aplicação do produto em condições de solo excessivamente seco e baixa umidade relativa do ar; • Devido ao grande número de espécies/variedades/cultivares das culturas indicada nesta bula, recomenda-se uma aplicação preliminar do produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto; 11 EDDUS Bula Completa – 28.04.2025 • Para feijão: não é recomendada a aplicação das maiores doses em solos arenosos; • Após a aplicação do herbicida EDDUS, em pré-emergência da cultura da soja, recomenda-se aguardar os intervalos mínimos, descritos a seguir, para execução dos plantios dos cultivos subsequentes: Intervalo mínimo para plantio, após Cultura subsequente aplicação do produto na pré- emergência da soja (dias) Milho 90 Algodão 0 Feijão 0 Fitotoxicidade para a cultura indicada: Algodão: EDDUS mostra-se bastante seletivo à cultura, nas respectivas doses e modalidades recomendadas. Amendoim: o produto EDDUS pode gerar sintomas que se manifestam através da clorose, necrone das folhas cotiledonares, encarquilhamento das folhas e inibição temporária no crescimento. Efetuar testes prévios de seletividade. Feijão: o produto EDDUS pode dar uma leve descoloração das folhas da cultura, que desaparece 15 dias após a aplicação. Não aplicar em Feijão-corda (Phaseolus vigna). Soja: o produto EDDUS mostra-se bastante seletivo à soja quando aplicado na modalidade de pré-emergente, nas respectivas doses. Para aplicação na pós-emergência podem ocorrer sintomas, o produto EDDUS pode dar uma leve descoloração das folhas da cultura, sem afetar a produtividade final. Os efeitos de fitotoxicidade são pouco frequentes e acontecem em situações que favoreçam sua ocorrência, tais como: cultivares/variedades, utilização de espalhante e adjuvantes, chuvas fortes, plantios rasos, dentre outros. Esses efeitos são temporários e as plantas retomam o seu crescimento normal sem causar prejuízos à produtividade final. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS: VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA: 12 EDDUS Bula Completa – 28.04.2025 O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações: • Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos E e K3 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado. • Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as Boas Práticas Agrícolas. • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto. • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas. • Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br). GRUPO E HERBICIDA GRUPO K3 HERBICIDA O produto herbicida EDDUS é composto por Fomesafem e S-metolacloro, que apresentam mecanismos de ação dos inibidores da Protox (Protoporfirinogênio oxidase – PPO) e inibidores da divisão celular (ou inibição de VLCFA - ácidos graxos de cadeia muito longa), pertencentes aos Grupos E e K3, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA PRECAUÇÕES GERAIS: • Produto para uso exclusivamente agrícola. • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto. • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante. • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado. • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. 13 EDDUS Bula Completa – 28.04.2025 • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e de animais. • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental impermeável; óculos de segurança com proteção lateral; touca arábe e luvas de proteção para produtos químicos. • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA: • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental impermeável; óculos de segurança com proteção lateral; touca arábe e luvas de proteção para produtos químicos. • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO: • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e colheita). • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto. • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região. • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto. • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de proteção para produtos químicos. Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO: • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada. • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a aplicação. • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. 14 EDDUS Bula Completa – 28.04.2025 • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas. • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis. • Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação. • Não reutilizar a embalagem vazia. • No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de proteção para produtos químicos e botas de borracha. • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: Touca arábe; óculos de segurança com proteção lateral, avental impermeável; botas de borracha, macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas e luvas de proteção para produtos químicos. • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida. Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. Pode ser nocivo se ingerido ATENÇÃO Provoca irritação ocular grave PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la. Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. 15 EDDUS Bula Completa – 28.04.2025 INTOXICAÇÕES POR EDDUS® INFORMAÇÕES MÉDICAS Grupo químico Fomesafem: Éter difenílico S-metolacloro: Cloroacetanilida Classe Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo toxicológica Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são consideradas as mais relevantes. Toxicocinética Fomesafem: Fomesafem foi rapidamente absorvido (>90%) e excretado nas doses de 500 mg/kg p.c. e 5 mg/kg p.c. Cerca de 94% da dose mais alta foi eliminada dentro de 168 horas. No geral, a maioria da dose radiomarcada administrada foi eliminada entre 24 e 48 horas após a dosagem. As principais vias de excreção foram a urina (79,4%) e as fezes (23%). Menos de 0,1% da dose radiomarcada administrada foi detectada no ar exalado. Após 7 dias da administração de dose única oral de 500 mg/kg p.c. para ratos, a radioatividade residual encontrada foi de 1,5% da dose, com a maior parte sendo encontrada no fígado. O padrão de excreção e nível residual não foi significativamente influenciado pelo sexo dos animais nesse nível de dose. No entanto, as vias e taxas de excreção de radioatividade derivadas do menor nível de dose demonstraram ser dependentes do sexo para ratos e camundongos. A excreção na dose de 5 mg/kg p.c./dia foi lenta e diminuiu na seguinte ordem: camundongos > ratos machos> ratos fêmeas. Em camundongos, em 72 horas, 47% da dose em machos e 26% da dose em fêmeas estavam presentes no fígado. Na dose de 5 mg/kg p.c./dia em ratos, em 72 horas, os resíduos hepáticos eram de 30% em machos e 0,5% em fêmeas. O metabolismo do fomesafem foi bastante limitado; na dose alta o fomesafem inalterado representou 95% da radioatividade excretada; já na dose baixa, além do fomesafem inalterado, foi encontrado o ácido 5- (2-cloro-α,α,α-trifluoro-4-toliloxi) antranílico, que representava 10% da dose. S-metolacloro: Após administração oral da substância a animais de experimentação, o S-metolacloro foi absorvido rapidamente quase por completo pelo trato gastrointestinal. Os níveis mais altos foram detectados no sangue e órgãos altamente perfundidos, como coração, rins, fígado, pulmões e baço. A metabolização do S-metolacloro procede por duas vias de biotransformação: as reações de oxidação mediadas pela família de enzimas do citocromo P450 (clivagem do éter metílico, oxidação do álcool resultante ao ácido correspondente, oxidação dos grupos aril, metil e/ou etil, e substituição do átomo de cloro), correspondendo a aproximadamente 80% do processo de biotransformação, e as reações de conjugação pela via da glutationa, em menor proporção. A excreção do S-metolacloro foi moderadamente rápida. Após sua administração oral, cerca de 80% da dose foi 16 EDDUS Bula Completa – 28.04.2025 excretada pela bile (fezes) em 48 horas, sendo está a principal via de excreção em machos, e uma média de 97% da dose foi excretada em sete dias; em fêmeas, aproximadamente 50% da dose foi excretada pela urina e 50% pelas fezes A circulação entero-hepática desempenha papel significativo no seu processo de eliminação. Toxicodinâmica Fomesafem: O mecanismo de ação nas plantas se dá através da inibição da protoporfirinogênio oxidase, levando a danos irreversíveis na membrana celular das plantas. O fomesafem é um membro da família química do éter difenílico e a toxicidade comum desses compostos é a indução de efeitos hepáticos (hipertrofia hepática, aumento do peso hepático, tumores). Foi demonstrado que membros desta classe induzem efeitos/tumores hepáticos em roedores através da ativação do receptor α ativado por proliferação de peroxissomo (PPARα). A hipertrofia hepática e o aumento do peso hepático fazem parte das alterações morfológicas que resultam de efeitos mediados quimicamente no receptor PPARα e na hepatocarcinogênese. Embora os agonistas do PPARα possam induzir tumores hepáticos em roedores, o potencial dos agonistas do PPARα na indução de tumores hepáticos em outras espécies, incluindo humanos, é improvável, pois evidências mostram que outras espécies são quantitativamente menos sensíveis aos efeitos do agonismo do PPARα devido a diferenças toxicodinâmicas entre o receptor PPARα nuclear humano e de roedores. S-metolacloro: Mecanismo de ação não conhecido em humanos e pouco conhecido nas plantas. Parece inibir biossíntese de ácidos graxos de cadeias muito longas (VLCFA) pela interferência no metabolismo da coenzima A (CoA), podendo levar à perda da integridade da membrana plasmática e morte da célula. Também está associado à inibição da síntese de proteínas no meristema apical e raízes das plantas, acarretando em paralisação da divisão celular. Modo de ação parcialmente relevante para seres humanos, uma vez que os meristemas responsáveis pelo alongamento da planta são específicos dos vegetais; já os VLCFA são encontrados de forma onipresente em todo o organismo. Sintomas e sinais Fomesafem e S-metolacloro: Não há no banco de dados da Syngenta clínicos informações sobre intoxicações por Fomesafem e S-metolacloro em humanos. As informações detalhadas a seguir foram obtidas de estudos agudos com animais de experimentação tratados com a formulação à base de Fomesafem e S-metolacloro, Eddus®: Exposição oral: Um estudo de toxicidade aguda oral (Up and Down) foi conduzido inicialmente com um animal tratado com a dose de 5000 mg/kg p.c. (teste limite). Como o animal não sobreviveu a essa dose, um teste principal foi conduzido com as doses sequenciais de 175, 550, 1750 e 5000 mg/kg p.c. Houve mortalidade apenas na dose de 5000 mg/kg p.c. Os sinais clínicos nos animais sobreviventes incluíram diminuição da atividade e poliúria, reversíveis no terceiro dia. 17 EDDUS Bula Completa – 28.04.2025 Exposição inalatória: Entre os animais expostos à concentração de 2,58 mg/L, os sinais clínicos incluíram diminuição da atividade e piloereção, não mais evidentes no dia 9. Não houve mortalidade durante o estudo. Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica, não houve mortalidade ou sinais clínicos de toxicidade sistêmica nos animais tratados com a dose de 5050 mg/kg p.c. Em estudo de irritação dérmica conduzido em coelhos não foram observados sinais de irritação na pele dos animais nas leituras de 24, 48 e 72 horas. O produto não foi considerado sensibilizante cutâneo pelo teste de Buehler em cobaias. Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, os animais apresentaram opacidade na córnea (3/3 animais: escore médio/animal ≥ 1) com reversão em até 21 dias, quemose na conjuntiva reversível em até 14 dias e vermelhidão na conjuntiva (3/3 animias; escore médio/animal > 2 em 2/3 animais) reversível em até 21 dias. O produto foi considerado irritante para os olhos. Exposição crônica: Os ingredientes ativos não foram considerados mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não são considerados desreguladores endócrinos e não interferem com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” a seguir. Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente. 18 EDDUS Bula Completa – 28.04.2025 Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao suporte respiratório. Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea, frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente. Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a absorção e os efeitos locais. Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto proceder com: - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão. - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff. ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição. Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação mecânica. Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para tratamento. Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico. Antídoto: Não há antídoto específico. Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de 19 EDDUS Bula Completa – 28.04.2025 descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico. Efeitos das Não foram relatados efeitos de interações químicas para a Fomesafem interações e S-metolacloro em humanos. químicas Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001 Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS) As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. ATENÇÃO Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS) Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa) Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas) Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para Animais de laboratório: Vide quadro anterior, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”. Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório: Efeitos agudos: DL50 oral em ratos: 5000 mg/kg p.c. (Intervalo de Confiança: 2865 – 8390 mg/kg p.c.) DL50 dérmica em ratos: > 5050 mg/kg p.c. CL50 inalatória em ratos: > 2,58 mg/L Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação dérmica conduzido em coelhos não foram observados sinais de irritação na pele dos animais nas leituras de 24, 48 e 72 horas. Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, os animais apresentaram opacidade na córnea (3/3 animais: escore médio/animal ≥ 1) com reversão em até 21 dias, quemose na conjuntiva reversível em até 14 dias e vermelhidão na conjuntiva (3/3 animais; escore médio/animal > 2 em 2/3 animais) reversível em até 21 dias. O produto foi considerado irritante para os olhos. Sensibilização cutânea em cobaias (Teste Buehler): O produto não foi considerado sensibilizante dérmico. Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias respiratórias. Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos. 20 EDDUS Bula Completa – 28.04.2025 Efeitos crônicos: Fomesafem: Em estudos crônicos realizados em ratos e camundongos, os parâmetros mais afetados foram o consumo de ração ou eficiência alimentar, ganho de peso e alterações histopatológicas no fígado. Em cães e camundongos também foram observadas alterações hematológicas (por exemplo, contagem de eritrócitos reduzida, hemoglobina ou hematócrito). Em estudo crônico de 2 anos em ratos nas doses de 0, 5, 100 e 1000 ppm (0; 0,25; 5; e 50 mg/kg p.c./dia), no grupo de maior dose foram observados diminuição de consumo de ração, alterações nos níveis de fosfatase alcalina, transaminase e transaminase aspartato, colesterol e triglicérides. Nas doses de 0,25 mg/kg p.c. e 50 mg/kg p.c./dia foram observadas alterações hepáticas, mas sem efeito carcinogênico. O NOAEL para esse estudo foi estabelecido em 5 mg/kg p.c./dia. No estudo de 2 anos em camundongos nas doses de 0, 1, 10, 100 e 1000 ppm (0; 0,1; 1,0; 10 e 120 mg/kg p.c./dia), nos dois grupos de maiores doses foram observados aumento do consumo de ração, aumento do peso hepático e alterações histopatológicas, além de aumento de adenomas e carcinomas hepatocelulares. O NOAEL para esse estudo foi estabelecido em 1 mg/kg p.c./dia. Não foi observada carcinogenicidade no estudo crônico em ratos. Já no estudo crônico em camundongos foram observados tumores hepáticos, no entanto, o peso da evidência suporta que a ativação do receptor alfa ativado por proliferador de peroxissomo (PPARα), modo de ação da hepatocarcinogênese em camundongos, não é relevante para humanos. O fomesafem não é considerado mutagênico com base em estudos in vivo e in vitro. Não houve evidência de efeitos para reprodução ou de teratogenicidade após estudos de desenvolvimento em ratos e/ou coelhos ou no estudo de reprodução em ratos. S-metolacloro: Os ensaios de carcinogenicidade em ratos e camundongos tratados com metolacloro (toxicologicamente equivalente ao S-metolacloro) resultaram em diminuição no ganho de peso corpóreo de machos e fêmeas nas maiores doses (139 e 178 mg/kg p.c. para ratos machos e fêmeas, respectivamente, e 571 e 733 mg/kg p.c. para camundongos machos e fêmeas, respectivamente). Em ratos, nessa mesma dose, também se observou alterações hepáticas em ambos os sexos, e em fêmeas, aumento significativo da incidência de adenomas hepatocelulares. No entanto, estudos mecanísticos fornecem evidências de que o S- metolacloro não é hepatocarcinogênico para humanos devido à falta de relevância de seu modo de ação (NOAEL ratos, 14 mg/kg p.c. e camundongos, 171 mg/kg p.c.). Adicionalmente, não é mutagênico em ensaios in vivo e in vitro. No estudo de toxicidade de duas gerações, os ratos foram tratados pela dieta com metolacloro e não foi observada toxicidade parental ou qualquer efeito adverso na reprodução nas doses testadas, sendo estabelecido NOAEL materno e fetal de 76 e 24 mg/kg p.c., respectivamente. A toxicidade no desenvolvimento foi investigada por estudos em ratos e coelhos tratados com metolacloro e S-metolacloro e, para ambos, houve toxicidade materna nas maiores doses (ratos: metolacloro, ≥ 300 mg/kg/dia e S-metolacloro, ≥ 500 mg/kg/dia; coelhos: metolacloro, ≥ 120 mg/kg/dia e S-metolacloro, 500 mg/kg/dia), com NOAEL materno para ratos de 100 mg/kg/dia (metolacloro) e 50 mg/kg/dia (S-metolacloro); para coelhos o NOAEL estabelecido foi de 36 mg/kg/dia (metolacloro) e 100 mg/kg/dia (S-metolacloro). Não houve toxicidade fetal nos estudos com ratos tratados com S- metolacloro e coelhos tratados com ambos; o tratamento com metolacloro em ratos resultou em redução dos pesos corpóreos e ossificação tardia apenas na maior dose (ratos: NOAEL fetal metolacloro, 300 mg/kg/dia, S-metolacloro, 1000 mg/kg/dia; coelhos: metolacloro, 360 mg/kg/dia e S-metolacloro, 500 mg/kg/dia). Ambos não demonstraram efeitos teratogênicos. Também não foram identificados órgãos-alvo relevantes após estudos de exposições repetidas. 21 EDDUS Bula Completa – 28.04.2025 DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE: 1.PRECAUÇÕES DE USO E ADVÊRTENCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: Este produto é: □ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I) ■ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II) □ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III) □ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV) • Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir principalmente águas subterrâneas; • Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente; • Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas. • Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. • Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades aeroagrícolas. • Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. • Não utilize equipamento com vazamentos. • Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água. • A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: • Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO. • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: • Isole e sinalize a área contaminada. 22 EDDUS Bula Completa – 28.04.2025 • Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. • Telefone de emergência: 0800 704 4304. • Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros). • Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir: Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado. Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação. 4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM: Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto. Tríplice lavagem (lavagem manual): Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos: • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; • Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; • Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos; • Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador; • Faça essa operação três vezes; • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Lavagem sob pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes procedimentos: 23 EDDUS Bula Completa – 28.04.2025 • Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; • Acione o mecanismo para liberar o jato d’água; • Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; • A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos: • Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; • Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; • Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA • Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. 24 EDDUS Bula Completa – 28.04.2025 DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. • EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS. • A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final. • A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. 5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais. 6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL: • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis. 25