Cruiser Advanced
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Fungicida/Inseticida
fludioxonil (fenilpirrol) (25 g/L) + metalaxil-M (acilalaninato) (20 g/L) + tiabendazol (benzimidazol) (150 g/L) + tiametoxam (neonicotinóide) (350 g/L)

Informações

Número de Registro
3314
Marca Comercial
Cruiser Advanced
Formulação
FS - Suspensão Concentrada p/ Trat. Sementes
Ingrediente Ativo
fludioxonil (fenilpirrol) (25 g/L) + metalaxil-M (acilalaninato) (20 g/L) + tiabendazol (benzimidazol) (150 g/L) + tiametoxam (neonicotinóide) (350 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Fungicida/Inseticida
Modo de Ação
sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Feijão
Alternaria alternata
Mancha-de-Alternaria
Feijão
Aspergillus flavus
Fungo-de-pós-colheita; Podridão-dos-grãos-armazenados
Feijão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Feijão
Fusarium oxysporum f.sp. phaseoli
Amarelecimento-de-Fusarium; Mancha-de-Fusarium
Soja
Aspergillus spp.
Fungo-de-armazenamento; Tombamento
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Fusarium pallidoroseum
Podridão-da-semente; Podridão-de-Fusarium
Soja
Penicillium oxalicum
fungo-do-armazenamento
Soja
Phomopsis sojae
Phomopsis-da-semente
Soja
Phytophthora sojae
Podridão-radicular
Soja
Procornitermes triacifer
Cupim-de-monte; Cupim-de-montículo
Soja
Pythium aphanidermatum
-
Soja
Rhizoctonia solani
Damping-off; Podridão-aquosa; Tombamento
Soja
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco; Podridão-de-Sclerotinia

Conteúdo da Bula

                                    CRUISER ADVANCED
                                                                                                   Bula Completa – 29.04.2025



                                                                                                 Logomarca do produto

                                     CRUISER ADVANCED
             Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 3314.

COMPOSIÇÃO:
methyl N-methoxyacetyl-N-2,6-xylyl-D-alaninate (METALAXIL-M) ....................20 g/L ( 2,0% m/v)
2-(thiazol-4-yl) benzimidazole (TIABENDAZOL)...............................................150 g/L (15,0% m/v)
4-(2,2-difluoro-1,3-benzodioxol-4-yl) pyrrole-3-carbonitrile (FLUDIOXONIL).......25 g/L (2,5% m/v)
3-(2-chloro-1,3-thiazol-5-ylmethyl)                           -5-methyl-1,3,5-oxadiazinan-4-ylidene(nitro)amine
(TIAMETOXAM)................................................................................................350 g/L (35,0% m/v)
Outros Ingredientes: ..........................................................................................700 g/L (70,0% m/v)

               GRUPO                                          A1                                  FUNGICIDA
               GRUPO                                          B1                                  FUNGICIDA
               GRUPO                                          E2                                  FUNGICIDA
               GRUPO                                          4A                                  INSETICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA e INSETICIDA
GRUPO     QUÍMICO:      ACILALANINATO     (METALAXIL-M),    BENZIMIDAZOL
(THIABENDAZOLE), FENILPIRROL (FLUDIOXONIL) E NEONICOTINOIDE (TIAMETOXAM)
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA PARA TRATAMENTO DE
SEMENTES (FS)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. -
Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de
Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 –
Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
THIABENDAZOLE TÉCNICO – Registro MAPA nº 9001:
Hikal Limited - T-21, MIDC Ind. Area, Taloja, District Raigad, Maharashtra – Índia.
Jiangsu Noon Crop Science Co., Ltd. - North of Xujia Fast Track, Xuzhou Industrial Park,
Jiangsu, China
Guangan Lier Chemical Co., Ltd - Xingiao Industry Park, Economic and Technology
Development Zone, Guangan City, 638500, Sichuan Province, China.

METALAXYL-M-TÉCNICO – Registro MAPA nº 06599:
CABB – AG - Düngerstrasse 81 – PO Box 1964 - CH 4133 - Pratteln – Suíça.

MAXIM TÉCNICO – Registro MAPA nº 05897:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I´lle au Bois, CH 1870, Monthey – Suíça.
Syngenta Crop Protection AG - Werk Schweizerhalle, Rheinfelderstrasse – CH 4133 -
Pratteln – Suíça.
Fine Organics Limited - Seal Sands, Middlesbrough - TS2 1UB Teesside – Reino Unido.



                                                               1
                                                                                CRUISER ADVANCED
                                                                              Bula Completa – 29.04.2025



THIAMETHOXAM TÉCNICO – Registro MAPA nº 09898:
ESIM Chemicals GmbH - St. Peter-Strasse 25, 4020, Linz - Áustria.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Survey Number -28/1-A - Santa Monica
Works, Corlim, Ilhas Goa 403 110, Índia.
AlzChem Trostberg GmbH - Chemiepark Trostberg, Dr. Albert-Frank–Strasse 332, -
Trostberg – Alemanha.
Viakem S.A. de C.V. - Unidad Químicos Finos - Av. Manuel L. Barragán y Lerdo de Tejada
– Zona Industrial San Nicolás de los Garza – Nuevo León – 66450 – México.
Jiangsu Flag Chemical Industry Co., Ltd. – No. 309, Changfenghe Road, Nanjing Chemical
Industry Park, Nanjing, 210047, China.
Jiangsu Changqing Agrochemical Co., Ltd. - No. 8 Sanjiang Road, Jiangdu Economy
Development Zone, Yangzhou City, Jiangsu, China.
Bharat Rasayan Ltd. - Plot No. 42/4, Amod Road, GIDC, Dahej District, Bharuch, Gujarat,
392130 – Índia.
Changqing (Hubei) Biotechnology Co., Ltd. - No.6, Majiapu Road Tianjiahe area
Yaojiagang Chemical, Industrial Park, Yichang City, Hubei, China.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited. - 8-2-293/82/A/74A, Road No.9, Jubilee
Hilld, Hyderabad - 500 033. Telangana, India.
Handan Ruitian Pesticide Co., Ltd. - No. 1, South of Weiliu Road, Schangcheng, Industrial
Zone, Cheng’an district, Handan Hebei province, China.
Hebei de Rich Chemical Co., Ltd. - No. 1, Road No. 1, New Industrial Zone, Gaocheng
District, Shijiazhuang, Hebei Province, China.
Shandong Hailir Chemical Co., Ltd - Lingang Industrial Zone, Coastal Econ. Developement
Zone, Weifang, Shandong, China.

TIAMETOXAM TÉCNICO HG – Registro MAPA n° 37117:
Shandong Hailir Chemical Co., Ltd. - Lingang Industrial Zone, Coastal Econ. Development
Zone, Weifang, Shandong, China.

FORMULADOR:
Syngenta Proteção De Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP 332, s/nº, km
127,5 – Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP – Brasil - CNPJ:
60.744.463/0010-80 – Fone: (19) 3874-5800 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection, LLC. - 4111, Gibson Road - 68107 - Omaha - Nebraska - EUA.
Syngenta South Africa (Pty) Limited - 4 Krokodildrift Avenue, Brits 0250, África do Sul.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal, km 6 - Cartagena – Colômbia.
Syngenta Production France S.A.S. - 55, Rue du Fond du Val, F-27600 Saint Pierre
La Garenne, França.
Syngenta España, S.A. - La Relba s/n, 36400 – Porriño (Pontevedra) – Espanha.
Syngenta Production France S.A.S. - Route de la Gare, 30670 Aigues-Vives, França.
Syngenta Crop Protection, LLC. - Highway 75, River Road, St. Gabriel, Louisiana, 70776 –
EUA.
Rizobacter Argentina S.A. - Avda. Dr. Arturo Frondizi nº 1150, Parque Industrial - C.P.
B2702AME, Pergamino (Bs.As.) – Argentina.
        “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.

                 Nº do Lote ou da Partida:
                 Data de Fabricação:                  VIDE EMBALAGEM
                 Data de Vencimento:

  ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                       CONSERVE-OS EM SEU PODER.
                                                 2
                                                                               CRUISER ADVANCED
                                                                             Bula Completa – 29.04.2025



          É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                   PROTEJA-SE.
                 É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                     AGITE ANTES DE USAR

 Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme previsto
                       no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
                               DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II - PRODUTO
                     MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da Faixa: Azul – PMS Blue 293 C




                                                 3
                                                                                          CRUISER ADVANCED
                                                                                        Bula Completa – 29.04.2025



INSTRUÇÕES DE USO:
                  PRAGAS                 DOSES                         NÚMERO                              ÉPOCA E
                                                         DOSES                         VOLUME
 CULTURAS                            mL/ 100 Kg de                    MÁXIMO DE                          INTERVALO
             NOME COMUM                                  mL/ ha *                     DE CALDA
                                       sementes                      APLICAÇÕES                         DE APLICAÇÃO
            NOME CIENTÍFICO

              Vaquinha-verde
                  amarela              200 – 300            -                                         ÉPOCA: Uma única
            (Diabrotica speciosa)                                                                     aplicação na forma de
  FEIJÃO                                                                                              tratamento          de
                                                                                      500 mL de       sementes, antes da
              Mosca-branca                                                            calda para      semeadura.
            (Bemisia tabaci raça       300 – 400            -         1 aplicação
                                                                                      100 kg de       A dose maior deverá
                    B)                                                                sementes.       ser usada em áreas ou
                                                                                                      épocas com histórico
            Cupim-de-montículo                                                                        de alta incidência das
   SOJA       (Procornitermes             100              50                                         pragas.
                  triacifer)




                 DOENÇAS                DOSES                            NÚMERO          VOLUME              ÉPOCA E
                                                          DOSES
 CULTURAS                            mL/ 100 Kg de                      MÁXIMO DE          DE              INTERVALO
             NOME COMUM                                   mL/ ha *
                                      sementes                         APLICAÇÕES         CALDA           DE APLICAÇÃO
            NOME CIENTÍFICO

                 Antracnose
                (Colletotrichum
              lindemuthianum)
                                          200                   -
                 Mancha-de-
                  Fusarium
            (Fusarium oxysporum
               f.sp. phaseoli)
  FEIJÃO
            Podridão-dos-grãos-
               armazenados
             (Aspergillus flavus)
                                       200 - 300                -
                 Mancha-de-
                  Alternaria
            (Alternaria alternata)                                                                      ÉPOCA: Uma única
                                                                                                        aplicação na forma
                Antracnose                                                                              de tratamento de
               (Colletotrichum                                                                          sementes, antes da
                 truncatum)                                                              500 mL de      semeadura.
                                                                                         calda para     As doses maiores
                                                                        1 aplicação
                 Fungo-de-                                                               100 kg de      deverão         ser
              armazenamento                                                              sementes       utilizadas     nas
              (Aspergillus spp.)                                                                        situações de alta
                                                                                                        incidência       de
               Podridão-da-                                                                             patógenos      nas
                  semente                                                                               sementes.
                 (Fusarium
               pallidoroseum)
   SOJA                                100 - 125         50 – 62,5
            Mancha-púrpura-da-
                 semente
            (Cercospora kikuchii)




              Phomopsis-da-
                 semente
             (Phomopsis sojae)




                                                     4
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                                                                                    Bula Completa – 29.04.2025




                    DOENÇAS                DOSES                         NÚMERO      VOLUME           ÉPOCA E
                                                            DOSES
 CULTURAS                               mL/ 100 Kg de                   MÁXIMO DE      DE           INTERVALO
                NOME COMUM                                  mL/ ha *
                                         sementes                      APLICAÇÕES     CALDA        DE APLICAÇÃO
               NOME CIENTÍFICO
                     Fungo de
                 armazenamento
               (Penicillium oxalicum)

                Podridão radicular
               (Phytophthora sojae)

               Podridão do colo e
                  tombamento                                 37,5 –
                                          75 - 125
                    (Pythium                                  62,5
                aphanidermatum)


                  Tombamento
                (Rhizoctonia solani)

                   Mofo branco
                    (Sclerotinia
                   sclerotiorum)
Para a cultura da soja é considerado uma média de 50 kg de sementes/ha.
* Recomenda-se preferencialmente a utilização da dose em mL/ha, independente da peneira utilizada
para classificação das sementes.


MODO DE APLICAÇÃO:

Volumes de calda recomendados:

Diluir o produto na dose recomendada em água até completar o volume de calda suficiente
para tratar 100 kg de sementes, conforme abaixo:
Feijão e soja: 500 mL de calda para 100 kg de sementes.

Instruções para preparo da calda:
Passo 1 - Colocar a quantidade de produto desejada em um recipiente próprio para o preparo
da calda;
Passo 2 - Colocar parte da água desejada gradativamente, misturando e formando uma pasta
homogênea;
Passo 3 - Completar com a quantidade de água restante até atingir o volume de calda
recomendado.
Importante:
Manter a calda em agitação permanente, para evitar decantação.

Equipamentos de aplicação:
Utilizar equipamentos que propiciem uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes.
Existem máquinas específicas para tratamento de sementes fornecidas pelos seguintes
fabricantes: Momesso, MecMaq, Niklas, Gustafson, etc. Consulte um Engenheiro Agrônomo.

Manutenção:
Os mecanismos dosadores e pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e
limpos diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem reduzir a
capacidade das canecas ou copos dosadores ou afetar a regulagem de bicos e ou
mecanismos de aplicação da calda sobre as sementes.

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                                                                         Bula Completa – 29.04.2025



Operação de tratamento de sementes:

Com equipamentos de tratamento de batelada ou lotes, dos tipos Amazone Transmix,
Arktos África, tambores rotativos, betoneiras ou similares:
Passo 1 - Colocar um peso de sementes conhecido;
Passo 2 - Adicionar o volume de calda desejada para este peso de sementes;
Passo 3 - Proceder à agitação/operação do equipamento de forma a obter uma distribuição
uniforme da calda sobre as sementes durante um tempo de 1 a 2 minutos por batelada.

Com equipamentos de tratamento com fluxo contínuo de sementes:
Passo 1 - Aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período tempo;
Passo 2 - Regular o volume de calda desejado para este peso de sementes no mesmo
período de tempo.
Importante:
Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda, a fim de evitar erros na aplicação.
Não tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes
das máquinas semeadoras.
A utilização de meios de tratamento de sementes que provoquem uma distribuição incompleta
ou desuniforme do produto sobre as sementes pode resultar em níveis indesejados ou falhas
no controle de doenças.


INTERVALO DE SEGURANÇA:
      CULTURA                                       DIAS
          Feijão                  Não especificado devido à modalidade de
                                    emprego (tratamento de sementes)
           Soja                   Não especificado devido à modalidade de
                                    emprego (tratamento de sementes)

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não aplicável devido à modalidade de uso (Tratamento de Sementes).

LIMITAÇÕES DE USO:
Testes de campo demonstraram que nas culturas e doses recomendadas não há efeito
fitotóxico.

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique,
antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas
tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no
Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou
importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. E utilize-se
sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva
de nível em locais de declive e o plantio direto.

Na operação de semeadura mecanizada com sementes tratadas, estas apresentam uma
redução no fluxo, comparativamente a sementes não tratadas. Para evitar utilizar uma
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                                                                       Bula Completa – 29.04.2025



quantidade menor de sementes que a usual e recomendada, deve-se regular a semeadura
com as sementes já tratadas. As semeadoras e seus kits de distribuição de sementes devem
ser limpos diariamente para evitar o acúmulo de resíduos nas paredes e engrenagens das
mesmas. A falta deste tipo de manutenção pode alterar o fluxo de semeadura ou até mesmo
provocar o bloqueio do equipamento. A não observância destas indicações pode resultar em
baixa população de plantas, falha no plantio, excesso de sementes por metro ou outras
irregularidades no plantio.
Em função da baixa quantidade do produto, a ser uniformemente distribuída em 100 kg de
sementes, recomendam-se cuidados especiais nessa operação.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
O produto não apresenta qualquer efeito fitotóxico nas culturas e nas doses recomendadas.

Outras restrições a serem observadas:
No estabelecimento de lavouras em sistema de plantio direto ou cultivo mínimo sobre
palhadas (restevas) é comum a ocorrência do ataque de diversas espécies de lagartas (como
por exemplo: Agrotis spp. (lagarta rosca), Spodoptera spp. (lagarta-do-cartucho) que migram
destas restevas (restos culturais) ou de plantas tigueras, muitas vezes, em grande
quantidade, para as culturas recém instaladas. Nestes casos, recomenda-se aplicar um
inseticida específico para o controle destas lagartas, junto à operação de manejo antes da
semeadura da nova cultura. Esta estratégia de dessecação da cultura anterior e das ervas
daninhas deve ser realizada uma semana antes da semeadura, reduzindo as chances de
ocorrência do ataque de lagartas grandes na emergência da cultura, pois estas lagartas, pelo
porte avantajado, escapam ao controle do tratamento de sementes.
As sementes tratadas não devem ficar expostas ao sol.
As sementes tratadas não devem ser usadas para alimentação humana, animal ou para fins
industriais.
Armazenar as sementes tratadas em local seguro, separado de alimentos e rações e fora do
alcance de crianças e animais.
Após o tratamento das sementes, possíveis sobras do produto devem retornar a embalagem
original de Cruiser Advanced.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.



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                                                                        Bula Completa – 29.04.2025



INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:

FUNGICIDAS:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes
a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente
prejuízo.

Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
•       Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos A1, B1 e E2
para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
•       Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de
resistência quando disponíveis, etc;
•       Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
produto;
•       Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da
eficácia dos fungicidas;

•     Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia
(SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR:
www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA:
www.agricultura.gov.br).


            GRUPO                         A1                        FUNGICIDA
            GRUPO                         B1                        FUNGICIDA
            GRUPO                         E2                        FUNGICIDA


O produto CRUISER ADVANCED é composto por Metalaxil-M, Tiabendazol e Fludioxonil que
apresentam mecanismos de ação na síntese de ácidos nucleicos, na divisão celular –
mitose/tubulina e na transdução de sinal, pertencentes aos grupos A1, B1 e E2, segundo
classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas),
respectivamente.

INSETICIDA:

           GRUPO                            4A                         INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se
um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados
devido à resistência.

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                                                                        Bula Completa – 29.04.2025



O inseticida CRUISER ADVANCED pertence ao grupo 4A (Neonicotinóides - Moduladores
competitivos do receptor nicotínico de acetilcolina (nAChR)) e o uso repetido deste inseticida
ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de
populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do CRUISER ADVANCED como uma ferramenta útil
de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem
prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:

   •   Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 4A. Sempre
       rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
   •   Usar CRUISER ADVANCED ou outro produto do mesmo grupo químico somente
       dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
   •   Aplicações sucessivas de CRUISER ADVANCED podem ser feitas desde que o
       período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma
       geração da praga-alvo.
   •   Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações
       permitidas. No caso específico do CRUISER ADVANCED, o período total de
       exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos Neonicotinóides -
       Moduladores competitivos do receptor nicotínico de acetilcolina (nAChR) não devem
       exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas
       na bula.
   •   Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do CRUISER ADVANCED ou
       outros produtos dos Grupos 4A quando for necessário;
   •   Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis
       das pragas a serem controladas;
   •   Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP)
       como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc.,
       sempre que disponível e apropriado;
   •   Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do
       produto;
   •   Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na
       aplicação de inseticidas;
   •   Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
       encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da
       Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).




INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS E DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas e doenças, envolvendo
todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias,
variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação
equilibrada, Inseticidas e Fungicidas, controle biológico, destruição dos restos culturais,
manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.


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                                                                    Bula Completa – 29.04.2025



              DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

  ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA


PRECAUÇÕES GERAIS:
  • Produto para uso exclusivamente agrícola.
  • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
  • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
  • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais
     e pessoas.
  • Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
     recomendados.
  • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
     orifícios e válvulas com a boca.
  • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos,
     ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
     fabricante.
  • Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de
     pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas
     de um profissional habilitado.
  • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
     em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
  • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
     trancado, longe do alcance de crianças e animais.
  • Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
     seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
     compridas, botas de borracha, avental impermeável, equipamento de proteção
     respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, óculos de segurança com
     proteção lateral e luvas de proteção para produtos químicos.
  • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
     com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO:
  • Utilize equipamento de proteção individual (EPI): Macacão com tratamento
    hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental
    impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou
    PFF2; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de proteção para produtos
    químicos.
  • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
    Proteção Individual (EPI) recomendados.
  • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
    Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
    responsável pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou
    da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES PARA O TRATAMENTO DE SEMENTES:
  • Evite ao máximo possível o contato com as sementes tratadas;
  • Aplique o produto somente nas doses recomendadas;
  • Não permita que animais, crianças ou qualquer outra pessoa não autorizada
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                                                                     Bula Completa – 29.04.2025



       permaneça na área em que estiverem sendo tratadas as sementes, ou após a
       aplicação;
  •    Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
       recomendados nas atividades que envolvam o tratamento das sementes;
  •    Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento
       hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental
       impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou
       PFF2; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de proteção para produtos
       químicos.
       Orienta-se ainda que recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas
       pelo técnico responsável pela unidade de tratamento de semente em função do
       método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  •   Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA
      TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada.
  •   Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na
      área tratada com os produtos antes do término do intervalo de reentrada, utilize
      Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
      aplicação.
  •   Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça
      em áreas tratadas logo após a aplicação.
  •   Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
      segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  •   Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
      ainda vestidas para evitar contaminação.
  •   Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
      original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
  •   Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
  •   Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
      demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
  •   Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos
      de aplicação.
  •   Não reutilizar a embalagem vazia.
  •   No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):
      macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de
      proteção para produtos químicos e botas de borracha.
  •   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados
      na seguinte ordem: Óculos de segurança com proteção lateral, avental impermeável,
      botas de borracha, macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
      compridas, luvas de proteção para produtos químicos e equipamento de proteção
      respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2.
  •   A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e
      devidamente protegida.




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                                                                         Bula Completa – 29.04.2025




                                  ATENÇÃO                Pode ser nocivo se ingerido



PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.

Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15
minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato,
deve-se retirá-la.

Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
menos 15 minutos.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.




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                                                                    Bula Completa – 29.04.2025



                    INTOXICAÇÕES POR CRUISER ADVANCED®
                            INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico          Fludioxonil: Fenilpirrol
                       Metalaxil-M: Acilalaninato
                       Tiabendazol: Benzimidazol
                       Tiametoxam: Neonicotinoide
Classe
                       Categoria 5 – Produto improvável de causar dano agudo
toxicológica
Vias de exposição
                       Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
                       consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética         Fludioxonil: Após a administração oral a ratos, fludioxonil, em altas
                       doses, teve cerca de 78% de absorção pelo trato gastrointestinal em 48
                       horas. Às 168 horas, a absorção foi de 80-82%. A biodisponibilidade de
                       fludioxonil na menor dose foi praticamente completa, e de até 90% na
                       maior dose. Fludioxonil foi extensivamente metabolizado, e o composto
                       parental inalterado foi excretado nas fezes em quantidades < 2,8% e 10-
                       12% para as doses baixa e alta, respectivamente. A metabolização de
                       fludioxonil inclui oxidação do anel pirrol, principalmente na posição 2,
                       resultando no derivado 2-hidroxi-pirrol. Os picos foram atingidos em 0,25
                       horas e 12 horas, para animais que receberam a menor dose, e em 4-8
                       horas para a maior dose. A meia vida foi atingida em 1 hora e em
                       aproximadamente 12-16 horas, após administração da dose baixa e alta,
                       respectivamente. O valor de resíduo total nos tecidos foi < 0,2% da dose
                       administrada. As depleções mais lentas ocorreram no sangue, fígado,
                       rins e pulmões. Fludioxonil foi excretado em quantidades de 12-20% e
                       78-83% em fezes e urina, respectivamente. Em ratos com ductos biliares
                       canulados, cerca de 68% da dose aplicada foi excretada via bile. Uma
                       pequena parte da quantidade excretada na bile foi reabsorvida do trato
                       gastrointestinal e então eliminada via urina.

                       Metalaxil-M: Após administração oral, metalaxil-M foi rapidamente
                       absorvido pelo trato gastrointestinal. Em ratos, picos plasmáticos foram
                       alcançados em 0,5 e 1 hora após administração. As maiores
                       concentrações de metalaxil-M foram detectadas no fígado, tecido
                       adiposo, sangue, rins e baço. Considerando a rápida eliminação e a
                       completa ausência de qualquer toxicidade cumulativa do metalaxil,
                       conclui-se que o metalaxil-M sofre absorção oral e eliminação igualmente
                       rápida como o metalaxil, o que também foi confirmado em estudo
                       comparativo. A via metabólica do metalaxil compreendeu hidrólise dos
                       grupos éster e éter metílico; oxidação do grupo 2-(6)-metil; oxidação do
                       anel femílico; e N-desalquilação. Metalaxil-M foi rapidamente eliminado
                       via urina e fezes; após 72 horas, cerca de 90 a 100% da substância havia
                       sido eliminada. Excreção biliar foi considerada substancial.

                       Tiabendazol: Em ratos que receberam tiabendazol em doses orais
                       únicas de 26 ou 420 mg/kg p.c., a biodisponibilidade da substância foi de
                       74%, com base na recuperação das excretas. Os picos plasmáticos foram
                       atingidos entre 0,5 e 1 hora (menor dose), e entre 2 e 5 horas (maior

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                                                                Bula Completa – 29.04.2025




                 dose), indicando rápida absorção de tiabendazol após doses orais
                 únicas. Tiabendazol foi distribuído para os tecidos, com maior
                 concentração detectada nas células sanguíneas, e menores
                 concentrações encontradas na tireoide, fígado, pulmões, rins, baço e
                 coração. Após doses orais múltiplas, a tireoide mostrou depleção mais
                 lenta (meia-vida 117 dias) em comparação a outros tecidos (7 a 17 dias)
                 e ao plasma/sangue (4 a 7 dias). Não se espera bioacumulação de
                 tiabendazol. Na menor dose (26 mg/kg p.c.), a excreção foi rápida, cerca
                 de 80-90% da substância excretada dentro de 24 horas. Na maior dose
                 (420 mg/kg p.c.), a excreção foi mais lenta, sendo 28% da dose excretada
                 dentro de 24 horas. Excreção total em ambas as doses (95-98%) ocorreu
                 dentro de 168 horas, principalmente pela urina (67-74%) e, em menor
                 nível, pelas fezes (21-27%). O principal metabólito detectado na urina foi
                 o 5-hidroxitiabendazol, excretado principalmente como conjugados de
                 sulfato ou glucuronido, correspondendo a 46-59% da dose administrada.
                 Nas fezes, o principal metabólito também foi o 5-hidroxitiabendazol.
                 Tiabendazol inalterado foi encontrado apenas nas fezes, no maior nível
                 de dose, correspondendo a 5-7% da dose administrada.

                 Tiametoxam: A substância foi rápida e completamente absorvida em
                 ratos tratados com tiametoxam radiomarcado em dose oral única de 0,5
                 ou 100 mg/kg p.c. O pico plasmático foi alcançado em 1-4 horas e os
                 maiores níveis teciduais identificados no fígado e sangue. A depleção dos
                 tecidos seguiu cinética de primeira ordem, com meia-vida de
                 aproximadamente 2 a 6 horas. Após sete dias, apenas 0,3% da dose
                 administrada permaneceu nos tecidos. Em ratos, cerca de 20-30% da
                 dose foi biotransformada, enquanto 70-80% foi eliminada como
                 tiametoxam inalterado. Em 24 horas, cerca de 90% da dose foi excretada
                 pela urina e cerca de 4% pela bile. Em camundongos, 30 a 60% da dose
                 foi biotransformada e eliminada principalmente pela urina; a eliminação
                 fecal foi responsável por cerca de 19%. Vinte e dois metabólitos foram
                 isolados e identificados nas excretas de ratos. O metabólito
                 quantitativamente mais importante foi o CGA 322704 (clotianidina), que
                 representou cerca de 10% da dose. A principal reação envolvida na
                 biotransformação do tiametoxam é a clivagem do anel de oxadiazina ao
                 composto de nitroguanidina correspondente.
Toxicodinâmica   Fludioxonil: Os fungicidas do grupo fenilpirrol, incluindo o fludioxonil, são
                 derivados da pirrolnetrina, um antifúngico natural presente em
                 Pseudomonas pyrrocinia. Os fenilpirroles interferem na via
                 osmorreguladora da levedura, a via HOG (high-osmolarity glycerol). A via
                 HOG regula a resposta ao estresse ambiental em fungos, por meio da
                 ação da MAP quinase Hog1, para equilíbrio da célula contra o estresse
                 osmótico. Uma vez que mamíferos possuem análogos da proteína Hog1,
                 o modo de ação do fludioxonil é possivelmente conservado para
                 mamíferos, porém não há dados na literatura que comprovem esse efeito
                 direto em humanos.
                 Metalaxil-M: Fungicidas do grupo acilalaninato se ligam fortemente ao
                 DNA dos fungos, o tornando inadequado para a biossíntese de RNA, mas
                 permitindo ainda que a síntese de DNA prossiga. Metalaxil-M interrompe
                 a síntese de ácidos nucléicos fúngicos, inibindo a RNA polimerase I e,

                                    14
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                                                                 Bula Completa – 29.04.2025




                    consequentemente, o crescimento micelial e a formação de esporos. Este
                    modo de ação é improvável de ser conservado para humanos,
                    considerando que o metalaxil-M atua em ácidos nucléicos de fungos,
                    estruturalmente diferentes da espécie humana.

                    Tiabendazol: Fungicida benzimidazol sistêmico que atua na divisão
                    celular através da interferência na montagem dos microtúbulos por se
                    ligar à beta-tubulina, subunidade proteica formadora do fuso mitótico. Seu
                    mecanismo de ação é possivelmente conservado para humanos, uma
                    vez que seres eucariontes apresentam estruturas celulares similares. No
                    entanto, não há na literatura dados que confirmem tais efeitos em
                    humanos.

                    Tiametoxam: Agonista do receptor nicotínico de acetilcolina em insetos.
                    Liga-se ao receptor da acetilcolina na membrana dos neurônios pós-
                    sinápticos, sem ser degradado pela acetilcolinesterase. Assim, ao abrir
                    os canais de sódio e permitir maior influxo deste íon na célula, causa
                    hiperatividade nervosa e colapso do sistema nervoso. O tiametoxam é
                    menos tóxico para o sistema nervoso de mamíferos devido a sua menor
                    afinidade pelos receptores nicotínicos dos vertebrados.
Sintomas e sinais   Fludioxonil, Metalaxil-M e Tiabendazol: Não há na literatura dados de
clínicos            intoxicação por Fludioxonil, Metalaxil-M e Tiabendazol e em humanos.

                    Tiametoxam: Em humanos, reações adversas relacionadas ao
                    Tiametoxam foram reportadas como sintomas transitórios de rash
                    cutâneo, prurido, eritema e irritação dérmica.

                    As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
                    animais de experimentação tratados com a formulação à base de
                    fludioxonil, metalaxil-M, tiabendazol e tiametoxam, CRUISER
                    ADVANCED®:

                    Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral realizado em ratos,
                    os animais foram expostos às doses de 175, 550, 1750 e 5000 mg/kg p.c.
                    Não foi observada mortalidade entre os animais expostos às doses de
                    175, 550 e 1750 mg/kg p.c. Na dose de 5000 mg/kg p.c. foi observada
                    mortalidade em 50% dos animais. Os sinais clínicos observados foram:
                    Redução da atividade, tremores corporais e piloereção, reversíveis em
                    até 5 dias.

                    Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória
                    realizado em ratos, não foi observada mortalidade entre os animais
                    expostos à concentração de 2,55 mg/L. Os sinais clínicos observados
                    foram: redução da atividade e substância-teste depositada no focinho,
                    reversíveis em até 2 dias.

                    Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica realizado
                    em ratos, não foi observada mortalidade ou quaisquer sinais clínicos de
                    toxicidade sistêmica entre os animais expostos à dose de 5050 mg/kg
                    p.c. Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, nenhum animal
                    apresentou sinais de irritação na pele. O produto não foi considerado
                                      15
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                                                          Bula Completa – 29.04.2025




              irritante para a pele de coelhos. O produto não foi considerado
              sensibilizante dérmico em cobaias pelo teste de Buehler.

              Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
              todos os animais apresentaram opacidade na córnea, irite e vermelhidão
              na conjuntiva; adicionalmente um animal apresentou quemose. Todos os
              sinais foram reversíveis em até 24 horas. O produto foi considerado
              levemente irritante para os olhos, porém não classificado como irritante
              ocular pelo GHS.

              Exposição crônica: Os ingredientes ativos dessa formulação não foram
              considerados mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres
              humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não são considerados
              desreguladores endócrinos e não interferem com a reprodução. Vide item
              “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico   O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
              exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis.
              Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
              trate o paciente imediatamente.




                                16
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Tratamento   Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com
             o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial
             deve ser dada ao suporte respiratório.

             Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
             frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
             Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
             cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
             consciência do paciente.

             Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar
             a absorção e os efeitos locais.
             Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
             produto proceder com:
             - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
             crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
             na proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais
             efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
             - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
             quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
             dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger
             vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
             orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
             endotraqueal com cuff.
             ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
             podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar
             o paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via
             oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal
             severa ou dificuldade de deglutição.
             Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
             arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
             atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
             administrar oxigênio e ventilação mecânica.
             Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
             orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima
             para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
             encaminhado para tratamento.
             Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
             todos os animais apresentaram vermelhidão (3/3 animais) e quemose
             (3/3 animais) na conjuntiva, além de secreção ocular (2/3 animais). O
             produto foi considerado levemente irritante para os olhos, mas não o
             suficiente para ser classificado como irritante ocular pelo GHS.

             Antídoto: Não há antídoto específico.

             Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
             respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar
             um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para
             realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
             especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação,
                               17
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                                                                          Bula Completa – 29.04.2025




                            deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e
                            máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações            A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
                            aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
                            manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
                            indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das interações
químicas                    Não foram relatados efeitos de interações químicas para fludioxonil,
                            metalaxil-M, tiabendazol e tiametoxam em humanos.

ATENÇÃO                         Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
                                                    diagnóstico e tratamento.
                                        Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
                              Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                    (RENACIAT/ANVISA/MS)
                                As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
                                         Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
                                 Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                                                           (SINAN/MS)
                              Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                               Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                                    Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                              Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com

  Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
  Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

  Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

  Efeitos agudos:
  DL50 oral em ratos: 5000 mg/kg p.c. (Intervalo de Confiança 95%: 3286 – 20000 mg/kg
  p.c.)
  DL50 cutânea em ratos: > 5050 mg/kg p.c.
  CL50 inalatória em ratos: > 2,55 mg/L.
  Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, nenhum
  animal apresentou sinais de irritação na pele. O produto não foi considerado irritante para a
  pele de coelhos.
  Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
  todos os animais apresentaram opacidade na córnea, irite, vermelhidão na conjuntiva e,
  adicionalmente um animal apresentou secreção ocular. Todos os sinais foram reversíveis em
  até 24 horas. O produto foi considerado levemente irritante para os olhos, porém não o
  suficiente para ser classificado como irritante ocular pelo GHS.
  Sensibilização cutânea em cobaias (teste de Buehler): O produto não foi considerado
  sensibilizante dérmico.
  Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias
  respiratórias.
  Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
  bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.



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                                                                        Bula Completa – 29.04.2025




Efeitos crônicos:

Fludioxonil: Estudos de toxicidade crônica foram realizados em ratos e camundongos, com
administração via oral (pela dieta), e para ambas as espécies o fígado e o rim foram
identificados como órgãos-alvo. Nos estudos realizados em camundongos tratados por 18
meses indicaram, na dose mais alta de 7000 ppm, redução do peso corpóreo e do ganho de
peso corpóreo; redução nos parâmetros hematológicos nas fêmeas; alterações
degenerativas não-neoplásicas hepáticas e renais; definindo NOAEL geral de 112 mg/kg
p.c./dia. O estudo de 2 anos em ratos demonstrou, na dose mais alta de 3000 ppm, redução
dos parâmetros hematológicos; presença de alterações hepáticas e renais; determinando
NOAEL de 37 mg/kg p.c./dia. Os estudos não relatam evidências de carcinogenicidade
relacionada ao tratamento com fludioxonil. A reprotoxicidade de fludioxonil foi investigada em
estudo de 2 gerações, conduzido em ratos, e em estudos de toxicidade do desenvolvimento,
conduzidos em ratos e coelhos. O estudo de 2 gerações em ratos demonstrou redução do
peso corpóreo associado à redução do consumo alimentar, para fêmeas da geração F0 e
machos da geração F1, tratados com a maior dose de 3000 ppm. O peso corpóreo médio dos
filhotes foi reduzido em ambas as gerações F1 e F2, na maior dose. Não houve efeito sobre
os parâmetros reprodutivos (NOAEL para reprodução 200 mg/kg p.c./dia). Não foram
observados efeitos teratogênicos nos estudos de toxicidade do desenvolvimento, conduzidos
em ratos e coelhos tratados com as doses máximas de 1000 e 300 ppm, respectivamente
(NOAEL materno em ratos 100 mg/kg p.c./dia e fetal 1000 mg/kg p.c./dia; NOAEL materno
em coelhos 100 mg/kg p.c./dia e fetal 300 mg/kg p.c./dia). Os resultados dos estudos indicam
que fludioxonil não apresenta efeitos nos parâmetros reprodutivos e não é considerado
teratogênico. Estudos de genotoxicidade in vivo e in vitro apontam que fludioxonil não
apresenta potencial mutagênico ou genotóxico.

Metalaxil-M: Não foram conduzidos estudos de carcinogenicidade/toxicidade a longo prazo
com metalaxil-M, porém devido à equivalência toxicológica dessa molécula ao metalaxil, os
resultados dos estudos com metalaxil podem também ser considerados válidos para metalaxil-
M. Em estudos de 2 anos conduzidos em ratos e camundongos foram observadas leve redução,
ocasionalmente transitórias, do peso corpóreo. O fígado foi o órgão alvo, evidenciado pelo
aumento do seu peso em ratos e vacuolização de hepatócitos em ratos e camundongos
(NOAEL rato 8,7 mg/kg p.c./dia e NOAEL camundongo 19,2 mg/kg p.c./dia). No estudo de 2
anos em cães, apenas na dose mais alta (80 mg/kg p.c./dia) foram observados sinais clínicos,
como redução nos parâmetros eritrocitários; aumento do peso do fígado e das enzimas
hepáticas; aumento do peso dos rins e mortalidade (NOAEL 8 mg/kg p.c./dia). Os estudos não
demonstraram evidência de potencial carcinogênico da molécula. Apenas um estudo de
toxicidade de desenvolvimento em ratos foi realizado com metalaxil-M, os demais estudos,
desenvolvimento em coelho e estudo 3 gerações em ratos, foram conduzidos com metalaxil e
os resultados são considerados válidos para o metalaxil-M. O estudo de 3 gerações em ratos
apresentou redução do ganho de peso corpóreo em machos de uma geração (95,7 mg/kg
p.c./dia) e ligeiro aumento no peso do fígado em uma geração de fêmeas (153,5 mg/kg p.c./dia).
Não foram observados efeitos sobre o desempenho reprodutivo ou nos parâmetros da prole
(NOAEL parental 20,7 mg/kg p.c./dia; NOAEL prole/reprodução > 95,7 mg/kg p.c./dia). Em
coelhos houve redução no consumo de ração materno e no desenvolvimento do peso corpóreo,
no maior nível de dose (300 mg/kg p.c./dia). Não foi detectado efeito de tratamento nos fetos
(NOAEL materno 150 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal > 300 mg/kg p.c./dia). No estudo de
desenvolvimento em ratos conduzido com metalaxil-M foi observada toxicidade materna,
caracterizada pela redução do consumo de ração e do peso corpóreo nas doses ≥50 mg/kg
p.c./dia (NOAEL materno 10 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal > 250 mg/kg p.c./dia). Metalaxil-M não

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                                                                        Bula Completa – 29.04.2025



alterou o desempenho reprodutivo em ratos e não revelou potencial teratogênico em ratos e
coelhos. Diversos estudos específicos que investigaram efeitos no sistema endócrino foram
realizados com metalaxil e não detectaram efeitos de desregulação endócrina relevantes dessa
molécula para mamíferos.

Tiabendazol: No estudo de dois anos em ratos (dieta), foi observada redução no consumo
de ração e no ganho de peso corpóreo, além de leves alterações em parâmetros
hematológicos. Os efeitos tireoidianos (aumento do peso relativo, hipertrofia das células
foliculares ou hiperplasia) foram decorrentes de alterações hepáticas (aumento do peso
relativo e hipertrofia de hepatócitos), sendo esse modo de ação não relevante para humanos
(NOAEL 10,1 mg/kg p.c./dia). Em camundongos, houve redução na sobrevida e peso
corpóreo de ambos os sexos expostos a altas doses. Outros achados foram o aumento do
peso do fígado, redução do peso renal e aumento da incidência de trombose atrial no coração
(NOAEL 6,6 mg/kg p.c./dia). O tiabendazol não apresentou genotoxicidade in vivo e in vitro.
Nos estudos de toxicidade reprodutiva de duas gerações (via oral) e desenvolvimento em
ratos, foi observada redução do peso corpóreo materno e do consumo de ração. Além disso,
o ganho de peso corporal dos filhotes foi reduzido (dose alta) durante a lactação em ambas
as gerações. O desempenho reprodutivo não foi afetado pelo tratamento (NOAEL toxicidade
reprodutiva: 90 mg/kg p.c.; 8,6 mg/kg p.c. (adultos); 28,4 mg/kg p.c. (filhotes); NOAEL
materno e do desenvolvimento: 10 mg/kg p.c.). Em dois estudos do desenvolvimento em
coelhos, foram detectadas alterações fetais secundárias à toxicidade materna, caracterizada
pela redução do consumo de ração e do peso corpóreo (NOAEL geral de desenvolvimento:
150 mg/kg p.c./dia). Com base nos estudos disponíveis, o tiabendazol não é considerado
carcinogênico, teratogênico ou tóxico para a reprodução em humanos.

Tiametoxam: Em estudo de 104 semanas em ratos nas doses de 0; 0,41; 1,29; 21; e 63
mg/kg p.c./dia para machos e 0; 0,48; 1,56; 50,3 e 155 mg/kg p.c./dia para fêmeas, machos
na dose de 21 mg/kg p.c./dia apresentaram as seguintes alterações não neoplásicas
relacionadas ao tratamento: aumento da incidência de alterações renais tubulares
regenerativas, lesão crônica tubular e proliferação basofílica tubular; ainda em machos, na
dose de 63 mg/kg p.c./dia, foi observado leve aumento na incidência de nefropatia crônica
leve a moderada e ligeiro aumento na incidência de infiltração renal tubular e pélvica
linfocítica. Os achados renais foram considerados consequência do acúmulo de alfa-2-
microglobulina, mecanismo exclusivo do rato macho. Fêmeas na dose de 155 mg/kg p.c./dia
apresentaram aumento mínimo na severidade de hemossiderose esplênica, alem de
aumento na incidência de alteração celular focal leve a moderada no fígado, relacionado ao
tratamento (NOAEL machos: > 63 mg/kg p.c./dia; NOAEL fêmeas: 50,3 mg/kg/p.c./dia). Em
camundongos tratados por 78 semanas nas doses de 0; 0,65; 2,63; 63,8; 162; e 354 mg/kg
p.c./dia em machos e 0; 0,89; 3,68; 87,6; 215; e 479 mg/kg p.c./dia em fêmeas, os efeitos
crônicos observados foram - no grupo de maior dose - diminuição do ganho de peso corpóreo,
espessamento do estômago (machos), aumento da incidência de hematopoiese
extramedular e de hiperplasia epitelial da mucosa gástrica; nas doses de 162 e 215 mg/kg
p.c./dia houve distensão abdominal, aumento do peso do fígado (machos), diminuição de
vesículas seminais aumentadas e aumento no número e tamanho dos focos eosinofílicos
(fêmeas); nas doses de 64 e 88 mg/kg p.c./dia foi observado aumento de massas e nódulos
hepáticos (machos), aumento do peso do fígado (fêmeas), aumento no número e tamanho
de focos eosinofílicos (machos), lesões hepáticas, como aumento de infiltração de células
inflamatórias, necrose de hepatócitos, hipertrofia hepatocelular, aumento da atividade
mitótica, pigmentação, hiperplasia das células de Kupffer e diminuição da incidência de
lesões proliferativas degenerativas e inflamatórias em outros tecidos que não o fígado. Foram
observados adenocarcinomas hepatocelulares nos três grupos de maiores doses, entretanto

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                                                                       Bula Completa – 29.04.2025



a sequência de efeitos hepáticos que levaram a tumores hepáticos demonstrou não ter
relevância para o homem. Assim, o tiametoxam não é considerado carcinogênico para seres
humanos, além de não apresentar efeito mutagênico em estudos in vivo e in vitro. Em estudo
da reprodução de duas gerações em ratos, as reduções no ganho de peso corpóreo dos
filhotes das gerações F1 e F2 foram observadas apenas no período pré-desmame e nas
maiores doses, não sendo considerados efeitos no desenvolvimento (NOAEL parental 118
mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal 1,8 – 6,4 mg/kg p.c./dia). Em estudos do desenvolvimento em
ratos e coelhos, a toxicidade materna se deu por diminuição de peso corpóreo e consumo de
ração (ratos: 200 mg/kg/p.c./dia; coelhos: 50 mg/kg/p.c./dia). Os efeitos observados nos
filhotes, como redução de peso e atraso na ossificação, foram vistos apenas nas doses iguais
ou maiores àquelas indutoras de toxicidade materna (ratos: 750 mg/kg/p.c./dia; coelhos: 150
mg/kg/p.c./dia) (NOAEL materno, ratos e coelhos: 30 e 15 mg/kg/p.c./dia, respectivamente;
NOAEL fetal, ratos e coelhos: 200 e 50 mg/kg/p.c./dia, respectivamente). Não foram
observados efeitos teratogênicos nos estudos acima descritos. Sendo assim, o tiametoxam
não é classificado para toxicidade reprodutiva, carcinogenicidade ou mutagenicidade de
acordo com o GHS. Estudos de neurotoxicidade em ratos não revelaram evidências de
potencial neurotóxico. Também não foram identificados órgãos-alvo relevantes após estudos
de exposições repetidas.


DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE

   •       Este produto é:

       -    Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

       -    MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).

       -    Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

       -    Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no
  solo, podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos
  benéficos. Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
  d’água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
  do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.



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                                                                       Bula Completa – 29.04.2025



2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
  bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
  rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
  Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
    CULTIVOS LTDA.
• Telefone da empresa 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas
    de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
    bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
    Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o
    auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
    derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone
    indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
    Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
    esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
    empresa registrante conforme indicado.
    Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
    animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
    visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
    características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
    Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2 ou
    PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.




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                                                                      Bula Completa – 29.04.2025



4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE
E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
  efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
  próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
  existente, separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
  vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
  local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
  seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após
  o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
  prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
  medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM        SACARIAS       (UTILIZADAS      PARA     ACONDICIONAR          SEMENTES
TRATADAS)

AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS
FINS.

AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER LAVADAS.

ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS
• O armazenamento das embalagens – sacarias – vazias, até sua devolução pelo usuário,
  deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável,
  no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio das sacarias.
• As embalagens – sacarias – vazias devem ser armazenada separadamente, em saco
  plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
  identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.




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                                                                     Bula Completa – 29.04.2025



DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS – SACARIAS – VAZIAS

• Devem ser devolvidas em conjunto com a embalagem do agrotóxico CRUISER
  ADVANCED ou no local onde foram adquiridas as sementes tratadas.
• Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico devem descrever nas sacarias que as
  sementes foram tratadas com o agrotóxico CRUISER ADVANCED e informar que as
  mesmas devem ser devolvidas no local em que foram tratadas ou adquiridas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
  efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
  próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
  adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
  comercial.

TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
  medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
  pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
  pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
  VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
  INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
  causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
  pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
  registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
  operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
  ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
   específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto
   de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.


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6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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