Calipen
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Herbicida
Atrazina (triazina) (500 g/L) + Mesotriona (Tricetona) (50 g/L)

Informações

Número de Registro
11822
Marca Comercial
Calipen
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Atrazina (triazina) (500 g/L) + Mesotriona (Tricetona) (50 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
sistêmico/seletivo
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cana-de-açúcar
Digitaria ciliaris
capim-colchão (3); capim-da-roça (2); capim-tinga
Cana-de-açúcar
Digitaria nuda
Capim colchão
Cana-de-açúcar
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Cana-de-açúcar
Ipomoea hederifolia
amarra-amarra (1); corda-de-viola (7); corriola (5)
Cana-de-açúcar
Ipomoea nil
amarra-amarra (2); campainha (8); corda-de-viola (9)
Cana-de-açúcar
Ipomoea quamoclit
cardeal; corda-de-viola (16); esqueleto
Cana-de-açúcar
Merremia cissoides
amarra-amarra (3); campainha (11); corda-de-viola (13)
Milho
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Milho
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Milho
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Milho
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Milho
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Milho
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Milho
Glycine max
soja
Milho
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Milho
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Milho
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Milho
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)

Conteúdo da Bula

                                    CALIPEN
                                                                                Bula Completa – 24.04.2025

                                                                               <Logomarca do produto>


                                              CALIPEN
      Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 11822

COMPOSIÇÃO:
2-(4-mesyl-2-nitrobenzoyl)cyclohexane-1,3-dione
(MESOTRIONA).………………………………………………………… 50,0 g/L (5,0% m/v)
6-chloro-N2-ethyl-N4-isopropyl-1,3,5-triazine-2,4-diamine
(ATRAZINA) ................................................................................. 500,0 g/L (50,0% m/v)
Outros Ingredientes .................................................................... 597,0 g/L (59,7% m/v)

           GRUPO                                   F2                                HERBICIDA
           GRUPO                                   C1                                HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: HERBICIDA SELETIVO COM AÇÃO SISTÊMICA
GRUPO QUÍMICO: TRICETONA E TRIAZINAS
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e
13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP,
Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº
001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
ATRAZIN TÉCNICO – Registro MAPA nº 998388:
Syngenta Crop Protection, LLC. - Highway 75, River Road, ST. Gabriel, Louisiana,
70776 – EUA.
Hebei Shanli Chemical Co, Ltd - Eighteenth Team, Zhongjie Farm 061108 – Cangzhou
City – Hebei Province – China.

ATRAZINA TÉCNICA CIBA-GEIGY – Registro MAPA nº 178500:
Syngenta Crop Protection, LLC. - Highway 75, River Road, ST. Gabriel, Louisiana,
70776 – EUA.
Anhui Zhongshan Chemical Industry Co. Ltd - Xiangyu Town Chemical Industry Park
Dongzhi County - Anhui Province, 247260, China.
Hebei Shanli Chemical Co, Ltd - Eighteenth Team, Zhongjie Farm 061108 – Cangzhou
City – Hebei Province – China.

ATRAZINE TECH OXON – Registro MAPA n° TC01321:
Sipcam Oxon S.P.A. - Strada Provinciale per Torre Beretti, Km 2,6 27030 – Mezzana
Bigli - Pavia - Itália.
Hebei Shanli Chemical Co., Ltd. - Eighteenth Team, Zhongjie Farm 061108 – Cangzhou
City – Hebei Province – China.

FORWARD ATRAZINE TÉCNICO – Registro MAPA n° TC07122:
                                                                                                                 1
                                                                               CALIPEN
                                                              Bula Completa – 24.04.2025

Hebei Shanli Chemical Co. Ltd. - Eighteenth Team, Zhongjie Farm 061108 – Cangzhou
City, Hebei Province – China.

MESOTRIONE TÉCNICO – Registro MAPA nº 01104:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey –
Suíça.
Shenyang Sciencreat Chemicals Co., Ltd. - Xihejiubei Street 17, Chemical Industry
area Shenyang Liaoning, China.
Youjia Crop Protection Co. Ltd - Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic
Development Zone, Nantong, Jiangsu, China, 226407.
AnHui ZhongShan Chemical Industry Co., Ltd. - Xiangyu Town Chemical Industry
Park, DongzhI County, Anhui Province 247260, China.
Inner Mongolia Zhonggao Chemical Co., Ltd. - South of Wuji Railway, Bayin Oboo
Industrial Park, Alxa League Economic and Technological Development Zone, Inner
Mongolia Autonomous Region, China.

MESOTRIONA TÉCNICA PROVENTIS – Registro MAPA n° 2017:
Shangyu Nutrichem Co., Ltd. - Nº 9, Weijiu Road, Hangzhou Bay, Shangyu Economic
and Technological Development Area, Zhejiang 312369 – China.

FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº,
km 127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ:
60.744.463/0010-80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta South Africa (Pty) Limited - 4 Krokodildrift Avenue, Brits 0250, África do Sul.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda - Av. Roberto Simonsen,
1459 - Paulínia/SP – CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº
477.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/MG – CNPJ:
23.361.306/0001-79 – Cadastro no IMA/MG sob n°2.972.
Ouro Fino Química S.A - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Quadra 14, Lote 5 - Distrito
Industrial III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG – CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro
no IMA/MG sob nº 8.764.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antonio de Souza, 400, Pq. Rui Barbosa – Londrina/PR
- CEP: 86031-610 – CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº
003263.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari/RS - CEP: 95860-000 –
CNPJ: 02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Syngenta S.A. – Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia.

   “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo
                                   Syngenta”.

              Nº do lote ou da partida:
              Data de Fabricação:               VIDE EMBALAGEM
              Data de Vencimento:

      ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
              AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
                                                                                      2
                                                                              CALIPEN
                                                             Bula Completa – 24.04.2025

    É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                             PROTEJA-SE.
           É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                               AGITE ANTES DE USAR


    Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil
       conforme previsto no Art. 4° do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II
            PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C




                                                                                      3
                                                                                                     CALIPEN
                                                                                    Bula Completa – 24.04.2025

    INSTRUÇÕES DE USO:

    Número, Época e Intervalo de Aplicação:
    CALIPEN é um herbicida sistêmico, seletivo para culturas do milho e cana-de-açúcar,
    para aplicação em pós-emergência das espécies daninhas, em área total, nas seguintes
    modalidades:
    • Aplicação em área total: Milho e Cana-de-açúcar
    • Aplicação de pré-colheita: Cana-de-açúcar

    Milho: aplicação em pós-emergência (2-6 folhas) 15 a 20 dias após a emergência da
    cultura.
                                                                               ÉPOCA E                          VOLUME
                                                                                                NÚMERO
                                                              DOSE¹          INTERVALO                              DE
CULTURA       PLANTA DANINHA                ESTÁDIO                                                DE
                                                              (L/ha)             DE                              CALDA
                                                                                               APLICAÇÃO
                                                                             APLICAÇÃO                            (L/ha)
                 Soja voluntária
                 (Glycine max)
                                            10 - 20 cm
                   Beldroega
              (Portulaca oleracea)
                 Corda-de-viola
             (Ipomoea grandifolia)
                 Erva-quente
             (Spermacoce latifolia)
           Leiteiro; Amendoim-bravo                          Aplicação
           (Euphorbia heterophylla)                           Única:
                                           2 - 6 folhas      2,0 – 2,4                              Aplicação
                 Picão-branco                                                            Uma (1)
             (Galinsoga parviflora)                                     Aplicar na pós-             terrestre:
                                                            Aplicação                      única
                                                                        emergência da               100 - 250
                   Picão-preto                             Sequencial²: cultura e das aplicação ou
 MILHO
                 (Bidens pilosa)                               1,2                      sequencial,
                                                                            plantas                 Aplicação
                 Poaia-branca                                                            duas (2)
                                                                          daninhas                    aérea:
            (Richardia brasiliensis)                                                    aplicações
                                                                                                     30 - 40
               Capim-marmelada
            (Brachiaria plantaginea)
                Capim-colchão                  1-2
             (Digitaria horizontalis)        perfilhos
             Capim-pé-de-galinha
              (Eleusine indica)
                Caruru-roxo
            (Amaranthus hybridus)                            Aplicação
                                           2 - 4 folhas       única:
                Capim-amargoso                               1,0 – 2,0
               (Digitaria insularis)
    ¹ As maiores doses são recomendadas nos estádios mais avançados ou em de altas densidades das plantas daninhas.
    ² Aplicação seqüencial 10-15 dias após a primeira.
    A adição de espalhantes ou adjuvantes à calda de pulverização é fundamental para o efeito pós−emergente do produto
    para proporcionar melhor controle das plantas daninhas. Recomenda−se óleo mineral na concentração de 0,5% v/v. No
    caso de aplicação aérea, a dose mínima do óleo mineral deverá ser de 0,5 L/ha.




                                                                                                                    4
                                                                                                            CALIPEN
                                                                                           Bula Completa – 24.04.2025

           Cana-de-açúcar: Aplicação na pós-emergência das plantas daninhas ou na pré-colheita
           da cana-de-açúcar.


                                                                                         ÉPOCA E                                VOLUME
                MOMENTO                                                                                    NÚMERO
                                                                           DOSE¹       INTERVALO                                    DE
CULTURA            DE            PLANTA DANINHA              ESTÁDIO                                          DE
                                                                           (L/ha)          DE                                    CALDA
               APLICAÇÃO                                                                                  APLICAÇÃO
                                                                                       APLICAÇÃO                                  (L/ha)
                                Corda-de-viola
                                (Ipomoea quamoclit)
                                Corda-de-viola
                                (Ipomoea hederifolia)
                                Corda-de-viola              20-30 cm                   Aplicação na
                  Pós-          (Ipomoea nil)                                2,0 a         pós-
               emergência
                                Merremia                                      2,4      emergência                               Terrestre:
               das plantas                                                                                Realizar uma
                                (Merremia cissoides)                                   das plantas                              100 - 250
Cana-de-        daninhas                                                                                  (1) aplicação
                                                                                       daninhas ou
 açúcar                         Capim-colchão                                                              por ciclo da
                                                                                          na pré-                                Aérea:
                                (Digitaria ciliaris)        2 folhas -                                       cultura
                                                                                        colheita da                              30 - 40
                                Capim-colchão               2 perfilhos                  cana-de-
                                (Digitaria nuda)                                          açúcar.
                                Corda-de-viola
                                (Ipomoea nil)
               Pré-colheita                                 80 cm            2,5²
                                Corda-de-viola
                                (Ipomoea grandfolia)
           ¹ As maiores doses são recomendadas nos estádios mais avançados ou em de altas densidades das plantas daninhas.
           ² A aplicação deve ser feita 30-60 dias antes da colheita.
           A adição de espalhantes ou adjuvantes à calda de pulverização é fundamental para o efeito pós−emergente do produto
           para proporcionar melhor controle das plantas daninhas. Recomenda−se óleo mineral na concentração de 0,5% v/v. No
           caso de aplicação aérea, a dose mínima do óleo mineral deverá ser de 0,5 L/ha.


           Fatores relacionados à aplicação na pós-emergência:

           •   Plantas daninhas e estádio de aplicação: Para assegurar o controle total das
               plantas daninhas com o CALIPEN, devem−se observar atentamente as espécies
               indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento indicados na tabela
               "Instruções de Uso". As plantas daninhas apresentam maior sensibilidade ao produto
               no estádio inicial de desenvolvimento com 2 à 4 folhas. O efeito do produto sobre as
               plantas daninhas se manifesta de 3 à 5 dias após a aplicação, através do
               branqueamento do meristema apical e folhas mais jovens, que se tornam,
               posteriormente, necróticos.

           •   Adjuvantes/Espalhantes Adesivos: A adição de espalhantes ou adjuvantes à calda
               de pulverização é fundamental para o efeito pós−emergente do produto para
               proporcionar melhor controle das plantas daninhas. Recomenda−se óleo mineral na
               concentração de 0,5% v/v. No caso de aplicação aérea, a dose mínima do óleo
               mineral deverá ser de 0,5 L/ha.

           •   Influências das condições climáticas na aplicação:
               Umidade do solo: Aplicar o herbicida CALIPEN quando o solo apresentar umidade
               suficiente para o bom desenvolvimento das plantas. Não aplicar o produto com o solo
               seco, principalmente se ocorreu um período de estiagem prolongado que predispõe

                                                                                                                           5
                                                                               CALIPEN
                                                              Bula Completa – 24.04.2025

    as plantas daninhas ao estado de estresse por deficiência hídrica. Tal condição irá
    comprometer a eficiência de controle com o herbicida.
    Condições atmosféricas: As aplicações devem ser feitas com umidade relativa
    mínima de 55 % e temperatura máxima de 27°C. A aplicação de CALIPEN no período
    da manhã (até as 10:00 horas) ou a tarde (após as 16:00 horas) é mais eficaz pois
    estas condições proporcionam melhor absorção do produto pelas plantas.
    Orvalho/Chuvas: Evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas por
    chuvas ou orvalho muito intenso.
    Ventos: Evitar aplicações com vento superior a 10 km/hora.
    Chuva após a aplicação do produto: A incidência de chuva logo após a aplicação
    interfere negativamente na eficiência de controle por acarretar a lavagem do produto.
    É necessário um período mínimo aproximado entre 2 a 3 horas sem chuva após a
    aplicação para que o herbicida seja absorvido.

•   Aplicação única: Recomendada para média a baixa densidade de infestação de
    plantas daninhas. A melhor época para controle das plantas daninhas é em pós-
    emergência inicial (2-4 folhas), quando a cultura do milho estiver em V4 – V5 e a
    cultura da cana-de-açúcar em torno de 50 cm de altura.

•   Aplicação Seqüencial (duas aplicações): Recomendada na cultura do milho para
    áreas com altas infestações e ou para controlar plantas daninhas com vários fluxos
    de germinação. A primeira aplicação dever ser feita em estádio mais precoce na dose
    de 1,2 L/ha (milho entre V2 e V3 ou 15 a 20 dias após a emergência da cultura). A
    segunda aplicação seqüencial, na dose de 1,2 L/ha, deverá ser feita 10 à 15 dias
    após a primeira aplicação.

MODO DE APLICAÇÃO:
CALIPEN deve ser aplicado em área total, com a utilização de pulverizadores terrestres
convencionais (costal ou tratorizado) ou na modalidade de aplicação aérea.

APLICAÇÃO TERRESTRE: utilizar volume de calda de 100 - 250 litros por hectare e
pontas de pulverização que proporcionem distribuição uniforme da calda de aplicação
sobre as folhas das plantas daninhas. O equipamento de pulverização deverá ser
adequado para a cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno,
podendo ser costais (manuais ou motorizados) ou tratorizados. Os modelos de pontas
podem ser de jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota média ou
maiores. A velocidade do pulverizador deverá ser de acordo com a topografia do terreno.
A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante da
ponta utilizada para formação de gotas médias ou maiores.
O equipamento de aplicação deverá gerar cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte
aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de
50% e ventos de 3 a 10 km/hora.


Orientações específicas para redução de deriva:

                                                                                       6
                                                                              CALIPEN
                                                             Bula Completa – 24.04.2025

   •   O aplicador é responsável por evitar eventuais derivas da pulverização fora do
       local alvo, devendo estar ciente de locais não visados próximos e das condições
       ambientais;
   •   NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização, que
       podem fazer com que a pulverização caia sobre plantas / colheitas suscetíveis
       próximas, áreas de cultivo ou pastagens;
   •   NÃO aplique com gotas finas.
   •   NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes;
   •   NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores ou culturas diferentes das
       recomendadas em bula;
   •   NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a árvores não alvos ou outras
       plantas, onde suas raízes possam se estender, ou em situações em que por
       condições do solo ou por infiltração, a absorção do herbicida possa ocorrer.

APLICAÇÃO AÉREA: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa
cobertura foliar das culturas citadas na bula.
Utilizar volume de calda de 30 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para
esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas
médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade de voo,
largura de faixa e altura de voo, também sejam escolhidos visando à geração de gotas
médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha,
para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5
metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte
aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.

Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às
normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e
que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos
fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação
aérea.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
                        CULTURA                             DIAS
                          Milho                              60
                      Cana-de-açúcar                         30

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda
aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes

                                                                                     7
                                                                                 CALIPEN
                                                                Bula Completa – 24.04.2025

desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos Equipamentos de Proteção
Individual usados durante a aplicação.



LIMITAÇÕES DE USO:

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de
exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de
destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser
diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de
dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de
Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas.
Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em
caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se
sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de
curva de nível em locais de declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

•   CALIPEN não deve ser aplicado em condições de solos secos ou períodos
    prolongados de estiagem com as plantas daninhas em estado de estresse por
    deficiência hídrica;
•   É necessário um período aproximado de 2 a 3 horas sem chuvas e ou irrigação logo
    após a aplicação do produto;
•   Não aplicar CALIPEN sobre plantas daninhas fora do estádio recomendado.
•   O uso de inseticidas fosforados e carbamatos podem aumentar o sintoma de
    fitotoxicidade sobre o milho. Aplicar esses inseticidas 7 dias antes ou após a aplicação
    de CALIPEN.
•   Não aplicar CALIPEN sobre variedades ou híbridos para milho pipoca e milho doce.
•   Após o uso de CALIPEN nas culturas do milho e cana-de-açúcar, não plantar outra
    cultura na mesma área, dentro de um período mínimo de 4 meses. Em caso de perda
    do plantio da cultura do milho, o replantio poderá ser feito imediatamente, logo após
    a aplicação de CALIPEN.


INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A
SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
                                                          8
                                                                               CALIPEN
                                                              Bula Completa – 24.04.2025

VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,
DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO
DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a
esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente
prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas
com a resistência, seguem algumas recomendações:
    • Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos F2 e C1
       para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
    • Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas
       agrícolas.
    • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula
       do produto.
    • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da
       aplicação de herbicidas.
    • Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem
       ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas
       Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência
       de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da
       Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br)

         GRUPO                          F2                        HERBICIDA
         GRUPO                          C1                        HERBICIDA

O produto CALIPEN é composto por mesotriona e atrazina, que apresentam mecanismos
de ação de inibição da biossíntese de carotenóides na 4-hidroxifenil-piruvato-dioxigenase
(4-HPPD) e inibição da fotossíntese no fotossistema II, pertencentes aos Grupos F2 e
C1, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de
Herbicidas), respectivamente.

              DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

   PRECAUÇÕES GERAIS:
 • Produto para uso exclusivamente agrícola.
 • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.

                                                                                       9
                                                                              CALIPEN
                                                             Bula Completa – 24.04.2025

 • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
 • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais
   e pessoas.
 • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual
   (EPI) recomendados.
 • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
   orifícios e válvulas com a boca.
 • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos,
   vencidos, ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações
   determinadas pelo fabricante.
 • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência
   de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas
   especificas de um profissional habilitado.
 • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
   descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
   emergência.
 • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
   trancado, longe do alcance de crianças e animais.
 • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos
   na seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
   compridas, botas de borracha, equipamento de proteção respiratória, óculos de
   segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos
   químicos.
 • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual
   (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

    PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
  • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
    hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, equipamento
    de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, óculos de segurança
    com proteção lateral e luvas de proteção para produtos químicos.
  • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
    Proteção Individual (EPI) recomendados.
  • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.

   PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
 • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
 • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
   segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
 • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na
   área em que estiver sendo aplicado o produto.
 • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do
   dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
 • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir
   que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.

                                                                                    10
                                                                              CALIPEN
                                                             Bula Completa – 24.04.2025

 • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
    hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, equipamento
    de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, óculos de segurança
    com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.

    PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
 • Sinalizar a área com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
    manter os avisos até o final do período de reentrada.
 • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na
    área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
    Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para uso durante a
    aplicação.
 • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em
    áreas tratadas logo após a aplicação.
 • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
    segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
 • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
    ainda vestidas para evitar contaminação.
 • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
    original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
 • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
 • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
    demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
 • Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos
    de aplicação.
 • Não reutilizar a embalagem vazia.
 • No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):
    Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de
    proteção para produtos químicos e botas de borracha.
 • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados
    na seguinte ordem: Touca árabe, óculos de segurança com proteção lateral, botas
    de borracha, macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
    compridas, luvas de proteção para produtos químicos e equipamento de proteção
    respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2.
 • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizada por pessoa treinada e
    devidamente protegida.
 Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
 responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas
 coletivas de segurança.




                                                                                     11
                                                                                     CALIPEN
                                                                    Bula Completa – 24.04.2025



                                                                  Nocivo se ingerido.

                                       ATENÇÃO          Pode provocar reações alérgicas na pele.




PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.

Olhos: ATENÇÃO: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos
15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato,
deve-se retirá-la.

Pele: ATENÇÃO: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de
contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
minutos.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.




                                                                                                   12
                                                                               CALIPEN
                                                              Bula Completa – 24.04.2025

                            - INTOXICAÇÕES POR CALIPEN
                               INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico       Mesotriona: Tricetona
                    Atrazina: Triazina
Classe
                  Categoria 4: Produto Pouco Tóxico
toxicológica
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
                  consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética    Mesotriona: A mesotriona foi rapidamente absorvida após administração
                  a ratos e camundongos pela via oral (68% e 56-70%, respectivamente),
                  com pico tecidual alcançado em camundongos após 1 hora. A excreção de
                  41-70% da dose administrada a camundongos se deu pela urina, sendo
                  52% eliminado nas primeiras seis horas; em ratos, nesse mesmo período,
                  a taxa de excreção urinária foi de 44-67%. Em menor proporção, houve
                  excreção pelas fezes (ratos: 11-30%; camundongos: 21-38%), sendo a
                  excreção biliar mais extensa em ratos machos (10-14%) do que em fêmeas
                  (2,0-3,7%). Em camundongos, os resíduos teciduais diminuíram
                  rapidamente, alcançando valores de background dentro de 6-24 horas
                  após a dosagem; em 72 horas, os resíduos em ratos e camundongos foram
                  baixos, com exceção para fígado e rins. A mesotriona foi excretada
                  principalmente na sua forma inalterada (ratos: 50-65% da dose
                  administrada; camundongos: 49-78%); o AMBA e MNBA são alguns
                  metabólitos em comum encontrados em ambas as espécies. A presença
                  de metabólitos menores nas fezes indica que pode haver metabolização
                  pela microflora intestinal. Assim, seu processo de biotransformação
                  proposto envolve hidroxilação do anel diona ou, após excreção biliar de
                  mesotriona inalterada, pela clivagem da molécula em seus dois anéis
                  constituintes e redução pela microflora intestinal.

                    Atrazina: A absorção de atrazina foi rápida quando administrada a ratos
                    por via oral (88%), sendo os níveis mais altos detectados nos eritrócitos
                    (1,6%) e fígado (0,6%). A atrazina é metabolizada a seus derivados mono
                    e dialquilados, em humanos e animais, por duas vias principais: 1)
                    desalquilação dos grupos etila e isopropila da cadeia lateral; e 2)
                    descloração através da conjugação com glutationa. Sua eliminação
                    principal é através da urina (73%), possuindo meia vida de 31,3 horas em
                    ratos e 11,5 horas em humanos. A eliminação segue uma cinética de
                    primeira ordem a partir de dois compartimentos; o segundo sendo
                    representado por ligação covalente da atrazina com moléculas da
                    hemoglobina de ratos, esta ligação prolonga a meia-vida da substância e
                    é considerada rato-específica e não relevante para humanos.
Toxicodinâmica      Mesotriona: A mesotriona é uma tricetona que exerce seu modo de ação
                    herbicida pela inibição de p-hidroxifenilpiruvato dioxigenase (HPPD),
                    enzima-chave na biossíntese de carotenoides nas plantas; sem os
                    carotenoides, não há proteção da clorofila contra foto-oxidação, surgindo
                    sintomas como o branqueamento das folhas e necrose do tecido
                    meristemático. Em humanos e roedores, a HPPD também está presente
                                                                                     13
                                                                                 CALIPEN
                                                                Bula Completa – 24.04.2025

                    como uma das enzimas metabolizadoras dos subprodutos do aminoácido
                    tirosina, o 4-HPPA. Este é derivado da quebra da tirosina por ação da
                    enzima amino transferase (TAT), que em ratos tem nível de atividade
                    reduzido. A inibição da HPPD, combinada à baixa atividade da TAT, leva
                    ao acúmulo de HPPA e, consequentemente, de tirosina plasmática em
                    concentrações capazes de provocar os efeitos adversos observados no
                    rato. Em humanos, assim como em camundongos, a atividade normal da
                    TAT garante o não-acúmulo da tirosina em níveis tão elevados. Portanto,
                    é improvável que humanos exibam os efeitos da tirosinemia observados
                    em ratos após exposição à mesotriona.

                    Atrazina: Atrazina é translocada predominantemente por meio do sistema
                    apoplástico (xilema) e atua como inibidor do fotossistema II. Ela se liga ao
                    sítio QB localizado na proteína D1 dos cloroplastos, causando o bloqueio
                    do transporte de elétrons e a paralisação da produção de NADPH e ATP.
                    Como consequência, há a interrupção da fixação de carbono e
                    peroxidação dos lipídios. As plantas tratadas apresentam clorose foliar e
                    têm o seu crescimento inibido. Esta via metabólica não existe em
                    mamíferos, sendo seu modo de ação pouco relevante para seres
                    humanos.
                    Mesotriona: No banco de dados de acidentes internos da Syngenta
                    (fevereiro de 2013) há 51 relatos de caso disponíveis: 23 casos de ingestão
                    e 28 casos de exposições dérmicas ou oculares; 42 casos foram relatados
                    como assintomáticos e em outros foram reportados sinais de irritação local,
                    dores de cabeça ou náusea.

                    Atrazina: Não há na literatura dados de intoxicação por atrazina em
                    humanos.

                    As informações detalhadas a seguir foram obtidas de estudos agudos com
                    animais de experimentação tratados com a formulação à base de
                    mesotriona e atrazina, CALIPEN:

Sintomas e sinais Exposição oral: Causou mortalidade em quatro de cinco ratos testados
     clínicos     com a dose de 2000 mg/kg p.c. Esses animais apresentaram sinais clínicos
                  como hipoatividade (4/5), postura encurvada (3/5), posição em decúbito
                  ventral (2/5), diminuição da temperatura corpórea (1/5), piloereção (1/5),
                  aumento da frequência respiratória (2/5), irritabilidade (2/5), vocalização
                  (2/5) e aumento da salivação (1/5). Não foram observados sinais clínicos
                  em animais tratados com 550 mg/kg p.c.
                  Exposição inalatória: Em ratos de ambos os sexos, os efeitos
                  relacionados ao tratamento com 5 mg/L incluíram postura arqueada (5/10),
                  ausência de grooming (10/10), vocalização (5/10). Adicionalmente, fêmeas
                  apresentaram ptose (1/5), hipoatividade (1/5) e taquipneia (1/5). Não houve
                  mortalidade.
                  Exposição cutânea: Os ratos e coelhos tratados topicamente nos estudos
                  de toxicidade cutânea e irritação dérmica, respectivamente, não
                  apresentaram alterações locais ou sinais clínicos durante o período de


                                                                                        14
                                                                        CALIPEN
                                                       Bula Completa – 24.04.2025

              observação. O produto foi considerado sensibilizante dérmico em
              camundongos.
              Exposição ocular: Os três coelhos tratados apresentaram hiperemia na
              conjuntiva, secreção ocular e opacidade de córnea. Estes efeitos foram
              reversíveis em todos os animais após 72 horas do tratamento.

            Exposição crônica: Ambos ingredientes ativos foram considerados não-
            mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À luz
            dos conhecimentos atuais, não são considerados desreguladores
            endócrinos e não interferem com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos”
            a seguir.
            O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
            exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis.
Diagnóstico
            Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
            trate o paciente imediatamente.




                                                                              15
                                                                        CALIPEN
                                                       Bula Completa – 24.04.2025

             Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o
             quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve
Tratamento   ser dada ao suporte respiratório.

             Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
             frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
             Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
             cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
             consciência do paciente.

             Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar
             a absorção e os efeitos locais.
             Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
             produto proceder com:
             - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
             crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
             na proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais
             efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
             - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
             quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
             dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger
             vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
             orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
             endotraqueal com cuff.
             ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
             podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o
             paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via
             oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa
             ou dificuldade de deglutição.
             Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
             arejado, fornecer ventilação e oxigenação adequada. Monitorar
             atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
             administrar oxigênio e ventilação mecânica.
             Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
             orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima
             para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
             encaminhado para tratamento.
             Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente
             com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando
             contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou
             fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.

             Antídoto: Não há antídoto específico.

             Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
             respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar
             um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar
             o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,

                                                                              16
                                                                               CALIPEN
                                                              Bula Completa – 24.04.2025

                    especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação,
                    deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e
                    máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
                    A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
                    aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
Contraindicações    manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
                    indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.


                    Não foram relatados efeitos de interações químicas para mesotriona e
   Efeitos das
                    atrazina em humanos.
   interações
    químicas
ATENÇÃO                   Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
                      diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722
                                                        6001
                       Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                             (RENACIAT/ANVISA/MS)
                     As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças
                                      e Agravos de Notificação Compulsória.
                      Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                                                   (SINAN/MS).
                       Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                          Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                             Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                       Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com


  Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
  Vide quadro anterior, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

  Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

  Efeitos agudos:
  DL50 oral em ratos: 2000 mg/kg p.c.
  DL50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
  CL50 inalatória em ratos: > 5,20 mg/L (4 horas)
  Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Os animais tratados topicamente não
  apresentaram alterações no teste de irritação cutânea, além de não apresentarem sinais
  clínicos e efeitos sobre o peso corpóreo durante o período de observação.
  Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Os três animais tratados apresentaram
  hiperemia na conjuntiva, secreção ocular e opacidade de córnea. Estes efeitos foram
  reversíveis em todos os animais após 72 horas do tratamento.
  Sensibilização cutânea em cobaias: O produto foi considerado sensibilizante dérmico.
  Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação
  genética bacteriana com diferentes cepas da linhagem Salmonella typhimurium ou ensaio
  in vivo com células da medula óssea de camundongos.



                                                                                      17
                                                                               CALIPEN
                                                              Bula Completa – 24.04.2025



Efeitos crônicos:

Mesotriona: Todos os efeitos observados no estudo de longa duração em ratos foram
atribuíveis aos níveis elevados de tirosina plasmática, e não diretamente à exposição por
mesotriona (NOAEL: 0,57 mg/kg p.c./dia). Nos estudos de 80 semanas e um ano em
camundongos, a toxicidade sistêmica foi representada por redução de peso corpóreo
(machos 80 semanas e um ano: 897,7 e 1114 mg/kg p.c/dia, respectivamente),
alterações hematológicas (machos e fêmeas, 80 semanas: ≥ 49,7 e 1102,9 mg/kg
p.c/dia), aumento no peso dos rins (fêmeas 80 semanas e um ano: ≥ 63,5 e 1102,9 mg/kg
p.c/dia) e fígado (machos e fêmeas, 80 semanas: ≥ 49,7 e 1102,9 mg/kg p.c/dia; machos
e fêmeas, um ano: 1114 e 1495 mg/kg p.c/dia) e alterações eosinofílicas no epitélio da
vesícula biliar (fêmeas um ano: 1495 mg/kg p.c/dia) (NOAEL machos e fêmeas, 80
semanas: 49,7 e 63,5 mg/kg p.c/dia; NOAEL machos e fêmeas, um ano: 63,5 e 72,4
mg/kg p.c/dia). A mesotriona não foi considerada carcinogênica ou mutagênica in vivo e
in vitro. No estudo de duas gerações em camundongos, observou-se opacidade de
córnea e diminuição de peso corpóreo nos animais adultos das gerações F0 e F1
(machos e fêmeas: 1472 e 1632 mg/kg p.c/dia). Não foi observada toxicidade reprodutiva
ao longo das duas gerações, apenas pequena redução no peso médio dos filhotes na
maior dose (NOEL fetal machos e fêmeas: 71 e 84 mg/kg p.c/dia). Nos estudos do
desenvolvimento, a toxicidade materna foi limitada à diminuição de peso corpóreo em
ratos e aumento da taxa de aborto em coelhos nas maiores doses; nenhum efeito foi
observado em camundongos (NOAEL materno ratos, coelhos e camundongos: < 100,
100 e 600 mg/kg p.c/dia). Não houve efeito no número, crescimento, sobrevivência de
fetos no útero ou teratogenicidade (NOAEL desenvolvimento ratos, camundongos e
coelhos: 300, 600 e 500 mg/kg p.c/dia, respectivamente).

Atrazina: Estudos de carcinogenicidade em camundongos e ratos Fischer 344, machos
e fêmeas, não demonstraram o aparecimento de tumores. A observação de tumores
mamários e hipofisários ocorreu apenas em ratas fêmeas da linhagem Sprague-Dawley
(NOAEL 0,5 mg/kg p.c); estudos mecanísticos ainda demonstraram a não-relevância de
seu modo de ação carcinogênico para humanos. A atrazina não foi mutagênica,
clastogênica ou genotóxica nos testes realizados. Estudos de toxicidade crônica em ratos
e camundongos mostraram redução no ganho de peso corpóreo, diminuição na
contagem de eritrócitos e outros parâmetros hematológicos (NOAEL ratos e
camundongos: 3,5 e 30 mg/kg p.c/dia, respectivamente). Em um estudo de duas
gerações, doses acima de 37,5 mg/kg p.c/dia resultaram na redução do peso corpóreo
de adultos e dos filhotes da geração F2 (NOAEL machos e fêmeas: 3,5 e 3,8 mg/kg
p.c./dia, respectivamente). Dois estudos investigaram a toxicidade do desenvolvimento
em ratos. No primeiro, a maior dose de 100 mg/kg p.c./dia e no segundo, as doses acima
de 70 mg/kg p.c./dia, provocaram redução do consumo de ração e do peso corpóreo. No
segundo estudo, as ratas prenhes apresentaram ainda salivação, secreção oral e nasal,
ptose, inchaço abdominal e sangue na vulva (700 mg/kg p.c./dia). Os efeitos fetais em
ambos estudos foram atribuídos à toxicidade materna. No primeiro estudo, a dose de 100
mg/kg p.c./dia provocou apenas pequenas alterações esqueléticas, sem
comprometimento dos parâmetros reprodutivos (NOAEL materno e fetal: 25 mg/kg
p.c./dia); no segundo, a dose de 700 mg/kg p.c./dia notadamente induziu diminuição do
consumo alimentar e do peso corpóreo e na dose de 70 mg/kg p.c./dia se observou
ossificação incompleta do crânio, dentes e patas (NOAEL materno e fetal: 10 mg/kg
                                                                                      18
                                                                             CALIPEN
                                                            Bula Completa – 24.04.2025

p.c./dia). A toxicidade materna em coelhos expostos à 75 mg/kg p.c./dia (redução do
consumo alimentar e do ganho de peso corpóreo), resultou em aumento no número de
reabsorções, diminuição no número de implantes, diminuição do número de fetos viáveis,
diminuição do peso corpóreo e atraso na ossificação fetal (NOAEL materno e fetal: 5
mg/kg p.c./dia). Não foi detectada teratogenicidade em nenhuma das espécies.


1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
( ) Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE III).
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

•   Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento
    no solo, podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
•   Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
•   Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas.
•   Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
    inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de
    água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de
    mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
    suscetível a danos.
•   Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes
    às atividades aeroagrícolas.
•   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
•   Não utilize equipamento com vazamentos.
•   Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
•   Aplique somente as doses recomendadas.
•   Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
    corpos d'água. Evite a contaminação da água.
•   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
    contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
    pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇAO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
   bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
   crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
   rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
                                                                                   19
                                                                               CALIPEN
                                                              Bula Completa – 24.04.2025

•   Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843
    da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
•   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.


3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
     DE CULTIVOS LTDA.
• Telefone de emergência: 0800 704 4304.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
     botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre
     em bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
      Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material
      com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente.
      O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, contate o registrante
      pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
      Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
      recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
      Contate a empresa registrante conforme indicado.
      Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
      animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
      empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
      acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
      produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó
químico, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPls -
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do
produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:

    •   Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
        mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
    •   Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
    •   Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;

                                                                                     20
                                                                              CALIPEN
                                                             Bula Completa – 24.04.2025

    •   Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador
    •   Faça essa operação três vezes;
    •   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.


Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão,
seguir os seguintes procedimentos:
   • Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no
        pulverizador;
   • Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
   • Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
        segundos;
   • A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
   • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os
seguintes procedimentos:
   • Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem,
        mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical,
        durante 30 segundos;
   • Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
        lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas
        da embalagem, por 30 segundos;
   • Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
   • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
 • Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem
   deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente,
   separadamente das embalagens não lavadas.
 • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
   ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso
   impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
     embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
     adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
  • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
     dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
     até 6 meses após o término do prazo de validade.
  • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
     pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
     bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
                                                                                    21
                                                                               CALIPEN
                                                              Bula Completa – 24.04.2025



EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
   • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
     ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
     impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
   • Use luvas no manuseio dessa embalagem.
   • Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva,
     quando existente, separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
   •   No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
       embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
       adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
   •   Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
       dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
       até seis meses após o término do prazo de validade.
   •   O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
       pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
   •   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
       bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
   efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável,
   no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
   onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
   estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
   medicamentos, rações, animais e pessoas.




                                                                                      22
                                                                          CALIPEN
                                                         Bula Completa – 24.04.2025

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
 • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
    somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente
    autorizadas pelos órgãos competentes.
 • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
    EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
    PRODUTO.
 • EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
    INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
 • A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
    ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a
    flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
  •  Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
     consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
     destinação final.
  •  A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para
     este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes
     e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
   •   O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na
       legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
       transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros
       materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO
ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
  •     De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




                                                                                23
                                

Compartilhar