Dicamax LV
Monsanto do Brasil Ltda - São Paulo
Herbicida
Dicamba (Ácido Benzóico) (754 g/L)

Informações

Número de Registro
33322
Marca Comercial
Dicamax LV
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
Dicamba (Ácido Benzóico) (754 g/L)
Titular de Registro
Monsanto do Brasil Ltda - São Paulo
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 3 – Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Soja OGM
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Soja OGM
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja OGM
Ipomoea triloba
Corda de viola; Corriola
Soja OGM
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Soja OGM
Senna obtusifolia
fedegoso-branco; mata-pasto (5); mata-pasto-liso

Conteúdo da Bula

                                    MONSANTO DO BRASIL LTDA.
                                                                                                      Rua Domingos Jorge, 1100
                                                                                              Socorro, 04779-900 - São Paulo, SP
                                                                                              Tel.: 0800 0115560 (11) 5694-5166




                                                    DICAMAX® LV

 Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 33322

 COMPOSIÇÃO:
 Equivalente ácido de 3,6-dichloro-o-anisic (DICAMBA).............................. 600,0 g/L (60,0% m/v)
 Sal de BAPMA (Sal de N,N-Bis-(3-aminopropil) metilamina do ácido 3,6-dicloro-o-
 Anisico (DICAMBA)..................................................................................... 754,0 g/L (75,4% m/v)
 Outros Ingredientes..................................................................................... 640,0 g/L (64,0% m/v)

                 GRUPO                                      O                               HERBICIDA

 CLASSE: Herbicida hormonal de ação sistêmica, pós-emergente, do grupo do ácido benzoico.

 TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL)

 TITULAR DO REGISTRO (*):
 Monsanto do Brasil Ltda
 Rua Domingos Jorge, 1.100 - São Paulo/SP - CEP 04779-900
 CNPJ: 64.858.525/0001-45
 Registrada na Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo sob nº 426
 (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

 FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:

 DICAMBA TÉCNICO - Registro no MAPA N° 7408
 BASF Corporation - 14385 West Port Arthur Road - TX 77705 - Beaumont - Texas - Estados
 Unidos da América.
 DICAMBA TÉCNICO SA - Registro no MAPA N° TC08722
 Youjia Crop Protection Co. Ltd. - Fifth TongHai Road, Rudong Coastal - Economic Development
 Zone, Nantong, 226407, Jiangsu - China.

 FORMULADOR:
 BASF Corporation
 14385 West Port Arthur Road - TX 77705 - Beaumont – Texas
 Estados Unidos da América
 BASF S.A.
 Avenida Brasil, 791 - Engenheiro Neiva - CEP 12521-900 - Guaratinguetá/SP
 CNPJ: 48.539.407/0002-07 - Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP n˚ 487

                   Lote, Data de Fabricação, Data de Vencimento: Vide embalagem

        ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                               CONSERVE-OS EM SEU PODER.
         É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                   É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                            CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
                                              AGITE ANTES DE USAR
        Indústria Brasileira (Dispor esta frase quando houver processo fabril em território nacional).

    CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO
  CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: PRODUTO PERIGOSO AO
                            MEIO AMBIENTE – CLASSE III




                                                                                                                              1
DICAMAX LV_BULA_09.06.2025
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                                                                                  Rua Domingos Jorge, 1100
                                                                          Socorro, 04779-900 - São Paulo, SP
                                                                          Tel.: 0800 0115560 (11) 5694-5166




     MODO DE AÇÃO:
     Dicamax® LV é um herbicida hormonal, sistêmico, pós-emergente, derivado do grupo dos
     ácidos benzóicos e específico para controle de plantas daninhas de folhas largas. É absorvido
     pelas folhas e raízes, movimentando-se via floema e xilema, sendo transportado a todas as
     partes da planta de forma rápida, acumulando-se nas áreas de crescimento ativo (meristemas),
     inibindo seu desenvolvimento.

     INSTRUÇÕES DE USO:

     Dicamax® LV é recomendado para aplicação em pós-emergência da cultura e das plantas
     daninhas em cultivo de Soja Geneticamente Modificada Tolerante ao Herbicida Dicamba,
     podendo ser utilizado em aplicações única ou sequencial.

     Na maioria dos casos uma única aplicação é suficiente para o controle das plantas daninhas,
     entretanto em áreas de alta infestação, e/ou com espécies com múltiplos fluxos de germinação
     das plantas daninhas pode ser necessário a realização de aplicação sequencial, com intervalo
     de aproximadamente 14 dias entre as aplicações, sendo a primeira (1ª) aplicação em torno de
     14 dias após a emergência da cultura e a segunda (2ª) em torno de 28 dias após a emergência
     da cultura.

     O uso de DICAMAX LV® em desacordo com quaisquer das orientações contidas nesta bula pode
     ocasionar injúria em culturas não-alvo da aplicação do herbicida.


     CULTURAS - PLANTAS DANINHAS - DOSES - ÉPOCA DE APLICAÇÃO

     •   Aplicação em dose única, em torno de 14 dias após emergência da cultura:

        Controle de Plantas Daninhas em Pós-Emergência da Cultura da Soja Geneticamente
                               Modificada Tolerante ao Herbicida Dicamba
        Plantas Daninhas                          Doses                                     Intervalo
                                                                   Volume de
                                                                              Equipamento       de
                                                                     Calda
Nome Comum Nome Científico              L p.c.ha -1*
                                                       g i.a.ha -1            de aplicação segurança
                                                                     (L/ha)
                                                                                              (dias)
                     Amaranthus
   Caruru                                0,8 a 1,2   480 a 720
                      deflexus
  Beldroega      Portulaca oleracea         1,2           720
Corda-de-viola     Ipomoea triloba                                  100 - 150   Terrestre       70
  Fedegoso        Senna obtusifolia      1,0 a 1,2    600 a 720
 Picão-preto        Bidens pilosa
     * p.c.= produto comercial (1 Litro Dicamax® LV equivale a 600 g de Dicamba)
     Observação: Vide Número - Época - Intervalo de Aplicação




                                                                                                          2
    DICAMAX LV_BULA_09.06.2025
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                                                                                       Rua Domingos Jorge, 1100
                                                                               Socorro, 04779-900 - São Paulo, SP
                                                                               Tel.: 0800 0115560 (11) 5694-5166




       •   Aplicação sequencial, em torno de 14 e 28 dias após emergência da cultura:

          Controle de Plantas Daninhas em Pós-Emergência da Cultura da Soja Geneticamente
                                 Modificada Tolerante ao Herbicida Dicamba
        Plantas Daninhas                           Doses                                      Intervalo
                                                                   Volume de
                                                                                Equipamento       de
                                                                      Calda
Nome Comum         Nome Científico       L p.c.ha-1*    g i.a.ha-1              de aplicação segurança
                                                                      (L/ha)
                                                                                                (dias)
                      Amaranthus         0,8 + 0,8 a   480 + 480 a
   Caruru
                       deflexus           1,2 + 1,2     720 + 720
                                         0,6 + 0,6 a   360 + 360 a
  Beldroega       Portulaca oleracea
                                          0,8 + 0,8     480 + 480
                                         0,8 + 0,8 a   480 + 480 a
Corda-de-viola      Ipomoea triloba                                 100 - 150      Terrestre      70
                                          1,0 + 1,0     600 + 600
                                         1,0 + 1,0 a   600 + 600 a
  Fedegoso         Senna obtusifolia
                                          1,2 + 1,2     720 + 720
                                         0,6 + 0,6 a   360 + 360 a
 Picão-preto         Bidens pilosa
                                          1,0 + 1,0     600 + 600
       * p.c.= produto comercial (1 Litro Dicamax® LV equivale a 600 g de Dicamba)
       Observação: Vide Número - Época - Intervalo de Aplicação

       NÚMERO - ÉPOCA - INTERVALO DE APLICAÇÃO:

       As doses recomendadas dependem do estádio de desenvolvimento das plantas daninhas e do
       nível de infestação.

       Melhores resultados de controle são observados quando as aplicações são feitas sobre plantas
       daninhas nas fases iniciais de desenvolvimento (até 10,0 cm de altura) e fisiologicamente ativas.

       Recomenda-se adicionar à calda de pulverização produtos que visam a redução da volatilização
       e deriva. Antes de adquirir e utilizar esses produtos consultar um Engenheiro Agrônomo.

       As aplicações devem ser feitas quando as plantas daninhas se apresentarem em plena atividade
       de crescimento vegetativo e nas condições recomendadas, requerendo um período mínimo de
       quatro (4) horas, sem chuva, para ser completamente absorvido pelas plantas daninhas.

       Recomenda-se a aplicação em pós-emergência da cultura da soja geneticamente modificada
       tolerante ao herbicida Dicamba de forma única aproximadamente aos 14 dias após a emergência
       ou sequencial, com intervalo aproximado de 14 dias entre as aplicações.

       Para cada modalidade de uso, observar atentamente as recomendações para se obter os efeitos
       desejados.

       Assegurar uma boa cobertura das plantas daninhas com a calda da pulverização;

       As aplicações deverão ser feitas em condições climáticas adequadas.

       As aplicações onde o manejo é feito previamente com herbicidas a base de glifosato sal
       potássico tem mostrado excelente complementação para o controle de plantas daninhas.


       MODO DE APLICAÇÃO:




                                                                                                               3
      DICAMAX LV_BULA_09.06.2025
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                                                                               Rua Domingos Jorge, 1100
                                                                       Socorro, 04779-900 - São Paulo, SP
                                                                       Tel.: 0800 0115560 (11) 5694-5166




 Aplicação Terrestre:

 Quando este produto for utilizado nas doses e modalidade de uso recomendadas, não causará
 danos à Cultura da Soja Geneticamente Modificada Tolerante ao Herbicida Dicamba.

 As recomendações a seguir relacionadas são importantes para uma correta aplicação e para se
 obter os efeitos desejados:

        • Equipamento de Aplicação:
 Utilizar equipamento de pulverização tratorizado provido de barras apropriadas. Ao aplicar o
 produto, siga sempre as recomendações da bula garantindo uma boa cobertura da pulverização
 sobre o alvo desejado, evitando a sobreposição das faixas de aplicação. Proceda a regulagem e
 manutenção preventiva e periódica do equipamento de aplicação para assegurar uma
 distribuição uniforme na dose correta sobre o alvo desejado.

        • Seleção de Pontas de Aplicação:
 A seleção correta da ponta de aplicação é um dos parâmetros mais importantes para redução
 da deriva. Pontas que produzem gotas de diâmetro mediano volumétrico (DMV) maior
 apresentam menor risco de deriva de produto para áreas não-alvo. Dentro deste critério, utilize
 pontas que forneçam gotas de categoria extremamente grossa a ultra grossa, conforme norma
 ASABE S572.1. Para gotas deste calibre utilize pontas com indução de ar, com indução de ar
 defletora ou com indução de ar e pré-orifício. Em caso de dúvida quanto a pressão de trabalho
 correta e o tamanho das gotas consulte a recomendação do fabricante da ponta (bico). Para
 maiores informações sobre quais são as pontas recomendadas, por favor acesse o
 https://plataformaintacta2xtend.com.br/ ou use o código QR abaixo:




       • Redutor de Volatilização e Redutor de Deriva:
 Visando garantir uma aplicação adequada do produto, recomenda-se utilizar produtos que visem
 a redução da volatilização e deriva. Antes de adquirir e utilizar esses produtos consultar um
 Engenheiro Agrônomo.

      • Volume de Aplicação:
 Recomenda-se o volume de calda de 100 a 150 litros/ha.

       • Pressão de Trabalho:
 Observar sempre à recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada da
 ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado.
 A pressão de trabalho deve estar de acordo com a classe de gota a ser gerada extremamente
 grossa a ultra grossa e a recomendação do fabricante. Caso o equipamento possua sistema de
 controle de pressão, assegure que a pressão de trabalho atenda a recomendação de uso.

       •   Altura de Barras de Aplicação:



                                                                                                       4
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                                                                                 Rua Domingos Jorge, 1100
                                                                         Socorro, 04779-900 - São Paulo, SP
                                                                         Tel.: 0800 0115560 (11) 5694-5166




 A barra pulverizadora deverá estar posicionada a no máximo 50 cm de altura do alvo a ser
 atingido. Quanto menor a distância entre a altura da barra e o alvo a ser atingido (desde que não
 comprometa a qualidade da aplicação), menor a exposição das gotas e menor o impacto na
 aplicação pelas condições ambientais, como a evaporação e transporte pelo vento. Recomenda-
 se o uso de controladores automáticos de altura da barra para manter a altura ideal da ponta em
 relação ao alvo a ser atingido.

        • Velocidade do Equipamento:
 Selecione uma velocidade adequada às condições do terreno e topografia, equipamento e
 cultura, não devendo ser superior 25 km/h observando o volume de aplicação e a pressão de
 trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resultam em
 uma melhor cobertura e deposição na área alvo.

 Preparação da Calda:
 Certifique-se de que o tanque do equipamento de pulverização esteja limpo (isento de resíduos)
 antes de iniciar a operação.

 Coloque água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 de sua capacidade de tal forma que atinja
 a altura do agitador (ou retorno), adicione a quantidade recomendada de Dicamax® LV. Com o
 agitador ligado complete o volume do tanque com água e mantenha a calda sob constante
 agitação durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação
 da calda. Não adicione redutor de pH, ácido bórico ou produtos à base de sal de amônio ou
 isopropilamina.

 Não deixe a calda de agroquímicos preparada de um dia para outro dentro do tanque de
 pulverização ou no sistema (mangueiras, filtros, barras, etc.).

 CONDIÇÕES METEREOLOGICAS QUE DEVEM SER OBSERVADAS, PARA APLICAÇÃO
 DO DICAMAX LV:

       • Velocidade do vento:
 A faixa para pulverização entre 03 a 10 km/h dependendo da configuração do sistema de
 aplicação, reduz o efeito de deriva do produto. A topografia do terreno pode influenciar os
 padrões de vento. Um aplicador familiarizado com os padrões de ventos locais minimiza
 possíveis riscos da pulverização atingir áreas não alvo. Deixar uma faixa de bordadura adequada
 para aplicação quando há culturas sensíveis presentes na direção do vento (vide limitações de
 uso).

        • Inversão térmica:
 O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o
 movimento do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas próxima ao solo. Sua
 presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina,
 as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte
 no solo.
 Não realizar aplicações noturnas. Realizar as aplicações a partir de uma hora após o nascer do
 sol até duas horas antes do pôr do sol.




       •   Período de Chuvas:
 A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após aplicação pode afetar o



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                                                                                 Rua Domingos Jorge, 1100
                                                                         Socorro, 04779-900 - São Paulo, SP
                                                                         Tel.: 0800 0115560 (11) 5694-5166




 desempenho do produto. Evite aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de
 orvalho.

       • Temperatura e Umidade:
 As condições meteorológicas recomendadas para aplicação são: temperatura inferior a 30ºC e
 umidade relativa do ar maior que 55%. Evite aplicar em condições desfavoráveis. A baixa
 umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco da evaporação da calda de
 pulverização, reduzindo o tamanho das gotas e aumentando o potencial de deriva.
 Consulte um engenheiro agrônomo em caso de dúvidas.


 Limpeza de Tanque e Sistema de Pulverização:

 Logo após a pulverização, esgote o tanque imediatamente e limpe completamente o
 equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem, conforme
 procedimento abaixo:
 - Esgote ao máximo a calda presente no tanque;
 - 1ª lavagem: para máquinas com tanque de polietileno e aço inox, colocar água limpa no tanque
 até no mínimo 50% de sua capacidade, enxaguando as paredes internas do tanque durante o
 enchimento. Para máquinas com tanque de fibra de vidro, colocar água limpa no tanque até
 100% de sua capacidade, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento.
 Acione o sistema de agitação e recirculação para manter circulando a água em todo o sistema
 (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligado por, no mínimo, 20 minutos. Com o
 equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas pontas de
 pulverização.
 - 2ª lavagem: remova as capas, pontas de pulverização, finais de seção (quando houver) e
 telas/cestos de filtros, e coloque-as em recipiente contendo água limpa e solução comercial de
 limpeza de tanque. Coloque água limpa no tanque até no mínimo 50% de capacidade para
 tanques de polietileno e aço inox e 100% da capacidade para tanques de fibra de vidro,
 enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Adicione solução comercial
 de limpeza de tanque, conforme recomendação do fabricante. Acione o sistema de agitação e
 recirculação para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e
 mantenha ligado por, no mínimo, 20 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao
 máximo o conteúdo do tanque pelas barras de pulverização. Reinstale as telas/cestos dos filtros,
 capas e pontas de pulverização, limpas na barra de pulverização.
 - 3ª lavagem: coloque água limpa no tanque até no mínimo 50% de capacidade para tanques de
 polietileno e aço inox e 100% da capacidade para tanques de fibra de vidro, enxaguando as
 paredes internas do tanque durante o enchimento. Acione o sistema de agitação e recirculação
 para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha
 ligado por, no mínimo, 20 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o
 conteúdo do tanque pelas pontas de pulverização. Certifique-se de que o tanque do equipamento
 de pulverização esteja limpo (isento de resíduos) antes de iniciar uma nova preparação de calda
 de agroquímicos.
 Realize a limpeza externa do pulverizador após tríplice lavagem.
           Atenção à limpeza em “zonas mortas” dos equipamentos, como áreas terminais de linha,
 filtros, válvulas, mangueiras dobradas, além do tanque de pré-diluição e lavagem de embalagem
 de agroquímicos. Descarte as águas de lavagem em área adequada e de acordo com a
 Legislação local.




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                                                                                 Rua Domingos Jorge, 1100
                                                                         Socorro, 04779-900 - São Paulo, SP
                                                                         Tel.: 0800 0115560 (11) 5694-5166




 Após a limpeza do pulverizador, sempre manter o tanque com 50% da capacidade de água e
 com água no sistema entre aplicações. A repetição desse procedimento após períodos de
 aplicação é de extrema importância para a manutenção do tanque limpo.


 O responsável pela aplicação da calda herbicida do DICAMAX LV deve considerar todos
  estes fatores para uma adequada utilização do produto evitando atingir áreas não alvo.
       Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o
 responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem
                                na ocorrência da deriva.


 INTERVALO DE SEGURANÇA:

                                  Cultura                         Dias
                      Soja (aplicação sobre a cultura)             70



 INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
 Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos
 de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

 LIMITAÇÕES DE USO:
  • Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.

   • O Dicamax® LV não deve ser aplicado em pulverização aérea.

   • São exemplos de culturas sensíveis ao herbicida Dicamba: Batata, café, cítricos, crucíferas,
     feijão, flores ornamentais, girassol, leguminosas, maçã, pepino, tabaco, tomate, uva, além
     de algodão e soja não tolerantes ao herbicida Dicamba.

   • Deve-se adotar uma área de bordadura de no mínimo 50 metros entre a área de aplicação
     e estas culturas para evitar potenciais efeitos adversos em culturas sensíveis a esse
     herbicida.

   • Deve-se observar condições de inversão térmica para prevenir potenciais riscos de deriva
     e volatilidade.

   • Evite aplicar em condições de estresse hídrico das plantas daninhas, visto que a sua
     translocação dentro das plantas, nestas condições é reduzida.

   • Recomenda-se que a calda seja preparada e aplicada no mesmo dia. Isso visa reduzir o
     acúmulo de resíduos e contaminação das partes do pulverizador (barra, pontas, filtros e
     mangueiras).

 Para maiores esclarecimentos consulte um representante técnico da Monsanto do Brasil Ltda.




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                                                                                Rua Domingos Jorge, 1100
                                                                        Socorro, 04779-900 - São Paulo, SP
                                                                        Tel.: 0800 0115560 (11) 5694-5166




 INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
 UTILIZADOS:
 Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

 INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
 Vide MODO DE APLICAÇÃO.

 DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
 TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
 Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

 INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
 TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
 VAZIAS:
 Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

 INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
 PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
 Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

 RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:
 O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
 pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse
 mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
 Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
 resistência, seguem algumas recomendações:

 - Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do
 mesmo alvo, quando apropriado.
 - Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
 - Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
 - Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
 regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.

 Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados
 e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD:
 www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos
 Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
 www.agricultura.gov.br).

              GRUPO                           O                        HERBICIDA

 O herbicida DICAMAX LV é composto por Dicamba que apresenta mecanismo de ação dos
 mimetizadores das auxinas, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do
 HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

 INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS:
 O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a
 interferência das plantas infestantes e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de
 métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle: (1) cultural (rotação de
 culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde), (2) mecânico ou físico (monda,
 capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico), (3) controle biológico
 e (4) controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de
 dano ao meio ambiente.



                                                                                                        8
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                                                                              Rua Domingos Jorge, 1100
                                                                      Socorro, 04779-900 - São Paulo, SP
                                                                      Tel.: 0800 0115560 (11) 5694-5166




                  DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

 ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
 PRODUTO PERIGOSO.
 USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

 PRECAUÇÕES GERAIS:
 • Produto para uso exclusivamente agrícola.
 • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
 • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
 • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
    pessoas.
 • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
    recomendados.
 • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
    válvulas com a boca.
 • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
    vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
 • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
    pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
    profissional habilitado.
 • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
    primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
 • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
    trancado, longe do alcance de crianças e animais.
 • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
    seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
 • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
    relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

 PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA
 • Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento
    hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas
    das calças por cima das botas, botas de borracha com meias, avental impermeável, máscara
    com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança com proteção lateral e luvas resistentes
    a produtos químicos.
 • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
    Individual (EPI) recomendados.
 • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

 PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
 • Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
 • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
    (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
 • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
    que estiver sendo aplicado o produto.
 • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
    respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
 • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
    outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
 • Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento
    hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas
    das calças por cima das botas, botas de borracha com meias, máscara com filtro mecânico



                                                                                                      9
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                                                                                 Rua Domingos Jorge, 1100
                                                                         Socorro, 04779-900 - São Paulo, SP
                                                                         Tel.: 0800 0115560 (11) 5694-5166




     classe P1, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas resistentes a
     produtos químicos.

 PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
 • Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
    os avisos até o final do período de reentrada.
 • Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
    com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de
    Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
 • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após
    a aplicação.
 • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
    (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
 • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas
    para evitar contaminação.
 • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
    local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
 • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
 • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
    roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
 • Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
    aplicação.
 • Não reutilizar a embalagem vazia.
 • No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de
    algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do
    punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha com meias,
    óculos de segurança com proteção lateral e luvas resistentes a produtos químicos.
 • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
    seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, máscara e luvas.
 • A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente
    protegida.




                                             PERIGO           Pode ser nocivo se ingerido
                                                              Tóxico se inalado
                                                              Pode provocar reações alérgicas na pele



   PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência
   levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
   produto.
   Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
   ventilado.
   Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
   médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber
   ou comer.
   Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante por menos 15 minutos.
   Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso use lente de contato, deve-se retirá-
   la.
   Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda
   a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele
   com muita água corrente e sabão neutro.
   A pessoa que ajudar dever se proteger da contaminação usando luvas e avental
   impermeáveis, por exemplo.



                                                                                                       10
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                                                                                  Rua Domingos Jorge, 1100
                                                                          Socorro, 04779-900 - São Paulo, SP
                                                                          Tel.: 0800 0115560 (11) 5694-5166




                                INTOXICAÇÕES POR DICAMAX LV
                               INFORMAÇÕES DE ORDEM MÉDICA

 As informações contidas na tabela abaixo são de uso exclusivo de profissionais da saúde. Os
 procedimentos descritos devem ser executados somente em local apropriado (hospital, centro
 de saúde, etc.).

     Grupo químico           Ácido benzóico
   Classe toxicológica       CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO
   Vias de exposição         Oral, inalatória, ocular e dérmica.
                             Dicamba é rapidamente absorvido pela via oral e lentamente
                             absorvido pela via dérmica. O isômero 3,5-dicloro-2-metoxibenzóíco
                             apresenta absorção e excreção mais lenta. Em um estudo para
                             avaliar o coeficiente de permeabilidade dérmica realizado com ratos,
                             as maiores concentrações sanguíneas de dicamba e do isômero
                             foram encontradas em 1 e 9 horas, respectivamente. Dicamba foi
                             distribuído em todos os tecidos examinados em ratos, incluindo
                             fígado, rim, sangue, músculo e tecido adiposo. Em estudos
                             realizados com ratos após administração intravenosa, em dose
                             única, de uma formulação com dicamba e seu isômero, a eliminação
                             sanguínea de dicamba foi rápida, com uma meia vida de 0,64 horas,
                             enquanto que a eliminação do isômero foi muito mais lenta, com uma
                             meia-vida de 16,5 horas. Testes in vitro mostraram que o isômero
      Toxicocinética         apresenta uma maior afinidade para ligação à proteína plasmática
                             (83,3% de ligação) que dicamba (33,8% de ligação). O metabolismo
                             de dicamba em animais é limitado. Em mamíferos, demetilação e
                             descarboxilação foram observados. Quando dicamba foi
                             administrado pela via intravenosa ou oral em ratos, cerca de 90% da
                             dose foi recuperada inalterada na urina e cerca de 20% na forma de
                             conjugado com ácido glicurônico. O principal metabólito identificado
                             foi 3,6-dicloro-2-hidroxibenzoico, e como metabólitos minoritários
                             foram identificados 2,5-diclorofenol e conjugado glicuronídeo de 3,6-
                             dicloro-2-hidroxibenzoico. Quando dicamba foi administrado pela via
                             inalatória ou intravenosa em ratos, mais de 90% da dose
                             administrada foi excretada na urina dentro de 24 horas; quando
                             administrado pela via oral, a taxa de excreção urinária alcançou 96%
                             em aproximadamente 48 horas.
                             Ainda não foi identificado um modo de ação claro da toxicidade do
                             dicamba em humanos.
                             Os mecanismos precisos de toxicidade de herbicidas clorofenoxi
                             não foram completamente elucidados, mas estudos experimentais
     Toxicodinâmica
                             indicam o possível envolvimento de três ações: (1) danos da
                             membrana celular; (2) a interferência em vias metabólicas
                             envolvendo acetil-coenzima A; (3) e desacoplamento de fosforilação
                             oxidativa.
                             Produto formulado:
                             Exposição por via oral: em estudos com animais de
                             experimentação (ratos) foi observado mau estado geral, ataxia,
                             andar cambaleante, respiração ofegante, fezes reduzidas, dispneia
    Sintomas e sinais        e desidratação.
         clínicos            Exposição por via inalatória: foram observados respiração
                             acelerada, respiração difícil, respiração intermitente, respiração
                             abdominal, respiração ruidosa, olho vermelho incrustado, pálpebra
                             semifechada, ausência de defecação, mau estado geral, andar alto
                             e redução de peso corpóreo.


                                                                                                        11
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                                                                                  Rua Domingos Jorge, 1100
                                                                          Socorro, 04779-900 - São Paulo, SP
                                                                          Tel.: 0800 0115560 (11) 5694-5166




                             Exposição ocular: o produto causou vermelhidão e quemose
                             reversível em 7 dias.
                             O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de
                             quadro clínico compatível.
       Diagnóstico
                             Obs.: Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de
                             intoxicação, trate o paciente imediatamente
                             NÃO EXISTE ANTÍDOTO ESPECÍFICO e a atropina não tem
                             nenhum efeito neste caso. O tratamento é basicamente sintomático
                             e de manutenção das funções vitais, e deve ser implementado
                             paralelamente às medidas de descontaminação.
                             ADVERTÊNCIA: a pessoa que executa as medidas de
                             descontaminação, deve estar protegida por avental impermeável,
                             luvas de nitrila e botas de borracha, para evitar a contaminação pelo
                             agente tóxico.
                             Descontaminação: remover roupas e acessórios, e proceder
                             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades,
                             orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Se houver
                             exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou
                             água, por no mínimo 15 minutos, evitando contaminar o outro olho.
                             Em caso de ingestão, considerar o volume e a concentração da
                             solução ingerida, e o tempo transcorrido até o atendimento. Ingestão
                             recente (menos de 2 horas): proceder à lavagem gástrica e
                             administrar carvão ativado na dose de 50-100 g em adultos, de 25-
                             50 g em crianças de 1-12 anos e de 1g/kg em menores de 1 ano. O
                             carvão ativado deve ser diluído em água, na proporção de 30 g para
       Tratamento            240 mL de água. Atentar para nível de consciência e proteger vias
                             aéreas do risco de aspiração.
                             Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter vias aéreas
                             desobstruídas, aspirar secreções e oxigenar (O2 a 100%). Observar
                             atentamente ocorrência de insuficiência respiratória. Caso ocorra
                             edema pulmonar, manter ventilação e oxigenação adequada. Se
                             necessário, use ventilação mecânica com pressão positiva.
                             Monitorar alterações na pressão sanguínea e arritmias cardíacas
                             (ECG) que deverão receber tratamento específico. Manter acesso
                             venoso de bom calibre para infusão de fluidos em casos de
                             hipotensão. Se necessário, associar vasopressores.
                             Manter o fluxo urinário para prevenir insuficiência renal. A acidose
                             metabólica deve ser corrigida. Nos casos refratários, pode ser
                             necessário hemodiálise.
                             Lesões da mucosa oral podem ser tratadas com gel anestésico
                             (tópico). Nas ulcerações gastroduodenais usar bloqueadores H2
                             (cimetidina, ranitidina, famotidina) ou bloqueadores de bomba de
                             próton (omeprazol, lansoprazol, pantoprazol).
                             Manter observação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento
                             dos sintomas.
                             O vômito é contraindicado em razão do risco de aspiração e de
                             pneumonite química. A diluição do conteúdo gastrintestinal é
    Contraindicações         contraindicada em razão de aumento da superfície de contato. A
                             utilização de morfina é contraindicada porque pode comprometer a
                             pressão arterial e causar depressão cardiorrespiratória.
        Efeitos das
                             Não são conhecidos.
   interações químicas
                             Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o
                             caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
        ATENÇÃO              tratamento.
                             Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                             RENACIAT – ANVISA/MS



                                                                                                        12
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                                                                              Rua Domingos Jorge, 1100
                                                                      Socorro, 04779-900 - São Paulo, SP
                                                                      Tel.: 0800 0115560 (11) 5694-5166




                             Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação
                             (SINAN/MS)

                             Telefone de Emergência da empresa: Monsanto do Brasil Ltda.
                             0800-701-0450
                             Centro de informações toxicológicas: 0800-410148 (PR)

 MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
 Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica.

 EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

 EFEITOS AGUDOS:
 DL50 Oral em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
 DL50 cutânea em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
 CL50 Inalatória em ratos: 0,557 mg/L (4h).
 Corrosão/Irritação Cutânea em coelhos: o produto não foi irritante para a pele.
 Corrosão/Irritação Ocular em coelhos: o produto causou vermelhidão e quemose reversível em
 7 dias.
 Sensibilização cutânea (Porquinhos da Índia): o produto foi sensibilizante dérmico.
 Mutagenicidade: o produto não foi mutagênico.

 EFEITOS CRÔNICOS:
 Em estudos subcrônicos e crônicos em animais o órgão-alvo foi o fígado. Nenhum efeito foi
 observado em ratos alimentados com dicamba por 90 dias com doses até aproximadamente 500
 mg/kg/dia. Com doses próximas de 1000 mg/kg/dia, foram observados menor ganho de peso
 corporal, e alterações no peso, cor e tamanho do fígado. Em estudos crônicos em ratos e
 camundongos expostos pela via oral, dicamba não apresentou potencial cancerígeno. Estudos
 in vitro e in vivo demonstraram que dicamba é não-genotóxico e não causa mutação de DNA.
 Quando testado em ratos ao longo de 2 gerações, Dicamba causou decréscimo no crescimento
 das crias e retardamento da maturidade sexual em machos, na presença de toxicidade materna,
 como decréscimo no ganho de peso e decréscimo no consumo de alimentos; nenhum efeito foi
 observado nos fetos nem na performance reprodutiva dos animais. Estudos de desenvolvimento
 mostraram que dicamba não apresentou potencial teratogênico mesmo em doses elevadas e na
 presença de toxicidade materna. Em estudos subcrônicos (21 e 28 dias) pela via dérmica em
 coelhos, irritação dérmica dose-dependente foi observada no local de aplicação. Nenhuma
 toxicidade sistêmica foi observada. Não foram encontradas informações sobre a toxicidade
 crônica de dicamba em seres humanos.

                   DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

 PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
 MEIO AMBIENTE:

 Este produto é:

  Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
  Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
 ☒ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
  Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

 • Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
   podendo atingir, principalmente, águas subterrâneas.
 • Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE ao meio ambiente.
 • Este produto é TÓXICO para plantas que se deseje preservar.
 • Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
 • Não utilize equipamento com vazamentos.



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                                                                                Rua Domingos Jorge, 1100
                                                                        Socorro, 04779-900 - São Paulo, SP
                                                                        Tel.: 0800 0115560 (11) 5694-5166




 • Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
 • Aplique somente as doses recomendadas.
 • Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
   d’água. Evite a contaminação da água.
 • A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
   solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
 • Manter uma faixa de contenção de 30 metros de distância de corpos d’água sem aplicação
   do produto para aplicações terrestres.

 INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
 PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
 − Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
 − O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
    rações ou outros materiais.
 − A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
 − O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
 − Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
 − Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
 − Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas
    ou para o recolhimento de produtos vazados.
 − Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 -1 da
    Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); (Parte 1: Armazenamento em armazéns
    industriais, armazéns gerais ou centros de distribuição) demais casos, consultar a parte
    específica da norma (Parte 2: Armazenamento comercial em distribuidores e cooperativas; Parte
    3: Armazenamento em propriedades rurais ou Parte 4: Armazenamento em laboratórios).
 − Observe as disposições constantes nas legislações estadual e municipal.

 INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
 − Isole e sinalize a área contaminada.
 − Contate as autoridades locais competentes e a empresa MONSANTO DO BRASIL LTDA.
    através do Telefone de Emergência: 0800-011-5560.
 − Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
    borracha, óculos protetores e máscara com filtros).
 − Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
    bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
    − Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o
       auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
       derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo do
       telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
    − Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
       esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
       empresa registrante conforme indicado.
    − Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
       contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que
       as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características
       do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
 − Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ
    QUÍMICO, ETC., ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

 PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
 DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
 UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:


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                                                                                 Rua Domingos Jorge, 1100
                                                                         Socorro, 04779-900 - São Paulo, SP
                                                                         Tel.: 0800 0115560 (11) 5694-5166




 EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

 LAVAGEM DA EMBALAGEM:
 Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s -
 Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

 • Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
 Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o
 seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
 − Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a
    na posição vertical durante 30 segundos;
 − Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
 − Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
 − Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
 − Faça esta operação três vezes;
 − Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

 • Lavagem sob Pressão:
 Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
 seguintes procedimentos:
 − Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
 − Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
 − Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
 − A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
 − Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

 Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
 procedimentos:
 − Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
    sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
 − Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
    pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
    segundos;
 −  Toda  a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
 − Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

 ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
 Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser
 armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
 não lavadas.
 O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
 em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
 guardadas as embalagens cheias.

 DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
 No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
 tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
 fiscal, emitida no ato da compra.
 Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
 prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
 prazo de validade.
 O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
 mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.



                                                                                                       15
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                                                                                Rua Domingos Jorge, 1100
                                                                        Socorro, 04779-900 - São Paulo, SP
                                                                        Tel.: 0800 0115560 (11) 5694-5166




 TRANSPORTE
 As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
 medicamentos, rações, animais e pessoas.

 EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

 - ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

 - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
 O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
 em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
 são guardadas as embalagens cheias.

 Use luvas no manuseio dessa embalagem.

 Esta embalagem vazia deve ser armazenada com a sua tampa, em caixa coletiva, quando
 existente, separadamente das embalagens lavadas.

 - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
 No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
 tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
 nota fiscal, emitida no ato da compra.

 Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu
 prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
 prazo de validade.

 O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
 mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

 - TRANSPORTE
 As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
 medicamentos, rações, animais e pessoas.

 EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

 - ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

 ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
 O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
 local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
 guardadas as embalagens cheias.

 DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
 É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
 adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

 TRANSPORTE
 As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
 medicamentos, rações, animais e pessoas.

 DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
 A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá
 ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
 competentes.

 - É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
 VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.


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                                                                                 Rua Domingos Jorge, 1100
                                                                         Socorro, 04779-900 - São Paulo, SP
                                                                         Tel.: 0800 0115560 (11) 5694-5166




 EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
 EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
 A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causam
 contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

 PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
 Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
 pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
 A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
 operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
 ambiental competente.

 TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
 O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
 bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas,
 animais, rações, medicamentos e outros materiais.

 RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
 FEDERAL OU MUNICIPAL:
 De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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