Cuprodil WG
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Uberaba/MG
Fungicida
clorotalonil (isoftalonitrila) (400 g/kg) + oxicloreto de cobre (inorgânico) (420 g/kg)

Informações

Número de Registro
0711
Marca Comercial
Cuprodil WG
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
clorotalonil (isoftalonitrila) (400 g/kg) + oxicloreto de cobre (inorgânico) (420 g/kg)
Titular de Registro
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Uberaba/MG
Classe
Fungicida
Modo de Ação
protetor.
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Cebola
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Cenoura
Alternaria porri
Mancha-púrpura
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Mamão
Asperisporium caricae
Sarna; Varíola
Melancia
Colletotrichum orbiculare
Antracnose; Podridão-amarga
Melancia
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Melancia
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Melão
Colletotrichum orbiculare
Antracnose; Podridão-amarga
Melão
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Melão
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Repolho
Peronospora parasitica
Míldio
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Uva
Plasmopara viticola
Mofo; Míldio

Conteúdo da Bula

                                    BULA AGROFIT_Jan 2023_Rev. 07


                                            CUPRODIL® WG
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº 00711

COMPOSIÇÃO:
Dicopper chloride trihydroxide (OXICLORETO DE COBRE) .................................420 g/kg (42% m/m)
(Equivalente a 250 g/kg de cobre metálico)
Tetrachloroisophthalonitrile (CLOROTALONIL)......................................................400 g/kg (40% m/m)
Outros Ingredientes ……………………...................................................................180 g/kg (18% m/m)

            GRUPO                                   M1                                 FUNGICIDA
            GRUPO                                   M5                                 FUNGICIDA

PESO LÍQUIDO: Vide Rótulo

CLASSE: Fungicida de contato
GRUPO QUIMICO: inorgânico e Isoftalonitrila
TIPO DE FORMULAÇÃO: Grânulos dispersíveis em água - WG

TITULAR DO REGISTRO:
SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III, CEP: 38044-755 - Uberaba / MG
CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro IMA-MG nº 2.972
Fone: (34) 3319-5550 - Fax: (34) 3319-5570 – Email: contato@snbrasil.com.br

FABRICANTES DOS PRODUTOS TÉCNICOS:
Para Oxicloreto de cobre
OXICLORETO TÉCNICO OXIQUIMICA Registro MAPA n°04109
Oxiquímica Agrociências Ltda.
Rua Minervino de Campos Pedroso, 13
CEP: 14871-360 - Pq. Industrial Carlos Tonanni - Jaboticabal-SP
CNPJ: 65.011.967/0001-14, Registro na CDA-SP n° 101

Saldeco Sales y Derivados de Cobre S/A
Calle 4, Mz-Bl, Lote 18, Puente Piedra, Lima 22, Urb, Industrial Las Vegas, Peru

OXICLORETO TÉCNICO BR – Registro MAPA n° 1818398
Atar do Brasil Defensivos Agrícolas Ltda.
Av. Basiléia, n° 590 - Manejo – CEP: 27521-210 - Resende/RJ
CNPJ: 07.062.344/0001-74 - CDSV 0002/06

FUNGURAN TÉCNICO – Registro MAPA nº 015007
Oxiquímica Agrociência Ltda
Rua Minervino de Campos Pedroso, 13, CEP 14.871-360 – Jaboticabal /SP
CNPJ 65.011.967/0001-14 -- Cadastro CDA/SP nº 101

Quimetal Industrial S.A.
Los yacimientos 1301, Maipu, Santiago, Chile

Saldeco Sales y Derivados de Cobre S.A.
Calle 4, Mz-Bl, Lote 18, Puente Piedra, Lima 22, Urb, Industrial Las Vegas, Peru
                                                                             BULA AGROFIT_Jan 2023_Rev. 07



Para Clorotalonil

CLOROTALONIL TÉCNICO OXON – Registro MAPA nº 11207
Jiangyin Suli Chemical Co. Ltd.
Nº 7, Runhua Road, Ligang Town, Jiangyin City, Jiangsu Province, 214444, China

FORMULADOR:
SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III, CEP: 38044-755 - Uberaba / MG
CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro IMA-MG nº 2.972
Fone: (34) 3319-5550 - Fax: (34) 3319-5570 – Email: contato@snbrasil.com.br

                 Na do lote ou da partida:
                 Data de fabricação:                        VIDE EMBALAGEM
                 Data de vencimento:


    ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                          CONSERVE-OS EM SEU PODER.
   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
               É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                             Indústria Brasileira

      CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II –
                 PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE.
                                                                                 BULA AGROFIT_Jan 2023_Rev. 07


MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO – MAPA

INSTRUÇÕES DE USO
CUPRODIL® WG é um fungicida protetor de contato e multissítio, de uso preventivo às infecções
causadas por diversos agentes fitopatogênicos, recomendado para o controle das doenças nas
seguintes culturas indicadas abaixo:

CULTURAS, DOENÇAS, DOSE, EPOCA, INTERVALO, NÚMERO E VOLUME DE APLICAÇÃO.

                                   DOSES (p.c.)*         Número
              Doenças
                                                        Máximo de Início, época, intervalo e volume de
CULTURA     Nome comum          g p.c/100
                                            g p.c./ha   Aplicações aplicação.
           (Nome científico)     L água
                                                         por safra
                                                                   Iniciar as aplicações de maneira
                                                                   preventiva ao surgimento da doença a
                                                                   partir de 35 dias após a emergência da
              Ramulária
                                             2000 a                cultura. Realizar nova aplicação com 10
 Algodão      (Ramularia            -                        4
                                              2500                 dias de intervalo.
                areola)
                                                                   Utilizar volume de calda de 150 a 300
                                                                   L/ha.
                                                                   Iniciar as aplicações preventivamente ao
               Mancha-                                             surgimento da doença na área. Realizar
              castanha                       1500 a                nova aplicação em intervalos de 10 dias
Amendoim                            -                       4
             (Cercospora                      2500                 caso necessário.
             arachidicola)
                                                                   Utilizar o volume de 200 – 400 L/ha.
                                                                   Aplicar em caráter preventivo quando
                 Mela                                              houver condições climáticas propícias
            (Phytophthora                    2000 a                para a doença reaplicando com intervalos
  Batata                            -                       8
              infestans)                      2500                 de 7 dias a 10 dias, caso necessário.

                                                                   Utilizar o volume de 400 -1000 L/ha
                                                                   Aplicar preventivamente ao surgimento
                                                                   dos primeiros sintomas. Realizar nova
           Mancha-Púrpura
 Cebola                             -         2500          4      aplicação em intervalo de 7 dias.
           (Alternaria porri)
                                                                   Utilizar o volume de 800 a 1000 L/ha.
                                                                   Aplicar preventivamente ao surgimento
            Queima-das-                                            dos primeiros sintomas. Realizar nova
 Cenoura        folhas            250           -           4      aplicação em intervalo de 7 dias.
           (Alternaria porri)
                                                                   Utilizar o volume de 800 a 1000 L/ha.
              Antracnose
             (Colletotrichum                                       Aplicar preventivamente ao surgimento
           lindemuthianum)                                         dos primeiros sintomas. Realizar nova
                                             1500 a
  Feijão                            -                       4      aplicação em intervalo de 7 a 10 dias.
                                              2000
           Mancha-angular
           (Phaeoisariopsis                                        Utilizar o volume de 200 – 400 L/ha.
              griseola)
                                                                   Aplicar preventivamente ao surgimento
                                                                   dos primeiros sintomas. Realizar nova
               Varíola
                                                                   aplicação em intervalo de 7 a 10 dias.
 Mamão      (Asperisporium        250           -           4
               caricae)
                                                                   Utilizar o volume de 1000 L/ha.
                                                                                      BULA AGROFIT_Jan 2023_Rev. 07



                                      DOSES (p.c.)*         Número
                Doenças
                                                           Máximo de Início, época, intervalo e volume de
CULTURA       Nome comum           g p.c/100
                                               g p.c./ha   Aplicações aplicação.
             (Nome científico)      L água
                                                            por safra
               Antracnose
              (Colletotrichum
                orbiculare)
                                                                     Aplicar preventivamente ao surgimento
 Melancia        Míldio                                              dos primeiros sintomas. Realizar nova
            (Pseudoperonosp          250           -           4     aplicação em intervalo de 7 a 10 dias.
  Melão       ora cubensis)
                                                                     Utilizar o volume de 800 a 1000 L/ha.
                  Oídio
              (Sphaerotheca
                fuliginea)
                                                                     Aplicar preventivamente ao surgimento
                                                                     dos sintomas, iniciando as aplicações a
                                                                     partir dos 15 dias após transplante das
                   Míldio
                                                                     mudas. Realizar nova aplicação com
 Repolho       (Peronospora          250                       3
                                                                     intervalos de 7 dias.
                 parasitica)
                                                                     Utilizar o volume de calda de 800 a
                                                                     1000L/ha
              Crestamento-
                  foliar
               (Cercospora
                 kikuchii)                      1250 a
                                       -                             Iniciar as aplicações de forma preventiva
                                                 1500
                                                                     no pré-fechamento das entrelinhas (Vn).
              Mancha-parda
                                                                     Realizar    novamente      aplicação  em
   Soja         (Septoria                                      5
                                                                     intervalos de 7 a 10 dias.
                glycines)
                Ferrugem-                                            Utilizar o volume de 150 – 300 L/ha.
             Asiática-da-Soja                   1500 a
                                       -
               (Phakopsora                       2000
                pachyrhizi)
                Pinta-preta
                                                                     Aplicar preventivamente ao surgimento
             (Alternaria solani)
                                                                     dos primeiros sintomas. Realizar nova
 Tomate                            200 – 250       -           4     aplicação em intervalo de 7 dias.
                Requeima
              (Phytophthora
                                                                     Utilizar o volume de 400 a 1000 L/ha.
                infestans)
                                                                     Iniciar a aplicação a partir dos primeiros
                                                                     sintomas das doenças durante a fase
                   Míldio                                            vegetativa     apenas.   Realizar      nova
   Uva
               (Plasmopara           250           -           4     aplicação em intervalo de 7 a 10 dias.
    **
                  viticola)
                                                                     Utilizar volume de calda de 800 a 1000
                                                                     L/ha.
*p.c. = Produto Comercial. Usar maior dosagem quanto maior a área foliar da planta.
** Uva de mesa.
                                                                            BULA AGROFIT_Jan 2023_Rev. 07




MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:

Aplicar CUPRODIL WG nas dosagens recomendadas, diluído em água, conforme o tipo de aplicação.
Este produto pode ser aplicado por via terrestre, através de equipamentos pulverizadores costais
(manuais ou motorizados), tratorizados e por via aérea, conforme recomendação para cada cultura.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura do alvo desejado.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo
responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação, a especificação do
fabricante do equipamento e a tecnologia de aplicação empregada.

Preparo da Calda: O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção
individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos
metade de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a
agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Manter a calda sob agitação
constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da
calda.
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo e respeitar as orientações quanto ao Gerenciamento de
Deriva.

- APLICAÇÃO VIA TERRESTRE:
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento
utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores
mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem
prejudicar a cobertura e eficiência do produto.

Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de
gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros
operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação
desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.

Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo
com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser
mantidas a mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da
barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à
evaporação e ao vento.

Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior
uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.

Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da
classe de gotas.

APLICAÇÃO VIA AÉREA:
A aplicação via aérea é indicada para as culturas: Algodão, Feijão e Soja.
     Volume de calda para aplicação: 10 a 30 L/ha, dependendo da tecnologia de aplicação
empregada.
     Densidade de gotas: 20 a 30 gotas/cm².
     Tamanho de gotas (DMV): 100 a 400 µm.
     Altura sugerida de voo de 3 m acima do alvo.
                                                                            BULA AGROFIT_Jan 2023_Rev. 07




Calcular a altura do voo em função da velocidade do vento. Considerar para o cálculo o fator
AMSDEN de 30. Podem ser utilizados atomizadores rotativos como Micronair, ASC ou Turboaero.
Usar a combinação de ponta e difusor que produza uma neblina com o maior DMV (Diâmetros
Medianos Volumétricos de gotas) e menor PRD (Potencial de Risco de Deriva). Voar na altura
adequada para uma distribuição correta na faixa de aplicação e evitando deriva; manter esta altura e
não voar mais alto do que o necessário, acompanhando sempre o FATOR AMSDEN. Realizar
sempre reconhecimento da área em que se está aplicando, tentar localizar além dos obstáculos,
residências, estábulos, apiários, granjas, bem como lago e pastagem vizinhas à área que está sendo
tratada. Ficar atento para as variações de vento, em direção, sentido e intensidade, em relação a sua
linha de voo. Não hesitar em parar as aplicações se uma mudança de vento ocorrer e vier a provocar
a deriva. Parar as aplicações sempre que a temperatura passar dos limites 30°C ou se a umidade
relativa descer a níveis abaixo de 55% para veículo água. Não voar com equipamento vazando e
realizar a sua manutenção adequada. O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve
ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Todas as atividades aero agrícolas devem ser acompanhadas por profissionais possuidores de curso
de executor técnico em Aviação Agrícola, reconhecido pelo Ministério da Agricultura. Todos os
procedimentos ligados às atividades aeroagrícolas devem estar em conformidade às
regulamentações e legislações específicas ditadas pelo Ministério da Agricultura e devem evitar e
mitigar riscos de contaminação ambiental e risco à saúde humana.

Condições Climáticas:
Para quaisquer tecnologias de aplicação, devem-se observar as condições climáticas ideais para
aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante
a aplicação, e não valores instantâneos:
       Temperatura ambiente abaixo de 30ºC.
       Umidade relativa do ar acima de 55%.
       Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.

LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote
todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção
individual recomendados para aplicação do produto, conforme consta no item “Dados Relativos à
Proteção da Saúde Humana”. Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou
plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e
Federal vigente na região de aplicação.

INTERVALO DE SEGURANÇA
                                                                        Intervalo de Segurança
Cultura
                                                                                 (Dias)
Algodão                                                                            30
Batata, Cebola, Cenoura, Mamão, Melancia, Melão, Repolho,
                                                                                    07
Soja e Tomate e Uva
Amendoim e Feijão.                                                                  14

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E AREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
                                                                            BULA AGROFIT_Jan 2023_Rev. 07




LIMITAÇÕES DE USO:
      Uso exclusivamente agrícola.
      Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo
      É obrigatório o uso do produto somente nas indicações constantes na bula.
      Evitar aplicação durante as horas mais quentes do dia;
      Evitar aplicação sob prenuncio de chuva;
      Não aplicar em plantas sob condição de estresse hídrico ou fitotoxicidade;
      Respeitar um período mínimo de 24 horas para realização da irrigação;
      Não aplicar durante o estágio de enchimento das bagas na cultura da uva;
      Produto incompatível com Tiofanato-metílico devido a presença de Oxicloreto de Cobre.
      Incompatível com misturas em tanque com Herbicidas;
      Não realizar misturas em tanque com o produto sem a orientação de engenheiro agrônomo;

Fitotoxicidade:
- Para o ingrediente ativo Clorotalonil são conhecidos sintomas de fitotoxicidade quando em mistura
com altas doses de óleo mineral ou vegetal, em aplicações foliares, em plantas sob sintomas de
estresse ambiental e/ou fisiológico. Para tanto, o produto Cuprodil WG dispensa a mistura com
qualquer adjuvante, não sendo recomendação oficial do fabricante.
- Para o ingrediente ativo Oxicloreto de Cobre pode causar fitotoxicidade em algumas culturas quando
em calda de pH abaixo de 5,0. Para tanto, utilizar reguladores de pH na calda, mantendo entre 5,0 a
6,5 antes de realizar a aplicação;
- Para a cultura da Uva (de mesa), não aplicar o produto durante o enchimento das bagas por riscos
de fitotoxicidade para algumas cultivares.
- Recomendamos realizar teste preliminar do produto em uma área pequena da cultura. Se as plantas
tratadas expressarem os sintomas de fitotoxicidade, interromper o uso do produto em área total.
- Sintomas reconhecidos: se houver fitotoxicidade, na maioria dos casos sua identificação é feita por
pequenas pontuações necróticas nas folhas. O dano é local (não-sistêmico), reversível em algumas
semanas.
- O Oxicloreto de Cobre pode precipitar no tanque de pulverização no caso de caldas alcalinas (pH >
7,0). Utilizar reguladores de pH na calda, mantendo entre 5,0 a 6,5 antes de realizar a aplicação;

Atenção: Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da
ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar,
os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto,
uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido
estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
                                                                           BULA AGROFIT_Jan 2023_Rev. 07


INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: VIDE DADOS RELATIVOS À
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:

  Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M1 e M5 para o controle
   do mesmo alvo, sempre que possível;
  Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
   agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência
   quando disponíveis, etc;
  Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
  Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
   regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
   fungicidas;
  Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
   patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia
   (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-
   br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

           GRUPO                                M1                            FUNGICIDA
           GRUPO                                M5                            FUNGICIDA

O produto fungicida CUPRODIL® WG é composto por uma isoftalonitrila, o Clorotalonil e um
inorgânico, o Oxicloreto de Cobre, que apresentam mecanismos de ação Atividade de contato multi-
sítio, pertencentes aos Grupos M1 e M5, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de
Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Para o manejo integrado de doenças, recomenda-se a utilização de todas as técnicas apropriadas e
disponíveis para a condução das culturas, no intuito de manter abaixo do nível de dano econômico a
população de organismos nocivos aos cultivos, visando ainda, minimizar os efeitos colaterais
deletérios ao meio ambiente. Dessa forma, dentre as técnicas disponíveis para o manejo integrado de
doenças em culturas, tem-se: O Controle biológico; O uso de cultivares/variedades adequados para a
região e quando possível o uso de cultivares/variedades com tolerância e/ou resistência a
determinadas doenças; O Controle cultural (através do uso de rotação de culturas, época de
semeadura adequada para o cultivo, uso de sementes de alta qualidade sanitária, destruição de
restos culturais após a colheita, manter o cultivo livre de plantas daninhas, condução da lavoura
através de adubação adequada e equilibrada, dentre outros); e Controle químico (através do uso de
fungicidas devidamente registrados e recomendados para o controle de patógenos).
                                                                          BULA AGROFIT_Jan 2023_Rev. 07


                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES

PRECAUÇÕES GERAIS:
 Produto para uso exclusivamente agrícola.
 O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
 Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
 Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
 Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados;
 Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
  com a boca;
 Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
  útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
 Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
  áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
  habilitado;
 Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
  primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
 Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
  longe do alcance de crianças e animais;
 Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
  ordem: macacão, botas, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila;
 Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
  à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO/ PREPARAÇÃO DA CALDA:
 Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorepelente com
   mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
   botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico
   contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral;
   touca árabe e luvas nitrila;
 Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
   Individual (EPI) recomendados;
 Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
 Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
 Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
   (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
 Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
   estiver sendo aplicado o produto;
 Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
   respeitando as melhores condições climáticas para cada região;
 Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras
   pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;
 Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorepelente com
   mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
   botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos
   e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de
   nitrila.
                                                                          BULA AGROFIT_Jan 2023_Rev. 07


PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
 Sinalizar a área tratada com os dizeres: "PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA" e manter os
   avisos até o final do período de reentrada;
 Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
   com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
   Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
 Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas
   logo após a aplicação;
 Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
   (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
 Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
   vestidas para evitar contaminação;
 Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
   trancado, longe do alcance de crianças e animais;
 Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
 Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
   da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
 Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
   aplicação;
 Não reutilizar a embalagem vazia;
 No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com
   tratamento hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
 Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
   ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
 A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
   protegida.




                                                  Nocivo se ingerido
                            PERIGO                Pode ser perigoso em contato com a pele
                                                  Provoca lesões oculares graves




PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque o vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para a pessoa beber ou
comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato,
lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no
outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
                                                                          BULA AGROFIT_Jan 2023_Rev. 07




            INTOXICAÇÕES POR CLOROTALONIL E OXICLORETO DE COBRE
                                   INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico         Inorgânico e Isoftalonitrila

Classe toxicológica   CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO

Vias de exposição     Oral, inalatória, ocular e dérmica
                      Clorotalonil:
                       O clorotalonil é pouco absorvido através da via dérmica (<1% em estudo in
                      vitro em pele humana e aproximadamente 0,16% em estudo in vivo em ratos).
Toxicocinética        Em ratos, a absorção gastrointestinal foi rápida, porém limitada (30-32%), com
                      diminuição da proporção absorvida de acordo com o aumento da dose. O pico
                      de concentração plasmática foi baixo (<1% da dose administrada) e atingido
                      entre 2–9 horas após a administração desta substância.
                      A concentração absorvida foi rapidamente distribuída no organismo de ratos,
                      com as maiores concentrações sendo detectadas nos rins, devido à ligação
                      com proteínas renais.
                      Em ratos, o clorotalonil foi rapidamente biotransformado através da
                      conjugação com a glutationa no trato gastrintestinal e no fígado e, em seguida,
                      após degradação enzimática, foi convertido nos derivados di- e tri-tióis através
                      de uma série de reações enzimáticas nos rins.
                      Os principais metabólitos urinários são o tri-tiomonocloro isoftalonitrila e di-
                      tiomonocloro isoftalonitrila e seus derivados tio-metílicos correspondentes.
                      A excreção do clorotalonil foi rápida, em ratos, com cerca de 90% da dose
                      administrada sendo excretada nas primeiras 96 horas, principalmente através
                      das fezes (80-90%) e urina (8-12%). Aproximadamente 17-21% da dose
                      administrada foi excretada através da bile, com evidência de circulação
                      entero-hepática. Houve uma redução da proporção excretada pela via biliar e
                      via urinária de acordo com o aumento da dose administrada, evidenciando
                      uma saturação da absorção desta substância.
                      Não há evidência de bioacumulação.
                      O perfil toxicocinético foi similar tanto após administração de dose única
                      quanto após administração de doses repetidas. A excreção apresentou
                      diferença entre machos e fêmeas. Em ratos fêmeas, a excreção biliar foi cerca
                      de 20% menor do que em machos. A excreção urinária em fêmeas foi cerca
                      de 35% maior do que em machos.
                      Oxicloreto de Cobre:
                      A absorção do cobre ocorre principalmente através do trato gastrintestinal. 20
                      a 60 % do cobre da dieta são absorvidos; o restante é excretado através das
                      fezes. Logo que o metal passa através da membrana basolateral, ele é
                      transportado para o fígado onde se liga à albumina sérica. O fígado é o órgão
                      crítico para a homeostase do cobre. O cobre é particionado para excreção
                      através da bile ou incorporação em proteínas intra e extracelulares. A via
                      principal de excreção é através da bile. O transporte do cobre para os tecidos
                      periféricos é efetuado através da ligação plasmática às albuminas séricas,
                      ceruloplasmina ou complexos de baixo peso molecular.
                      Clorotalonil:
Toxicodinâmica        Não há informações sobre o mecanismo de toxicidade do clorotalonil em
                      humanos.
                      Em estudos de toxicidade aguda em ratos, pela via inalatória, a exposição ao
                      clorotalonil resultou em mortes por asfixia secundária ao desenvolvimento de
                      edema pulmonar. Os sinais de toxicidade e achados histopatológicos
                      demonstraram que esta substância pode causar irritação do trato respiratório e
                      dos pulmões.
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                    Em estudos em ratos e camundongos pela via oral, os rins foram o principal
                    alvo da toxicidade do clorotalonil. Estudos sobre o mecanismo da
                    nefrotoxicidade causada por esta substância, em ratos, pela via oral,
                    demonstraram que os tumores ocorrem como uma consequência ao dano ao
                    segmento S2 dos túbulos renais. A ocorrência dos tumores é precedida por
                    uma citotoxicidade renal que tem como resposta a proliferação/hiperplasia
                    celular regenerativa. Estudos indicam que esta citotoxicidade ocorre devido
                    aos metabólitos reativos (formados pela clivagem dos conjugados S de
                    cisteína pelas beta-liases nos rins) que são transportados para os túbulos
                    renais. Devido às β-liases renais humanas apresentarem menor atividade do
                    que as dos roedores, os roedores foram considerados mais sensíveis à
                    bioativação do clorotalonil por esta via. Em estudos em cães, não foram
                    observados efeitos de toxicidade aos rins.
                    Oxicloreto de Cobre:
                    O cobre é incorporado no organismo a um grande número de proteínas
                    estruturais e catalíticas. A toxicidade bioquímica do cobre é derivada de seus
                    efeitos na estrutura e função de biomoléculas tais como o DNA, membranas e
                    proteínas, de forma direta ou mediante mecanismos envolvendo radicais de
                    oxigênio. Os compostos de cobre absorvidos são rapidamente transferidos
                    para as hemoglobinas, podendo causar edema renal, necrose hepática e
                    renal.
                    Clorotalonil: Não são conhecidos sintomas específicos do clorotalonil em
                    humanos. Em estudos de toxicidade em animais esta substância demonstrou
Sintomas e sinais   alta toxicidade aguda pela via inalatória. Em coelhos o contato do clorotalonil
clínicos            com os olhos, causou lesões oculares graves.
                    Também foi observado potencial de sensibilização dérmica em cobaias.
                    Exposição ocular: Em contato com os olhos, pode causar irritação com
                    ardência, dor, lacrimejamento, vermelhidão, podendo ocorrer lesões na
                    superfície da córnea, em casos mais graves.
                    Exposição cutânea: Em contato com a pele, pode causar irritação e reações
                    de sensibilização, com ardência, coceira e vermelhidão.
                    Exposição respiratória: Quando inalado, pode causar irritação do trato
                    respiratório com tosse, secreção nasal, dificuldade respiratória, ardência do
                    nariz, boca e garganta.
                    Exposição oral: A ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal,
                    com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia.
                    Efeitos crônicos: Em estudos de exposição repetida com roedores (ratos e
                    camundongos), pela via oral, os rins foram identificados como os principais
                    órgãos-alvo de toxicidade do clorotalonil por lesões pré-neoplásicas e
                    neoplásicas observadas nas duas espécies. A relevância destes efeitos para
                    humanos não pode ser excluída. Doses seguras de exposição foram
                    estabelecidas.
                    Em estudos em cães, não foram observados efeitos de toxicidade aos rins.
                    O clorotalonil não foi considerado tóxico para a reprodução, nem teratogênico
                    em estudos em ratos e em coelhos.
                    Oxicloreto de Cobre:
                    Dois padrões de toxicidade humana foram relatados: exposição aguda a altas
                    doses ou intoxicação crônica devido à ingestão contínua de doses menores. A
                    intoxicação crônica por cobre, que é rara, afeta principalmente o fígado. O
                    cobre metálico por si próprio provavelmente tem pouca ou nenhuma
                    toxicidade, contudo os relatos na literatura são contraditórios. Os sais de cobre
                    geram toxicidade. Sais solúveis, tais como sulfato de cobre, são muito
                    irritantes para a pele e membranas mucosas.
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              EXPOSIÇÃO AGUDA
              Inalatória: A exposição a vapores ou pó de cobre pode causar irritação do
              nariz e trato respiratório superior, assim como espirros e tosse. Também pode
              ocorrer perfuração do septo nasal, febre com sintomas semelhantes aos de
              um resfriado tais como calafrios e dores musculares. A incidência da febre
              induzida pelos vapores do cobre é baixa, devido às altas temperaturas
              necessárias para volatilizar o cobre.
              Oral: A ingestão aguda de sais de cobre pode causar irritação, náusea severa
              e vômito, salivação, dor abdominal, queimação epigástrica, hemólise
              sangramento gastrintestinal com gastrite hemorrágica, hematêmese melena,
              anemia, hipotensão, icterícia, convulsões, coma, choque e morte Falências
              renal e hepática podem ocorrer vários dias após a ingestão aguda. A
              metemoglobinemia é rara. O cobre pode produzir um gosto metálico ou doce
              na boca.
              Dérmica: A exposição dérmica pode causar irritação, coceira, eczema,
              dermatite por contato, hipersensibilidade e manchas esverdeadas no cabelo,
              dentes e pele.
              Ocular: A exposição dos olhos aos vapores ou pó de cobre pode causar
              irritação, conjuntivite, edema palpebral, ulceração e opacidade da córnea.
              Também podem ocorrer irritação ocular, uveíte, abcesso e perda do olho
              devido à ação mecânica de partículas de cobre alojadas. A penetração de
              pequenos fragmentos no olho pode resultar em dano ocular severo.

              EFEITOS AGUDOS
              Cardiovascular: Hipotensão, disritmia e doenças das artérias coronarianas
              têm sido relacionadas à exposição ao cobre.
              Respiratório: Febre induzida pelos vapores do cobre, respiração ofegante e
              roncos no peito foram relatados em trabalhadores expostos a pós de cobre.
              Ocorreu dispnéia após exposição oral. Em animais, observou-se edema
              pulmonar e inflamação alveolar.
              Neurológico: Depressão do sistema nervoso central, convulsões e dores de
              cabeça foram associadas à exposição ao cobre.
              Gastrintestinal: Após a ingestão de alguns sais de cobre, pode ocorrer
              gastrenterite com vômito, erosões nas mucosas, gosto metálico na boca,
              sensação de queimação epigástrica e diarréia.
              Hepático: Após dois ou três dias da ingestão de sais de cobre podem ocorrer
              hepatomegalia, sensibilidade do fígado, níveis elevados de transaminases e
              icterícia. Cirroses na infância foram relacionadas à ingestão de leite em
              vasilhames de cobre ou bronze. Granulomas também foram associados à
              exposição ao cobre.
              Genitourinário: Falência renal aguda com oligúria seguida por anúria pode
              ocorrer 24 a 48 horas após a ingestão. Também podem ocorrer
              hemoglobinúria e hematúria.
              Hematológico:       Ocorreram    hemólise    e    anemia     e,   raramente,
              metemoglobinemia.
              Dermatológico: A exposição dérmica pode gerar irritação severa, coceira,
              eritema, dermatite e eczema, podendo resultar em toxicidade sistêmica.
              O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
Diagnóstico   de quadro clínico compatível.
              ANTÍDOTO: Não existe antídoto específico.

Tratamento    Clorotalonil:
              Exposição Oral:
              - O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
              - Atentar para o nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
              aspiração.
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- Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em
caso de intoxicação por clorotalonil.. Avaliar a necessidade de administração
de carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de carvão
ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual -
adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg
(menos de 1 ano de idade).
- Lavagem gástrica: somente cogitar a descontaminação gastrintestinal após a
ingestão de grande quantidade produto. Neste caso, considerar após ingestão
recente (geralmente até 1 hora) de uma quantidade que represente risco à
vida.
- Monitorar os sinais vitais (frequência cardíaca e respiratória, além de pressão
arterial).
- Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco de
aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em caso
de perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído de
consciência; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal
e ingestão de quantidades pouco tóxicas.
Exposição Inalatória:
- Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade
respiratória, avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar,
bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação,
conforme necessário.
Exposição Dérmica:
- Descontaminação: remover as roupas contaminadas e lave a área exposta
com água e sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser
encaminhado para tratamento específico.
- Avaliar o uso de adrenalina, anti-histamínicos e corticoides em casos de
reações de hipersensibilidade, de acordo com a intensidade dos sintomas.
Exposição ocular:
- Descontaminação: lavar os olhos expostos com grande quantidade de água
à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Procurar atendimento
médico especializado imediatamente. Se irritação, dor, inchaço,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado
para tratamento específico.

Oxicloreto de Cobre
Exposição Oral:
A) A êmese é rápida e espontânea na maioria dos pacientes após a ingestão
de sais de cobre. A ipeca é contra-indicada após ingestão de sais de cobre
cáusticos devido ao risco de mais danos à mucosa gastrintestinal e
possibilidade de alterações graves no SNC.
B) Os sais de cobre podem ser agentes cáusticos, capazes de extensivos
danos à mucosa, incluindo perfuração do trato gastrintestinal. A lavagem
gástrica e administração de carvão ativado podem causar complicações
adicionais. Contudo alguns clínicos têm utilizado essas técnicas com sucesso.
Uma vez que o carvão ativado tenha sido administrado, torna-se difícil de
observar achados endoscópicos. Essas técnicas são controversas e o
emprego das mesmas fica a critério do profissional envolvido.
  1)   A lavagem gástrica pode ser indicada após ingestão de formas não-
   corrosivas de cobre. Após ingestão de um composto corrosivo de cobre, tal
   como sulfato de cobre (sulfato cúprico), a lavagem gástrica não é indicada
   devido ao fato de que o risco de causar perfuração pode superar o
   benefício da remoção do material cáustico.
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                    2) Lavagem gástrica: Considere após ingestão de uma quantidade de veneno
                    potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a ingestão
                    (geralmente dentro de 1 hora). Contra-indicações: perda de reflexos protetores
                    das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não-
                    intubados; após ingestão de compostos corrosivos: hidrocarbonetos (elevado
                    potencial de aspiração): pacientes com risco de hemorragia ou perfuração
                    gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa.
                    C) Hipotensão: Proceda a infusão de 10 a 20 ml/kg de fluído isotônico. Se
                    hipotensão persistir, administre dopamina (5 a 20 mcg/kg/min) ou
                    norepinefrina (adultos: comece a infusão em 0,5 a 1 mcg/min; crianças:
                    comece a infusão em 0,1 mcg/kg/min).
                    D) Mantenha os pacientes que ingeriram sais de cobre corrosivos sem ingerir
                    nada pela boca, após a descontaminação da mucosa, até que se faça
                    endoscopia.
                    E) Considere a endoscopia no caso de pacientes que ingeriram sais
                    corrosivos de cobre.
                    Endoscopia: Realize dentro de 24 horas para avaliar quanto queimaduras em
                    adultos com ingestão deliberada ou qualquer sinal ou sintoma atribuível à
                    ingestão, e em crianças com estridor, vomitando ou babando. Considere
                    endoscopia em crianças com disfagia, recusa para engolir, queimaduras orais
                    significativas ou dor abdominal.
                    F) O papel dos corticosteróides é controverso. Considere o uso em
                    queimaduras de segundo-grau em até 48 horas após a ingestão em pacientes
                    sem hemorragia ativa do trato gastrintestinal superior ou evidência de ruptura
                    gastroesofágica. Os antibióticos são indicados em infecções definidas ou em
                    pacientes com perfuração gastroesofágica.
                    G) Há pouca experiência clínica no uso de quelantes na redução da
                    intoxicação aguda por cobre. Dados de eficácia são provenientes de pacientes
                    com intoxicação crônica por cobre (doença de Wilson e cirrose indiana da
                    infância) e de estudos em animais. Têm sido empregados dimercaprol (BAL),
                    penicilamina, sulfonato de dimercaptopropano (DMPS) e EDTA. A d-
                    penicilamina é considerada a droga de escolha na doença de Wilson, na qual
                    ocorre uma condição crônica de níveis de cobre elevados.
                     A administração de dimercaprol (BAL) parece acelerar excreção de cobre,
                    podendo aliviar as dores abdominais.
Contra-indicações   A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
                    pneumonite química.
                    A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores
                    das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não-
                    intubados; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
                    ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos das
interações          Não são conhecidos.
químicas
                    TELEFONES DE EMERGÊNCIA PARA INFORMAÇÕES MÉDICAS:
                    Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
                    tratamento, ligue para o DISQUE-INTOXICAÇÃO: 0800-722-6001.
Atenção
                    Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                    (RENACIAT-ANVISA/MS).
                    As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
                    Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de
                    Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e Sistema de Notificação em
                    Vigilância Sanitária (Notivisa).
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                        Correio Eletrônico da Empresa: contato@snbrasil.com.br


MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

EFEITOS AGUDOS:
DL50 oral em ratos: 500 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: Não classificado.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: A substância teste aplicada na pele causou um leve eritema
(vermelhidão) na leitura em 1 hora apenas, o qual retornou ao normal na leitura em 24 horas.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: A substância teste aplicada nos olhos dos coelhos causou
alterações, como opacidade e hiperemia.
Sensibilização cutânea em cobaias: Não sensibilizante.
Sensibilização respiratória: Não foram conduzidos estudos de sensibilização respiratória em animais
de experimentação.
Mutagenicidade: A substância teste não apresentou potencial mutagênico em teste de mutação
gênica reversa em Salmonella typhimurium (Teste de Ames) e não apresentou evidência de atividade
mutagênica no teste do micronúcleo em células da medula óssea de camundongos

EFEITOS CRONICOS:
Clorotalonil: Em estudos em ratos e camundongos, pela via oral, os rins foram o principal alvo da
toxicidade após exposição repetida ao clorotalonil. Foram observados aumento do peso dos rins,
aumento da incidência de carcinomas e tumores tubulares renais (em camundongos: estudo de 90
dias pela via oral, NOAEL: 124 mg/kg p.c./dia. Em camundongos, estudo de 18 meses pela via oral,
NOAEL: 30,4 mg/kg p.c.; LOAEL: 119 mg/kg p.c.; em ratos: estudo de 13 semanas pela via oral,
NOAEL: 40 mg/kg p.c./dia. Em ratos, estudo de 2 anos, NOAEL: 3,8 mg/kg p.c./dia; LOAEL: 15 mg/kg
p.c./dia). Os tumores observados foram considerados como consequência da citotoxicidade renal
prolongada e proliferação celular regenerativa. Ratos e camundongos parecem ser mais sensíveis a
este mecanismo citotóxico, no entanto como uma diferença quantitativa entre o metabolismo humano
e de roedores não foi estabelecida, a relevância para humanos não pôde ser excluída. Portanto,
doses seguras de exposição foram estabelecidas. Em estudos em cães, não foram observados
efeitos de toxicidade aos rins. Em estudos em ratos e em coelhos, esta substância não foi
considerada tóxica para a reprodução nem teratogênica.

Oxicloreto de Cobre: Carcinogenicidade: embora não exista evidência direta de carcinogenicidade,
alguns indivíduos expostos a sais de cobre, em situação ocupacional, desenvolveram lesões
pulmonares. Teratogenicidade: em humanos, não há relatos na literatura de teratogênese induzida
por excesso de cobre. Estudos com animais apresentaram efeitos teratogênicos com sais de cobre.
Mutagenicidade: estudos mostraram atividade mutagênica como inibição da atividade da RNA-
polimerase, aberrações cromossômicas e divisão celular anormal, em células animais. Para células
humanas não se sabe a relevância desses achados
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                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
[ ] Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
[x] MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
[ ] Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
[ ] Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos, algas e peixes.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamentos com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em casos de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SIPCAM NICHINO BRASIL S.A., pelo
telefone (34) 3319-5568 ou telefone de emergência 0800 701 0450.
- Utilize o equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
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Piso pavimentado – recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, contate a
empresa registrante, pelo telefone indicado acima, para sua devolução e destinação final.
Solo – retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha este
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado acima.
Corpos d’água – interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, e
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas
a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em
questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a
favor do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA A
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGENS RÍGIDAS LAVÁVEIS

- LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs -
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
- Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
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- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGENS RÍGIDAS NÃO LAVÁVEIS

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local Indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, animais e pessoas.
                                                                            BULA AGROFIT_Jan 2023_Rev. 07


EMBALAGENS FLEXÍVEIS

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, dever ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas
as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o
qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatório a devolução da embalagem vazia, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE:
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos
Canais de Distribuição.

EMBALAGENS SECUNDÁRIAS (NÃO CONTAMINADAS):

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE:
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

- DESTINAÇAO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
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- E PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

- PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados a este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovado pelo órgão ambiental
competente.

- TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros
materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
Restrições para aplicação aérea de acordo com as legislações estaduais e municipais
                                

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