Canion
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Herbicida
hexazinona (triazinona) (900 g/kg)

Informações

Número de Registro
06413
Marca Comercial
Canion
Formulação
SP - Pó Solúvel
Ingrediente Ativo
hexazinona (triazinona) (900 g/kg)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Herbicida
Modo de Ação
sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cana-de-açúcar
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Cana-de-açúcar
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cana-de-açúcar
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Cana-de-açúcar
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Cana-de-açúcar
Conyza canadensis
Cana-de-açúcar
Digitaria ciliaris
capim-colchão (3); capim-da-roça (2); capim-tinga
Cana-de-açúcar
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Cana-de-açúcar
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Cana-de-açúcar
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Cana-de-açúcar
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)

Conteúdo da Bula

                                    Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária– MAPA sob n° 06413.

COMPOSIÇÃO:
3-ciclohexil-6-dimethilamino-1-methil-1,3,5-triazine-2,4(1H,3H)-dione
(HEXAZINONA)................................................................................................................ 900 g/kg (90% m/m)
Outros ingredientes ......................................................................................................... 100 g/kg (10% m/m)

                  GRUPO                                               C1                                        HERBICIDA

PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO.
CLASSE: Herbicida seletivo, de ação sistêmica do grupo químico Triazinona.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Solúvel (SP).

TITULAR DO REGISTRO (*):
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 – Parque Rui Barbosa
Londrina/PR – CEP 86031-610
Tel. (43) 3371-9000 – Fax: (43) 3371-9017
CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Inscrição Estadual: 60.107.287-44
Registro Estadual no 003263 – ADAPAR/PR
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

PRODUTO TÉCNICO:
HEXAZINONA TÉCNICO MILENIA – REGISTRO MAPA nº 05302.
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 – Parque Rui Barbosa
Londrina/PR – CEP 86031-610
Tel. (43) 3371-9000 – Fax: (43) 3371-9017
CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Inscrição Estadual: 60.107.287-44
Registro Estadual no 003263 – ADAPAR/PR
ADAMA BRASIL S/A
Avenida Júlio de Castilhos, 2085
Taquari/RS – CEP 95860-000
Tel. (51) 3653-9400 – Fax: (51) 3653-1697
CNPJ: 02.290.510/0004-19
Registro Estadual nº 00001047/99 – SEAPA/RS
ADAMA AGAN LTD
Haashlag Street 3, P.O. Box 262, 77102, Northern Industrial Zone, Ashdod – Israel
VOLCANO AGROSCIENCES LTD.
22, Burnside Drive, Old Mill Industrial Park, Mount Edgecombe 4300, Durban 400 – África do Sul



                                                                                                              BULA_CANION_08072024_v00
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 FORMULADOR:

 ADAMA BRASIL S/A
 Rua Pedro Antônio de Souza, 400 – Parque Rui Barbosa
 Londrina/PR – CEP 86031-610
 Tel. (43) 3371-9000 – Fax: (43) 3371-9017
 CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Inscrição Estadual: 60.107.287-44
 Registro Estadual no 003263 – ADAPAR/PR
 ADAMA BRASIL S/A
 Avenida Júlio de Castilhos, 2085
 Taquari/RS – CEP 95860-000
 Tel. (51) 3653-9400 – Fax: (51) 3653-1697
 CNPJ: 02.290.510/0004-19
 Registro Estadual nº 00001047/99 – SEAPA/RS
 ADAMA AGAN LTD
 Haashlag Street 3, P.O. Box 262, 77102, Northern Industrial Zone, Ashdod – Israel

                                No do lote ou partida:
                                 Data de fabricação:       VIDE EMBALAGEM
                                Data de vencimento:

  ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS
                                    EM SEU PODER.
     É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                   É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                 Corrosivo ao ferro, alumínio, cobre e latão.
                                             Indústria Brasileira
           CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
               CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
                     II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C




                                                                                     BULA_CANION_08072024_v00
                                                                                                   Página 2 de 13
INSTRUÇÕES DE USO:

CANION é um herbicida de ação sistêmica e seletivo, indicado para o controle de plantas infestantes na
cultura da cana-de-açúcar.

CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

   Cultura       Plantas infestantes          Doses          Número, época e intervalo de aplicações
               Picão-preto
               Bidens pilosa                                Nas aplicações em pré-emergência o solo
               Capim-braquiária                             deve estar bem preparado, úmido, livre de
               Brachiaria decumbens                         torrões e restos de culturas. Para as
               Capim-marmelada                              aplicações em pós-emergência inicial as
               Brachiaria plantaginea                       plantas infestantes devem estar com no
               Capim-colchão                                máximo 4 folhas, utilizar 0,5% de óleo mineral.
                                                            Realizar no máximo 1 aplicação durante
               Digitaria horizontalis
                                                            cada safra da cultura.
               Beldroega
  Cana-de-     Portulaca oleracea           Pré e Pós
                                                            CANION deve ser aplicado antes da
   açúcar      Guanxuma                   0,3 - 0,5 kg/ha
                                                            emergência da cultura até o estádio de
               Sida rhombifolia
                                                            “esporão”    (cana-planta)  ou    início  do
               Corda-de-viola                               perfilhamento (cana-soca) por serem estas as
               Ipomoea grandifolia                          fases em que a cana-de-açúcar é mais
               Caruru-rasteiro                              tolerante aos herbicidas.
               Amaranthus deflexus
               Buva                                         Utilizar a menor dose em solos de textura
               Conyza canadensis                            arenosa e as maiores em solos de textura
               Capim-colchão                                argilosa.
               Digitaria ciliaris

MODO DE APLICAÇÃO
A aplicação do herbicida CANION poderá ser efetuada através de pulverização terrestre (manual ou
tratorizada) e aeronaves agrícolas.

APLICAÇÃO TERRESTRE:
O herbicida pode ser aplicado via terrestre através de pulverizador tratorizado de barra, equipado com
pontas do tipo leque jato plano, em volume de calda de 200L/ha, com pressão de trabalho variando
conforme tipo de pulverizador e bicos utilizados. A altura da barra deve permitir boa cobertura do solo e/ou
plantas infestantes. Observar que a barra em toda sua extensão esteja na mesma altura.
É necessária contínua agitação no tanque e fechamento do registro do pulverizador durante as paradas e
manobras do equipamento, evitando-se desperdícios e sobreposições das faixas de aplicação que podem
duplicar a dose aplicada.

APLICAÇÃO ÁEREA:
CANION pode ser aplicado via aérea através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo pontas
do tipo cônicas D8, D10 ou D12, proporcionando um volume de 30 a 40 L/ha de calda, densidade de 40
gotas/cm2 e com tamanho de gotas médias a grossas, preferencialmente. Pode também ser aplicado com
atomizadores rotativos Micronair ou semelhante.
Altura de vôo: 3 a 5 metros sobre o alvo.
Largura da faixa de deposição efetiva: de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma cobertura
uniforme.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação via terrestre e aérea do produto, tais
como:
- Temperatura ambiente até 30ºC;
- Umidade relativa do ar no mínimo de 55%;
                                                                                  BULA_CANION_08072024_v00
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- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas
pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.

PREPARO DA CALDA:
O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até 1/3 da sua capacidade
com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar o produto, completando por
fim o volume com água. Caso indicado óleo mineral, este deve ser o último produto a ser adicionado à
calda. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cana-de-açúcar.........................150 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

    •    As aplicações em cana-soca devem ser feitas após o enleiramento da palha.
    •    Não aplicar em solos arenosos com menos de 2% de matéria orgânica ou em qualquer solo com
         menos de 1% de matéria orgânica em cana-planta.
    •    Para cana-planta, recomenda-se que as aplicações sejam feitas após as primeiras chuvas depois
         do plantio, para se evitar concentração excessiva do produto no sulco de plantio, em decorrência do
         assoreamento, obtendo-se assim maior seletividade à cultura e uniformidade de controle nas
         entrelinhas.
    •    Chuvas extremamente pesadas após a aplicação podem resultar em um baixo controle e/ou injúria
         à cultura, especialmente se a aplicação for feita em solo seco.
    •    Não aplicar através de sistemas de irrigação.
    •    A aplicação do CANION em pós-emergência inicial em plantas que estão em estresse devido à
         estiagem prolongada, poderá reduzir a eficiência dos resultados.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

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                                                                                                 Página 4 de 13
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência,
seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 para o controle do mesmo alvo,
quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou,
informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação
Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org),
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

             GRUPO                                  C1                             HERBICIDA

O produto herbicida CANION é composto por hexazinona, que apresenta mecanismo de ação de Inibição
da fotossíntese no fotossistema II, pertencente ao Grupo C1, segundo classificação internacional do HRAC
(Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas
de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2 (ou P3 quando
necessário); óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
                                                                                 BULA_CANION_08072024_v00
                                                                                                Página 5 de 13
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; máscara com filtro mecânico classe P2 (ou P3 quando necessário); óculos de segurança com
proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos
até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;




                                         Nocivo se ingerido
                                         Pode ser nocivo em contato com a pele
                           PERIGO        Nocivo se inalado
                                         Provoca moderada irritação a pele
                                         Provoca lesões oculares graves
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: ATENÇÃO: PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato, lave com muita
água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso
utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
• Pele: ATENÇÃO: PROVOCA MODERADA IRRITAÇÃO A PELE. Em caso de contato, tire a roupa e
acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente
e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.




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                                  - INTOXICAÇÕES POR CANION -
                                     INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico     Hexazinona: Triazinona
Classe toxicológica
                  CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
Vias de exposição Oral, dérmica, ocular e inalatória.
Toxicocinética    Em estudos em ratos, a hexazinona foi prontamente absorvida após a exposição oral,
                  e rapidamente metabolizada e excretada na urina e nas fezes. A taxa de absorção
                  dérmica parece ser muito menor do que a absorção via exposição oral. As
                  transformações metabólicas são limitadas à hidroxilação, desmetilação e oxidação,
                  que tornam os metabolitos mais hidrossolúveis e aumentam a taxa de excreção pelos
                  rins. Tanto a excreção urinária (48h) quanto a fecal (72h) são rápidas. Menos do que
                  1% da hexazinona original foi detectada na urina e fezes; sendo encontrados quase
                  que somente metabólitos. Não tem potencial de bioacmulação. Exposições por
                  períodos longos não diminui o rápido metabolismo e eliminação.
Toxicodinâmica    Há pouca informação disponível. Embora a hexazinona seja classificada como um
                  herbicida pertencente ao grupo químico triazona, a hexazinona é estruturalmente
                  diferente e parece não compartilhar o mecanismo de toxicidade do grupo.
Sintomas e sinais A hexazinona é pouco tóxica para mamíferos via oral, inalatória e dérmica, mas pode
clínicos          causar sérios danos oculares. Pode causar:
                                          Sinais e sintomas
                    Dérmica               -
                    Ocular                É altamente irritante para os olhos – Corrosivo
                    Inalatória            Irritante, náuseas e vômitos
                    Oral                  Náuseas e vômitos
                    Sistêmica             Em estudos com animais, empregando-se doses muito
                                          elevadas, são frequentemente observados: lacrimejamento,
                                          diarreia e frequência respiratória elevada e/ou dificuldade
                                          respiratória.
                  Exposição Crônica: não há evidências de carcinogenicidade, neurotoxicidade nem
                  efeitos endócrinos em humanos.
Diagnóstico       O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
                  quadro clínico compatível.
                        • Obs.; Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação
                           aguda, trate o paciente imediatamente.
                        • Dosagem de Hexazinona pode ser feita em amostras de sangue e urina,
                           mas são de pouca relevância par ao tratamento de emergência.
Tratamento        Tratamento geral: as medidas gerais devem estar orientadas à estabilização do
                  paciente com avaliação de sinais vitais e do "status mental", a efetividade da
                  respiração e circulação, manutenção de vias aéreas patentes e adequada
                  oxigenação, remoção da fonte de exposição ao produto com a descontaminação do
                  paciente, administração de antídotos, medidas para aumentar a eliminação do tóxico
                  do organismo, medidas sintomáticas e de manutenção.
                  Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea, frequência
                  cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer via
                  endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias
                  cardíacas. Usar vasopressores na hipotensão severa (evitar adrenalina pelo risco de
                  fibrilação). Avaliar estado de consciência do paciente.
                  Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente.
                  Sucção de secreções orais se necessário. lntubação e ventilação conforme
                  necessário, especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou
                  comprometimento neurológico.
                  Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão tecidual.
                  Se intoxicação severa, pode ser necessária ventilação pulmonar assistida.
                  Medidas de descontaminação:
                  Exposição oral: Tratamento de suporte vital, monitorização cardíaca e respiratória.
                  Controlar convulsões anteriormente a qualquer método de descontaminação
                  gastrintestinal. A lavagem gástrica deve ser indicada se a dose ingerida for acima de
                  40 mg/Kg de ingrediente ativo (adulto), seguido de carvão ativado.
                  - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade do
                  produto (geralmente dentro de 1 hora).
                  Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a
                                                                              BULA_CANION_08072024_v00
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                    disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por
                    intubação endotraqueal com cuff.
                    Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou alteração
                    de consciência em pacientes não-intubados; pacientes com risco de hemorragia
                    (alterações prévias de coagulação) ou perfuração gastrintestinal; e ingestão de
                    quantidade não significativa do produto.
                    Carvão ativado: liga-se à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a sua
                    absorção sistêmica, se administrado logo após a ingestão (1 h).
                    Dose: administre uma suspensão de carvão ativado em água (240 ml de água/30 g
                    de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos/adolescentes, 25 a 50 g (ou 0,5 a 1,0
                    g/Kg) em crianças de 1 a 12 anos e 10 a 25g (ou 0,5 a 1,0 g/Kg) em crianças com
                    menos de 1 ano.
                    Contraindicações: pacientes neurologicamente comprometidos e com as vias
                    aéreas desprotegidas, perfuração do trato gastrintestinal e quando o carvão ativado
                    pode aumentar o risco de aspiração.
                    Na presença de vômito, pode ser administrado através de um tubo orogástrico ou
                    tubo nasogástrico. Nos casos moderados a severos, a administração repetida de
                    carvão
                    ativado a cada 2-4 horas pode ser benéfica na tentativa de diminuir a absorção e a
                    circulação entero-hepática, mas o uso de formulações contendo sorbitol (um catártico)
                    deve ser evitada após a primeira dose.
                    - Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses desse composto, podem aparecer
                    vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de lado para evitar
                    que aspire resíduos.
                    ATENÇÃO: nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente, vomitando,
                    com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
                    Exposição Ocular: Lave os olhos expostos abundantemente com água ou solução
                    salina 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos. Assegure que não
                    fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água da lavagem contamine o outro
                    olho. Pode-se utilizar colírio anestésico no início da descontaminação ocular. Realizar
                    avaliação oftalmológica de urgência.
                    Exposição Dérmica: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta, não
                    negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água abundante e sabão por cerca de
                    20 a 30 minutos para remover resíduos de agrotóxicos da pele e cabelo. Muitos
                    agrotóxicos são corrosivos e irritantes e causam processo inflamatório local que pode
                    se intensificar com a exposição ao sol. Podem ocorrer queimaduras químicas.
                    Tratamento dos sintomas de acordo com as manifestações clínicas.
                    Exposição inalatória: Remover o paciente para um local arejado e fornecer
                    adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes derivados
                    de petróleo e outras substâncias, como surfactantes, agravando a irritação de
                    mucosas e os efeitos da intoxicação, podendo causar pneumonite e pneumonia
                    química. Administrar oxigênio, corticoides, broncodilatadores, antagonistas H1,
                    antibioticoterapia conforme indicação clínica.
                    Antídoto: não há antídoto específico conhecido para a substância.

                    CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:
                    EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; e
                    utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
                    procedimento.
                    A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
                    medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas e avental
                    impermeáveis, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contra-indicações   A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração,
                    porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris
                    ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do
                    conteúdo gástrico.
Efeitos das         Não são conhecidos efeitos aditivos, sinérgicos e/ou potencializadores.
interações
químicas
ATENÇÃO             Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                    tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
                                                                                BULA_CANION_08072024_v00
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                      Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
                      As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos
                      de Notificação Compulsória.
                      Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
                      Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                      Telefone de Emergência da empresa: 0800-200 2345

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:

Efeitos agudos para Animais de Laboratório:
DL 50 oral em ratos: 500 mg/kg p.c.
DL 50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL 50 inalatória em ratos: >2,003 mg/L (4h)
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: produziu eritema grau 1 a 2, nas leituras em 1, 24, 48 e 72 horas
em 3/3 dos animais; e edema grau 1, na leitura em 1 hora em 2/3 dos animais. Todos os sinais de irritação
retomaram ao normal na leitura de 7 dias após o tratamento.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: opacidade corneana, irite (hiperemia pericorneana com dobras
acima do normal e congestão da íris), hiperemia, edema e secreção conjuntivais em 3/3 dos olhos testados.
Opacidade da córnea e alterações conjuntivais ainda foram observadas ao final do período de observações
em 1/3 dos olhos testados. Todos os sinais de irritação retomaram ao normal na leitura em 14 dias após o
tratamento para 2/3 dos olhos testados.
Sensibilização cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.

Efeitos Crônicos para Animais de Laboratório:

Efeitos crônicos: pode produzir diminuição do ganho de peso; alterações hematológicas, bioquímicas e
nos níveis enzimáticos sanguíneos; aumento do peso do fígado e alterações hepáticas. Estudos em animais
não demostraram evidências de mutagenicidade, carcinogenicidade, neurotoxicidade, imunotoxicidade, mas
sim de genotoxicidade. Elevadas doses de hexazinona em ratas prenhas produziram efeitos no
desenvolvimento, mas não a doses baixas.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
   ( ) - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
   (X) - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
   ( ) - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
   ( ) - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
- Este produto á ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
  atingir principalmente águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO no meio ambiente.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água. Evite a
  contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
  e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
  (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de

                                                                                BULA_CANION_08072024_v00
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  250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais
  e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
  aeroagricolas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa: ADAMA BRASIL S/A - Telefone da empresa:
  0800-400-7070.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
  óculos protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
. Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
  identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o
  registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
  coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
  indicado acima.
. Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
  órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
  adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
  quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO 2 ou PÓ QUÍMICO, ficando
  a favor do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
DESUSO:

Para embalagem RÍGIDA LAVÁVEL
- LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI´s – Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

•   Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):



                                                                                BULA_CANION_08072024_v00
                                                                                              Página 10 de 13
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.




•   Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.




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RÍGIDA NÃO-LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

Para embalagem FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilada ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas –modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser
adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário,
ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicada na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas –
modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de
Distribuição.
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Para embalagens SECUNDÁRIAS (NÃO CONTAMINADAS)
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação deste produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem
ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes às
atividades agrícolas.
Ceará: é vetada a pulverização aérea de agrotóxicos no Estado, conforme Lei nº 16.820, de 08 de janeiro
de 2019.




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