DMA 806 BR
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Herbicida
24-D-dimetilamina (ácido ariloxialcanóico) (806 g/L)

Informações

Número de Registro
2108604
Marca Comercial
DMA 806 BR
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
24-D-dimetilamina (ácido ariloxialcanóico) (806 g/L)
Titular de Registro
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Seletivo de ação sistêmica
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Arroz
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Arroz
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Arroz
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Arroz
Conyza sumatrensis
Arroz
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Arroz
Glycine max
soja
Arroz
Gossypium hirsutum
algodão
Arroz
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Arroz irrigado
Aeschynomene denticulata
angiquinho (2); corticeirinha (1); maricazinho (2)
Arroz irrigado
Aeschynomene rudis
angiquinho (1); maricazinho (1); paquinha
Arroz irrigado
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Cana-de-açúcar
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Cana-de-açúcar
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cana-de-açúcar
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Cana-de-açúcar
Cyperus rotundus
alho; capim-dandá; junça-aromática
Cana-de-açúcar
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Cana-de-açúcar
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Cana-de-açúcar
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Cana-de-açúcar
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Cana-de-açúcar
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Cana-de-açúcar
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Cana-de-açúcar
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Milho
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Milho
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Milho
Conyza sumatrensis
Milho
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Milho
Glycine max
soja
Milho
Gossypium hirsutum
algodão
Milho
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Milho
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Pastagens
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Pastagens
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Pastagens
Sida cordifolia
guanxuma (2); malva (1); malva-branca (1)
Pastagens
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Soja
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Soja
Conyza sumatrensis
Soja
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Soja
Glycine max
soja
Soja
Gossypium hirsutum
algodão
Soja
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Soja
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Soja
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Trigo
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Trigo
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Trigo
Conyza sumatrensis
Trigo
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Trigo
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Trigo
Glycine max
soja
Trigo
Gossypium hirsutum
algodão
Trigo
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo

Conteúdo da Bula

                                    DMA® 806 BR
                                                   <logomarca do produto>

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 02108604

COMPOSIÇÃO:
dimethylammonium (2,4-dichlorophenoxy)acetate
(2,4-D-DIMETILAMINA) ........................................................................................... 806 g/L (80,6% m/v)
Equivalente ácido do 2,4-D ...................................................................................... 670 g/L (67,0% m/v)
Outros Ingredientes ............................................................................................... 420 g/L (42,0% m/v)

                 GRUPO                                            O                                     HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica

GRUPO QUÍMICO:
2,4-D-DIMETILAMINA: Ácido ariloxialcanóico

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL)

TITULAR DO REGISTRO (*):
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Avenida Tamboré, 267 - Edifício Canopus, Torre Sul, Bloco A, 8° andar, Conjunto 81-A, Sala CTVA –
Tamboré – CEP: 06460-000 - Barueri/SP
CNPJ: 47.180.625/0001-46 - Fone: 0800 772 2492 - Registro no Estado n° 650 - CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO
2,4-D ÁCIDO SECO TÉCNICO
Registro MAPA nº 01638803
Atanor S.C.A.
Paula Albarracín de Sarmiento, s/n°, Rio Tercero, Pcia de Córdoba - Argentina
Atul Limited
Atul, 396020, Gujarat - Índia
Polaquimia S.A
Km 144 Carretera Federal México, Veracruz, San Cosme Xaloztoc, Tlaxcala - México
Corteva Agriscience LLC
701 Washington Street, Michigan, 48640, Midland - Estados Unidos da América

2,4-D ÁCIDO SECO TÉCNICO II
Registro MAPA nº 019207
Atul Limited
Atul, 396020, Gujarat - Índia

2,4-D ÁCIDO SECO TÉCNICO III
Registro MAPA nº 12211
Polaquimia S.A.
Km 144 Carretera Federal México, Veracruz, San Cosme Xaloztoc, Tlaxcala – México

2,4-D TÉCNICO AGRISOR
Registro MAPA nº 20418
CAC Nantong Chemical Co., Ltd.
Fourth Huanghai Road, Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County, 226407, Nantong City,
Jiangsu Province - China
Jiangxi Tianyu Chemical Co., Ltd.
Yanhua Road, Xingan Salt Chemical Industrial Park, Xingan County, Jiangxi Province - China




Bula_AGROFIT_DMA806BR_2024_11_28                                                                              Página 1 de 19
FORMULADOR
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Rodovia Presidente Tancredo de Almeida Neves, 3300 - Glebas - CEP: 07809-105
Franco da Rocha/SP
CNPJ: 47.180.625/0021-90 - Registro no Estado nº 678 - CDA/SP

CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Av. Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, 3200 - Parte - Rio Abaixo - CEP: 12321-150
Jacareí/SP - CNPJ: 47.180.625/0020-09 - Registro no Estado nº 679 - CDA/SP

Corteva Agriscience Argentina S.R.L.
Hipolito Irigoyen 2900, Santa Fe, Puerto General San Martin, S2202DRA - Argentina

Corteva Agriscience de Colombia S.A.S.
Mamonal, Km 14, Bolivar Apartado, 2888, Cartagena - Colômbia

Corteva Agriscience de Colombia S.A.S.
Carrera 50, 13-209, Atlántico, 083002, Soledad - Colômbia

Corteva Agriscience France S.A.S.
BP-20 Zone Industrielle, F-67410, Drusenheim - França

Corteva Agriscience LLC
701 Washington Street, Michigan, 48640, Midland - Estados Unidos da América

Atanor S.C.A.
Rivadavia 1150 - (2900) San Nicolas - Pcia. de Buenos Aires - Argentina

Adama Brasil S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Registro no Estado nº 003263 - ADAPAR/PR

Adama Brasil S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS
CNPJ: 02.290.510/0004-19 - Registro no Estado nº 00001047/99 - SEAPA/RS

Basf S/A
Av. Brasil, 791 - Bairro Eng. Neiva - CEP: 12521-900 - Guaratinguetá/SP
CNPJ 48.539.407/0002-07 - Registro no Estado nº 487 - CDA/SP

Iharabras S.A. Indústrias Químicas
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP: 18087-170 - Sorocaba/SP
CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Registro no Estado nº 008 - CDA/SP

Nortox S/A
Rodovia BR 369, km 197 - Aricanduva - CEP: 86700-970 - Arapongas/PR
CNPJ: 75.263.400/0001-99 - Registro no Estado nº 466 - ADAPAR/PR

Nortox S/A
Rodovia BR 163, km 116 - Parque Industrial Vetorasso - CEP: 78740-275
Rondonópolis/MT - CNPJ: 75.263.400/0011-60 - Registro no Estado nº 183/06 - INDEA/MT

Ouro Fino Química S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - lote 5 - Dist. Industrial III - CEP: 38044-750
Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro no Estado n° 8.764 IMA/MG

Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Av. Roberto Simonsen, 1459 - Recanto dos Pássaros - CEP: 13148-030 - Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro no Estado nº 477 - CDA/SP




Bula_AGROFIT_DMA806BR_2024_11_28                                                     Página 2 de 19
                    Nº do lote ou partida:
                    Data de fabricação:                   VIDE EMBALAGEM
                    Data de vencimento:


    ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                         CONSERVE-OS EM SEU PODER.

   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

                   É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                       Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4˚ e 273° do
                            Decreto N˚ 7.212, de 15 de junho de 2010)

                                              Irritante

        CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO

     CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: III - PRODUTO
                         PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Bula_AGROFIT_DMA806BR_2024_11_28                                                   Página 3 de 19
 INSTRUÇÕES DE USO

 DMA 806 BR é um herbicida seletivo para aplicação no controle de plantas daninhas nas culturas de arroz
 (irrigado e de sequeiro), cana-de-açúcar, milho, pastagem, soja e trigo.

 Culturas, Alvos, Modo de Aplicação, Doses, Número, Época e Intervalo de Aplicação:
                                                 Dose de
  Cultura                   Alvo                                      Época de Aplicação
                                              Controle (L/ha)1,2
                            Picão-preto
                          (Bidens pilosa)
                         Trapoeraba                                        Pós-emergência das plantas
                    (Commelina benghalensis)                                         daninhas:
                                                                        Os melhores níveis de controle são
                    Amendoim-bravo, Leiteiro
                                                     1,0 - 1,5 L/ha    obtidos quando aplicado nas plantas
                    (Euphorbia heterophylla)
                                                                          daninhas em estádios iniciais de
                          Soja voluntária                              desenvolvimento (até 4 folhas, pares
                          (Glycine max)                                  de folhas ou trifólios) e anterior ao
                     Guanxuma, Mata-pasto                               florescimento das plantas daninhas
                       (Sida rhombifolia)                               dicotiledôneas, anuais ou perenes.
    Arroz               Algodão voluntário                              Pós-emergência da cultura do
                                                     1,25 - 1,5 L/ha
                      (Gossypium hirsutum)                                            Arroz:
                         Buva, voadeira                                    Aplicar no período de pleno
                      (Conyza sumatrensis)                             perfilhamento até antes do início da
                                                         1,5 L/ha       diferenciação do primórdio floral.
                          Buva, voadeira
                       (Conyza bonariensis)
                 Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 1 aplicação em pós emergência
                 das plantas daninhas. Não exceder a dose máxima recomendada.

                 Volume de calda:
                 - Aplicação terrestre: 150 - 300 L/ha

                                                                            Pós-emergência das plantas
                     Angiquinho, Pinheirinho                              daninhas: Os melhores níveis de
                   (Aeschynomene denticulata)                          controle são obtidos quando aplicado
                                                                         nas plantas daninhas em estádios
                                                                          iniciais de desenvolvimento (até 5
                                                                        folhas ou pares de folhas) e anterior
                                                                             ao florescimento das plantas
                     Angiquinho, Pinheirinho                             daninhas dicotiledôneas, anuais ou
                     (Aeschynomene rudis)                0,3 L/ha                       perenes.

                                                                        Pós-emergência da cultura do
Arroz Irrigado                                                                   Arroz Irrigado:
                                                                           Aplicar no período de pleno
                     Corda-de-viola, Corriola                          perfilhamento até antes do início da
                      (Ipomoea grandifolia)                             diferenciação do primórdio floral.
                                                                        Usar com pouca ou sem água de
                                                                                    irrigação.
                 Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 1 aplicação em pós emergência
                 das plantas daninhas. Não exceder a dose máxima recomendada.

                 Volume de calda:
                 - Aplicação terrestre: 150 - 300 L/ha




 Bula_AGROFIT_DMA806BR_2024_11_28                                                     Página 4 de 19
                                                    Dose de Controle
   Cultura                       Alvo                                        Época de Aplicação
                                                        (L/ha)1,2
                          Caruru-de-mancha
                         (Amaranthus viridis)
                              Picão-preto
                            (Bidens pilosa)                             Pós-emergência das plantas
                           Trapoeraba                                           daninhas:
                      (Commelina benghalensis)
                      Amendoim-bravo, Leiteiro                          Os melhores níveis de controle
                                                          1,0 - 1,5    são obtidos quando aplicado nas
                      (Euphorbia heterophylla)
                                                                        plantas daninhas em estádios
                       Corda-de-viola, Corriola                        iniciais de desenvolvimento (até
                        (Ipomoea grandifolia)                           4 folhas ou pares de folhas) e
                              Beldroega                                  anterior ao florescimento das
                         (Portulaca oleracea)                          plantas daninhas dicotiledôneas,
Cana-de-açúcar         Guanxuma, Mata-pasto                                    anuais ou perenes.
  (área total)            (Sida rhombifolia)
                                                                       Pós-emergência da cultura da
                            Falsa-serralha
                                                                              Cana-de-açúcar:
                          (Emilia sonchifolia)
                                                                        Aplicar no período anterior a
                      Picão-branco, Fazendeiro                              formação de colmos.
                                                              1,5
                        (Galinsoga parviflora)
                         Poaia-branca, Poaia
                        (Richardia brasiliensis)
                  Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 1 aplicação em pós emergência
                  das plantas daninhas. Não exceder a dose máxima recomendada.

                  Volume de calda:
                  - Aplicação terrestre: 150 - 300 L/ha

                                                                          Pós-emergência em jato
                                                                                dirigido:

                                                                       Para o controle de tiririca, aplicar
                                                                           em pós-emergência em jato
                               Tiririca*                                 dirigido, o produto diluído a 1%
                                                             1% v/v
                          (Cyperus rotundus)                           v/v, sobre as plantas daninhas no
                                                                        estádio de pré-florescimento. Se
                                                                        houver rebrote, deve-se realizar
Cana-de-açúcar                                                               uma nova aplicação, nas
  (aplicação                                                           mesmas condições mencionadas
  localizada)
                                                                                   anteriormente.
                  Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2 aplicações em pós emergência
                  das plantas daninhas. Não exceder a dose máxima recomendada em aplicação única.

                  Volume de calda:
                  - Aplicação terrestre: 150 L/ha

                  * Utilizar espalhante adesivo a 0,3% v/v




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                                              Dose de Controle
  Cultura                    Alvo                                        Época de Aplicação
                                                  (L/ha)1,2
                          Apaga-fogo
                    (Alternanthera tenella)                         Pós-emergência das plantas
                                                                            daninhas:
                    Caruru-rasteiro, Caruru
                    (Amaranthus deflexus)                         Os melhores níveis de controle são
                          Picão-preto                            obtidos quando aplicado nas plantas
                        (Bidens pilosa)                             daninhas em estádios iniciais de
                       Trapoeraba                                desenvolvimento (até 4 folhas, pares
                  (Commelina benghalensis)                         de folhas ou trifólios) e anterior ao
                                                                  florescimento das plantas daninhas
                        Buva, voadeira                            dicotiledôneas, anuais ou perenes.
                                                     1,5
                     (Conyza bonariensis)
                        Buva, voadeira                             Pós-emergência da cultura do
                     (Conyza sumatrensis)                                        Milho:
                  Amendoim-bravo, Leiteira                         Não aplicar quando o milho estiver
                  (Euphorbia heterophylla)                          com mais de 4 folhas totalmente
   Milho                                                                    desenvolvidas.
                   Corda-de-viola, Corriola
                    (Ipomoea grandifolia)                         Obs.: Para maiores informações
                   Guanxuma, Mata-pasto                           sobre a seletividade do produto
                     (Sida rhombifolia)                            aos diferentes milhos híbridos
                      Algodão voluntário                             disponíveis no mercado, a
                                                  1,25 - 1,5      empresa fornecedora do híbrido
                    (Gossypium hirsutum)
                                                                       deverá ser contatada.
                        Soja voluntária
                                                   1,0 - 1,5
                        (Glycine max)
                 Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 1 aplicação em pós emergência
                 das plantas daninhas. Não exceder a dose máxima recomendada em aplicação única.

                 Volume de calda:
                 - Aplicação terrestre: 150 - 300 L/ha

                       Caruru-rasteiro                                Pós-emergência das plantas
                    (Amaranthus deflexus)                                      daninhas:
                          Beldroega                              Os melhores níveis de controle são
                     (Portulaca oleracea)                        obtidos quando aplicado nas plantas
                                                   1,0 - 2,0     daninhas em estádios iniciais de
                   Guanxuma, Malva-branca                        desenvolvimento (até 4 folhas ou
                      (Sida cordifolia)                          pares de folhas) e anterior ao
 Pastagem           Guanxuma, Mata-pasto                         florescimento das plantas daninhas
                     (Sida rhombifolia)                          dicotiledôneas, anuais ou perenes.
                 Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 1 aplicação em pós emergência
                 das plantas daninhas. Não exceder a dose máxima recomendada em aplicação única.

                 Volume de calda:
                 - Aplicação terrestre: 150 - 300 L/ha




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                                                           Dose de Controle
   Cultura                           Alvo                                                     Época de Aplicação
                                                               (L/ha)1,2
                                 Picão-preto
                               (Bidens pilosa)
                             Trapoeraba                                                 Pós-emergência das plantas
                        (Commelina benghalensis)                                                daninhas
                        Amendoim-bravo, Leiteiro                                             (Plantio Direto):
                        (Euphorbia heterophylla)
                                                                                     Os melhores níveis de controle são
                         Corda-de-viola, Corriola
                                                                 1,0 - 1,5          obtidos quando aplicado nas plantas
                          (Ipomoea purpurea)
                                                                                       daninhas em estádios iniciais de
                           Poaia-branca, Poaia                                      desenvolvimento (até 4 folhas, pares
                          (Richardia brasiliensis)                                    de folhas ou trifólios) e anterior ao
                          Guanxuma, Mata-pasto                                       florescimento das plantas daninhas
                            (Sida rhombifolia)                                       dicotiledôneas, anuais ou perenes.
     Soja                      Soja voluntária
                                                                                       Pré-plantio da cultura da Soja:
                               (Glycine max)
                             Algodão voluntário                                        Aplicar de 7 a 15 dias antes da
                                                                1,25 - 1,5
                           (Gossypium hirsutum)                                     semeadura à depender do tipo de solo.
                              Buva, voadeira                                         Em solo argiloso considerar intervalo
                           (Conyza sumatrensis)                                     de 7 dias e para solo arenoso 15 dias.
                                                                    1,5
                              Buva, voadeira
                           (Conyza bonariensis)
                       Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 1 aplicação em pós emergência
                       das plantas daninhas. Não exceder a dose máxima recomendada em aplicação única.

                       Volume de calda:
                       - Aplicação terrestre: 150 - 300 L/ha
                                 Picão-preto
                               (Bidens pilosa)                                          Pós-emergência das plantas
                                                                                                  daninhas:
                        Amendoim-bravo, Leiteiro                                     Os melhores níveis de controle são
                        (Euphorbia heterophylla)                                    obtidos quando aplicado nas plantas
                        Picão-branco, Fazendeiro                                       daninhas em estádios iniciais de
                                                                 1,0 - 1,5
                          (Galinsoga parviflora)                                    desenvolvimento (até 4 folhas, pares
                               Soja voluntária                                        de folhas ou trifólios) e anterior ao
                               (Glycine max)                                         florescimento das plantas daninhas
                                                                                      dicotiledôneas, anuais ou perenes
                             Nabo, Nabiça
                        (Raphanus raphanistrum)                                        Pós-emergência da cultura do
    Trigo                    Algodão voluntário                                                      Trigo:
                                                                1,25 - 1,5
                           (Gossypium hirsutum)                                           Aplicar no período de pleno
                              Buva, voadeira                                        perfilhamento, anteriormente ao início
                           (Conyza sumatrensis)                                             da diferenciação floral
                                                                    1,5               (antes do perfilhamento ou após o
                              Buva, voadeira                                                   emborrachamento)
                           (Conyza bonariensis)
                       Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 1 aplicação em pós emergência
                       das plantas daninhas. Não exceder a dose máxima recomendada em aplicação única.

                       Volume de calda:
                       - Aplicação terrestre: 150 - 300 L/ha
1As doses do herbicida
                         DMA 806 BR recomendadas para controle das plantas daninhas com até 4 folhas devem ser excedidas
caso as mesmas e/ou o ambiente estiverem em condições desfavoráveis para as aplicações, tais como: baixa relação folha/raiz,
estresse hídrico e outros fatores que possam interferir na absorção e ação do produto.
2Dose recomendada de
                         DMA 806 BR para plantas daninhas em estádios avançados de desenvolvimento (de 4 a 8 folhas). Neste
estádio, DMA 806 BR não deverá ser aplicado em condições desfavoráveis, tais como: baixa relação folha/raiz, poeira sobre as
folhas, estresse hídrico e outros fatores que possam interferir na ação absorção e do produto. Observação: O uso sucessivo de
herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para seleção e aumento da população de plantas daninhas
resistentes a esse mecanismo de ação levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo: Vide
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDAS
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MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

Equipamento tratorizado
O herbicida DMA 806 BR deve ser aplicado através de pulverizador tratorizado terrestre ou automotriz
equipado com pontas de pulverização que forneçam gotas de diâmetro mediano volumétrico (DMV) de
categoria muito grossa e superior, calibrado para a taxa de aplicação (150 a 300 litros por hectare) capaz
de propiciar uma boa cobertura foliar das plantas daninhas alvo com densidade adequada de gotas.

De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do DMA 806 BR é através de pulverizador
tratorizado ou automotriz, equipado com pontas de jato plano com indução de ar, tal como AIXR,
espaçados de 50 cm, angulados a 90º com relação ao solo, a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa de
aplicação de 150 a 300 litros de calda de pulverização por hectare. Utilizar filtro de ponta de
pulverização com malha adequada para cada vazão de ponta. A pressão de trabalho e velocidade do
pulverizador deverão ser selecionadas em função do volume de calda e classe de gotas (o tamanho da
gota pode variar em função da pressão, vazão e do ângulo da ponta de pulverização). Na pulverização
com o herbicida DMA 806 BR utilize técnicas que proporcionem maior cobertura do alvo e redução da
deriva. Não aplique o herbicida DMA 806 BR se o diâmetro mediano volumétrico, de acordo com as
especificações de trabalho do pulverizador, enquadrar as gotas nas categorias média, fina, muito fina
ou extremamente fina. Consulte um engenheiro agrônomo e o catálogo do fabricante das pontas.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor
interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor
evaporação possível das gotas no trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico,
com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica
(deslocamento vertical). Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a
30ºC, umidade relativa do ar acima de 55%, velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h, na ausência
de orvalho, na presença de luz solar, evitando período de chuva de até 6 horas após a aplicação.

O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização. O tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva assim como
o clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores
quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota
possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.

A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia
de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um
engenheiro agrônomo.

Equipamento costal
Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho,
entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador costal definido pelo
fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.

De modo geral, utilizar equipamento pulverizador costal (manual ou motorizado) com pontas de
pulverização em faixa com indução a ar, tal como AIXR, capaz de gerar gotas da classe grossa (G) ou
superior, calibrado para volume de calda capaz de propiciar uma boa cobertura foliar de plantas
infestantes com densidade adequada de gotas.

As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor
interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor
evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico,
com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica
(deslocamento vertical). Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a
30ºC, umidade relativa do ar acima de 55%, velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h, na ausência
de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 6 horas após a aplicação.

O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é
um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e
temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se
evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura
do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.


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A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia
de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um
engenheiro agrônomo.

INTERVALO DE SEGURANÇA
Arroz ...................................................................................................................................................... (1)
Cana-de-açúcar ..................................................................................................................................... (2)
Milho ...................................................................................................................................................... (3)
Pastagem...................................................................................................................... Uso não alimentar
Soja........................................................................................................................................................ (4)
Trigo....................................................................................................................................................... (1)
(1) Intervalo de segurança não determinado por ser de uso até a fase de emborrachamento.
(2) Intervalo de segurança não determinado por ser de uso em pré e pós-emergência até 3 meses após
     o plantio ou corte.
(3) Intervalo de segurança não determinado por ser de uso desde a fase pré-emergência até o milho
     atingir a altura de 25 cm.
(4) Intervalo de segurança não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das
     plantas infestantes e pré-emergência da cultura.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Tabela com os intervalos de reentrada de trabalhadores nas áreas com aplicação do agrotóxico 2,4-D,
segundo a cultura e o tempo de atividades.
                                       Modalidade de Emprego                                    INTERVALO DE REENTRADA*
          Culturas
                                             (Aplicação)                                2h de atividades                       8h de atividades
  Arroz                                    Pré/Pós-emergência                                  24 horas                                14 dias
                                                                                                                                                 (1)
  Cana-de-açúcar                           Pré/Pós-emergência                                   13 dias                              31 dias
  Milho                                    Pré/Pós-emergência                                  24 horas                                18 dias
                                                                                                         (2)                                     (2)
  Pastagem                                 Pré/Pós-emergência                                  5 dias                                23 dias
  Soja                                     Pré/Pós-emergência                                  24 horas                                18 dias
  Trigo                                    Pré/Pós-emergência                                    2 dias                                20 dias
* A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a
utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI): vestimenta hidrorrepelente e luvas.
(1)
    Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples de
trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas como equipamento de proteção individual (EPI) para se
realizar qualquer trabalho nas culturas de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo o
herbicida 2,4-D.
(2)
    Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.

MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DE RISCO PARA OS RESIDENTES E TRANSEUNTES DE ÁREAS
PRÓXIMAS DAS CULTURAS COM APLICAÇÃO DO HERBICIDA 2,4-D:
- É exigida a manutenção de bordadura mínima de 10 metros livres de aplicação tratorizada de produtos
  formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de residentes. A
  bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre
  que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de
  500 metros do limite externo da plantação.
- É exigida a utilização de tecnologia de redução de deriva nas culturas de cana-de-açúcar de pelo menos
  55% para aplicação costal e de pelo menos 50% para aplicação tratorizada.

LIMITAÇÕES DE USO:
- Em aplicações com o DMA 806 BR próximas a culturas sensíveis ao 2,4-D tais como uva, oliva, tomate,
   maçã, pepino, tabaco, algodão e batata, deve-se utilizar práticas agrícolas mais restritivas que
   minimizem o potencial de deriva do herbicida. Nessas áreas, deverão ser utilizadas pontas de
   pulverização com indução de ar que proporcionem formação de gotas extremamente grossas ou ultra
   grossas. Não aplicar com temperatura superior a 30ºC, umidade relativa do ar menor que 55%,
   velocidade média do vento menor que 3 km/h ou superior a 10 km/h. Respeitar um limite mínimo de
   150 L/ha no volume de calda. A altura da barra de pulverização não deve exceder 0,5 m do alvo a qual
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    se destina. Não aplicar com ventos a favor dessas culturas sensíveis ao 2,4-D. Respeitar a bordadura
    mínima de 10 metros livres de aplicação tratorizada. Para maiores informações sobre culturas sensíveis
    ao 2,4-D, consultar um representante da Corteva Agriscience.
-   DMA 806 BR não deve ser aplicado em pulverização aérea.
-   Não aplicar o herbicida DMA 806 BR se a classificação das gotas (em função da ponta, volume de
    aplicação, pressão e ângulo), apresentar diâmetro mediano volumétrico enquadrado nas categorias de
    gotas grossa, média, fina, muito fina ou extremamente fina.
    Para maiores informações sobre restrição de uso para áreas que contenham culturas sensíveis
    próximas, consultar os especialistas da Corteva Agriscience.
-   Pequenas quantidades da pulverização do DMA 806 BR podem causar sérios danos em espécies
    sensíveis. Dessa forma, não aplique quando houver possibilidade de atingir diretamente, ou por deriva,
    estas espécies.
-   Não é recomendado aplicar em cereais (trigo e arroz) antes do perfilhamento ou após o
    emborrachamento e em milho plantado em solo arenoso ou quando a aplicação não é feita no período
    recomendado.
-   A eficiência do DMA 806 BR pode ser reduzida se ocorrerem chuvas até o período de 6 horas após a
    aplicação.
-   Por se tratar de um herbicida sistêmico, não aplicar sobre plantas daninhas cobertas com poeira ou
    qualquer barreira que impeça a penetração do herbicida nas plantas daninhas alvo.
-   Não utilizar águas turvas ou com presença de argilas (barrentas), pois a eficiência do produto poderá
    ser prejudicada.
-   O pulverizador usado para a aplicação do DMA 806 BR deve ser rigorosamente limpo realizando a
    tríplice lavagem (tanque, barra, filtros em geral e pontas de pulverização) antes da aplicação de outros
    produtos.
-   Não armazenar a calda de pulverização em quaisquer recipientes, ou mesmo, para aplicação no dia
    subsequente.
-   Para aplicação tratorizada: o mesmo indivíduo não pode realizar as atividades de mistura,
    abastecimento e aplicação.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide dados relativos à proteção da saúde humana.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide modo de aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência
das invasoras e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento da
população de plantas daninhas resistentes a esse mecanismo de ação levando a perda de eficiência
do produto e um consequente prejuízo.
A integração de métodos de controle: cultural (uso de sementes certificadas, rotação de culturas,
variação de espaçamento e uso de diferentes coberturas de solo); mecânico ou físico (capina manual,
roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico); controle biológico e controle químico
(herbicidas pré e pós-emergentes), tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o
mínimo de danos ao meio ambiente.
Em relação a algumas espécies de difícil controle, no manejo em dessecação como Conyza spp.,
considere sempre a aplicação sequencial com herbicidas de contato após o uso do herbicida DMA 806
BR assim como o uso de herbicidas pré emergentes, de acordo com a recomendação do fabricante
como estratégia de manejo de resistência.
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Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
     Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do
        mesmo alvo, quando apropriado.
     Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
     Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
     Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
        regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
     Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados
        e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD:
        www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos
        Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
        www.agricultura.gov.br).

             GRUPO                                 O                            HERBICIDA

O produto herbicida DMA 806 BR é composto por 2,4-D, que apresenta mecanismo de ação dos
mimetizadores das auxinas, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC
(Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

                     DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
  a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
  fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
  áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
  do alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
  calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira, touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
  forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
  PRIMEIROS SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente; botas
  de borracha; avental impermeável; respirador com filtro mecânico classe P2; viseira; touca árabe e
  luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
  (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
  de tempo entre a última aplicação e a colheita).

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• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
  sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
  melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato ou permitir que outras pessoas
  também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente; botas
  de borracha; avental impermeável (quando utilizar equipamento costal); respirador com filtro mecânico
  classe P2; viseira; touca árabe e luvas de nitrila.
• Para aplicação tratorizada: o mesmo indivíduo não pode realizar as atividades de mistura,
  abastecimento e aplicação.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
  avisos até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
  o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
  (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entre em áreas tratadas logo após a
  aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
  de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as botas e as luvas ainda
  vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
  trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
  família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): calça, jaleco, luvas
  de nitrila e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
  ordem: touca árabe, viseira, avental impermeável, jaleco (cuidado para não virar do avesso), botas,
  calça (desamarre e a deixe deslizar até o chão), luvas e respirador.
• A manutenção e limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida.
• Caso necessite entrar na área tratada com produto antes do intervalo de 24 horas, o trabalhador
  deve utilizar os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para uso durante
  a aplicação.
• Caso necessite entrar na área tratada com produto antes do término do intervalo de reentrada
  especificado para cada cultura, o trabalhador deve utilizar vestimenta simples de trabalho
  (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI): vestimenta
  hidrorrepelente e luvas.
• Para a cultura de cana-de-açúcar, mesmo após o intervalo de reentrada, o trabalhador sempre
  deve utilizar vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luva como
  equipamento de proteção individual (EPI) para se realizar qualquer trabalho nas áreas tratadas
  com o produto.




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 PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço de emergência, levando a
 embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
 INGESTÃO: Não provoque vômito e procure assistência médica, levando a embalagem, rótulo, bula
 ou receituário agronômico do produto.
 OLHOS: Lave com água corrente em abundância e procure assistência médica levando a
 embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto.
 PELE: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO À PELE. Lave com água corrente em abundância e
 procure assistência médica, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto.
 INALAÇÃO: Procure local arejado e recorra a assistência médica, levando a embalagem, rótulo, bula ou
 receituário agronômico do produto.
 A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis.

                               INTOXICAÇÕES POR DMA 806 BR
                                  INFORMAÇÕES MÉDICAS

 Grupo químico       2,4-D-DIMETILAMINA: Ácido ariloxialcanóico
 Classe
                     CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
 toxicológica
 Vias de             Oral, inalatória, ocular e dérmica
 exposição
                     É rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal com pico plasmático entre 10
                     minutos a 24 horas dependendo da dose e da formulação. A taxa de absorção é
                     mais rápida a baixas doses. Absorção de ésteres de 2,4-D é mais lenta que a das
                     formas ácidas ou sais, entretanto, as taxas de excreção são similares. A taxa de
                     absorção inalatória também é rápida. A absorção dérmica foi de 10%. É amplamente
                     distribuído e não bioacumula. Estudos em humanos mostraram que a taxa de
                     depuração plasmática de 2,4-D administrada oralmente segue a cinética de primeira
                     ordem com excreção urinária de (10,2- 28,4) horas. Após absorção dérmica os níveis
                     plasmáticos alcançam um platô e declinam mais rapidamente. A depuração
                     plasmática de 2,4-D segue uma cinética bifásica começando 8 horas após a
 Toxicocinética
                     administração da dose, com meia-vida para vários tecidos de (0,6 - 2,3) horas da
                     primeira fase e (25,7 - 29) horas da segunda fase. Após absorvido, o 2,4-D sofre
                     hidrolização enzimática formando conjugados ácidos de 2,4-D, entre (0-27%) da
                     dose administrada. O 2,4-D não é metabolizado a intermediários reativos. A
                     excreção do 2,4-D é predominantemente pela via urinária, sendo secretada
                     ativamente pelos túbulos proximais, com taxa de excreção inversamente
                     proporcional à dose. Após administração oral de 5mg de 2,4-D em humanos, 77%
                     da dose foi excretado em 96 horas e (87-100)%, eliminado na urina em 6 dias. Em
                     trabalhadores expostos, após exposição de 2 horas, 2,4-D foi detectado na
                     perspiração por 2 semanas e na urina por 5 dias.
                     2,4-D é primariamente irritante, mas foi relatado um caso de alterações
                     degenerativas das células cerebrais e toxicidade do sistema nervoso central. Com
                     muitas poucas exceções, a toxicidade relativa dos sais e formas éster de 2,4-D são
                     bastante similares às da forma ácida. 2,4-D usa sistemas de transporte ativo para
                     entrar nos tecidos e cruzar a barreira hematoencefálica. Apesar de penetrar pouco
 Toxicodinâmica
                     no sistema nervoso, o 2,4-D atinge níveis tóxicos. A altas doses, o sistema de
                     transporte responsável pelo efluxo de 2,4-D do cérebro é inibido. Além disso, dano
                     vascular tem sido reportado em ratos expostos a altas doses de 2,4-D, o qual pode
                     facilitar o influxo devido ao comprometimento da barreira hematoencefálica.
                     Saturação da união à proteína plasmática também pode contribuir.
                     População de risco: indivíduos portadores de doença hepática, renal, cardiovascular,
                     dermatológica, convulsões e neuropatias.
                     Exposição aguda: após intoxicação por 2,4-D em humanos pode ocorrer:
                                        Sinais e sintomas
 Sintomas e
                          Dérmica       Irritação, exantema; não é sensibilizante
 sinais clínicos
                           Ocular       Extremamente irritante (ácido e sais)
                         Inalatória     Leve irritação
                                        náusea, vômito, diarreia e enterocolite hemorrágica e sintomas
                             Oral
                                        sistêmicos



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                                        a) Sintomas gerais: Fatiga, astenia, anorexia, sudorese profusa,
                                        sensação de queimação na língua, faringe, tórax e abdômen,
                                        febre.
                                        b) Sintomas neurológicos: a baixas doses: vertigem, dor de
                                        cabeça, mal-estar, alteração da marcha, dismetria, anestesia e
                                        parestesias; a doses elevadas: alteração na regulação da
                                        temperatura corporal (hipotermia em ambientes frios e febre em
                                        ambientes quentes), espasmos musculares, fasciculações,
                                        fraqueza profunda, hiporreflexia, polineurite, paralises flácida,
                                        convulsões com ou sem opistótono, hipotonia ou hipertonia,
                                        relaxamento de esfínteres, nistagmo, midríase, hipotensão e
                                        choque, letargia, coma; reações idiossincráticas: neuropatias
                                        periféricas com ou sem dor intensa.
                         Sistêmica
                                        c) Outros: taquicardia, bradicardia, anormalidades no
                                        eletrocardiograma, assistolia, outras disritmias, hipotensão,
                                        miocardite tóxica; bradipnéia, insuficiência respiratória,
                                        hiperventilação, edema pulmonar e pneumonia.; albuminúria e
                                        partiria; insuficiência renal devida à rabdomiólise, impotência
                                        sexual (por semanas a meses); hipocalcemia, hipercalemia e
                                        hipofosfatemia e alterações ácido-base (acidose metabólica);
                                        trombocitopenia, leucopenia; espasmos musculares, rigidez
                                        muscular, elevação da CPK e rabdomiólise; hipoglicemia.
                                        d) Óbito: Após a ingestão suicida de grandes quantidades, o
                                        óbito pode decorrer de fibrilação ventricular, falência renal,
                                        acidose metabólica, desequilíbrio eletrolítico e falência múltipla
                                        de órgãos.
                     Efeitos crônicos: exposição crônica pode levar a alterações do sistema nervoso
                     central no controle da função motora, dermatite de contato, hepatotoxicidade e
                     cirrose, astenia, tonturas, alterações gastrointestinais e cardiovasculares,
                     hipersialorréia, incremento da sensibilidade auditiva e gosto doce na boca.
                     Baseados em estudos que mostraram efeitos na tireoide e nas gônadas seguindo
                     exposição ao 2,4-D, existe atualmente uma preocupação em relação ao potencial
                     de desregulação endócrina sendo necessários novos estudos. É suspeito de causar
                     efeitos reprodutivos e sobre o desenvolvimento. Não foi genotóxico nem mutagênico,
                     entretanto, devido à preocupação com a carcinogenicidade do produto com bases
                     em estudos epidemiológicos antigos realizados em humanos, novos estudos
                     prospectivos de corte foram realizados sobre associação entre 2,4-D e sarcoma de
                     tecido mole e linfoma não-Hodgkin, com resultados conflitantes. Os estudos
                     epidemiológicos mais antigos descreviam a associação com esses tumores; os mais
                     recentes, conforme revisão da IARC/WHO, apontam que a carcinogenicidade seja
                     devida à presença de contaminantes do produto, especialmente a dioxina.
                     IARC/WHO classifica atualmente o 2,4-D como possível carcinogênico (grupo 2B).
                     O diagnóstico de intoxicação aguda é estabelecido pela confirmação da exposição
                     e pela ocorrência de quadro clínico compatível. Em se apresentando sinais e
 Diagnóstico         sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente.
                     Obs.: O 2,4-D pode ser detectado na urina, entretanto não de valor diagnóstico. Os
                     níveis séricos não correlacionam com o quadro clínico.
                     A descontaminação do paciente, em casos de derramamento com risco de
                     contaminação, deve ser realizada por profissional provido de avental, botas
                     impermeáveis e luvas de borracha nitrílica.
                     Não há antídoto específico. Em caso de ingestão recente de grandes quantidades,
                     procedimentos de esvaziamento gástrico, tais como lavagem gástrica, poderão ser
                     realizados. Carvão ativado e laxantes salinos poderão ser utilizados devido a
 Tratamento
                     provável adsorção dos princípios ativos pelo carvão ativado. O tratamento
                     sintomático deverá compreender sobretudo medidas de suporte, como correção de
                     distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos, além de assistência respiratória.
                     Monitoramento das funções hepática e renal deverá ser mantido. Em caso de
                     contato ocular, proceder à lavagem com soro fisiológico e encaminhamento para
                     avaliação oftalmológica.
 Contraindicações    O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração.



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 Efeitos das
 interações           Nenhum efeito sinérgico é conhecido.
 químicas
                      Para notificar os casos e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
                      tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
                      Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS). As
                      intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
 ATENÇÃO              Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de
                      Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
                      (Notivisa).
                      Telefone de Emergência da empresa: 0800 772 2492

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Estudos realizados em animais de laboratório mostraram que o 2,4-D é excretado principalmente através
da urina (84 a 94% do 2,4-D administrado) e a eliminação fecal como via secundária de excreção (2 a
11%). Apenas uma pequena fração de 2,4-D foi encontrado nos tecidos e carcaça (0,4 a 3,0%) após 48
horas.

Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 750 mg/kg (intervalo de confiança: 594,90 a 945,53 mg/kg)
DL50 cutânea: > 6400 mg/kg
CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: moderadamente irritante.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Os três animais tratados apresentaram leve vermelhidão da
conjuntiva na primeira hora de observação que foi totalmente reversível em 24 horas. Não foram
observados quemose e efeitos na íris ou na córnea de nenhum dos animais.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante à pele.
Sensibilização respiratória: O produto não é sensibilizante respiratório.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.

Efeitos crônicos: Estudo crônico realizado em animais de laboratório durante 2 anos apresentou NOEL
de 1 mg/kg/dia. Em doses de 45 mg/kg/dia, os rins de animais testados neste estudo tiveram aumento
de peso.
O ingrediente ativo 2,4-D também foi testado em camundongos por período de dezoito meses não
apresentando evidências de carcinogênese. O ingrediente ativo de 2,4-D não apresentou evidência de
teratogênese ou efeitos reprodutivos sobre a prole quando testado em animais, bem como não foi
considerado mutagênico tanto “in vivo" quanto “in vitro".
A Ingestão Diária Aceitável (IDA) do 2,4-D é 0,01 mg/kg/dia, baseado no NOEL de 1,0 mg/kg/dia
encontrado no estudo dietário em cães e no fator de segurança de 100.

Sintomas de Alarme:
Em casos de exposição prolongada e excessiva pode ocorrer irritação na pele, irritação nas córneas e
irritação no sistema respiratório (nariz, garganta e pulmões).


                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
   ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
   ( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
   (X) PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
   ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
   Evite a contaminação da água.
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-   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
    água e do ar, prejudicando a fauna, flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
   outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para
   o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
   Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa CTVA Proteção de Cultivos Ltda. -
    telefone da empresa: 0800 772 4292.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
    óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
    drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
    Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
    uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve
    ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua
    devolução e destinação final.
    Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
    material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
    conforme indicado.
    Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
    o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a
    serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em
    questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando
    a favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos
de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
    posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.



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Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
   a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
   pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
   segundos;
- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
  armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
  não lavadas.
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
  local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
  guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
   tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
   fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
   de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo
   de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
   de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
   rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
  local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
  guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
  separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
   tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
   fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
   de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo
   de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
   de um ano após a devolução da embalagem vazia.

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TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
   rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
  local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
  guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio desta embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
  transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre,
  que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
   tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
   fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
   de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo
   de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
   de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
   rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
   Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos
   Canais de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
  local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
  guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
   o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
   rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
   realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
   competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
   OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
   EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
   contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.


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PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
   pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
   equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
   competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
    bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
    rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL:
- O agrônomo deve se atentar às restrições decorrentes de legislação municipal, estadual e federal
    antes de recomendar o produto para se certificar que o produto, o modo de aplicação, o alvo e/ou
    a cultura são permitidos localmente.




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