Curatis; Controlis;
Indofil Industries do Brasil Ltda.
Fungicida
Picoxistrobina (estrobilurina) (33 g/L) + Protioconazol (Triazolinthione) (29 g/L) + mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) (413 g/L)

Informações

Número de Registro
34723
Marca Comercial
Curatis; Controlis;
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Picoxistrobina (estrobilurina) (33 g/L) + Protioconazol (Triazolinthione) (29 g/L) + mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) (413 g/L)
Titular de Registro
Indofil Industries do Brasil Ltda.
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Aveia
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Aveia
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Centeio
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Centeio
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Cevada
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Cevada
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Ervilha
Colletotrichum lindemuthianum
Antractonose
Ervilha
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão-caupi
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão-caupi
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão-fava
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão-fava
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão-guandu
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão-guandu
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão-mungo
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão-mungo
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão-vagem
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão-vagem
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Grão-de-bico
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Grão-de-bico
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Lentilha
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Lentilha
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Milheto
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milheto
Puccinia polysora
Ferrugem
Milho
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milho
Puccinia polysora
Ferrugem; Ferrugem-polisora
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Triticale
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Triticale
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha

Conteúdo da Bula

                                    CONTROLIS
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 34723
COMPOSIÇÃO:
manganese ethylenebis(dithiocarbamate) (polymeric) complex with zinc salt
(MANCOZEBE) ...................................................................................................................................413 g/L (41,3% m/v)
methyl (E)-3-methoxy-2-{2-[6-(trifluoromethyl) -2-pyridyloxymethyl] phenyl} acrylate
(PICOXISTROBINA) ...............................................................................................................................33 g/L (3,3% m/v)
(RS)-2-[2-(1-chlorocyclopropyl) -3-(2-chlorophenyl) -2-hydroxypropyl] -2,4- dihydro-1,2,4-triazole-3-thione
(PROTIOCONAZOL) ..............................................................................................................................29 g/L (2,9 % m/v)
Outros ingredientes .......................................................................................................................805,7 g/L (80,57 % m/v)

                      GRUPO                                                 M3                                             FUNGICIDA
                      GRUPO                                                  C3                                            FUNGICIDA
                      GRUPO                                                 G1                                             FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Fungicida de contato e sistêmico
GRUPOS QUÍMICOS: Mancozebe: Alquilenobis (ditiocarbamato),
                     Picoxistrobina: Estrobilurina,
                     Protioconazol: Triazolintiona
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão concentrada (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
INDOFIL INDUSTRIES DO BRASIL LTDA.
Avenida Roque Petroni Junior, 850 – Andar 4 Conj 41 e 44 Edif Roque Petroni – Jardim das Acácias
CEP: 04707-000 – São Paulo/SP - Tel.: (11) 2680-4689 - CNPJ: 24.386.081/0001-78 - Registro no CDA/SP nº 1283
(*) Importador do produto formulado

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Mancozeb Técnico Indofil - Reg MAPA nº 11011
INDOFIL INDUSTRIES LIMITED
Azad Nagar, Sandoz Baug P.O., Off Ghodbunder Road, Near Chitalsar, Manpada, Thane - 400 607 - Índia
Plot Nº Z7-1/Z8, Sez Dahej Limited, Sez Dahej,Taluka Vagra, District Baruch, Gujarat, 393130 - Índia
Plot Nº D-2/CH-12, GIDC, Dahej, Taluka Vagra, District Bharuch, Gujarat, 392130 - Índia

Mancozeb Técnico – Reg MAPA nº 01708498
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Av. Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, 3200 - Parte Rio Abaixo, CEP: 12321-150, Jacareí/SP

Mancozeb Técnico Nortox - Reg MAPA nº 7616
LIMIN CHEMICAL CO., LTD.
31 Xintan Road, Industrial Development Zone of Xinyi, Xinyi City, 221400, Jiangsu Province, China.

Mancozeb Técnico Nortox II - Reg MAPA nº 22017
HEBEI SHUANGJI CHEMICAL CO., LTD.: East Suburb, Xinji City, Hebei, 052360, China.

Picoxystrobin Técnico Proventis – Reg MAPA nºTC01523
Jiangxi Heyi Chemical Co., Ltd.: Longcheng Town, Pengze County – 332700, Jiangxi - China
Picoxistrobina Técnico Adama - Reg MAPA nº 39718
Adama Brasil S.A.: Rua Pedro Antônio de Souza, 400, CEP: 86031-610, Parque Rui Barbosa, Londrina/PR

Picoxistrobina Técnico Milenia – Reg MAPA nº 19216
Adama Brasil S.A.: Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS

Picoxistrobina Técnico Rainbow – Reg MAPA nº TC12522
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co. Ltd.
Binhai Economic Development Area, Weifang, Shandong, 262737, China

Picoxystrobin Técnico ABT – Reg MAPA nº TC01223
Jiangsu Fopia Chemicals Co., Ltd.
Nº 1 Zhongshan Road, Coastal Ind. Park Binhai Economic Development Zone 224555 – Yancheng, Jiangsu – China.

Protioconazol Técnico Indofil – Reg MAPA nº TC10323
Anhui Jiuyi Agriculture Co., Ltd.: Hefei circulate Economy Zone, Hefei city, Anhui - China.

Proline Técnico – Reg MAPA nº 08308
BAYER AG: ChemPark - 41538, Dormagen - Alemanha.
Bayer Cropscience Lp: 8400 Hawthorn Road, 64120 Kansas, Missouri, Estados Unidos da América.
Saltigo Gmbh: Chempark Leverkusen - 51369 Leverkusen, Alemanha

Protioconazol Técnico Adama Br – Reg MAPA nº TC04621
Adama Brasil S.A.: Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS

Protioconazol Técnico Rainbow - Reg MAPA nº TC04121
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co., Ltd.
Binhai Economic Development Area Weifang, Shandong - China

Protioconazol Técnico Hailir - Reg MAPA nº TC22322
Shandong Hailir Chemical Co., Ltd.
Lingang Industrial Zone - Coastal Econ. Development Zone - Weifang, Shandong, China.

FORMULADOR:
INDOFIL INDUSTRIES LIMITED
Azad Nagar, Sandoz Baug P.O., Off Ghodbunder Road, Near Chitalsar, Manpada, Thane - 400 607 - Índia
Plot Nº Z7-1/Z8, Sez Dahej Limited, Sez Dahej,Taluka Vagra, District Baruch, Gujarat, 393130 - Índia
Plot Nº Z-12/1, Sez-1, Dahej, Tal. Vagra, Dist. Bharuch - 392130, Gujarat - Índia
Plot Nº D-2, CH-12, G.I.D.C., Dahej-II, TalukaVagara, Dist. Bharuch, Gujarat, 392130 - Índia

TAGMA BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Av. Roberto Simonsem, 1459 - Bairro dos Pássaros - Paulínia/SP - CEP: 13140-000
CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro CDA/CFICS/SP nº 477 - São Paulo - TEL.: (19) 3874-7000

KUBIX AGROINDUSTRIAL LTDA.
Rua Bonifácio Rosso Ros, n° 260, Bairro Cruz Alta - CEP: 13348-790, Indaiatuba/SP
CNPJ 47.754.052/0001-17 - Registro CDA/SP nº 1248 - TEL.: (19) 3935-3333

OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA LTDA.
Rua Minervino de Campos Pedroso,13 - Bairro Pq Ind Carlos Tonanni - CEP: 18120-970 - Jaboticabal/SP
CNPJ 65.011.967/0001-14 - Registro CDA/SP nº 101

INDÚSTRIAS QUÍMICAS LORENA LTDA.
Rua 01, Esquina c/ Rua 6, S/N - Bairro Lot. Ind. Nova Roseira - CEP 12580-000 - Roseira/SP
CNPJ 48.284.749/0001-34 - Registro CDA/SP nº 266

TECNOMYL S/A
Parque Industrial Avay - Villeta - Paraguai


                                Nº do lote ou partida:
                                Data de fabricação:            VIDE EMBALAGEM
                                Data de vencimento:
                ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO,
      A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.

É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

            É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                            Indústria Brasileira

                       CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA:
       CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
       CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
          CLASSE II - PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
INSTRUÇÕES DE USO:

CURATIS é um fungicida indicado para o controle de doenças nas culturas do algodão, ervilha, feijão, feijão caupi,
feijão-fava, feijão-guandu, feijão-mungo, feijão-vagem, grão-de-bico, lentilha, milho, milheto, soja, trigo e triticale que
combina os ingredientes ativos mancozebe, que pertence ao Grupo M3, picoxistrobina, do Grupo C3 e protioconazol,
pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC.
Mancozebe é um fungicida multissítio que age como inibidor enzimático inespecífico, interferindo com muitos
processos metabólicos do fungo, resultando na desorganização de numerosas funções celulares. Devido à sua
inespecificidade de sítios de ação, mancozebe apresenta baixo risco de resistência, tendo papel importante no
manejo antirresistência de fungos aos fungicidas sítio-específicos.
Picoxistrobina é um fungicida sistêmico e translaminar do grupo das estrobilurinas, que atuam como inibidores
extracelulares de quinona (QoI) no complexo III da cadeia transportadora de elétrons na mitocôndria.
Ao se ligar ao sítio da quinona oxidase (Qo), a picoxistrobina bloqueia a transferência de elétrons no complexo III
(citrocromo b e c1), impedindo a produção de energia (ATP).
Protioconazol (triazolintiona), possui modo de ação semelhante ao dos triazóis, atuando na inibição da biossíntese do
ergosterol, o principal esterol da membrana celular de fungos, responsável pelo controle de sua fluidez. A deficiência
de ergosterol e o acúmulo de compostos intermediários induzem a formação de membranas alternativas e a
desorganização da estrutura celular.
A combinação dos efeitos protetor e sistêmico de CURATIS resulta numa alta eficiência de controle e poderosa
ferramenta antirresistência para os dois fungicidas sítio-específicos que compõem a sua formulação.

CULTURAS, ALVOS, DOSES, VOLUME DE CALDA, NÚMERO DE APLICAÇÕES E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
                   DOENÇAS             Dose do
                                                 Volume de Número máximo,
  Culturas                             Produto
           Nome comum Nome científico Comercial    calda   época e intervalo de aplicações

                                                                                 Iniciar as aplicações de forma
                                                                                 preventiva ou na ocorrência dos
                                                                                 primeiros sintomas, e com uma boa
                                                                                 cobertura das folhas.
                                                                                 Utilizar as maiores doses em
                                                                                 condições de maior pressão da
                                                                    Terrestre:
                                                                                 doença (utilização de variedades mais
                                   Ramularia                      100 - 300 L/ha
   Algodão       Ramularia                         2,1 - 2,7 L/ha                suscetíveis, histórico da doença na
                                    areola                           Aérea:
                                                                                 região, associado a condições
                                                                   20 - 50 L/ha
                                                                                 climáticas favoráveis ao
                                                                                 desenvolvimento da doença. As doses
                                                                                 menores podem ser recomendadas
                                                                                 em condições de severidade baixa a
                                                                                 moderada. Realizar no máximo 4
                                                                                 aplicações com intervalos de 14 dias.
                                                                                Iniciar as aplicações preventivamente,
                                                                   Terrestre:
                                                                                ou ao identificar os primeiros sintomas.
                                  Colletotrichum                 100 - 200 L/ha
   Ervilha       Antracnose                          2,5 L/ha                   Realizar no máximo 3 aplicações por
                                lindemuthianum                      Aérea:
                                                                                ciclo da cultura com intervalos de 14
                                                                  20 - 50 L/ha
                                                                                dias.
                                                                                  Iniciar as aplicações preventivamente,
                                  Colletotrichum                   Terrestre:     ou ao identificar os primeiros sintomas.
   Feijões       Antracnose
                                lindemuthianum                   100 - 200 L/ha   Realizar no máximo 3 aplicações por
   Feijão-                                           2,5 L/ha
                                                                    Aérea:        ciclo da cultura com intervalos de 14
   vagem
                  Mancha-       Phaeoisariopsis                   20 - 50 L/ha    dias. Caso haja necessidade de outras
                  angular          griseola                                       aplicações, utilizar outro fungicida.
                                                                                Iniciar as aplicações preventivamente,
                                                                   Terrestre:
                                                                                ou ao identificar os primeiros sintomas.
                                  Colletotrichum                 100 - 200 L/ha
Grão-de-bico     Antracnose                          2,5 L/ha                   Realizar no máximo 3 aplicações por
                                lindemuthianum                      Aérea:
                                                                                ciclo da cultura com intervalos de 14
                                                                  20 - 50 L/ha
                                                                                dias.
                                                                                Iniciar as aplicações preventivamente,
                                                                   Terrestre:
                                                                                ou ao identificar os primeiros sintomas.
                                  Colletotrichum                 100 - 200 L/ha
   Lentilha      Antracnose                          2,5 L/ha                   Realizar no máximo 3 aplicações por
                                lindemuthianum                      Aérea:
                                                                                ciclo da cultura com intervalos de 14
                                                                  20 - 50 L/ha
                                                                                dias.
                                                                               A primeira aplicação deve ser
                                                                               realizada de forma preventiva ou no
                Ferrugem-        Puccinia                                      aparecimento dos primeiros sintomas,
                                                 1,0 - 2,5 L/ha
                 polisora        polysora                                      entre os estádios V6/V8, reaplicando
                                                                  Terrestre:
                                                                               no início do pendoamento ou em um
    Milho                                                       100 - 200 L/ha
                                                                               intervalo de 15 dias. Usar a maior
   Milheto                                                         Aérea:
                                                                               dose para áreas com histórico da
                                                                 20 - 50 L/ha
                                Cercospora                                     doença ou em condições ambientais
              Cercosporiose                         2,5 L/ha                   altamente favoráveis ao seu
                               zeae-maydis
                                                                               desenvolvimento. Realizar no máximo
                                                                               2 aplicações por ciclo da cultura.
                                                                               Iniciar as aplicações de forma
                                                                               preventiva ou no aparecimento dos
                                                                               primeiros sintomas. Utilizar a maior
                                                                               dose em condições favoráveis à
                                                                  Terrestre:
                                                                               doença (utilização de cultivares mais
                               Corynespora                      100 - 200 L/ha
               Mancha alvo                       2,0 - 3,0 L/ha                suscetíveis, histórico da doença na
                                cassiicola                         Aérea:
                                                                               região, associado a condições
                                                                 20 - 50 L/ha
                                                                               climáticas favoráveis ao
                                                                               desenvolvimento da doença. Realizar
                                                                               no máximo 2 aplicações com
                                                                               intervalo de 14 dias.
                                                                               Iniciar as aplicações de forma
                                                                               preventiva, assegurando uma boa
                                                                               cobertura das folhas. Utilizar a maior
                                                                               dose em condições favoráveis ao
                                                                               desenvolvimento da doença. O
                                                                               monitoramento dos sintomas é
                                                                               recomendado mesmo no estádio
                                                                  Terrestre:
    Soja                                                                       vegetativo, a partir da emissão das
                                Phakopsora                      100 - 200 L/ha
                Ferrugem                         2,0 - 3,0 L/ha                primeiras folhas, uma vez que a
                                 pachyrhizi                        Aérea:
                                                                               doença pode ocorrer em qualquer
                                                                 20 - 50 L/ha
                                                                               estádio fenológico da cultura. Em
                                                                               cultivos mais tardios ou com plantas
                                                                               de ciclo mais longo, o monitoramento
                                                                               deve ser intensificado nos estádios de
                                                                               pré-florada e no início dos estádios
                                                                               reprodutivos. Realizar no máximo 2
                                                                               aplicações com intervalo de 14 dias.
                                                                               A aplicação deverá ser efetuada a
               Crestamento      Cercospora                                     partir do florescimento, entre os
                  foliar         kikuchii                                      estádios R1 - R3, e repetir se
                                                                  Terrestre:
                                                                               necessário no intervalo de 15 dias,
                                                                100 - 200 L/ha
                                                 2,5 - 3,0 L/ha                respeitando o máximo de 2
                                                                   Aérea:
                                                                               aplicações. Utilizar a maior dose
                                 Septoria                        20 - 50 L/ha
              Mancha-parda                                                     quando a doença já estiver presente
                                 glycines                                      na cultura ou em condições favoráveis
                                                                               às doenças.
                                                                             A primeira aplicação deve ser
               Ferrugem-da-                                                  realizada preventivamente ou no
                            Puccinia triticina                               aparecimento dos primeiros sintomas.
                   folha
                                                              100 - 200 L/ha Utilizar a maior dose quando a doença
    Trigo
                                                   2,5 L/ha        Aérea:    já estiver instalada ou em condições
  Triticale
                                                                20 - 50 L/ha altamente favoráveis ao seu
                 Mancha-         Drechslera                                  desenvolvimento. Realizar no máximo
                  amarela      tritici-repentis                              3 aplicações por ciclo da cultura com
                                                                             intervalo de 15 dias.
Obs. Adicionar adjuvante à base de éster metílico de óleo de soja na dose de 0,25% v/v.

ATENÇÃO:
O número de aplicações depende das condições climáticas que podem favorecer ou retardar o aparecimento de
doenças nas culturas. Recomenda-se fazer vistorias constantes nas lavouras.
É importante respeitar o número máximo de aplicações.
MODO DE APLICAÇÃO:
Por ser um composto de ação de contato e sistêmica, CURATIS deve ser aplicado com volume de água suficiente
para cobertura completa e uniforme das plantas. Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de
desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida devem balizar o
volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas a ser utilizado.

Aplicação terrestre:
CURATIS deve ser aplicado na parte aérea das plantas com equipamentos terrestres (tratorizado ou autopropelido),
equipados com pontas de pulverização (bicos) do tipo cônico ou leque, que proporcionem uma vazão adequada para
se obter uma boa cobertura foliar das plantas. Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que
proporcionem tamanhos de gotas que apresentem pouca deriva.
A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas.
Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e
aos ventos, e consequentemente à deriva.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno.
Os parâmetros de aplicação como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de
aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador
definido pelo fabricante, seguindo as boas práticas agrícolas.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.

Aplicação aérea:
Utilizar aeronaves agrícola registradas pelo MAPA e homologadas para operações aero agrícolas pela ANAC.
A altura do voo depende das características da aeronave, das condições da área alvo, em especial da altura da
vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial temperatura,
vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de voo situa-se entre 2 a 4 metros acima da cultura, sendo
maior quanto maior o porte da aeronave.
A largura da faixa de deposição varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas.
Via de regra, considerar faixa de12 a 15 metros.
Diâmetro de gotas: 150 a 300 µ (micra) VMD. Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de evaporação e/ou
deriva, monitorando sempre as variáveis meteorológicas.
Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm² variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
O volume de aplicação deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como orientação geral,
aplicar de 20 a 50 litros/hectare de calda.
Toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e
da bula do produto.

Preparo da calda:
a. Com o equipamento e o sistema de aplicação previamente limpos, encher o tanque de pulverização com água até
atingir a metade do volume.
Observação: Caso haja a necessidade de correção do pH ou da dureza da água, encher totalmente o tanque com
água 100% do volume do tanque com água, e só então adicionar os produtos para a correção do pH e da dureza.
b. Adicionar os produtos em pré-mistura ao tanque de pulverização cerca de 3 a 5 minutos antes do início da
aplicação.
c. Fazer a pré-mistura dos produtos respeitando a ordem a seguir e sempre mantendo a agitação:
   1. Água
   2. PM / WP
   3. WG / DF
   4. SC / CS
   5. SL
   6. CE / EC
   7. Adjuvantes
   8. Fertilizantes foliares
   9. Redutor de espuma.
d. Para adicionar a pré-mistura ao tanque, ligar o agitador do tanque de pulverização em agitação constante e
intensa; mantê-lo funcionando por todo o período de adição da pré-mistura ao tanque de pulverização.
e. Completar o tanque de pulverização com água mantendo o agitador ligado.
f. Manter o agitador funcionando durante toda a aplicação dos produtos em agitação constante e intensa.
g. Promover a limpeza do tanque e do sistema de aplicação sempre que necessário para o bom funcionamento do
pulverizador, para manter uma boa aplicação e antes de guardar os equipamentos ao final do dia.

Cuidados com o sistema de aplicação para uma boa pulverização:
a. Certificar a qualidade do sistema de agitação da calda no pulverizador; para circuitos com agitação hidráulica
certificar que o volume de retorno de calda no interior do tanque seja de no mínimo 5% até 20% do volume nominal
do tanque;
b. Abastecimento do tanque de pulverização gradual e com agitação constante e severa;
c. Não desligar a agitação durante a aplicação do agroquímico;
d. Usar malha de filtros compatíveis com a granulometria do agroquímico Ex. para mancozebe máximo malha 80;
e. Usar malhas de filtro de sucção, de linha e de pontas com restrição progressiva Ex: 40 para sucção, 60 para linha
e 80 para ponta de pulverização;
f. Não utilizar pressão de pulverização baixa. Preferencialmente próximo do limite superior estabelecido pelo
fabricante da ponta de pulverização;
g. Limpar a máquina imediatamente após o uso ou completá-la com água antes de guardá-la quando impossibilitada
a limpeza imediata ver procedimento de limpeza sugerido;
h. Manter a máquina em condições de uso e inspecionada a fim de evitar possíveis falhas durante a pulverização
devido a pontas entupidas ou gastas;
i. Para aplicação de mancozebe, adotar o uso de selo mecânico de carbeto de silício nas bombas centrífugas;
j. Estar atento as falhas relacionadas as particularidades de cada equipamento corrigi-las previamente.

Volume de calda
Para aplicação terrestre e aérea: vide CULTURAS, ALVOS, DOSES, VOLUME DE CALDA, NÚMERO DE
APLICAÇÕES E INTERVALO DE APLICAÇÃO.

Condições climáticas:
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação via terrestre e aérea do produto, tais como:
- Temperatura ambiente até 30ºC;
- Umidade relativa do ar no mínimo de 50%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela
pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Culturas         Intervalo de segurança
Algodão          30 dias
Ervilha          14 dias
Feijão-vagem     14 dias
Feijões          14 dias
Grão-de-bico     14 dias
Lentilha         14 dias
Milheto          42 dias
Milho            42 dias
Soja             30 dias
Trigo            30 dias
Triticale        30 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a
aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual EPI
recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Uso exclusivo para culturas agrícolas;
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
Durante a aplicação do produto, evitar que a deriva atinja outras áreas e/ou culturas.
A ocorrência de chuvas até uma hora da aplicação do produto, poderá reduzir sua eficácia, devido a lavagem.
Aplicado nas doses recomendadas, CURATIS não é fitotóxico às culturas indicadas.
Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido
estabelecidos ao nível internacional ou podem divergir em outros países, com relação aos valores estabelecidos no
Brasil. Para de exportação, verifique estas informações previamente à utilização do produto.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o
aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda
de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas
com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos M03, C3 e G1 e para o controle do mesmo
alvo, sempre que possível;
Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como
rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis etc.;
Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre
orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser
consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfitopatologia.org.br ), ao Comitê
de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org) e ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br ).
                GRUPO                                    M3                               FUNGICIDA
               GRUPO                                  C3                                FUNGICIDA
                GRUPO                                 G1                                FUNGICIDA
O produto fungicida CURATIS é composto por mancozebe, que apresenta atividade de contato multissítio (Grupo
M03), picoxistrobina, um inibidor da respiração (Grupo C3) e protioconazol, um inibidor da biossíntese do ergosterol
(Grupo G1) segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A FERRUGEM DA SOJA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o
aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda
de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao
fungo causador da Ferrugem asiática da soja, seguem algumas recomendações:
Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura, rotacionando os mecanismos de ação distintos dos Grupos
M03, C3 e G1 sempre que possível; se o produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente;
Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada região
(adotar estratégia de escape);
Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá maior penetração e
melhor cobertura do fungicida;
Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como
rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles
culturais etc.
Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente causador de doenças
a ser controlado;
Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados;
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o
manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas;
Realizar o monitoramento da doença na cultura;
Adotar estratégia de aplicação preventiva;
Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre
orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser
consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfitopatologia.org.br), ao Comitê de
Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org) e ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Outras práticas de controle devem ser aplicadas sempre que disponíveis, visando à proteção das plantas e do meio
ambiente. As táticas de controle devem incluir o monitoramento dos patógenos, o uso correto do produto quanto à
época, princípio ativo, à dose, ao modo de aplicação e à tomada de decisão, visando assegurar resultados
econômico, ecológico e sociologicamente favoráveis.



                            DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação
de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral,
touca árabe e luvas de nitrila Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio/preparação
da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre
a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também
entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental
impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas
de nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação, em função
do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos até o final
do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes
do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso
durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre
a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar
as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente
com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do
método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

                      ATENÇÃO:                                         Pode ser nocivo se ingerido

PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo,
bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: se engolir o produto, não provoque
vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não
dê nada para comer ou beber. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15
minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la. Pele: Em
caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a
pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos. Inalação: se o produto for inalado
(“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve se proteger da
contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.

                                       - INTOXICAÇÕES POR CURATIS -
                                           INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupos químicos     Mancozebe: Alquilenobis (ditiocarbamato)
                    Picoxistrobina: Estrobilurina
                    Protioconazol: Triazolintiona
Classe
                    CATEGORIA 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
toxicológica
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica
Toxicocinética      Mancozebe: Após absorção, são distribuídos para o fígado, rins e tireoide, mas não são
                    acumulados devido à rápida metabolização pelo fígado, através da glicuronização. A
                    etilenotioureia ETU é o principal metabólito de importância toxicológica e o dissulfeto de
                    carbono, um metabólito de menor importância. São quase que totalmente excretados em 96
                    horas, principalmente através das fezes 71% e urina 16%.
                    Picoxistrobina: A principal rota de absorção é pela via oral. Após a administração oral do
                    produto, 70 a 80% do produto é absorvido rapidamente e metabolizado. Após a absorção o
                    produto é amplamente distribuído, com os maiores níveis de resíduos encontrados no fígado,
                    rins, sistema gastrintestinal, sangue e ossos. A picoxistrobina é metabolizada, resultando na
                    formação de no mínimo 42 metabólitos. A principal rota metabólica é a hidrólise éster e
                    conjugação com ácido glicurônico. Os principais metabólitos identificados foram estudados
                    toxicologicamente e não foram considerados relevantes quando comparados ao composto de
                    origem e sua toxicologia. Acima de 95% do produto é eliminado em 5 dias (quando da
                    administração de doses baixas). A principal via de eliminação é a fecal/biliar (78% em machos e
                    61% em fêmeas).
                    Protioconazol: Em estudo realizado em animais (ratos) de laboratório que receberam 2 e 150
                    mg/kg p.c. (dose única) e 2 mg/kg p.c./dia (doses repetidas) foi observada rápida absorção do
                    material radiomarcado, sendo que após a administração da menor dose foi observada absorção
                    de 90 % do total administrado.
                    O material radiomarcado apresentou circulação entero-hepática, demonstrada pela variação da
                    concentração do pico plasmático. Após 1 hora da administração, o material radiomarcado foi
                    detectado, principalmente nos órgãos responsáveis pela absorção, degradação e excreção,
                    como o estômago, o intestino delgado, o fígado, os rins e a bexiga urinária. Apenas 0,06 % da
                    quantidade administrada foi encontrada no ar exalado nas primeiras 48 h (grupo 8). Em quase
                    todos os grupos de animais, cerca de 90 % a 100 % do material radiomarcado foi excretado
                    através da urina, das fezes ou da bile durante as primeiras 48h, sendo 78 % a 96 % através das
                    fezes e apenas 4 % a 16 % através da urina em machos. Em fêmeas, a excreção renal foi de 10
                    % a 16 % do total administrado. A excreção em dois grupos de animais (machos) foi de 85 %.
Toxicodinâmica      Mancozebe: Estudos efetuados com animais de laboratório demonstraram que o mancozebe é
                    parcialmente absorvido após ingestão oral, de forma moderadamente rápida. O seu
                    metabolismo é extenso e complexo, podendo apresentar variações de acordo com a dose
                    absorvida. O principal metabólico é a etilenotioureia. Distribui-se por todo o organismo e em
                    maior quantidade na tireoide. Sua eliminação do plasma é bifásica e está essencialmente
                    completa em 24 horas. A excreção se dá tanto pelas fezes quanto pela urina, e pela bile em
                    menor quantidade.
                    Picoxistrobina: As estrubilurinas inibem a respiração celular ligando-se a um local específico nas
                    mitocôndrias, o local de oxidação do quinol (ou do ubiquinol) do citocromo b, e desse modo a
                    transferência de elétrons entre o citocromo b e c cessa, o que leva a diminuição da taxa de
                    oxidação do NADH (dinucleotídeo de nicotinamida e adenina) e síntese do ATP (adenosina
                    trifosfato).
                    Protioconazol: Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos.
Sintomas e sinais Mancozebe: Exposição dérmica pode causar irritação da pele, prurido, eritema, dermatite de
clínicos          contato, dermatite alérgica, sensibilização cutânea, rash cutâneo e eczema. Exposição
                  respiratória pode causar irritação e inflamação das vias aéreas (rinite, faringite, laringite e
                  traqueobronquite), síndrome parkinsoniana (manganismo), fadiga, cefaleia, visão borrada e
                  náuseas. Exposição ocular pode causar ardência ocular, conjuntivite e inflamação das
                  pálpebras. Exposição oral pode causar irritação da mucosa do trato gastrointestinal, dores
                  abdominais diarreia, náuseas, vômitos e diarreia, além de anorexia, cefaleia, tonturas, vertigem,
                  visão borrada, fraqueza muscular, miose, sudorese, lacrimejamento excessivo, bradicardia,
                  convulsões e coma.
                  Picoxistrobina: Ainda há pouca informação sobre efeitos clínicos em indivíduos expostos a
                  Picoxistrobina. Esses indivíduos devem ser submetidos a uma avaliação minuciosa do histórico
                  clínico e exames físicos que identifiquem qualquer anormalidade.
                  Protioconazol: Piloereção, andar descoordenado, aumento na salivação, diminuição na
                  mobilidade e na respiração..
Diagnóstico         O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico compatível. Em
                    se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente imediatamente,
                    não condicionando o início do tratamento à confirmação laboratorial. Não existem exames
                    específicos.
Tratamento          CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar respiração boca a
                    boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
                    especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por
                    equipamento de segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
                    Tratamento geral e estabilização do paciente:
                    As medidas gerais devem estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais
                    vitais e medidas sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e
                    respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa.
                    Avaliar estado de consciência.
                    Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais se
                    necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão tecidual.
                    Em caso de intoxicação severa, pode ser necessário ventilação pulmonar assistida.
                    Medidas de descontaminação e tratamento: O profissional de saúde deve estar protegido,
                    utilizando luvas, botas e avental impermeáveis.
                    Exposição Oral:
                    • Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada. Entretanto,
                    também não é indicada a sua inibição, caso ele ocorra de forma espontânea em pacientes
                    intoxicados. - Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
                    mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver
                    deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
                    • Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada. Somente cogitar a
                    descontaminação gastrintestinal após ingestão da substância em uma quantidade
                    potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo após a ingestão (geralmente
                    dentro de 1 hora).
                    • Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em casos de intoxicação
                    por mancozebe, azoxistrobina e protioconazol. Avaliar a necessidade de administração de
                    carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL
                    de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1 a
                    12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
                    Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
                    respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto
                    à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio
                    e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
                    Exposição Dérmica: Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder
                    descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos.
                    Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistirem, o
                    paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
                    Exposição Ocular: Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à temperatura
                    ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia
                    persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
                    • Antídoto: Não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte de acordo com
                    o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite química.
                 A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das vias
                 respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não-intubados, pacientes com
                 risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos das         Não foram relatados efeitos de interações químicas.
interações
químicas
ATENÇÃO             Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento, ligue
                    para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de Centros de Informações e
                    Assistência Toxicológica (RENACIAT ANVISA/MS)
                    As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
                    Notificação Compulsória. Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação
                    (SINAN/MS). Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                    Telefone de Emergência da empresa: 0800-0141-149
                    Endereço eletrônico da empresa: www.indofil.com.br
                    SAC: indofil.com.br/sac

Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:

Efeitos Agudos:
DL50 oral em ratos fêmeas: > 2.000mg/kg.
DL50 dérmica em ratos fêmeas: Não classificado.
CL50 inalatória aguda em ratos: Não determinada nas condições do teste.
Corrosão/ irritação cutânea (in vitro): O item teste foi capaz de manter a viabilidade celular e não desenvolver o
quadro de irritação dérmica in vitro.
Corrosão/irritação ocular: Não classificado.
Sensibilização dérmica: Não classificado.
Mutagenicidade: Não classificado.

Efeitos crônicos:
Mancozebe:
A médio prazo, o Mancozebe tem uma dose de nenhum efeito observável, após administração oral, em ratos, de 7,42
mg/kg/dia para machos e 9,24 mg/kg/dia para fêmeas, sendo o único efeito observado a queda de níveis de T4 e
TSH. A longo prazo, o Mancozebe não provoca nenhum efeito irreversível. O Mancozebe não é teratogênico,
carcinogênico ou mutagênico

Picoxistrobina: Após exposição crônica em ratos e camundongos houve diminuição do ganho de peso, consumo
alimentar e conversão alimentar. Não houve evidências de carcinogenicidade, alterações reprodutivas ou
teratogenicidade. O produto não mostrou evidências de genotoxicidade/mutagenicidade nos estudos realizados “in
vitro” e “in vivo”.

Protioconazol: Estudos de toxicidade crônica/carcinogenicidade foram conduzidos em ratos e camundongos. Os
órgãos alvo foram fígado e rins, porém não foi observado incremento na incidência de tumores em nenhuma das
duas espécies. Não apresentou características teratogênicas e não houve alterações dos parâmetros da reprodução.
Nos ratos, um incremento marginal de costelas supernumerárias (comma-shaped) foi observado nos fetos na máxima
dose tolerada materna, esse achado correspondeu a um leve incremento da incidência espontânea de costelas
supernumerárias, interpretado como secundário a toxicidade materna severa e sem relação ao tratamento.




                            DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE.
- Este produto é:
  ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
  (X) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
  ( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
  ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir
principalmente águas subterrâneas;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos);
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros
de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta)
metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos;
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza;
- Não utilize equipamento com vazamento;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes;
- Aplique somente as doses recomendadas;
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água;
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas;

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada;
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais;
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível;
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável;
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO;
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças;
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para recolhimento
de produtos vazados;
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas – ABNT;
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada;
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa INDOFIL INDUSTRIES DO BRASIL LTDA. - Telefone de
Emergência 0800-0141-149.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor
e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos
d’água. Siga as instruções abaixo:
   Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
devidamente. O produto derramado não deverá ser utilizado. Neste caso consulte o registrante através do telefone
indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final;
   Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque
em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima;
   Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem
das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, de CO2 ou PÓ QUÍMICO, ficando a favor
do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL



LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo a na posição vertical
durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o
jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a
tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das
embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de
chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário
deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a
devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados
com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
O agrônomo deve se atentar às restrições decorrentes de legislação municipal, estadual e federal antes de recomendar o
produto para se certificar que o produto, o modo de aplicação, o alvo e/ou a cultura são permitidos localmente.
                                

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