Cruiser Opti
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Inseticida
lambda-cialotrina (piretróide) (37.5 g/L) + tiametoxam (neonicotinóide) (210 g/L)

Informações

Número de Registro
9613
Marca Comercial
Cruiser Opti
Formulação
FS - Suspensão Concentrada p/ Trat. Sementes
Ingrediente Ativo
lambda-cialotrina (piretróide) (37.5 g/L) + tiametoxam (neonicotinóide) (210 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Inseticida
Modo de Ação
sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Altamente Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Arroz
Deois flavopicta
Cigarrinha-das-pastagens; Cigarrinha-dos-capinzais
Arroz
Oryzophagus oryzae
Bicheira-da-raiz-do-arroz; Gorgulho-aquático-do-arroz
Arroz
Procornitermes triacifer
Cupim-de-monte; Cupim-de-montículo
Arroz
Rhopalosiphum rufiabdominale
Pulgão da raíz
Cevada
Diloboderus abderus
Bicho-bolo; Pão-de-galinha
Cevada
Rhopalosiphum graminum
Pulgão-da-espiga; Pulgão-verde; Pulgão-verde-dos-cereais
Milho
Dalbulus maidis
Cigarrinha-do-milho
Milho
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Milho
Liogenys fuscus
Coró
Pastagens
Cornitermes cumulans
Cupim
Soja
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Soja
Julus hesperus
Piolho-de-cobra
Soja
Liogenys fuscus
Bicho-bolo; Coró; Pão-de-galinha
Sorgo
Liogenys fuscus
Coró
Sorgo
Procornitermes triacifer
Cupim-de-montículo
Trigo
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Trigo
Diloboderus abderus
Bicho-bolo; Pão-de-galinha
Trigo
Rhopalosiphum graminum
Pulgão-da-espiga; Pulgão-verde-dos-cereais

Conteúdo da Bula

                                    CRUISER OPTI
                                                                                     BULA COMPLETA – 30.04.2025



                                                                               <Logomarca do produto>


                                       CRUISER OPTI®
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 09613.

COMPOSIÇÃO:
Reaction product comprising equal quantities of (S)-alfa-cyano-3-phenoxybenzyl (Z)-
(1R,3R)-3-(2-chloro-3,3,3-trifluoroprop-1-enyl)2,2- dimethylcyclopropanecarboxylate and
(R) alfa-cyano- 3-phenoxybenzyl (Z)-(1S,3S) -3- (2-chloro-3,3,3-trifluoroprop -1-enyl) -2,2-
dimethylcyclopropane carboxylate
(LAMBDA-CIALOTRINA)..................................................................... 37,5 g/L (3,75% m/v)
3- (2-chloro -1,3-thiazol-5-ylmethyl) -5-methyl-1,3,5-oxadiazinan-4-ylidene(nitro)amine
(TIAMETOXAM)................................................................................ 210,0 g/L (21,00% m/v)
Solvent Naphta (petroleum), heavy arom.
(NAFTA DE PETRÓLEO).....................................................................34,6 g/L (3,46% m/v)
Outros ingredientes: …...................................................................... 882,5 g/L (88,25% m/v)

              GRUPO                                    3A                              INSETICIDA
              GRUPO                                    4A                              INSETICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: INSETICIDA SISTÊMICO E DE CONTATO
GRUPO QUÍMICO: PIRETRÓIDE (LAMBDA-CIALOTRINA) E NEONICOTINOIDE
(TIAMETOXAM)
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA PARA TRATAMENTO DE
SEMENTES (FS)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º andares,
Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ:
60.744.463/0001-90 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
THIAMETHOXAM TÉCNICO – Registro MAPA nº 09898:
Deccan Fine Chemicals (India) Privat Limited - Survey Number 28/1 A, Santa Monica
Works, Corlim, Ilhas Goa 403 110, India.
ESIM Chemicals GmbH - St. - Peter-Strasse 25, 4020 Linz, Áustria.
AlzChem Trostberg GmbH - Chemiepark Trostberg, Dr. Albert-Frank- Strasse 332-
Trostberg – Alemanha.
Viakem S.A. de C.V. - Unidad Químicos Finos Av. Manuel L. Barragán y Lerdo de Tejada,
Zona Industrial - 66450 - San Nicolas de los Garza - Nuevo Leon – México.
Jiangsu Flag Chemical Industry Co., Ltd. – No. 309, Changfenghe Road, Nanjing
Chemical Industry Park, Nanjing, 210047, China.
Jiangsu Changqing Agrochemical Co., Ltd. - No. 8 Sanjiang Road, Jiangdu Economy
Development Zone, Yangzhou Jiangsu China 225215.


                                                                                                                 1
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                                                                  BULA COMPLETA – 30.04.2025
Bharat Rasayan Ltd. - Plot No. 42/4, Amod Road, GIDC, Dahej District, Bharuch, Gujarat
392130, Índia.
Changqing (Hubei) Biotechnology Co., Ltd. - No.6, Majiapu Road Tianjiahe area
Yaojiagang Chemical Industrial Park, Yichang City, Hubei, China.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited. - 8-2-293/82/A/74A, Road No.9, Jubilee
Hild, Hydrerabad, 500 033, Telangana, India.
Handan Ruitian Pesticide Co., Ltd. - No. 1, South of Weiliu Road, Schangcheng, Industrial
Zone, Cheng’an district, Handan, Hebei Province, China.
Hebei de Rich Chemical Co., Ltd. - No.1, No. 1st Road, Gaocheng City New Industrial
Zone, Shijiazhuang, Hebei Province, China.
Shandong Hailir Chemical Co., Ltd - Lingang Industrial Zone, Coastal Econ. Development
Zone, Weifang, Shandong, China.

TIAMETOXAM TÉCNICO HG – Registro MAPA nº 37117:
Shandong Hailir Chemical CO. Ltd. - Lingang Industrial Zone, Coastal Econ. Development
Zone, Weifang, Shandong, China.

LAMBDA-CYHALOTHRIN TÉCNICO ICI – Registro MAPA nº 0668902:
Syngenta Limited - P.O. Box A38, Leeds Road, Huddersfield, West Yorkshire HD2 1FF,
Reino Unido.

LAMBDA-CIALOTRINA TÉCNICO CCAB – Registro MAPA nº 04309:
Jiangsu Yangnong Chemical CO.,Ltd. - 39 Wenfeng Road, Yangzhou, Jiangsu 225009,
China.
Adama Huifeng (Jiangsu) Ltd - Weier Road, South Area of Ocean Economic Development
Zone Dafeng, Jiangsu 224145 P.R. China.

LAMBDA CYHALOTHRIN TÉCNICO SYN – Registro MAPA nº 15916:
Youth Chemical Co., Ltd - 3 Dalian Road, Yangzhou Chemical Industry Zone, Yizheng,
211402 Yangzhou, Jiangsu - China.
Youjia Crop Protection Co., Ltd. - Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic
Development Zone, Nantong, Jiangsu, China 226407.
Bharat Rasayan Limited. - 42/4, Amod Road, GIDC, Industrial Estate, Dahej, District
Bharuch; 392 130, Gujarat, India.

FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km
127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915 - Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-
80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Production France S.A.S. - 55, Rue du Fond du Val, F-27600 Saint Pierre La
Garenne, França.
Syngenta Crop Protection, LLC. - 4111, Gibson Road - 68107 - Omaha - Nebraska - EUA.
Syngenta South Africa (Pty) Limited - 4 Krokodildrift Avenue, Brits 0250, África do Sul.
Syngenta Production France S.A.S. - Route de la Gare, 30670 Aigues-Vives, França.
Syngenta S/A - Carretera Via Mamonal km 6 – Cartagena - Colômbia.
Syngenta España, S.A.– La Relba s/n - 36400 – Porriño, Pontevedra – Espanha.
Chemark Zrt. - 06/75 hrsz. Berhida, Peremarton gyártelep, 8182, Hungria.




                                                                                          2
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                                                                           BULA COMPLETA – 30.04.2025
         “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.

                   No do Lote ou da Partida:
                        Data de Fabricação:            VIDE EMBALAGEM
                       Data de Vencimento:

        ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
                AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
      É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                               PROTEJA-SE.
             É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                      AGITE ANTES DE USAR
    Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil,
        conforme previsto no Art. 4° do Decreto n° 7.212, de 15 de junho de 2010)

  CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5- PRODUTO IMPROVÁVEL DE
                       CAUSAR DANO AGUDO
 CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE I –
           PRODUTO ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: FAIXA AZUL – PMS Blue 293 C




                                                                                                   3
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                                                                             BULA COMPLETA – 30.04.2025
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:

                  PRAGAS              DOSES
                                                                              NÚMERO
                                     mL/100 Kg   DOSES     VOLUME DE                       ÉPOCA E INTERVALO
CULTURAS                                                                     MÁXIMO DE
              NOME COMUM                de       mL/ha**     CALDA                           DE APLICAÇÃO
                                                                            APLICAÇÕES
             NOME CIENTÍFICO         sementes
             Cupim-de-montículo
              (Procornitermes           300         -
                  triacifer)
               Cigarrinha-das-
                 pastagens              500         -
              (Deois flavopicta)                            1500 mL de
 ARROZ                                                     calda/ 100 kg
             Bicheira-da-raiz-do-
                                                           de sementes
             arroz (Oryzophagus       300-500       -
                    oryzae)
                     Pulgão
               (Rhopalosiphum         100-500       -
                rufiabdominale)

             Coró-das-pastagens
                Pão-de-galinha        200-250       -
            (Diloboderus abderus)                           800 mL de
 CEVADA                                                    calda/ 100 kg
             Pulgão-verde-dos-                             de sementes
                   cereais
                                      100-150       -
              (Rhopalosiphum
                 graminum)
                    Coró
              (Liogenys fuscus)
                                                  140-
                                     700-1000
             Cigarrinha-do-milho                  200**
                                                            800 mL de
  MILHO       (Dalbulus maidis)                            calda/ 100 kg
                                                           de sementes
             Percevejo-barriga-
                   verde                                                                   ÉPOCA: Uma única
                                     750-1000    150-200
                (Diceraeus                                                                 aplicação na forma de
               melacanthus)                                                  1 aplicação
                                                                                           tratamento de sementes,
                                                            2000 mL de                     antes da semeadura.
                   Cupim
                                                           calda para 100
PASTAGENS       (Cornitermes          200-300       -
                                                               kg de
                 cumulans)
                                                             sementes

                    Coró
                                        500         -
              (Liogenys fuscus)

              Vaquinha-verde-
                  amarela             250-300       -
            (Diabrotica speciosa)
                                                            500 mL de
  SOJA      Piolho-de-cobra (Julus                         calda/ 100 kg
                                      100-300       -
                  hesperus)                                de sementes
                   Sínfilo
                 (Scutigerella
                 immaculata)
                                      200-500    100-250
                Cascudinho
            (Myochrous armatus)

             Cupim-de-montículo
              (Procornitermes           300         -
                                                            800 mL de
                  triacifer)
 SORGO                                                     calda/ 100 kg
                    Coró                                   de sementes
                                      500-700       -
              (Liogenys fuscus)

             Coró-das-pastagens                             800 mL de
  TRIGO         Pão-de-galinha        200-250       -      calda/ 100 kg
            (Diloboderus abderus)                          de sementes



                                                                                                       4
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                                                                      BULA COMPLETA – 30.04.2025

                  PRAGAS            DOSES
                                                                       NÚMERO
                                   mL/100 Kg   DOSES     VOLUME DE                  ÉPOCA E INTERVALO
CULTURAS                                                              MÁXIMO DE
              NOME COMUM              de       mL/ha**     CALDA                      DE APLICAÇÃO
                                                                     APLICAÇÕES
             NOME CIENTÍFICO       sementes

              Pulgão-verde-dos-
                    cereais
                                    100-150       -
               (Rhopalosiphum
                  graminum)


              Percevejo-barriga-
                    verde
                                    150-250       -
                 (Dichelops
                melacanthus)



** No caso do milho, para cálculo da dose por hectare, adotar a quantidade de 20 kg
de sementes ou 60.000 sementes necessário para a semeadura de 1 hectare de área.

Além do controle de pragas, por apresentar efeito bioativador, pode melhorar o
desenvolvimento das plantas, como a velocidade de emergência, sistema radicular e parte
aérea, o que poderá resultar em incremento de produtividade e qualidade do produto final.

MODO DE APLICAÇÃO:
Arroz: Realizar o tratamento nas áreas com histórico de ataque das pragas nos plantios
anteriores ou onde a cultura anterior for pastagem.
Cevada e Trigo: A dose maior deverá ser usada em áreas com histórico de ocorrência das
pragas e variedades suscetíveis ao VNAC. No caso do Pão-de-galinha, fazer amostragem
populacional na área antes do plantio, principalmente se a cultura anterior for milho em
plantio direto e realizar o tratamento se o nível de dano for atingido.
Pastagem: A dose maior deverá ser usada nas áreas onde a amostragem prévia indicar
alta infestação da praga.
Milho: A dose maior deverá ser usada em casos de áreas com histórico de infestação ou
ataque na cultura anterior. No caso do coró, fazer amostragem populacional na área antes
do plantio e realizar o tratamento se o nível de dano for atingido.
Sorgo: A dose maior deverá ser usada em locais com histórico de alta infestação ou ataque
na cultura anterior.
Soja: Fazer avaliação prévia da área para detecção da praga e realizar o tratamento se o
nível de dano for atingido.
Observações:
Controle de corós ou pão-de-galinha: O tratamento de sementes não elimina totalmente
a população da praga no solo; outras técnicas como época de semeadura, rotação de
culturas e manejo do solo favorecem o controle e deverão ser adotadas. O tratamento de
sementes proporciona proteção ao sistema radicular na fase inicial das plântulas.
O controle através do tratamento de sementes é mais indicado quando as larvas de corós
estão pequenas, no início de desenvolvimento, do 1º ao 2º instar, pois são mais facilmente
controladas e normalmente estão presentes nas camadas mais superficiais do perfil do
solo.

Volumes de calda recomendados:
Diluir o produto na dose recomendada em água até completar o volume de calda desejado,
suficiente para tratar 100 kg de sementes, conforme instruções a seguir:
                                                                                              5
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                                                                  BULA COMPLETA – 30.04.2025


Arroz: 1500 mL de calda para 100 kg de sementes.
Pastagem: 2000 mL de calda para 100 kg de sementes.
Cevada, Milho, Sorgo e Trigo: 800 mL de calda para 100 kg de sementes.
Soja: 500 mL de calda para 100 kg de sementes.

Instruções para preparo da calda:
Passo 1 – Colocar a quantidade de produto desejada em um recipiente próprio para o
preparo da calda;
Passo 2 – Colocar parte da água desejada gradativamente, misturando e formando uma
pasta homogênea;
Passo 3 – Completar com a quantidade de água restante até atingir o volume de calda
recomendado.

Importante:
Manter a calda em agitação permanente, para evitar decantação.

Equipamentos de aplicação:
Utilizar equipamentos que propiciem uma distribuição uniforme da calda sobre as
sementes. Existem máquinas específicas para tratamento de sementes fornecidas pelos
seguintes fabricantes: Momesso, MecMaq, Niklas, Gustafson, etc. Consulte um Engenheiro
Agrônomo.

Manutenção:
Os mecanismos dosadores e pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e
limpos diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem reduzir a
capacidade das canecas ou copos dosadores ou afetar a regulagem de bicos e ou
mecanismos de aplicação da calda sobre as sementes.

Operação de tratamento de sementes:
Com equipamentos de tratamento de batelada ou lotes, dos tipos Amazone Transmix,
Arktos África, tambores rotativos, betoneiras ou similares:
Passo 1 – Colocar um peso de sementes conhecido;
Passo 2 – Adicionar o volume de calda desejada para este peso de sementes;
Passo 3 – Proceder à agitação/operação do equipamento de forma a obter uma distribuição
uniforme da calda sobre as sementes durante um tempo de 1 a 2 minutos por batelada.

Com equipamentos de tratamento com fluxo contínuo de sementes:
Passo 1 – Aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período tempo;
Passo 2 – Regular o volume de calda desejado para este peso de sementes no mesmo
período de tempo.

Importante:
Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda, a fim de evitar erros na aplicação.
Não tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes
das máquinas semeadoras.
A utilização de meios de tratamento de sementes que provoquem uma distribuição
incompleta ou desuniforme do produto sobre as sementes pode resultar em níveis
indesejados ou falhas no controle de pragas.

Recomendações quanto a utilização e armazenamento das sementes tratadas:
As sementes tratadas não devem ficar expostas ao sol.
                                                                                          6
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                                                                    BULA COMPLETA – 30.04.2025
As sementes tratadas não devem ser usadas para alimentação humana, animal ou para
fins industriais.
Armazenar as sementes tratadas em local seguro, separado de alimentos e rações e fora
do alcance de crianças e animais.
Após o tratamento das sementes, possíveis sobras do produto devem retornar a
embalagem original de CRUISER OPTI.

Intervalo de Segurança para as culturas indicadas (período de tempo que deverá
transcorrer entre a última aplicação e a colheita):
Não especificado devido à modalidade de emprego – tratamento de sementes.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas
estejam calçadas ao entrarem na área tratada e não manuseiem as sementes tratadas sem
Equipamento de Proteção Individual.

LIMITAÇÕES DE USO:
Na operação de semeadura mecanizada com sementes tratadas, estas apresentam uma
redução no fluxo, comparativamente a sementes não tratadas. Para evitar utilizar uma
quantidade menor de sementes que a usual e recomendada, deve-se regular a semeadura
com as sementes já tratadas. As semeadoras e seus kits de distribuição de sementes
devem ser limpos diariamente para evitar o acúmulo de resíduos nas paredes e
engrenagens das mesmas. A falta deste tipo de manutenção pode alterar o fluxo de
semeadura ou até mesmo provocar o bloqueio do equipamento. A não observância destas
indicações pode resultar em baixa população de plantas, falha no plantio, excesso de
sementes por metro ou outras irregularidades no plantio. Em função da baixa quantidade
do produto, a ser uniformemente distribuída em 100 kg de sementes, recomenda-se
cuidados especiais nessa operação.

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação,
verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as
culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores
permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu
exportador e/ou importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área
de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. E utilize-
se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de
curva de nível em locais de declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
A formulação de CRUISER OPTI foi especialmente desenvolvida para o tratamento de
sementes. O produto não apresenta qualquer efeito fitotóxico nas culturas e nas doses
recomendadas.

Outras restrições a serem observadas:
No estabelecimento de lavouras em sistema de plantio direto - cultivo mínimo sobre
palhadas (restevas) de culturas de inverno (trigo, aveia, etc) é comum a ocorrência do
                                                                                            7
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                                                                     BULA COMPLETA – 30.04.2025
ataque de diversas espécies de lagartas (como por exemplo: Pseudaletia spp. - Lagarta do
Trigo / Agrotis spp. - Lagarta rosca / Spodoptera spp. - Lagarta do cartucho, etc) que migram
destas restevas (restos culturais) ou de plantas tigueras (guachas), muitas vezes, em
grande quantidade, para as culturas recém-instaladas. Nestes casos, recomenda-se aplicar
um inseticida específico para o controle destas lagartas, junto à operação de manejo antes
da semeadura da nova cultura. Esta estratégia de dessecação da cultura anterior e das
ervas daninhas deve ser realizada uma semana antes da semeadura, reduzindo as chances
de ocorrência do ataque de lagartas grandes na emergência da cultura, pois estas lagartas,
pelo porte avantajado, escapam ao controle do tratamento de sementes.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:

           GRUPO                             3A                       INSETICIDA
           GRUPO                             4A                       INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se
um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados
devido à resistência.

O inseticida CRUISER OPTI pertence aos grupos 3A (Moduladores de Canais de Sódio -
Piretróides) e 4A (Moduladores competitivos do receptor nicotínico de acetilcolina (nAChR)
- Neonicotinóides) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo
pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do CRUISER OPTI como uma ferramenta útil de
manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem
prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:

   •   Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto dos Grupos 3A (Moduladores
       de canais de sódio: Piretroides e Piretrinas) e 4ª (Moduladores competitivos de


                                                                                             8
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                                                                  BULA COMPLETA – 30.04.2025
       receptores nicotínicos da acetilcolina). Sempre rotacionar com produtos de
       mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
   •   Usar CRUISER OPTI ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de
       um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
   •   Aplicações sucessivas de CRUISER OPTI podem ser feitas desde que o período
       residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da
       praga-alvo.
   •   Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações
       permitidas. No caso específico do CRUISER OPTI, o período total de exposição
       (número de dias) a inseticidas dos grupos químicos 3A (Moduladores de canais de
       sódio: Piretroides e Piretrinas) e 4A (Moduladores competitivos de receptores
       nicotínicos da acetilcolina) não devem exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do
       número total de aplicações recomendadas na bula.
   •   Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do CRUISER OPTI ou outros
       produtos dos Grupos e 3A (Moduladores de canais de sódio: Piretroides e Piretrinas)
       e 4A (Moduladores competitivos de receptores nicotínicos da acetilcolina) quando
       for necessário;
   •   Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis
       das pragas a serem controladas;
   •   Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP)
       como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc.,
       sempre que disponível e apropriado;
   •   Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do
       produto;
   •   Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na
       aplicação de inseticidas;
   •   Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
       encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da
       Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).


INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias,
variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação
equilibrada, Inseticidas, controle biológico, destruição dos restos culturais, manejo da
irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.




                                                                                          9
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                                                                BULA COMPLETA – 30.04.2025


DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
  • Produto para uso exclusivamente agrícola.
  • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
  • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
  • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações,
     animais e pessoas.
  • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual
     (EPI) recomendados.
  • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
     orifícios e válvulas com a boca.
  • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos,
     vencidos, ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações
     determinadas pelo fabricante.
  • Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de
     pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas
     de um profissional habilitado.
  • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
     descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
     emergência.
  • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
     trancado, longe do alcance de crianças e animais.
  • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos
     na seguinte ordem: Macacão, botas de borracha, avental, máscara, óculos, touca
     árabe e luvas de nitrila.
  • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual
     (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.


PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO:
   •   Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: Macacão de algodão
       hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e
       as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável;
       máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro
       mecânico classe P2 ou P3 quando necessário); óculos de segurança com proteção
       lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
   •   Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
       Proteção Individual (EPI) recomendados.
   •   Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.


PRECAUÇÕES PARA O TRATAMENTO DE SEMENTES:
  • Evite ao máximo possível o contato com as sementes tratadas;
  • Aplique o produto somente nas doses recomendadas;

                                                                                       10
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                                                                 BULA COMPLETA – 30.04.2025
  • Não permita que animais, crianças ou qualquer outra pessoa não autorizada
  permaneça na área em que estiverem sendo tratadas as sementes, ou após a aplicação;
  • Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados nas atividades que envolvam o tratamento das sementes;
  • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão de algodão
  hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as
  pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado
  (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3 quando
  necessário); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.


PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
  •   Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA
      TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada.
  •   Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar
      na área tratada com os produtos antes do término do intervalo de reentrada,
      utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso
      durante a aplicação.
  •   Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça
      em áreas tratadas logo após a aplicação.
  •   Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
      segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  •   Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as
      luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
  •   Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
  •   Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
      demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental
      impermeáveis.
  •   Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos
      equipamentos de aplicação.
  •   Não reutilizar a embalagem vazia.
  •   No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):
      Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila
      e botas de borracha.
  •   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser
      retirados na seguinte ordem: Touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e
      máscara.
  •   A manutenção e a limpeza do EPI dever ser realizada por pessoa treinada e
      devidamente protegida.
  •   Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações
      do fabricante.




                         ATENÇÃO                Pode ser nocivo se ingerido




                                                                                        11
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                                                                        BULA COMPLETA – 30.04.2025


  PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
  levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
  produto.

  Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
  médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
  beber ou comer.

  Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15
  minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato,
  deve-se retirá-la.

  Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
  anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
  menos 15 minutos.

  Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
  ventilado.

  A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
  impermeáveis, por exemplo.

                            INTOXICAÇÕES POR CRUISER OPTI®
                                 INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico         Lambda-Cialotrina: Piretroide
                      Tiametoxam: Neonicotinoide
                      Nafta de Petróleo (solvente aromático): UVCB (substâncias de composição
                      desconhecida ou variável, produtos de reações complexas ou materiais
                      biológicos).
Classe
                      Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo
toxicológica
Vias de exposição
                      Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
                      consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética        Lambda-Cialotrina: Após a administração oral a ratos, a absorção foi de
                      aproximadamente 55% da dose administrada. O produto se distribuiu para a
                      maioria dos tecidos, sendo os maiores níveis de resíduos encontrados no tecido
                      adiposo. A metabolização se deu principalmente por clivagem da ligação éster e
                      a maior parte da dose foi rapidamente eliminada pela urina na forma de
                      conjugados polares já nas primeiras 24 horas; apenas pequena proporção (2–
                      3%) foi identificada nos animais após sete dias.

                      Tiametoxam: A substância foi rápida e completamente absorvida em ratos
                      tratados com tiametoxam radiomarcado em dose oral única de 0,5 ou 100 mg/kg
                      p.c. O pico plasmático foi alcançado em 1-4 horas e os maiores níveis teciduais
                      identificados no fígado e sangue. A depleção dos tecidos seguiu cinética de
                      primeira ordem, com meia-vida de aproximadamente 2 a 6 horas. Após sete dias,
                      apenas 0,3% da dose administrada permaneceu nos tecidos. Em ratos, cerca de

                                                                                                 12
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                                                                 BULA COMPLETA – 30.04.2025

                 20-30% da dose foi biotransformada, enquanto 70-80% foi eliminada como
                 tiametoxam inalterado. Em 24 horas, cerca de 90% da dose foi excretada pela
                 urina e cerca de 4% pela bile. Em camundongos, 30 a 60% da dose foi
                 biotransformada e eliminada principalmente pela urina; a eliminação fecal foi
                 responsável por cerca de 19%. Vinte e dois metabólitos foram isolados e
                 identificados nas excretas de ratos. O metabólito quantitativamente mais
                 importante foi o CGA 322704 (clotianidina), que representou cerca de 10% da
                 dose. A principal reação envolvida na biotransformação do tiametoxam é a
                 clivagem do anel de oxadiazina ao composto de nitroguanidina correspondente.


                 Nafta de Petróleo (solvente aromático): Não há estudos de toxicocinética
                 sobre este solvente propriamente dito, no entanto, estudos com os constituintes
                 da gasolina podem ser utilizados para a compreensão da toxicocinética do nafta.
                 Em roedores, a principal via de exposição utilizada é a inalatória; por ela, os
                 constituintes de maior peso molecular são mais eficientemente absorvidos. Após
                 administração oral, é possível supor que aproximadamente 100% do nafta de
                 petróleo ingerido seria absorvido devido à alta absorção da maioria de seus
                 constituintes pelo trato gastrointestinal. Independentemente da via de absorção,
                 os constituintes são rapidamente metabolizados e eliminados. Por ser
                 hidrofóbico, o nafta possui maior afinidade pelo tecido adiposo, no entanto,
                 nenhum dos componentes apresenta potencial de bioacumulação. Os
                 constituintes de baixo peso molecular do nafta são excretados, principalmente,
                 pelo ar exalado e, em menor proporção, pela urina, com meia-vida na ordem de,
                 aproximadamente, 3-12 horas. A excreção pela urina é mais expressiva para os
                 constituintes de alto peso molecular.
Toxicodinâmica   Lambda-Cialotrina: Os piretroides do tipo II atuam diretamente nos axônios dos
                 neurônios de insetos e mamíferos; eles se ligam aos canais de sódio, mantendo-
                 os abertos, e prolongam acentuadamente o tempo de despolarização. Como
                 consequência, há intoxicação por hiperexcitação do sistema nervoso central.
                 Apesar de apresentarem o mesmo mecanismo de ação, os piretroides são
                 considerados bem menos tóxicos para mamíferos, pois passam por extenso
                 processo de metabolização.

                 Tiametoxam: Agonista do receptor nicotínico de acetilcolina em insetos. Liga-se
                 ao receptor da acetilcolina na membrana dos neurônios pós-sinápticos, sem ser
                 degradado pela acetilcolinesterase. Assim, ao abrir os canais de sódio e permitir
                 maior influxo deste íon na célula, causa hiperatividade nervosa e colapso do
                 sistema nervoso. O tiametoxam é menos tóxico para o sistema nervoso de
                 mamíferos devido a sua menor afinidade pelos receptores nicotínicos dos
                 vertebrados.

                 Nafta de Petróleo (solvente aromático): A narcose (tontura, sonolência e
                 depressão do sistema nervoso central), induzida por exposição aguda a
                 solventes orgânicos, como o nafta de petróleo, sugere mecanismo comum de
                 interação entre os seus constituintes e as células sensíveis do sistema nervoso
                 de humanos. A nível celular, os efeitos narcóticos são associados à redução na
                 excitabilidade neuronal causada por mudanças na estrutura e função da
                 membrana. No entanto, o exato mecanismo de ação associado a este efeito
                 ainda é amplamente desconhecido.


                                                                                        13
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                                                                     BULA COMPLETA – 30.04.2025

Sintomas e sinais   Lambda-Cialotrina: Sua ingestão pode causar irritação gastrointestinal,
clínicos            náuseas e vômitos. Por inalação de pó ou gotículas de aerossol, pode haver
                    tosse e irritação do trato respiratório alto. O contato com a pele está associado
                    à sensação de formigamento e dormência de áreas expostas (parestesia) e o
                    contato com os olhos pode causar irritação ocular.

                    Tiametoxam: Em humanos, reações adversas relacionadas ao Tiametoxam
                    foram reportadas como sintomas transitórios de rash cutâneo, prurido, eritema e
                    irritação dérmica.

                    Nafta de Petróleo (solvente aromático): A ingestão de hidrocarbonetos pode
                    provocar efeitos no sistema nervoso central (cefaleia, tontura, sonolência, falta
                    de concentração, náuseas e vômitos), disritmias e distúrbios gastrointestinais. A
                    inalação desses compostos pode causar danos pulmonares, depressão ou
                    excitação transitória do SNC e efeitos secundários de hipóxia, infecção,
                    formação de pneumatocele e disfunção pulmonar crônica. Irritação ocular leve
                    a moderada e lesão ocular reversível podem ocorrer após contato com a maioria
                    dos hidrocarbonetos.

                    As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
                    animais de experimentação tratados com a formulação à base de lambda-
                    cialotrina, tiametoxam, nafta de petróleo, e demais componentes do CRUISER
                    OPTI®:

                    Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos fêmeas (Up and
                    Down Procedure), um animal foi submetido inicialmente a um teste limite com a
                    dose de 5000 mg/kg p.c. Como o animal foi à óbito, o teste limite foi finalizado e
                    iniciou-se um teste principal com as doses de 175, 550, 1750 e 5000 mg/kg p.c.
                    Nas doses de 175 e 550 mg/kg p.c., não foi observada mortalidade em nenhum
                    dos animais expostos. Foi observada mortalidade em um de três animais
                    expostos a dose de 1750 mg/kg p.c. Na dose de 5000 mg/kg p.c. foi observada
                    mortalidade em dois de três animais. Os sinais clínicos observados nos animais
                    sobreviventes foram: Diminuição da atividade, tremores corporais, piloereção e
                    sensibilidade ao toque e ao som, reversíveis após dois dias.

                    Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória em ratos, não
                    foi observada mortalidade entre os animais expostos à concentração de 2,53
                    mg/L. Os sinais clínicos observados foram diminuição da atividade e piloereção,
                    reversíveis após seis dias do período de observação.

                    Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica em ratos, não foi
                    observada mortalidade nem quaisquer sinais de toxicidade sistêmica entre os
                    animais expostos à dose de 5050 mg/kg p.c. Em estudo de irritação cutânea
                    realizado em coelhos, nenhum animal apresentou sinais de irritação na pele e o
                    produto foi considerado não irritante para a pele de coelhos. O produto não foi
                    considerado sensibilizante dérmico em cobaias pelo teste de Buehler.

                    Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, os
                    animais apresentaram efeitos que consistiram em: Opacidade (score 1 em 1 de
                    3 animais em 24 horas), irite (score 1 em 2 de 3 animais em 24 horas),
                    vermelhidão (score 1 em todos os animais em 24 horas), quemose (score 1 em
                    2 de 3 animais em 24 horas) e secreção (score 1 em todos os animais em 24
                                                                                            14
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                                                            BULA COMPLETA – 30.04.2025

              horas). Os sinais foram revertidos para todos os animais em até 48 horas. O
              produto foi considerado levemente irritante ocular, mas não o suficiente para
              classificação de acordo com o GHS.

              Exposição crônica: Os ingredientes ativos dessa formulação não foram
              considerados mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres
              humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não são considerados
              desreguladores endócrinos e não interferem com a reprodução. Vide item
              “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico   O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
              produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando
              sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente
              imediatamente.




                                                                                   15
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                                                             BULA COMPLETA – 30.04.2025

Tratamento   Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
             clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
             suporte respiratório.

             Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
             frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer
             via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e
             arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.

             Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
             absorção e os efeitos locais.
             Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
             proceder com:
             - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças
             de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de
             30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado
             dentro de uma hora após a ingestão.
             - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
             do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
             necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
             aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
             lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
             ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
             aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de
             lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
             inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
             Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
             fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
             de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
             mecânica.
             Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
             cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
             ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
             tratamento.
             Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
             solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com
             a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
             encaminhar o paciente para tratamento específico.

             Antídoto: Não há antídoto específico.

             Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
             respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
             equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
             procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
             durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
             como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
             contaminar com o agente tóxico.




                                                                                    16
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                                                                      BULA COMPLETA – 30.04.2025

Contraindicações     A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
                     e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
                     abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
                     para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das
interações           Não foram relatados efeitos de interações químicas para lambda-cialotrina,
químicas             tiametoxam e nafta de petróleo em humanos.

ATENÇÃO              Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                                                        tratamento.
                                    Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
                         Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                (RENACIAT/ANVISA/MS)
                      As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                                          Agravos de Notificação Compulsória.
                      Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS)
                         Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                            Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                                Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                          Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com

  Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
  Vide quadro acima, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

  Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

  Efeitos agudos:
  DL50 oral em ratos: 3045 mg/kg p.c. (intervalo de confiança 95% de 0 - maior que
  20000 mg/kg p.c.)
  DL50 dérmica em ratos: > 5050 mg/kg p.c.
  CL50 inalatória em ratos: > 2,53 mg/L
  Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos,
  nenhum animal apresentou sinais de irritação na pele e o produto foi considerado não
  irritante para a pele de coelhos.
  Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em
  coelhos, os animais apresentaram efeitos que consistiram em: Opacidade (score 1 em 1 de
  3 animais em 24 horas), irite (score 1 em 2 de 3 animais em 24 horas), vermelhidão (score
  1 em todos os animais em 24 horas), quemose (score 1 em 2 de 3 animais em 24 horas) e
  secreção (score 1 em todos os animais em 24 horas). Os sinais foram revertidos para todos
  os animais em até 48 horas. O produto foi considerado levemente irritante ocular, mas não
  o suficiente para classificação de acordo com o GHS.
  Sensibilização cutânea em cobaias (teste de Buehler): O produto não foi considerado
  sensibilizante dérmico.
  Sensibilização respiratória em ratos: O produto não deve ser considerado sensibilizante
  para as vias respiratórias.
  Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação
  genética bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.



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Efeitos crônicos:

Lambda-cialotrina: Em um estudo oral de 2 anos em ratos, foi observado diminuição do
ganho de peso corpóreo e do consumo de alimentos, leves alterações bioquímicas no sangue
e aumento do peso do fígado nas maiores doses (NOAEL machos e fêmeas: 1,7 e 1,9 mg/kg
p.c./dia, respectivamente). Em estudo de carcinogenicidade em camundongos, na maior dose
os animais apresentaram pilo-ereção e postura curvada. Machos da segunda maior dose
também apresentaram esses efeitos. Machos apresentaram comportamento agressivo,
emagrecimento, palidez e hiperatividade, além de menor ganho de peso corpóreo e menor
eficiência na utilização de alimentos no grupo de maior dose. Na necropsia, houve maior
incidência de massas subcutâneas e inchaço em fêmeas nas duas maiores doses, além de
adenocarcinomas mamários. No entanto, não houve relação dose-resposta e as respostas
foram condizentes com as do controle histórico (NOAEL machos e fêmeas: 1,8 e 2,0 mg/kg
p.c./dia, respectivamente). Na ausência de tumores relevantes, a lambda-cialotrina não é
considerada carcinogênica para humanos. Adicionalmente, estudos de mutagenicidade in vivo
e in vitro demonstram que a lambda-cialotrina não apresenta mutagenicidade. Em estudo da
reprodução de três gerações, houve redução no ganho de peso dos pais em todas as gerações
tratadas com a maior dose, além de pequena redução na média do peso total da ninhada das
gerações F2 e F3. Este efeito persistiu durante o período de lactação e pode estar relacionado
ao tratamento (NOEL toxicidade reprodutiva 1,5 mg/kg p.c./dia). Nos estudos do
desenvolvimento em ratos e coelhos, a exposição à maior dose causou apenas redução do
peso corpóreo materno, do ganho de peso e do consumo de ração (NOAEL materno em ratos
10 mg/kg p.c./dia e desenvolvimento 15 mg/kg p.c./dia; NOAEL materno em coelhos 10
mg/kg p.c./dia e desenvolvimento 30 mg/kg p.c./dia). Com base nos estudos acima descritos,
a lambda-cialotrina não é considerada teratogênica ou tóxica para a reprodução. Também
não foram identificados órgãos-alvo relevantes após estudos de exposições repetidas.

Tiametoxam: Em estudo de 104 semanas em ratos nas doses de 0; 0,41; 1,29; 21; e 63
mg/kg p.c./dia para machos e 0; 0,48; 1,56; 50,3 e 155 mg/kg p.c./dia para fêmeas, machos
na dose de 21 mg/kg p.c./dia apresentaram as seguintes alterações não neoplásicas
relacionadas ao tratamento: Aumento da incidência de alterações renais tubulares
regenerativas, lesão crônica tubular e proliferação basofílica tubular; ainda em machos, na
dose de 63 mg/kg p.c./dia, foi observado leve aumento na incidência de nefropatia crônica
leve a moderada e ligeiro aumento na incidência de infiltração renal tubular e pélvica
linfocítica. Os achados renais foram considerados consequência do acúmulo de alfa-2-
microglobulina, mecanismo exclusivo do rato macho. Fêmeas na dose de 155 mg/kg p.c./dia
apresentaram aumento mínimo na severidade de hemossiderose esplênica, alem de
aumento na incidência de alteração celular focal leve a moderada no fígado, relacionado ao
tratamento (NOAEL machos: > 63 mg/kg p.c./dia; NOAEL fêmeas: 50,3 mg/kg/p.c./dia).
Em camundongos tratados por 78 semanas nas doses de 0; 0,65; 2,63; 63,8; 162; e 354
mg/kg p.c./dia em machos e 0; 0,89; 3,68; 87,6; 215; e 479 mg/kg p.c./dia em fêmeas, os
efeitos crônicos observados foram - no grupo de maior dose - diminuição do ganho de peso
corpóreo, espessamento do estômago (machos), aumento da incidência de hematopoiese
extramedular e de hiperplasia epitelial da mucosa gástrica; nas doses de 162 e 215 mg/kg
p.c./dia houve distensão abdominal, aumento do peso do fígado (machos), diminuição de
vesículas seminais aumentadas e aumento no número e tamanho dos focos eosinofílicos
(fêmeas); nas doses de 64 e 88 mg/kg p.c./dia foi observado aumento de massas e nódulos
hepáticos (machos), aumento do peso do fígado (fêmeas), aumento no número e tamanho
de focos eosinofílicos (machos), lesões hepáticas, como aumento de infiltração de células
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inflamatórias, necrose de hepatócitos, hipertrofia hepatocelular, aumento da atividade
mitótica, pigmentação, hiperplasia das células de Kupffer e diminuição da incidência de
lesões proliferativas degenerativas e inflamatórias em outros tecidos que não o fígado.
Foram observados adenocarcinomas hepatocelulares nos três grupos de maiores doses,
entretanto a sequência de efeitos hepáticos que levaram a tumores hepáticos demonstrou
não ter relevância para o homem. Assim, o tiametoxam não é considerado carcinogênico
para seres humanos, além de não apresentar efeito mutagênico em estudos in vivo e in
vitro. Em estudo da reprodução de duas gerações em ratos, as reduções no ganho de peso
corpóreo dos filhotes das gerações F1 e F2 foram observadas apenas no período pré-
desmame e nas maiores doses, não sendo considerados efeitos no desenvolvimento (NOAEL
parental 118 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal 1,8 – 6,4 mg/kg p.c./dia). Em estudos do
desenvolvimento em ratos e coelhos, a toxicidade materna se deu por diminuição de peso
corpóreo e consumo de ração (ratos: 200 mg/kg/p.c./dia; coelhos: 50 mg/kg/p.c./dia). Os
efeitos observados nos filhotes, como redução de peso e atraso na ossificação, foram vistos
apenas nas doses iguais ou maiores àquelas indutoras de toxicidade materna (ratos: 750
mg/kg/p.c./dia; coelhos: 150 mg/kg/p.c./dia) (NOAEL materno, ratos e coelhos: 30 e 15
mg/kg/p.c./dia, respectivamente; NOAEL fetal, ratos e coelhos: 200 e 50 mg/kg/p.c./dia,
respectivamente). Não foram observados efeitos teratogênicos nos estudos acima descritos.
Sendo assim, o tiametoxam não é classificado para toxicidade reprodutiva,
carcinogenicidade ou mutagenicidade de acordo com o GHS. Estudos de neurotoxicidade
em ratos não revelaram evidências de potencial neurotóxico. Também não foram
identificados órgãos-alvo relevantes após estudos de exposições repetidas.

Nafta de Petróleo (solvente aromático): Estudos de toxicidade crônica e
carcinogenicidade indicam que a inalação de concentrações elevadas dos componentes do
nafta de petróleo pode produzir tumores renais em ratos machos devido à nefropatia
induzida por alfa-2u-globulina e tumores hepáticos em camundongos fêmeas por possível
consequência de desequilíbrio hormonal (NOAEL 10.000 mg/m3). Devido a não-relevância
dos mecanismos de ação associados à formação de tumores para humanos, os componentes
do nafta petróleo não são considerados carcinogênicos para o homem. Estudos de
genotoxicidade in vivo e in vitro apontam que seus constituintes também não apresentam
potencial mutagênico ou genotóxico. Em estudos da reprodução de duas gerações em ratos,
por via inalatória, e do desenvolvimento, por via dérmica, parâmetros como fertilidade,
desempenho reprodutivo, frequência de malformações e mortalidade fetal não foram
afetados pelo tratamento (NOAEL toxicidade reprodutiva e desenvolvimento por via
inalatória: > 20000 mg/m3; NOAEL de desenvolvimento via dérmica: 500 mg/kg p.c./dia).
Diante dos achados, os compostos do nafta de petróleo não são considerados teratogênicos
ou tóxicos para a reprodução em humanos.




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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

• Este produto é:
    - Altamente Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE I).

    -   Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).

    -   Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

    -   Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no
  solo, podendo atingir, principalmente, águas subterrâneas.
• Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para peixes.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamentos com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
  corpos d’água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
  do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
•   Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
•   O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
    bebidas, rações ou outros materiais.
•   A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
•   O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
•   Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
•   Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
    crianças.
•   Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
    rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
•   Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843
    da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
•   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.




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3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
    CULTIVOS LTDA.
• Telefone de emergência: 0800 704 4304.
• Utilize o Equipamento de Proteção Individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas
    de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
    bueiros, drenos ou corpos d´água. Siga as instruções a seguir:
• Piso pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
    o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O
    produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo
    telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
• Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
    recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
    Contate a empresa registrante, conforme indicado.
• Corpos d'água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
    animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
    visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
    características do corpo hídrico em questão e da quantidade de produto envolvido.
• Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 OU PÓ
    QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicações.


4.  PROCEDIMENTOS     DE  LAVAGEM,   ARMAZENAMENTO,    DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
  efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
  próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
  existente, separadamente das embalagens lavadas.


DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
  vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
  local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
  de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses
  após o término do prazo de validade.


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                                                                    BULA COMPLETA – 30.04.2025
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
  prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.


TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
  medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SACARIAS (UTILIZADAS PARA ACONDICIONAR SEMENTES
TRATADAS COM CRUISER OPTI)
AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS
FINS.
AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER LAVADAS.
ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS
• O armazenamento das embalagens – sacarias – vazias, até sua devolução pelo
   usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
   impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio das sacarias.
• As embalagens – sacarias – vazias devem ser armazenada separadamente, em saco
   plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
   identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS – SACARIAS – VAZIAS
• Devem ser devolvidas em conjunto com a embalagem do agrotóxico CRUISER OPTI
   ou no local onde foram adquiridas as sementes tratadas.
• Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico devem descrever nas sacarias que
   as sementes foram tratadas com o agrotóxico CRUISER OPTI e informar que as
   mesmas devem ser devolvidas no local em que foram tratadas ou adquiridas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
•   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
    efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
    próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.


DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
•   É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde
    foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
    comercial.


TRANSPORTE
•   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
    medicamentos, rações, animais e pessoas.

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                                                                 BULA COMPLETA – 30.04.2025
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
  pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
  pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
  EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
  PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
  INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
  causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
  das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
  registrante pelo telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo
  de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por
  órgão ambiental competente.


5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
   específica, bem como, determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto
   de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.


6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO
DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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