Chaser EC
Nichino do Brasil Agroquimicos Ltda.
Acaricida/Inseticida
Tolfenpyrad (pirazol) (150 g/L)

Informações

Número de Registro
29520
Marca Comercial
Chaser EC
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
Tolfenpyrad (pirazol) (150 g/L)
Titular de Registro
Nichino do Brasil Agroquimicos Ltda.
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 2 – Produto Altamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado

Conteúdo da Bula

                                    CHASER EC
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob No 29520

COMPOSIÇÃO:
- 4-chloro-3-ethyl-1-methyl-N-[4-(p-tolyloxy)benzyl]-pyrazole-5-carboxamide
    (TOLFENPIRADE)......................................................................150,00 g/L (15,00 % m/v)
- Hidrocarboneto aromático naftalênico.......................................... 191,67 g/L (19,17 % m/v)
Outros Ingredientes ....................................................................... 674,93 g/L (67,49 % m/v)

              GRUPO                                        21A                                   INSETICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: INSETICIDA e ACARICIDA, de Contato

GRUPO QUÍMICO: Tolfenpirade: Pirazolcarboxamida
               Hidrocarboneto aromático naftalênico: Hidrocarboneto aromático

TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO EMULSIONÁVEL (EC)

TITULAR DO REGISTRO:
NICHINO DO BRASIL AGROQUÍMICOS LTDA.
Alameda Araguaia, 751, conj. 101, 102, 103 e 106 – Alphaville Industrial
06455-000 - Barueri/SP - Fone: (11) 2424-6464
CNPJ. No 20.664.619/0001-08 - Registro da Empresa no Estado de São Paulo no 1189

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
OMMI TÉCNICO (Registro MAPA nº TC15220)

TAOKA CHEMICAL CO., LTD. – YODOGAWA FACTORY
4-2-11 Nishi-mikuni, Yodogawa-ku, Osaka, 532-0006, Japão
YANAI CHEMICAL INDUSTRY CO., LTD. – YANAI FACTORY
1582-4 Yanai, Yanai-shi, Yamaguchi, 742-0021, Japão
PI INDUSTRIES LTD.
237, GIDC, Panoli, Dist. Bharuch, Gujarat, 394 116, Índia
PI INDUSTRIES LTD.
Plot No. SPM, 28, Sterling Sez, Jambusar - 392180, Dist. Bharuch, Gujarat, Índia


FORMULADOR:

FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA
Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III – Uberaba/MG – CEP 38001-970
CNPJ: 04.136.367/0005-11 – Registro da Empresa no Estado de Minas Gerais nº 210

IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul
18087-170 - Sorocaba/SP - FONE: (15) 3235-7700 – FAX: (15) 3235-7778
CNPJ No 61.142.550/0001-30 - Registro da Empresa no Estado de São Paulo - No 008

OURO FINO QUÍMICA S.A.
Avenida Filomena Cartafina nº 22.335, quadra 14, lote 5, 38044-750, Uberaba/MG
CNPJ nº 09.100.671/0001-07 – Registro da Empresa no Estado de Minas Gerais nº 8.764


Versão: 25/03/2025
PRENTISS QUÍMICA LTDA.
Rodovia PR 423 - km 24,5 - CEP: 83603-000 - Campo Largo /PR
CNPJ: 00.729.422/0001-00 - Registro da Empresa no Estado do Paraná nº 2669

SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - 38044-755 - Uberaba/MG
CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro da Empresa no Estado de Minas Gerais nº 2.972

TAGMA BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Avenida Roberto Simonsen, 1459 – Recanto dos Pássaros. 13148-030 – Paulínia/SP.
CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro da Empresa no Estado de São Paulo nº 477


                     No do lote ou partida:
                     Data de fabricação:               VIDE EMBALAGEM
                     Data de vencimento:


  ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                       CONSERVE-OS EM SEU PODER.

 É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

                É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                     AGITE ANTES DE USAR


                                         Indústria Brasileira


   CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 2 – PRODUTO ALTAMENTE TÓXICO

          CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
            CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




COR-DA-FAIXA: Vermelho PMS Red 199 C




Versão: 25/03/2025
  INSTRUÇÕES DE USO:
  CHASER EC é um inseticida e acaricida do grupo químico 21A (Inibidores do Complexo I da
  cadeia de transporte de elétrons na mitocôndria – Acaricidas e Inseticidas METI
  (Pirazolcarboxamida), de contato, usado no controle de pragas na cultura do Algodão, conforme
  recomendação abaixo:
  CULTURAS, PRAGAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
                                            Dose
                                                          Nº maximo      Volume
                                          Produto                                   Equipamento
Culturas      Pragas controladas                              de        de calda
                                         comercial                                  de aplicação
                                                          aplicações      (L/ha)
                                           (ml/ha)
                 Ácaro rajado                                              Terrestre:    Pulverizador
             (Tetranychus urticae)            1000                         150 a 200     tratorizado de
                 Ácaro-branco                                                                barra
            (Polyphagotarsonemus           840 a 1000             1
                     latus)
             Pulgão do algodoeiro                                            Aérea:          Avião
Algodão         (Aphis gossypii)            680 a 840                       20 a 40
           Época de aplicação:
           Ácaro rajado: Realizar aplicação quando atingir nível de controle de 10% de plantas com
           presença de ácaro rajado.
           Ácaro branco: Realizar aplicação quando atingir nível de controle de 30% de plantas com
           presença de ácaro branco.
           Pulgão do algodoeiro: Realizar aplicação quando a praga atingir nível de controle. Para
           cultivares susceptíveis à virose, iniciar aplicação quando atingir níveis de 5% de plantas
           com presença de pulgão. Para cultivares tolerantes à virose, iniciar aplicação quando atingir
           níveis de 30% de plantas com presença de pulgão.
           Manter o monitoramento durante todo o período crítico de ataque das pragas na cultura.

  MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
  CHASER EC, deve ser diluído em água, e aplicado na forma de pulverização terrestre ou aérea.

  Preparo da Calda:
  O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do CHASER EC deve estar limpo
  de resíduos de outro defensivo.
  Coloque água limpa, no tanque do pulverizador, até metade da sua capacidade. A presença de
  coloides em suspensão, como terra, argila ou matéria orgânica, pode reduzir a eficácia do produto.
  Com o sistema de agitação do tanque ou com o retorno acionado, adicione a dose recomendada
  de CHASER EC e complete o volume do tanque com água. A agitação deverá ser constante
  durante o preparo e aplicação da calda, visando manter homogênea a calda de pulverização. Na
  ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes
  de reiniciar a aplicação.
  Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque do pulverizador,
  pulverizando logo após a sua preparação.
  Realizar o processo de tríplice lavagem das embalagens durante o preparo da calda.

  Aplicação terrestre:
  Utilizar pulverizador tratorizado de barra, equipados com bicos apropriados, que promovam
  tamanho de gotas, e volume de calda capaz de promover cobertura uniforme das plantas.
  A variação do volume de calda está em função do estádio de desenvolvimento, porte ou
  enfolhamento da cultura.
  Tipos de pontas: é recomendável utilizar bicos que promovam boa cobertura das plantas, com
  tamanho de gota, preferencialmente, média a grossa.
  Observar o potencial de deriva, que com gotas de tamanho muito reduzido que poderão atingir
  culturas vizinhas sensíveis. As pontas de pulverização devem ser escolhidas de acordo com a
  classe de gotas recomendadas, e os parâmetros operacionais (velocidade, deslocamento,
  espaçamento entre bicos etc).


  Versão: 25/03/2025
As pressões de trabalho, assim como os ajustes do pulverizador, deverão ser selecionadas em
função do volume de calda e da classe de gotas recomendadas.
Utilizar pulverizadores tratorizado obedecendo os diferentes tipos de espaçamentos de bicos,
assim como a altura da barra, conforme as recomendações dos fabricantes, devendo ser
adequada ao estádio de desenvolvimento da cultura, de forma a permitir uma perfeita cobertura
das plantas.
O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento
durante toda a aplicação.

IMPORTANTE: Deve-se respeitar os volumes de calda recomendados para que seja possível
proporcionar uma boa cobertura da área a ser tratada. Para aplicar este produto, use uma
tecnologia de aplicação que ofereça uma boa cobertura dos alvos.

Aplicação aérea:
CHASER EC, pode ser aplicado com aeronaves agrícolas, adaptadas com barra e equipadas com
bicos hidráulicos ou rotativos, tipo micronair.
Parâmetros:
- Volume de calda: 20 a 40 litros por ha.
- Tipos de pontas: aplicar através de aeronaves equipadas com micronair ou com barras dotadas
de pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos
mesmos que produzam, preferencialmente, gotas médias e grossas. Observar o potencial de
deriva, que com gotas de tamanho muito reduzido que poderão atingir culturas vizinhas sensíveis
(Vide “Recomendações para evitar deriva”, abaixo).
- Os ajustes da barra devem ser realizados para que se obtenha distribuição uniforme das gotas.
- Altura de voo: 3 - 4 m em relação ao topo das plantas. Recomenda-se utilizar a menor altura de
voo possível, desde que garanta segurança adequada ao voo.
- Não sobrepor faixa de aplicação.
- O sistema de agitação do produto, no interior do tanque, deve ser mantido em funcionamento
durante toda a aplicação.
- Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.

Condições climáticas: devem ser respeitadas as condições de velocidade do vento, de 3 a 10
km/h, temperatura inferior a 30° C, e umidade relativa superior a 55%, visando reduzir ao máximo
as perdas por deriva e evaporação.
- Não realizar aplicação em condições de inversão térmica e de corrente ascendentes. Não aplicar
se houver rajadas de ventos, ou condições sem vento.
- A critério do Engenheiro Agrônomo as condições de aplicação podem ser alteradas.

Recomendações para evitar deriva:
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos
de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições
existentes na legislação pertinente. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos
fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para
a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao
clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Para se evitar a deriva aplicar com o maior
tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar
todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura       Intervalo de Segurança
Algodão       07 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
- A reentrada de pessoas nas culturas poderá ocorrer após 24 horas após a aplicação. Caso haja
necessidade de reentrada na lavoura ou áreas tratadas antes deste prazo, usar macacão de
algodão hidrorrepelente de mangas compridas, luvas e botas de borracha.

LIMITAÇÕES DE USO:
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas
indicadas.



Versão: 25/03/2025
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana -
ANVISA/MS)

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRIPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
(Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
(Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA À ACARICIDAS / INSETICIDAS:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
O acaricida CHASER EC (tolfenpyrad), pertence ao grupo 21A (Inibidores do Complexo I da
cadeia de transporte de elétrons na mitocôndria – Acaricidas e Inseticidas METI
(Pirazolcarboxamida) e o uso repetido deste inseticida/acaricida ou de outro produto do mesmo
grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do CHASER EC como uma ferramenta útil de manejo de
pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou
reverter a evolução da resistência.
Adotar as práticas de manejo, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 21A. Sempre rotacionar com
produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar CHASER EC (tolfenpyrad), ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de
um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Aplicações sucessivas de CHASER EC (tolfenpyrad) podem ser feitas desde que o período
residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. O
período total de exposição a inseticidas do grupo químico dos Acaricidas e Inseticidas METI, não
deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na
bula.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do CHASER EC (tolfenpyrad) ou outros
produtos do Grupo 21A, quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação
de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e
apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados
para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária
(www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Incluir outros métodos de controle de pragas (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do
programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.




Versão: 25/03/2025
                  DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
-    Produto para uso exclusivamente agrícola.
-    O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
-    Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
-    Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
     pessoas.
-    Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
recomendados.
-    Não utilize equipamentos com vazamentos ou com defeitos.
-    Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
-    Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) danificados úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
-    Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
profissional habilitado.
-    Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
-    Mantenha o produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
-    Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
-    Seguir as recomendações do fabricante de Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
-    Utilize Equipamento de Proteção Individual – EPI: macacão de algodão hidro-repelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de
segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
-    Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
-     Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
-     Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
-     Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área
em que estiver sendo aplicado o produto, ou em áreas tratadas logo após a aplicação.
-     Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
-     Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;
-     Utilize Equipamento de Proteção Individual – EPI: macacão de algodão hidro-repelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com
proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
-     Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
-    Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
os avisos até o final do período de reentrada.
-   Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção


Versão: 25/03/2025
Individual (EPIs) recomendados para uso durante a aplicação.
-     Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas
tratadas logo após a aplicação.
-     Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
-     Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em
local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
-     Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
-     Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
-     Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
-     Lave as suas roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
-     Após cada aplicação do produto faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de
aplicação.
-     Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual – EPI: macacão de
     algodão hidro-repelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
     protegida;
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do
     fabricante.
-     Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.


                                             Nocivo se ingerido
                                             Fatal se inalado
                        PERIGO
                                             Provoca irritação à pele
                                             Provoca irritação ocular grave


   PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando
   a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
   - Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente,
   deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
   - Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de
   contato com os olhos, retire lentes de contato, se presentes. Lave com muita água corrente
   durante pelo menos 15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água de
   lavagem entre no outro olho.
   - Pele: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO À PELE. Em caso de contato, tire
   toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a
   pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
   - Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
   ventilado.
   A pessoa que prestar socorro deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
   impermeáveis, por exemplo.


                             - INTOXICAÇÕES POR CHASER EC –
                                   INFORMAÇÕES MÉDICAS

 Grupo químico          TOLFENPIRADE: pirazolcarboxamida;
                        HIDROCARBONETO AROMÁTICO NAFTALÊNICO: hidrocarboneto
                        aromático
 Classe toxicológica    Categoria 2 – Produto altamente tóxico
 Vias de exposição      Dérmica e inalatória.



Versão: 25/03/2025
                      Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são
                      relevantes considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs
                      apropriados.
Toxicocinética        Tolfenpirade: após administração oral em dose única, a absorção pelo
                      trato gastrintestinal de ratos foi rápida (60% ou mais da dose
                      administrada) e a concentração máxima foi atingida de 6 a 12 horas
                      após a administração. O fígado, os rins e o tecido adiposo foram os
                      órgãos com maiores concentrações de resíduos. A eliminação foi rápida,
                      70 a 85% da dose administrada foi eliminada 48h após a administração.
                      A excreção pelas fezes foi a principal via de eliminação, através da bile
                      (50 a 70% da dose administrada). Após administrações repetidas por via
                      oral em ratos, o comportamento toxicocinético foi semelhante ao
                      observado após administração única, com rápida absorção e eliminação
                      predominantemente através das fezes. O processo de absorção e
                      eliminação do tolfenpirade radiomarcado no anel pirazol ocorreu nas
                      fêmeas de maneira mais lenta e a biodisponibilidade foi também maior
                      para as fêmeas. O tolfenpirade sofre oxidação no fígado, gerando seu
                      principal metabólito, PT-CA, que é excretado pelas fezes (4,1-14,8%) e
                      também      sofre    conjugação,     originando    metabólitos   polares
                      posteriormente excretados pela bile.
                      Hidrocarboneto aromático naftalênico: os hidrocarbonetos aromáticos
                      são absorvidos pelo trato gastrintestinal, trato respiratório e, em menor
                      extensão, pela via dérmica, conforme observado em estudos em
                      humanos. A distribuição ocorre amplamente nos tecidos, de acordo com
                      a lipofilicidade e a constituição do organismo, com alta afinidade pelo
                      tecido adiposo e podendo atravessar barreiras biológicas como a
                      barreira hematoencefálica. Por qualquer via que seja absorvida, a nafta
                      é rapidamente metabolizada e eliminada. Os hidrocarbonetos aromáticos
                      são biotransformados por oxidação via enzimas do sistema citocromo P-
                      450, e os intermediários metabólicos podem ser conjugados com
                      glicuronídeos, sulfatos, glutationa ou, ainda, aminoácidos como cisteína
                      e/ou glicina. Os metabólitos resultantes da oxidação ou conjugação são
                      sujeitos à excreção urinária, ou, em alguns casos, à excreção biliar. A
                      eliminação pode ocorrer também através da via pulmonar (ar exalado).
                      Solventes de hidrocarbonetos podem ser secretados no leite em
                      lactantes expostas. Apesar dos hidrocarbonetos serem excretados
                      rapidamente, um leve potencial de bioacumulação em tecidos como dos
                      rins, fígado, cérebro e tecido adiposo não pode ser descartado.
Toxicodinâmica        Tolfenpirade: o mecanismo de toxicidade em humanos não é
                      conhecido. Em estudos utilizando células de fígado de ratos, o
                      tolfenpirade demonstrou atuar na inibição da respiração mitocondrial.

                  Hidrocarboneto aromático naftalênico: compostos desse grupo
                  químico dissolvem a porção lipídica das membranas das células
                  nervosas e interrompem a atividade das proteínas de membrana, seja
                  por alterar a bicamada lipídica, seja por alterar a conformação proteica, o
                  que gera os efeitos no sistema nervoso central. A irritação pulmonar
                  causada por hidrocarbonetos aromáticos pode envolver interação direta
                  com as membranas das células nervosas, o que pode causar
                  broncoconstrição e dissolução das membranas do parênquima
                  pulmonar, resultando em uma exsudação hemorrágica de proteínas,
                  células e fibrina nos alvéolos.
Sintomas e sinais O produto formulado causou irritação na pele e olhos de animais de
clínicos          experimentação (coelhos).

                      Tolfenpirade: pode causar irritação da pele e dos olhos. Sintomas e
                      sinais clínicos específicos em humanos não são conhecidos. Sintomas
                      inespecíficos de toxicidade decorrentes da exposição a substâncias
                      químicas podem ocorrer, como:



Versão: 25/03/2025
                     Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação com
                     ardência e vermelhidão
                     Exposição respiratória: a inalação desta substância pode causar
                     irritação no trato respiratório caracterizada por tosse, ardência no nariz,
                     boca e garganta.
                     Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação com
                     ardência e vermelhidão
                     Exposição oral: a ingestão pode causar irritação no trato
                     gastrointestinal, com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia.
                     Efeitos crônicos: não são conhecidos efeitos de toxicidade após
                     exposição crônica em humanos.

                     Hidrocarboneto aromático naftalênico: pode causar irritação da pele,
                     olhos e trato respiratório. A ingestão pode causar efeitos no sistema
                     nervoso central e a aspiração aos pulmões pode resultar em pneumonite
                     química.
                     Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com
                     ardência e vermelhidão.
                     Exposição respiratória: a inalação pode provocar irritação no trato
                     respiratório superior com tosse, ardência do nariz boca e garganta e
                     também pode causar a depressão do sistema nervoso central com
                     sintomas como sedação, sonolência, tontura, perda de concentração,
                     dores de cabeça, ataxia, convulsões e coma.
                     Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com
                     ardência e vermelhidão.
                     Exposição oral: a ingestão pode ocasionar irritação do trato
                     gastrointestinal, manifestada por desconforto epigástrico, náusea, vômito
                     e diarreia. A ingestão pode causar depressão do sistema nervoso
                     central, com sintomas semelhantes aos descritos em “exposição
                     respiratória”. A aspiração para os pulmões pode causar pneumonite
                     química.
                     Efeitos crônicos: o contato repetido com a pele pode causar irritação.
                     Em ratos, a exposição repetida e prolongada pela via inalatória causou
                     alterações na atividade motora e na acuidade visual.
Diagnóstico          O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
                     ocorrência de quadro clínico compatível.
Tratamento           CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: evitar aplicar
                     respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A
                     pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a
                     adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por
                     equipamento de segurança, de forma a não se contaminar com o agente
                     tóxico.


                     Tratamento geral e estabilização do paciente: as medidas gerais
                     devem estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de
                     sinais vitais e medidas sintomáticas e de manutenção das funções vitais
                     (frequência cardíaca e respiratória, além de pressão arterial e
                     temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de
                     consciência.


                     Proteção das vias aéreas: garantir uma via aérea patente. Sucção de
                     secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme
                     necessário para manter adequada perfusão tecidual. Em caso de
                     intoxicação severa, pode ser necessária ventilação pulmonar assistida.


                     Medidas de descontaminação e tratamento:



Versão: 25/03/2025
                      O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e
                      avental impermeáveis.


                      Exposição Oral:
                      - Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é
                      recomendada.
                      - Lavagem gástrica é contraindicada devido ao risco de aspiração.
                      - A administração de carvão ativado é contraindicada.
                      - Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito
                      espontâneo, mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em
                      posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do
                      conteúdo gástrico.


                      Exposição Inalatória:
                      - Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a
                      alterações respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou
                      dificuldade respiratória, avaliar quanto à irritação do trato respiratório,
                      edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e
                      auxiliar na ventilação, conforme necessário.


                      Exposição Dérmica:
                      - Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder
                      descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
                      orifícios), unhas e cabelos. Lavar a área exposta com água em
                      abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistirem, o paciente deve
                      ser encaminhado para tratamento específico.


                      Exposição ocular:
                      - Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou soro
                      fisiológico à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se
                      irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o
                      paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.

                      Antídoto: não existe antídoto específico conhecido. Tratamento
                      sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para
                      manutenção das funções vitais.
Contraindicações      A indução do vômito e a realização de lavagem gástrica são
                      contraindicadas em casos de intoxicação por hidrocarbonetos devido ao
                      aumento do risco de aspiração e consequente desenvolvimento de
                      pneumonite química.
                      A administração de carvão ativado é contraindicada em casos de
                      intoxicação por hidrocarbonetos, pois ele não adsorve hidrocarbonetos e
                      aumenta a probabilidade de vômito e aspiração.
Efeitos das
interações químicas Não disponível.
                    Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
                    diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-
ATENÇÃO             6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
                    Toxicológica RENACIAT – ANVISA/MS.
                    As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
                    Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
                      Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação
                      (SINAN/MS).




Versão: 25/03/2025
                        Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                        Telefone de Emergência da empresa: 0800-7010450
                        Centro de Envenenamento do Paraná: 0800-410148

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica” no quadro acima.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO

EFEITOS AGUDOS DO PRODUTO FORMULADO:
DL50 oral em ratos: 500 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 4000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): 0,302 mg/L.
Corrosão/Irritação dérmica em coelhos: em contato com a pele de coelhos, o produto causou
irritação dérmica, com eritema leve que não regrediu em até 14 dias. O produto causou outros
efeitos tardios como edema, alopecia e descamação.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: a instilação do produto causou irritação nos olhos de
coelhos, com opacidade e irite que foram reversíveis em até 7 dias após a exposição. Efeitos na
conjuntiva (hiperemia e quemose) foram reversíveis em até 14 dias.
Sensibilização dérmica em cobaias: o produto não é sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica
reversa (teste de Ames) e no ensaio de formação de micronúcleos em medula óssea de
camundongos.

EFEITOS CRÔNICOS DOS INGREDIENTES ATIVOS E COMPONENTES:

Tolfenpirade: após exposição crônica ao tolfenpirade, ratos, camundongos e cães apresentaram
similarmente a diminuição do peso corpóreo ou do ganho de peso corpóreo. Em ratos foram
observados efeitos histopatológicos no fígado e nos rins (aumento do peso, hipertrofia e
alterações celulares). O NOAEL do estudo em ratos foi igual a 0,561 e 0,686 mg/kg p.c./dia para
machos e fêmeas, respectivamente. Em camundongos, o efeito mais evidente foi a redução do
peso corpóreo. O NOAEL desse estudo foi igual a 2,2 e 2,8 mg/kg p.c./dia para machos e fêmeas,
respectivamente.
No estudo de toxicidade crônica conduzido em cães, o órgão-alvo foi o fígado, tendo sido
observados efeitos histopatológicos e aumento das enzimas hepáticas na maior dose testada. O
NOAEL foi igual a 1 mg/kg p.c./dia para cães machos e fêmeas.
O tolfenpirade técnico não apresentou potencial mutagênico em testes in vitro e in vivo. Também
não foi observado potencial carcinogênico quando testado em ratos e camundongos. Os efeitos
observados nos estudos de toxicidade para o desenvolvimento pré-natal conduzidos em coelhos e
ratos foram vistos somente na presença de toxicidade materna. O NOAEL estabelecido para
coelhos e ratos foi igual a 1 mg/kg p.c./dia para as fêmeas e 3 mg/kg p.c./dia para os fetos. No
estudo de reprodução de duas gerações em ratos, não foram observados efeitos adversos
significativos no crescimento e desenvolvimento dos filhotes, tampouco alterações sobre os
parâmetros reprodutivos. O NOAEL desse estudo foi igual a 0,75 mg/kg p.c./dia para os animais
parentais e para a prole. Nos estudos em animais de experimentação, não foi observado nenhum
efeito adverso relacionado ao sistema endócrino e/ou alterações hormonais.

Hidrocarboneto aromático naftalênico: após a administração de doses repetidas durante 90
dias pela via oral a ratos, os efeitos observados (aumento do peso do fígado e dos rins) foram
considerados como uma resposta adaptativa à substância, sendo reversíveis após a retirada da
mesma. A hiperplasia da mucosa da bexiga observada nesse mesmo estudo não é considerada
como relevante para o ser humano.

EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS
Por não ser de finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em humanos.

SINTOMAS DE ALARME
Depressão do sistema nervoso central (sedação, sonolência, tontura, perda de concentração e
dores de cabeça).




Versão: 25/03/2025
Dados relativos à proteção do meio ambiente:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (Classe III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas, microcrustáceos e
peixes);
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos benéficos.
Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.

• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

1.1. INSTRUÇÕES DE MITIGAÇÃO PARA:
- Polinizadores
- Não aplicar este produto caso haja presença de abelhas.
- Informar aos apicultores próximos antes de aplicar este produto.
- Não aplicar este produto na cultura de ALGODÃO entre as 10:00 e 15:00.
- Não aplicar este produto em uma distância menor que 250 (duzentos e cinquenta) metros da
divisa com áreas de vegetação natural, culturas agrícolas vizinhas em fase de florescimento.

                  RESTRIÇÕES PARA A PROTEÇÃO AOS POLINIZADORES

ESTE PRODUTO POSSUI RESTRIÇÃO DE APLICAÇÃO EM VIRTUDE DO RISCO PARA
ABELHAS E OUTROS INSETOS POLINIZADORES. SIGA AS INSTRUÇÕES DE APLICAÇÃO E
RECOMENDAÇÕES PARA PROTEÇÃO DE POLINIZADORES.

 As abelhas e outros insetos polinizadores forrageiam as plantas no período de floração,
polinização e produção do néctar, podendo ser expostos a este inseticida através de:
- contato direto com o produto durante as aplicações foliares;
- contato com resíduos do produto na superfície das plantas após a aplicação;
- ingestão de resíduos em néctar e pólen resultante das aplicações foliares.
Ao utilizar este produto, tomar medidas para minimizar a exposição de abelhas e outros
polinizadores quando estiverem forrageando as plantas atrativas no entorno e no local de
aplicação. Minimizar a deriva para áreas com colmeias ou no habitat dos polinizadores para evitar
potenciais danos.
      Não aplicar este produto enquanto as abelhas estão forrageando e até que a floração esteja
completa e todas as pétalas tenham caído, dando preferência para a aplicação após o pôr do sol,
ou quando as temperaturas estiverem mais amenas.




Versão: 25/03/2025
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa NICHINO DO BRASIL
AGROQUÍMICOS LTDA.
• Telefone da empresa 0800 707 7022.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).

• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para
sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de pó químico, ficando a favor do vento, para evitar
intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.




Versão: 25/03/2025
Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.


EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.



Versão: 25/03/2025
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal
concernentes as atividades agrícolas.




Versão: 25/03/2025
                                

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