Dimetoato 500 EC Nortox
Nortox S.A. - Arapongas
Acaricida/Inseticida
dimetoato (organofosforado) (500 g/L)
Informações
Número de Registro
7597
Marca Comercial
Dimetoato 500 EC Nortox
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
dimetoato (organofosforado) (500 g/L)
Titular de Registro
Nortox S.A. - Arapongas
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Sistêmico.
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Citros
Chrysomphalus ficus
Cochonilha-cabeça-de-prego; Cochonilha-com-carapaça
Citros
Phyllocnistis citrella
Larva-minadora-das-folhas; Minadora-das-folhas
Citros
Selenaspidus articulatus
Cochonilha-pardinha
Citros
Toxoptera citricida
Pulgão-preto; Pulgão-preto-dos-citrus
Maçã
Ceratitis capitata
Mosca-das-frutas; Mosca-do-mediterrâneo
Tomate
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Tomate
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Trigo
Metopolophium dirhodum
Pulgão-da-folha; Pulgão-verde-pálido
Trigo
Sitobion avenae
Pulgão; Pulgão-da-espiga
Conteúdo da Bula
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, Km 197
Tel. [43] 3274 8585
Fax [43] 3274 8500
86700 970 Arapongas PR - Brasil
DIMETOATO 500 EC NORTOX
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 07597
COMPOSIÇÃO:
O,O-dimethyl S-methylcarbamoylmethyl phosphorodithioate
(DIMETOATO) ............................................................................................. 500,0 g/L (50,00% m/v)
Ciclohexanona........................................................................................... 289,65 g/L (28,96 % m/v)
Solvente de Nafta (Petróleo) Aromático .................................................... 234,95 g/L (23,49% m/v)
Outros Ingredientes ..................................................................................... 65,40 g/L (65,40% m/v)
GRUPO 1B INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida e acaricida sistêmico do Grupo Químico Organofosforado.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável - EC
TITULAR DO REGISTRO:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR; CNPJ: 75.263.400/0001-99.
Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500. Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná
– ADAPAR/PR Nº 466.
FABRICANTE:
DIMETOATO TÉCNICO NORTOX
Reg MAPA n° 01418798
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR; CNPJ: 75.263.400/0001-99.
Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500. Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná
– ADAPAR/PR Nº 466.
FORMULADOR:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR; CNPJ: 75.263.400/0001-99.
Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500. Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná
– ADAPAR/PR Nº 466.
Rodovia BR 163, Km 116; CEP: 78.740-275 Rondonópolis/MT; CNPJ: 75.263.400/0011-60.
Fone: (66) 3439-3700 – Fax: (66) 3439-3715; Registro Instituto de Defesa Agropecuária do Estado do
Mato Grosso – INDEA/MT nº 183/2006.
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
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Indústria Brasileira
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II – PRODUTO MUITO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
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1. INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
DIMETOATO 500 EC NORTOX é um inseticida e acaricida do grupo químico dos organofosforado
de ação sistêmica, recomendado par o controle de pragas nas culturas do algodão, citros, maçã,
tomate e trigo.
1.1 CULTURA, ALVO BIOLÓGICO, DOSE, ÉPOCA, NÚMERO MÁXIMO E INTERVALO DE
APLICAÇOES:
DIMETOATO 500 EC NORTOX
ALVO BIOLÓGICO
DOSE de p.c
CULTURA
Nome comum/
mL/ha mL/ 100 litros de água
Nome científico
Pulgão-do-algodoeiro
320 – 400 -
Aphis gossypii
ALGODÃO
Ácaro-rajado
480 - 500 -
Tetranychus urticae
Pulgão-preto 80
-
Toxoptera citricida calda/pé: 3 - 8 litros
Cochonilha-cabeça-de-prego 300
-
Chrysomphalus ficus calda/pé: 3 - 8 litros
CITROS
Cochonilha-pardinha 150 ou 75 + 500
-
Selenaspidus articulatus Óleo Vegetal calda/pé: 12 litros
150 + Espalhante adesivo
Minadora-das-folhas
- ou 75 + 500 Óleo Vegetal
Phyllocnistis citrella
calda/pé: 12 litros
Mosca-das-frutas 150
MAÇÃ -
Ceratitis capitata calda/pé: 3 - 8 litros
Pulgão
- 100
Myzus persicae
TOMATE
Vaquinha
- 200
Diabrotica speciosa
Pulgão-da-folha
Metopolophium dirhodum
TRIGO 500 -
Pulgão-da-espiga
Sitobion avenae
Para todas as culturas:
VER 05 – 16.07.2024
Iniciar as aplicações quando as infestações atingirem os níveis de dano econômico às culturas,
devendo vistoriar a área semanalmente após cada aplicação.
Número máximo de aplicação: 2
Intervalo entre aplicações: 10 dias
1 Litro do produto comercial (p.c) DIMETOATO 500 EC NORTOX contém 500 g do ingrediente
ativo (a.i) de dimetoato.
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1.2 NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO DO PRODUTO:
O inseticida e acaricida DIMETOATO 500 EC NORTOX, pode ser aplicado via pulverização
terrestre através de pulverizadores costais (manuais ou motorizados) ou tratorizado (barra ou
autopropelido).
As maiores doses são indicadas quando houve maior incidência da praga ou maior densidade
foliar da cultura.
1.3 MODO DE APLICAÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
APLICAÇÃO TERRESTRE
DIMETOATO 500 EC NORTOX é formulação líquida prontamente emulsionável em água. É
aplicado a volume normal na faixa de 200-600 L/ha. Os bicos regulados à pressão média de 75
lb/pol² no caso da série X e 150 para série D, deverão proporcionar gotas de 250-400 micras de
diâmetro com densidade mínima de 40 gotas/cm². É aplicado também a baixo volume na faixa de
50-200 l/ha através de atomizadores tratorizados, do tipo canhão, ou costal motorizado. Evitar
aplicação na presença de ventos fortes (acima de 10 Km/hora), nas horas mais quentes do dia
(acima de 27º) e umidade relativa do ar abaixo de 50%. Para maiores esclarecimentos consulte
um Engenheiro Agrônomo.
1.4 INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURAS DIAS
Algodão e Tomate 14
Citros e Maçã 3
Trigo 28
1.5 INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos
de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
1.6 LIMITAÇÕES DE USO:
Uso restrito as culturas agrícolas, alvos e doses registrados.
1.7 INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide itens Precauções Gerais, Precauções durante o Manuseio ou na Preparação da Calda,
Precauções Durante a Aplicação e Precauções Após a Aplicação.
1.8 INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
1.9 DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA.
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1.10 INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA.
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1.11 INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA.
1.12 INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA À INSETICIDAS:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
O inseticida DIMETOATO 500 EC NORTOX pertence ao grupo 1B (Inibidores da
Acetilcolinesterase - Organofosforados) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do
mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas
culturas. Para manter a eficácia e longevidade de DIMETOATO 500 EC NORTOX como uma
ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as estratégias de MIP que
podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência.
- Rotacionar as aplicações com produtos efetivos para a praga alvo com mecanismos de ação
distintos do Grupo 1B.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização de DIMETOATO 500 EC NORTOX ou
outros produtos do Grupo 1B quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação
de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e
apropriado;
- Utilizar as recomendações e modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados
para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária
(www.agricultura.gov.br).
1.14 INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral o Manejo Integrado de Pragas (MIP), envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle como:
- Utilizar sementes sadias;
- Utilizar de variedade e/ou cultivares resistência;
- Realizar rotação de culturas;
- Realizar manejo adequado de adubação e irrigação de modo que visem o melhor equilíbrio do
sistema;
- Semeadura/transplante em época adequada para a cada região.
2. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
“ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA”.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
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2.1 PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
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- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão com tratamento hidrorrepelente, botas de borracha, avental, máscara, óculos,
touca árabe e luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
2.2 PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico
contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar a respingos.
2.3 PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado do produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e
filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas
de nitrila.
2.4 PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
os avisos até o final do período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
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Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratadas logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
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- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para
casa.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila, botas de borracha e avental.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
NOCIVO SE INGERIDO
PERIGO NOCIVO EM CONTATO COM A PELE
PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
Olhos: ATENÇÃO: PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato, lave com
muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro
olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
2.5. INTOXICAÇÕES POR DIMETOATO 500 EC NORTOX
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Dimetoato: Organofosforados
Ciclohexanona: Cetona
Solvente de Nafta (Petróleo) Aromático: Hidrocarboneto Aromático
Classe
Categoria 4 - Produto Pouco Tóxico
toxicológica
Vias de exposição Oral, inalatória, dérmica e mucosas
Toxicocinética Dimetoato
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Após absorção, os organofosforados são distribuídos por todos os tecidos do
organismo, atingindo altas concentrações no fígado, onde são metabolizados, e
nos rins, que os excretam. A meia-vida destes inseticidas varia muito,
dependendo da natureza do composto. Alguns metabólitos são mais tóxicos que a
substância que os originou.
Ciclohexanona
Estudos em ratos demonstraram que a substância pode ser absorvida pelas vias
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oral, dérmica e inalatória. Após absorção, a ciclohexanona foi rapidamente
distribuída e excretada. Em ratos, coelhos e cães, assim como em humanos, a
biotransformação acorreu através da redução a ciclohexanol seguida de
conjugação com o ácido glucurônico. A ciclohexanona foi excretada
principalmente através do ar exalado e também através da eliminação de seus
metabólitos na urina.
Solvente de Nafta (Petróleo) Aromático
Estudos conduzidos em ratos mostraram que os produtos pertencentes ao grupo
dos hidrocarbonetos aromáticos são bem absorvidos através da via inalatória,
atravessam facilmente a membrana alveolar e, rapidamente (em minutos),
atingem o sistema nervoso central. A eliminação destes solventes, tanto em
animais como no homem ocorre principalmente pelo trato respiratório. Em caso de
ingestão, a eliminação ocorre principalmente através das fezes.
Toxicodinâmica Dimetoato
Inibem permanentemente a enzima acetilcolinesterase através de sua
fosforilação, causando acúmulo de acetilcolina e consequente superestimulação
das terminações nervosas, tornando inadequada a transmissão de seus estímulos
às células musculares, glandulares, ganglionares e do Sistema Nervoso Central
(SNC).
Ciclohexanona
Não são conhecidos os mecanismos de toxicidade em humanos ou animais.
Solvente de Nafta (Petróleo) Aromático
A toxicidade é menor que para outros hidrocarbonetos aromáticos como o
benzeno e o xileno. O Solvente de Nafta (Petróleo) Aromático é um depressor do
sistema nervoso central. Devido a sua volatilidade e ao respirar seus vapores, os
solventes penetram através das vias respiratórias e podem chegar até aos tecidos
e órgãos mais receptivos. A absorção pulmonar ocorre em duas etapas:
- Na primeira fase, o solvente se introduz na cavidade alveolar mediante o ar
inspirado.
- Na segunda fase, ocorre a difusão do produto dos alvéolos pulmonares ao
sangue venoso.
Se ocorrerem derrames ou respingos, os solventes podem entrar em contato com
as mãos do trabalhador ou impregnar suas roupas e, assim, penetrar através da
pele. Com a manipulação dos solventes, do material de trabalho, a roupa, etc., se
produz gradativa contaminação. Se o trabalhador fuma ou come no local de
trabalho, pode acontecer uma intoxicação por ingestão, embora menos frequente
na atividade laboral.
Sintomas e sinais Dimetoato
clínicos A exposição oral, dérmica e/ou inalatória a grandes quantidades de inseticidas
pertencentes à classe dos organofosforados pode produzir sinais e sintomas
resultantes da estimulação colinérgica excessiva. Os sintomas podem se
desenvolver rapidamente ou podem ocorrer horas após exposição.
As manifestações agudas são classificadas como:
Muscarínicas (síndrome parassimpaticomimética, muscarínica ou
colinérgica): vômito, diarreia, cólicas abdominais, broncoespasmo, miose
puntiforme e paralítica, bradicardia, hipersecreção (sialorréia, lacrimejamento,
broncorréia e sudorese), cefaleia, incontinência urinária, visão borrada. Diaforese
severa pode provocar desidratação e hipovolemia graves, resultando em choque.
Nicotínicas (síndrome nicotínica): midríase, mialgia, hipertensão arterial,
fasciculações musculares, tremores e fraqueza, que são, em geral, indicativos de
gravidade. Pode haver paralisia de musculatura respiratória levando à morte.
Taquicardia e hipertensão arterial podem manifestar-se, e serem alteradas pelo
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efeito muscarínico.
Efeitos em SNC (síndrome neurológica): ansiedade, agitação, confusão mental,
ataxia, depressão de centros cardio-respiratórios, convulsões e coma. Também
podem ocorrer manifestações tardias:
- Síndrome intermediária: aparece 1-4 dias após a exposição e a resolução da
crise colinérgica aguda. É caracterizada por paresia dos músculos respiratórios e
debilidade muscular que acomete principalmente a face, o pescoço e as porções
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proximais dos membros. Também pode haver comprometimento de pares
cranianos e diminuição de reflexos tendinosos. A crise cede após 4-21 dias de
assistência ventilatória adequada, mas pode prolongar-se, às vezes, por meses
após a exposição.
- Neuropatia retardada induzida por Organofosforados: ela aparece em 14 a
28 dias após a exposição e é desencadeada por dano aos axônios de nervos
periféricos e centrais. A crise se caracteriza por paresias ou paralisias simétricas
de extremidades, sobretudo inferiores, podendo persistir durante semanas ou
anos. São casos raros, após exposições agudas e intensas.
- Outros efeitos sobre o Sistema Nervoso Central: um déficit residual de
natureza neuropsiquiátrica, com depressão, ansiedade, irritabilidade,
comprometimento da memória, concentração e iniciativa podem observar-se.
Ciclohexanona
A exposição a grandes quantidades desta substância pode causar depressão do
sistema nervoso central e efeitos narcóticos. Além disso ciclohexanona apresenta
propriedades irritativas para pele, olhos e membranas mucosas.
Solvente de Nafta (Petróleo) Aromático
Inalação: altas concentrações de vapor/aerosol (maiores que 1000 ppm) irritam
os olhos e as vias respiratórias. Pode causar transtrornos no sistema nervoso
central (cefaléia, vertigem, efeitos anestésicos, sonolência, confusão, perda de
consciência) e em menor proporção, arritmias cardíacas. Altas doses podem levar
a óbito.
Ingestão: Estes produtos são pobremente absorvidos pelo trato gastrointestinal e
não causam toxicidade sistêmica importante por esta via de exposição. Caso
pequenas quantidades do produto atinjam o sistema respiratório durante a
ingestão ou vomito, poderão ocorrer lesões pulmonares moderadas ou graves,
progredindo, em alguns casos, até o óbito.
Contato dérmico: o contato frequente ou prolongado pode causar irritação e
dermatite de intensidade leve. Pode agravar uma lesão pré-existente.
Diagnóstico Dimetoato
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
quadro clínico compatível, associados ou não à queda na atividade das
colinesterases. A identificação da substância e seus metabólitos no sangue e na
urina pode evidenciar a exposição, mas não são largamente utilizados. Havendo
sinais e sintomas indicativos de intoxicação moderada a grave, trate o paciente
imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
diagnóstica.
Exames complementares incluem: eletrólitos, glicemia, creatinina, amilase
pancreática, enzimas hepáticas, gasometria, eletrocardiograma (ECG com
prolongamento do intervalo QT) e radiografia de tórax (edema pulmonar e
aspiração).
Na exposição ocupacional ao dimetoato, a depressão de 30% da atividade inicial
da acetilcolinesterase eritrocitária no sangue, de 50% da colinesterase plasmática
e de 25% da colinesterase eritrocitária e plasmática (sangue total) caracterizam
nível de risco.
Ciclohexanona
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
de quadro clínico compatível. A dosagem dos metabólitos 1,2- cicloexanodiol e/ou
cicloexanol na urina podem auxiliar na avaliação da exposição excessiva. Valores
iguais ou superiores a 80 mg/L na urina (com hidrólise) para o 1,2-cicloexanodiol e
8 mg/L na urina (com hidrólise) para o cicloexanol, podem ser indicativos de
exposição excessiva. No entanto, estes indicadores não são específicos e podem
VER 05 – 16.07.2024
ser observados também após a exposição a outras substâncias químicas.
Tratamento ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte
de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Estabilização do paciente: monitore sinais vitais (pressão sanguínea, frequência
cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabeleça via
endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória repentina,
convulsões, hipotensão e arritmias cardíacas. Usar vasopressores na hipotensão
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severa (evitar adrenalina pelo risco de fibrilação). Avalie o estado de consciência
do paciente.
Proteção das vias aéreas: garanta uma via aérea patente. Sucção de secreções
orais pode ser necessário. Intubação e ventilação podem ser necessárias,
especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou comprometimento
neurológico. Administre oxigênio conforme necessário para manter adequada
perfusão tecidual. Se a intoxicação for severa, pode ser necessária ventilação
pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele
(incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão.
Exposição oral:
- O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
- Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária. Somente considerar
a lavagem gástrica após ingestão da substância em uma quantidade
potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a ingestão
(geralmente dentro de 1 hora). Atentar para o nível de consciência e proteger vias
aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico
(paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal em cuff.
- Carvão ativado: Liga-se a maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
absorção sistêmica, se administrado após a ingestão (1h). Avaliar a necessidade
de administração de carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão
de carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual -
adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg
(menos de 1 ano de idade).
- Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco de
aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em caso de
perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído de
consciência; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
ingestão de quantidades pouco tóxicas.
Exposição ocular: lave os olhos expostos abundantemente com água ou solução
salina a 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos. Assegure
que não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água da lavagem contamine
o outro olho. Pode-se utilizar colírio anestésico no início da descontaminação
ocular. Realizar avaliação oftalmológica de urgência. Se irritação, dor, inchaço,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
tratamento específico.
Exposição Dérmica: remova as roupas contaminadas e lave a área exposta, não
negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água abundante e sabão por cerca
de 20 a 30 minutos para remover resíduos de agrotóxicos na pele e cabelo.
Podem ocorrer queimaduras químicas com a exposição ao sol. Tratamento dos
sintomas deve ser de acordo com as manifestações clínicas.
Exposição Inalatória: remova o paciente para um local arejado e forneça
adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes
derivados de petróleo, e outras substâncias como surfactantes, agravando a
irritação de mucosas e os efeitos da intoxicação, podendo causar pneumonite,
pneumonia química, edema pulmonar, bronquite, alergias, asma ou dificuldades
respiratórias. Administre oxigênio, corticoides, broncodiladores, antagonistas H1
(anti-histamínicos), antibioticoterapia, e auxilie na ventilação, conforme
necessário.
Medidas sintomáticas e de manutenção: realizar exames físico completo e
VER 05 – 16.07.2024
neurológico. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), gases arteriais,
eletrólitos, mioglobinúria, função renal e hepática. Corrigir distúrbios
hidroeletrolíticos e acidose. Realizar exames de imagem, ECG, endoscopias
conforme necessidade. Manter internação por no mínimo 24 horas após o
desaparecimento dos sintomas.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta
atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de
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forma a não se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e
proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão.
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto
e utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para
realizar o procedimento.
Contraindicações A diálise e a hemoperfusão são contra-indicadas.
O vômito é contra-indicado em razão do risco potencial de aspiração.
Aminas adrenérgicas só devem ser usadas em indicações específicas,
devido à possibilidade de hipotensão e fibrilação cardíaca (morfina,
succinilcolina, teofilina, fenotiazinas e reserpina).
Efeitos sinérgicos Outras substâncias inibidoras da acetilcolinesterase (organofosforados
ou carbamatos) podem potencializar os efeitos tóxicos.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Telefone de Emergência da empresa: (43) 3374-8585
Centro de Controle de Intoxicação de Londrina-PR: (43) 3371-2244
Endereço Eletrônico da Empresa: www.nortox.com.br
2.6 MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
2.7 EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: DL50 >300 - 2000 mg/Kg peso corpóreo.
DL50 dérmica em ratos: DL50 >1000 - 2000 mg/kg peso corpóreo.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: os animais apresentaram edema e eritema leve.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: em coelhos o produto provocou opacidade de córnea,
irite e irritação das mucosas oculares sem regressão até o 7º dia. Produto classificado como
extremamente irritante para os olhos.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante.
Sensibilização respiratória em ratos: Não disponível.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.
Efeitos crônicos:
O Dimetoato pode ser absorvido por via oral, cutânea ou respiratória e a gravidade do quadro
varia de acordo com a sensibilidade individual e a própria via de absorção. Habitualmente quando
o produto é absorvido por via oral o quadro tende a ser mais grave. A inalação intensa e
principalmente a ingestão, podem produzir irritação pulmonar, com possibilidade de pneumonite
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química. Em estudos de laboratório em roedores com o produto os animais apresentaram
fraqueza, dor de cabeça, opressão no peito, visão turva, pupilas não reativas, salivação
abundante, suores, náuseas, vômitos, diarréia e cólica abdominal.
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3. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
3.1 PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIA QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE I).
(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos).
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos.
Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d´água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
3.2 INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3.3 INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa NORTOX S/A., pelo telefone de
emergência: (43) 3274-8585.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
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• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de
uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo
para a sua devolução e destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado acima.
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• Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, de CO2, ou PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
3.4 PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
- EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPI´s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
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- Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL:
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
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- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
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DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a fl ora e a saúde
das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos ou outros materiais.
4. RESTRICÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL.
Restrição de uso temporário no Estado do Paraná para Tetranychus urticae em algodão e
Phyllocnistis citrella em citros
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