Mainspring Flora
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Inseticida
Ciantraniliprole (antranilamida) (100 g/kg) + pimetrozina (piridina azometina) (300 g/kg)

Informações

Número de Registro
34021
Marca Comercial
Mainspring Flora
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
Ciantraniliprole (antranilamida) (100 g/kg) + pimetrozina (piridina azometina) (300 g/kg)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Contato/Ingestãop
Classe Toxicológica
Não Classificado - Produto Não Classificado
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Crisântemo
Frankliniella occidentalis
Tripes
Crisântemo
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Gérbera
Lyriomyza huidobrensis
Larva minadora
Rosa
Capitophorus rosarum
Pulgão-verde; Pulgão-verde-da-roseira

Conteúdo da Bula

                                    MAINSPRING FLORA
                                                                                          Bula Completa – 28.04.2025


                                                                                            Logomarca do produto

                                         MAINSPRING FLORA
   Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob nº 34021.

COMPOSIÇÃO:
3-bromo-1-(3-chloro-2-pyridyl)-4′-cyano-2′-methyl-6′-(methylcarbamoyl)pyrazole-5-carboxanilide
(CIANTRANILIPROLE)...................................................................................100 g/kg (10% m/m)
(E)-4,5-dihydro-6-methyl-4-(3-pyridylmethyleneamino)-1,2,4-triazin-3(2H)-one
(PIMETROZINA).............................................................................................300 g/kg (30% m/m)
Outros ingredientes......................................................................................600 g/kg (60% m/m)

               GRUPO                                       28                                 INSETICIDA
               GRUPO                                       9B                                 INSETICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: INSETICIDA DE CONTATO E INGESTÃO
GRUPO QUÍMICO: ANTRANILAMIDA (CIANTRANILIPROLE) E PIRIDINA AZOMETINA
(PIMETROZINA)
TIPO DE FORMULAÇÃO: GRÂNULOS DISPERSÍVEIS EM ÁGUA (WG)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-
2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
CIANTRANILIPROLE TÉCNICO - Registro MAPA nº 12715:
DuPont Eletronics Polymers - 1515 Nicholas Road, 45417, Dayton – Ohio – EUA.
FMC Corporation – U.S. Highway 43 North, Axis, Alabama, 36505, EUA.
Weylchem US - 2114 Larry Jeffers Road, Elgin, South Carolina – 29045 – EUA.
FMC (Shanghai) Agricultural Sciences Co., Ltd - Nº 39, Shungong Road, Shanghai Chemical
Industry Park Shanghai, China 201507.

PYMETROZINE TÉCNICO - Registro MAPA nº 03108:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey – Suíça.
Shenyang Research Institute of Chemical Industry - Xihejiubei Street 17, Chemical Industry
Area, Shenyang Economy and Technology Development Zone, Shenyang, Liaoning – China.
Nantong Shizhuang Chemical Co. Ltd. - Second Huanghai Road, Yangkou Chemical Industry
Park Rudong, Jiangsu - China – 226407.

FORMULADOR:
Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5, CH - 4333, Münchwilen – Suíça.
Syngenta Korea Limited - 87, Seogam-ro 11-gil, Iksan-si, Jeollabuk-do, 54588. República da
Coreia.
Syngenta Proteção De Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km 127,5,
Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915 - Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 - Cadastro
na SAA/CDA/SP sob nº 453.


                                                             1
                                                                       MAINSPRING FLORA
                                                                  Bula Completa – 28.04.2025


MANIPULADOR:
Syngenta S.A. – Carretera Via Mamonal km 6 – Cartagena - Colômbia.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta,
CEP: 13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no
Estado (CDA) nº 4476.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79
- Registro no IMA/MG 2972.

 “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.

               Nº do Lote ou Partida:
               Data de Fabricação:               VIDE EMBALAGEM
               Data de Vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                      CONSERVE-OS EM SEU PODER.
     É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                              PROTEJA-SE.
            É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

   Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil,
        conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA NÃO CLASSIFICADO - PRODUTO NÃO
                             CLASSIFICADO
  CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III –
                  PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: FAIXA VERDE – PMS Green 347 C




                                            2
                                                                           MAINSPRING FLORA
                                                                      Bula Completa – 28.04.2025


CULTURAS, DOENÇAS, DOSES, NÚMERO DE APLICAÇÃO, VOLUME DE CALDA, ÉPOCA
E INTERVALO DE APLICAÇÃO.

                                                                Número
                                      Dose          Dose                    Época e Intervalo de
  Culturas    Alvos Controlados                                Máximo de
                                    (g.p.c/ha)    (g.i.a/ha)                    Aplicação
                                                               Aplicações
               Larva-minadora                                             Realizar     aplicação
                   (Lyriomyza          500      50 + 150                  foliar no início da
                 huidobrensis)                                            infestação, no máximo
                                                                 1
CRISÂNTEMO           Tripes                                               de 1 aplicação. Utilizar
  (Campo)         (Frankliniella      1.000    100 + 300                  volume de calda de
                  occidentalis)                                           800 L/ha.
              Não aplique um total de mais de 150 g de Ciantraniliprole/ha por ciclo da cultura.
              Aplicar MAINSPRING FLORA somente após o vôo diário das abelhas em campo.
                                                                          Realizar     aplicação
               Larva-minadora                                             foliar no início da
                   (Lyriomyza          500      50 + 150                  infestação.          Se
                 huidobrensis)                                            necessário reaplicar
CRISÂNTEMO                                                       2        com intervalo de 7
   (Estufa)          Tripes                                               dias, sendo no máximo
                  (Frankliniella      1.000    100 + 300                  de     2    aplicações.
                  occidentalis)                                           Utilizar  volume      de
                                                                          calda de 800 L/ha.
              Não aplique um total de mais de 300 g de Ciantraniliprole/ha por ciclo da cultura.
                                                                          Realizar     aplicação
                                                                          foliar no início da
                                                                          infestação.          Se
                Larva-minadora                                            necessário reaplicar
  GÉRBERA          (Lyriomyza          500      50 + 150         4        com intervalo de 7
   (Estufa)       huidobrensis)                                           dias, sendo no máximo
                                                                          de     4    aplicações.
                                                                          Utilizar volume de
                                                                          calda de 400 L/ha.
              Não aplique um total de mais de 200 g de Ciantraniliprole/ha por ciclo da cultura.
                                                                          Realizar     aplicação
                                                                          foliar no início da
                     Pulgão
                                                                          infestação, no máximo
                 (Capitophorus        1.000    100 + 300         1
    ROSA                                                                  de 1 aplicação. Utilizar
                    rosarum)
   (Campo)                                                                volume de calda de
                                                                          600 L/ha.
              Não aplique um total de mais de 100 g de Ciantraniliprole/ha por ciclo da cultura.
              Aplicar MAINSPRING FLORA somente após o vôo diário das abelhas em campo.
                                                                          Realizar     aplicação
                                                                          foliar no início da
                                                                          infestação.          Se
                     Pulgão                                               necessário reaplicar
    ROSA         (Capitophorus        1.000    100 + 300         3        com intervalo de 7
   (Estufa)         rosarum)                                              dias, sendo no máximo
                                                                          de     3    aplicações.
                                                                          Utilizar volume de
                                                                          calda de 600 L/ha.
              Não aplique um total de mais de 300 g de Ciantraniliprole/ha por ciclo da cultura.




                                              3
                                                                            MAINSPRING FLORA
                                                                       Bula Completa – 28.04.2025


MODO DE APLICAÇÃO:

APLICAÇÃO TERRESTRE:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para as culturas registradas e a topografia
do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado e tratorizado, providos de pontas que
produzam gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados
e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar
a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno.

Utilizar os seguintes parâmetros:

•   Pressão de trabalho: 100 a 400 KPA (costal) e 100 a 800 KPA (equipamentos tratorizados);
•   Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
•   Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm2;

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
•     Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso);
•     Planejar a calda de pulverização para que esta não ofereça maior risco de deriva;
•     Adequar uma distância segura entre a área alvo e as áreas que precisam ser protegidas, de
acordo com a técnica utilizada e as condições meteorológicas vigentes;
•     Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Condições Meteorológicas:
Temperatura do ar: Abaixo de 30ºC
Umidade relativa do ar: Acima de 55%
Velocidade do vento: Máxima de 15 km/h
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.

INTERVALO DE SEGURANÇA PARA CADA CULTURA:

      Culturas           Intervalo de segurança (Dias)
    Crisântemo                        UNA
     Gérbera                          UNA
       Rosa                           UNA
UNA: Uso não alimentar

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos
de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique
este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação
terrestre. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas
a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.



                                               4
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                                                                   Bula Completa – 28.04.2025


Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses e condições recomendadas.

Outras restrições a serem observadas:
Não foi observado até o momento restrições de uso, dentre as culturas recomendadas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

RECOMENDAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:

           GRUPO                            28                        INSETICIDA
           GRUPO                            9B                        INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.

O inseticida MAINSPRING FLORA pertence aos grupos 28 (Moduladores dos receptores de
Rianodina - Antranilamida) e 9B (Moduladores de canais TRPV de órgãos cordonotais - Piridina
de Azometina) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode
aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.

Para manter a eficácia e longevidade do MAINSPRING FLORA como uma ferramenta útil de
manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir,
retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
     Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto dos Grupos 28 e 9B. Sempre
        rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
     Usar MAINSPRING FLORA ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro
        de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.




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                                                                        Bula Completa – 28.04.2025


       Aplicações sucessivas de MAINSPRING FLORA podem ser feitas desde que o período
        residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da
        praga-alvo.
       Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas.
        No caso específico do MAINSPRING FLORA, o período total de exposição (número de
        dias) a inseticidas dos grupos químicos das Antranilamida e Piridina de Azometina não
        deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações
        recomendadas na bula.
       Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do MAINSPRING FLORA ou outros
        produtos dos Grupos 28 e 9B quando for necessário;
       Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das
        pragas a serem controladas;
       Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como
        rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que
        disponível e apropriado;
       Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do
        produto;
       Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
        estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na
        aplicação de inseticidas;
       Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
        encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura,
        Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios
e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes,
rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, controle
biológico, destruição dos restos culturais, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio
do sistema.

                  DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

    ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA


PRECAUÇÕES GERAIS:
  • Produto para uso exclusivamente agrícola.
  • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
  • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
  • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
     pessoas.
  • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
     recomendados.
  • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
     e válvulas com a boca.
  • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
     com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
     fabricante.

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                                                                   Bula Completa – 28.04.2025


   •   Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
       pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de
       um profissional habilitado.
   •   Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
       em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   •   Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
       trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
   •   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
       seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente, botas de borracha, avental
       impermeável, máscara com filtro combinado classe P2 (ou PFF2), óculos de segurança
       com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
   •   Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
       com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.


PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
   • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
     hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as
     pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara
     com filtro combinado classe P2 (ou PFF2); óculos de segurança com proteção lateral;
     touca árabe e luvas de nitrila.
   • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
     Individual (EPI) recomendados.
   • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
     Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
     responsável pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou
     da adoção de medidas coletivas de segurança.


PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
   • Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
     em que estiver sendo aplicado o produto.
   • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
     respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
   • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
     outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
   • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
     hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as
     pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado
     classe P2 (ou PFF2); óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de
     nitrila.
     Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
     pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
     segurança.



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PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
   • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
     manter os avisos até o final do período de reentrada.
   • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
     tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
     Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
     aplicação.
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
     tratadas logo após a aplicação.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
     ainda vestidas para evitar contaminação.
   • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original,
     em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
   • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
   • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
     roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
   • Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
     aplicação.
   • Não reutilizar a embalagem vazia.
   • No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão
     hidrorrepelente, luvas de proteção contra produtos químicos e botas de borracha.
   • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
     seguinte ordem: Touca árabe, óculos de segurança com proteção lateral, botas de
     borracha, macacão com tratamento hidrorrepelente, luvas de nitrila e máscara com filtro
     combinado classe P2 (ou PFF2).
   • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
     devidamente protegida.
     Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
     pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
     segurança.

 PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
 embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

 Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
 Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
 Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite
 que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
 Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis
 etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
 minutos.
 Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
 A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis,
 por exemplo.



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                    INTOXICAÇÕES POR MAINSPRING FLORA
                           INFORMAÇÕES MÉDICAS

                     Ciantraniliprole: Antranilamida
Grupo químico
                     Pimetrozina: Piridina Azometina
Classe
                     Categoria: Produto não classificado
toxicológica
Vias de exposição    Oral, inalatória, ocular e dérmica.
                     Ciantraniliprole: A absorção de ciantraniliprole após administração
                     oral a ratos foi rápida, com concentrações máximas ocorrendo em 1-
                     2,5 horas após administração de dose baixa ou alta (10 ou 150 mg/kg
                     p.c.). Determinou-se que a absorção na dose baixa foi de 63-80% em
                     comparação com 31-40% na dose alta. A distribuição tecidual da dose
                     absorvida foi extensa e indicou baixo potencial de acumulação. Os
                     resíduos de ciantraniliprole em tecidos foram mais elevados nas fêmeas
                     do que nos machos, consistentes com o achado de que as fêmeas
                     apresentaram meia-vida de eliminação mais longa e maior AUC (Área
                     Sob a Curva) no plasma. O metabolismo da dose absorvida foi extenso
                     e envolveu diferenças entre os sexos principalmente nas hidroxilações
                     iniciais de metilfenil e N-metil-carbono. Os principais metabólitos na
                     urina são produtos hidroxilados IN-MYX98 (4-11%), IN-N7B69 (0,6-4%)
                     e bis-hidroxi-HGW86 (≤3%). Nas fezes, o composto parental
                     representou 5-16% e o IN-MYX98 foi o principal metabólito (4-14%). Os
                     metabólitos na bile incluíam glicuronídeos de IN-N7B69, IN-MLA84 e
                     IN-NBC94 e IN-J9Z38, mas nenhum deles foi superior a 5%. As meias-
                     vidas de eliminação plasmática variaram de 42 a 130 horas, com meia-
                     vida plasmática um pouco mais longa em fêmeas em relação aos
                     machos. A excreção foi praticamente completa dentro de 24-48 horas
Toxicocinética       após a administração. A excreção fecal (80%) foi a principal via de
                     eliminação seguida pela urina (35%), sem excreção significativa por
                     expiração.
                     Pimetrozina: Após administração oral a ratos, a pimetrozina foi rápida
                     e quase completamente absorvida pelo trato gastrointestinal. As
                     concentrações máximas no sangue foram atingidas em 15 minutos ou
                     4 horas após a administração das doses baixa e alta, respectivamente.
                     Na maior dose, apenas os resíduos no tecido adiposo foram
                     proporcionalmente mais altos. Os dados indicam saturação dos
                     processos de distribuição e/ou de ligação em outros tecidos. Os tempos
                     de meia-vida tecidual estiveram na faixa de 1 a 2 horas para a menor
                     dose e entre 2 a 11 horas para a maior dose. A eliminação do sangue
                     e tecidos foi bifásica. Os resíduos teciduais sete dias após dose oral
                     única foram baixos. O composto foi rapidamente eliminado da
                     circulação geral principalmente pela urina e bile. O metabolismo foi
                     extenso, principalmente por reações de oxidação (cerca de 19% da
                     dose) no substituto metil, levando ao correspondente ácido carboxílico,
                     reações de oxidação (cerca de 7% da dose) no grupo triazina-metileno,
                     levando ao álcool correspondente, e clivagem entre os sistemas dos
                     anéis triazina e piridina (cerca de 20% da dose). Os metabólitos


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                    derivados da piridina radiomarcada apresentaram persistência
                    ligeiramente maior nos tecidos e órgãos do que os derivados da triazina
                    radiomarcada. A análise do padrão metabólico indica que as principais
                    vias metabólicas propostas para ratos também são válidas para
                    camundongos, cabras e galinhas.
                    Ciantraniliprole: Ciantraniliprole é um inseticida do grupo dos
                    moduladores dos receptores de rianodina. Os receptores de rianodina
                    (RyR) são canais especializados na liberação controlada de cálcio
                    intracelular, que provocam a transmissão de estímulos do sistema
                    nervoso. Ciantraniliprole age ligando-se aos receptores de rianodina
                    dos insetos nas células musculares, fazendo com que o canal se abra
                    e promova uma saída descontrolada de cálcio do estoque interno da
                    célula, isso provoca letargia, cessação da alimentação e,
                    consequentemente, a morte do inseto. Entretanto, inseticidas
                    moduladores dos receptores de rianodina demonstraram possuir
                    seletividade para RYRs de insetos sobre aqueles de mamíferos. Existe
                    uma divergência estrutural entre as RYRs de insetos e mamíferos, que
Toxicodinâmica      pode explicar o motivo pelo qual as RYRs sejam o alvo dos inseticidas
                    moduladores dos receptores de rianodina.
                    Pimetrozina: A pimetrozina é um inseticida bloqueador da alimentação
                    seletivo pertencente à classe química das piridinas azometinas. A
                    pimetrozina inibe os canais TRP do tipo vaniloide (TRPV) expressos
                    nos neurônios cordotonais envolvidos no mecanismo de salivação de
                    insetos sugadores de seiva. Consequentemente, os insetos não
                    conseguem introduzir seus estiletes nas plantas para permitir o
                    sugamento da seiva e acabam por morrer de fome alguns dias após a
                    exposição. Tais canais TRPV e neurônios cordotonais são específicos
                    de insetos e alguns atrópodes, portanto seu mecanismo de ação não é
                    relevante para humanos.
                    Ciantraniliprole: Não houve intoxicação em humanos por manuseio do
                    ciantraniliprole durante a produção do produto.

                    Pimetrozina: Não há dados de intoxicação por pimetrozina em
                    humanos disponíveis no banco de dados da Syngenta.
                    As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos
                    com animais de experimentação tratados com a formulação à base de
                    ciantraniliprole e pimetrozina, MAINSPRING FLORA®:
Sintomas e sinais   Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos (Up and
clínicos            Down Procedure), não houve mortalidade ou sinais clínicos de
                    toxicidade sistêmica entre os animais expostos à substância-teste
                    (5000 mg/kg).
                    Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória em
                    ratos, os animais foram expostos à concentração de 5,07 mg/L. Não
                    houve mortalidade, e respiração difícil a moderada foi observada
                    apenas durante o período de exposição.
                    Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica em ratos,
                    não foi observada mortalidade ou sinais clínicos de toxicidade sistêmica


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                                                         Bula Completa – 28.04.2025


              (5000 mg/kg). Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, o
              produto não foi considerado irritante para a pele. O produto não foi
              considerado sensibilizante dérmico em camundongos pelo Teste do
              linfonodo local.
              Exposição ocular: animais apresentaram vermelhidão e quemose na
              conjuntiva, além de secreção ocular. Todos os efeitos foram reversíveis
              em até 1 semana.
              Exposição crônica: Os ingredientes ativos dessa formulação não são
              considerados mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres
              humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não são considerados
              desreguladores endócrinos. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
              O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
              exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos
Diagnóstico
              compatíveis. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de
              intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente.
              Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo
              com o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção
              especial deve ser dada ao suporte respiratório.
              Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
              frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
              Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
              cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
              consciência do paciente.
              Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para
              limitar a absorção e os efeitos locais.

              Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
              produto proceder com:
              - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
              crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
Tratamento    na proporção de 30g de carvão ativado para 240mL de água. É mais
              efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
              - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
              quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
              dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e
              proteger vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do
              tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por
              intubação endotraqueal com cuff.
              ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do
              produto, podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser
              evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos.
              Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente, vomitando,
              com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
              Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
              arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar



                                 11
                                                                        MAINSPRING FLORA
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                        atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
                        administrar oxigênio e ventilação mecânica.
                        Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
                        descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
                        orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a
                        vítima para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve
                        ser encaminhado para tratamento.
                        Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar
                        abundantemente com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo
                        15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. Caso a irritação,
                        dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente
                        para tratamento específico.
                        Antídoto: Não há antídoto específico.
                        Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR
                        aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
                        produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
                        (Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento
                        ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
                        descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental
                        impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se contaminar com o
                        agente tóxico.
                        A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
                        aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
 Contraindicações
                        manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se
                        o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
                        Não foram relatados efeitos de interações químicas para
 Efeitos das
                        ciantraniliprole, pimetrozina e possíveis medicamentos usados em
 interações químicas
                        casos de intoxicação em humanos.
                            Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
                                                diagnóstico e tratamento.
                                    Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
                         Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                (RENACIAT/ANVISA/MS)
                            As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
 ATENÇÃO                             Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
                             Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                                                       (SINAN/MS)
                         Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                              Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                                 Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                             Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro acima, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

Efeitos agudos:


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DL50 oral em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 5,08 mg/L.
Corrosão/Irritação cutânea: Não irritante para a pele.
Corrosão/Irritação ocular: 3/3 animais apresentaram vermelhidão e quemose na conjuntiva,
além de secreção ocular. Todos os efeitos foram reversíveis em até 1 semana.
Sensibilização cutânea em camundongos (Linfonodo local): O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias
respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio de micronúcleo in vitro com linfócitos humanos.

Efeitos crônicos:

Ciantraniliprole: Em um estudo de dois anos em ratos, o grupo de maior dose (906,6 para
machos e 1160,8 mg/kg p.c./dia para fêmeas) apresentou redução no peso corpóreo, no ganho
de peso corpóreo e na eficiência alimentar. Houve também aumento do peso hepático nas doses
de 84,8 e 906,6 mg/kg p.c./dia para machos e de 106,6 e 1160,8 mg/kg p.c./dia para fêmeas,
associado à presença de hipertrofia hepatocelular; essas alterações no fígado foram
consistentes com uma indução enzimática não-adversa. Tais alterações hepáticas foram
associadas à aumento da incidência de focos hepatocelulares e vacuolização focal em machos
e nefropatia progressiva crônica em fêmeas. Não houve aumento relacionado a substância de
teste na incidência de tumores. Foi estabelecido o NOAEL de 8,3 e 106,6 mg/kg p.c./dia para
machos e fêmeas, respectivamente. Em um estudo de 18 meses em camundongos não houve
aumento na incidência de tumores ou em qualquer outra patologia microscópica, sendo
estabelecido o NOAEL de 768,8 e 903,8 mg/kg p.c./dia para machos e fêmeas, respectivamente,
baseado na ausência de efeitos adversos. Sob as condições destes estudos, ciantraniliprole não
é considerado carcinogênico. O ciantraniliprole foi testado em uma bateria de estudos de
genotoxicidade in vitro e in vivo. Resultados negativos foram obtidos em todos os estudos, que
indicam que o ciantraniliprole não causa dano genético e, portanto, não apresenta risco
mutagênico. No estudo de duas gerações em ratos foram testados quatro níveis de dose, sendo
observado efeitos apenas nos dois grupos de maior dose: - Geração Parental: No terceiro grupo
de maior dose observou-se diminuição do peso corpóreo e parâmetros nutricionais, e alterações
no peso da tireoide e/ou hipertrofia das células foliculares (gerações P1 e F1), além de diminuição
do peso e atrofia do timo em fêmeas da geração P1. - Descendentes: No grupo de maior dose
foi observada diminuição do peso corpóreo e diminuição do peso do timo, baço, cérebro e adrenal
nas gerações F1 e F2. Na geração F1 foi observada leve desidratação; no terceiro grupo de
maior dose nos descendentes foi observada diminuição do peso do timo e do baço na geração
F1. Não houve evidência de toxicidade para a reprodução (NOAEL parental e desenvolvimento:
11,0 - 14,2 e 13,9 - 20,1 mg/kg p.c./dia para machos e fêmeas, respectivamente; NOAEL para
reprodução: 1125 - 1583 e 1344 - 2782 mg/kg p.c./dia para machos e fêmeas, respectivamente,
sendo a maior dose testada). O estudo de toxicidade para o desenvolvimento em ratos não
revelou efeitos relacionados ao tratamento, sendo estabelecido o NOEL materno e fetal de 1000
mg/kg p.c./dia, a maior dose testada no estudo. No estudo de toxicidade para o desenvolvimento
em coelhos, foi observada evidência de toxicidade materna na dose de 100 mg/kg p.c./dia, que
incluiu diarreia, redução de peso corpóreo e de consumo alimentar. Nas doses de 250 e 500
mg/kg p.c./dia ocorreram abortos no final da gestação e/ou partos no dia da eutanásia, efeitos


                                                13
                                                                          MAINSPRING FLORA
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considerados secundários à toxicidade materna. Os efeitos na prole limitaram-se a redução de
peso fetal nas doses de 250 e 500 mg/kg p.c./dia (NOAEL materno: 25 mg/kg p.c./dia; NOAEL
fetal: 100 mg/kg p.c./dia). Com base nos resultados do estudo de reprodução de duas gerações
em ratos e nos estudos de toxicidade para o desenvolvimento em ratos e coelhos, o
ciantraniliprole não apresenta toxicidade para a reprodução ou para o desenvolvimento.

Pimetrozina: Estudos de toxicidade crônica foram realizados em ratos e camundongos. Em ratos,
nas maiores doses de 39,3 e 128 mg/kg p.c./dia (fêmeas) e de 47 e 154 mg/kg p.c./dia (machos),
foram observados efeitos sistêmicos como falta de apetite e consequente redução de peso
corpóreo. Na maior dose, excedeu-se a dose máxima tolerável (MTD). Alterações bioquímicas e
na hematologia foram observadas apenas na maior dose em ambos os sexos. Houve aumento
de peso relativo dos rins (fêmeas), fígado (machos e fêmeas) e baço (machos e fêmas) e
presença de cistos hepáticos (fêmeas) no exame macroscópico na maior dose. No exame
microscópico dos animais das duas maiores doses, o fígado foi indicado como órgão-alvo devido
à observação de hipertrofia hepatocelular (ambos os sexos), focos de alteração celular (ambos
os sexos) e aumento da incidência de hepatomas benignos e cistos biliares (fêmeas) (NOAEL
machos e fêmeas: 3,7 e 4,5 mg/kg p.c./dia, respectivamente). Em camundongos também se
observou redução do peso corpóreo nas duas maiores doses de 254 e 678 mg/kg p.c./dia
(machos) e de 243 e 673 mg/kg p.c./dia (fêmeas), além de aumento do peso do fígado (machos
e fêmeas), glândula adrenal (machos), baço (machos – apenas maior dose) e rins (fêmeas –
apenas maior dose). A necrópsia revelou massas e nódulos hepáticos em ambos os sexos nas
maiores doses. O exame microscópico indicou hipertrofia das células hepáticas nas duas
maiores doses, associadas a aumento da incidência de tumores benignos e malignos no fígado
na maior dose e de tumores malignos em machos a 254 mg/kg p.c./dia (NOAEL machos e fêmeas
= 11,4 e 12 mg/kg p.c./dia, respectivamente). Os dados mostram que a pimetrozina causa
tumores hepáticos em roedores somente após exposição contínua a doses excessivamente
tóxicas e/ou além da MTD, por mecanismo de ação não-genotóxico (perturbação das
homeostases hepática e biliar) e com limiar de dose claro. Portanto, não há risco de câncer em
humanos devido à exposição por pimetrozina. Em estudos da reprodução de várias gerações em
ratos, não houve alteração nos parâmetros reprodutivos até nas maiores doses de 110-440
mg/kg p.c./dia. Nessas doses, os pesos corpóreos dos pais e filhotes foram reduzidos, a abertura
dos olhos foi levemente atrasada nos filhotes e a histopatologia dos adultos revelou alterações
no fígado, baço e hipófise. Nas doses de 10-40 mg/kg p.c./dia, os pesos das fêmeas F2 foram
minimamente reduzidos e poucos machos da geração parental apresentaram hipertrofia hepática
(NOAEL reprodução: > 110 mg/kg p.c./dia; NOAEL adultos e filhotes: 1-4 mg/kg p.c./dia). Em
estudo do desenvolvimento em ratos, observou-se toxicidade materna por redução do ganho de
peso corpóreo materno e do consumo de ração (100 e 300 mg/kg p.c./dia). Pesos uterinos, taxas
de gravidez, viabilidade e tamanho da ninhada não foram afetados pelo tratamento. As perdas
pós-implantação foram maiores nos grupos tratados, porém dentro dos níveis do controle
histórico. Malformações externas foram observadas em 4 fetos do grupo de 100 mg/kg p.c./dia e
em 1 feto do grupo de 300 mg/kg p.c./dia. A ausência de relação dose-resposta, a baixa
incidência ou incidência de malformações encontradas no controle histórico não indicam
evidência clara de efeito teratogênico. Malformações viscerais e anomalias foram semelhantes
nos grupos tratados e controle. Foram observadas incidências aumentadas de uma variedade
de malformações esqueléticas, anormalidades e variações em 300 mg/kg p.c./dia e algumas
variações na dose de 100 mg/kg p.c./dia, não consideradas evidências de teratogenicidade
(NOAEL geral: 30 mg/kg p.c./dia). No estudo do desenvolvimento em coelhos, o NOAEL foi
estabelecido em 10 mg/kg p.c./dia com base na redução de peso corpóreo materno e variações


                                              14
                                                                           MAINSPRING FLORA
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esqueléticas nos fetos nas doses de 75 e 125 mg/kg p.c./dia. Em estudo de neurotoxicidade com
doses repetidas, o NOAEL foi estabelecido em 68 e 81 mg/kg p.c./dia em machos e fêmeas,
respectivamente, devido à redução do peso corpóreo e do consumo de ração e efeitos
comportamentais (FOB) observados nas doses de 221 e 224 mg/kg p.c./dia. Em estudo da
neurotoxicidade do desenvolvimento, o NOAEL materno foi estabelecido em 8 mg/kg p.c./dia
devido à redução de peso corpóreo e do consumo de ração nas doses de 38,7 e 173,1 mg/kg
p.c./dia e o NOAEL para neurotoxicidade do desenvolvimento foi de 39 mg/kg p.c./dia pela alta
taxa de mortalidade entre os filhotes a 173,1 mg/kg p.c./dia. A pimetrozina não é considerada
substância neurotóxica.



                   DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE:

          • Este produto é:
          - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

          - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).

    X     - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).

          - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

       Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos;
       Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos
        benéficos. Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas;
       Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
       Não utilize equipamento com vazamento.
       Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
       Aplique somente as doses recomendadas.
       Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
        d'água. Evite a contaminação da água.
       A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
        solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

1.1 INSTRUÇÕES DE MITIGAÇÃO PARA:
- Polinizadores
- O limite máximo de aplicação do ciantraniliprole/ha é de 300 g por ciclo de cada cultura. Caso
sejam utilizados outros produtos que contenham ciantraniliprole na sua composição o somatório
de ingrediente ativo em todo ciclo não deve ultrapassar 300 g i.a./ha, mesmo que em diferentes
estágios da cultura.
- Nas culturas onde houver a necessidade de aplicação durante a floração, o produto deve ser
aplicado somente após o pôr do sol.




                                               15
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                RESTRIÇÕES PARA A PROTEÇÃO AOS POLINIZADORES

    ESTE PRODUTO POSSUI RESTRIÇÃO DE APLICAÇÃO EM VIRTUDE DO RISCO
    PARA ABELHAS E OUTROS INSETOS POLINIZADORES. SIGA AS INSTRUÇÕES
    DE APLICAÇÃO E RECOMENDAÇÕES PARA PROTEÇÃO DE POLINIZADORES.

          As abelhas e outros insetos polinizadores forrageiam as plantas no período de
    floração, polinização e produção do néctar, podendo ser expostos a este inseticida
    através de:

    - Contato direto com o produto durante as aplicações foliares;

    - Contato com resíduos do produto na superfície das plantas após a aplicação foliar
    e/ou aplicação em solo, quando recomendado;

    - Ingestão de resíduos em néctar e pólen resultante das aplicações foliares e/ou
    aplicação em solo e/ou tratamento de semente, quando recomendado.

          Ao utilizar este produto, tomar medidas para minimizar a exposição de abelhas
    e outros polinizadores quando estiverem forrageando as plantas atrativas no entorno
    e no local da aplicação. Minimizar a deriva para áreas com colmeias ou no habitat dos
    polinizadores para evitar potenciais danos.

         Não aplicar este produto enquanto as abelhas estão forrageando e até que a
    floração esteja completa e todas as pétalas tenham caído, ao menos que: a aplicação
    ocorra após o pôr do sol, ou que a aplicação seja feita quando as temperaturas
    estiverem mais amenas.


2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:

      Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
      O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
       rações ou outros materiais.
      A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
      O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
      Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
      Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
      Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens
       rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
      Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
       Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
      Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.




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3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:

   Isole e sinalize a área contaminada.
   Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
    CULTIVOS LTDA – telefone de emergência: 0800 704 4304.
   Utilize o Equipamento de Proteção Individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas
    de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
   Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
    Piso pavimentado: Recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente
    lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado.
    Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua
    devolução e destinação final.
    Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
    esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
    empresa registrante conforme indicado acima.
    Corpos d'água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
    contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
    medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
    corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
    Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2 OU PÓ
    QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.


4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:


EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

- LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

•  Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a
na posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

•  Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.




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Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o
término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.


EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

-   ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Esta embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o
término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.



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- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.


EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

-   ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.


EMBALAGEM FLEXÍVEL

-   ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou
no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.


PARA TODOS OS TIPOS DE EMBALAGENS

- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.

- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA
DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS



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A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

- PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.

- TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou
outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis).




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