Coliseo
ALTA - America Latina Tecnologia Agrícola Ltda.- Curitiba
Herbicida
Atrazina (triazina) (250 g/L) + Simazina (triazina) (250 g/L)

Informações

Número de Registro
32619
Marca Comercial
Coliseo
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Atrazina (triazina) (250 g/L) + Simazina (triazina) (250 g/L)
Titular de Registro
ALTA - America Latina Tecnologia Agrícola Ltda.- Curitiba
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Milho
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Milho
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Milho
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Milho
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Milho
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Milho
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Milho
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Desmodium tortuosum
carrapicho (4); carrapicho-beiço-de-boi (2); desmodio
Milho
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Milho
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Milho
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Milho
Hyptis lophanta
catirina; cheirosa (1); fazendeiro (3)
Milho
Hyptis suaveolens
bamburral; betônica-brava (2); cheirosa (2)
Milho
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Milho
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Milho
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Milho
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Milho
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Milho
Tagetes minuta
cravo-de-defunto (2); cravo-do-mato; rabo-de-foguete (2)

Conteúdo da Bula

                                    COLISEO
                                                                                                                              Bula Completa
                                                                                                                              Página 1 de 19



                                                               COLISEO
               Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob no 32619

COMPOSIÇÃO:
6-chloro-N2-ethyl-N4-isopropyl-1,3,5-triazine-2,4-diamine (ATRAZINA)........250,00 g/L (25,00% m/v)
6-chloro-N2,N4-diethyl-1,3,5-triazine-2,4-diamine (SIMAZINA)......................250,00 g/L (25,00% m/v)
Etilenoglicol........................................................................................................60,00 g/L (6,00% m/v)
Outros ingredientes ......................................................................................573,20 g/L (57,32 % m/v)

                GRUPO                                                C1                                           HERBICIDA
                GRUPO                                                C1                                           HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica
GRUPO QUÍMICO: Atrazina e Simazina: Triazina
                 Etilenoglicol: Glicol
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
ALTA - AMÉRICA LATINA TECNOLOGIA AGRÍCOLA LTDA
Avenida Silva Jardim, 2600 – 19ºandar – Água Verde - Curitiba/PR – CEP: 80240-020
Tel. (41) 3071-9100 - CNPJ: 10.409.614/0001-85
Inscrição Estadual: 90.463.291-01 - Registro Estadual no 003483 – SEAB/PR
 (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
ATRAZINA TÉCNICO ALTA - Registro MAPA nº 6612:
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO. LTD
Binhai Economic Development Area, 262737 Weifang, Shandong – China
SHANDONG BINNONG TECHNOLOGY CO., LTD
Nº 518, Yongxin Road, Binbei Town 256600, Binzhou, Shandong - China

ATRAZINA TÉCNICO ZS - Registro MAPA nº 16316:
ZHEJIANG ZHONGSHAN CHEMICAL INDUSTRY GROUP CO., LTD.
Zhongshan, Xiaopu, 313116, Changxing, Zhejiang - China

SIMAZINA TÉCNICO ALTA - Registro MAPA nº 9518:
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO. LTD
Binhai Economic Development Area, 262737 Weifang, Shandong – China

SIMAZINA TÉCNICO ZS - Registro MAPA nº TC03720:
ANHUI ZHONGSHAN CHEMICAL INDUSTRY CO., LTD
Chemical Industry Park, Xiangyu, Dongzhi, Chizhou, 247260 Anhui Province - China

FORMULADORES / MANIPULADORES:
HEBEI SHANLI CHEMICAL CO., LTD.
Eighteenth Team, Zhongjie Farm, Cangzhou City, Hebei Province, 061108, P.R. – China

SHANDONG BINNONG TECHNOLOGY CO., LTD
Nº 518, Yongxin Road, Binbei Town 256600, Binzhou, Shandong - China


                                                   ALTA - América Latina Tecnologia Agrícola Ltda
                          Av Silva Jardim, 2600 - 19º Andar, Bairro Água Verde CEP: 80240 020 - Curitiba, Paraná – Brasil
                                             Telefone: 55 (41) 3071 9100 | www.altadefensivos.com.br
                                                                                                                         COLISEO
                                                                                                                    Bula Completa
                                                                                                                    Página 2 de 19



SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO. LTD
Binhai Economic Development Area, 262737 Weifang, Shandong – China

ZHEJIANG ZHONGSHAN CHEMICAL INDUSTRY GROUP CO., LTD.
Zhongshan, Xiaopu 313116, Changxing, Zhejiang Province, – China.

                        No do lote ou partida:
                        Data de fabricação:                        VIDE EMBALAGEM
                        Data de vencimento:

  ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                        CONSERVE-OS EM SEU PODER.
 É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
             É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                                 Produto Importado

 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
                               DANO AGUDO
   CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III -
                   PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE

Cor da faixa: Faixa azul (Azul PMS Blue 293 C)




                     MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA

INSTRUÇÕES DE USO:
COLISEO é um herbicida seletivo à cultura do MILHO, recomendado para o controle na pré e pós-
emergência das plantas daninhas, nos sistemas de plantio direto e convencional.

CARACTERÍSTICAS DAS ÁREAS DE UTILIZAÇÃO DO COLISEO:
Contendo 2 triazinas (Atrazina e Simazina) na sua formulação COLISEO apresenta um amplo
espectro de controle das plantas infestantes, sendo particularmente recomendado nas seguintes
situações:
     - Nas infestações mistas de invasoras de folhas estreitas anuais (capim-colchão, capim-pé-de-
       galinha, capim-marmelada, trapoeraba) e mais as folhas largas.
     - Na predominância de folhas largas e presença de gramíneas.




                                           ALTA - América Latina Tecnologia Agrícola Ltda
                  Av Silva Jardim, 2600 - 19º Andar, Bairro Água Verde CEP: 80240 020 - Curitiba, Paraná – Brasil
                                     Telefone: 55 (41) 3071 9100 | www.altadefensivos.com.br
                                                                                                                                  COLISEO
                                                                                                                             Bula Completa
                                                                                                                             Página 3 de 19




RECOMENDAÇÕES DE USO:

1. Aplicações na PRÉ-EMERGÊNCIA das plantas infestantes:

          Plantas Daninhas
Cultura




             Controladas                    Doses (L p.c./ha)                     Volume de                 Época e Intervalo de
            Nome Comum                       (Tipos de solo)                        Calda                       aplicação
          (Nome Científico)
          Monocotiledôneas           Leve          Médio          Pesado
            Capim-colchão
               (Digitaria                         6,0 - 7,0       7,0 - 8,0
             horizontalis)
          Capim-marmelada
                                                                                                     Aplicar logo após o plantio do
              (Brachiaria                         7,0 - 8,0            -
                                                                                                     milho na pré-emergência da
             plantaginea)
                                                                                                     cultura, através de tratamento
            Capim-pé-de-                                                          200 – 400
                                                                                                     em área total ou em faixas com
                galinha                           6,0 - 7,0            -              L/ha
                                                                                                     largura aproximadamente de 50
           (Eleusine indica)                                                      (aplicação
                                                                                                     cm ao longo do sulco de plantio.
                                                                                   terrestre)
                                                                                                     Neste caso poderá ser feito com
                                   6,0 - 7,0                                                         auxílio de pulverizadores costal
                                                                                                     ou tratorizado. O controle das
                                                                                 40 – 50 L/ha
                                                                                                     plantas infestantes nas entre
                                                                                  (aplicação
                                                                                                     linhas do milho deverá ser feita
              Trapoeraba                                                            aérea)
                                                                                                     através de cultivo mecânico com
              (Commelina                          6,0 - 7,0       7,0 - 8,0                          herbicidas pós-emergentes em
             benghalensis)                                                                           aplicação dirigida.
Milho




            Dicotiledôneas           Leve          Médio          Pesado
            Amendoim-bravo
               (Euphorbia             7,0             7,0            8,0
              heterophylla)
                Beldroega                                                                            Aplicar logo após o plantio do
          (Portulaca oleracea)                                                                       milho na pré-emergência da
           Carrapicho-beiço-                                                                         cultura, através de tratamento
                                                                                  200 – 400
                  de-boi                                                                             em área total ou em faixas com
                                                                                      L/ha
              (Desmodium                                                                             largura aproximadamente de 50
                                                                                  (aplicação
               tortuosum)                                                                            cm ao longo do sulco de plantio.
                                                                                   terrestre)
             Carrapicho-de-                                                                          Neste caso poderá ser feito com
                 carneiro                                                                            auxílio de pulverizadores costal
           (Acanthospermum                                                                           ou tratorizado. O controle das
                                   6,0-7,0         6,0-7,0        7,0 - 8,0      40 – 50 L/ha
                hispidum)                                                                            plantas infestantes nas entre
                                                                                  (aplicação
           Carrapicho-rasteiro                                                                       linhas do milho deverá ser feita
                                                                                    aérea)
           (Acanthospermum                                                                           através de cultivo mecânico com
                 australe)                                                                           herbicidas pós-emergentes em
             Caruru-gigante                                                                          aplicação dirigida.
              (Amaranthus
               retroflexus)
            Caruru -rasteiro,
                  bredo




                                                 ALTA - América Latina Tecnologia Agrícola Ltda
                        Av Silva Jardim, 2600 - 19º Andar, Bairro Água Verde CEP: 80240 020 - Curitiba, Paraná – Brasil
                                           Telefone: 55 (41) 3071 9100 | www.altadefensivos.com.br
                                                                                                                                           COLISEO
                                                                                                                                      Bula Completa
                                                                                                                                      Página 4 de 19



                 (Amaranthus
                   deflexus)
             Caruru-de-mancha
                                      6,0-7,0        6,0 - 7,0            -
            (Amaranthus viridis)
                    Catirina
              (Hyptis lophanta)
                   Cheirosa
            (Hyptis suaveolens)
             Cravo-de-defunto
              (Tagetes minuta)
                  Guanxuma            6,0-7,0         6,0-7,0        7,0 - 8,0
             (Sida rhombifolia)
                     Nabo
                  (Raphanus
                raphanistrum)
                  Picão-preto
               (Bidens pilosa

2. Aplicações na PÓS-EMERGÊNCIA das plantas infestantes:

                                                                   Doses (L
            Plantas Daninhas            Estádio de                  p.c./ha)                                  Nº
 Culturas




                                                                                       Volume de
               Controladas           desenvolvimento               (Tipos de                               máximo            Época e Intervalo
                                                                                         Calda
              Nome Comum               das Plantas                solo: Leve /                                de               de aplicação
            (Nome Científico)           Daninhas                    Médio /                               aplicação
                                                                    Pesado)
                                   Monocotiledôneas
            Capim-marmelada
                (Brachiaria                2 folhas                                                                          Aplicar após a
               plantaginea)                                                                                                  germinação      do
                                                                    6,0 – 8,0                                                milho e com as
               Trapoeraba                                                               200 – 400
                                                                                                                             plantas daninhas
               (Commelina                2 – 4 folhas                                       L/ha
                                                                                                                             na            pós-
              benghalensis)                                                             (aplicação
                                                                                                                             emergência,
                                    Dicotiledôneas                                       terrestre)
                                                                                                                             observando-se,
                 Apaga-fogo                                                                                                  rigorosamente, as
               (Alternanthera                                                                                                espécies e os
                     tenella)                                                                                                respectivos
                                         2 – 4 folhas                                                                        estádios        de
                  Beldroega
                  (Portulaca                                                                                                 desenvolvimento
                   oleracea)                                                                                                 indicados       na
 Milho




              Carrapicho-de-                                                                                    1            tabela     2     –
                                                                                                                             “Aplicação na pós-
                    carneiro
                                                                                                                             emergência”.
            (Acanthospermum
                  hispidum)                4 folhas
                                                                                                                             COLISEO        deve
                 Caruru-roxo                                        6,0 – 8,0                                                ser        aplicado
                (Amaranthus                                                                                                  através          de
                   hybridus)                                                                                                 tratamento      em
              Corda-de-viola                                                              40 – 50
                                                                                                                             área total, visando
                   (Ipomoea                                                                L/ha
                                                                                                                             o    controle    de
             aristolochiaefolia)         2 – 4 folhas                                   (aplicação
                                                                                                                             plantas daninhas
                 Guanxuma                                                                 aérea)
                                                                                                                             tanto na linha
            (Sida rhombifolia)                                                                                               como nas entre
                      Nabo                                                                                                   linhas do milho.
                 (Raphanus               3 – 4 folhas
               raphanistrum)




                                                    ALTA - América Latina Tecnologia Agrícola Ltda
                           Av Silva Jardim, 2600 - 19º Andar, Bairro Água Verde CEP: 80240 020 - Curitiba, Paraná – Brasil
                                              Telefone: 55 (41) 3071 9100 | www.altadefensivos.com.br
                                                                                                                           COLISEO
                                                                                                                      Bula Completa
                                                                                                                      Página 5 de 19



      Picão-preto (Bidens
                                    4 folhas
             pilosa)
         Poaia-branca
           (Richardia               3 folhas
          brasiliensis)

Observações:
6,0 litros do produto comercial/ha = 3,0 kg dos ingredientes ativos/ha
7,0 litros do produto comercial/ha = 3,5 kg dos ingredientes ativos/ha
8,0 litros do produto comercial/ha = 4,0 kg dos ingredientes ativos/ha

NÚMERO DE APLICAÇÕES:
Desde que aplicado nas condições adequadas, através da observância dos parâmetros indicados,
uma única aplicação do COLISEO é suficiente para atender as necessidades da cultura.

EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:

Aplicação terrestre:
COLISEO pode ser aplicado com equipamentos terrestres pulverizadores costal, manual ou
pressurizado e pulverizadores tratorizados com barras, utilizando-se bicos leque 80.03; 80.04;
110.03; 110.04 ou similares, com um volume de calda de 200 a 400 L/ha e pressão de trabalho entre
30 a 60 libras por polegada quadrada.
Em regiões com ventos mais acentuados, entre 10 e 14 km/h, as aplicações pré-emergentes poderão
ser feitas com bicos anti-deriva do tipo Full Jet, como os FL-5, FL-6,5 e FL-8, com pressão de trabalho
de 20 a 25 libras por polegada quadrada.

Aplicação aérea: aviões ou helicópteros.
No caso de avião Ipanema, são recomendados os seguintes parâmetros:
- Volume de calda = 40 a 50 L/ha
- Bicos = 80.15 e 80.20
- Altura de vôo = 3 a 4 m
- Temperatura ambiente = até 27º C
- Umidade do ar = mínimo de 55%
- Velocidade do vento = máximo de 10 km/h
- Faixa de aplicação = 15 m
- Diâmetro das gotas
   - Pré-emergência das ervas: maior que 400 micrômetros
   - Pós-emergência das ervas: 200 a 400 micrômetros

OBS: Nas operações com aeronaves, atender às Normas da Portaria 009 de 23.03.83 da Secretaria
Nacional da Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os
conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a
utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

Preparo da Calda:
Despejar a quantidade pré-determinada do produto, diretamente no tanque do pulverizador
parcialmente cheio e, em seguida, completar o volume com o sistema de agitação em funcionamento.




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                    Av Silva Jardim, 2600 - 19º Andar, Bairro Água Verde CEP: 80240 020 - Curitiba, Paraná – Brasil
                                       Telefone: 55 (41) 3071 9100 | www.altadefensivos.com.br
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                                                                                                                     Bula Completa
                                                                                                                     Página 6 de 19



Uso de Espalhantes Adesivos / Óleos minerais nas aplicações PÓS-EMERGENTES:

A maior eficiência no controle pós-emergente das plantas daninhas indicadas é obtida com adição
de espalhantes adesivos ou óleos minerais de acordo com as seguintes instruções:
-Tanto o espalhante como o óleo deverá ser adicionado no tanque do pulverizador, após ter sido
completado o nível de calda (água + herbicida).
- No caso de óleos minerais, aplicar as doses de 0,25% a 0,50% v/v, em água.

Fatores relacionados com a aplicação na PRÉ-EMERGÊNCIA:

 Preparo do Solo:
- Plantio Convencional: o solo deve estar bem preparado, através das operações de aração,
gradeação, nivelamento superficial e livre de torrões, cujas condições são as mais favoráveis para o
plantio e aplicação de COLISEO.

- Plantio Direto: aplicar o COLISEO, após as operações de manejo e dessecação das plantas
daninhas ou das culturas de inverno e da semeadura do milho.
Neste sistema de plantio, o herbicida é aplicado no solo coberto superficialmente com material
orgânico seco constituído pelas palhadas de trigo, cevada, centeio e outras após a colheita ou pelas
culturas de inverno dessecadas (aveia, azevém, ervilhaca, tremoço e outras) ou pelas plantas
daninhas dessecadas, nas áreas de pousio, portanto, a ocorrência de chuvas normais, após a
aplicação, é favorável por promover o carreamento do produto que ficou retido neste material para o
solo, assegurando boa atividade de controle das plantas daninhas.

Umidade do Solo: o solo deve estar úmido durante a aplicação do COLISEO. Não aplicar o herbicida
com solo seco.

Vento: evitar aplicações com o vento superior a 10 km/h.

Teor de matéria orgânica:
Nos solos com teor de matéria orgânica acima de 4%, aplicar COLISEO, preferencialmente, na pós-
emergência das plantas daninhas.

OBS: Nas altas infestações de Capim-marmelada, eventualmente, poderá haver necessidade de
tratamento complementar com herbicida pós-emergente.

Fatores relacionados com a aplicação na PÓS-EMERGÊNCIA:

- Plantas daninhas e seu estádio de controle: para assegurar o controle das invasoras na pós-
emergência, deve-se observar rigorosamente, as espécies indicadas e os respectivos estádios de
desenvolvimento - Vide tabela 2.

- Umidade relativa do ar: aplicar o COLISEO com a umidade relativa superior a 60%.

- Horário de aplicação: recomenda-se aplicar, de preferência, pela manhã até às 10:00 horas ou à
tarde, a partir das 16:00 horas, quando as condições climáticas são mais favoráveis para a atividade
pós-emergente, principalmente pela maior umidade relativa do ar.
Obs: não há restrições nos dias nublados.

- Orvalho/chuva: evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela ação de chuvas ou
orvalho muito forte.



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                                                                                                                    Bula Completa
                                                                                                                    Página 7 de 19



- Vento: evitar aplicações com ventos fortes superiores a 10 km/h.
- Umidade do solo: aplicar com o solo úmido.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

                                CULTURA                                         DIAS
                                                                         Não especificado pela
                                    Milho
                                                                        modalidade de emprego

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação

LIMITAÇÕES DE USO:
- COLISEO não deve ser aplicado em solos mal preparados, com torrões, ou em solo seco.
- No sistema de plantio direto não aplicar o COLISEO em áreas mal dessecadas (manejo
inadequado).
- Nos tratamentos pós-emergentes, evitar aplicar nas horas quentes do dia, com umidade relativa do
ar inferior a 60% ou com as plantas em estresse hídrico.
- Na ocorrência de estiagens prolongadas que predispõe o ambiente ao estresse hídrico, a atividade
pós-emergente do COLISEO ficará comprometida.
- Nos tratamentos pré-emergentes, a ocorrência de chuvas normais nas 2 primeiras semanas, após
tratamento são benéficas, entretanto, precipitações pesadas nesse período, poderão comprometer
a atividade residual do produto.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Dentro das doses e nas condições recomendadas para aplicação, COLISEO é seguro para o milho,
tanto para aplicações na pré como pós-emergência do milho.

Nos tratamentos pré-emergentes em solos arenosos e na ocorrência de chuvas pesadas após
aplicação, eventualmente o milho poderá apresentar inibição temporária de crescimento com leve
clorose foliar.

Nos tratamentos pós-emergentes, COLISEO aplicado sob condições de temperaturas muito baixas
e milho recém-germinado (2 a 3 folhas), eventualmente, poderá haver também retenção temporária
no crescimento das plantas, com leve clorose foliar.

Em ambos os casos, entretanto, o milho recompõe o seu crescimento normal, em poucas semanas.

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante
para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No
caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis
máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma
vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos.
Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.




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                                                                                                                    Bula Completa
                                                                                                                    Página 8 de 19



INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 para o controle do mesmo
alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e,
ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org),
Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR:
www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

          GRUPO                                         C1                                             HERBICIDA
          GRUPO                                         C1                                             HERBICIDA

O produto herbicida COLISEO é composto por atrazina e simazina, que apresentam mecanismo de
ação dos inibidores do fotossistema II, pertencente ao Grupo C1 segundo classificação internacional
do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS:
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência
das plantas infestantes e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de
controle. A integração de métodos de controle: (1) cultural (rotação de culturas, variação de
espaçamento e uso de cobertura verde), (2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada,
inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico), (3) controle biológico e (4) controle químico tem
como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.




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                                                                                                                    Bula Completa
                                                                                                                    Página 9 de 19




         MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
                 DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

       ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
  - Produto para uso exclusivamente agrícola.
  - O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
  - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
  - Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
     pessoas
  - Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
     recomendados.
  - Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
     válvulas com a boca.
  - Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
     vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
  - Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
     pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
     profissional habilitado.
  - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
     primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
  - Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
     trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
  - Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
     ordem: macacão com tratamento hidrorrepelente, botas de borracha, avental impermeável,
     respirador, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção contra
     produtos químicos.
  - Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
     relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
    - Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente
        com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por
        cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; respirador com filtro combinado
        (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança
        com proteção lateral; touca árabe e luvas de proteção contra produtos químicos.
    - Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção
        individual (EPI) recomendados.
    - Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  - Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
  - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
     que estiver sendo aplicado o produto.



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                                                                                                                     Bula Completa
                                                                                                                    Página 10 de 19



   -   Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
       respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
    - Verifique a direção do vento, aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
       pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
    - Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente
       com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por
       cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; respirador com filtro combinado
       (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança
       com proteção lateral; touca árabe e luvas de proteção contra produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
    - Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
       os avisos até o final do período de reentrada.
    - Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
       com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de
       Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
    - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
       tratadas logo após a aplicação.
    - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
       (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
    - Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
       vestidas para evitar contaminação.
    - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
       local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
    - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
    - Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
       roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
    - Após cada aplicação do produto faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de
       aplicação.
    - Não reutilizar a embalagem vazia.
    - No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com
       tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, botas de borracha, avental impermeável,
       respirador, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção contra
       produtos químicos.
    - Os equipamentos de proteção individual (EPl) recomendados devem ser retirados na seguinte
       ordem: touca árabe, óculos, avental impermeável, botas de borracha, macacão com
       tratamento hidrorrepelente, luvas de proteção contra produtos químicos e respirador.
    - A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
       protegida:
a) Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para
casa.
b) Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

                                                                                Pode ser nocivo se ingerido
                    ATENÇÃO
                                                                       Pode ser nocivo em contato com a pele




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                  Av Silva Jardim, 2600 - 19º Andar, Bairro Água Verde CEP: 80240 020 - Curitiba, Paraná – Brasil
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                                                                                                                    Bula Completa
                                                                                                                   Página 11 de 19




PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis,
tec.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
minutos.
Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis,
por exemplo.

                                      INTOXICAÇÕES POR COLISEO-

                                           INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico        Atrazina: Triazina
                     Simazina: Triazina
                     Etilenoglicol: Glicol
Classe
                  CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
toxicológica
Vias de exposição Oral, dérmica e inalatória.
Toxicocinética    Atrazina: A atrazina é metabolizada a seus derivados mono e dealquilados
                  em humanos e animais. Ela é excretada como derivados dealquilados e
                  derivados de ácido mercaptúrico primariamente na urina, sendo as fezes
                  uma via menor de excreção. Num estudo de absorção dérmica, 10
                  voluntários humanos foram expostos a uma dose simples tópica de 0,1667
                  mg (dose baixa) e 1,9751mg (dose alta) de atrazina marcada com C14. A
                  maioria (91,1- 95,5%) da dose não absorvida foi detectada em amostras
Toxicocinética    obtidas pela lavagem da pele 24 horas após a administração da dose. Após
                  168 horas, apenas 5,6% da dose foi absorvida e excretada na urina e fezes
                  do grupo da dose baixa e apenas 1,2% no grupo da dose elevada. Em
                  ambos os grupos, o pico de eliminação urinária ocorreu em 24-48 horas e
                  o pico de eliminação fecal ocorreu em 48-72 horas.

                     Simazina: Estudos em ratos, cabras e ovelhas demonstraram que 60 a
                     70% da simazina ingerida é absorvida pelo trato gastrointestinal, sendo que
                     5 a 10% do produto é distribuído de forma sistêmica nos tecidos, sendo o
                     restante eliminado em até 24 horas através da urina.

                     Etilenoglicol: Este produto não apresenta boa absorção cutânea. Da
                     mesma forma, não é esperada a sua evaporação, sendo o risco de
                     intoxicação inalatória muito baixo. No entanto, como todos os outros
                     glicóis, é rapidamente absorvido, através da mucosa gástrica após a
                     ingestão oral. As concentrações máximas de álcool sérico são atingidas
                     dentro de uma a duas horas. O metabolismo em duas etapas via álcool
                     desidrogenase (ADH) e aldeído desidrogenase conduz à produção de
                     espécies tóxicas. A eliminação de etilenoglicol na ausência de tratamento



                                          ALTA - América Latina Tecnologia Agrícola Ltda
                 Av Silva Jardim, 2600 - 19º Andar, Bairro Água Verde CEP: 80240 020 - Curitiba, Paraná – Brasil
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                                                                                                                    Bula Completa
                                                                                                                   Página 12 de 19




                  parece seguir a cinética de primeira ordem, com uma semi-vida sérica
                  estimada entre 3 e 9 horas. Se a oxidação hepática for inibida
                  ("bloqueada") por um antagonista de álcool desidrogenase ou fomepizol,
                  ocorrem várias alterações. Para o etilenoglicol, a eliminação após a
                  inibição de ADH torna-se quase inteiramente renal, com uma meia-vida de
                  17 a 20 horas (assumindo função renal normal).
Toxicodinâmica    Atrazina e Simazina: O aminotriazol tem mostrado ser bociogênico em
(Mecanismos de    várias espécies animais. O aminotriazol reduz a captação tireoidiana de
toxicidade)       iodo e inibe a atividade da peroxidase tireoidiana. A redução dos hormônios
                  tireoidianos induz a um estímulo hipotalâmico da hipófise mediado pelo
                  TSH. Esta estimulação prolongada parece ser responsável pela indução
                  de câncer tireoidiano em animais tratados com altas doses de aminotriazol.
                  Etilenoglicol: O metanol e o etilenoglicol são compostos relativamente
                  não tóxicos e causam principalmente a sedação do sistema nervoso central
                  (SNC). No entanto, pode ocorrer uma toxicidade elevada quando estes
                  álcoois são oxidados (principalmente por álcool desidrogenase e aldeído
                  desidrogenase). Os metabólitos de etilenoglicol (glicolato, glioxilato e
                  oxalato) acumulam-se após grandes ingestões. Acima dos níveis
                  plasmáticos de aproximadamente 20 mg/dl (3 mmol/L de etilenoglicol),
                  esses metabólitos podem causar danos específicos ao órgão final, como o
                  rim, levando a lesão renal aguda, com oligúria ou anúria reversível
                  (insuficiência renal aguda), que por sua vez retarda a eliminação do
                  etilenoglicol. A insuficiência renal deve-se principalmente ao dano induzido
                  por glicolato aos túbulos, embora a obstrução dos túbulos dos cristais de
                  oxalato precipitados possa contribuir. A hipocalcemia em intoxicações por
                  etilenoglicol resulta da formação de oxalato de cálcio. A acidose metabólica
                  provocada pela ingestão de grandes quantidades de etilenoglicol aumenta
                  a capacidade dos metabólitos tóxicos para penetrar nas células,
                  diminuindo ainda mais a função do SNC e causa uma piora no quadro de
                  hipoxia e acidose.
Sintomas e sinais Atrazina e Simazina: Sintomas de envenenamento incluem dor
clínicos          abdominal, diarreia, vômito, irritação ocular, irritação das mucosas,
                  irritação dérmica, respiração lenta, espasmos musculares, ataxia e
                  anorexia. A toxicidade sistêmica aguda costuma não ocorrer até que
                  grandes quantidades tenham sido ingeridas. Não há dados publicados de
Sintomas e sinais toxicidade sistêmica aguda em humanos e, apenas em doses elevadas,
clínicos          outros mamíferos apresentaram sintomas de neurotoxicidade
                  (incoordenação motora, paralisia dos membros, hipotermia...) e sintomas
                  respiratórios.
                  Etilenoglicol: A exposição aguda dos seres humanos ao etilenoglicol pela
                  ingestão de grandes quantidades, pode parecer inicialmente
                  assintomática, mas o etilenoglicol é rapidamente absorvido (dentro de 1 a
                  4 horas), e sinais como estado mental alterado e a taquipneia começam a
                  aparecer à medida que o etilenoglicol é metabolizado sucessivamente em
                  compostos muito tóxicos. A progressão dos efeitos tóxicos pode ser
                  dividida aproximadamente nas três etapas seguintes, embora a
                  sobreposição seja possível:
                  1) De 30 minutos a 12 horas após a exposição, o etilenoglicol não
                  metabolizado produz depressão, intoxicação e hiperosmolaridade do SNC
                  semelhantes aos produzidos pelo etanol.



                                          ALTA - América Latina Tecnologia Agrícola Ltda
                 Av Silva Jardim, 2600 - 19º Andar, Bairro Água Verde CEP: 80240 020 - Curitiba, Paraná – Brasil
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                                                                                                                 Bula Completa
                                                                                                                Página 13 de 19




                  2) De 12 a 48 horas, os metabólitos de etilenoglicol produzem acidose
                  metabólica severa pela falta de ânions com hiperventilação compensatória.
                  A acidose resulta principalmente de um aumento no ácido glicólico, embora
                  os ácidos glioxílico, oxálico e lático também contribuam em pequena parte.
                  Os cristais de oxalato de cálcio são depositados no cérebro, nos pulmões,
                  nos rins e no coração.
                  3) De 24 a 72 horas, lesão renal aguda pode resultar dos efeitos tóxicos
                  renais do próprio etilenoglicol ou de seus metabólitos como oxalato de
                  cálcio monohidrato.
Diagnóstico       Atrazina e Simazina: Intoxicações por Atrazina ou Simazina são raras e
                  não possuem relato de sintomatologia. Não existem provas laboratoriais
                  específicas para confirmação da intoxicação. Pode ser efetuada pesquisa
                  de atrazina nos fluidos corporais do intoxicado, no caso de confirmação de
                  contato do paciente com o pesticida. Confirmação de envenenamento
                  humano: relacionado à recente contato ocupacional, acidental ou ingestão
                  deliberada.
                  Etilenoqlicol: As intoxicações por etilenoglicol decorrem da ingestão de
                  elevadas quantidades do produto. A fim de confirmar a intoxicação, podem
                  ser realizadas medições das concentrações séricas de etilenoglicol por
                  cromatografia gasosa, mas esse teste não está amplamente disponível. Os
                  métodos enzimáticos de detecção de etilenoglicol ainda são utilizados em
                  muitos laboratórios, mas podem levar a resultados falso-positivos (por
                  exemplo, de toxicidade grave de acetaminofeno ou interferência de
                  propilenoglicol, 2, 3-butanodiol ou glicolato), por isso não são
                  recomendados para a definição do diagnóstico. Pacientes com
                  envenenamento por etilenoglicol podem ter elevações na sua
                  concentração sérica de lactato, devido à ocorrência de acidose metabólica.
                  A determinação dos níveis de lactato no sangue, podem atuar como
                  complementação para definir o diagnóstico de intoxicação por etilenoglicol.
                  O exame da urina para detecção de cristais de oxalato é frequentemente
                  realizado em pacientes com possível envenenamento com etilenoglicol,
                  porém é importante ter cautela para não utilizá-lo como único método
                  diagnóstico, haja visto que é um achado inespecífico e tardio, considerando
                  o tempo pós-intoxicação.
                  Atrazina e Simazina: O tratamento é sintomático e depende da via de
                  exposição e dos sintomas observados. Não há um antídoto específico,
Tratamento
                  tratamento sintomático. Utilizar medicamentos de ação ampla, que
                  modifiquem a toxicocinética e/ou a toxicodinâmica do produto, como o
                  Carvão Ativado (adsorção digestiva). Em caso de ingestão recente,
                  proceder à lavagem gástrica. Administrar carvão ativado na proporção de
                  50 - 100 g em adultos e 25 - 50 g em crianças de 1 a 12 anos, e 1 g/Kg em
                  menores de 1 ano, diluídos em água na proporção de 30 g de carvão
                  ativado para 240 mL de água. Em caso de exposição por contato, realizar
                  a higienização das áreas do corpo do paciente atingidas dando atenção
                  especial às regiões que sofreram maior depósito ou que podem reter o
                  produto (cabelo, ouvido, axilas, umbigo, unhas e genitais). Avaliações
                  especializadas do trato respiratório, ocular e dermal podem ser requeridas.
                  Etilenoglicol: Fomepizol, um potente inibidor de álcool desidrogenase
                  (ADH), é um antídoto eficiente e seguro que previne ou reduz o
                  metabolismo tóxico do etilenoglicol. O tratamento deve ser iniciado o mais



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                                                                                                                      Bula Completa
                                                                                                                     Página 14 de 19




                       rápido possível, com base no histórico e nos achados clínicos iniciais,
                       incluindo a acidose metabólica pela falta de íons, enquanto aguarda a
                       medição da concentração de etilenoglicol no sangue. A administração é
                       fácil (dose de 15 mg/Kg de carga, por via intravenosa ou oral, independente
                       da concentração de substância ingerida, seguida de doses intermitentes
                       de 1 mg/kg a cada 12 horas até que as concentrações de álcool sejam <30
                       mg/dl). Não há necessidade de monitorar as concentrações de fomepizol.
                       Administrado cedo, o fomepizol previne a insuficiência renal relacionada ao
                       etilenoglicol. Quando administrado antes do início de acidose significativa
                       ou lesão orgânica, fomepizol pode evitar a necessidade de hemodiálise.
                       Quando a diálise é indicada, uma infusão contínua de 1 mg/kg/h deve ser
                       fornecida para compensar sua eliminação. Os efeitos secundários
                       raramente são graves e com menor ocorrência do que o etanol. Fomepizol
                       está contra-indicado em caso de alergia a pirazóis. É tanto eficaz quanto
                       seguro na população pediátrica, mas não é recomendado durante a
                       gravidez. Em conclusão, fomepizol é um antídoto eficaz e seguro de
                       primeira linha para intoxicações por etilenoglicol.
 Contra-               Provocar vômito é contra-indicado em razão do risco potencial de
 indicações            aspiração.
 Efeitos das           Em testes de toxicidade aguda (96h) usando C. tentans, a atrazina
 interações            produziu toxicidade sinérgica em uma mistura binária com parationa
 químicas              metílica. Resultados de testes de toxicidade com atrazina em combinação
                       binária com outros organofosforados indicam mais do que uma toxicidade
                       aditiva para todos os compostos, exceto mevinfós.
 ATENÇÃO                      Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
                       diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação 0800-722-6001.
                           Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                 (RENACIAT/ANVISA/MS).
                        As Intoxicações por Agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças
                                           e Agravos de Notificação Compulsória.
                         Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                                                       (SINAN/MS).
                          Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                         TELEFONES DE EMERGÊNCIA PARA INFORMAÇÕES MÉDICAS:
                          Centro do Controle de Envenenamento do Paraná: 0800 41 0148
                       ALTA – AMÉRICA LATINA TECNOLOGIA AGRÍCOLA LTDA. (PLANITOX
                                                     LINE):
                                                  0800 701 0450
                            Endereço eletrônico da Empresa: www.altadefensivos.com.br


MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

Atrazina: rapidamente absorvida pelo trato gastrointestinal. Quando uma dose única de 0,53 mg de
atrazina foi administrada a ratos por gavagem, 20% dessa dose foi excretada pelas fezes em 72
horas. O restante 80% da dose administrada, foi absorvida pela corrente sanguínea. Depois de 72
horas, 65% foi eliminado pela urina e 15% ficou retido no tecido corporal, principalmente no fígado,
rins e pulmões.




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                   Av Silva Jardim, 2600 - 19º Andar, Bairro Água Verde CEP: 80240 020 - Curitiba, Paraná – Brasil
                                      Telefone: 55 (41) 3071 9100 | www.altadefensivos.com.br
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                                                                                                                      Bula Completa
                                                                                                                     Página 15 de 19



Simazina: estudos com ratos, cabras e carneiros revelaram que 60 a 70% da dose ingerida pode
ser absorvida pelo trato gastrointestinal, com aproximadamente 5 a 10% de distribuição pelos
tecidos. O restante é eliminado via urina com 24 horas. Distribuição foi liderada pelos níveis de
detecção em hemácias, fígado, rins, gordura, esqueleto e plasma. Quando vacas foram alimentadas
com 5 ppm por 3 dias, simazina não foi encontrada no leite desses animais durante os 3 dias que se
seguiram. Relatou-se que resíduos de simazina estão presentes na urina de carneiros, 12 dias após
a administração de dose oral única. A concentração máxima na urina ocorreu de 2 a 6 dias após a
administração.

Etilenoglicol: Não estão disponíveis informações quanto ao mecanismo de ação, absorção e
excreção para o ser humano. Entretanto, estudos realizados em animais de laboratório apresentaram
os seguintes resultados: Não foi observado irritação dérmica e ocular, não apresentou sensibilização
dérmica, apresentou resultado negativo para estudos de aberração cromossômica e para organismos
procariontes e não apresentou efeitos carcinogênicos quando testados em animais.

EFEITOS AGUDOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
DL50 oral em ratos: > 2000 m/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 4.000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em (ratos): Não foi determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: A substância-teste aplicada na pele dos coelhos não causou
nenhuma irritação cutânea. Nenhuma alteração comportamental ou clínica relacionada ao tratamento
foi observada durante o período de observação.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: A substância-teste aplicada no olho dos coelhos produziu
vermelhidão e quemose em 3/3 dos olhos testados. Todos os sinais de irritação retornaram ao normal
na leitura em 72 horas após o tratamento para 3/3 dos olhos testados. Não foram observadas
alterações comportamentais ou clínicas durante o período de observação.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.

EFEITOS CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Atrazina:
Estudo de 2 anos conduzidos em cães, utilizando-se atrazina na concentração de 0, 15, 150 ou 1000
ppm. Efeitos relacionados ao tratamento somente ocorreram na maior dosagem, tais como, leve
redução do ganho de peso corpóreo e redução do consumo alimentar, tanto em machos como em
fêmeas. Em outro estudo sobre toxicidade crônica e oncogenicidade de atrazina a ratos, alimentados
com doses de 10, 70, 500 e 1000 ppm de produto, observou-se um decréscimo significativo no peso
corpóreo e na taxa de consumo de alimento daqueles animais que receberam 500 e 1000 ppm de
atrazina. Nos primeiros doze meses de teste houve um decréscimo acentuado nos níveis de células
vermelhas do sangue nas fêmeas que receberam 1000 ppm do produto, bem como, nas taxas de
glucose dos machos do mesmo grupo.

Simazina:
Estudos realizados em cães por 52 semanas consecutivas, mostrou que através das avaliações
clínicas e patológicas padrões realizadas em todos os cães, efeitos relacionados com tratamentos
ocorreram com dietas na concentração igual ou maior que 100 ppm.
Estas alterações incluem redução (leve perda/redução no ganho de peso) nos parâmetros de peso
corpóreo a 100 ppm e pequena redução no consumo de alimento na maior dose. Nenhuma evidência
grosseira ou microscópica de mutação induzida pelo produto em tecidos/órgãos fora observada neste
teste. A maioria das alterações observadas foram geralmente não específicas, não associada com
nenhum efeito em órgãos definidamente funcionais ou morfológicos, e não foram considerados como
reflexos da toxicidade específica de um órgão.



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                                                                                                                      Bula Completa
                                                                                                                     Página 16 de 19



Em um outro realizado em ratos, a simazina foi administrada oralmente através de uma mistura como
alimento, para três grupos de ratos macho e fêmea (80 ou 90/sexo), nas concentrações de 10, 100
ou 1000 ppm por no mínimo 104 semanas. Mudanças relacionadas com os tratamentos foram
observadas nos tratamentos que continham quantias iguais ou maiores a 100 ppm do produto, tais
como, redução do peso corporal; ganho de peso e consumo de alimento às concentrações > 100
ppm; aumento de plaquetas contadas em concentrações iguais ou maiores a 100 ppm; redução do
soro glucose na concentração de 1000 ppm; alteração nos pesos absolutos e relativos dos órgãos,
essencialmente a 1000 ppm.

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
(X)PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos
de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.




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                                                                                                                       Bula Completa
                                                                                                                      Página 17 de 19



 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
 - Isole e sinalize a área contaminada.
 - Contate as autoridades locais competentes e a Empresa ALTA – AMÉRICA LATINA
 TECNOLOGIA AGRÍCOLA LTDA - telefone de Emergência: 0800 7077022 e 0800 172020.
 - Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
 borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
 - Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
 drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
 Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
 uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
 deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo
 para sua devolução e destinação final.
 Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
 material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
 registrante conforme indicado.
 Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
 o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
 adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
 da quantidade do produto envolvido.
 Em caso de incêndio, use extintores (EX.: DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ
 QUÍMICO, ETC.), ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

 4. PROCEDIMENTO DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
 DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
 UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

 EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
 LAVAGEM DA EMBALAGEM
 Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI´s –
 Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

⋅ Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
  Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
  esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
  - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
  posição vertical durante 30 segundos;
  - Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
  - Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
  - Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
  - Faça esta operação três vezes;
  - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

⋅ Lavagem sob Pressão:
  Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
  procedimentos:
  - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
  - Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
  - Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
  - A água de lavagem dever ser transferida para o tanque do pulverizador;
  - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.




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                                                                                                                      Bula Completa
                                                                                                                     Página 18 de 19



Ao utilizar equipamento independente para a lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.




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                                                                                                                      Bula Completa
                                                                                                                     Página 19 de 19



É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU FRACIONAMENTO E REEBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgãos
ambientais competentes.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou
outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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