Durivo
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Inseticida
clorantraniliprole (antranilamida) (100 g/L) + tiametoxam (neonicotinóide) (200 g/L)

Informações

Número de Registro
9713
Marca Comercial
Durivo
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
clorantraniliprole (antranilamida) (100 g/L) + tiametoxam (neonicotinóide) (200 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Inseticida
Modo de Ação
SISTÊMICO CONTATO E INGESTÃO
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Café
Leucoptera coffeella
Bicho-mineiro-do-café; Larva-minadora
Café
Planococcus minor
Cochonilha
Café
Quesada gigas
Cigarra-do-cafeeiro
Citros
Diaphorina citri
Psilídeo
Citros
Phyllocnistis citrella
Larva-minadora-das-folhas; Minadora-das-folhas
Citros
Toxoptera citricida
Pulgão-preto; Pulgão-preto-dos-citrus
Milho
Phyllophaga cuyabana
Coró
Milho
Scaptocoris castanea
Percevejo-castanho
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Repolho
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Repolho
Plutella xylostella
Traça-das-crucíferas
Tomate
Frankliniella schultzei
Tripes
Tomate
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Tomate
Macrosiphum euphorbiae
Pulgão-das-solanáceas; Pulgão-verde-escuro
Tomate
Tuta absoluta
Traça-do-tomateiro

Conteúdo da Bula

                                    DURIVO
                                                                                             Bula Completa – 17.07.2025




                                                                                    <Logomarca do produto>
                                                  DURIVO
         Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 09713.

COMPOSIÇÃO:
3-(2-chloro-1,3-thiazol-5-ylmethyl)           -5-methyl-1,3,5-oxadiazinan-4-ylidene(nitro)                         amine
(TIAMETOXAM)……………………………….................................................200 g/L (20% m/v)
3-bromo-N-[4-chloro-2-methyl-6-(methylcarbamoyl)phenyl]                              -1-(3-chloropyridin-2-yl)        -1
(CLORANTRANILIPROLE) ………………………………………….....…........100 g/L (10%
m/v)
Outros Ingredientes: ...................................................................................840 g/L (84% m/v)

              GRUPO                                      4A                                INSETICIDA
              GRUPO                                      28                                INSETICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: INSETICIDA SISTÊMICO DE CONTATO E INGESTÃO
GRUPO QUÍMICO: NEONICOTINOIDE (TIAMETOXAM) E ANTRANILAMIDA
(CLORANTRANILIPROLE)
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
TIAMETOXAM TÉCNICO – Registro MAPA nº 09898:
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited – Survey Number -28/1-A - Santa Monica Works –
Corlim - Ilhas Goa 403 110 - Índia.
Viakem S.A. de C.V. – Unidad Químicos Finos - Av. Manuel L. Barragán y Lerdo de Tejada, Zona
Industrial, 66450, San Nicolás de los Garza, Nuevo León, México.
Bharat Rasayan Ltd. - Plot No. 42/4, Amod Road, GIDC, Dahej District, Bharuch, Gujarat, 392130 -
Índia.
Chemical,          Industrial        Park,       Yichang         City,     Hubei,         China.
Handan Ruitian Pesticide Co., Ltd. - No. 1, South of Weiliu Road, Schangcheng, Industrial Zone,
Cheng’an district, Handan Hebei province, China.
Hebei de Rich Chemical Co., Ltd. - No. 1, Road No. 1, New Industrial Zone, Gaocheng District,
Shijiazhuang, Hebei Province, China.
Shandong Hailir Chemical Co., Ltd - Lingang Industrial Zone, Coastal Econ. Developement Zone,
Weifang, Shandong, China.

TIAMETOXAM TÉCNICO BETACHEM – Registro MAPA nº 15819:
Hebei de Rich Chemical Co., Ltd. - No.1, No. 1st Road, Gaocheng City New Industrial Zone,
Shijiazhuang, Hebei Province, China.

CHLORANTRANILIPROLE TÉCNICO – Registro MAPA nº 08809 :
Corteva Agriscience Spain, S.L.– Valle de Tamón s/n, 33469 Carreño, Asturias - Espanha
FMC Corporation - U.S. Highway 43 North, Axis, Alabama, 36505, EUA.

                                                           1
                                                                                        DURIVO
                                                                        Bula Completa – 17.07.2025




FMC (Shanghai) Agricultural Sciences Co., Ltd – No 39, Shungong Road Shanghai
Chemical Industry Park Shanghai, China 201507.

FORMULADOR :
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km
127,5, Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80
- Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection, LLC – 4111, Gibson Road - 68107 - Omaha - Nebraska - EUA.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia.
Syngenta Production France S.A.S. - Route de la Gare, 30670 Aigues-Vives, França.
Syngenta South Africa (Pty) Limited - 4 Krokodildrift Avenue, Brits 0250, África do Sul.
Iharabras S.A. Indústrias Químicas - Avenida Liberdade, 1701 – Bairro Cajuru do Sul - CEP:
18087-170 - Sorocaba/SP - CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 8.
Ouro Fino Química S.A - Avenida Filomena Cartafina, 22335 - Q.14 L 5 - Distrito Industrial III
- CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro no IMA/MG sob nº
8.764.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/ MG - CNPJ: 23.361.306/0001-
79 - Cadastro no IMA/MG sob nº 2.972.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda - Av. Roberto Simonsen, 1459
- Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antonio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa - Londrina / PR
CEP: 86031-610 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari / RS CEP: 95860-000 -
CNPJ: 02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta,
CEP: 13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no
Estado (CDA) nº 4476.
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth,
Stirlingshire FK3 8XG, Reino Unido.
Chemark Zrt. - 06/75 hrsz. Berhida, Peremarton gyártelep, 8182, Hungria.




“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.

                  Nº do Lote ou Partida:          VIDE EMBALAGEM
                                              2
                                                                               DURIVO
                                                               Bula Completa – 17.07.2025




                 Data de Fabricação:
                 Data de Vencimento:

      ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
                AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-
                                          SE.
            É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                              AGITE ANTES DE USAR
  INDÚSTRIA BRASILEIRA (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil,
       conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

  CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE
                        CAUSAR DANO AGUDO
 CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II –
             PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: FAIXA AZUL – PMS Blue 293 C




                                            3
                                                                                                              DURIVO
                                                                                            Bula Completa – 17.07.2025




 INSTRUÇÕES DE USO:

              PRAGAS

                                                 NÚMERO              MODO, ÉPOCA E
           NOME COMUM
CULTURAS                          DOSES         MÁXIMO DE            INTERVALO DE                  VOLUME DE CALDA
              NOME
                                               APLICAÇÕES              APLICAÇÃO
            CIENTÍFICO

                                                1 aplicação
                                                em cafeeiro
                                 300 – 500      com até um
                                   mL/ha       ano de plantio
                                                  (café em
                                                 formação)
                                                                APLICAÇÃO EM DRENCH
                                                1 aplicação     (ESGUICHO NO SOLO):
           Bicho-mineiro
                                                em cafeeiro     Aplicar preventivamente no
            (Leucoptera
                                 600 – 800     com até dois
              coffeella)                                        início da estação chuvosa,
                                   mL/ha          anos de
                                                plantio (café   sempre com o solo úmido.
                                               em formação)

                                                1 aplicação
                                750 – 1000      em cafeeiro
                                  mL/ha        com mais de 2                                       Pulverização terrestre:
                                                   anos
  CAFÉ       Cigarra-do-                                                                            Pulverização costal:
                                750 – 1000                                                             50 mL/planta
              cafeeiro
                                  mL/ha
           (Quesada gigas)
                                                                                                   Aplicação tratorizada:
                                                                APLICAÇÃO EM DRENCH                 180 a 250 L/ha
                                                                (ESGUICHO NO SOLO):
                                                                Para café conilon fazer a
                                                                aplicação preventiva em
                                                                drench (esguicho no solo) a
                                                1 aplicação     partir de julho, dependendo do
             Cochonilha                                         histórico de ataque da praga
                                800 - 1000
            (Planococcus
                                  mL/ha                         na área. Aplicar com o solo
                minor)
                                                                úmido.
                                                                Para café arábica realizar a
                                                                aplicação no início da estação
                                                                chuvosa.



                                                                APLICAÇÃO EM DRENCH
                                                                (ESGUICHO NO SOLO):
                                1 mL / metro
            Pulgão-preto                                        Aplicação em esguicho no
                                  de altura
             (Toxoptera                                         solo, próximo ao tronco, na
                                 média das
              citricida)
                                   plantas                      projeção da copa, diluindo o
                                                                produto em 200 mL de calda
                                                                por planta. Obter antes a altura
 CITROS                                         1 aplicação                                        Pulverização terrestre:
                                                                média das plantas do pomar
                                                                                                       200 mL/planta
                                                                para o cálculo da dose do
                                 1 – 2 mL /                     produto por planta. Aplicar no
               Psilídeo           metro de                      início do período chuvoso e
           (Diaphorina citri)   altura média                    com boas condições de
                                das plantas                     umidade para melhor
                                                                penetração do produto no solo




                                                         4
                                                                                                                  DURIVO
                                                                                               Bula Completa – 17.07.2025




                PRAGAS

                                                    NÚMERO              MODO, ÉPOCA E
            NOME COMUM
CULTURAS                             DOSES         MÁXIMO DE            INTERVALO DE                  VOLUME DE CALDA
               NOME
                                                  APLICAÇÕES              APLICAÇÃO
             CIENTÍFICO

                                                                   quando forem constatados os
                                                                   primeiros sinais da praga.
           Larva-minadora-                                         A aplicação poderá ser feita
              das-folhas                                           em plantas jovens e em
             (Phyllocnistis                                        produção até 5 metros de
                citrella)                                          altura média.



                 Corós                                             APLICAÇÃO NO SULCO DE
              (Phyllophaga                                         PLANTIO:
                cuiabana)                                          A pulverização deve ser feita
                                                                   no momento da semeadura,
                                                                   dirigida no sulco de plantio,
               Percevejo-                                          através de equipamento
               castanho                                            tratorizado adequado. Fazer
                                    200 – 400                                                         Pulverização terrestre:
 MILHO        (Scaptocoris                         1 aplicação     amostragem prévia da área,
                                      mL/ha                                                              100 a 200 L/ha
               castanea)                                           antes do plantio, com histórico
                                                                   das pragas, abrindo trincheiras
                                                                   no solo e programar a
              Lagarta-do-                                          aplicação somente se atingido
                cartucho                                           nível de dano para cada praga.
              (Spodoptera                                          INTERV. APLICAÇÃO:
               frugiperda)                                         Aplicação única no sulco de
                                                                   plantio.
                                                                   APLICAÇÃO NA BANDEJA
           Mosca-minadora                                          DE MUDAS:
             (Liriomyza              600 – 800 mL/ha: Aplicação
                                                                   Poderá ser feita no mesmo dia
            huidobrensis)          única na bandeja de mudas ou
                                                                   do transplantio até 1 dia antes,
                                       em esguicho no dia do
                                                                   utilizando volume de calda de
                                             transplantio.
                                                                   300 mL por bandeja de 0,25m²
                                                  ou:
                                                                   de área. Logo após o
               Traça-do-             2 aplicações de 400 mL/ha:
                                                                   tratamento aplicar mais 200 mL
               tomateiro           1 na bandeja de mudas e 1 em
                                                                   de água sobre as mudas para
             (Tuta absoluta)       esguicho no solo 14 dias após
                                                                   retirar o excesso de produto        Pulverização terrestre:
                                            o transplantio.
                                                                   das      folhas.   Para     essa
                                                                   modalidade       de    aplicação   Bandeja de mudas: 300
TOMATE                                                             utilizar pulverizador costal         mL por bandeja de
                                                                   equipado com bico tipo leque              0,25m2
            Mosca-branca           800 mL/ha: Aplicação única na   ou regador apropriado.
            (Bemisia tabaci           bandeja de mudas ou em                                          Aplicações em esguicho:
              Biótipo B)                 esguicho no dia do        APLICAÇÕES EM ESGUICHO                   30 mL/planta
                                             transplantio.         NO CAMPO:
                                                  ou:              Utilizar volume de calda de 30
                                     2 aplicações de 400 mL/ha:    mL/planta aplicado no solo, na
                                   1 na bandeja de mudas e 1 em    base da planta, imediatamente
                 Tripes
                                   esguicho no solo 14 dias após   após o transplantio das mudas.
              (Frankliniella
                                            o transplantio.        Utilizar pulverizador costal ou
                shultzei)
                                                                   tratorizado equipado com bico
                                                                   ou dosador graduado.
                                                                   APLICAÇÃO NA BANDEJA
                                                                   DE MUDAS:
                                                                   A aplicação deverá ser feita no
            Pulgão-verde                                           mesmo dia do transplantio até
                                    200 mL/ha                      1 dia antes. Utilizar volume de    Pulverização terrestre:
           (Myzus persicae)
                                                                   calda de 300 mL por bandeja
REPOLHO                                            1 aplicação     de 0,25m2 de área, seguido de      Bandeja de mudas: 300
                                                                   mais 200 mL de água sobre as         mL por bandeja de
                                                                   mudas para retirar o excesso              0,25m2
               Traça-das-                                          de produto das folhas. Utilizar
                                    400 – 600                      pulverizador costal manual
               crucíferas
                                      mL/ha                        equipado com bico tipo leque
           (Plutella xylostella)
                                                                   ou regador apropriado.

                                                            5
                                                                                       DURIVO
                                                                       Bula Completa – 17.07.2025




MODO DE APLICAÇÃO:
Pulverização terrestre:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de
cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo
atomizador; tratorizado com barra ou auto-propelido ou outros equipamentos adequados
para cada modalidade de aplicação, providos de pontas que produzam gotas médias, com
espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem
uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar a velocidade do
equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno. Utilizar os
seguintes parâmetros:
- Pressão de trabalho: 100 a 400 KPA (costal) e 100 a 800 KPA (equipamentos
tratorizados);
- Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
- Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm2.

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo
com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Condições meteorológicas:
Temperatura do ar: Abaixo de 30 °C;
Umidade relativa do ar: Acima de 55%;
Velocidade do vento: Média de 3 km/h até 10 km/h;
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.

Aplicação no solo em cafeeiros em formação:

Para lavouras de café onde as copas das plantas ainda não se encontraram: Realizar a
aplicação da calda do produto direcionando o esguicho para a base do tronco da planta, sob
a copa do cafeeiro em solo limpo, aplicando um volume de calda de 50 mL/planta em
pulverização costal.
Para lavouras de café onde as copas das plantas já se encontraram: Realizar a aplicação da
calda do produto na forma de esguicho no solo, em jato contínuo na linha do tronco, sob a
                                              6
                                                                                        DURIVO
                                                                        Bula Completa – 17.07.2025




copa do cafeeiro. Utilizar pulverizador costal manual ou tratorizado adaptado para a aplicação
em solo limpo, aplicando um volume de calda de 50 mL/planta em pulverização costal.
A aplicação poderá também ser feita Via Água de Irrigação por Gotejo ou Via Pivô Central
(quimigação). Neste caso garantir que a dose recomendada por hectare seja aplicada. Seguir
as instruções do fabricante para a regulagem correta do equipamento.

Aplicação no solo em cafeeiros formados: A aplicação da calda do produto deverá ser
feita na forma de esguicho no solo, em jato contínuo na linha do tronco, sob a copa do
cafeeiro. Utilizar pulverizador costal manual ou tratorizado adaptado para a aplicação em solo
limpo em ambos os lados da planta, aplicando um volume de calda de 50 mL/planta para
pulverização costal e 180 a 250 L/ha para aplicação tratorizada.
A aplicação poderá também ser feita via água de irrigação por gotejo (quimigação). Neste
caso, garantir que a dose recomendada por hectare seja aplicada. Seguir as instruções do
fabricante para a regulagem correta do equipamento dosador.

Citros: Realizar aplicação em forma de esguicho (drench) no solo, próximo ao tronco,
diluindo o produto em 200 mL de calda por planta. Utilizar a altura média do pomar para o
cálculo da dose do produto por planta.
A aplicação poderá também ser feita via água de irrigação por gotejo (quimigação). Neste
caso garantir que a dose recomendada por hectare seja aplicada. Seguir as instruções do
fabricante para a regulagem correta do equipamento dosador.

Milho: A pulverização deve ser realizada durante a semeadura da cultura, dirigindo o jato no
sulco de plantio, sobre as sementes, através de equipamento tratorizado adequado. Utilizar
bicos tipo leque com volume de aplicação variando de 100-200 L/ha.

Tomate: Aplicação na bandeja de mudas: poderá ser feito no mesmo dia do transplantio até
1 dia antes, utilizando volume de calda de 300 mL por bandeja de 0,25m2 de área. Logo em
seguida do tratamento, aplicar mais 200 mL de água sobre as mudas para retirar o excesso
de produto das folhas. Para essa modalidade de aplicação utilizar pulverizador costal manual
equipado com bico tipo leque ou regador apropriado.
Aplicações em esguicho no campo: Utilizar volume de calda de 30 mL/planta aplicado no
solo, na base da planta. Para isso utilizar pulverizador costal manual ou tratorizado equipado
com dosadores graduados ou bicos apropriados.
As aplicações de drench poderão também ser feitas via água de irrigação por gotejo
(quimigação). Neste caso, garantir que a dose recomendada por hectare seja aplicada. Seguir
as instruções do fabricante para a regulagem correta do equipamento dosador.

Repolho: A aplicação deverá ser feita na bandeja de mudas no mesmo dia do transplantio
até 1 dia antes. Utilizar volume de calda de 300 mL por bandeja de 0,25m2 de área, seguido
de mais 200 mL de água sobre as mudas para retirar o excesso de produto das folhas. Para
essa modalidade de aplicação utilizar pulverizador costal equipado com bico tipo leque ou
regador apropriado.



Aplicação por Sistema de irrigação por Aspersão (Convencional, Pivô Central ou
Micro-aspersão): Utilizar equipamentos de irrigação ajustados de modo a possibilitar
cobertura uniforme do produto. Importante utilizar sistemas de injeção completos e

                                              7
                                                                                        DURIVO
                                                                        Bula Completa – 17.07.2025




adequadamente calibrados. Verificar as características da área a ser tratada, quantidade de
produto necessária e a taxa de injeção. Seguir as instruções do fabricante do sistema de
irrigação para a melhor utilização do sistema dosador e de injeção, além da correta
regulagem do equipamento.

Preparo da calda: o abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a
metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, e
então, adicionar o produto e complementar o produto com água. Dissolver o produto
previamente em água e depois acrescentar o adjuvante. A agitação deverá ser constante
durante a preparação e aplicação da calda. Prepare apenas a quantidade de calda
necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua
preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la
vigorosamente antes de iniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da
embalagem durante o preparo da calda.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

 Cultura            Carência (dias)
 Café               90
 Citros             14 (solo)
 Milho              (1)
 Repolho            1
 Tomate             10 (solo)
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda
aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse
período, é necessário utilizar aqueles mesmos Equipamentos de Proteção Individual usados
durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique,
antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas
tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no
Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou
importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área
de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca
aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de
aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas

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                                                                                      DURIVO
                                                                      Bula Completa – 17.07.2025




Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em
locais de declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Testes de campo demonstram que nas culturas e doses recomendadas não há efeito
fitotóxico.

Deriva:
Não permitir que ocorra deriva da calda aplicada ou que está atinja as plantas daninhas em
floração, cercas vivas ou culturas em floração nas proximidades da área a ser tratada.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.


INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:

           GRUPO                           4A                        INSETICIDA
           GRUPO                           28                        INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se
um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados
devido à resistência.

O inseticida DURIVO pertence aos grupos 4A (Neonicotinoides - Moduladores competitivos
do receptor nicotínico de acetilcolina (nAChR)) e 28 (Diamidas - Moduladores de receptores
de rianodina) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode
aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do DURIVO como uma ferramenta útil de manejo de
pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar
ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:

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                                                                                         DURIVO
                                                                         Bula Completa – 17.07.2025




   •   Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto dos Grupos 4A e 28. Sempre
       rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
   •   Usar DURIVO ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um
       “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
   •   Aplicações sucessivas de DURIVO podem ser feitas desde que o período residual
       total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-
       alvo.
   •   Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações
       permitidas. No caso específico do DURIVO, o período total de exposição (número de
       dias) a inseticidas dos grupos químicos dos Neonicotinoides e Diamidas não devem
       exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas
       na bula.
   •   Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do DURIVO ou outros produtos
       dos Grupos 4A e 28 quando for necessário;
   •   Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis
       das pragas a serem controladas;
   •   Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP)
       como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc.,
       sempre que disponível e apropriado;
   •   Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do
       produto;
   •   Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na
       aplicação de inseticidas;
   •   Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
       encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da
       Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).


INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades
resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada,
Inseticidas, controle biológico, destruição dos restos culturais, manejo da irrigação e outros,
visam o melhor equilíbrio do sistema.




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                                                                    Bula Completa – 17.07.2025




              DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

  ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA


PRECAUÇÕES GERAIS:
  • Produto para uso exclusivamente agrícola.
  • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
  • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
  • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações,
     animais e pessoas.
  • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual
     (EPI) recomendados.
  • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
     orifícios e válvulas com a boca.
  • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos,
     vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações
     determinadas pelo fabricante.
  • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência
     de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas
     específicas de um profissional habilitado.
  • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
     em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
  • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
     trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
  • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
     seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
     compridas, botas de borracha, avental impermeável, equipamento de proteção
     respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, óculos de segurança com proteção
     lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
  • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
     com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
   •  Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) apropriados: Macacão com
      tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha,
      avental impermeável, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico
      classe P2 ou PFF2, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas
      de proteção para produtos químicos.
   • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
      Proteção Individual (EPI) recomendados.
   • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
   Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
   responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção
   de medidas coletivas de segurança.




                                           11
                                                                                    DURIVO
                                                                    Bula Completa – 17.07.2025




PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  •   Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
  •   Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
      segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
      em que estiver sendo aplicado o produto.
  • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
      respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
  • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir
      que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
  • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
      hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, avental
      impermeável, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2
      ou PFF2, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de
      proteção para produtos químicos.
  Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
  responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas
  coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  •   Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA
      TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada.
  •   Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na
      área tratada com os produtos antes do término do intervalo de reentrada, utilize
      Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
      aplicação.
  •   Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça
      em áreas tratadas logo após a aplicação.
  •   Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
      segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  •   Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
      ainda vestidas para evitar contaminação.
  •   Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original,
      em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
  •   Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
  •   Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
      demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
  •   Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos
      de aplicação.
  •   Não reutilizar a embalagem vazia.
  •   No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):
      Macacão de algodão hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de
      proteção para produtos químicos e botas de borracha.
  •   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados
      na seguinte ordem: Touca árabe, óculos de segurança com proteção lateral, botas de
      borracha, macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas,
      luvas de proteção para produtos químicos e equipamento de proteção respiratória
      com filtro mecânico classe P2 ou PFF2.
  •   A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e
      devidamente protegida.

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                                                                           Bula Completa – 17.07.2025




     Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
     pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
     segurança.



  PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
  levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
  produto.

  Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
  médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
  beber ou comer.

  Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15
  minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato,
  deve-se retirá-la.

  Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
  anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
  menos 15 minutos.

  Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
  ventilado.

  A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
  impermeáveis, por exemplo.



                                INTOXICAÇÕES POR DURIVO®
                                  INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico        Clorantraniliprole: Antranilamida
                     Tiametoxam: Neonicotinoide
Classe
                  Categoria 5: Produto Improvável de Causar Dano Agudo.
toxicológica
Vias de exposição
                  Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
                  consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética       Clorantraniliprole: A absorção do 14C-clorantraniliprole em ratos foi rápida, com
                     picos plasmáticos alcançados dentro de 5 a 12 horas após administração única
                     das doses mínima ou máxima de 10 ou 200 mg/kg p.c. A absorção na dose
                     mínima foi de 73-85% em comparação a 12-13,3% na dose máxima pela via
                     biliar canulada dos ratos. A meia-vida de eliminação plasmática variou entre 38
                     e 82 horas. A distribuição tecidual da dose absorvida foi ampla, o que indica
                     baixo potencial de bioacumulação. Os maiores resíduos teciduais foram
                     detectados nas fêmeas. O metabolismo da dose absorvida foi amplo e envolveu
                     particularidades para cada um dos sexos testados, principalmente na
                     hidroxilação inicial de metilfenil e N-metil-carbono. O metabolismo adicional dos
                                                13
                                                                                          DURIVO
                                                                          Bula Completa – 17.07.2025




                    metabólitos hidroxilados incluiu: N-desmetilação, ciclização de nitrogênio em
                    carbono com perda de uma molécula de água, oxidação de álcoois em ácidos
                    carboxílicos, clivagem de ponte de amida, hidrólise de amina e O-
                    glucuronidação. A maior parte da dose (88-97%) foi excretada após 48-72 horas
                    da administração, sendo a via fecal a principal via de eliminação, seguida pela
                    urina, sem excreção significativa por expiração. Após administração contínua de
                    clorantraniliprole por 14 dias, o comportamento cinético em estado estacionário
                    foi mais aparente em ratos machos do que em fêmeas. A distribuição tecidual,
                    extenso metabolismo e excreção predominante pelas fezes foram consistentes
                    com o observado no estudo de dosagem única.
                    Tiametoxam: A substância foi rápida e completamente absorvida em ratos
                    tratados com tiametoxam radiomarcado em dose oral única de 0,5 ou 100 mg/kg
                    p.c. O pico plasmático foi alcançado em 1-4 horas e os maiores níveis teciduais
                    identificados no fígado e sangue. A depleção dos tecidos seguiu cinética de
                    primeira ordem, com meia-vida de aproximadamente 2 a 6 horas. Após sete dias,
                    apenas 0,3% da dose administrada permaneceu nos tecidos. Em ratos, cerca de
                    20-30% da dose foi biotransformada, enquanto 70-80% foi eliminada como
                    tiametoxam inalterado. Em 24 horas, cerca de 90% da dose foi excretada pela
                    urina e cerca de 4% pela bile. Em camundongos, 30 a 60% da dose foi
                    biotransformada e eliminada principalmente pela urina; a eliminação fecal foi
                    responsável por cerca de 19%. Vinte e dois metabólitos foram isolados e
                    identificados nas excretas de ratos. O metabólito quantitativamente mais
                    importante foi o CGA 322704 (clotianidina), que representou cerca de 10% da
                    dose. A principal reação envolvida na biotransformação do tiametoxam é a
                    clivagem do anel de oxadiazina ao composto de nitroguanidina correspondente.
Toxicodinâmica      Clorantraniliprole: A eficiência da contração muscular depende da liberação
                    controlada de cálcio intracelular pela ativação dos receptores de Rianodina
                    (RyR). O Clorantraniliprole é um inseticida pertencente ao grupo químico das
                    diamidas que atua como modulador desses receptores RyR, desregulando a
                    liberação dos estoques de cálcio nas células. Consequentemente, há contração
                    muscular irregular, acarretando em letargia, paralisia e, por fim, morte do inseto.
                    Seu modo de ação é parcialmente conservado para humanos, pois o
                    clorantraniliprole apresenta maior afinidade pelos receptores de rianodina de
                    insetos em comparação ao de mamíferos, o que explica sua letalidade para
                    insetos, porém baixa toxicidade para mamíferos.
                    Tiametoxam: Agonista do receptor nicotínico de acetilcolina em insetos. Liga-se
                    ao receptor da acetilcolina na membrana dos neurônios pós-sinápticos, sem ser
                    degradado pela acetilcolinesterase. Assim, ao abrir os canais de sódio e permitir
                    maior influxo deste íon na célula, causa hiperatividade nervosa e colapso do
                    sistema nervoso. O tiametoxam é menos tóxico para o sistema nervoso de
                    mamíferos devido a sua menor afinidade pelos receptores nicotínicos dos
                    vertebrados.
Sintomas e sinais   Em humanos, reações adversas relacionadas ao tiametoxam foram reportadas
clínicos            como sintomas transitórios de rash cutâneo, prurido, eritema e irritação dérmica.
                    Não há na literatura dados de intoxicação por clorantraniliprole em humanos.

                    As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
                    animais de experimentação tratados com a formulação à base de
                    clorantraniliprole e tiametoxam, DURIVO®:

                                              14
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                                                                 Bula Completa – 17.07.2025




              Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, os animais foram
              expostos à dose de 5000 mg/kg p.c. Os sinais clínicos observados foram: postura
              curvada, presente em todos os animais, sendo completamente revertida até a
              leitura de 5 horas do período de observação, além de leve sedação em 1 de 3
              animais com duração de 1 hora. Não foi observada mortalidade.
              Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória foram
              observados: salivação, sinais geralmente associados à contenção dos animais
              (como pelo molhado) e alterações indicativas de leve irritação do trato
              respiratório superior (ruído respiratório anormal). Todos os sinais foram
              revertidos até o dia 4 de observação. Não foi observada mortalidade.
              Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica em ratos, não foi
              observada mortalidade nem sinais clínicos de toxicidade nos animais expostos à
              dose de 5000 mg/kg p.c. Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos
              os animais não apresentaram sinais de irritação. No teste de Buehler em cobaias
              o produto não foi considerado sensibilizante dérmico.
              Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, foi
              observada vermelhidão na conjuntiva em apenas 1 de 3 animais na avaliação de
              24 horas, com total reversão em 48 horas.
              Exposição crônica: Os ingredientes ativos não foram considerados
              mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À luz dos
              conhecimentos atuais, não são considerados desreguladores endócrinos e não
              interferem com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico   O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
              produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando
              sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente
              imediatamente.




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                                                                 Bula Completa – 17.07.2025




             Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
Tratamento   clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
             suporte respiratório.

             Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
             frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer
             via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e
             arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.

             Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
             absorção e os efeitos locais.
             Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
             proceder com:
             - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças
             de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de
             30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado
             dentro de uma hora após a ingestão.
             - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
             do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
             necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
             aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
             lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
             ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
             aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de
             lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
             inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
             Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
             fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
             de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
             mecânica.
             Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
             cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
             ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
             tratamento.
             Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
             solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com
             a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
             encaminhar o paciente para tratamento específico.

             Antídoto: Não há antídoto específico.

             Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
             respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
             equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
             procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
             durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
             como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
             contaminar com o agente tóxico.



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                                                                         Bula Completa – 17.07.2025




                    A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
Contraindicações    e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
                    abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
                    para evitar aspiração do conteúdo gástrico.

Efeitos das         Não foram relatados efeitos de interações químicas para o clorantraniliprole e
interações          tiametoxam em humanos.
químicas
ATENÇÃO              Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                                                        tratamento.
                                    Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
                         Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                (RENACIAT/ANVISA/MS)
                      As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                                          Agravos de Notificação Compulsória.
                      Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS)
                         Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                            Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                                Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                          Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com

  Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
  Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

  Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

  Efeitos agudos:
  DL50 oral em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
  DL50 dérmica em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
  CL50 inalatória em ratos: > 5,62 mg/L
  Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, os
  animais não apresentaram sinais de irritação.
  Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
  foi observada vermelhidão na conjuntiva em apenas 1 de 3 animais na avaliação de 24 horas
  com total reversão em 48 horas.
  Sensibilização cutânea em cobaias (teste de buehler): No teste de Buehler em cobaias, o
  produto não foi considerado sensibilizante dérmico.
  Sensibilização respiratória em ratos: O produto não deve ser considerado sensibilizante
  para as vias respiratórias.
  Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
  bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.

  Efeitos crônicos:
  Clorantraniliprole: A carcinogenicidade do clorantraniliprole foi investigada em estudos
  conduzidos em ratos e camundongos, com duração de 24 e 18 meses, respectivamente.
  Ambos os estudos indicaram ausência de potencial carcinogênico para o produto. No estudo
  de 24 meses, os ratos foram tratados pela via oral nas seguintes doses: 0; 7,71; 39; 156 e
  805 mg/kg p.c./dia para machos e 0, 10,9; 51; 212 e 1076 mg/kg p.c./dia para fêmeas. Foi
  observado aumento no peso relativo do fígado das fêmeas, mas como não foi associado a
  nenhum outro parâmetro de toxicidade hepática, não foi considerado efeito adverso
                                              17
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                                                                      Bula Completa – 17.07.2025




relacionado ao tratamento. Foi observado também aumento na microvesiculação da zona
fasciculada da glândula adrenal em alguns ratos machos em todos os grupos tratados. Esse
achado, apesar de ter sido associado à substância teste, não foi considerado adverso, pois
achados histopatológicos similares foram observados nos animais do grupo controle e esse
achado não foi associado à nenhuma indicação de citotoxicidade ou de comprometimento
estrutural/funcional da glândula adrenal. Nenhum outro achado microscópico foi observado
nos machos e fêmeas tratados. Baseado na ausência de efeitos adversos relacionados ao
tratamento em machos e fêmeas, o NOAEL estabelecido foi de 805 (machos) e 1076 (fêmeas)
mg/kg p.c./dia. Em estudo de 18 meses de duração, camundongos foram expostos por via
oral nas seguintes doses: 0; 2,60; 9,20; 26,1; 158 ou 935 mg/kg p.c./dia para machos e 0;
3,34; 11,6; 32,9; 196 ou 1155 p.c./dia para fêmeas. Não houve efeitos relacionados ao
tratamento, exceto no fígado, no qual foi verificado aumento nos pesos hepáticos absolutos
e relativos (*, p≤0,05) em machos e fêmeas nos grupos expostos a 158/196 mg/kg/dia (6-
11%) e 935/1155 mg/kg/dia (15-19%), respectivamente. Também foi observado aumento da
incidência de hipertrofia hepatocelular em machos tratados com doses ≥158 mg/kg/dia. Estes
achados são consistentes com a indução enzimática hepática e, embora não sejam
considerados adversos, são consistentes e apoiam os achados de focos eosinofílicos
observados no fígado dos machos expostos a 935 mg/kg/dia. Esse efeito foi relacionado à
substância teste e considerado adverso com LOAEL estabelecido em 935 mg/kg/dia para
machos. O NOAEL para machos foi de 158 mg/kg/dia com base na presença de focos
eosinofílicos acompanhados de hipertrofia hepatocelular e aumento do peso hepático na
maior dose testada. O NOAEL para fêmeas foi de 1155 mg/kg/dia. Sendo assim, o
clorantraniliprole não foi considerado carcinogênico para seres humanos. Também não foi
considerado mutagênico em estudos in vitro com células bacterianas e de mamíferos e em
um estudo in vivo com células da medula óssea de camundongos. Em estudo de toxicidade
para a reprodução de duas gerações conduzido em ratos, foi relatado aumento da incidência
de microvesiculação do córtex adrenal em animais parentais P1 e F1. Esse efeito foi
considerado relacionado ao tratamento, porém, por ser um achado isolado, sem impacto
funcional no córtex adrenal ou qualquer evidência de degeneração ou toxicidade celular
adrenal, não é considerado adverso. O NOAEL foi estabelecido em 1199 (machos) e 1594
mg/kg/dia (fêmeas). Dois estudos de toxicidade do desenvolvimento foram realizados em
ratos e coelhos tratados com a substância teste nas seguintes doses: 0, 20, 100, 300 e 1000
mg/kg/dia. Não foram observadas malformações relacionadas ao tratamento em ratos ou
coelhos em doses de até 1000 mg/kg/dia. O NOAEL materno e para o desenvolvimento
estabelecido é de 1000 mg/kg/dia para os dois estudos de desenvolvimento, e
clorantraniliprole não foi considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução.

Tiametoxam: Em estudo de 104 semanas em ratos nas doses de 0; 0,41; 1,29; 21; e 63
mg/kg p.c./dia para machos e 0; 0,48; 1,56; 50,3 e 155 mg/kg p.c./dia para fêmeas, machos
na dose de 21 mg/kg p.c./dia apresentaram as seguintes alterações não neoplásicas
relacionadas ao tratamento: aumento da incidência de alterações renais tubulares
regenerativas, lesão crônica tubular e proliferação basofílica tubular; ainda em machos, na
dose de 63 mg/kg p.c./dia, foi observado leve aumento na incidência de nefropatia crônica
leve a moderada e ligeiro aumento na incidência de infiltração renal tubular e pélvica
linfocítica. Os achados renais foram considerados consequência do acúmulo de alfa-2-
microglobulina, mecanismo exclusivo do rato macho. Fêmeas na dose de 155 mg/kg p.c./dia
apresentaram aumento mínimo na severidade de hemossiderose esplênica, alem de
aumento na incidência de alteração celular focal leve a moderada no fígado, relacionado ao
tratamento (NOAEL machos: > 63 mg/kg p.c./dia; NOAEL fêmeas: 50,3 mg/kg/p.c./dia). Em
camundongos tratados por 78 semanas nas doses de 0; 0,65; 2,63; 63,8; 162; e 354 mg/kg
p.c./dia em machos e 0; 0,89; 3,68; 87,6; 215; e 479 mg/kg p.c./dia em fêmeas, os efeitos

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                                                                        Bula Completa – 17.07.2025




crônicos observados foram - no grupo de maior dose - diminuição do ganho de peso corpóreo,
espessamento do estômago (machos), aumento da incidência de hematopoiese
extramedular e de hiperplasia epitelial da mucosa gástrica; nas doses de 162 e 215 mg/kg
p.c./dia houve distensão abdominal, aumento do peso do fígado (machos), diminuição de
vesículas seminais aumentadas e aumento no número e tamanho dos focos eosinofílicos
(fêmeas); nas doses de 64 e 88 mg/kg p.c./dia foi observado aumento de massas e nódulos
hepáticos (machos), aumento do peso do fígado (fêmeas), aumento no número e tamanho
de focos eosinofílicos (machos), lesões hepáticas, como aumento de infiltração de células
inflamatórias, necrose de hepatócitos, hipertrofia hepatocelular, aumento da atividade
mitótica, pigmentação, hiperplasia das células de Kupffer e diminuição da incidência de
lesões proliferativas degenerativas e inflamatórias em outros tecidos que não o fígado. Foram
observados adenocarcinomas hepatocelulares nos três grupos de maiores doses, entretanto
a sequência de efeitos hepáticos que levaram a tumores hepáticos demonstrou não ter
relevância para o homem. Assim, o tiametoxam não é considerado carcinogênico para seres
humanos, além de não apresentar efeito mutagênico em estudos in vivo e in vitro. Em estudo
da reprodução de duas gerações em ratos, as reduções no ganho de peso corpóreo dos
filhotes das gerações F1 e F2 foram observadas apenas no período pré-desmame e nas
maiores doses, não sendo considerados efeitos no desenvolvimento (NOAEL parental 118
mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal 1,8 – 6,4 mg/kg p.c./dia). Em estudos do desenvolvimento em
ratos e coelhos, a toxicidade materna se deu por diminuição de peso corpóreo e consumo de
ração (ratos: 200 mg/kg/p.c./dia; coelhos: 50 mg/kg/p.c./dia). Os efeitos observados nos
filhotes, como redução de peso e atraso na ossificação, foram vistos apenas nas doses iguais
ou maiores àquelas indutoras de toxicidade materna (ratos: 750 mg/kg/p.c./dia; coelhos: 150
mg/kg/p.c./dia) (NOAEL materno, ratos e coelhos: 30 e 15 mg/kg/p.c./dia, respectivamente;
NOAEL fetal, ratos e coelhos: 200 e 50 mg/kg/p.c./dia, respectivamente). Não foram
observados efeitos teratogênicos nos estudos acima descritos. Sendo assim, o tiametoxam
não é classificado para toxicidade reprodutiva, carcinogenicidade ou mutagenicidade de
acordo com o GHS. Estudos de neurotoxicidade em ratos não revelaram evidências de
potencial neurotóxico. Também não foram identificados órgãos-alvo relevantes após estudos
de exposições repetidas.


DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
   PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
• Este produto é:
    - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

 X   -   MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).

     -   Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

     -   Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no
  solo, podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos).


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                                                                     Bula Completa – 17.07.2025




• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos
  benéficos. Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a
  500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
  abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
  moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação susceptível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
  atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
  d’água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
  do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
   CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
  bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver as embalagens
  rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
  Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
   CULTIVOS LTDA.
• Telefone de emergência: 0800 704 4304.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
   borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
   bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
   • Piso pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
      auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O
      produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante
      através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
   • Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
      recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado.
      Contate a empresa registrante, conforme indicado.


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  • Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
    animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
    visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
    características do corpo hídrico em questão e da quantidade de produto envolvido.
• Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2 OU
  PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS   DE    LAVAGEM,    ARMAZENAMENTO,  DEVOLUÇÃO,
   TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
   PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:


EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
  Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPI –
  Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do
  produto.
  Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
     Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem,
     imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
     • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
        mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
     • Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
     • Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
     • Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
     • Faça essa operação três vezes;
     • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
     Lavagem sob pressão:
     Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão
     seguir os seguintes procedimentos:
     • Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
     • Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
     • Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
        segundos;
     • A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
     • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

     Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os
     seguintes procedimentos:
     • Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
        invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
        segundos;
     • Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
        lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da
        embalagem, por 30 segundos;
     • Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
     • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

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    ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
    •    Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem
         deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente,
         separadamente das embalagens não lavadas.
    •    O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
         ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
         impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.


    DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
    •    No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
         embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
         o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
    •    Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
         dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até
         6 meses após o término do prazo de validade.
    •    O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
         pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.


        TRANSPORTE
    •    As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
         medicamentos, rações, animais e pessoas.


EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
    •    O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
         ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
         impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
    •    É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o
         produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
    •    As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
         medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
    •    A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
         somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas
         legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.



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    •   É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
        EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
        PRODUTO.
    •   EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
        INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
    •   A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
        ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a
        flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
    •   Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
        consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
        destinação final.
    •   A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para
        este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e
        aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
    •   O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
        específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem
        como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas,
        animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO
DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO:
     • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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