Clorimurom S Nortox
Nortox S.A. - Arapongas
Herbicida
clorimurom-etílico (sulfoniluréia) (200 g/kg) + sulfometurom-metílico (sulfoniluréia) (150 g/kg)

Informações

Número de Registro
31123
Marca Comercial
Clorimurom S Nortox
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
clorimurom-etílico (sulfoniluréia) (200 g/kg) + sulfometurom-metílico (sulfoniluréia) (150 g/kg)
Titular de Registro
Nortox S.A. - Arapongas
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Sistêmico/Seletivo
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Café
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Café
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Café
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Café
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Café
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Citros
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Citros
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Citros
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Citros
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Citros
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Citros
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Eucalipto
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Eucalipto
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Eucalipto
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Eucalipto
Cenchrus echinatus
Eucalipto
Conyza sumatrensis
Eucalipto
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Eucalipto
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Eucalipto
Ipomoea nil
amarra-amarra (2); campainha (8); corda-de-viola (9)
Soja OGM
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Soja OGM
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Soja OGM
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja OGM
Digitaria ciliaris
capim-colchão (3); capim-da-roça (2); capim-tinga
Soja OGM
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Soja OGM
Ipomoea hederifolia
amarra-amarra (1); corda-de-viola (7); corriola (5)

Conteúdo da Bula

                                    NORTOX S/A
                                                                                             Rodovia BR 369, km 197
                                                                                             Tel. [43] 3274 8585
                                                                                             Fax. [43] 3274 8500
                                                                                             86700-970 Arapongas, PR - Brasil


                        CLORIMUROM S NORTOX
                 Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob no 31123

COMPOSIÇÃO:
• ethyl 2-(4-chloro-6-methoxypyrimidin-2-ylcarbamoylsulfamoyl)benzoate
(Clorimurom-etílico)......................................................................................200,0 g/kg (20,0% m/m)
• methyl 2-(4,6-dimethylpyrimidin-2-ylcarbamo ylsulfamoyl)benzoate
(Sulfometurom-Metílico)...............................................................................150,0 g/kg (15,0% m/m)
• Sulfato de amônio......................................................................................250,0 g/Kg (25,0% m/m)
• Outros Ingredientes....................................................................................400,0 g/kg (65,0% m/m)

              GRUPO                                            B                                    HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida seletivo e sistêmico do grupo químico das Sulfonilureias.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Grânulos dispersíveis em água - WG

TITULAR DO REGISTRO:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99. Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
CHLORIMURON ETIL TÉCNICO NORTOX
Registro MAPA Nº 010201
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99. Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.

CLORIMUROM TÉCNICO NORTOX
Registro MAPA N° 30919
JIANGSU REPONT AGROCHEMICAL CO., LTD.
Nº 18, Haibin 2 Road, Coastal Economic Development Zone 226407 Rudong, Jiangsu – China.

CLORIMURON TÉCNICO CROPCHEM
Registro MAPA Nº 06703
JIANGSU CHANGLONG CHEMICALS CO. LTD.
Longhu Tang, New District of Changzhou, Jiangsu, China.
JIANGSU INSTITUTE OF ECOMONES.
102, Ximen Street, Jinta, Jiangsu, China.
SHENYANG RESEARCH INSTITUTE OF CHEMICAL INDUSTRY.
                                                                                                                                       VER 02 - 12.09.2024




Nº 8, Shenliaodong Road, Shenyang, Liaoning, China.
WISCHEM CO. LTD.
Dianchang Road, Jintan, Jiangsu, China.




                                                                                                                                   1
                                                                       NORTOX S/A
                                                                       Rodovia BR 369, km 197
                                                                       Tel. [43] 3274 8585
                                                                       Fax. [43] 3274 8500
                                                                       86700-970 Arapongas, PR - Brasil
SULFOMETURON METIL TÉCNICO NORTOX
Registro MAPA Nº TC19121
JIANGSU INSTITUTE OF ECOMONES CO., LTD.
Nº 95, North of Huanyuan Road, Jintan Economic Development District, Jintan, Jiangsu, China.
JIANGSU REPONT AGROCHEMICAL CO., LTD.
Nº 18, Haibin 2 Road, Coastal Economic Development Zone 226407 Rudong, Jiangsu – China.

FORMULADORES:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99. Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.
JIANGSU CORECHEM CO., LTD
18, Shilian Avenue, Huaian City, China.
JIANGSU INSTITUTE OF ECOMONES CO., LTD.
Nº 95, North of Huanyuan Road, Jintan Economic Development District, Jintan, Jiangsu, China.
JIANGSU REPONT AGROCHEMICAL CO., LTD.
Nº 18, Haibin 2 Road, Coastal Economic Development Zone 226407 Rudong, Jiangsu – China.
WASION CROP SCIENCE AND THECNOLOGY CO., LTD.
1 Hedong Road, Xinshi Town, Deqing, Zhejiang, China

                    No do lote ou da partida:
                    Data de fabricação:              VIDE EMBALAGEM
                    Data de vencimento:

ANTES DE UTILIZAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                        CONSERVE-OS EM SEU PODER.
 É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
              É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                               Indústria Brasileira
 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA - CATEGORA 5: PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
                                 DANO AGUDO
 CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL III – PERIGOSO AO
                               MEIO AMBIENTE




1. INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:

CLORIMUROM S NORTOX é um herbicida de ação sistêmica do grupo químico sulfoniluréia. É
recomendado no controle pré-emergente das plantas daninhas nas culturas do café, citros e
                                                                                                              VER 02 - 12.09.2024




eucalipto, pós-transplantio de mudas de café e eucalipto e para a cultura da soja STS (tolerante a
sulfoniluréias) no sistema plante/aplique.

1.1 CULTURA, ALVO BIOLÓGICO, DOSE, NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO E VOLUME
DE CALDA:

1.1.1 RECOMENDAÇÕES PARA APLICAÇÃO NA PRÉ-EMERGÊNCIA DAS PLANTAS
DANINHAS, EM JATO DIRIGIDO NAS CULTURAS:



                                                                                                          2
                                                                                     NORTOX S/A
                                                                                     Rodovia BR 369, km 197
                                                                                     Tel. [43] 3274 8585
                                                                                     Fax. [43] 3274 8500
                                                                                     86700-970 Arapongas, PR - Brasil

                               ALVO BIOLÓGICO
                                                                   DOSE            VOLUME DE CALDA
     CULTURA                     Nome comum                      Kg p.c./ha                 L/ha
                                Nome científico
                                 Capim-colchão
                                                                 0,06 a 0,12
                              Digitaria horizontalis
                               Capim-marmelada
                                                                                        Jato dirigido:
                             Brachiaria plantaginea
                                                                                    Terrestre: 200 – 300
                                   Trapoeraba
        CAFÉ                                                     0,08 a 0,12
                           Commelina benghalensis
                                                                                     Pós-transplantio:
                               Amendoim-bravo
                                                                                       Terrestre: 200
                            Euphorbia heterophylla
                               Capim-carrapicho
                                                                 0,10 a 0,12
                              Cenchrus echinatus
 ÉPOCA E NÚMERO DE APLICAÇÃO:
 Realizar uma aplicação em pré-emergência das plantas daninhas em jato dirigido nas entrelinhas da
 cultura após operação de arruação.
 Pode ainda ser utilizado no pós-transplantio de mudas em pré-emergência das plantas daninhas.
                                  Caruru-roxo
                                                                 0,06 a 0,12
                             Amaranthus hybridus
                                   Picão-preto
                                  Bidens pilosa
                               Capim-marmelada
                             Brachiaria plantaginea
       CITROS                                                                          Terrestre: 200
                                 Capim-colchão
                                                                 0,08 a 0,12
                              Digitaria horizontalis
                             Capim-pé-de-galinha
                                 Eleusine indica
                               Amendoim-bravo
                            Euphorbia heterophylla
 ÉPOCA E NÚMERO DE APLICAÇÃO:
 Realizar uma aplicação na pré-emergência das plantas daninhas em jato dirigido nas entrelinhas da
 cultura, pode ser aplicado durante os estádios de frutificação.
                                   Picão-preto
                                  Bidens pilosa
                               Capim-marmelada
                             Brachiaria plantaginea
                                      Buva
                                                                 0,10 a 0,20
                              Conyza sumatrensis
                                 Capim-colchão
                              Digitaria horizontalis
    EUCALIPTO                                                                          Terrestre: 200
                               Amendoim-bravo
                            Euphorbia heterophylla
                                  Caruru-roxo
                             Amaranthus hybridus
                               Capim-carrapicho
                                                                 0,15 a 0,20
                              Cenchrus echinatus
                                 Corda-de-viola
                                                                                                                            VER 02 - 12.09.2024




                                   Ipomoea nil
 ÉPOCA E NÚMERO DE APLICAÇÃO:
 Realizar uma aplicação na pré-emergência das plantas daninhas em jato dirigido nas entrelinhas da
 cultura. No case de aplicação pós-transplantio de mudas, proteger a cultura caso a mesma esteja com
 menos de 50 cm de altura.
1 quilo de produto comercial (p.c.) contém 200 g do ingrediente ativo Clorimurom-etílico + 150 g do ingrediente ativo
Sulfometurom-metílico
Nota: Utilizar as doses mais elevadas para plantas daninhas mais desenvolvidas.




                                                                                                                        3
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                                                                                     Rodovia BR 369, km 197
                                                                                     Tel. [43] 3274 8585
                                                                                     Fax. [43] 3274 8500
                                                                                     86700-970 Arapongas, PR - Brasil
1.1.2 RECOMENDAÇÕES PARA APLICAÇÃO EM                                      SOJA      STS      (TOLERANTE           A
SULFONILURÉIAS) NO SISTEMA PLANTE/APLIQUE:

                                ALVO BIOLÓGICO
                                                                        DOSE                VOLUME DE CALDA
      CULTURA                      Nome comum
                                                                       Kg p.c./ha                L/ha
                                  Nome científico
                                 Caruru-de-mancha
                                 Amaranthus viridis
                                 Capim-marmelada
                               Brachiaria plantaginea
      SOJA STS                          Milhã
                                                                      0,06 a 0,12               Terrestre: 130
                                   Digitaria ciliaris
      (Tolerante a                Amendoim-bravo
                                                                                                Aérea: 20 - 40
     sulfoniluréias)           Euphorbia heterophylla
                                   Corda-de-viola
                                Ipomoea hederifolia
                                    Trapoeraba
                                                                      0,08 a 0,12
                              Commelina benghalensis
 ÉPOCA E NÚMERO DE APLICAÇÃO:
 Realizar uma aplicação, na pré-emergência das plantas daninhas, no sistema plante/aplique.
 Aplicar o produto somente em variedades de soja STS (tolerante a sulfoniluréias).
1 quilo de produto comercial (p.c.) contém 200 g do ingrediente ativo Clorimurom-etílico + 150 g do ingrediente ativo
Sulfometurom-metílico
Nota: Utilizar as doses mais elevadas para plantas daninhas mais desenvolvidas.

1.2 MECANISMO DE AÇÃO EM RELAÇÃO AOS ALVOS BIOLÓGICOS:
O produto penetra nas plantas daninhas através de absorção por folhas e raízes. Se transloca por
toda a planta através do xilema e floema. Trata-se de um inibidor de ALS (acetolactato sintase),
uma enzima responsável pela síntese dos aminoácidos essenciais tais como valina, leucina e
isoleucina. Na modalidade de uso em pré-emergência a morte das plantas daninhas ocorre logo
após a emergência ou até duas folhas. O produto paralisa a síntese de DNA e provoca a morte da
gema apical, também prejudica o desenvolvimento radicular. Ocorre a estagnação no
desenvolvimento e a morte das plantas daninhas sensíveis em um período entre 7 e 21 dias.

1.3 MODO DE APLICAÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:

CLORIMUROM S NORTOX pode ser aplicado                              com     pulverizadores      costais manuais,
equipamentos tratorizados e aeronaves agrícolas.

PREPARO DE CALDA:
Para preparar melhor a calda, coloque a dose indicada de CLORIMUROM S NORTOX no
pulverizador com água até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando
constantemente, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser
constante durante a preparação da calda e aplicação do produto. Caso aconteça algum imprevisto
que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque
do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Aplique de imediato
                                                                                                                            VER 02 - 12.09.2024




sobre o alvo biológico.
Utilize os EPIs conforme constantes no item PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU
PREPARAÇÃO DA CALDA.

APLICAÇÃO TERRESTRE:
Utilizar pulverizadores costais, motorizados ou tratorizados de barra equipados com bicos leques,
jato plano de uso ampliado. Os bicos devem regulados à pressão 30 a 60 lb/pol², e deverão
proporcionar gotas de 110 a 250 micras de diâmetro com densidade mínima de 40 gotas/cm².



                                                                                                                        4
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                                                                          Rodovia BR 369, km 197
                                                                          Tel. [43] 3274 8585
                                                                          Fax. [43] 3274 8500
                                                                          86700-970 Arapongas, PR - Brasil
Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (bicos, barra,
medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total
eficiência do produto sobre o alvo.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se
utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.

APLICAÇÃO AÉREA:
Recomendado para a cultura SOJA STS (Tolerante a sulfoniluréias)
Uso de barra ou atomizador rotativo “micronair”.
Volume de aplicação: 20 a 40 L/ha.
Tamanho de gota: 100 a 300 micrômetros.
Densidade mínima de gotas: 20 a 30 gotas/cm2.
Pressão de trabalho: 35 a 50 lb/pol².
Largura da faixa de deposição efetiva: 18 a 20 m.
Altura de voo: 2 a 3 metros do topo da cultura.
No caso de aeronave equipada com barra, usar bicos (pontas) cônicos D6 a D12, com disco
(core), ajustado no ângulo inferior a 45 graus.
Observações locais deverão ser feitas visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e
volatilização. Sobre outros equipamentos, providenciar uma boa cobertura de pulverização nas
plantas.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO TERRESTRE E AÉREA:
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os
equipamentos adequados de pulverização, são:
- Umidade relativa do ar: superior a 55%
- Velocidade média do vento: entre 3 e 7 km/h.
- Temperatura: entre 20 e 30 ºC.
- Direção do vento: Não aplicar em locais e momentos do dia em que o vento esteja na direção de
culturas sensíveis. Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplicar, pois pode
haver inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia.

RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO:
Evitar as condições de inversão térmica.
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das
barras ou aeronave.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores, porém independentemente
do equipamento utilizado para a pulverização, o tamanho de gotas é um dos fatores mais
importantes para se evitar a deriva. O tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível,
sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência.
Fatores como tamanho de gotas, pressão de trabalho, velocidade do vento, umidade e
temperatura devem ser avaliados pelo aplicador, quando da decisão de aplicar.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
                                                                                                                 VER 02 - 12.09.2024




LIMPEZA DE TANQUE:
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e
filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho,
observando as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao
máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema
e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a



                                                                                                             5
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                                                                            Rodovia BR 369, km 197
                                                                            Tel. [43] 3274 8585
                                                                            Fax. [43] 3274 8500
                                                                            86700-970 Arapongas, PR - Brasil
mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e
retornos/aspersores internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada.
Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque
com água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo
fabricante.
Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do
conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros,
capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução
para limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela
barra.

1.5 INTERVALO DE SEGURANÇA:

                   CULTURA                                                  DIAS
                  Café e Citros                                              20
                    Eucalipto                                               UNA
                    Soja STS                                                (1)
UNA - Uso Não Alimentar
(1) Intervalo de Segurança não determinado devido à modalidade de emprego

1.6 INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada
estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é
necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a
aplicação.

1.7 LIMITAÇÕES DE USO:
- Utilizar o produto somente em variedades de soja STS (tolerante a sulfoniluréias).
- Não aplicar o produto em períodos de estiagem prolongada, nas horas mais quentes e com
umidade relativa inferior a 60%.
- Aguardar o prazo de 90 dias após a aplicação do CLORIMUROM S NORTOX para o plantio de
trigo, feijão, algodão e milho.

1.8 INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide Itens Precauções Gerais, Precauções Durante o Manuseio ou na Preparação da Calda,
Precauções Durante a Aplicação e Precauções Após a Aplicação.

1.9 INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

1.10 DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
                                                                                                                   VER 02 - 12.09.2024




TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.

1.11 INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.




                                                                                                               6
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                                                                     Rodovia BR 369, km 197
                                                                     Tel. [43] 3274 8585
                                                                     Fax. [43] 3274 8500
                                                                     86700-970 Arapongas, PR - Brasil
1.12 INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:
CLORIMUROM S NORTOX é um herbicida composto por clorimurom-etílico e sulfometurom-
metílico, cujo mecanismo de ação trata-se de inibidores da ALS, pertencente ao Grupo B,
segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo
de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupos B para o controle do
mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados
e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD:
www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos
Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br

1.13 INFORMAÇOES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS:
O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o
aumento de população de plantas infestantes a ele resistentes. Como prática de manejo e
resistência de plantas infestantes deverão ser aplicados herbicidas, com diferentes mecanismos
de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos recomenda-
se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação.
Para maiores esclarecimentos consulte um Engenheiro Agrônomo.

                2. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

“ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA”.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
                                                                                                            VER 02 - 12.09.2024




- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais.




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                                                                        Rodovia BR 369, km 197
                                                                        Tel. [43] 3274 8585
                                                                        Fax. [43] 3274 8500
                                                                        86700-970 Arapongas, PR - Brasil
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão com tratamento hidrorrepelente, botas de borracha, avental, máscara, óculos,
touca árabe e luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico
contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar a respingos.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado do produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e
filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas
de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratadas logo após a aplicação.
                                                                                                               VER 02 - 12.09.2024




- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.




                                                                                                           8
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                                                                         Rodovia BR 369, km 197
                                                                         Tel. [43] 3274 8585
                                                                         Fax. [43] 3274 8500
                                                                         86700-970 Arapongas, PR - Brasil
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para
casa.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila, botas de borracha e avental.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.


                                        PODE SER NOCIVO SE INGERIDO
            ATENÇÃO
                                        PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A PELE


        COMUNICAÇÃO DE PERIGO REFERENTE AO COMPONENTE SULFATO DE AMÔNIO



                        ATENÇÃO         PODE PROVOCAR IRRITAÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS


PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.

                      2.5 “INTOXICAÇÕES POR CLORIMUROM S NORTOX”
                                  - INFORMAÇÕES MÉDICAS -

                       Clorimurom-etílico e Sulfometurom-metílico: Sulfoniluréias
                                                                                                                VER 02 - 12.09.2024




Grupo químico
                       Sulfato de amônio: Sal inorgânico (Sulfatos)
Classe toxicológica    Categoria 5: Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Vias de exposição      Oral, ocular, dérmica e inalatória.
                       Clorimurom-etílico: em estudos observou se que os compostos sulfoniluréicos
                       são poucos absorvidos através do trato gastrintestinal deanimais e do homem. A
Toxicocinética
                       biotransformação desses compostos ocorre por processo de hidroxilação no anel
                       aromático, desalquilação e conjugação com substâncias endrógenas




                                                                                                            9
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                                                                     Rodovia BR 369, km 197
                                                                     Tel. [43] 3274 8585
                                                                     Fax. [43] 3274 8500
                                                                     86700-970 Arapongas, PR - Brasil
                 especialmente com o ácido uridino difosfato glicurônico (UDPGA) e 3-
                 fosfoadenosina-5-fosfsulfato (PAPS). Em grande proporção, são excretados sob a
                 forma inalterada.
                 Sulfometurom-metílico: Rapidamente absorvido via gastrointestinal, a meia-vida
                 em ratos variou de 28 a 40 horas, dependendo da dose (16 mg/kg e 3000 mg/kg,
                 respectivamente). Estudos de metabolismo com Sulfometuron-methyl em animais,
                 demonstraram que o produto é amplamente absorvido, com rápida distribuição
                 sistêmica pelos tecidos. O produto foi extensivamente metabolizado a
                 Sulfometuron-methyl hidroxilado, o que facilitou a sua rápida eliminação, sendo
                 excretado principalmente através da urina e fezes pelo organismo em 28 - 40 horas
                 após a administração, e quase a totalidade da dose administrada (mais de 90%),
                 foi eliminada dentro de 96 horas. O Sulfometuron-methyl não apresenta potencial
                 para bioacumulação.
                 Sulfato de amônio: Em meios aquosos, como o corpo, o sulfato de amônio está
                 completamente dissociado nos íons amônio (NH4 +) e sulfato (SO4 2-). A um pH
                 fisiológico em meio aquoso, o íon amônio está em equilíbrio com o amoníaco não
                 ionizado. O íon amônio desempenha um papel importante na manutenção do
                 equilíbrio ácido-base. Na gama normal de pH do sangue, a relação NH4+/NH3 é de
                 cerca de 100. Um íon de amônio através do equilíbrio com amoníaco é
                 rapidamente absorvido. Existem também algumas provas de um transporte ativo do
                 íon amônio a partir do trato intestinal. Foi demonstrado que o transporte de
                 amoníaco pelo cólon humano ainda ocorria quando o pH luminal era reduzido para
                 5, onde o amoníaco não ionizado estaria praticamente ausente. O amônio
                 absorvido é transportado para o fígado, metabolizado em ureia e excretado pelos
                 rins. Pequenas quantidades de azoto são incorporadas na reserva fisiológica de N-
                 pool. A absorção de sulfato depende da quantidade ingerida. 30 - 44% do sulfato
                 foi excretado na urina 24 horas após a administração oral de sulfato de magnésio
                 ou de sódio (5,4 g de sulfato) em voluntários. Em doses elevadas de sulfato que
                 excedem a absorção intestinal, o sulfato é excretado nas fezes. Em doses
                 elevadas, o sulfato intestinal pode ligar a água ao lúmen e causar diarreia. O
                 sulfato é um constituinte normal do sangue humano e não se acumula nos tecidos.
                 Os níveis de sulfato são regulados pelo rim através de um mecanismo de
                 reabsorção. O sulfato é normalmente eliminado por excreção renal. Tem também
                 um papel importante na desintoxicação de vários compostos endógenos e
                 exógenos, pois pode combinar-se com estes para formar ésteres de sulfato
                 solúveis que são excretados na urina.
                 Clorimurom-etílico: Os mecanismos de toxicidade em humanos não são
                 conhecidos.
                 Sulfometurom-metílico: A toxicidade oral aguda de Sulfometuron-metil é muito
                 baixa, a DL50 de metil de sulfometuron em ratos é maior que 5000 mg/kg. A
                 toxicidade dermal aguda também é baixa, a DL50 dérmica em coelhos fêmeas é
                 maior que 2000 mg/kg. Não é irritante nem sensibilizante dérmico.
                 Irritante moderado em olhos de coelho. A inalação aguda apresenta uma CL50 em
                 torno de 5.3 mg/L em ratos, sendo tóxica por esta rota.
                 Estudo crônico em animais, demonstrou vários efeitos tóxicos. Experimentos em
                 cães na dose de 25 mg/kg/pc/dia, a contagem de células vermelhas no sangue
Toxicodinâmica   ficou reduzida e houve aumento no peso do fígado.
                 Em dois outros estudos 90 dias em ratos, os animais apresentaram leucositose e
                 anemia na dose de 375 mg/kg/pc/dia.
                                                                                                          VER 02 - 12.09.2024




                 Sulfato de amônio: O amônio é também uma substância endógena que
                 desempenha um papel importante na manutenção do equilíbrio ácido-base.
                 Pequenas quantidades de azoto amoniacal são incorporadas na reserva fisiológica
                 de N-pool. Sulfato é um intermediário normal no metabolismo dos compostos de
                 enxofre endógenos e é excretado inalterado ou na forma conjugada na urina. No
                 organismo, os íons de amônio são convertidos em glutamina numa reação com o
                 ácido glutâmico e em ureia quando combinados com o carbonato de hidrogênio no
                 ciclo da ureia. Estas reações são fundamentais para manter os níveis normais de




                                                                                                     10
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                                                                          Rodovia BR 369, km 197
                                                                          Tel. [43] 3274 8585
                                                                          Fax. [43] 3274 8500
                                                                          86700-970 Arapongas, PR - Brasil
                    pH no organismo. Amônio é excretado sob a forma de íons de amônio e sulfato
                    juntamente com a ureia formada na urina.
                    As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com animais
                    de experimentação tratados com a formulação à base de Clorimurom-etílico +
                    Sulfometurom-metílico.
                    Exposição oral: os animais (ratos) tratados com a dose de 2000 mg/kg p.c. não
                    apresentaram sinais clínicos de toxicidade e não houve mortalidade. Não foram
                    observadas alterações macroscópicas no exame de necropsia nos animais
                    tratados. No final do teste, todos os animais apresentaram ganho de peso
                    corpóreo.
                    Exposição dérmica: os animais expostos a dose de 2000 mg/kg p.c. da
                    substância-teste não apresentaram sinais clínicos sistêmicos de toxicidade. Não
                    foram observadas alterações macroscópicas nos animais testados. Ao final do
                    teste, os animais apresentaram ganho de peso corpóreo.
                    O produto não é considerado sensibilizante dérmico.
                    Exposição inalatória: os animais foram expostos ao produto, através da câmara
                    inalatória “nose-only”. Não foram observados sinais clínicos de toxicidade durante a
                    exposição e observação. Não foram observadas alterações macroscópicas nos
                    animais testados. Ao final do teste, todos os animais apresentaram ganho de peso
                    corpóreo.
                    Exposição ocular: o produto aplicado nos olhos dos coelhos produziu: irite,
                    hiperemia, quemose e secreção reversíveis em 72 horas. Não houve opacidade de
                    córnea. Os animais não apresentaram alterações comportamentais ou clínica
                    relacionada ao tratamento durante o período de observação. Todos os animais
                    apresentaram ganho de peso dentro do esperado.
                    Efeitos crônicos: estudos de mutações genéticas e aberrações cromossômicas
                    não demonstraram efeito mutagênico relacionado ao produto.
                    Sulfato de amônio.
                    O sulfato de amónio tem uma toxicidade aguda relativamente baixa
Sintomas e sinais
                    Exposição oral: DL50 oral (ratazana): 2000 - 4250 mg/kg de peso corporal. Os
clínicos
                    sinais clínicos após exposição oral incluíram cambaleio, prostração, apatia e
                    respiração difícil e irregular imediatamente após a administração de doses
                    próximas ou superiores ao valor da DL50.
                    Exposição dérmica: DL50 dérmica (ratazana/rato) > 2000 mg/kg de peso corporal.
                    O sulfato de amónio puro não foi irritante para a pele e os olhos dos coelhos.
                    Na pele de coelhos em condições semi-oclusivas, o amônio não dissolvido causou
                    pouca irritação após 20 horas de exposição como uma solução a 80%. Após oito
                    horas de exposição à substância sólida, ocorreu apenas uma ligeira vermelhidão e
                    inchaço na pele dos coelhos que desapareceu completamente em 8 dias.
                    Em humanos, não existem provas de um efeito sensibilizante do amônio.
                    Exposição inalatória: Estudos de inalação em animais de laboratório expostos a
                    soluções aquosas nebulizadas de amônio também sugerem uma baixa toxicidade:
                    a exposição por inalação de ratos a aerossóis inaláveis (diâmetro das partículas 2 -
                    3 µm) não revelou sinais de efeitos tóxicos nem efeitos letais após 8 horas de
                    inalação a 1000 - 1200 mg/m³. Foi registada uma CL50 (8 h de inalação, diâmetro
                    das partículas 1 - 3 µm) de mais de 900 mg/m³ para cobaias.
                    No entanto, o aquecimento do amônio e a inalação do vapor podem potencialmente
                    resultar em irritação do trato respiratório e efeitos tóxicos sistêmicos. Quando
                    aquecido a temperaturas superiores a cerca de 150°C, o amônio decompõe-se
                                                                                                                VER 02 - 12.09.2024




                    inicialmente com a libertação de amoníaco, enquanto um aquecimento mais
                    intenso resulta também na formação de dióxido de enxofre, trióxido de enxofre e
                    ácido sulfúrico.
                    Exposição ocular: Em estudos com animais, demonstrou-se que o amônio
                    provoca apenas uma ligeira irritação local: 50 mg de amônio, introduzidos sob a
                    forma de pó nos olhos de coelhos e não lavados, provocaram uma ligeira
                    vermelhidão da conjuntiva e um ligeiro inchaço no espaço de uma hora. Após 24
                    horas, apenas uma ligeira vermelhidão permanecia, e após 8 dias todos os efeitos




                                                                                                           11
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                                                                     Rodovia BR 369, km 197
                                                                     Tel. [43] 3274 8585
                                                                     Fax. [43] 3274 8500
                                                                     86700-970 Arapongas, PR - Brasil
              tinham desaparecidos.
              Efeitos crônicos: O contato profissional com o amônio não parece representar
              qualquer risco significativo para a saúde. No entanto, não se podem excluir
              irritações e efeitos sistêmicos se os produtos de decomposição produzidos pelo
              aquecimento do amônio forem inalados. Não foi considerado genotóxico em ratos
              com base no teste de micronúcleo. Não foi observado qualquer efeito
              carcinogênico para ratos. Não se observou qualquer comprometimento da
              fertilidade e dos parâmetros de desenvolvimento em ratos aos quais foram
              administradas soluções aquosas de hidrogenortofosfato de diamônio, que é
              toxicologicamente semelhante ao amônio.
              O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
Diagnóstico   quadro clínico compatível, devendo ser feito baseado no exame clínico e
              informações disponíveis.
              ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte
              de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
              Estabilização do paciente: monitore sinais vitais (pressão sanguínea, frequência
              cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabeleça via
              endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória repentina,
              convulsões, hipotensão e arritmias cardíacas. Usar vasopressores na hipotensão
              severa (evitar adrenalina pelo risco de fibrilação). Avalie o estado de consciência
              do paciente.
              Proteção das vias aéreas: garanta uma via aérea patente. Sucção de secreções
              orais pode ser necessário. Intubação e ventilação podem ser necessárias,
              especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou comprometimento
              neurológico. Administre oxigênio conforme necessário para manter adequada
              perfusão tecidual. Se a intoxicação for severa, pode ser necessária ventilação
              pulmonar assistida.
              Medidas de descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
              Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele
              (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão.
              Exposição oral:
              - O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
              - Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
              - Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária. Somente considerar
              a lavagem gástrica após ingestão da substância em uma quantidade
Tratamento
              potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a ingestão
              (geralmente dentro de 1 hora). Atentar para o nível de consciência e proteger vias
              aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico
              (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal em cuff.
              - Carvão ativado: Liga-se a maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
              absorção sistêmica, se administrado após a ingestão (1h). Avaliar a necessidade
              de administração de carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de
              carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual -
              adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos
              de 1 ano de idade).
              - Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco de
              aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em caso de
              perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído de consciência;
              pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de
                                                                                                           VER 02 - 12.09.2024




              quantidades pouco tóxicas.
              Exposição ocular: lave os olhos expostos abundantemente com água ou solução
              salina a 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos. Assegure que
              não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água da lavagem contamine o
              outro olho. Pode-se utilizar colírio anestésico no início da descontaminação ocular.
              Realizar avaliação oftalmológica de urgência. Se irritação, dor, inchaço,
              lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
              tratamento específico.




                                                                                                      12
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                                                                          Rodovia BR 369, km 197
                                                                          Tel. [43] 3274 8585
                                                                          Fax. [43] 3274 8500
                                                                          86700-970 Arapongas, PR - Brasil
                   Exposição Dérmica: remova as roupas contaminadas e lave a área exposta, não
                   negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água abundante e sabão por cerca
                   de 20 a 30 minutos para remover resíduos de agrotóxicos na pele e cabelo. Podem
                   ocorrer queimaduras químicas com a exposição ao sol. Tratamento dos sintomas
                   deve ser de acordo com as manifestações clínicas.
                   Exposição Inalatória: remova o paciente para um local arejado e forneça
                   adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes
                   derivados de petróleo, e outras substâncias como surfactantes, agravando a
                   irritação de mucosas e os efeitos da intoxicação, podendo causar pneumonite,
                   pneumonia química, edema pulmonar, bronquite, alergias, asma ou dificuldades
                   respiratórias. Administre oxigênio, corticoides, broncodiladores, antagonistas H1
                   (anti-histamínicos), antibioticoterapia, e auxilie na ventilação, conforme necessário.
                   Medidas sintomáticas e de manutenção: realizar exames físico completo e
                   neurológico. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), gases arteriais,
                   eletrólitos, mioglobinúria, função renal e hepática. Corrigir distúrbios
                   hidroeletrolíticos e acidose. Realizar exames de imagem, ECG, endoscopias
                   conforme necessidade. Manter internação por no mínimo 24 horas após o
                   desaparecimento dos sintomas.
                   CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta
                   atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
                   descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma
                   a não se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e proceder
                   descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
                   cabelos, com água abundante e sabão.
                   O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
                   impermeáveis.
                   EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto e
                   utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar
                   o procedimento.
                   A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
                   pneumonite química.
                   A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das
Contraindicações
                   vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; e
                   em casos de pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
                   ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos das
                   Não são conhecidas ocorrência de efeitos sinérgicos e/ou potencializadores
interações
                   relacionados aos diferentes ingredientes ativos.
químicas
                   Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
                   informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                   Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica – (RENACIAT
                   – ANVISA/MS)
                   Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
Atenção            Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                   As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos
                   de Notificação Compulsória.
                                                                                                                 VER 02 - 12.09.2024




                   Centro de Controle de Intoxicações de Londrina – PR (43) 3371-2244
                   Telefone de Emergência da empresa: (43) 3274-8585
                   Endereço Eletrônico da Empresa: www.nortox.com.br

2.6 MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica no quadro acima.




                                                                                                            13
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                                                                       Rodovia BR 369, km 197
                                                                       Tel. [43] 3274 8585
                                                                       Fax. [43] 3274 8500
                                                                       86700-970 Arapongas, PR - Brasil
2.7 EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Efeitos agudos:
DL50 oral para ratos: > 2000 mg/kg peso corpóreo
DL50 dérmica para ratos: > 2000 mg/kg peso corpóreo.
CL50 inalatória para ratos: Não foi determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: A substância teste quando aplicada na pele de coelhos
não apresentou reações dérmicas. O produto não foi classificado quanto ao potencial de
irritação/corrosão dérmica.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Os animais testados apresentaram: irite, hiperemia,
quemose e secreção reversíveis em 72 horas. Não houve opacidade de córnea. O produto não foi
classificado quanto ao potencial de irritação/corrosão ocular.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante.
Sensibilização respiratória em ratos: Não disponível.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.

Efeitos crônicos (resultado de estudos com animais - ingrediente ativo):
Clorimurom-etílico: em estudo onde os ratos foram alimentados por 2 anos com uma dieta diária
contendo Clorimurom-etílico em doses de até 12,5 mg/kg/dia. Os principais efeitos observados
foram diminuições do peso corporal, mudança no peso dos órgãos e efeitos nos parâmetros
químicos e hematológicos do sangue. O nível sem efeito observado foi de 12,5 mg/kg/dia. Estudos
demonstram que em ratos houve diminuição do ganho de peso e alterações hepáticas; em cães,
leve anemia hemolítica, presença de pigmento anormal, aumento de eritropoiese, hemossiderose
esplênica. Não há evidências de carcinogênese, efeitos endócrinos, reprodutivos ou sobre o
desenvolvimento até o momento.
Sulfometurom-metílico: Com base nos testes em animais de laboratório, a ingestão repetida de
Sulfometuron-methyl poderá produzir redução no ganho de peso corpóreo, alterações hepáticas e
anemia hemolítica.
Sulfato de amônio: O contato profissional com o amônio não parece representar qualquer risco
significativo para a saúde. No entanto, não se podem excluir irritações e efeitos sistêmicos se os
produtos de decomposição produzidos pelo aquecimento do amônio forem inalados. Não foi
considerado genotóxico em ratos com base no teste de micronúcleo. Não foi observado qualquer
efeito carcinogênico para ratos. Não se observou qualquer comprometimento da fertilidade e dos
parâmetros de desenvolvimento em ratos aos quais foram administradas soluções aquosas de
hidrogenortofosfato de diamônio, que é toxicologicamente semelhante ao amônio

                 3. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

3.1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO À PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
( ) - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
(X) - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).
( ) - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
                                                                                                           VER 02 - 12.09.2024




podendo atingir principalmente águas subterrâneas;
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas;
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.




                                                                                                      14
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                                                                        Rodovia BR 369, km 197
                                                                        Tel. [43] 3274 8585
                                                                        Fax. [43] 3274 8500
                                                                        86700-970 Arapongas, PR - Brasil
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
atividades aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

3.2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
-Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3.3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa NORTOX S/A - telefone de
Emergência: (43) 3274-8585.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
     Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente
        lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado.
        Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e
        destinação final.
     Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
        esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
        empresa registrante conforme indicado.
     Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
        contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que
        as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características
        do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, de CO2, ou PÓ
                                                                                                            VER 02 - 12.09.2024




QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

3.4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL




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                                                                      Rodovia BR 369, km 197
                                                                      Tel. [43] 3274 8585
                                                                      Fax. [43] 3274 8500
                                                                      86700-970 Arapongas, PR - Brasil
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

  Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
 Lavagem sob Pressão:
 Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
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- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.




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                                                                      Rodovia BR 369, km 197
                                                                      Tel. [43] 3274 8585
                                                                      Fax. [43] 3274 8500
                                                                      86700-970 Arapongas, PR - Brasil
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio desta embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre,
que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre,
que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das lavadas.
                                                                                                          VER 02 - 12.09.2024




DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.



                                                                                                     17
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                                                                      Rodovia BR 369, km 197
                                                                      Tel. [43] 3274 8585
                                                                      Fax. [43] 3274 8500
                                                                      86700-970 Arapongas, PR - Brasil
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.

- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZACÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
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- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos e outros materiais.

4. RESTRICÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL.
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal
concernentes às atividades agrícolas.



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