Cercobin 875 WG
Iharabras S.A. Indústria Químicas - Sorocaba
Fungicida
tiofanato-metílico (benzimidazol (precursor de)) (875 g/kg)
Informações
Número de Registro
09318
Marca Comercial
Cercobin 875 WG
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
tiofanato-metílico (benzimidazol (precursor de)) (875 g/kg)
Titular de Registro
Iharabras S.A. Indústria Químicas - Sorocaba
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Abacate
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Abacaxi
Fusarium subglutinans
Fusariose; Podridão-por-Fusarium
Aveia
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Cacau
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Café
Cercospora coffeicola
Cercosporiose; Mancha-de-olho-pardo
Café
Phoma costaricensis
Mancha-de-Phoma; Seca-de-ponteiros
Centeio
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Cevada
Bipolaris sorokiniana
Mancha-marrom; Podridão-comum-da-raiz
Cevada
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Citros
Elsinoe australis
Verrugose; Verrugose-da-laranja-doce
Citros
Guignardia citricarpa
Pinta-preta
Cupuaçu
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Guaraná
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Kiwi
Botrytis cinerea
Mofo-cinzento
Mamão
Asperisporium caricae
Sarna; Varíola
Manga
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Maracujá
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Maçã
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose; Mancha-foliar-da-gala
Milho
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco; Podridão-de-Sclerotinia
Sorgo
Colletotrichum sublineolum
Antracnose
Sorgo
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Tomate
Septoria lycopersici
Pinta-preta-pequena; Septoriose
Trigo
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Triticale
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Uva
Botrytis cinerea
Mofo-cinzento; Podridão-da-flor
Conteúdo da Bula
CERCOBIN 875 WG® Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob Nº 9318 COMPOSIÇÃO: - Dimethyl 4,4’-(o-phenylene) bis (3-thioallophanate) (TIOFANATO-METILICO)................................................................................. 875 g/kg (87,5 % m/m) - Outros Ingredientes........................................................................................ 125 g/kg (12,5 % m/m) GRUPO B1 FUNGICIDA PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO CLASSE: Fungicida, sistêmico do grupo químico Benzimidazol (precursor de) TIPO DE FORMULAÇÃO: Grânulos Dispersíveis em Água (WG) TITULAR DO REGISTRO: IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS Avenida Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - 18087-170 - Sorocaba/SP Fone: (15) 3235-7700 - CNPJ: 61.142.550/0001-30 Registro da Empresa no Estado de São Paulo CDA/SP Nº 8 FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: CERCOBIN TÉCNICO (Registro MAPA nº 0558798) NIPPON SODA CO., LTD. TAKAOKA PLANT - 300 Mukaino Honmachi, Takaoka, Toyama 933-8507 - Japão NISSO NAMHAE AGRO CO., LTD. 323-1 Nakpo-Dong, Yeosu-City Jeollanam-Do, Coreia do Sul JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO., LIMITED. Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone, Xinyi Jiangsu – China MEGHMANI INDUSTRIES LTD. Plot nº Z-6, Dahej Sez, Dahej TA-Vagra, Bharuch, 392130, Gujarat - Índia IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS Avenida Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - 18087-170 - Sorocaba/SP Fone: (15) 3235-7700 - CNPJ: 61.142.550/0001-30 Registro da Empresa no Estado de São Paulo CDA/SP Nº 8 TIOFANATO METIL TÉCNICO NORTOX (Registro no MAPA nº 15919) ANHUI GUANGXIN AGROCHEMICAL CO., LTD. Caijiashan Pengcun Village, Xinhang Town,Guangde County, 242235, Anhui - China. JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO., LTD. Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone, 221400, Xinyi, Jiangsu - China. NINGXIA RUITAI TECHNOLOGY CO., LTD. Fine Chemical Prk Zhongwei Industry Complex, 755000, Ningxia, China. 3105506 FORMULADOR: IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS Avenida Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - 18087-170 - Sorocaba/SP Fone: (15) 3235-7700 - CNPJ: 61.142.550/0001-30 Registro da Empresa no Estado de São Paulo CDA/SP Nº 8 No do lote ou partida: Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de vencimento: ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. Indústria Brasileira CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5: PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III – PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE 3105506 INSTRUÇÕES DE USO: O CERCOBIN 875 WG é um fungicida sistêmico, utilizado em pulverizações preventivas para o controle de doenças de parte aérea das culturas de Abacate, Abacaxi, Aveia, Cacau, Café, Centeio, Cevada, Citros, Cupuaçu, Feijão, Guaraná, Kiwi, Maçã, Mamão, Manga, Maracujá, Milho, Soja, Sorgo, Tomate, Trigo, Triticale e Uva. CULTURAS, DOENÇAS, DOSES E RECOMENDAÇÕES DE USO: Recomendações de Uso Doses Nº Máximo Culturas Doenças Volume (p.c.) Época e Intervalo de Aplicação de de Calda Aplicações Iniciar as aplicações no início do aparecimento dos sintomas da Antracnose Terrestre: 70-90 g/100 doença. Em condições climáticas Abacate (Colletotrichum 5 500 a L de água favoráveis, repetir com intervalo de gloeosporioides) 600 L/ha 14 dias e realizar no máximo 5 aplicações no ciclo da cultura. Iniciar as aplicações no início do Fusariose aparecimento dos sintomas da Terrestre: (Fusarium 70-90 g/100 doença. Em condições climáticas Abacaxi 5 500 a subglutinans L de água favoráveis, repetir com intervalo de 600 L/ha f.sp. ananas) 14 dias e realizar no máximo 5 aplicações no ciclo da cultura. Terrestre: Giberela Realizar no máximo 2 aplicações no 200 L/ha início do aparecimento dos Aveia (Fusarium 900 g/ha 2 sintomas da doença, com intervalo Aéreo: graminearum) entre aplicações de 15 dias. 10 a 40L/ha Iniciar as aplicações no início do aparecimento dos sintomas da Antracnose Terrestre: 70-90 g/100 doença. Em condições climáticas Cacau (Colletotrichum 5 500 a L de água favoráveis, repetir com intervalo de gloeosporioides) 600 L/ha 14 dias e realizar no máximo 5 aplicações no ciclo da cultura. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo. A aplicação deve ser realizada quando observar a Terrestre: Cercosporiose ocorrência de 2% de incidência. 500 a (Cercospora Reaplicar em intervalo de 30 dias 1000 coffeicola) para 2ª e 3ª aplicações caso L/ha 500-700 condições climáticas estejam Café 3 g/ha favoráveis. Recomenda-se adicionar óleo mineral a 0,5% v/v. Realizar 2 aplicações por ciclo, Seca-dos- sendo a primeira na pré-florada e a Terrestre: ponteiros segunda 30 dias após. Recomenda- 500 a (Phoma se adicionar óleo mineral a 0,5% 800 L/ha costaricensis) v/v. Realizar no máximo 2 aplicações no Giberela início do aparecimento dos Terrestre: Centeio (Fusarium 900 g/ha 2 sintomas da doença, com intervalo 200 L/ha graminearum) entre aplicações de 15 dias. 3105506 Realizar no máximo 2 aplicações na Helmintosporiose cultura, sendo a primeira no início 500-700 (Bipolaris da inflorescência e a segunda com g/ha sorokiniana) intervalo de 20 dias, ou na fase de enchimento dos grãos. Terrestre: Cevada 2 200 L/ha Realizar no máximo 2 aplicações no Giberela início do aparecimento dos (Fusarium 900 g/ha sintomas da doença, com intervalo graminearum) entre aplicações de 15 dias. Realizar no máximo 5 aplicações. Iniciar as aplicações quando os Mancha-negra- Terrestre: frutos estiverem na fase (tamanho) dos-citros 1000 a "ping-pong", as outras aplicações (Guignardia 3000 devem ocorrer no intervalo de 30 citricarpa) 50-90 g L/ha dias. Recomenda-se adicionar óleo Citros /100 L de mineral a 0,5% v/v. 5 água Terrestre: Iniciar com aplicação preventiva, ao Verrugose final do florescimento, quando as 750 a (Elsinoe pétalas estiverem caídas. Realizar 2000 australis) no máximo 3 aplicações com L/ha intervalo de 30 dias. Iniciar as aplicações no início do aparecimento dos sintomas da Antracnose Terrestre: 70-90 g/100 doença. Em condições climáticas Cupuaçú (Colletotrichum 5 500 a L de água favoráveis, repetir com intervalo de gloeosporioides) 600 L/ha 14 dias e realizar no máximo 5 aplicações no ciclo da cultura. Realizar no máximo 2 aplicações do Terrestre: produto na cultura, sendo a primeira 200 L/ha Antracnose aproximadamente 20 dias após a Feijão (Colletotrichum 700 g/ha emergência da cultura e a segunda 2 Aéreo: lindemuthianum) na fase de emissão do botão floral. 10 a Respeitar intervalo mínimo de 10 40L/ha dias entre aplicações. Iniciar as aplicações no início do aparecimento dos sintomas da Antracnose Terrestre: 70-90 g/100 doença. Em condições climáticas Guaraná (Colletotrichum 5 500 a L de água favoráveis, repetir com intervalo de gloeosporioides) 600 L/ha 14 dias e realizar no máximo 5 aplicações no ciclo da cultura. Podridão- Iniciar as aplicações no início do cinzenta aparecimento dos sintomas da (Botrytis cinerea) Terrestre: 70-90 g/100 doença. Em condições climáticas Kiwi Podridão-de- 5 500 a L de água favoráveis, repetir com intervalo de Sclerotinia 600 L/ha 14 dias e realizar no máximo 5 (Sclerotinia aplicações no ciclo da cultura. sclerotiorum) Realizar 3 aplicações com intervalo Mancha-foliar- de 7 dias, iniciando Terrestre: da-gala 60-70 g/100 preventivamente ou no máximo no Maçã 3 1000 (Colletotrichum L de água início dos primeiros sintomas. L/ha gloeosporioides) 3105506 Iniciar as aplicações no início do aparecimento dos sintomas da Varíola Terrestre: 70-90 g/100 doença. Em condições climáticas Mamão (Asperisporium 5 500 a L de água favoráveis, repetir com intervalo de caricae) 600 L/ha 14 dias e realizar no máximo 5 aplicações no ciclo da cultura. Iniciar as aplicações no início do aparecimento dos sintomas da Antracnose doença. Em condições climáticas Terrestre: 70-90 g/100 Manga (Colletotrichum favoráveis, repetir com intervalo de 5 500 a L de água gloeosporioides) 14 dias e realizar no máximo 5 600 L/ha aplicações no ciclo da cultura. Iniciar as aplicações no início do aparecimento dos sintomas da Antracnose doença. Em condições climáticas Terrestre: 70-90 g/100 Maracujá (Colletotrichum favoráveis, repetir com intervalo de 5 500 a L de água gloeosporioides) 14 dias e realizar no máximo 5 600 L/ha aplicações no ciclo da cultura. Realizar no máximo 2 aplicações, Mancha-de- sendo a primeira quando a cultura Phaeosphaeria estiver no quarto par de folhas e a (Phaeosphaeria segunda no início da florada. Terrestre: maydis) Respeitar intervalo mínimo de 10 200 L/ha Milho 700 g/ha dias entre aplicações. 2 Aéreo: Realizar no máximo 2 aplicações 10 a Helmintosporiose com intervalo de 14 dias, sendo a 40L/ha (Exserohilum primeira no estádio de pré- turcicum) pendoamento e a segunda na fase de grão leitoso. Realizar no máximo 2 aplicações, Oídio sendo a primeira no estágio R1, no (Microsphaera 500 g/ha início da floração e a segunda 20 diffusa) Terrestre: dias após a primeira. 150 a Realizar 2 aplicações, sendo a Mofo-branco 200 L/ha primeira em R1 e a segunda em Soja (Sclerotinia 2 R2. Respeitar intervalo mínimo de sclerotiorum) Aéreo: 10 dias entre aplicações. 700 g/ha 10 a Realizar 2 aplicações, sendo a Mancha-alvo 40L/ha primeira em R1 e a segunda em (Corynespora R5.1. Respeitar intervalo mínimo de cassiicola) 10 dias entre aplicações. Antracnose Realizar no máximo 2 aplicações, Terrestre: (Colletotrichum sendo a primeira quando a cultura 200 L/ha sublineolum) estiver no quarto par de folhas e a Sorgo 700 g/ha segunda no início da florada. 2 Mancha-foliar Aéreo: Respeitar intervalo mínimo de 10 (Exserohilum 10 a dias entre aplicações. turcicum) 40L/ha 3105506 Terrestre: Realizar no máximo 4 aplicações Pinta-preta- 600 L/ha com intervalo de 7 dias, começando pequena 90 g/100 L Tomate no início do aparecimento dos 4 (Septoria de água Aéreo: sintomas da doença. lycopersici) 10 a 40L/ha Terrestre: Realizar no máximo 2 aplicações no 200 L/ha Giberela início do aparecimento dos Trigo (Fusarium 900 g/ha 2 sintomas da doença, com intervalo Aéreo: graminearum) entre aplicações de 15 dias. 10 a 40L/ha Terrestre: Realizar no máximo 2 aplicações no 200 L/ha Giberela início do aparecimento dos Triticale (Fusarium 900 g/ha 2 sintomas da doença, com intervalo Aéreo: graminearum) entre aplicações de 15 dias. 10 a 40L/ha Terrestre: Realizar 3 aplicações com intervalo Mofo-cinzento 50-70 g/100 500 a Uva de 7 dias. Iniciar as aplicações no 3 (Botrytis cinerea) L de água 1000 início da formação dos cachos. L/ha p.c.: produto comercial MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO: Aplicar CERCOBIN 875 WG nas dosagens recomendadas, diluído em água, conforme o tipo de aplicação. Este produto pode ser aplicado por via terrestre, através de equipamentos pulverizadores costais (manuais ou motorizados), tratorizados e por via aérea, conforme recomendação para cada cultura. Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura do alvo desejado. As recomendações para os equipamentos de aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação, a especificação do fabricante do equipamento e a tecnologia de aplicação empregada. Preparo da Calda: O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda. Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo e respeitar as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva. - APLICAÇÃO VIA TERRESTRE: A boa eficiência de aplicação, entre outros fatores, destaca um conjunto de características e ações que devem ser rigorosamente observadas, tais como: Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto. Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva. 3105506 Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas à mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento. Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição. Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de gotas. - APLICAÇÃO VIA AÉREA: A aplicação via aérea é indicada para as culturas: Aveia, Feijão, Milho, Soja, Sorgo, Tomate, Trigo e Triticale. Realize a aplicação via aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável. Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação. Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto. Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva. Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Altura do voo: de 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo sempre a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação. Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura. Volume de calda: 10 a 40L/ha ou conforme recomendação do tipo de aeronave utilizada. Condições Climáticas: Para quaisquer tecnologias de aplicação, devem-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante a aplicação, e não valores instantâneos: Temperatura ambiente abaixo de 30ºC. Umidade relativa do ar acima de 50%. Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora. LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO: Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para aplicação do produto, conforme consta no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”. Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação. 3105506 INTERVALO DE SEGURANÇA: Abacaxi – 14 dias Café – 28 dias Cevada – 30 dias Citros – 14 dias Feijão – 14 dias Maçã – 7 dias Mamão, Abacate, Cacau, Cupuaçú, Guaraná, Maracujá, Kiwi – 3 dias Manga – 14 dias Milho, Sorgo – 3 dias Soja – 21 dias Tomate – 14 dias Trigo, Aveia, Centeio, Triticale – 14 dias Uva – 14 dias INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO: Não há desde que siga corretamente as instruções de uso. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: Vide Modo de Aplicação. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRIPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS: O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. O produto fungicida CERCOBIN 875 WG é composto por Tiofanato-metílico, que apresenta mecanismo de ação de Montagem de β-tubulina na mitose, pertencente ao Grupo B1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas). Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações: ✓ Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível; 3105506 ✓ Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc; ✓ Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto; ✓ Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas; ✓ Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac- br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br). DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA. PRECAUÇÕES GERAIS: NOVA FÓRMULA − Produto para uso exclusivamente agrícola. − Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. − Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. − Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. − Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. − Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante. − Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado; − Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência; − Mantenha o produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. − Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas. − Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA: − Utilize Equipamento de Proteção Individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila. − Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. − Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira − Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela preparação da calda em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. 3105506 PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO: − Evite o máximo possível o contato com a área tratada. − Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). − Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto. − Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região. − Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato, com na a névoa do produto. − Utilize Equipamento de Proteção Individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila. − Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança; PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO: - Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada. - Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratadas com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a aplicação. - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). - Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas. - Lave as suas roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis. - Após cada aplicação do produto faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de aplicação. - Não reutilizar a embalagem vazia. - No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha. - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, botas, macacão hidrorrepelente, luvas e máscara. - A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida. - Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa. - Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medias coletivas de segurança. - Pode ser nocivo se ingerido ATENÇÃO - Pode ser nocivo em contato com a pele PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. 3105506 Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la. Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. - INTOXICAÇÕES POR CERCOBIN 875 WG - (Tiofanato-metílico) INFORMAÇÕES MÉDICAS As informações presentes nesta tabela são para uso exclusivo do profissional de saúde. Os procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde, etc.). Grupo químico Benzimidazol Classe toxicológica CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO Vias de exposição Oral, dérmica, ocular e inalatória. Toxicocinética O Carbendazim é um metabólito ativo do Tiofanato Metílico. Após absorção, o Carbendazim é distribuído por todos os tecidos, atingindo altas concentrações no fígado, onde são metabolizados. Têm excreção renal e biliar em até 72 horas. Seu tempo de ½ vida é de 22 a 41 dias. Em estudos com animais, o Tiofanato Metílico foi rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal, alcançando uma concentração sorológica máxima 4h após a administração. A extensão da absorção pode ser dose- dependente. Os maiores níveis teciduais foram encontrados no fígado, tireoide e rins 96h após a dosagem. O Tiofanato Metílico é predominantemente metabolizado (71 - 88%) e foi excretado rapidamente, com mais de 90% de eliminação pela urina e fezes em 24h da administração. Na dose mais baixa, a principal via de administração foi urinária, enquanto na dose mais elevada foi predominantemente fecal. Não houve sinal de bioacumulação. Quase todo o Tiofanato Metílico é eliminado do corpo em 24h; aquilo que resta nos tecidos após 24h é extensamente eliminado em 96h. Toxicodinâmica Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos. Altera enzimas microssomais hepáticas em animais de laboratório (ratos e camundongos). 3105506 Sintomas e sinais Tanto o Tiofanato Metílico, quanto o seu metabólito terminal clínicos Carbendazim, possuem baixa toxicidade aguda e não possuem atividade anticolinesterásica. Em todas as espécies de animais, o efeito toxicológico mais suscetível da exposição sub-crônica / crônica é a toxicidade hepática. A tireoide também é um órgão-alvo para o Tiofanato Metílico. Após exposição podem ocorrer alterações respiratórias, náusea, vômito, diarreia, irritações moderadas nos olhos e pele (dermatite, coceira, vermelhidão, inchaço e ressecamento). Intoxicação dérmica: Em Kumamoto, trabalhadores rurais tiveram uma incidência de dermatite de 30,3, 48,2 e 52.8%, após aplicação de Tiofanato Metílico. Os valores correspondentes para as mulheres foram de 32,3, 56,3 e 64,8%. As áreas afetadas foram o abdômen, costas e cintura. Os sintomas incluíram comichão, vermelhidão, inchaço, ressecamento e dermatite. Os sintomas apareceram com frequência 1 semana após a exposição. A mucosa ocular estava congestionada. O exame médico revelou algumas anomalias da hemoglobina. Irritante leve da pele e olhos. Diagnóstico Monitorar sinais vitais e status mental. Não há dados de exames laboratoriais específicos para a maioria dos pacientes. Avaliação geral: indivíduos expostos devem ser cuidadosamente avaliados, com histórico médico verificado e exame físico realizado buscando anormalidades. Substâncias químicas podem produzir alterações no sistema sanguíneo, fígado e rins. Monitorar a contagem de células sanguíneas, testes de urinálise e atividade hepática e renal podem mostrar sinais da intoxicação. Tratamento Antídoto: Não existe antídoto específico conhecido para a substância. As medidas abaixo relacionadas, especialmente aquelas voltadas para a adequada oxigenação do intoxicado, devem ser implementadas concomitantemente ao tratamento medicamentoso e à descontaminação. Utilizar luvas e avental durante a descontaminação. Exposição Oral: 1. Em caso de ingestão recente, fazer lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração. Administrar carvão ativado na proporção de 50-100g em adultos e 25-50g em crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores do 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de água. 2. Êmese: A indução do vômito empregando-se Ipeca não é recomendada. 3. Lavagem gástrica: Considere após ingestão de uma quantidade de produto potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora). Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; após ingestão de compostos corrosivos; hidrocarbonetos (elevado potencial de aspiração); pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa. 4. Fluidos intravenosos podem ser úteis no restabelecimento do volume de fluido extracelular após vômito severo e diarreia. Exposição Inalatória: Remova o paciente para um local arejado. Cheque quanto a alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie quanto a irritações no trato respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre 3105506 oxigênio e auxilie na ventilação, se necessário. Trate broncoespasmos com agonistas beta2 via inalatória e corticosteroides via oral ou parenteral. Exposição Dérmica: Descontaminação: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com água e sabão. O paciente deve ser encaminhado para tratamento específico se a irritação ou dor persistirem. Exposição Ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. Cuidado para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; e utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas e avental impermeáveis, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite química, porém, se o vômito ocorrer espontaneamente, não deve ser evitado. Efeitos das Não são conhecidos. interações químicas Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722- ATENÇÃO 6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT – ANVISA/MS As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN / MS). Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa). Telefone de Emergência da empresa: 0800 774 4272 Endereço eletrônico da empresa: www.ihara.com.br Centro de Envenenamento do Paraná: 0800-410148 MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: Vide itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica” EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO EFEITOS AGUDOS DO PRODUTO FORMULADO: DL50 Oral em ratos: > 2000 mg/kg. DL50 Cutânea em ratos: > 2000 mg/kg. CL50 Inalatória em ratos: não determinada nas condições do teste (*). Corrosão/Irritação Cutânea em coelhos: não foram observados edema e eritema em nenhum dos nos animais tratados. Corrosão/Irritação Ocular em coelhos: causou hiperemia nos olhos de 2 animais, revertendo em 48h. Sensibilização dérmica em cobaias: não sensibilizante. Sensibilização respiratória: dado não disponível. Mutagenicidade: produto não mutagênico. 3105506 (*) Este produto formulado não receberá classificação toxicológica para o parâmetro inalatório, tendo em vista que não ocorreram mortes na concentração avaliada. EFEITOS CRÔNICOS DOS INGREDIENTES ATIVOS Em um estudo realizado para avaliar a relação entre Benomyl, Carbendazim, topsin-M, dimetoato e TPTA administrado por sonda oral, para alterações externas e esqueléticas de fetos de ratos. Os resultados mostraram que Benomyl e Carbendazim podem causar malformações externas e malformações esqueléticas, anomalias e variações, mas as mudanças semelhantes não foram encontradas em topsin-M, dimetoato e TPTA. O Carbendazim induziu alterações esqueléticas em ratos em uma relação dose-resposta. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE: 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: - Este produto é: ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I) ( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II) (X) PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III) ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV) - Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. - Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades aeroagrícolas. - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. - Não utilize equipamento com vazamento. - Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes. - Aplique somente as doses recomendadas. - Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água. - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: - Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada. - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO. - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. - Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: - Isole e sinalize a área contaminada. - Contate as autoridades locais competentes e a empresa IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS. 3105506 - Telefone da empresa 0800-770-1760. - Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros). - Em caso de derrame, siga as instruções abaixo: Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado. Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. 4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM FLEXÍVEL ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA - O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. - Use luvas no manuseio desta embalagem. - Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA - No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. - Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. - O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. - As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição. 3105506 EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA - O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA - É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE - As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS - A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. - É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. - EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS. - A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO - Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final. - A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. 5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: - O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais. 6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL: - De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis. 3105506