Cuprogarb 500
Oxiquímica Agrociência Ltda
Fungicida
oxicloreto de cobre (inorgânico) (840 g/kg)

Informações

Número de Registro
2788792
Marca Comercial
Cuprogarb 500
Formulação
WP - Pó Molhável
Ingrediente Ativo
oxicloreto de cobre (inorgânico) (840 g/kg)
Titular de Registro
Oxiquímica Agrociência Ltda
Classe
Fungicida
Modo de Ação
De contato
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Amendoim
Cercospora personata
Mancha-castanha; Mancha-preta
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Café
Cercospora coffeicola
Cercosporiose; Mancha-de-olho-pardo
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Cebola
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Citros
Diaporthe medusaea
Melanose
Citros
Elsinoe australis
Verrugose; Verrugose-da-laranja-doce
Feijão
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Mamão
Asperisporium caricae
Sarna; Varíola
Maçã
Neonectria galligena
CANCRO EUROPEU
Maçã
Venturia inaequalis
Sarna; Sarna-da-macieira
Pimentão
Phytophthora capsici
Requeima
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Uva
Plasmopara viticola
Mofo; Míldio

Conteúdo da Bula

                                    1-12




                                                                             BULA
                                                               CUPROGARB 500®

                          Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob no 02788792

 COMPOSIÇÃO:
 Copper (II) Oxychloride (OXICLORETO DE COBRE)..........................................                              840 g/kg   ( 84,00 % m/m)
 Equivalente em Cobre Metálico............................................................................            500 g/kg   ( 50,00 % m/m)
 Ingredientes Inertes..............................................................................................   160 g/kg   ( 16,00 % m/m)

                     GRUPO                                                     M01                                         FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Fungicida de ação multissítio.
GRUPO QUÍMICO: Inorgânico.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Molhável (WP).

TITULAR DO REGISTRO/FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
OXICLORETO DE COBRE TÉCNICO OXIQUÍMICA – Registro MAPA no 04109
OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA LTDA.
Rua Minervino de Campos Pedroso, 13 – Parque Industrial Carlos Tonanni – Jaboticabal/SP
CEP: 14871-360 – PABX: (16) 3209-1313 – CNPJ/MF no 65.011.967/0001-14
Número do registro do estabelecimento/Estado: CDA/SP no 101

FABRICANTE/FORMULADOR:
OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA LTDA.
Rua Minervino de Campos Pedroso, 13 – Parque Industrial Carlos Tonanni – Jaboticabal/SP
CEP: 14871-360 – PABX: (16) 3209-1313 – CNPJ/MF no 65.011.967/0001-14
Número do registro do estabelecimento/Estado: CDA/SP no 101

FORMULADOR:
FUNGURAN GIULINI LTDA.
Av. Robert Kennedy, 235 - Sala 04 - Capela Do Socorro - São Paulo/SP
CEP: 04768-000 – PABX: (11) 5643-8103/5643-9412 - CNPJ/MF no 12.362.625/0001-82
Número do registro do estabelecimento/Estado: CDA/SP no 972

                                Nº do lote ou partida:
                                Data de fabricação:                                         VIDE EMBALAGEM
                                Data de vencimento:

  ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS
                                    EM SEU PODER.
       É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

                                     É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                                                    Indústria Brasileira

                    CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO

CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: III - PRODUTO PERIGOSO AO MEIO
                                     AMBIENTE




Cor da Faixa: Azul Intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - CUPROGARB 500 - 06-06-2024
                                                                                                                         2-12




                                  MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA

INSTRUÇÕES DE USO:

CULTURAS, DOENÇAS E DOSES DE APLICAÇÃO:
                                DOENÇA                                     DOSAGENS UTILIZADAS
                                                                     Dose p.c.                Dose a.i.            No de
 CULTURA
                 Nome Comum                Nome Científico   g/100 L de               g/100 L de                 Aplicações
                                                                               kg/ha                    kg/ha
                                                                água                     água
                                      Cercospora
               Mancha-Castanha
                                      arachidicola
 Amendoim                                                        -          2,0-2,5     1680-2100         -          5
                                      Pseudocercospora
               Mancha-Preta
                                      personata
                                      Phytophthora
 Batata        Requeima                                       250-350          -         210-294          -          6
                                      infestans
                                      Cercospora
               Cercosporiose                                     -           3,0          2520
                                      coffeicola
 Café                                                                                                                5
               Ferrugem-do-
                                      Hemileia vastatrix         -          2,5-4,0         -        2100-3360
               Cafeeiro
 Cebola        Mancha-Púrpura         Alternaria porri         200            -            168            -          7
               Melanose               Diaporte medusaea                      3,0           168            -
                                                                                                                     1
               Verrugose              Elsinoe australis       150-200         -          126-168          -
 Citros
                                      Xanthomonas
               Cancro Cítrico                                    -          1,0-1,4         -         840-1176       7
                                      axonopodis pv. citri
                                      Uromyces
 Feijão        Ferrugem                                          -          2,0-3,0         -        1680-2520       5
                                      appendiculatus
               Sarna                  Venturia inaequalis
 Maçã                                                          250             -           210            -          8
               Cancro Europeu         Neonectria galligena
                                      Asperisporium
 Mamão         Varíola                                         200             -           168            -          6
                                      caricae
 Pimentão      Requeima               Phytophthora capsici      250            -           210            -          4
 Tomate        Pinta-Preta            Alternaria solani       250-300          -         210-252          -         10
 Uva           Míldio                 Plasmopara viticola       250            -           210            -          7
- p.c.: Produto Comercial; - a.i.: Ingrediente Ativo.

MODO DE AÇÃO DO PRODUTO EM RELAÇÃO AO ALVO BIOLÓGICO:
O produto age por contato (protetor), atuando como coagulador de protoplasma nos alvos biológicos.

NÚMERO, ÉPOCAS E INTERVALOS DE APLICAÇÃO:
 AMENDOIM: Iniciar a aplicação aos 40-45 dias e repetir com intervalos de 14 dias. Utilizar 05 aplicações.
            Volume de calda de 500 L/ha;
 BATATA:    Iniciar a aplicação quando as plantas estiverem com 15 cm de altura e repetir com intervalos de
            3 a 7 dias. Utilizar 06 aplicações. Intervalos mais curtos em época favorável à doença. Volume de
            calda: 800-850 L/ha;
 CAFÉ:      Iniciar a aplicação com o aparecimento dos primeiros sintomas da doença, repetindo o tratamento
            sempre que as condições forem favoráveis à incidência da doença. Utilizar 05 aplicações. Volume
            de calda de 500 L/ha;
 CEBOLA:    Iniciar a aplicação quando as plantas estiverem com 25-30 dias e repetir em intervalos de 7-14
            dias. Intervalo mais curto em épocas mais favoráveis a ocorrência da doença. Utilizar 07
            aplicações. Volume de calda: 1000 L/ha;
 CITROS:    Para o controle da Melanose e Verrugose, iniciar a aplicação preventiva quando 2/3 das pétalas
            estiverem caídas (florada) e repetir o tratamento cerca de 23 dias após a primeira. Volume de
            calda: 1000-2000 L/ha;
            Para o controle do Cancro Cítrico, iniciar a aplicação preventiva quando 2/3 das pétalas estiverem
            caídas (florada) e repetir o tratamento a cada 15-20 dias após a primeira aplicação. A maior dose
            e menor intervalo deve ser utilizado para situações de maior pressão da doença (variedades mais
            suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao
            desenvolvimento do fungo. Utilizar 07 aplicações. Volume de calda: 2000 L/ha. Adicionar 0,5%
            v/v de óleo mineral/adjuvante ORIX® AD ou óleo mineral/adjuvante recomendado pelo
            registrante/fabricante;



Cor da Faixa: Azul Intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - CUPROGARB 500 - 06-06-2024
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 FEIJÃO:            Iniciar a aplicação 30 dias após a emergência das plantas ou com o aparecimento dos primeiros
                    sintomas da doença e repetir em intervalos semanais. Utilizar 05 aplicações. Volume de calda de
                    500 L/ha;
 MAÇÃ:              Iniciar a aplicação após a poda das plantas, repetindo com intervalos de 5 a 7 dias, se necessário.
                    Aplicar 1,0 L de calda por planta. Utilizar 08 aplicações. Volume de calda de 1 L/planta;
 MAMÃO:             Iniciar a aplicação quando aparecerem os primeiros sintomas da doença nas folhas mais velhas
                    e repetir a aplicação em intervalos de 7 a 14 dias. Utilizar 06 aplicações. Volume de calda de 1,5
                    L /planta;
 PIMENTÃO:          Iniciar a aplicação aos 20-25 dias após o transplante das mudas e repetir com intervalos a cada
                    5 a 7 dias. Utilizar 04 aplicações. Volume de calda: 1000 L/ha;
 TOMATE:            Iniciar a aplicação com os primeiros sintomas da doença, depois aplicar com intervalos de 7 a 10
                    dias, obedecendo a carência do produto. Utilizar 10 aplicações. Volume de calda: 600-1000 L/ha;
 UVA:               Iniciar a aplicação durante o período de frutificação, pulverizando preventivamente em intervalos
                    de 4 a 7 dias. Utilizar 07 aplicações. Volume de calda: 500-1000 L/ha.

MODO DE PREPARO DA CALDA E DE APLICAÇÃO:
Modo de aplicação: CUPROGARB 500® deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água limpa e
aplicado na forma de pulverização terrestre, para as culturas registradas.

Preparo da Calda: o responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI)
indicado para esse fim. Colocar água limpa de boa qualidade, de forma que o pH final da calda seja ≥ 5, ideal para
a aplicação do produto, no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a
altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto.
Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo
dia da preparação da calda.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Sem restrições.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
- Caso haja necessidade de entrar na área tratada antes de 24 horas, usar macacão com mangas compridas,
chapéu, luvas, máscara, botas e protetor ocular.

LIMITAÇÕES DE USO:
- Respeitadas as doses e o modo de aplicação, o produto não apresenta restrições.
- Use de acordo com as recomendações da bula/rótulo e observe as precauções necessárias.
- Usar somente as doses recomendadas.
- O produto quando diluído em água deverá ser utilizado no mesmo dia. Após as aplicações, lavar interna e
externamente os pulverizadores, reservatórios, etc.
- Não deve ser aplicado em associação com herbicidas.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS (MID)
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças (MID), envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle (Controle Químico, Cultural, Biológico, Genético e Físico). O uso de sementes
sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, uso de
fungicidas adequados, manejo de pragas e plantas daninhas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio
do sistema de tal modo a manter a população do patógeno abaixo do limiar de dano econômico.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo (uso sucessivo de fungicidas
de mesmo mecanismo de ação) se o patógeno alvo desenvolver algum mecanismo de resistência, levando a perda
de eficiência do produto e consequente prejuízo. Implementando as seguintes estratégias de manejo de resistência
a fungicidas poderíamos prolongar a vida útil dos fungicidas:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Qualquer produto para controle de patógenos da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em
gerações consecutivas do mesmo patógeno. Adotar outras práticas de redução da população de patógenos,
seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de
resistência quando disponíveis, etc.;



Cor da Faixa: Azul Intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - CUPROGARB 500 - 06-06-2024
                                                                                                                 4-12




• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto; Sempre consultar um
Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de
tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser
consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfitopatologia.org.br), Comitê
de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).

                  GRUPO                                 M01                                FUNGICIDA

O produto CUPROGARB 500® é composto por Oxicloreto de Cobre, que apresenta mecanismo de atividade de
contato multissítio, pertencente ao grupo M01, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à
Resistência de Fungicidas).

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS E TÉCNICAS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
A aplicação terrestre com pulverizadores de barra horizontal e vertical com o produto CUPROGARB 500® é
recomendada para todas as culturas indicadas nesta bula. Seguir as recomendações abaixo para uma correta
aplicação:

Aplicação terrestre com pulverizadores de barra horizontal: pode-se utilizar pulverizador autopropelido, de
arrasto ou acoplados a trator, de jato transportado (vortex) e pulverizador costal manual ou costal pressurizado.
Utilizar modelos de pontas de pulverização de energia hidráulica dos tipos cone ou leque, sempre atendendo aos
limites de pressão mínima para cada modelo de ponta.

Aplicação terrestre com pulverizadores de barra vertical: pode-se utilizar pulverizador autopropelido, de arrasto
ou acoplados a trator, de jato transportado (turbo atomizadores) e pulverizador costal manual ou costal pressurizado.
Utilizar modelos de pontas de pulverização de energia hidráulica dos tipos cone vazio ou cone cheio, sempre
atendendo aos limites de pressão para cada modelo de ponta. Ficar atento a recomendação de espaçamentos e
posicionamentos dos bicos de acordo com a altura das plantas, conforme indicação no catálogo de pontas de
pulverização do fabricante.

- Equipamento de aplicação: antes de realizar a aplicação de produtos fitossanitários inspecionar os componentes
do circuito hidráulico do pulverizador. Verifique se há vazamentos e se houver repare adequadamente. Verifique se
as partes móveis do pulverizador estão protegidas e sempre fique atento para evitar acidentes. Verifique se o
sistema de agitação de calda dentro do tanque do pulverizador está promovendo a agitação constante da calda.
Verifique se os filtros estão limpos, desobstruídos e se estão com malha adequada (recomenda-se filtros de 50 a 80
mesh). Verifique o funcionamento do manômetro. Verifique se há presença de mangueiras mal posicionadas
sobrepondo e/ou interferindo na aplicação, de forma a evitar falhas ou desuniformidade da aplicação. Verifique a
uniformidade de vazão das pontas de pulverização e caso haja alteração superior a 10% de uma ou duas pontas
conforme vazão indicada no manual do fabricante para uma dada pressão proceder com a substituição de todas
a(s) ponta(s) por nova(s) ponta(s). Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula.

- Seleção de pontas de pulverização para pulverizadores convencionais: a seleção correta da ponta de
pulverização é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura e retenção do produto no alvo, assim como
na mitigação de deriva. Recomenda-se que, independentemente de ponta de pulverização do tipo leque ou cone,
considerar as condições meteorológicas do momento da aplicação utilizando pontas que apresentem classe de
gotas finas ou médias com os respectivos valores para Dv0.1(diâmetro da gota, para o qual 10% do volume
pulverizado apresenta gotas de diâmetro inferior a ele), Dv0.5 (diâmetro da gota, para o qual 50% do volume
pulverizado apresenta gotas de diâmetro inferior a ele) e Dv0.9 (diâmetro da gota, para o qual 90% do volume
pulverizado apresenta gotas de diâmetro inferior a ele). Sob condições meteorológicas de ventos inferiores a 10
km/h, temperatura inferiores a 250C e umidade relativa do ar superior a 60% recomenda-se Dv0.1 ≥ 100 micra,
Dv0.5 entre 136 e 177 micra e Dv0.9 ≤ 300 micra. Sob condições meteorológicas de ventos entre 10 e 15 km/h,
temperatura entre 25 e 300C e umidade relativa do ar entre 50 e 60% recomenda-se Dv0.1 ≥ 150 micra, Dv0.5 entre
177 e 218 micra e Dv0.9 ≤ 350 micra. A amplitude relativa do diâmetro de gotas (SPAN) das pontas de pulverização
adotadas deve apresentar valores mais próximos possíveis de 1 para garantir deposição uniforme do produto.
Sempre verificar se a taxa de aplicação (litros por hectare) adotada está resultando em deposição adequada do
produto (sem falhas ou escorrimento) nos terços inferior, médio e superior das plantas e ou partes externas e
internas das plantas. Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas de pulverização, pressão de trabalho e
tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante no catálogo de pontas ou bicos de pulverização.


Cor da Faixa: Azul Intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - CUPROGARB 500 - 06-06-2024
                                                                                                                5-12




- Seleção de pontas de pulverização para pulverizadores eletrostáticos: a seleção correta do espectro de gotas
é um dos parâmetros mais importantes para performance dos pulverizadores eletrostáticos. Recomenda-se pontas
de pulverização do tipo cone que apresentem classe de gotas muito finas (Dv0.5 entre 80 e 120 micra). Com esta
técnica de aplicação as condições meteorológicas devem ser rigorosamente monitoradas levando em consideração
a presença de ventos inferiores a 10 km/h, temperatura inferiores a 30 0C e umidade relativa do ar superior a 50%.
Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas de pulverização, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado,
consultar a recomendação do fabricante do sistema de aplicação eletrostático.

- Velocidade do equipamento: selecionar a velocidade de pulverização adequada às condições do terreno e do
equipamento, com vistas a minimizar as oscilações verticais e horizontas nos pulverizadores de barra de
pulverização horizontal e, consequentemente, evitar distribuição desuniforme do produto aplicado. Nestes tipos de
pulverizadores a aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em menor oscilação da barra
e menor arraste das gotas pelo vento, consequentemente, melhor cobertura e deposição do produto na área alvo.
Em pulverizadores equipados com controlador de vazão atentar com relação a influência da velocidade de
deslocamento do pulverizador na pressão de trabalho. Nestes equipamentos, quando adotada baixa velocidade de
deslocamento há produção de gotas maiores e o risco de falha na abertura do leque aspergido com gotas, por outro
lado, em alta velocidade de deslocamento há produção de gotas menores e maior potencial de deriva.

- Pressão de trabalho: observar sempre a recomendação do fabricante no catálogo da ponta de pulverização
quanto aos limites de pressão mínima e máxima para o modelo de ponta adotado, considerando o volume de
aplicação (litros por hectare) e o tamanho de gotas desejado. Para pontas de pulverização de energia hidráulica dos
tipos cone e leque quando em menores pressões de trabalho há produção de gotas maiores e em maiores pressões
de trabalho há produção de gotas menores e mais propensas a deriva. Recomenda-se adotar pressões
intermediárias de acordo com o catálogo do fabricante de pontas. Para pulverizadores de barra horizontal evite
pressões iguais ou inferiores a 20 PSI para evitar deficiência de vazão devido a presença do anti-gotejo no corpo
dos bicos de pulverização. Da mesma forma evite pressões superiores a 80 PSI para evitar o desgaste prematuro
das pontas e riscos de danificar o circuito hidráulico do pulverizador. E sempre que for necessário elevar o volume
de aplicação, optar por pontas de maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Para
pulverizadores de barra vertical recomenda-se mínima de 4 Bar ou 60 PSI e máxima de 15 Bar ou 210 PSI, em
complemento, sempre verifique o posicionamento dos bicos em relação a cultura para evitar a aplicação em áreas
não alvo.

- Altura de barras para pulverizadores de barra horizontal: a barra deverá estar posicionada em distância
adequada para distribuição uniforme do produto no alvo, conforme recomendação do fabricante de pontas de
pulverização. A altura ideal da barra de pulverização está diretamente ligada ao espaçamento entre bicos e ao
ângulo de abertura do jato aspergido da ponta. Menores espaçamentos entre bicos permitem o uso de menores
alturas de barra. Já quanto ao ângulo de abertura do jato aspergido pela ponta, maiores ângulos permitem menores
alturas de barra. Sempre que for dimensionar a altura da barra de pulverização considerar a planta mais alta na área
onde será realizado o tratamento fitossanitário. Menores distâncias do que o ideal, podem provocar desuniformidade
de distribuição do produto. Por outro lado, quanto maior a distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser
atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e
pelo vento.

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS:
- Velocidade do vento: A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 5 e 15 km/h
dependendo da configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento no início do dia e no final da tarde pode
indicar situação de inversão térmica e a aplicação deve ser reavaliada. A topografia do terreno pode influenciar os
padrões de vento e o aplicador deve estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas
velocidades favorecem a deriva e contaminação das áreas adjacentes. Sempre verifique a direção do vento antes
de realizar a aplicação. Não é recomendada aplicação com vento de calda, ou seja, no mesmo sentido de voo da
aeronave.

- Temperatura e umidade relativa do ar: Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis de alta umidade
relativa do ar e baixas temperaturas. Não seguir estas diretrizes aumenta o risco de perdas, falhas e erros na
aplicação, reduzindo a eficácia do produto e aumentando o potencial de deriva. Evitar aplicações em condições de
umidade relativa do ar menores que 50% e temperaturas maiores que 30ºC. Não aplicar o produto em temperaturas
muito baixas (inferiores a 10ºC) ou com previsão de geadas.

- Período de chuvas: Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.


Cor da Faixa: Azul Intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - CUPROGARB 500 - 06-06-2024
                                                                                                             6-12




É recomendo que seja realizado o arquivamento de todos os dados referentes as condições de aplicação
durantes as aplicações. As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do Engenheiro
Agrônomo da região.
O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento de pulverização e
ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que reduzam a deriva é
responsabilidade do aplicador.

LIMPEZA DE TANQUE:
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a
tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/culturas. Recomenda-se a limpeza de todo o
sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo: Antes da primeira
lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água
por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a
mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/ aspersores internos do
tanque. Encher novamente o tanque com água limpa e manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15
minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as
pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa. Realizar a
terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra. Para aeronaves e pulverizadores terrestres, a água
de enxague deve ser descartada na própria área aplicada, a limpeza e descarte devem ser efetuados em local
adequado. Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres poderão ser alteradas a critério do
Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula. Observar também as orientações técnicas
dos programas de manejo integrado e de resistência de pragas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS).

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU                                       TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
(Vide recomendações aprovadas pelo Órgão responsável do Meio Ambiente - IBAMA/MMA)

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
(Vide recomendações aprovadas pelo Órgão responsável do Meio Ambiente - IBAMA/MMA).

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(Vide recomendações aprovadas pelo Órgão responsável do Meio Ambiente - IBAMA/MMA).




Cor da Faixa: Azul Intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - CUPROGARB 500 - 06-06-2024
                                                                                                              7-12




            AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA/MINISTÉRIO DA SAÚDE – ANVISA/MS

DADOS RELATIVOS A PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com a vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação
de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance
de crianças e de animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de segurança com proteção lateral,
touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre
a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também
entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de segurança com proteção lateral,
touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final
do período de reentrada;
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes
do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o
uso durante a aplicação;


Cor da Faixa: Azul Intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - CUPROGARB 500 - 06-06-2024
                                                                                                                 8-12




- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre
a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separado das demais roupas da família. Ao lavar
as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de
segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe,
óculos, avental impermeável, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.


                          - Nocivo se ingerido.
                          - Nocivo em contato com a pele.
                          - Nocivo se inalado.
      CUIDADO

PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo,
bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito
ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados
e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Quando inalado pode provocar sintomas alérgicos, de asma ou dificuldades respiratórias. Se o produto
for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.

ANTÍDOTOS E MEDIDAS TERAPÊUTICAS: Lavagem gástrica com ferricianeto de potássio ou suspensão de
carvão mineral ativado. Penicilamina nos casos agudos crônicos. Transfusão de sangue nos casos graves.
Tratamento sintomático.

MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA O SER HUMANO:
- O cobre é um elemento traço essencial e presente em tecidos humanos. As principais vias de absorção são oral e
respiratória, sendo que a absorção pelo trato gastro-intestinal é limitada. O produto não é absorvido pela pele.
Depois de penetrar no organismo humano através do nariz e/ou da boca, o mesmo é transportado ao fígado. Níveis
séricos normais para humanos variam entre 68 - 90 mg/ml, dos quais 95% são transportados pela oxidase alfa-
globulina cerusplamina do cobre.
O resto é conjugado a albumina e amino-ácidos. Uma vez no organismo, o produto age sobre o sistema nervoso
central e tem um efeito corrosivo na área gastrointestinal, podendo causar danos também ao fígado e rim(ns). O
consumo contínuo de altos níveis de cobre por animais experimentais, levou a um acumulo considerável no fígado
(órgão alvo). A administração de cobre por longo prazo, mesmo em baixas doses, também resultou em um maior
acumulo no fígado. Os níveis de cobre são relacionados aos níveis de molibdênio no organismo e vice-versa:
excesso de molibdênio pode induzir ou intensificar uma deficiência de cobre e o nível em que o molibdênio se torna
tóxico, depende do nível de cobre presente. O consumo continuado de altos níveis de cobre em animais
experimentais, resultou em níveis decrescidos de íon de ferro na hemoglobina e fígado e icterícia hemolítica em

Cor da Faixa: Azul Intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - CUPROGARB 500 - 06-06-2024
                                                                                                                  9-12




alguns animais estressados. A excreção do produto se dá principalmente pelas fezes (via primária) e também pelas
vias urinárias (via secundária). O aumento do consumo parece ter pouco efeito na excreção urinária, mas a excreção
fecal pode aumentar até 10 - 20 vezes, em relação à excreção urinária.

SINTOMAS DE ALARME E SINAIS CLÍNICOS:
- Sinais clínicos são náuseas e vômitos, diarréias, colapso, convulsões, icterícia, anúria, pneumonite química, febre,
excitação do sistema nervoso seguido de depressão.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS:
- Animais experimentais em testes agudos de toxicidade apresentaram apatia obilidade nas primeiras 24 horas,
congestão vascular da conjutiva e aumento de secreção ocular. Exposição prolongada pode levar a acúmulo no
fígado e eventualmente causar danos ao fígado e rim(ns). O consumo prolongado de cobre pode diminuir os níveis
de ferro no organismo. - Se não houver vômito, há absorção gradual e intoxicação sistêmica, podendo ocorrer a
morte em poucos dias. Lesões necróticas nos contatos prolongados com a pele e mucosas.

EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
- Qualquer sintoma ou sinal clínico pode ser caracterizado como efeito adverso.




Cor da Faixa: Azul Intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - CUPROGARB 500 - 06-06-2024
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  INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS/MINISTÉRIO
                              DO MEIO AMBIENTE – IBAMA/MMA

DADOS RELATIVOS A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
 Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
 Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
   Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
 Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microrganismos do solo.
- Evite contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite contaminação
da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa OXIQUÍMICA Agrociência Ltda., Telefone da Empresa:
(16) 3209-1313.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor
e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
- Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone
indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final.
- Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque
em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado.
- Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem
das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.

- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento
para evitar intoxicação.




Cor da Faixa: Azul Intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - CUPROGARB 500 - 06-06-2024
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PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM FLEXÍVEL.
Esta embalagem não pode ser lavada.
Armazenamento da embalagem vazia:
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no local próprio onde são guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio desta embalagem.
- Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos
Canais de Distribuição.

Devolução da embalagem vazia:
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o termino do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.

Transporte:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT),
devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos canais de distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
Esta embalagem não pode ser lavada.
Armazenamento da embalagem vazia:
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

Devolução da embalagem vazia:
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
no local, indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

Transporte:
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas.

Destinação final das embalagens vazias:
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUARIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

Efeitos sobre o Meio Ambiente decorrente da destinação inadequada da embalagem vazia e restos de
produtos:
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

Produtos impróprios para utilização ou em desuso:
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rotulo para sua devolução e destinação final.
- O cobre é um elemento químico e pode não ser quebrado. A incineração oxidará deixando o produto cúprico, desta
forma a desativação do produto ocorrerá pelo reprocessamento do mesmo nas instalações da Oxiquímica
Agrociência Ltda. Portanto em caso de qualquer alteração do produto por intempéries ou motivos diversos, ele não
deverá ser incinerado ou passar por tratamento que o elimine e sim deverá retornar ao fabricante.


Cor da Faixa: Azul Intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - CUPROGARB 500 - 06-06-2024
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Transporte de Agrotóxicos, Componentes e Afins:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.

                                             TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
                                   (16) 3209-1313 – OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA LTDA.
                             (16) 3602-1190 – CENTRO DE CONTROLE DE INTOXICAÇÕES.




Cor da Faixa: Azul Intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - CUPROGARB 500 - 06-06-2024
                                

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