Clormax 480 EC
CHDS do Brasil Comércio de Insumos Agrícolas Ltda - São Miguel do Iguaçu/PR
Inseticida
clorpirifós (organofosforado) (480 g/L)
Informações
Número de Registro
35624
Marca Comercial
Clormax 480 EC
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
clorpirifós (organofosforado) (480 g/L)
Titular de Registro
CHDS do Brasil Comércio de Insumos Agrícolas Ltda - São Miguel do Iguaçu/PR
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 3 Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Eutinobothrus brasiliensis
Broca-da-raiz; Broca-do-algodoeiro
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Algodão
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Batata
Agrotis ipsilon
Lagarta-rosca
Café
Hypothenemus hampei
Broca-do-café
Café
Leucoptera coffeella
Bicho-mineiro-do-café; Larva-minadora
Citros
Ceratitis capitata
Mosca-das-frutas; Mosca-do-mediterrâneo
Citros
Diaphorina citri
Psilídeo
Citros
Orthezia praelonga
Cochonilha-Orthezia; Cochonilha-de-placa
Citros
Parlatoria cinerea
Cochonilha-de-carapaça; Picuinha
Citros
Selenaspidus articulatus
Cochonilha-pardinha
Feijão
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Feijão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Feijão
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Milho
Agrotis ipsilon
Lagarta-rosca
Milho
Elasmopalpus lignosellus
Broca-do-colo; Lagarta-elasmo
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Epinotia aporema
Broca-das-axilas; Broca-das-axilas-da-soja
Tomate
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Tomate
Neoleucinodes elegantalis
Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro
Trigo
Pseudaletia sequax
Lagarta-do-trigo
Trigo
Sitobion avenae
Pulgão; Pulgão-da-espiga
Conteúdo da Bula
2025-04-17 CLORMAX 480 EC Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob n° 35624 COMPOSIÇÃO: O,O-diethyl O-3,5,6-trichloro-2-pyridylphosphorothioate (CLORPIRIFÓS) ................. 480 g/L (48,00% m/v) Solvente de nafta ...................................................................................................... 535,4 g/L (53,54% m/v) Outros Ingredientes...................................................................................................... 99,9 g/L (9,99 % m/v) GRUPO 1B INSETICIDA CONTEÚDO: Vide rótulo CLASSE: Inseticida de ação de ingestão e contato GRUPO QUÍMICO: Organofosforado TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado emulsionável (EC) TITULAR DO REGISTRO (*): CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA. Rua Antônio Amboni, 323, Quadra 03, Lote 06, Parque industrial, São Miguel do Iguaçu, PR. CEP 85877-000. CNPJ 18.858.234/0001-30. Registro da empresa no Estado (ADAPAR) certificado nº 004001. (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: CLORPIRIFÓS TÉCNICO GHARDA – Registro MAPA nº 44418 GHARDA CHEMICALS LIMITED. D- 1/2 MIDC, Lote Parshuram, Taluka Khed, Dist. Ratnagiri - 415 722, Maharashtra State, Índia. CLORPIRIFÓS TÉCNICO GSP – Registro MAPA nº TC04821 GSP Crop Science Limited. Plot nº 1 G.I.D.C. Estate, Nandesari Baroda – 391340 – Gujarat – India. CLORPIRIFÓS TÉCNICO LA – Registro MAPA nº TC16820 DEZHOU LUBA FINE CHEMICAL CO., LTD Nº 288 Hengdong Road, TianquIndustrial Park, Dezhou, Shandong - China. FORMULADOR: CHD’S AGROCHEMICALS S.A.I.C. Supercarretera km 32,5 - Campo Tacurú, Hernandarias – Paraguai. GHARDA CHEMICALS LIMITED. D-1/2 M.I.D.C. Lote Parshuram, Tal. Khed, Dist. Ratnagiri-415 722 (Maharashtra) - Índia GSP CROP SCIENCE LIMITED. Plot No. 100-103, G.V.M.M., Industrial Estate, Odhav, Ahmedabad-382415, Gujarat, India. GSP CROP SCIENCE LIMITED. 551, Phase-II, G.I.D.C., Kathwada, Opp. Odhav Octroi Naka, Amedabad – 382430. Gujarat, India. GSP CROP SCIENCE LIMITED. Plot No. 84, G.V.M.M. Industrial Estate, Katwada Road, Dist, Ahmedabad-382430, Gujarat, India. GSP CROP SCIENCE LIMITED. Plot No. 1, 2, 15 & 16, G.I.D.C. Nandesari, 391340, Dist. Baroda, Gujarat, India. JINAN LUBA PESTICIDES CO., LTD. West Yuhuang Avenue, South Keyuan Street, Shanghe Economic Development Zone, Jinan, Shangdong - China. DEZHOU LUBA FINE CHEMICAL CO., LTD. Nº 288, Hengdong Road, Tianqu Industrial Park, Dezhou, Shandong - China. SHANDONG AVILIVE CHEMICAL CO., LTD. No.99 Zhengda Road, Linyi Economic and Technological Development Zone, Shandong, China. 2025-04-17 N° do lote ou partida: Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de vencimento: ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA, E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art., 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010) CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 2 – PRODUTO ALTAMENTE TÓXICO. CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE Cor da faixa: Vermelho PMS Red 199 C INSTRUÇÕES DE USO: CLORMAX 480 EC é um inseticida, que contém o ingrediente ativo clorpirifós 480 g/L, na formulação concentrado emulsionável, do grupo químico organofosforado, com ação de contato e ingestão indicado para o controle de pragas nas culturas de: algodão, batata, café, citros, feijão, milho, soja, tomate rasteiro industrial e trigo. CULTURAS, PRAGAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES: Alvo biológico Volume de Calda Nº máx. de Cultura Nome comum Doses p.c.(*) (L/ha) aplicações (Nome científico) Curuquerê 0,5 L/ha (Alabama argillacea) Broca-do-algodoeiro 0,8 – 2,0 L/ha Aplicação (Eutinobothrus brasiliensis) terrestre: 100 – Pulgão-do-algodoeiro 300 L/ha Algodão 0,3 – 0,5 L/ha 2 (Aphis gossypii) Aplicação aérea: Lagarta-das-maçãs 30 – 50 L/ha 1,5 – 2 L/ha (Heliothis virescens) Ácaro-branco 1,5 L/ha (Polyphagotarsonemus latus) Época e intervalo de aplicação: Iniciar a aplicação do produto: Curuquerê (Alabama argillacea) – quando houver 2 lagartas/planta. Intervalo de aplicação: 1 a 2 semanas. Número de aplicações: até 2 por safra da cultura. Broca-do-algodoeiro (Eutinobothrus brasiliensis): 20 dias após a germinação. Intervalo de aplicação: 1 semana. Número de aplicações: até 2 por safra. Pulgão-do-algodoeiro (Aphis gossypii): Aplicar o produto quando houver 10% das plantas atacadas. Intervalo de aplicação: 1 a 2 semanas. Número de aplicações: até 2 por safra. 2025-04-17 Alvo biológico Volume de Calda Nº máx. de Cultura Nome comum Doses p.c.(*) (L/ha) aplicações (Nome científico) Lagarta-das-maçãs (Heliothis virescens): Quando houver 10% de infestação, ou seja, uma lagarta pequena (menor que 1 cm) em 10 plantas examinadas. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 1 a 2 semanas Ácaro-branco (Polyphagotarsonemus latus): aplicar o produto quando houver 40% das plantas com sinais de ataque. Intervalo de aplicação: 1 a 2 semanas. Número de aplicações: até 2 por safra. Aplicação Lagarta-rosca Batata 1,5 L/ha terrestre: 2 (Agrotis ipsilon) 100 – 300 L/ha Época e intervalo de aplicação: Iniciar a aplicação do produto assim que forem observados os primeiros sintomas de infestação. Número de aplicações: até 2 por ciclo da cultura. Intervalo de aplicação: 2 semanas. Broca-do-café 1,5 L/100 L de Aplicação (Hvoothenemus hamoei) água terrestre: 100 – 300 L/ha Café 2 Bicho-mineiro-do-café Aplicação 1 - 1,5 L/ha aérea: (Leucoptera coffeela) 30 – 50 L/ha Época e intervalo de aplicação: Iniciar a aplicação do produto: Broca-do-café (Hypothenemus hampei): aplicar o produto quando o grau de infestação for maior ou igual a 5% nos grãos provenientes da primeira florada. Intervalo de aplicação: 20 a 30 dias. Número de aplicações: até 2 por safra. Bicho mineiro (Leucoptera coffeella): aplicar o produto quando mais ou menos 20% das folhas estiverem contaminadas. Intervalo de aplicação: 30 a 45 dias. Número de aplicações: até 2 aplicações por safra. Mosca-das-frutas 200 mL/100 L (Ceratitis capitata) de água Cochonilha-pardinha (Selenaspidus articulatus) Aplicação Citros Cochonilha-parlatoria terrestre: 1 (Parlatoria cinerea) 100 – 150 ml/100 L de 400 – 500 L/ha Cochonilha-de-placa água (Orthezia praelonga) Psilídeo (Diaphorina citri) Época e intervalo de aplicação: - Iniciar a aplicação do produto: Mosca-das-frutas (Ceratitis capitata): Assim que os frutos começarem a amadurecer. Volume de calda: 400- 500 L/ha. Cochonilha pardinha (Selenaspidus articulatus): Aplicar no início da infestação. Reaplicar, se necessário. Aplicar até o ponto de escorrimento. Volume de calda: 400-500 L/ha. Cochonilha parlatoria (Parlatoria cinerea): Aplicar no início da infestação, com a calda dirigida ao tronco e ramos primários. Reaplicar, se necessário. Volume de calda: 400-500 L/ha. Cochonilha-ortezia (Orthezia praelonga): Aplicar no início da infestação. Reaplicar se necessário. Volume de calda: 100-300 L/ha. Psilídeo (Diaphorina citri): Aplicar no início da infestação. Reaplicar se necessário, até duas aplicações por safra. Volume de calda: 100 a 300 L/há (pulverização terrestre). Número de aplicações: até 3 aplicações por 2025-04-17 Alvo biológico Volume de Calda Nº máx. de Cultura Nome comum Doses p.c.(*) (L/ha) aplicações (Nome científico) ciclo da cultura. O produto deve ser aplicado com uso de óleo mineral na calda na proporção de 0,25% (250 mL/100L). Mosca-branca Aplicação 1,0 L/ha (Bemisia tabaci) terrestre: Mosca-branca 100 – 300 L/ha Feijão 1,0 – 1,25 L/ha 2 (Bemisia tabaci raça B) Aplicação Cigarrinha-verde aérea: 0,8 L/ha (Empoasca kraemeri) 30 – 50 L/ha Época e intervalo de aplicação: Iniciar a aplicação do produto quando aparecerem as primeiras pragas. Intervalo de aplicação: 15 dias. Número de aplicações: até 2 por ciclo da cultura. Lagarta-do-cartucho Aplicação 0,4 – 0,6 L/ha (Spodoptera frugiperda) terrestre: Lagarta-rosca 100 – 300 L/ha Milho (Agrotis ipsilon) 2 1 L/ha Aplicação Lagarta-elasmo aérea: (Elasmopalpus lignosellus) 30 – 50 L/ha Época e intervalo de aplicação: Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda): no período após a germinação até 60-70 dias de idade da cultura, 1 a 2 aplicações. Intervalo de aplicação: 10 dias. Número de aplicações: até 2 por ciclo da cultura. Usar bico leque. Lagarta-Rosca (Agrotis ipsilon): aplicar o produto no período após a germinação até 30 dias de idade da cultura, com jato dirigido à base das plantas. Intervalo de aplicação: 1 a 2 semanas. Número de aplicações: até 2 por ciclo da cultura. Lagarta elasmo (Elasmopalpus lignosellus): aplicar o produto no período após a germinação até uma altura aproximada de 35 cm, com jato dirigido a base das plantas. Intervalo de aplicação: 1 a 2 semanas. Número de aplicações: até 2 por ciclo da cultura. Lagarta-da-soja Aplicação terrestre: 0,4 – 1,0 L/ha 100 – 300 L/ha (Anticarsia gemmatalis) Soja 2 Broca-das-axilas Aplicação aérea: 0,8 L/ha (Epinotia aporema) 30 – 50 L/ha Época e intervalo de aplicação: Iniciar a aplicação do produto: Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis): aplicar o produto quando forem encontradas 20 lagartas/metro linear. Intervalo de aplicação: 20 dias. Número de aplicações: até 2 por ciclo da cultura. Broca das axilas (Epinotia aporema): aplicar o produto quando forem encontradas 20% de plantas com ponteiros danificados. Intervalo de aplicação 10 dias. Número de aplicações: até 2 por ciclo da cultura. Broca-pequena-do-fruto 1,5 L/ha (Neoleucinodes elegantalis) Aplicação Tomate (Rasteiro) terrestre: 2 Larva-minadora 1,0 – 1,5 L/ha 1000 L/ha (Lvriomvza huidobrensis) Época e intervalo de aplicação: Iniciar a aplicação do produto: Broca pequena (Neoleucinodes elegantis): aplicar o produto quando os frutos Estiverem pequenos. Intervalo de aplicação: 1 a 2 semanas. Número de aplicações: até 7 por ciclo da cultura. Larva minadora (Liriomyza huidobrensis): aplicar o produto assim que se observarem os primeiros sintomas de infestação. Intervalo de aplicação: 10 dias. Número de aplicações: até 2 por ciclo da cultura. 2025-04-17 Alvo biológico Volume de Calda Nº máx. de Cultura Nome comum Doses p.c.(*) (L/ha) aplicações (Nome científico) Aplicação Lagarta-do-trigo terrestre: 100 – 0,7- 1,0 L/ha (Pseudaletia seauax) 300 L/ha Trigo 2 Pulgão-da-espiga Aplicação aérea: 0,4 – 0,5 L/ha (Sitobion avenae) 30 – 50 L/ha Época e intervalo de aplicação: Iniciar a aplicação do produto: Lagarta do trigo (Pseudaletia sequax): aplicar o produto quando aparecerem os primeiros focos de infestação. Número de aplicações: até 2 por ciclo da cultura. Intervalo de aplicação: 30 dias. Pulgão-da-espiga (Sitobion avenae): quando forem encontrados mais de 10 pulgões/espiga, 1 a 2 aplicações. (*) p.c. = produto comercial. MODO DE APLICAÇÃO: CLORMAX 480 EC deve ser aplicado diluído em água somente nas doses recomendadas. Deve ser aplicado de maneira uniforme dando uma boa cobertura da parte aérea das plantas tratadas. A calda de pulverização deve ser mantida sob agitação contínua. Equipamentos de aplicação: Equipamento tratorizado ou através de aeronave agrícola. Aplicação terrestre: Através de tratores com pulverizador com barra equipada com bicos JA2 ou similares (exceto para lagarta do cartucho em milho que se recomenda bico leque série 80.03 ou 80.04 sobre a linha da cultura) procurando obter gotas de pulverização com tamanho de 100 a 400 micra e, densidade mínima de 40 gotas/cm2. Fechar o registro do pulverizador durante as paradas e manobras com o equipamento para evitar-se a sobreposição nas áreas tratadas. Aplicação através de aeronave agrícola: Equipamento com barra ou "micronair". Para aplicação aérea utilizar equipamento GPS, não utilizar balizamento com bandeirinhas. Condições climáticas: Não aplicar o produto com ventos superiores a 10 km/h, não aplicar sob chuva; temperatura deverá ser inferior a 30 °C; umidade relativa deverá ser superior a 50%. Observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva. NOTA: Os volumes de calda citados em faixa variam em função do estado vegetativo, densidade foliar e porte das plantas. Instruções para preparo da calda de pulverização: Encher ¾ do volume do tanque de pulverização com água e adicionar CLORMAX 480 EC mantendo o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume do tanque com água. A agitação da calda deve ser contínua durante o preparo da calda e durante a operação de aplicação da calda. Lavagem do equipamento de pulverização: Somente utilizar equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa do equipamento. 2025-04-17 INTERVALO DE SEGURANÇA: (período que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita) Cultura Intervalo (Dias) Algodão 21 Batata 21 Café 21 Citros 21 Feijão 25 Milho 21 Soja 21 Tomate 21 Trigo 21 INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO: - Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas. - Não permitir que ocorra deriva da calda aplicada ou que atinja as plantas daninhas em floração, cercas vivas ou culturas em floração nas proximidades da área a ser tratada. - Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto. - Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula. - É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida, consulte seu exportador, importador ou a Bayer antes de aplicar este produto. - É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente para culturas de exportação. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS: Vide MODO DE APLICAÇÃO. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. 2025-04-17 INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA: GRUPO 1B INSETICIDA A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida CLORMAX 480 EC pertence ao Grupo 1B (antagonista de receptores muscarínicos) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do CLORMAX 480 EC como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como: • Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1B. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo. • Usar CLORMAX 480 EC ou outro produto dos mesmos grupos químicos somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias. • Aplicações sucessivas de CLORMAX 480 EC podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo. • Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do CLORMAX 480 EC o período total de exposição a inseticidas do grupo químico dos organofosforado não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula. • Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do CLORMAX 480 EC ou outros produtos do Grupo 1B, quando for necessário; • Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas; • Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado; • Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto; • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas; • Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br). NFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS: Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas (MIP), envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros visam o melhor equilíbrio do sistema. DADOS RELATIVOS PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA. USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO. PRECAUÇÕES GERAIS: - Produto para uso exclusivamente agrícola; 2025-04-17 - O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado; - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto; - Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas - Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados; - Não utilize equipamentos com vazamento ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. - Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante; - Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado; - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência; - Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e de animais; - Os equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas. - Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA: - Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila. - Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados; - Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos; - Caso ocorra contato acidental da pessoal com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. - Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO: - Evite ao máximo possível o contato com a área tratada; - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita); - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto; - Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região; - Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto; - Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila; 2025-04-17 - Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO: - Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada; - Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação; - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação; - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita); - Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação; - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais; - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas; - Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis; - Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação; - Não reutilizar a embalagem vazia; - No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de tecido hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha; - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara; e - A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida. - Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante; - Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. Fatal se ingerido Pode ser perigoso em contato com a pele PERIGO Tóxico se inalado Provoca irritação ocular grave PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave com muita água corrente por pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la. Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. 2025-04-17 INTOXICAÇÕES POR CLORMAX 480 EC INFORMAÇÕES MÉDICAS Organofosforado GRUPO QUÍMICO Solvente de nafta: hidrocarboneto aromático pesado derivado do petróleo (contém naftaleno). CLASSE TOXICOLÓGICA CATEGORIA 2 - PRODUTO ALTAMENTE TÓXICO Clorpirifós: respiratória, dérmica e mucosas. Solvente de nafta: oral, inalatória VIAS DE EXPOSIÇÃO ocular e dérmica. Clorpirifós: Após absorção, os organofosforados são distribuídos por todos os tecidos do organismo, atingindo altas concentrações no fígado, onde são metabolizados, e nos rins, que os excretam. A meia-vida destes inseticidas varia muito, dependendo da natureza do composto. Alguns metabólitos são mais tóxicos que a substância que os originou. TOXICOCINÉTICA Solvente de nafta: Estudos conduzidos em ratos mostraram que os hidrocarbonetos aromáticos são bem absorvidos através da via inalatória, atravessam facilmente a membrana alveolar e, rapidamente (em minutos), atingem o sistema nervoso central (SNC). A eliminação destes solventes, tanto em animais como no homem, ocorre principalmente pelo trato respiratório. Em caso de ingestão, a eliminação ocorre principalmente através das fezes. Clorpirifós: Inibe permanentemente a acetilcolinesterase, causando acúmulo de acetilcolina e superestimulação das terminações nervosas que atuam nas células MECANISMOS DE musculares, glandulares, ganglionares e do sistema nervoso central (SNC). Solvente TOXICIDADE de nafta: O principal modo de ação tóxica é a depressão do SNC. A toxicidade é menor que para outros hidrocarbonetos aromáticos como o benzeno e o xileno puros. Clorpirifós: Os efeitos podem ocorrer minutos ou horas após exposição. Manifestações agudas: Muscarínicas (síndrome parassimpaticomimética, muscarínica ou colinérgica): vômito, diarreia, cólicas abdominais, broncoespasmo, miose puntiforme e paralítica, bradicardia, hipersecreção (sialorreia, lacrimejamento, broncorreia e sudorese), cefaléia, incontinência urinária, visão borrada. Diaforese severa pode provocar desidratação e hipovolemia graves, resultando em choque. Nicotínicas (síndrome nicotínica): midríase, mialgia, hipertensão arterial, fasciculações musculares, tremores e fraqueza, que são, em geral, indicativos de gravidade. Pode haver paralisia de musculatura respiratória levando à morte. Taquicardia e hipertensão arterial podem manifestar-se, e serem alteradas pelo SINTOMAS E SINAIS CLÍNICOS efeito muscarínico. Efeitos em SNC (síndrome neurológica): ansiedade, agitação, confusão mental, ataxia, depressão de centros cardiorrespiratórios, convulsões e coma. Manifestações tardias: - Síndrome intermediária: aparece 1 - 4 dias após a exposição e a resolução da crise colinérgica aguda. É caracterizada por paresia dos músculos respiratórios e debilidade muscular que acomete principalmente a face, o pescoço e as porções proximais dos membros. Também pode haver comprometimento de pares cranianos e diminuição de reflexos tendinosos. A crise cede após 4 - 21 dias de assistência ventilatória adequada, mas pode prolongar-se, às vezes, por meses após a exposição. - Neuropatia retardada induzida por organofosforados: ela aparece em 14 a 28 dias após a exposição e é desencadeada por dano aos axônios de nervos periféricos e centrais. A crise se caracteriza por paresias ou paralisias simétricas de extremidades, 2025-04-17 sobretudo inferiores, podendo persistir durante semanas ou anos. São casos raros, após exposições agudas e intensas. - Outros efeitos sobre o sistema nervoso central: déficit residual de natureza neuropsiquiátrica, com depressão, ansiedade, irritabilidade, comprometimento da memória, concentração e iniciativa podem observar-se. Solvente de nafta: Fatores SINTOMAS E SINAIS de risco: doenças respiratórias e dérmicas préexistentes. Em altas concentrações por CLÍNICOS via respiratória de vapor/aerosol irritam os olhos e as vias respiratórias, podem causar depressão do SNC (cefaleia, vertigem, efeitos anestésicos, sonolência, confusão, perda de consciência) e em menor proporção, arritmias cardíacas, altas doses podem levar a óbito. Através da exposição oral, quando ingeridos não causam toxicidade sistêmica importante devido à pobre absorção, a exceção de pneumonia aspirativa que pode progredir, em alguns casos, até o óbito. Devido à presença de naftaleno, quando ingerido em grandes concentrações, pode causar hemólise (poderá produzir lesões renais) e cataratas. Confirmação da exposição e quadro clínico compatível, associados ou não à queda na atividade das colinesterases. Queda em 25% ou mais de sua atividade original indica exposição importante. Queda de 50% é geralmente associada com exposição DIAGNÓSTICO intensa. A pseudocolinesterase é um indicador sensível, mas não específico. Ambas podem demorar de 3-4 meses para se normalizar. Outros controles incluem: eletrólitos, glicemia, creatinina, amilase pancreática, enzimas hepáticas, gasometria, ECG (prolongamento de QT), RX tórax (edema pulmonar e aspiração). Descontaminação - Remover roupas e acessórios, e proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas cutâneas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água corrente abundante e sabão neutro. Remover a vítima para local bem ventilado. - Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou água corrente, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. - Em caso de ingestão recente, proceder à lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração, por intubação. Administrar carvão ativado na proporção de 50-100 g em adultos, 25-50 g em crianças de 1-12 anos e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 ml de água. ADVERTÊNCIA: A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamentos de segurança (luvas de nitrila e avental impermeável), de forma a não se contaminar com o agente tóxico. Emergência, suporte e tratamento sintomático Manter vias aéreas permeáveis, evitar a pneumonite química devida, através de intubação oro - traqueal, aspirar secreções e oxigenar. Atenção especial para fraqueza de musculatura respiratória e parada respiratória repentina, hipotensão e arritmia cardíaca. Adotar medidas de assistência ventilatória, se necessário. Monitorar: oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, pH, eletrólitos, amílase sérica. CLORPIRIFÓS TRATAMENTO Antagonista e antídoto: - Atropina- agonista antimuscarínico - reverte os sintomas muscarínicos, mas não os nicotínicos. A presença de taquicardia inicial e hipertensão não contraindicam a atropinizacão. Em caso de dúvida, fazer teste diagnóstico com 0,25 a 1 mg de atropina: se a taquicardia ceder ou não se alterar, começar o tratamento imediatamente, pois sua causa é a hipóxia. A administração de atropina só deverá ser realizada quando houver sinais clínicos de efeito anticolinesterásicos. Dose de 2,0 - 4,0 mg em dose de ataque (adultos), e 0,05 mg/kg em crianças, EV, diluídos em soro fisiológico 1:2. Repetir, se necessário, a cada 5 a 10 minutos. As preparações de 2025-04-17 atropina disponíveis no mercado, normalmente têm a concentração de 0,25 ou 0,50 mglml. O parâmetro para a manutenção ou suspensão do tratamento é clínico, e se baseia na reversão da broncorreia (ausculta pulmonar) e na constatação do desaparecimento da fase hipersecretora, ou no aparecimento de sintomas de intoxicação atropínica (hiperemia de pele, boca seca, pupilas dilatadas e taquicardia). Alcançados sinais de atropinização, ajustar a dose de manutenção destes efeitos por 24 horas ou mais. Manter em observação por 72 horas, com monitorização cardiorrespiratória e oximetria de pulso. A ação letal dos organofosforados é comumente secundária à insuficiência respiratória, pelos mecanismos de broncoconstrição, secreção pulmonar excessiva, falência da musculatura respiratória e depressão do centro respiratório por hipóxia. - Pralidoxima - antídoto específico dos organofosforados. Sua ação visa restaurar a atividade da colinesterase, o que justifica coleta de amostra de sangue heparinizado prévia à sua administração, para estabelecimento da efetividade do tratamento. Açie em todos os sítios afetados (muscarínicos nicotínicos e provavelmente no SNC). Não reativa a colinesterase plasmática. A pralidoxima não substitui a atropina. Dose de ataque: Adultos: 1-2 g, preferencialmente endovenosa, podendo ser utilizada intramuscular ou subcutânea, em doses não maiores que 200 mg/minuto, diluídas em soro fisiológico. Pode ser repetida a partir de 2 horas após a primeira administração, não ultrapassando a dose máxima de 12 g/dia. Crianças: 20 a 40 mg/kg, preferencialmente endovenosa, podendo ser utilizada intramuscular ou TRATAMENTO subcutânea, (não exceder 4 mg/kg/min) . Deve ser iniciada nas primeiras 24 h, para ser mais efetiva, mas pode ser realizada mais tarde, em especial no caso de compostos lipossolúveis. Se ocorrerem convulsões, o paciente pode ser tratado com benzodiazepínicos sob orientação médica. Solvente de nafta: Exposição Oral: Lavagem gástrica: não está indicada pelo elevado potencial de aspiração; carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a absorção sistêmica deles, se administrado logo após a ingestão (1 h). Dose: suspensão (240 mi de água/30 g de carvão). Dose: 25 a 100 g em adultos, 25 a 50 g em crianças de (1-12) a e 1g/kg em < 1 a; Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter as vias aéreas permeáveis: aspirar secreções, administrar oxigênio e intubar se necessário. Atenção especial para parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias. Uso de ventilação assistida se requerido. Monitorar oxigenação (oximebia ou gasometria), eletrólitos, ECG, etc. Manter internação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas. A diálise e a hemoperfusão são contraindicadas. O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de depressão do SNC e pneumonite química por aspiração CONTRAINDICAÇÕES pulmonar. Aminas adrenérgicas só devem ser usadas em indicações específicas, devido à possibilidade de hipotensão e fibrilação cardíaca (morfina, succinilcolina, teofilina, fenotiazinas e reserpina). EFEITOS DAS Com outros organofosforados ou carbamatos. INTERAÇÕES QUÍMICAS Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento, ligue para Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT – ANVISA/MS ATENÇÃO As intoxicações por agrotóxicos estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS) Notifique ao Sistema de Notificação da Vigilância Sanitária. Telefone de Emergência da empresa: 0800-770-1099 2025-04-17 EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: Vide itens Toxicocinética e Mecanismo de Toxicidade no quadro acima. EFEITOS AGUDOS: DL50 oral em ratos: 50 mg/kg de peso corpóreo. DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg kg. CL50 Inalatória em ratos: > 1,92 mg/L no ar Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: : não irritante. Corrosão/Irritação ocular em coelhos: irritante. Sensibilização cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante. Mutagenicidade: o produto não é mutagênico. EFEITOS CRÔNICOS: O ingrediente ativo clorpirifós não apresentou potencial carcinogênico quando administrado por longos períodos, através da dieta, para mamíferos. Nem tampouco apresentou potencial para efeitos teratogênicos ou distúrbios na reprodução de animais experimentais. Em todos os estudos conduzidos com o produto técnico, foi estabelecido um nível sem efeito observado (NOEL), sendo reconhecido como alvo de toxicidade a inibição da colinesterase plasmática. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: Este produto é: ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I) ( X ) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II) ( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III) ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV) Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes. Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas. Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves. Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos. Não aplique o produto no período de maior visitação de abelhas. Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. Não utilize equipamento com vazamento. Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. Aplique somente as doses recomendadas. Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água. A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações e outros materiais. 2025-04-17 A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO. Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para recolhimento de produtos vazados. Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: Isole e sinalize a área contaminada. Contate as autoridades locais competentes e a empresa CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA. – Telefone (Horário Comercial): (45) 3565-8500, para maiores informações contate a empresa AMBIPAR (24h) 0800-707-7022. Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente; botas de borracha; respirador com filtro combinado classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila). Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir: Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, contate a empresa registrante, para que a mesma faça o recolhimento. Lave o local com grande quantidade de água. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima. Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 ou PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. 4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM: Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto. Tríplice lavagem (lavagem manual): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos; Despeje a água da lavagem no tanque pulverizador; Faça esta operação três vezes; Inutilize a embalagem plástica perfurando o fundo. 2025-04-17 Lavagem sob pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; Acione o mecanismo para liberar o jato de água; Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; Inutilize a embalagem plástica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; Inutilize a embalagem plástica, perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva quando existente, separadamente das embalagens lavadas. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do prazo de validade. 2025-04-17 O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DAS EMBALAGENS VAZIAS OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. 5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. 6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO: De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis. Restrinções de uso no Estado do Paraná para o alvo Diaphorina citri na cultura do citros.