Butiron
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Herbicida
tebutiurom (uréia) (500 g/L)

Informações

Número de Registro
4705
Marca Comercial
Butiron
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
tebutiurom (uréia) (500 g/L)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Seletivo pré-emergente
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cana-de-açúcar
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Cana-de-açúcar
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cana-de-açúcar
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Cana-de-açúcar
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Cana-de-açúcar
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Cana-de-açúcar
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Cana-de-açúcar
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Cana-de-açúcar
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Cana-de-açúcar
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Cana-de-açúcar
Malvastrum coromandelianum
guanxuma (1); guaxima (2); malvastro
Cana-de-açúcar
Panicum maximum
capim-coloninho (1); capim-colonião; capim-guiné
Cana-de-açúcar
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Cana-de-açúcar
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Cana-de-açúcar
Setaria geniculata
bambuzinho; capim-rabo-de-gato (1); capim-rabo-de-raposa (1)
Palma forrageira
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Palma forrageira
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Palma forrageira
Senna obtusifolia
fedegoso-branco; mata-pasto (5); mata-pasto-liso

Conteúdo da Bula

                                    BUTIRON
                                                                 Herbicida

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob n o 04705                           P




COMPOSIÇÃO:
1-(5-tert-butyl-1,3,4-thiadiazol-2-yl)-1,3-dimethylurea (TEBUTIUROM) ............................. 500 g/L (50,0% m/v)
Outros Ingredientes ............................................................................................................ 620 g/L (62,0% m/v)

          GRUPO                                                      C1/C2                                        HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica.
GRUPO QUÍMICO: Ureia
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)


TITULAR DO REGISTRO (*):
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-9000 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
TEBUTIURON TÉCNICO MILENIA - Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº
00105.
ADAMA AGAN LTD.
Haashlag Street 3, P.O. Box 262, 77102, Northern Industrial Zone, Ashdod – Israel.
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP: 86031-610 – Londrina/PR.
Tel.: (43) 3371-9000 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Registro Estadual nº 003263 – ADAPAR/PR
ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085, CEP: 95860-000 – Taquari/RS.
Tel.: (51) 3653-9400- CNPJ: 02.290.510/0004-19
Registro Estadual nº 00001047/99 – SEAPA/RS
UPL SOUTH AFRICA (PTY) LTD. - Corner of Nyala and Duiker Roads, ERF 216 Canelands, Republic of
South Africa




                                                                                                                 Bula_BUTIRON_23082024_v00

                                                                                                                                   Página 1 de 19
TEBUTHIURON TÉCNICO LIER - Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº
07719.
JIANGSU KUAIDA AGROCHEMICAL CO., LTD.
Rudong Coastal Econ, Develop, Zone, Rudong Yangkou Chemical Industry Park Rudong Uangkou – Jiangsu
226407- China

TEBUTIUROM TÉCNICO PROVENTIS II - Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA
sob nº 12817.
JIANGSU CHANGLONG AGROCHEMICAL CO., LTD.
Nº 8 Tuanjiehe Road, Economic Development District of Taixing, Jiangsu, 225400 – China
YANCHENG SOUTH CHEMICALS CO., LTD.
Chen Jiagang Chemicals District of Xiangshui, Yancheng City, Jiangsu, 224631- China

TEBUTHIURON TÉCNICO RAINBOW - Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob
nº 05219.
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic and Development Area, Weifang City, Shandong Province, 262737 – China.


FORMULADOR:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 – Parque Rui Barbosa - CEP 86031-610 - Londrina/PR
Tel. (43) 3371-9000 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Registro Estadual n° 003263 – ADAPAR/PR

ADAMA BRASIL S/A
Avenida Júlio de Castilhos, 2085 - CEP 95860-000 - Taquari/RS
Tel. (51) 3653-9400 - CNPJ: 02.290.510/0004-19
Registro Estadual nº 00001047/99 – SEAPA/RS

ADAMA AGAN LTD
Haashlag Street 3, P.O. Box 262, 77102, Northern Industrial Zone, Ashdod – Israel.




                           Nº do lote ou da partida:
                           Data de fabricação:          VIDE EMBALAGEM
                           Data de vencimento:




                                                                                 Bula_BUTIRON_23082024_v00

                                                                                              Página 2 de 19
 ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS
                                   EM SEU PODER.
     É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDVIDUAL. PROTEJA-SE.
                  É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                   Corrosivo ao ferro
                                          Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº
                                    7.212, de 15 de junho de 2010)
           CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
               CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
                         CLASSE II – MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C




                                                                                 Bula_BUTIRON_23082024_v00

                                                                                               Página 3 de 19
  MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA
  INSTRUÇÕES DE USO:

  BUTIRON é indicado para o controle em pré-emergência das plantas infestantes na cultura da palma
  forrageira e cana-de-açúcar nos tipos cana-planta ou soca, podendo ser aplicado antes ou após a emergência
  da cultura.

  CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
                               ALVO BIOLÓGICO                                Volume de       Número e Intervalo
 Cultura                                                          Dose
                     Nome Comum             Nome Científico                    Calda           de Aplicação
                                        Brachiaria plantaginea
            Capim-marmelada
                                        Digitaria horizontalis
            Capim-colchão
                                        Cenchrus echinatus
            Capim-carrapicho
                                        Setaria geniculata
            Capim-rabo-de-raposa
                                        Eleusine indica
            Capim-pé-de-galinha                                    Solo
                                        Brachiaria decumbens
                                                                 Arenoso
            Capim-braquiária
                                        Panicum maximum          1,6 L/ha
            Capim-colonião                                                    Terrestre:
                                        Bidens pilosa
            Picão-preto                                            Solo       150 a 400      Máximo        de  1
                                        Richardia brasiliensis    Areno-        L/ha
Cana-de-    Poaia-branca                                                                     aplicação durante o
                                        Malvastrum               argiloso
açúcar                                                                                       ciclo da cultura.
            Guanxuma                    coromandelianum          2,0 L/ha
                                                                            Aérea:
            Falsa-serralha              Emilia sonchifolia
                                                                   Solo   máx. 40 L/ha
            Caruru                      Amaranthus hybridus      Argiloso
            Guanxuma                    Sida rhombifolia
                                                                 2,4 L/ha

            Erva-quente                 Spermacoce latifolia
            Beldroega                   Portulaca oleracea
            Carrapicho-de-carneiro      Acanthospermum
                                        hispidum
            Trapoeraba
                                        Commelina benghalensis

ÉPOCA DE APLICAÇÃO:

BUTIRON deve ser aplicado durante o ciclo da cultura, sempre em pré-emergência das plantas infestantes,
podendo a cultura da cana-de-açúcar estar em pré ou em pós-emergência.


            Plantas infestantes                    Dose                      Volume de       Número e Intervalo
Cultura                                                           Dose
            Nome Comum                                                         Calda           de Aplicação
                                            Nome Científico

            Capim-carrapicho ou Timbetê Cenchrus echinatus                    Terrestre:    Máximo de 1 aplicação
                                                                 1,5 – 3,5    200 L/há      durante o ciclo da
Palma      Corda-de-viola               Ipomoea grandifolia
Forrageira                                                                                  cultura.
            Fedegoso                    Senna obtusifolia                      Aérea:
                                                                             máx. 40 L/ha

ÉPOCA DE APLICAÇÃO:

BUTIRON deve ser aplicado durante o ciclo da cultura, sempre em pré-emergência das plantas infestantes,
podendo a cultura da cana-de-açúcar estar em pós-emergência.



                                                                                     Bula_BUTIRON_23082024_v00

                                                                                                   Página 4 de 19
MODO DE APLICAÇÃO:

A aplicação do herbicida BUTIRON pode ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea.

APLICAÇÃO TERRESTRE

Para a cultura da cana-de-açúcar e palma forrageira, BUTIRON pode ser aplicado com pulverizador costal,
tratorizado com barra ou autopropelido de modo a proporcionar uma boa cobertura nas plantas infestantes.

Para o uso e aplicação do produto BUTIRON, observe as prescrições conforme a receita agronômica e utilize
equipamentos adequados que proporcionem redução da possibilidade de deriva, tal como pontas de
pulverização para a produção de gotas grossas (G) a extremamente grossas (XC).

• Pressão de trabalho: 30-70 lbf/pol².
• Diâmetro de gotas: acima de 350μ (micra);
• Altura da barra de pulverização e espaçamento entre bicos: deve permitir uma boa sobreposição dos jatos
e cobertura uniforme no alvo. Não ultrapassando 50 cm, tanto para o espaçamento quanto para a altura da
barra;

APLICAÇÃO AÉREA

SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE TRIPULADA:
Deve ser aplicado através de aeronaves agrícolas com uso aprovado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária
– MAPA.

A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa
modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS (Sistema de
Posicionamento Global Diferencial), definição dos parâmetros técnicos operacionais e de segurança
relacionados aos equipamentos de aplicação, como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva,
modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado, modelo e número de pontas de pulverização, entre outros, e
condições climáticas adequadas ao uso do produto, sempre supervisionadas pelo responsável pelas
operações aeroagrícolas.

Para aplicação de BUTIRON, deve-se observar os parâmetros que proporcionam uma boa cobertura do alvo
desejado e técnicas de redução de deriva, conforme abaixo:

- Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento,
isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da aplicação. Não deve
haver vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos para
evitar a ocorrência desse problema.

- Pontas de pulverização: Utilize pontas de pulverização que proporcionem gotas grossas e extremamente
grossas, com equipamentos adequados para a redução da possibilidade de deriva.

- Taxa de aplicação: Recomenda-se que seja utilizado volume de calda de no mínimo 50 L/ha para que
resulte em uma cobertura adequada do alvo desejado para a obtenção de uma boa eficácia do produto.

- Altura de voo: A altura de voo deverá ser de 3 a 4 metros em relação ao topo das plantas ou do alvo
desejado, sempre garantindo a segurança do voo, a eficiência de aplicação e redução da possibilidade de
deriva.

- Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo
do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das
faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura. O

                                                                                 Bula_BUTIRON_23082024_v00

                                                                                               Página 5 de 19
equipamento deverá ser regulado visando assegurar uma distribuição uniforme da calda e uma boa cobertura
do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.

- Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as
culturas sensíveis.

Para esta atividade, consulte sempre o Engenheiro Agrônomo e/ou o técnico agropecuário com curso de
executor em aviação agrícola, os quais são os responsáveis pelas informações técnicas operacionais e de
segurança referentes à aplicação do produto.

Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável
(CAS - www.cas-online.org.br) para realizar a aplicação de BUTIRON.

Para aplicação terrestre e aérea, somente aplique o produto BUTIRON com equipamentos de aplicação
tecnicamente adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação
do fabricante do equipamento e do responsável pela aplicação.

Siga sempre as orientações do Engenheiro Agrônomo e/ou profissional responsável pela aplicação, que
poderá conciliar o tipo de bico (por exemplo: bicos com pontas tipo leque com indução de ar), o tamanho da
gota adequada à tecnologia de aplicação e a redução da possibilidade de deriva, a altura da barra e outras
características do equipamento de aplicação terrestre, parâmetros técnicos operacionais e de segurança para
aplicação aérea, a topografia do terreno, bem como, as doses e recomendações de uso prescritas na bula do
produto para os respectivos alvos e culturas.

O profissional responsável que prescrever o uso do BUTIRON deverá recomendar a especificação do
equipamento mais adequado para correta aplicação do produto, de modo a reduzir a possibilidade de deriva.

Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Em caso de equipamentos
diferentes e regulagens específicas, consulte sempre um Engenheiro Agrônomo ou profissional responsável.

SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA – ARP DRONE

Considerar os parâmetros operacionais recomendados no tópico SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO
COM AERONAVE TRIPULADA.

Os equipamentos de aplicação devem estar em boas condições e serem registrados, tendo o operador licença
para operação de aeronave agrícola remotamente pilotada, recomenda-se a averiguação da documentação
e do equipamento antes da aplicação. É recomendado o uso de pontas hidráulicas ou discos de acordo com
a recomendação do fabricante.

A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa
modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, configurações e sinais de
telemetria, inspeção do pulverizador, calibração e de segurança relacionados aos equipamentos de aplicação,
como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva, modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado,
modelo e número de pontas de pulverização, entre outros, e condições climáticas adequadas ao uso do
produto.

Não é permitida a aplicação aérea de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e
sementes com ARP em áreas situadas a uma distância mínima de vinte metros de povoações, cidades, vilas,
bairros, moradias isoladas, agrupamentos de animais, de mananciais de captação de água para
abastecimento de população, inclusive reservas legais e áreas de preservação permanente, além de outras
áreas ambientais com larguras mínimas de proteção estabelecidas em legislação específica, caso não sejam
áreas alvos da aplicação, devendo ser respeitadas ainda, quando couber, as restrições de distância
constantes na recomendação do produto a ser aplicado.
                                                                                    Bula_BUTIRON_23082024_v00

                                                                                                 Página 6 de 19
Em caso de dúvidas, verifique as normas no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), do Departamento
de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e da Agência Nacional
de Telecomunicações (ANATEL).

CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Antes de toda pulverização, deve-se calibrar e regular o equipamento, verificando a vazão das pontas, assim
determinando o volume de aplicação e a quantidade de produto a ser colocada no tanque, como também
ajustar os componentes da máquina às características da cultura e produtos a serem utilizados. Em caso de
não calibração e regulagem, ou má realização desse processo, pode ocorrer perdas significativas do produto
e eficiência.

MODO DE PREPARO DA CALDA:
Colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida,
adicionar BUTIRON, completando o tanque com água e mantendo a agitação da calda durante o processo
de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento
durante a aplicação.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.


CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Para evitar os prejuízos causados pela deriva, é importante seguir rigorosamente as recomendações quanto
as condições climáticas e equipamento de aplicação. O produto somente deve ser aplicado sob as seguintes
condições meteorológicas:

- Temperatura ambiente inferior a 30ºC;
- Umidade relativa do ar superior a 55%;
 - Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.

Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplique o produto BUTIRON, pois pode haver risco
de inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia.
Se a velocidade do vento estiver maior que 10 km/h não aplique o produto BUTIRON, devido ao potencial de
deriva pelo movimento do ar.

Não aplique o produto BUTIRON, se o vento estiver no sentido das culturas sensíveis.

OBS: O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
aplicação e as condições climáticas. O tamanho das gotas, as características do equipamento de aplicação,
o relevo, a altura da barra de pulverização, altura do voo da aeronave, a cultura e, especialmente, as
condições climáticas (temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento) são aspectos relevantes
que devem ser considerados para reduzir a possibilidade de deriva. O responsável pela aplicação deve
considerar todos estes fatores para tomar a decisão de quando aplicar o produto.

Toda a pulverização com o produto BUTIRON feita fora das condições operacionais e meteorológicas
adequadas, pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos e/ou culturas sensíveis.

LIMPEZA DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:

A limpeza do pulverizador deve ser realizada logo após o término das aplicações com BUTIRON.

Esta etapa é importante para que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes com outros
produtos, ocorrendo contaminação cruzada. Estes resíduos também podem gerar problemas de
contaminação de culturas vizinhas e/ou culturas sensíveis, caso ocorra deriva de gotas pelo vento.



                                                                                 Bula_BUTIRON_23082024_v00

                                                                                               Página 7 de 19
Para limpeza e descontaminação dos pulverizadores recomenda-se consultar os fabricantes para realização
correta do processo de limpeza do tanque e sistema hidráulico.

Recomenda-se a realização do processo de tríplice lavagem do sistema, buscando na primeira lavagem retirar
o máximo de resíduos do sistema, na segunda lavagem deve-se proceder com a remoção e limpeza dos
filtros e a terceira lavagem recomenda-se considerar a adição de produtos específicos para limpeza de
tanque, após prosseguir com o enxague seguindo a recomendação do fabricante.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
                                                 INTERVALO DE
  CULTURA                                         SEGURANÇA
  Cana-de-açúcar                                        (1)
  Palma forrageira                                    45 dias
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.

LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivo para culturas agrícolas.
- Não aplicar o produto quando for observadas condições técnicas operacionais e meteorológicas
inadequadas que resultam na possibilidade de formação de deriva e atingimento de cultivos vizinhos e/ou
culturas sensíveis.
- A deriva de pequenas quantidades do produto BUTIRON pode causar danos às culturas sensíveis.
- A eficiência do produto pode ser reduzida se ocorrerem irrigação por aspersão no período de até 4 horas
após a aplicação do produto. Interromper a aplicação quando houver previsão de precipitações pluviométricas
antes desse período.
- O pulverizador usado para a aplicação de BUTIRON deve ser rigorosamente limpo e descontaminado,
realizando-se a tríplice lavagem (tanque, barra, filtros em geral e pontas de pulverização), antes da aplicação
de qualquer outro produto. Observar os detalhes no item Limpeza do Equipamento de Aplicação.
- Não utilizar o equipamento que usou o produto BUTIRON, para aplicação de outros produtos, em culturas
sensíveis.
- Para aplicação através de aeronaves agrícolas, fica proibido o sobrevoo com o produto em áreas povoadas,
moradias e agrupamentos humanos. Não execute aplicação aérea em áreas situadas a uma distância inferior
a 500 (quinhentos) metros de povoações e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de
animais.

LIMPEZA DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
A limpeza do pulverizador deve ser realizada logo após o término das aplicações com BUTIRON. Esta etapa
é importante para que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes com outros herbicidas ou
outras classes de produtos. Estes resíduos também podem gerar problemas de contaminação de culturas
vizinhas e/ou culturas sensíveis, caso haja deriva de gotas pelo vento.
Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade em culturas sensíveis, antes de usar o equipamento para
pulverização de outros produtos.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.


INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.



                                                                                    Bula_BUTIRON_23082024_v00

                                                                                                  Página 8 de 19
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir
para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda
de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência,
seguem algumas recomendações:
         • Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1/C2 para o controle do
         mesmo alvo, quando apropriado.
         • Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
         • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto
         • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
         regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.

Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou,
informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação
Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério
da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

             GRUPO                               C1/C2                            HERBICIDA

         O produto herbicida BUTIRON é composto pelo ingrediente ativo TEBUTIUROM, que apresenta
mecanismo de ação inibição da fotossíntese no fotossistema II, pertencente ao Grupo C1/C2, segundo
classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente




                                                                                Bula_BUTIRON_23082024_v00

                                                                                              Página 9 de 19
MINISTÉRIO DA SAÚDE – ANVISA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
5T




ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:

- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros
e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA

-    Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorepelente com mangas
     compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
     borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com
     proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
-    Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
     recomendados.
-    Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
-    Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
     socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
-
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
-    Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
-    Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
     tempo entre a última aplicação e a colheita).
-    Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
     sendo aplicado o produto.
-    Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
     melhores condições climáticas para cada região.
-    Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas
     também entrem em contato, com a névoa do produto.
-    Utilize equipamento de proteção individual – (EPI): macacão com tratamento hidrorepelente com mangas
     compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
     borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com
     proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.


                                                                                  Bula_BUTIRON_23082024_v00

                                                                                               Página 10 de 19
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
-  Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos
   até o final do período de reentrada.
-  Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
   produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
   recomendados para o uso durante a aplicação.
-  Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo
   após a aplicação.
-  Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
   tempo entre a última aplicação e a colheita).
-  Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
   contaminação.
-  Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
   longe do alcance de crianças e animais.
-  Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
-  Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
   Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
-  Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
-  Não reutilizar a embalagem vazia.
-  No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
   hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
-  Os equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
   touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
-  A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.


                                            Nocivo se ingerido
                                            32T




                                            Pode ser nocivo em contato com a pele
                                            32T




                             ATENÇÃO        Pode ser nocivo se inalado
                                            32T




                                            Provoca irritação ocular grave
                                            32T




PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: ATENÇÃO: PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave com muita água
corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente
de contato, deve-se retirá-la.
• Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados
e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.




                                                                                      Bula_BUTIRON_23082024_v00

                                                                                                   Página 11 de 19
                                 - INTOXICAÇÕES POR BUTIRON -
                                     INFORMAÇÕES MÉDICAS



Grupos químicos     TEBUTIUROM: Uréia

Classe toxicológica Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico

Vias de exposição   Oral, inalatória, ocular e dérmica.

Toxicocinética      Estudos de toxicocinética com Tebutiurom foram conduzidos com animais de
                    laboratório e o produto foi rapidamente absorvido e extensivamente metabolizado. O
                    total de radioatividade recuperada após 96 horas da administração do produto foi de
                    74% a 107% da dose administrada. Na dose mais baixa, a radioatividade foi eliminada
                    após 24 horas. Em ratos, coelhos e cães, a eliminação via urina totalizou 84% a 95%
                    da dose (0,4% a 0,7% foi excretado como composto parental não modificado) e
                    eliminação nas fezes totalizou 1 a 31%.

Toxicodinâmica      Tebutiurom é um herbicida inibidor da fotossíntese em plantas. Os mecanismos de
                    toxicidade em humanos não são completamente conhecidos. A ação oxidativa da
                    hemoglobina nos eritrócitos pode ocorrer com formação de metahemoglobina. A ação
                    é reversível.

                    Este agente parece ter baixa toxicidade aguda. A severidade da intoxicação deve ser
                    baseada nos achados clínicos. Entretanto, a intoxicação maciça pode levar a óbito.
                    Os órgãos alvos são: fígado, sistema sanguíneo e imune. Após exposição oral pode
                    ocorrer: Metahemoglobina pode ser notada em grandes ingestões. Este sintoma pode
                    estar associado à depressão do SNC, hipoxemis, náusea, vômito e diarreia. Alguns
                    metabólitos podem causar irritação do trato urinário, cianose não responsiva a terapia
                    por oxigênio em pacientes com metemoglobinemia devido a exposição de
Sintomas e
                    quantidades excessivas desse agente, dispneia ou sinais de dificuldade respiratória.
sinais clínicos
                    No caso de exposição ocular, pode ocorrer, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia
                    persistente. Caso sejam evidentes outros sintomas severos além da
                    metahemoglobinemia, deve-se suspeitar de ação alternativa ou adicional de algum
                    outro tóxico.
                    Efeitos crônicos: Podem ocorrer alterações do metabolismo proteico, moderado
                    enfisema e perda de peso. Baseados em estudos em animais não apresenta
                    evidências carcinogênicas para humanos.

Diagnóstico         O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição associado a sinais
                    clínicos de intoxicação. Metahemoglobinas são encontradas em pacientes com
                    cianose, dispneia e outros sinais clínicos de dificuldade respiratória. Dosagem de
                    metahemoglobina deve ser feita em todos os pacientes com cianose.

Tratamento          Tratamento geral: as medidas gerais devem estar orientadas à estabilização do
                    paciente com avaliação de sinais vitais e do "status mental", a efetividade da
                    respiração e circulação, manutenção de vias aéreas patentes e adequada
                    oxigenação, remoção da fonte de exposição ao produto com a descontaminação do
                    paciente, administração de antídotos, medidas para aumentar a eliminação do tóxico
                    do organismo, medidas sintomáticas e de manutenção.
                    Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea, frequência
                    cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer via
                    endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias
                    cardíacas. Usar vasopressores na hipotensão severa (evitar adrenalina pelo risco de
                    fibrilação). Avaliar estado de consciência do paciente.
                    Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente.


                                                                               Bula_BUTIRON_23082024_v00

                                                                                            Página 12 de 19
Sucção de secreções orais se necessário. lntubação e ventilação conforme
necessário, especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou
comprometimento neurológico.
Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão tecidual.
Se intoxicação severa, pode ser necessária ventilação pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação:
Exposição oral: Tratamento de suporte vital, monitorização cardíaca e respiratória.
Controlar convulsões anteriormente a qualquer método de descontaminação
gastrintestinal. A lavagem gástrica deve ser indicada se a dose ingerida for acima de
40 mg/Kg de ingrediente ativo (adulto), seguido de carvão ativado.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade do
produto (geralmente dentro de 1 hora).
Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a
disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por
intubação endotraqueal com cuff.
Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou alteração
de consciência em pacientes não-intubados; pacientes com risco de hemorragia
(alterações prévias de coagulação) ou perfuração gastrintestinal; e ingestão de
quantidade não significativa do produto.
Carvão ativado: liga-se à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a sua absorção
sistêmica, se administrado logo após a ingestão (1 h).
Dose: administre uma suspensão de carvão ativado em água (240 ml de água/30 g
de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos/adolescentes, 25 a 50 g (ou 0,5 a 1,0
g/Kg) em crianças de 1 a 12 anos e 10 a 25g (ou 0,5 a 1,0 g/Kg) em crianças com
menos de 1 ano.
Contraindicações: pacientes neurologicamente comprometidos e com as vias
aéreas desprotegidas, perfuração do trato gastrintestinal e quando o carvão ativado
pode aumentar o risco de aspiração.
Na presença de vômito, pode ser administrado através de um tubo orogástrico ou tubo
nasogástrico. Nos casos moderados a severos, a administração repetida de carvão
ativado a cada 2-4 horas pode ser benéfica na tentativa de diminuir a absorção e a
circulação entero-hepática, mas o uso de formulações contendo sorbitol (um catártico)
deve ser evitada após a primeira dose.
- Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses desse composto, podem aparecer
vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de lado para evitar
que aspire resíduos.
ATENÇÃO: nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente, vomitando,
com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Ocular: Lave os olhos expostos abundantemente com água ou solução
salina 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos. Assegure que não
fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água da lavagem contamine o outro olho.
Pode-se utilizar colírio anestésico no início da descontaminação ocular. Realizar
avaliação oftalmológica de urgência.
Exposição Dérmica: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta, não
negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água abundante e sabão por cerca de
20 a 30 minutos para remover resíduos de agrotóxicos da pele e cabelo. Muitos
agrotóxicos são corrosivos e irritantes e causam processo inflamatório local que pode
se intensificar com a exposição ao sol. Podem ocorrer queimaduras químicas.
Tratamento dos sintomas de acordo com as manifestações clínicas.
Exposição inalatória: Remover o paciente para um local arejado e fornecer
adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes
derivados de petróleo e outras substâncias, como surfactantes, agravando a irritação
de mucosas e os efeitos da intoxicação, podendo causar pneumonite e pneumonia


                                                           Bula_BUTIRON_23082024_v00

                                                                       Página 13 de 19
                       química. Administrar oxigênio, corticoides, broncodilatadores, antagonistas H1,
                       antibioticoterapia conforme indicação clínica.
                       Antídoto: não há antídoto específico conhecido para a substância.
                       CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:
                       EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; e
                       utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
                       procedimento.
                       A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
                       medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas e avental
                       impermeáveis, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.

Contraindicações       A indução de vómito é contraindicada em razão do risco de aspiração pulmonar e de
                       pneumonite química.
Efeitos das         Não são conhecidos efeitos aditivos, sinérgicos e/ou potencializadores.
interações químicas
ATENÇÃO                Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                       tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
                       Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
                       As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos
                       de Notificação Compulsória.
                       Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
                       Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                       Telefone de Emergência da empresa: 0800-200 2345

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

Efeitos agudos para Animais de Laboratório:
DL 50 oral em ratos: > 300 - 2000 mg/kg pc
  RRR   RRR




DL 50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
  RRR   RRR




CL 50 inalatória em ratos: >20 mg/L (4h)
  RRR   RRR




Corrosão/irritação cutânea em coelhos: Produto não irritante para a pele. A substância-teste aplicada na
pele de coelhos não apresentou sinais clínicos de irritação dérmica durante o período de avaliação.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: Provoca irritação ocular grave. A substância-teste aplicada na pele
de coelhos apresentou sinais clínicos. As médias de leitura calculadas em 24, 48, 72 horas, para os animais
testados 1, 2 e 3 foram, respectivamente 1,0; 1,0 e 1,0 para opacidade da córnea, 0,3; 0,0 e 0,0 para lesões
na íris, 2,0; 1,3 e 1,7 para hiperemia e 0,0; 1,0 e 1,3 para quemose.
Sensibilização cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.

Efeitos Crônicos para Animais de Laboratório:
Estudo crônico realizado em ratos, com exposições diárias de doses maiores que 80 mg/kg por 2 anos foram
bem toleradas com nenhuma indicação de toxicidade cumulativa ou efeito sério. Similarmente, nenhum efeito
tóxico foi observado em camundongos expostos a doses tão altas quanto 200 mg/kg durante toda a vida, ou
em cães que receberam 25 mg/kg por um ano.




                                                                                  Bula_BUTIRON_23082024_v00

                                                                                              Página 14 de 19
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
-   Este produto é:
    ( ) Altamente Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE I)
    (X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
    ( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
    ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
-   Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
-   Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
    atingir principalmente águas subterrâneas.
-   Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas.
-   Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para plantas que se deseje preservar. Não aplique o PRODUTO
    próximo a áreas de preservação ou onde possa ocorrer o escoamento superficial para essas áreas ou
    atingir corpos hídricos.
-    Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
     metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250
     (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e
     vegetação suscetível a danos.
-    Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades
     aeroagrícolas.
-    Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
-    Não utilize equipamento com vazamentos.
-    Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
-    Aplique somente as doses recomendadas.
-    Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
     contaminação da água.
-    A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
     e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.



INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:

−   Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
−   O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
    outros materiais.
−   A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
−   O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
−   Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
−   Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
−   Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
    recolhimento de produtos vazados.
−   Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
    Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
−   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.


INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
− Isole e sinalize a área contaminada.
− Contate as autoridades locais competentes e a Empresa: ADAMA BRASIL S/A.
− Telefone da empresa: 0800 400 7070.
− Utilize o Equipamento de Proteção Individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
   óculos protetor e máscara com filtros).
− Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
   ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
                                                                                   Bula_BUTIRON_23082024_v00

                                                                                               Página 15 de 19
    -   Piso Pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
        uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve
        ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua
        devolução e destinação final.
    - Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
        material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
        conforme indicado.
    - Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
        o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
        adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
        da quantidade do produto envolvido.
−   Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2, ou pó químico ficando a favor
    do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
− Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
    vertical durante 30 segundos;
− Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
− Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
− Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
− Faça essa operação três vezes;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
− Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
− Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
− Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
− A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
− Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
   do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
− Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
   direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
− Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
− Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada
  com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.



                                                                                Bula_BUTIRON_23082024_v00

                                                                                             Página 16 de 19
−   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
    coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
    embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
− No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
   pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
   no ato da compra.
− Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
   validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
− O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
   um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
− As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
   rações, animais e pessoas.


EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
− O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
  coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
  as embalagens cheias.
− Use luvas no manuseio dessa embalagem.
− Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
  separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
− No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
   pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
   no ato da compra.
− Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
   validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de
   validade.
− O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalizacão, pelo prazo mínimo de
   um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
− As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
   rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
− O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
  coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
  as embalagens cheias.
− Use luvas no manuseio desta embalagem.
− Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
  (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser
  adquirido nos Canais de Distribuição.



                                                                                   Bula_BUTIRON_23082024_v00

                                                                                               Página 17 de 19
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
− No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
   pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
   no ato da compra.
− Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
   validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
− O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
   um ano após a devolução da embalagem vazia.
−
TRANSPORTE
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
− As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
   rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
   Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais
   de Distribuição.


EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
− O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário deve ser efetuado em local
  coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
  embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
− É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
   produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
− As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
   rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
− A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada
   pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
− É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
   FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO
− EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
   EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
− A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
   contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
− Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo
   telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
− A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
   equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
− O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
   como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
   medicamentos e outros materiais.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
− Isole e sinalize a área contaminada.
− Contate as autoridades locais competentes e a Empresa: ADAMA BRASIL S/A.
− Telefone da empresa: 0800 400 7070.
                                                                                   Bula_BUTIRON_23082024_v00

                                                                                               Página 18 de 19
−   Utilize o Equipamento de Proteção Individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
    óculos protetor e máscara com filtros).



RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:

Ceará: é vetada a pulverização aérea de agrotóxicos no Estado, conforme Lei nº 16.820, de 08 de janeiro de
2019.




                                                                                 Bula_BUTIRON_23082024_v00

                                                                                             Página 19 de 19
                                

Compartilhar