Carnadine
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A. - Maracanaú/CE
Inseticida
acetamiprido (neonicotinóide) (200 g/L)

Informações

Número de Registro
24417
Marca Comercial
Carnadine
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
acetamiprido (neonicotinóide) (200 g/L)
Titular de Registro
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A. - Maracanaú/CE
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Sistêmico/ Contato/ Ingestão
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Batata
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Citros
Diaphorina citri
Psilídeo
Citros
Toxoptera citricida
Pulgão-preto; Pulgão-preto-dos-citrus
Feijão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Melancia
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Melancia
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Melão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Melão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Milho
Rhopalosiphum maidis
Pulgão-do-milho; Pulgão-dos-cereais
Pastagens
Deois flavopicta
Cigarrinha-das-pastagens; Cigarrinha-dos-capinzais
Soja
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Tomate
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Tomate
Frankliniella schultzei
Tripes
Tomate
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Trigo
Metopolophium dirhodum
Pulgão-da-folha; Pulgão-verde-pálido

Conteúdo da Bula

                                    CARNADINE
                 Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob o no 24417

COMPOSIÇÃO:
(E)-N1-[(6-chloro-3-pyridyl)methyl]-N2-cyano-N1-methylacetamidine
(ACETAMIPRIDO)........................................................................................................200,0 g/L (20,0 % m/v)
(MONOETILENOGLICOL)..........................................................................................115,61 g/L (11,56% m/v)
Outros ingredientes: ................................................................................................ 956,05 g/L (95,6 % m/v)

                 GRUPO                                                4A                                      INSETICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida de ação sistêmica, por contato e ingestão
GRUPO QUÍMICO: Acetamiprido: Neonicotinóide
               Monoetilenoglicol: Álcool glicólico
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)

TITULAR DO REGISTRO:
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A.
Avenida Wilson Camurça, 2138 - Distrito Industrial I - CEP: 61939-000 - Maracanaú/CE - Fone: (85) 4011-
1000 - SAC (Solução Ágil ao Cliente): 0800-725-4011 - www.sumitomochemical.com - CNPJ:
07.467.822/0001-26 - Número de registro do estabelecimento/Estado: SEMACE Nº 358/2021 DICOP

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Acetamiprid Técnico SJ - Registro MAPA nº TC16620
Ningbo Sunjoy Agroscience Co., Ltd. - BeiHai Road, n. 1165, Ningbo Chemical, Industry Zone, Xiepu Town,
Zenhai Ningbo - China

Acetamiprido Técnico HY-Cropchem - Registro MAPA nº 2817
Crimsun Organics Private Ltd. - C-9, C-10 & C-11, Sipcot Industrial Complex, Kudikadu, Cuddalore 607 005,
Tamil Nadu - Índia
Hebei Yetian Agrochemicals Co., Ltd. - Industrial Zone, South of Yuanshi County, 050000 Shijiazhuang,
Hebei - China
Hemani Industries Limited - Unit- III, Plot No., CH-5, G.I.D.C. Industrial Estate, Dahej, Vagra, Bharuch,
Gujarat - Índia
Insecticides (India) Ltd. - Plot N CH/21, G.I.D.C. Industrial Estate, Dahej, Tal-Vagra, Dist-Bharuch,
Gujarat, Pin-392130 - Índia
Jiangsu Yangnong Chemical Group Co., Ltd. - Nº 39 Wenfeng Road 225009 Yangzhou, Jiangsu, China
Shandong Hailir Chemical Co., Ltd. - Lingang Industrial Zone, Coastal Econ. Development Zone, Weifang,
Shandong - China
Sinochem Ningbo Ltd. - 21, Jiangxia St., Ningbo, Zhejiang, 315000 - China

Acetamiprido Técnico Sumitomo – Registro MAPA nº 3617
Jiangsu Fengshan Group Co., Ltd. - Wanggang Town, 224145 Dafeng, Jiangsu - China

Acetamiprido Técnico Hailir - Registro MAPA nº TC00624
Shandong Hailir Chemical Co., Ltd. - Lingang Industrial Zone, Coastal Econ, Development Zone Weifang,
Shandong - China
 Avenida Wilson Camurça nº 2138 - Distrito Industrial I
 Maracanaú/CE - Brasil - Tel. (85) 4011-1000                                                      Carnadine_BL-Agrofit_2024-11-12_Rev14

                                                                                                                             Página 1 de 25
FORMULADOR:
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A.
Avenida Wilson Camurça, 2138, Distrito Industrial I, CEP: 61939-000, Maracanaú/CE, CNPJ:
07.467.822/0001-26, Número de registro do estabelecimento/Estado: SEMACE Nº 358/2021 DICOP

                             No do lote ou da partida:
                             Data de fabricação:                          VIDE EMBALAGEM
                             Data de vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM
                                     SEU PODER.
           É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                               É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                                         AGITE ANTES DE USAR

                                                          Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4˚ e 273° do Decreto N˚
                                       7.212, de 15 de junho de 2010)

                  CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
   CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO
                              PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Avenida Wilson Camurça nº 2138 - Distrito Industrial I
Maracanaú/CE - Brasil - Tel. (85) 4011-1000                                         Carnadine_BL-Agrofit_2024-11-12_Rev14

                                                                                                            Página 2 de 25
INSTRUÇÕES DE USO:
CARNADINE trata-se de um inseticida sistêmico de ação translaminar, empregado na forma de
pulverizações no controle de inúmeras pragas das culturas como seguem abaixo:

CULTURAS, PRAGAS, DOSES, VOLUME DE CALDA, NÚMERO, INTERVALO E ÉPOCA ENTRE AS
APLICAÇÕES:
                                                                Dose                                              INTERVALO
                           PRAGAS                                              VOLUME DE
                                                          Produto Comercial                    NÚMERO DE           ENTRE AS
  CULTURAS               Nome comum                                              CALDA
                                                         mL/100L                               APLICAÇÕES         APLICAÇÕES
                        (Nome científico)                            mL/ha       (L/ha)
                                                           água                                                    (Em dias)
                                                                               Terrestre:
                                                                                40 – 200
                     Pulgão-do-algodoeiro
  ALGODÃO                                                   -         100             3       10
                        (Aphis gossypii)
                                                                      Aérea:
                                                                     20 - 50
 INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Iniciar os tratamentos imediatamente após surgirem os primeiros pulgões,
 fazendo no máximo 3 aplicações a cada 10 dias se for constatada a presença da praga.
 Recomendamos alternância com inseticidas de outros grupos químicos (mecanismo de ação diferente) no mesmo
 intervalo de aplicação para a prevenção e gerenciamento da resistência e de controle.
                                                                               Terrestre:
                                                                               400 – 800
                         Pulgão-verde
   BATATA                                                  50         300           2              10
                        (Myzus persicae)
                                                                  Aérea:
                                                                  20 - 50
 INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Iniciar o controle quando surgirem os primeiros pulgões, fazendo no máximo 2
 aplicações a cada 10 dias se for constatada a presença da praga.
 Recomendamos alternância com inseticidas de outros grupos químicos (mecanismo de ação diferente) no mesmo
 intervalo de aplicação para a prevenção e gerenciamento da resistência e de controle.

                       Psilídeo-dos-citros                                     Terrestre:
                        (Diaphorina citri)                                       2000
   CITROS                                                25 - 35   500 - 700                          4                 14
                   Pulgão-preto-dos-citros                                       Aérea:
                    (Toxoptera citricida)                                        20 - 50

 INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
 Psilídeo-dos-citros e Pulgão-preto-dos-citros: Iniciar as aplicações no início da infestação por adultos e/ou ninfas.
 A maior dose deve ser utilizada em condições de altas infestações, ou quando houver condições climáticas
 favoráveis para a ocorrência das pragas. Em épocas de menor ocorrência da praga, usar a menor dose. Manter a
 lavoura monitorada através inspeções periódicas, no mínimo, uma vez por semana na época intenso fluxo
 vegetativo, principalmente em pomares jovens, em formação, e, devendo-se reaplicar, se houver reinfestação.
                                                                               Terrestre:
                                                                               100 – 300
                       Mosca-branca
    FEIJÃO                                                  -      250 - 300           2                7
                    (Bemisia tabaci raça B)
                                                                     Aérea:
                                                                     20 - 50
 INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente, ou quando for observada a presença dos
 primeiros adultos na área, repetindo no máximo em 2 aplicações com intervalos de 7 dias, procurando sempre
 intercalar com produtos de modo de ação diferentes para evitar o aparecimento de resistência da praga.
 Recomendamos alternância com inseticidas de outros grupos químicos (mecanismo de ação diferente) no mesmo
 intervalo de aplicação para a prevenção e gerenciamento da resistência e de controle.
Avenida Wilson Camurça nº 2138 - Distrito Industrial I
Maracanaú/CE - Brasil - Tel. (85) 4011-1000                                                 Carnadine_BL-Agrofit_2024-11-12_Rev14

                                                                                                                    Página 3 de 25
                                                                Dose                                              INTERVALO
                           PRAGAS                                              VOLUME DE
                                                          Produto Comercial                    NÚMERO DE           ENTRE AS
 CULTURAS                Nome comum                                              CALDA
                                                         mL/100L                               APLICAÇÕES         APLICAÇÕES
                        (Nome científico)                            mL/ha       (L/ha)
                                                           água                                                    (Em dias)
Instruções de uso para controle da mosca-branca:
Utilizar doses entre 250 e 300 mL p.c./ha, procurando sempre colocar o produto em contato com a praga.
A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga
na cultura, porém quando a mesma ainda não estiver presente na lavoura. A dose maior deve ser utilizada em
cultura onde haja ocorrência inicial da praga
Época de Aplicação:
As aplicações deverão ocorrer preventivamente, ou quando do aparecimento das primeiras formas adultas da
praga, ou conforme o nível de infestação na cultura, repetindo as aplicações com intervalo de 7 dias dependendo
da necessidade. Recomenda-se fazer aplicações intercaladas com produtos de modo de ação diferente,
devidamente registrados para o controle da referida praga para que seja evitado o aparecimento da resistência
dos insetos ao inseticida.
                                                                               Tratorizado:
                       Mosca-branca                                            400 – 1000
                    (Bemisia tabaci raça B)
                                                                                 Costal:
   MELÃO                                                 25 - 30   250 - 300                          2                 7
                                                                               400 – 1000
                           Pulgão-das-
                         inflorescências
                                                                                 Aérea:
                         (Aphis gossypii)
                                                                                 20 – 50
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Mosca-branca: iniciar as aplicações preventivamente ou quando for observada a presença dos primeiros adultos
na área, fazendo no máximo 2 aplicações com intervalos de 7 dias, procurando sempre intercalar com produtos
de modo de ação diferentes para evitar o aparecimento de resistência da praga.
Pulgão: iniciar os tratamentos preventivamente ou após surgirem os primeiros pulgões, fazendo no máximo 2
aplicações com intervalos de 7 dias, procurando sempre intercalar com produtos de modo de ação diferentes.
Recomendamos alternância com inseticidas de outros grupos químicos (mecanismo de ação diferente) no mesmo
intervalo de aplicação para a prevenção e gerenciamento da resistência e de controle.
Instruções de uso para controle da mosca-branca:
Utilizar doses entre 25 e 30 mL p.c./100 L de água (5 a 6 gramas do ingrediente ativo / 100 L de água) em aplicações
com consumo de 400 a 1000 Litros de calda/ha procurando sempre colocar o produto em contato com a praga.
A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga
na cultura, porém quando a mesma ainda não estiver presente na lavoura. Em plantas novas e aplicações em jato
dirigido com utilização de consumo de calda reduzido, ignorar a recomendação por 100 litros de calda e
considerar sempre a dose em gramas de produto comercial por hectare.
A dose maior deve ser utilizada em cultura onde haja ocorrência inicial da praga. Quando houver consumo de
calda inferior a 1000 litros por hectare, desconsiderar sempre a dose em gramas de produto comercial por
hectare.
Época de Aplicação:
As aplicações deverão ocorrer preventivamente, ou quando do aparecimento das primeiras formas adultas da
praga, ou conforme o nível de infestação na cultura, repetindo as aplicações com intervalo de 7 dias dependendo
da necessidade. Recomenda-se fazer aplicações intercaladas com produtos de modo de ação diferente,
devidamente registrados para o controle da referida praga para que seja evitado o aparecimento da resistência
dos insetos ao inseticida.




Avenida Wilson Camurça nº 2138 - Distrito Industrial I
Maracanaú/CE - Brasil - Tel. (85) 4011-1000                                                 Carnadine_BL-Agrofit_2024-11-12_Rev14

                                                                                                                    Página 4 de 25
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                           PRAGAS                                              VOLUME DE
                                                          Produto Comercial                     NÚMERO DE           ENTRE AS
 CULTURAS                Nome comum                                              CALDA
                                                         mL/100L                                APLICAÇÕES         APLICAÇÕES
                        (Nome científico)                            mL/ha       (L/ha)
                                                           água                                                     (Em dias)

                                                                               Tratorizado:
                       Mosca-branca                                            400 – 1000
                    (Bemisia tabaci raça B)
                                                                                 Costal:
 MELANCIA                                                25 - 30   250 - 300                           2                 7
                                                                               400 – 1000
                           Pulgão-das-
                         inflorescências                                         Aérea:
                         (Aphis gossypii)                                        20 – 50


INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Mosca-branca: iniciar as aplicações preventivamente ou quando for observada a presença dos primeiros adultos
na área, fazendo no máximo 2 aplicações com intervalos de 7 dias, procurando sempre intercalar com produtos
de modo de ação diferentes para evitar o aparecimento de resistência da praga.
Pulgão: iniciar os tratamentos preventivamente ou após surgirem os primeiros pulgões, fazendo no máximo 2
aplicações com intervalos de 7 dias, procurando sempre intercalar com produtos de modo de ação diferentes.
Recomendamos alternância com inseticidas de outros grupos químicos (mecanismo de ação diferente) no mesmo
intervalo de aplicação para a prevenção e gerenciamento da resistência e de controle.
Instruções de uso para controle da mosca-branca:
Utilizar doses entre 25 e 30 mL p.c./100 L de água (5 a 6 gramas do ingrediente ativo / 100 L de água) em aplicações
com consumo de 400 a 1000 Litros de calda/ha procurando sempre colocar o produto em contato com a praga.
A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga
na cultura, porém quando a mesma ainda não estiver presente na lavoura. Em plantas novas e aplicações em jato
dirigido com utilização de consumo de calda reduzido, ignorar a recomendação por 100 litros de calda e
considerar sempre a dose em gramas de produto comercial por hectare.
A dose maior deve ser utilizada em cultura onde haja ocorrência inicial da praga. Quando houver consumo de
calda inferior a 1000 litros por hectare, desconsiderar sempre a dose em gramas de produto comercial por
hectare.
Época de Aplicação:
As aplicações deverão ocorrer preventivamente, ou quando do aparecimento das primeiras formas adultas da
praga, ou conforme o nível de infestação na cultura, repetindo as aplicações com intervalo de 7 dias dependendo
da necessidade. Recomenda-se fazer aplicações intercaladas com produtos de modo de ação diferente,
devidamente registrados para o controle da referida praga para que seja evitado o aparecimento da resistência
dos insetos ao inseticida.

                                                                                Terrestre:
                                                                                100 – 200
                      Pulgão-do-milho
   MILHO                                                    -      225 - 300                           2                 7
                   (Rhopalosiphum maidis)
                                                                                 Aérea:
                                                                                 20 - 50

INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Pulgão: iniciar os tratamentos preventivamente ou após surgirem os primeiros pulgões, fazendo no máximo 2
aplicações com intervalos de 7 dias, procurando sempre intercalar com produtos de modo de ação diferentes.
Recomendamos alternância com inseticidas de outros grupos químicos (mecanismo de ação diferente) no mesmo
intervalo de aplicação para a prevenção e gerenciamento da resistência e de controle.


Avenida Wilson Camurça nº 2138 - Distrito Industrial I
Maracanaú/CE - Brasil - Tel. (85) 4011-1000                                                  Carnadine_BL-Agrofit_2024-11-12_Rev14

                                                                                                                     Página 5 de 25
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                           PRAGAS                                              VOLUME DE
                                                          Produto Comercial                    NÚMERO DE           ENTRE AS
 CULTURAS                Nome comum                                              CALDA
                                                         mL/100L                               APLICAÇÕES         APLICAÇÕES
                        (Nome científico)                            mL/ha       (L/ha)
                                                           água                                                    (Em dias)
                                                                               Terrestre:
                        Cigarrinha-das-                                        150 - 300
 PASTAGEM                  pastagens                        -      200 - 300        1              -
                       (Deois flavopicta)                         Aérea:
                                                                     50
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicar no início da infestação sendo detectada através da observação da
presença de adultos ou da formação de espumas com a presença de ninfas na base das plantas. A maior dose
deve ser utilizada em condições de maior incidência da praga, em períodos chuvosos, alta umidade e quando
houver histórico de ocorrência da praga na área.
                                                                               Terrestre:
                                                                                40 – 200
                       Mosca-branca
     SOJA                                                   -      250 - 300                          2                 7
                    (Bemisia tabaci raça B)
                                                                                 Aérea:
                                                                                 20 - 50
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Mosca-branca: Iniciar as aplicações preventivamente, ou quando for observada a presença dos primeiros adultos
na área, repetindo se necessário fazendo no máximo 2 aplicações em intervalos de 7 dias, procurando sempre
intercalar as aplicações com produtos de modo de ação diferentes para evitar o aparecimento de resistência da
praga.
Recomendamos alternância com inseticidas de outros grupos químicos (mecanismo de ação diferente) no mesmo
intervalo de aplicação para a prevenção e gerenciamento da resistência e de controle.
Instruções de uso para controle da mosca-branca:
Utilizar doses entre 250 e 300 mL de p.c./ha, em aplicações com consumo de 40 a 200 L de calda/ha procurando
sempre colocar o produto em contato com a praga.
Época de Aplicação:
As aplicações deverão ocorrer preventivamente, ou quando do aparecimento das primeiras formas adultas da
praga, ou conforme o nível de infestação na cultura, repetindo as aplicações com intervalo de 7 dias dependendo
da necessidade. Recomenda-se fazer aplicações intercaladas com produtos de modo de ação diferente,
devidamente registrados para o controle da referida praga para que seja evitado o aparecimento da resistência
dos insetos ao inseticida.
                      Pulgão-verde
                                                                  Tratorizado:
                    (Myzus persicae)
                                              25        250       400 – 1000
                          Tripes
  TOMATE                                                                              2               7
                 (Frankliniella schultzei)
                                                                     Costal:
                     Mosca-branca
                                           25 - 40    250 - 400 400 – 1000
                 (Bemisia tabaci raça B)
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Pulgão: Aplicar quando surgirem os primeiros pulgões, repetindo se necessário fazendo no máximo 2 aplicações
em intervalos de 7 dias.
Tripes: Iniciar as aplicações preventivamente logo após o transplante das mudas, repetindo no máximo em 2
aplicações a cada 7 dias.
Mosca-branca: Iniciar as aplicações preventivamente, ou quando for observada a presença dos primeiros adultos
na área, repetindo se necessário fazendo no máximo 2 aplicações em intervalos de 7 dias, procurando sempre
intercalar as aplicações com produtos de modo de ação diferentes para evitar o aparecimento de resistência da
praga.
Recomendamos alternância com inseticidas de outros grupos químicos (mecanismo de ação diferente) no mesmo
intervalo de aplicação para a prevenção e gerenciamento da resistência e de controle.

Avenida Wilson Camurça nº 2138 - Distrito Industrial I
Maracanaú/CE - Brasil - Tel. (85) 4011-1000                                                 Carnadine_BL-Agrofit_2024-11-12_Rev14

                                                                                                                    Página 6 de 25
                                                      Dose                                             INTERVALO
                            PRAGAS                                     VOLUME DE
                                               Produto Comercial                      NÚMERO DE         ENTRE AS
  CULTURAS                Nome comum                                     CALDA
                                              mL/100L                                 APLICAÇÕES       APLICAÇÕES
                         (Nome científico)                  mL/ha         (L/ha)
                                                água                                                    (Em dias)
 Instruções de uso para controle da mosca-branca:
 Utilizar doses entre 25 e 40 mL p.c./100 L de água (5 a 8 gramas do ingrediente ativo/100 L de água) em aplicações
 com consumo de 400 a 1000 litros de calda/ha procurando sempre colocar o produto em contato com a praga.
 A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga
 na cultura, porém quando a mesma ainda não estiver presente na lavoura. Em plantas novas e aplicações em jato
 dirigido com utilização de consumo de calda reduzido, ignorar a recomendação por 100 litros de calda e
 considerar sempre a dose em gramas de produto comercial por hectare.
 A dose maior deve ser utilizada em cultura onde haja ocorrência inicial da praga. Quando houver consumo de
 calda inferior a 1000 litros por hectare, desconsiderar a recomendação por 100 litros de água e utilizar a dose em
 gramas do produto comercial por hectare.
 Época de Aplicação:
 As aplicações deverão ocorrer preventivamente, ou quando do aparecimento das primeiras formas adultas da
 praga, ou conforme o nível de infestação na cultura, repetindo as aplicações com intervalo de 7 dias dependendo
 da necessidade. Recomenda-se fazer aplicações intercaladas com produtos de modo de ação diferente,
 devidamente registrados para o controle da referida praga para que seja evitado o aparecimento da resistência
 dos insetos ao inseticida.
                                                                     Tratorizado:
                         Pulgão-da-folha                               40 – 200
     TRIGO               (Metopolophium                   -   375                          2                 10
                           dirhodum)                                   Aéreo:
                                                                       20 - 50
 INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
 Pulgão-da-folha: Aplicar quando a população média atingir 10 pulgões/afilho. Efetuar no máximo 2 aplicações
 em intervalos de 10 dias.
 Recomendamos alternância com inseticidas de outros grupos químicos (mecanismo de ação diferente) no mesmo
 intervalo de aplicação para a prevenção e gerenciamento da resistência e de controle.


MODO DE APLICAÇÃO:
CARNADINE deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas.
Pode ser aplicado por via terrestre (equipamento manual e/ou motorizado), tratorizado de barra,
autopropelidos e por via aérea conforme recomendações para cada cultura.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.
O volume de calda deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterado
considerando as especificações técnicas do mesmo.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as
recomendações do fabricante do equipamento.

Preparo da Calda:
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item
“Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado
e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio
ambiente. Utilizar água de boa qualidade, livre de material em suspensão, a presença destes pode reduzir
a eficácia do produto. Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa
em até 3/4 de sua capacidade. Ligar o agitador e adicionar o produto CARNADINE de acordo com a dose


 Avenida Wilson Camurça nº 2138 - Distrito Industrial I
 Maracanaú/CE - Brasil - Tel. (85) 4011-1000                                     Carnadine_BL-Agrofit_2024-11-12_Rev14

                                                                                                         Página 7 de 25
recomendada para a cultura. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e
aplicar imediatamente na cultura.

EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Antes de qualquer aplicação, verifique se o equipamento está limpo, bem conservado, regulado e em
condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio
ambiente.
O tanque de pulverização, bem como as mangueiras, filtros e bicos devem ser limpos para garantir que
nenhum resíduo de produto de pulverização anterior permaneça no pulverizador.
Antes de aplicar CARNADINE, o pulverizador deve ser limpo de acordo com as instruções do fabricante
do último produto utilizado.

Aplicação Terrestre

Equipamento Costal
Equipamentos Costais (manuais ou motorizados): Utilizar pulverizador costal em boas condições de
operação, sem vazamentos, devidamente regulado e calibrado para aplicar o volume de calda e espectro
de gotas desejados. Recomenda-se o uso de válvulas reguladoras de pressão e vazão a fim de manter
esses parâmetros constantes, proporcionando uniformidade na faixa de aplicação, tamanho de gotas e
quantidade de produto em toda área pulverizada, além de evitar o gotejamento durante a operação.
Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo
operador.
Pontas de pulverização e classe de gotas: Utilizar pontas de pulverização de jato plano, jato plano duplo
ou jato cônico, que proporcionem classe de gotas fina ou média para obtenção de boa cobertura e que
promova o controle eficaz do inseto praga. Cabe ao Engenheiro Agrônomo responsável pela
recomendação ou responsável técnico pela aplicação indicar a ponta de pulverização mais adequada,
devendo sempre seguir parâmetros técnicos para a cultura, equipamentos e condições meteorológicas.
Faixa de deposição: No caso de barra com duas ou mais pontas de pulverização, utilize espaçamento
entre pontas de forma a permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas de
aplicação ou sobreposição excessiva.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para
organismos não alvos. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Volume de calda: 400 - 1000 L/ha ou conforme recomendação agronômica.

Equipamento estacionário manual (pistola): Utilizar pulverizador com pistola com gatilho de abertura e
fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica, calibrar o equipamento para que, a cada
acionamento do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante modo
que não se prejudique a condição da formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda
a área tratada. Realizar movimentos uniformes com a pistola de evitando a concentração de calda em um
único ponto gerando, assim, escorrimento e desperdício da calda.

Aplicação costal (Atomizador): Regular o equipamento com pontas restritoras para que o volume de
aplicação seja equivalente ao recomendado no quadro agronômico e que proporcione uma cobertura
adequada do alvo. Observar para que o fluxo da aplicação seja direcionado ao alvo, evitando a ocorrência
de deriva ocasionada pela ventilação gerada pelo equipamento e ou movimentos não planejados pelo
operador. A agitação da calda deverá ser mantida ligada durante toda a pulverização.
Volume de calda: 400 - 1000 L/ha conforme recomendação agronômica.



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Equipamento Tratorizado
Turbo-atomizadores (turbopulverizador): Utilizar pulverizador tratorizado montado, semi-montado ou de
arrasto, dotado de ponta do tipo cone vazio direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura. As
pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização no solo ou
acima do topo da cultura, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve
oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura,
conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta.
Volume de calda: 40 - 2000 L/ha conforme recomendação agronômica.

Pulverizadores de barra tratorizado ou autopropelidos: Para essa modalidade de aplicação deve-se utilizar
pulverizador de barra tratorizado, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido.
Pontas de pulverização e classe de gotas: Utilizar pontas de pulverização de jato plano, jato plano duplo
ou jato cônico, que proporcionem classe de gotas fina ou média. Cabe ao Engenheiro Agrônomo
responsável pela recomendação ou responsável técnico pela aplicação indicar a ponta de pulverização
mais adequada, devendo sempre seguir parâmetros técnicos para a cultura, equipamentos,
gerenciamento de deriva e condições meteorológicas.
Ajuste da barra: A altura da barra e o espaçamento entre pontas de pulverização deve permitir uma boa
sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta alvo, conforme recomendação do fabricante, não
ultrapassando 50 cm, tanto de espaçamento entre as pontas de pulverização, quanto para altura da barra
de pulverização em relação ao alvo. Todas as pontas de pulverização da barra deverão ser mantidas à
mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra a fim de
obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento.
Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior
uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para os
organismos não alvos. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Volume de calda: 40 - 2000 L/ha conforme recomendação agronômica

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro
Agrônomo.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável,
respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e
tecnologia de aplicação empregada.

Aplicação aérea

Aeronave tripulada
Para o controle da mosca-branca na cultura do tomate esta prática não é recomendada por ser necessário
aplicações com alto volume ao contato do produto com a praga (adulto ou ninfa).

Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas
práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão, altura e velocidade na aplicação. Siga as
disposições constantes na legislação Municipal, Estadual e Federal concernentes às atividades
aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.

Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras
apropriadas e que tenha capacidade técnica de fornecer dados do mapa de voo realizado. Regular o

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equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar
a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Ponta de pulverização e classe de gotas: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento
gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os
parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de
aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva. Para um volume de aplicação
de 20 – 50 L/ha, aplicar através de aeronaves agrícolas dotadas de barra com bicos tipo cônico ou com
bicos rotativos. É importante que as pontas sejam escolhidas em função das características operacionais
da aeronave, para que a classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado gotas finas a médias.
Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o
desempenho dos elementos geradores de gotas.
Altura do voo: de 3 a 4 metros em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo
sempre a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação.
Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo
do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura
das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para os
organismos não alvos. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Volume de calda: 20 a 50 L/ha ou conforme recomendação do tipo de aeronave utilizada.

A definição dos equipamentos de pulverização aérea e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de
aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro
agrônomo.

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro
Agrônomo.

As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável,
respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e
tecnologia de aplicação.

Condições Climáticas/meteorológicas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores
apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
 Temperatura ambiente abaixo de 30°C.

 Umidade relativa do ar acima de 50%.

 Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora. Para aplicação aérea, considerar as médias durante

  os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.

Temperatura e Umidade:
Quando aplicando em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas
maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Dentre os fatores meteorológicos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser
constantemente monitorada com termo-higrômetro.

Cuidados durante a aplicação:
O sistema de agitação da calda quando aplicável e disponível deverá ser mantido em funcionamento
durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda (seções de barra) do pulverizador durante as paradas e
manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
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Gerenciamento de deriva:
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água,
criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos
fatores relativos ao equipamento de pulverização e condições meteorológicas (velocidade do vento,
umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores
mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota dentro da faixa de
espectro recomendada, sem prejudicar a cobertura e eficiência.

Ventos:
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 3 km/h (devido ao potencial de
inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e os tipos de
equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver
rajadas de ventos ou em condições sem vento.

Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar
familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva. Recomenda-se o uso de
anemômetro para medir a velocidade do vento no local da aplicação.

Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica, das quais ocorrem quando a temperatura
aumenta com a altitude, reduzindo o movimento vertical do ar. São comuns em noites sem nuvens e
vento. Durante uma inversão térmica, pequenas gotas de água formam uma nuvem suspensa perto do
solo, movendo-se lateralmente. Elas começam ao pôr do sol e podem durar até a manhã seguinte. A
presença de neblina no solo indica uma inversão térmica, mas também é possível identificá-las pelo
comportamento da fumaça. Se a fumaça se acumula em camadas e se move lateralmente, há uma
inversão térmica, enquanto a fumaça dispersa rapidamente e sobe indica bom movimento vertical do ar.

Importância do diâmetro de gota:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível dentro da
faixa de espectro recomendada, para dar uma boa cobertura e controle. Leia as instruções sobre o
gerenciamento adequado de deriva, bem como condições de Vento, Temperatura e Umidade e Inversão
Térmica.
Controlando o diâmetro de gotas – Técnicas Gerais:
Volume de calda de pulverização: Use pontas de pulverização de vazão maior para aplicar o volume de
calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas.
Pressão: Prefira o uso de pressões intermediárias dentro dos limites indicados para cada ponta de
pulverização. Quando maiores volumes de calda forem necessários, opte pela substituição por pontas de
maior vazão, ao invés de aumentar a pressão. O uso de pressões excessivas na aplicação de produtos
fitossanitários eleva o risco de deriva e ocasiona o desgaste prematuro das pontas de pulverização.
Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.

Limpeza do equipamento de aplicação:
Antes da aplicação, comece com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a
aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco de formação de
depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos.
O adiantamento, mesmo por poucas horas, somente tornara a limpeza mais difícil. A não lavagem ou
mesmo a lavagem inadequada do pulverizador pode resultar em danos as culturas posteriores. Adote
todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção
individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.

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1. Esvazie o equipamento de pulverização. Enxágue completamente o pulverizador e faça circular água
limpa pelas mangueiras, barras e bicos. Solte e fisicamente remova os depósitos visíveis do produto.
2. Complete o pulverizador com água limpa e circule pelas mangueiras, barras e bicos. Desligue a barra e
encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas
mangueiras, barra e bicos. Esvazie o tanque.
3. Remova e limpe bicos, filtros e difusores em um balde com solução de limpeza.
4. Repita o passo 2.
5. Enxaguar completamente o pulverizador, mangueiras, barras e bicos com água limpa diversas vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque.

Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos
da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.

INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo entre a última aplicação e a colheita):
      Culturas              Intervalo de segurança
                                     (dias)
       Algodão                       7 dias
        Batata                       7 dias
        Citros                       3 dias
        Feijão                       7 dias
        Melão                        3 dias
      Melancia                       3 dias
        Milho                       15 dias
      Pastagem             UNA = Uso Não Alimentar
         Soja                       15 dias
       Tomate                        3 dias
         Trigo                      15 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual por um período de
aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso necessite entrar
antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para uso
durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- Utilizar o CARNADINE somente para as culturas e recomendações indicadas, respeitando o intervalo de
segurança de cada cultura.
- Fitotoxicidade: Desde que seguidas as recomendações de uso, não é esperado fitotoxicidade nas
culturas registradas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA”.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.
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INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida CARNADINE pertence ao grupo 4A (Agonistas de receptores nicotínicos da acetilcolina –
Neonicotinóides) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar
o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do CARNADINE como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a
evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 4A. Sempre rotacionar com produtos
de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar CARNADINE ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de CARNADINE podem ser feitas desde que o período residual total do
“intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do CARNADINE, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico
dos agonistas de receptores nicotínicos da acetilcolina – Neonicotinóides não deve exceder 50% do ciclo
da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do CARNADINE, ou outros produtos do Grupo
4A quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para
o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).




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 DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
  a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
  fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
  áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente o serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
  do alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
  macacão ou calça e blusa com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima
  do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável,
  máscara facial ou respirador; viseira facial ou óculos de segurança com proteção lateral, touca ou boné
  árabe e luvas de proteção contra produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
  forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão ou calça e blusa com tratamento
  hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
  por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara facial ou respirador; viseira facial
  ou óculos de segurança com proteção lateral e luvas de proteção contra produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual
  (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
  tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
  sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
  melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas
  também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão ou calça e blusa com tratamento
  hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças

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 passando por cima das botas; botas de borracha; máscara facial ou respirador; viseira facial ou óculos
 de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de proteção contra produtos químicos.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até
  o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize
  os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas tratadas
   logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
   tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para
   evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
   trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
   Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão ou calça e blusa
  com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de proteção contra produtos químicos
  e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
  touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.



                                                            Nocivo se ingerido
                                                  ATENÇÃO   Pode ser nocivo em contato com a pele
                                                            Nocivo se inalado


 PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
 embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

 Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
 vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.

 Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
 água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

 Pele: em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.)
 contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.

 Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado


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ADVERTÊNCIA: a pessoa que prestar atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas e avental impermeável, de forma a não
se contaminar com o agente tóxico.

                                               INTOXICAÇÕES POR CARNADINE
                                                  INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico                ACETAMIPRIDO: Neonicotinoide
                             MONOETILENOGLICOL: álcool glicólico
Classe toxicológica          Categoria 4: produto pouco tóxico
Vias de exposição            Dérmica, inalatória, oral e ocular
Toxicocinética               Acetamiprido: em estudos realizados em ratos, o acetamiprido foi absorvido
                             rápida e quase completamente pelo trato gastrintestinal (> 96% 24 horas após a
                             administração). Após absorvido, o produto é distribuído pelo organismo, sendo
                             encontrados resíduos (0,01 – 0,1 ppm) no trato gastrintestinal, fígado, rins,
                             adrenais e tireóide, com baixo potencial de bioacumulação. Sofre
                             biotransformação mediante processos de demetilação e conjugação com glicina.
                             A maior concentração do produto no organismo dá-se na primeira hora pós-dose,
                             após este tempo os níveis começam a cair e a sua eliminação do organismo ocorre
                             em 6 horas. O acetamiprido é excretado principalmente pela urina e pelas fezes.
                             O produto é metabolizado principalmente a derivados do ácido nicotínico IC-0 e
                             compostos demetilados IM-2-1 (aproximadamente 50%) e IM-2-1, IS-1-1 e IS-2-1
                             (aproximadamente 70%). O metabólito IM-1-5 (4,5%) é detectado no metabolismo
                             de ratos somente após a análise por HPLC. O composto principal e seus
                             metabólitos majoritários IC-0, IM-2-1 e IM-1-4 não são considerados relevantes do
                             ponto de vista toxicológico.
                             Monoetilenoglicol: o monoetilenoglicol é rapidamente absorvido e distribuído
                             após administração pelas vias oral e inalatória. Em ratos, a absorção
                             gastrointestinal foi cerca de 90-100%, com pico de concentração plasmática entre
                             1-4 horas, enquanto a absorção pela via inalatória foi cerca de 60%, com pico de
                             concentração plasmática dentro de 1 hora. A absorção pela via dérmica foi menos
                             extensa, em ratos (20-30%), e ocorreu mais lentamente.
                             Em animais e em humanos, a biotransformação do monoetilenoglicol ocorre
                             através de uma série de reações de oxidação sucessivas gerando, primeiramente,
                             glicoaldeído (em uma reação catalisada pela enzima álcool-desidrogenase) e, em
                             seguida, o ácido glicólico, que é convertido em ácido glioxílico e é transformado
                             em ácido oxálico, o mais tóxico metabólito do monoetilenoglicol. O ácido glioxílico
                             é metabolizado rapidamente em uma série de produtos como malato, ácido
                             fórmico e glicina. A quebra da glicina e do ácido fórmico gera dióxido de carbono,
                             que é o principal metabólito do monoetilenoglicol. Na urina foram identificados o
                             monoetilenoglicol, ácido glicólico, oxalato de cálcio e glicina (e seus conjugados).
                             O monoetilenoglicol é excretado principalmente como dióxido de carbono (no ar
                             exalado) e, na urina, como monoetilenoglicol inalterado, ácido glicólico e ácido
                             oxálico, este último em menor extensão. O tempo de meia vida de eliminação, em
                             humanos e animais, foi cerca de 1-4 horas, após administração pela via oral.
Toxicodinâmica               Acetamiprido: agem como agonistas dos receptores nicotínicos da acetilcolina no
                             sistema nervosos central alterando assim a transmissão do sinal nas sinapses
                             nervosas. Compostos neonicotinóides são de relativamente baixa toxicidade
                             devido à baixa afinidade pelos subtipos de receptores nicotínicos dos vertebrados
                             quando comparados aos dos insetos e não penetram a barreira hematoencefálica.
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                             Efeitos no sistema nervoso central não deveriam ser esperados a baixos níveis de
                             exposição. Os mecanismos de toxicidade em humanos não são bem conhecidos.

                             Monoetilenoglicol: os mecanismos de toxicidade são considerados multifatoriais,
                             e envolvem a formação de metabolitos tóxicos, a formação de cristais de oxalato
                             de cálcio, o aumento da acidose metabólica e/ou desregulação osmótica, e efeito
                             citotóxico direto. Os mecanismos de toxicidade em humanos não são bem
                             conhecidos.
Sintomas e sinais            Exposição aguda: este tipo de inseticida parece ser menos tóxico em contato com
clínicos                     a pele ou quando inalado que após ingestão. Dois casos de intoxicação por
                             Acetamiprido em humanos foram descritos no Japão (Clinical Toxicology 2010, Vol.
                             48 (8): 851-853. Os pacientes apresentaram: náuseas, vômitos, debilidade
                             muscular, hipotermia, convulsões, taquicardia, hipotensão, alterações
                             eletrocardiográficas e hipóxia. Os sintomas foram parcialmente semelhantes aos
                             apresentados na intoxicação por organofosforados. Tratamento de suporte foi
                             suficiente e os dois pacientes recuperaram sem complicações em 2 dias. Ingestão
                             de formulações contendo neonicotinóides podem produzir sintomas resultantes
                             de ação dos solventes ou outros componentes da formulação, alguns dos quais
                             podem ser corrosivos. Toxicidade crônica: Não há dados disponíveis sobre
                             toxicidade crônica em humanos. Não é considerado carcinogênico para humanos.

                             As informações abaixo detalhadas foram obtidas através de estudos agudos com
                             animais de experimentação, tratados com a formulação à base de Acetamiprido,
                             CARNADINE:

                             Exposição oral: em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, os animais foram
                             expostos às doses de 300 mg/kg de p.c. e 2000 mg/kg de p.c. da substância de
                             teste. Para o tratamento de 300 mg/kg de p.c não foi observado mortalidade nem
                             quaisquer sinais clínicos de toxicidade sistêmica. Para o tratamento de 2000 mg/kg
                             de p.c. quatro dos seis animais testados foram a óbito e entre os sinais clínicos
                             observados estão tremores e convulsão, reversíveis em 24 horas nos animais
                             sobreviventes.

                             Exposição inalatória: em estudo de toxicidade aguda inalatória realizado em
                             ratos, não foi observada mortalidade ou quaisquer sinais clínicos de toxicidade
                             sistêmica entre os animais expostos à concentração de 0,735 mg/L.

                             Exposição cutânea: em estudo de toxicidade aguda cutânea realizado em ratos,
                             não foi observada mortalidade ou quaisquer sinais clínicos de toxicidade sistêmica
                             entre os animais expostos à dose de 4000 mg/kg p.c. Em estudo de irritação
                             cutânea realizado em coelhos, nenhum animal apresentou sinais de irritação na
                             pele. Nas condições do estudo, o produto não foi considerado irritante para a pele
                             de coelhos. O produto não foi considerado sensibilizante dérmico em cobaias.

                             Exposição ocular: em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, os animais
                             apresentaram sinais clínicos de hiperemia e quemose. Houve regressão total das
                             reações oculares em 72 horas. Nas condições do estudo, o produto não foi
                             considerado irritante ocular.

                             Exposição crônica: vide item “efeitos crônicos”, abaixo.
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                             Acetamiprido: o diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de
                             quadro clínico compatível.
                             Monoetilenoglicol: o diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e
Diagnóstico
                             pela ocorrência de quadro clínico compatível. A dosagem sérica pode auxiliar na
                             confirmação da exposição. Níveis séricos maiores que 25 mg/dL estão
                             normalmente associados à toxicidade significativa.
                             Antídoto: não há antídoto específico.
Tratamento                   Tratamento: as medidas gerais devem ser orientadas à remoção da fonte de
                             exposição ao produto, descontaminação do paciente, proteção das vias
                             respiratórias, para evitar aspiração de conteúdo gástrico, tratamento sintomático
                             e de suporte. Deve ser evitado o contato do produto com os olhos, pele e roupas
                             contaminadas.
                             Exposição oral: em casos de ingestão de grandes quantidades de produto:
                             • Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
                                 absorção sistêmica deles, se administrado logo após a ingestão. Em geral não
                                 atua com metais ou ácidos.
                             1) Dose: administre uma suspensão de carvão ativado em água (30 g de carvão/
                                 240 mL de água). Dose usual: 25 a 100 g em adultos/adolescentes, 25 a 50 g
                                 em crianças (1 a 12 anos) e 1 g/Kg em crianças com menos de 1 ano. É mais
                                 seletivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão do
                                 agrotóxico.
                             2) O carvão ativado não deve ser administrado a pacientes que ingeriram ácidos
                                 ou bases fortes. O benefício do carvão ativado também não é comprovado em
                                 pacientes que ingeriram substâncias irritantes, onde ele pode obscurecer os
                                 achados endoscópicos, nos casos em que o procedimento é necessário.
                             • Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária, dependendo da
                                 quantidade ingerida, tempo de ingestão e circunstância específica.
                             1) Considere após a ingestão de uma quantidade de produto potencialmente
                                 perigoso à vida, caso possa ser realizado logo após a ingestão (geralmente
                                 dentro de 1 hora). Atentar para o nível de consciência e proteger vias aéreas
                                 do risco de aspiração em posição de Trendelenburg e decúbito lateral
                                 esquerdo ou por intubação endotraqueal. Controlar as convulsões antes.
                             2) Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou nível
                                 diminuído de consciência em pacientes não intubados; após a ingestão de
                                 compostos corrosivos; hidrocarbonetos (elevado potencial de aspiração);
                                 pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de
                                 quantidade não significativa.
                             • Não provocar vômito, entretanto é possível que o mesmo ocorra
                                 espontaneamente não devendo ser evitado, deitar o paciente de lado para
                                 evitar que aspire resíduos. ATENÇÃO: nunca dê algo por via oral para uma
                                 pessoa inconsciente.
                             • Fluidos intravenosos e monitorização de eletrólitos.
                             • Convulsões: indicado benzodiazepínicos IV - Diazepam (adultos: 5 – 10 mg;
                                 crianças: 0,2 – 0,5 mg/Kg, e repetir a cada 10 a 15 minutos) ou Lorazepam
                                 (adultos: 2 – 4 mg; crianças: 0,05 – 0,1 mg/Kg). Considerar Fenobarbital ou
                                 Propofol se há recorrência das convulsões em maiores de 5 anos.
                             • Irritação: observe os pacientes que ingeriram a substância quanto à
                                 possibilidade de desenvolvimento de irritação ou queimadura gastrintestinal
                                 ou esofágica. Se estiverem presentes sinais ou sintomas de irritação ou

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                                  queimadura esofágica, considere a endoscopia para determinar a extensão do
                                  dano.
                             Exposição Inalatória:
                             Descontaminação: remova o paciente para um local arejado. Cheque quanto a
                             alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou alteração respiratória, avalie quanto
                             a irritações no trato respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e
                             auxilie na ventilação, se necessário. Trate broncoespasmos com beta-2-agonistas
                             via inalatória e corticoesteróides via oral ou parenteral.
                             Exposição ocular:
                             Descontaminação: lave os olhos expostos com quantidades copiosas de água ou
                             solução salina a 0,9% à temperatura ambiente por pelo menos 15 minutos. Se a
                             irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve
                             ser encaminhado para tratamento específico.
                             Exposição dérmica:
                             Descontaminação: remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com
                             água e sabão. O paciente deve ser encaminhado para tratamento específico se a
                             irritação ou dor persistir.
                             CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:
                               • EVITAR: aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
                                    produto, utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
                                    (Ambu) para realizar o procedimento.
                               • Usar PROTEÇÃO: para evitar contato cutâneo, ocular e inalatório com o
                                    produto durante o processo.
Contraindicações             A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
                             pneumonite química.
Efeitos das                  Não são conhecidos efeitos de interações químicas com outras substâncias.
interações
químicas
                                 Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
                                        tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
                                     Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                           (RENACIAT) - ANVISA/MS

                                   As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
                                                      Agravos de Notificação Compulsória.
                                     Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
ATENÇÃO
                                                                 (SINAN/MS).
                                    Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (NOTIVISA)
                                                     Telefones de emergência da Empresa:
                                              Toxiclin (emergência toxicológica) – 0800-014-1149
                                       Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A.: (85) 4011-1000
                                                  SAC (Solução Ágil ao Cliente): 0800-725-4011
                                        Endereço eletrônico da empresa: www.sumitomochemical.com
                                         Correio eletrônico da empresa: sac@sumitomochemical.com

MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide quadro acima, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

Efeitos Agudos:
DL50 oral em ratos: >300 - 2000 mg/kg de peso corpóreo.
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DL50 dérmica em ratos: > 4000 mg/kg de peso corpóreo.
CL50 inalatória em ratos: não determinado nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, nenhum
animal apresentou sinais de irritação na pele. Nas condições do estudo, o produto não foi considerado
irritante para a pele de coelhos.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, os animais
apresentaram sinais clínicos de hiperemia e quemose. Houve regressão total das reações oculares em 72
horas. Nas condições do estudo, o produto não foi considerado irritante ocular.
Sensibilização cutânea em cobaias (Método de Buehler): o produto não foi considerado sensibilizante
dérmico em cobaias.
Mutagenicidade: não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética bacteriana
ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.

Efeitos Crônicos:
Em estudos toxicológicos crônicos (exposição durante toda ou boa parte da vida dos animais), os ratos
apresentaram perda de peso e redução de consumo alimentar.




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                               DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
       Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
   X MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
        Perigoso ao Meio Ambiente (Classe III)
        Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
  atingir principalmente águas subterrâneas;
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para minhocas;
- Não execute a aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
  (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e
  de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
  animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
  aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a
  contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
  e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
  outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
  recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira
  de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química
  S.A. - Telefone de Emergência: (85) 4011-1000 ou AMBIPAR: 0800-720-8000.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
  óculos protetor e máscara com filtros).

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- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
  drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
  Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá
  e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais
  utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
  destinação final.
  Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
  e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
  conforme indicado.
  Corpos d´água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
  órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
  adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
  quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando a favor do
  vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
 Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos
 de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-o na posição
  vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água da lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
  boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
  direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
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- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com
a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem vazia em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução de embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem vazia em até seis meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução de embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

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EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio desta embalagem.
Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser
adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem vazia em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução de embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas –
modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.



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É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo
telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE ESTADUAL, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes às
atividades agrícolas.




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