Bravonil 500
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Fungicida
clorotalonil (isoftalonitrila) (500 g/L)

Informações

Número de Registro
1188491
Marca Comercial
Bravonil 500
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
clorotalonil (isoftalonitrila) (500 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
De contato
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Amendoim
Phoma arachidicola
Mancha-barrenta; Mancha-de-Ascochyta
Amendoim
Pseudocercospora personata
Mancha-preta
Amendoim
Sphaceloma arachidis
Verrugose
Banana
Mycosphaerella musicola
Mal-de-Sigatoka; Sigatoka-amarela
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Berinjela
Phoma exigua
Podridão-de-Ascochyta
Berinjela
Stemphylium solani
Mancha-de-Stemphylium
Cenoura
Alternaria dauci
Mancha-de-Alternaria; Queima-das-folhas
Cenoura
Cercospora carotae
Mancha-de-Cercospora; Queima-das-folhas
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Melancia
Colletotrichum orbiculare
Antracnose; Podridão-amarga
Melancia
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Melão
Colletotrichum orbiculare
Antracnose; Podridão-amarga
Melão
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Pepino
Colletotrichum orbiculare
Antracnose; Podridão-amarga
Pepino
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Pimentão
Phoma exigua
Podridão-de-Ascochyta
Pimentão
Stemphylium solani
Mancha-de-Stemphylium
Plantas Ornamentais
Botrytis cinerea
Mofo-cinzento
Plantas Ornamentais
Peronospora sparsa
Mildio
Rosa
Botrytis cinerea
Mofo-cinzento; Podridão-cinzenta-dos-botões; Podridão-da-flor
Rosa
Peronospora sparsa
Míldio
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Peronospora manshurica
Míldio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Tomate
Septoria lycopersici
Pinta-preta-pequena; Septoriose
Tomate
Stemphylium solani
Mancha-de-Stemphylium
Uva
Botrytis cinerea
Mofo-cinzento; Podridão-da-flor
Uva
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose; Podridão-da-uva-madura
Uva
Elsinoe ampelina
Antracnose
Uva
Plasmopara viticola
Mofo; Míldio

Conteúdo da Bula

                                    BRAVONIL 500
                                                                                                Bula completa – 06.05.2024


                                                                                              Logomarca do produto

                                            BRAVONIL® 500
       Registrado no Ministério de Agricultura e Pecuária– MAPA sob nº 01188491

COMPOSIÇÃO:
Tetrachloroisophthalonitrile
(CLOROTALONIL)...................................................................................... 500 g/L (50% m/v)
Propylene glycol
(Propilenoglicol)............................................................................................. 54 g/L (5,4% m/v)
Outros Ingredientes:..................................................................................... 750 g/L (75% m/v)

              GRUPO                                      M05                                   FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA
GRUPO QUÍMICO: CLOROTALONIL (ISOFTALONITRILA)
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
CLOROTALONIL TÉCNICO - Registro MAPA nº 00898898:
GB Biosciences Corporation - 2239 Haden Road, Houston, TX 77015, Estados Unidos da
América.
Jiangsu Xinhe Agrochemical Co., Ltd - Shanghai Road, Xinyi, Jiangsu, - China
Jiangsu Xinhe Agrochemical Co., Ltd - Nº 55, Jingjiu Road, Economic Development Zone,
Xinyi City, Jiangsu Province, China.
Jiangyin Suli Chemical Co. Ltd. – n° 7, Runhua Road, Ligang Town, Jiangyin City, Jiangsu
Province, 214444, China.
Shandong Dacheng Bio-chemical Co., Ltd. - No.222, Changguo East Road, Zhangdian
District, Zibo City, Shandong Province, China.

DACONIL TÉCNICO - Registro MAPA nº 1198491:
GB Biosciences Corporation - 2239 Haden Road, Houston, TX 77015 - EUA.

FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km
127,5, Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80
- Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal - km 6 - Cartagena-Colômbia.
Iharabrás S.A. Indústrias Químicas - Avenida Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP:
18087-170 - Sorocaba/SP - CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº
008.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda - Av. Roberto Simonsen,
1459 - Paulínia/SP – CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
                                                               1
                                                                                BRAVONIL 500
                                                                     Bula completa – 06.05.2024


Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/MG – CNPJ: 23.361.306/0001-
79 – Cadastro no IMA/MG sob n°2.972.
Ouro Fino Química S.A - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Quadra 14, Lote 5 - Distrito
Industrial III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG – CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no
IMA/MG sob nº 8.764.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antonio de Souza, 400, Pq. Rui Barbosa – Londrina/PR -
CEP: 86031-610 – CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.


“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.

                 Nº do Lote ou da Partida:
                 Data de Fabricação:             VIDE EMBALAGEM
                 Data de Vencimento:


ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA
                    E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-
                                 SE.
           É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                 AGITE ANTES DE USAR

    Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil,
        conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)


  CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
 CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II -
             PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C




                                             2
                                                                                              BRAVONIL 500
                                                                                   Bula completa – 06.05.2024


INSTRUÇÕES DE USO:
BRAVONIL 500 trata-se de um fungicida a ser utilizado em pulverização nas culturas de
amendoim, banana, batata, berinjela, cenoura, feijão, melão, melancia, pepino, pimentão,
plantas ornamentais, rosa, soja, tomate e uva, para controle de doenças, conforme as seguintes
recomendações:

                   DOENÇAS                  DOSES
                                         mL                               VOLUME DE
                                                              NÚMERO DE     CALDA        ÉPOCA E INTERVALO
  CULTURAS       Nome Comum           p.c./100      L         APLICAÇÃO      (L/ha)        DE APLICAÇÃO
                (Nome Científico)      litros    p.c./ha
                                       água
                Mancha-castanha
                  (Cercospora
                  arachidicola)
                Mancha-barrenta                                            Aplicação     Iniciar as aplicações logo
                    (Phoma                                                 Terrestre:    aos primeiros sintomas
                  arachidicola)                                            200 a 400     das doenças e repetir a
                                                  2,5 a                      L/ha        cada 10 dias. Utilizar vo-
  AMENDOIM                              -                         4
                  Mancha-preta                     3,0                                   lume de calda de 200 a
                (Pseudocercospora                                          Aplicação     400 L/ha (aplicação ter-
                    personata)                                               Aérea:      restre) e 30 a 40 L/ha
                                                                          30 a 40 L/ha   (aplicação aérea).
                   Verrugose
                  (Sphaceloma
                    arachidis)
                                                                                         Iniciar as aplicações em
                                                                                         novembro, logo no surgi-
                                                                                         mento dos sintomas da
                                                                          Aplicação
                 Mal-de-Sigatoka                                                         doença. Repetir a cada
                                                  1,0 a                   Terrestre:
   BANANA        (Mycosphaerella        -                         4                      15 dias até fins de maio
                                                   2,0                    1.000 L/ha
                    musicola)                                                            ou início de junho. Utili-
                                                                                         zar volume de calda de
                                                                                         1000 L/ha (aplicação ter-
                                                                                         restre).

                    Requeima                                               Aplicação     Iniciar as aplicações logo
                  (Phytophthora                                            Terrestre:    aos primeiros sintomas
                    infestans)                                            500 a 1.000    das doenças e repetir a
                                                  2,5 a                      L/ha        cada 7 a 10 dias, usando
   BATATA                               -                         8
                                                   3,0                                   volume de calda de 500 a
                                                                           Aplicação     1000 L/ha (aplicação ter-
                   Pinta-preta                                               Aérea:      restre) e 30 a 40 L/ha
                (Alternaria solani)                                       30 a 40 L/ha   (aplicação aérea).


                  Podridão-de-
                   Ascochyta                                                             Iniciar as aplicações logo
                (Phoma exigua var.                                                       aos primeiros sintomas
                                                                           Aplicação
                     exigua)                                                             das doenças e repetir a
                                                                           Terrestre:
  BERINJELA                            400          -             6                      cada 7 a 10 dias. Utilizar
                   Mancha-de-                                             800 a 1.000
                                                                                         volume de calda de 800 a
                  Stemphylium                                                L/ha
                                                                                         1000 L/ha (aplicação ter-
                  (Stemphylium                                                           restre).
                      solani)

                   Mancha-de-                                                            Iniciar as aplicações logo
                     alternaria                                                          após os primeiros sinto-
                 (Alternaria dauci)                                        Aplicação
                                                                                         mas das doenças e repe-
                                                                           Terrestre:
   CENOURA                             400          -             4                      tir a cada 7 a 10 dias. Uti-
                   Mancha-de-                                             600 a 1.000
                                                                                         lizar volume de calda de
                   Cercospora                                                L/ha
                                                                                         600 a 1000 L/ha (aplica-
                   (Cercospora                                                           ção terrestre).
                     carotae)


                                                          3
                                                                                           BRAVONIL 500
                                                                                Bula completa – 06.05.2024


                DOENÇAS                  DOSES
                                      mL                               VOLUME DE
                                                           NÚMERO DE     CALDA        ÉPOCA E INTERVALO
CULTURAS      Nome Comum           p.c./100      L         APLICAÇÃO      (L/ha)        DE APLICAÇÃO
             (Nome Científico)      litros    p.c./ha
                                    água
                                                                        Aplicação
                                                                                      Iniciar as aplicações 30
                                                                        Terrestre:
                                                                                      dias após o plantio e re-
                                                                        200 a 400
                 Antracnose                                                           petir a cada 10 a 15 dias.
                                               2,5 a                      L/ha
 FEIJÃO         (Colletotrichum      -                         3                      Utilizar volume de calda
              lindemuthianum)                   3,0                                   de 200 a 400 L/ha (apli-
                                                                        Aplicação
                                                                                      cação terrestre) e 30 a 40
                                                                          Aérea:
                                                                                      L/ha (aplicação aérea).
                                                                       30 a 40 L/ha

               Antracnose                                                             Iniciar as aplicações logo
              (Colletotrichum                                                         aos primeiros sintomas
                                                                        Aplicação
                orbiculare)                                                           das doenças e repetir a
                                                                        Terrestre:
 MELÃO                              400          -             4                      cada 7 a 10 dias. Utilizar
                                                                       400 a 1.000
                  Míldio                                                              volume de calda de 400 a
                                                                          L/ha
            (Pseudoperonospora                                                        1000 L/ha (aplicação ter-
                 cubensis)                                                            restre).

               Antracnose                                                             Iniciar as aplicações logo
              (Colletotrichum                                                         aos primeiros sintomas
                                                                        Aplicação
                orbiculare)                                                           das doenças. Repetir a
                                                                        Terrestre:
MELANCIA                            400          -             6                      cada 7 a 10 dias. Utilizar
                                                                       400 a 1.000
                  Míldio                                                              volume de calda de 400 a
                                                                          L/ha
            (Pseudoperonospora                                                        1000 L/ha (aplicação ter-
                 cubensis)                                                            restre).

               Antracnose                                                             Iniciar as aplicações logo
              (Colletotrichum                                                         aos primeiros sintomas
                                                                        Aplicação
                orbiculare)                                                           das doenças. Repetir a
                                                                        Terrestre:
 PEPINO                             400          -             4                      cada 7 a 10 dias. Utilizar
                                                                       600 a 1.000
                  Míldio                                                              volume de calda de 600 a
                                                                          L/ha
            (Pseudoperonospora                                                        1000 L/ha (aplicação ter-
                 cubensis)                                                            restre).

               Podridão-de-                                                           Iniciar as aplicações logo
            Ascochyta (Phoma                                                          aos primeiros sintomas
                                                                        Aplicação
            exigua var. exigua)                                                       das doenças e repetir a
                                                                        Terrestre:
PIMENTÃO                            400          -             3                      cada 7 a 10 dias. Utilizar
                                                                       800 a 1.000
                Mancha-de-                                                            volume de calda de 800 a
                                                                          L/ha
               Stemphylium                                                            1000 L/ha (aplicação ter-
            (Stemphylium solani)                                                      restre).

                                                                                      Iniciar as aplicações logo
            Podridão-cinzenta-                                                        aos primeiros sintomas
               dos-botões                                                             das doenças e repetir a
             (Botrytis cinerea)                                                       cada 7 a 10 dias, con-
                                                                        Aplicação     forme a necessidade.
PLANTAS                                                                 Terrestre:    Utilizar volume de calda
ORNAMEN-                            400          -             -       800 a 1.000    de 800 a 1000 L/ha (apli-
 TAIS (1)                                                                 L/ha        cação terrestre). Obs.:
                  Míldio                                                              Produto     recomendado
               (Peronospora                                                           para plantas ornamen-
                  sparsa)                                                             tais cultivadas em ambi-
                                                                                      ente aberto ou protegido.

            Podridão-cinzenta-                                                        Iniciar as aplicações logo
               dos-botões                                                             aos primeiros sintomas
             (Botrytis cinerea)                                         Aplicação     das doenças e repetir a
                                                                        Terrestre:    cada 7 a 10 dias, con-
 ROSA*                              400          -             -       800 a 1.000    forme a necessidade.
                  Míldio                                                  L/ha        Utilizar volume de calda
               (Peronospora                                                           de 800 a 1000 L/ha (apli-
                  sparsa)                                                             cação terrestre).




                                                       4
                                                                                         BRAVONIL 500
                                                                              Bula completa – 06.05.2024


              DOENÇAS                  DOSES
                                    mL                               VOLUME DE
                                                         NÚMERO DE     CALDA        ÉPOCA E INTERVALO
CULTURAS    Nome Comum           p.c./100      L         APLICAÇÃO      (L/ha)        DE APLICAÇÃO
           (Nome Científico)      litros    p.c./ha
                                  água
                                                                                    Efetuar basicamente 2
                Míldio                                                Aplicação
                                                                                    aplicações: a primeira no
             (Peronospora                                             Terrestre:
                                                                                    florescimento e a se-
              manshurica)                                             200 a 400
                                                                                    gunda 15 a 20 dias após
                                             2,0 a                      L/ha
                                   -                         2                      a primeira. Utilizar vo-
                                              3,0                                   lume de calda de 200 a
                                                                       Aplicação
             Mancha-parda                                                           400 L/ha (aplicação ter-
                                                                        Aérea:
           (Septoria glycines)                                                      restre) e 30 a 40 L/ha
                                                                     30 a 40 L/ha
                                                                                    (aplicação aérea).
                                                                                    Iniciar as aplicações
                                                                                    preventivamente ou até
                                                                                    os 65 dias após a emer-
                                                                                    gência       aproximada-
                                                                                    mente. Se necessário
                                                                                    reaplicar em intervalos
                                                                                    de até 14 dias. Realizar
                                                                                    no máximo 2 aplicações
           Ferrugem asiática                                                        por ciclo da cultura. Se
              (Phakopsora                                                           forem necessárias mais
               pachyrhizi)                                                          aplicações,      comple-
                                                                                    mentar com fungicida(s)
  SOJA                                                                              de outro(s) grupo(s) quí-
                                                                                    mico(s).
                                                                      Aplicação
                                                                                    Utilizar as doses mais
                                                                      Terrestre:
                                                                                    baixas sob condições de
                                                                      100 a 200
                                                                                    menor pressão da do-
                                             1,5 a                      L/ha
                                   -                         2                      ença e utilização de vari-
                                              3,0                                   edades tolerantes. Já as
                                                                       Aplicação
                                                                                    doses maiores, utilizar
                                                                        Aérea:
                                                                                    em situações de maiores
                                                                     20 a 40 L/ha
                                                                                    pressões da doença (uti-
                                                                                    lização de variedades
                                                                                    mais suscetíveis e/ou
                                                                                    histórico da doença na
                 Oídio                                                              região), associado a con-
             (Microsphaera                                                          dições climáticas favorá-
                diffusa)                                                            veis ao desenvolvimento
                                                                                    do fungo.
                                                                                    Utilizar volume de calda
                                                                                    de 100 a 200 L/ha (apli-
                                                                                    cação terrestre) e 20 a 40
                                                                                    L/ha (aplicação aérea).



               Requeima
             (Phytophthora
               infestans)


              Pinta-preta                                              Aplicação    Iniciar as aplicações logo
           (Alternaria solani)                                         Terrestre:   aos primeiros sintomas
                                                                      500 a 1.000   das doenças e repetir a
                                                                         L/ha       cada 7 a 10 dias. Utilizar
TOMATE        Septoriose          300          -             6                      volume de calda de 500 a
               (Septoria                                              Aplicação     1000 L/ha (aplicação ter-
              lycopersici)                                              Aérea:      restre) e 30 a 40 L/ha
                                                                     30 a 40 L/ha   (aplicação aérea).
              Mancha-de-
             Stemphylium
             (Stemphylium
                 solani)


                                                     5
                                                                                                          BRAVONIL 500
                                                                                               Bula completa – 06.05.2024


                          DOENÇAS                 DOSES
                                                mL                                   VOLUME DE
                                                                   NÚMERO DE           CALDA         ÉPOCA E INTERVALO
   CULTURAS             Nome Comum           p.c./100      L       APLICAÇÃO            (L/ha)         DE APLICAÇÃO
                      (Nome Científico)       litros    p.c./ha
                                              água
                        Mofo-cinzento
                       (Botrytis cinerea)
                      Podridão-da-uva-                                                               Iniciar as aplicações no
                            madura                                                     Aplicação     início da brotação. Repe-
                        (Colletotrichum                                                Terrestre:    tir o tratamento a cada 7
       UVA             gloeosporioides)        300         -             4            800 a 1.000    a 10 dias até o floresci-
                         Antracnose                                                      L/ha        mento. Utilizar volume de
                      (Elsinoe ampelina)                                                             calda de 800 a 1000 L/ha
                                                                                                     (aplicação terrestre).
                           Míldio
                     (Plasmopara viticola)

* Devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais que podem vir a ser afetadas pelas doenças indicadas
nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de
eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.
(1) De acordo com a adoção de agrupamento de culturas em plantas ornamentais, consideram-se plantas ornamentais todos os
vegetais não-comestíveis, cultivados com finalidade comercial, podendo incluir mudas, plantas cortadas ou envasadas, herbáceas,
arbustivas ou arbóreas, destinadas unicamente para ornamentação ou para revestimento de superfícies de solo (ação protetiva)
(INC nº 1, de 08/11/2019).



MODO DE APLICAÇÃO:
A boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas) é funda-
mental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (ter-
restre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento
da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar
o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.

BRAVONIL 500 deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as
culturas registradas.

Via Terrestre:
Usar pulverizador tratorizado de barra com bicos de jato cônico tipo TEEJET X2 ou X3, ta-
manho de gotas de 250 µm e densidade de gotas de 50 a 70 gotas/cm2.
Condições climáticas: as aplicações devem ser feitas em condições de temperatura menor
que 27° C e umidade relativa do ar acima de 60%. Ventos até 15 km/h. A velocidade do
trator deve ser em torno de 6 km/h e pressão de 40 a 60 libras/polegada quadrada.

Usando-se outros tipos de equipamentos, procurar obter uma cobertura uniforme da parte
aérea das plantas.

Via aérea:
Uso de barra ou atomizador rotativo "micronair":
• Volume de aplicação: 30 a 40 L de calda/ha.
• Altura do voo: com barra, 2 a 3 m; com "micronair", 3 a 4 m.
• Largura da faixa de deposição efetiva: 20 m.
• Tamanho e densidade de gotas: 80 µm, com mínimo de 60 gotas/cm2.
Condições climáticas: O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação
para proporcionar a adequada densidade de gotas, obedecendo-se ventos de até 10 km/h,
temperatura e umidade relativa, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva e deposição.
No caso de barra, usar bicos de jato cônico, pontas D6 a D12, disco (core) inferior a 45°.
                                                               6
                                                                                BRAVONIL 500
                                                                     Bula completa – 06.05.2024


Usando-se "micronair", o número de atomizadores deve ser de 4, onde para o ajuste do
regulador de vazão (VRU), pressão e ângulo da pá, seguir tabela sugerida pelo fabricante.

O sistema de agitação, do produto no tanque, deve ser mantido em funcionamento durante
toda a aplicação.

Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas
e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empre-
guem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Reco-
mendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

Obs: Seguir estas condições de aplicação, caso contrário, consultar um Engenheiro Agrô-
nomo.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

    Culturas          Dias
   Amendoim            14
     Banana            (1)
     Batata             7
    Berinjela           7
    Cenoura             7
      Feijão           14
      Melão             7
    Melancia            7
     Pepino             7
    Pimentão            7
     Plantas
                      UNA
  Ornamentais
      Rosa            UNA
       Soja             7
     Tomate             7
       Uva              7
(1) Intervalo de Segurança: sem restrições.
UNA = Uso não alimentar.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no
mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monogra-
fia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique,
antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas
tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos
no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador
e/ou importador.


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                                                                       Bula completa – 06.05.2024


Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique
este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação
terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas
Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de
declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas, nas doses e condições recomendadas.
Entretanto, devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais que
podem vir a ser afetadas pelas doenças indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO
aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de
eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.

Não aplicar em mistura com óleo mineral e vegetal, pois poderá ocorrer fitotoxicidade.

Outras restrições a serem observadas:
Na cultura da uva observar o período em que o produto não deve ser aplicado, pois poderá
ocorrer fitotoxicidade em frutos.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TEC-
NOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação distintos do Grupo M05 para
o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causado-
res de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do
produto e consequente prejuízo.



                                              8
                                                                                BRAVONIL 500
                                                                     Bula completa – 06.05.2024


Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
   •   Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M05 para o
       controle do mesmo alvo, sempre que possível;
   •   Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as Boas
       Práticas Agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com
       gene de resistência quando disponíveis, etc;
   •   Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
       produto;
   •   Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais es-
       tratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção
       da eficácia dos fungicidas;
   •   Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
       patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fi-
       topatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
       (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agri-
       cultura.gov.br).

              GRUPO                       M05                    FUNGICIDA

O produto fungicida BRAVONIL 500 é composto por uma isoftalonitrila, clorotalonil. Este
ingrediente ativo apresenta o mecanismo de ação de contato multi-sítio, pertencente ao
grupo M05, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de
Fungicidas).


RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A FER-
RUGEM-DA-SOJA

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes
a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.

Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da ferru-
gem-asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:

   •   Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os
       mecanismos de ação distintos do Grupo M05 sempre que possível; Se o produto tiver
       apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente;
   •   Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
   •   Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época
       recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
   •   Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
   •   Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
   •   Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que
       permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;


                                             9
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                                                                    Bula completa – 06.05.2024


   •   Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas prá-
       ticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação
       equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais etc.
   •   Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais
       suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado;
   •   Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação
       recomendados;
   •   Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais es-
       tratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da
       aplicação de fungicidas;
   •   Realizar o monitoramento da doença na cultura;
   •   Adotar estratégia de aplicação preventiva;
   •   Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
   •   Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
   •   Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais es-
       tratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção
       da eficácia dos fungicidas;
   •   Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
       patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fi-
       topatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
       (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agri-
       cultura.gov.br).

              GRUPO                      M05                   FUNGICIDA

O produto fungicida BRAVONIL 500 é composto por uma isoftalonitrila, clorotalonil. Este
ingrediente ativo apresenta o mecanismo de ação de contato multi-sítio, pertencente ao
grupo M05, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de
Fungicidas).

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, varieda-
des resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada,
fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.


               DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

  ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
  • Produto para uso exclusivamente agrícola.
  • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
  • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
  • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
    pessoas.

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                                                                    Bula completa – 06.05.2024


   • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
     recomendados.
   • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
     e válvulas com a boca.
   • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos,
     ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fa-
     bricante.
   • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
     pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de
     um profissional habilitado.
   • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
     em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
     trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
   • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
     seguinte ordem: Macacão, botas, equipamento de proteção respiratória, óculos, touca
     árabe e luvas.
   • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
     com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
    • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento hidrorrepe-
      lente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento de proteção
      respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2 ou mais protetivo; óculos de segu-
      rança com proteção lateral; touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
    • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Prote-
      ção Individual (EPI) recomendados.
    • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico res-
ponsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
    • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
    • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segu-
      rança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
    • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
      em que estiver sendo aplicado o produto.
    • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
      respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
    • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que
      outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
    • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento hidrorrepe-
      lente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento de proteção
      respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2 ou mais protetivo; óculos de segu-
      rança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.



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                                                                     Bula completa – 06.05.2024


PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
    • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
      manter os avisos até o final do período de reentrada.
    • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
      tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamen-
      tos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
    • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
      tratadas logo após a aplicação.
    • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segu-
      rança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
    • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
      ainda vestidas para evitar contaminação.
    • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original,
      em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
    • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
    • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
      roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
    • Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
      aplicação.
    • Não reutilizar a embalagem vazia.
    • No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Maca-
      cão de algodão impermeável com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borra-
      cha.
    • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
      seguinte ordem: Touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e equipamento de prote-
      ção respiratória.
    • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devida-
      mente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.




                                                   Nocivo se ingerido
                              ATENÇÃO              Nocivo se inalado
                                                   Provoca irritação ocular grave




                                             12
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                                                                        Bula completa – 06.05.2024


 PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência le-
 vando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do pro-
 duto.

 Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
 médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
 beber ou comer.

 Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de
 contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água
 de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

 Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
 anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
 menos 15 minutos.

 Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
 ventilado.

 A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental imper-
 meáveis, por exemplo.


                           INTOXICAÇÕES POR BRAVONIL 500®
                                INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico       CLOROTALONIL (ISOFTALONITRILA)
Classe
                    Categoria 4: Produto pouco tóxico
toxicológica

Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.

Toxicocinética      Clorotalonil: Em estudos conduzidos com ratos, clorotalonil demonstrou ser ab-
                    sorvido rapidamente após a administração oral de doses baixas a médias (1,5 -
                    50 mg/kg p.c.) e um pouco mais lentamente em níveis de dose ≥160 mg/kg p.c.
                    A absorção de clorotalonil a 1,5 - 5 mg/kg p.c. variou de 19 a 32% da dose ad-
                    ministrada. Em níveis mais elevados (200 mg/kg p.c.), a absorção é reduzida
                    para 8,5 – 15,5% da dose administrada. Níveis máximos no plasma foram alcan-
                    çados em, aproximadamente, 6, 9 e 12-16 horas após a administração de 5, 50
                    e 200 mg/kg p.c., respectivamente. Os níveis plasmáticos foram maiores em fê-
                    meas do que em machos. Clorotalonil foi também rapidamente distribuído nos
                    tecidos, sendo os maiores níveis observados no rim, fígado e pulmões. Não
                    houve evidência de bioacumulação após doses múltiplas de clorotalonil. O me-
                    tabolismo de clorotalonil ocorre por hidroxilação para R182281 (principal meta-
                    bólito no plasma), seguida por conjugação (múltipla) com glutationa (glutationa-
                    S-transferase). No rato, o conjugado de diglutationa foi o principal metabólito en-
                    contrado na bile. Na urina, nove metabólitos foram identificados com uma mistura
                    de diferentes conjugados. Nas fezes, o clorotalonil inalterado foi o principal com-
                    ponente. Clorotalonil também foi rapidamente excretado em doses baixas a mo-
                    deradas, com ≥80% da dose administrada (5 mg/kg p.c.) sendo excretada em 48
                                               13
                                                                                  BRAVONIL 500
                                                                       Bula completa – 06.05.2024



                    horas. Às 168 horas após a administração de 5, 50, 200 mg/kg p.c., a excreção
                    se deu principalmente via fezes (82-115% da dose), com apenas pequenas
                    quantidades sendo excretadas pela urina (2,9-7,0% em machos e 3,0-11,5% em
                    fêmeas). Para a menor dose (5 mg/kg p.c.), a excreção biliar foi de 12 - 17%
                    (fêmeas) e 11 - 21% (machos) dentro de 48 a 72 horas; já para a dose elevada
                    (200 mg/kg p.c.), foi de 4,9% (fêmeas) a 7,5% (machos) em 72 horas. Portanto,
                    parte da quantidade normalmente excretada pelas fezes foi absorvida e excre-
                    tada pela bile, indicando a ocorrência de recirculação enterohepática.
Toxicodinâmica      Clorotalonil: O clorotalonil é um fungicida de contato multi-sítios. Inibe a ativa-
                    ção da gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase, causando a inibição da germina-
                    ção de esporos e crescimento de micélios em fungos. O modo de ação do cloro-
                    talonil envolve sua combinação com uma molécula chamada glutationa dentro
                    das células do fungo. À medida que esses derivados da glutationa-clorotalonil se
                    formam, eles inviabilizam a disponibilidade de glutationa nas células, deixando
                    as enzimas dependentes da glutationa incapazes de funcionar. Glutationa existe
                    no organismo em suas formas reduzida (GSH) e oxidada (GSSG), atuando direta
                    ou indiretamente em muitos processos biológicos e, por isso, não é possível ex-
                    cluir que o seu modo de ação seja conservado para humanos.

Sintomas e sinais   Não há dados de toxicidade do clorotalonil em humanos. As informações deta-
clínicos            lhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com animais de experimentação
                    tratados com a formulação à base de clorotalonil, BRAVONIL 500®:

                    Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, os animais foram
                    expostos às doses de 300 e 2000 mg/kg. Na dose de 300 mg/kg, não foi obser-
                    vada mortalidade nem quaisquer sinais de toxicidade sistêmica. Na dose de 2000
                    mg/kg nenhum animal sobreviveu; os sinais clínicos observados foram diarreia,
                    piloereção e prostração.

                    Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória em ratos, foi
                    observada mortalidade de um dos dez animais expostos à concentração de 2,24
                    mg/L. Os sinais clínicos observados foram dispneia, ataxia e prostração em to-
                    dos os animais, com reversão total dos sintomas após 5 dias.

                    Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica em ratos, não foi
                    observada mortalidade nem quaisquer sinais de toxicidade sistêmica entre os
                    ratos expostos à dose de 4000 mg/kg. Em estudo de irritação cutânea realizado
                    em coelhos, nenhum animal apresentou sinais de irritação na pele. O produto
                    não foi considerado irritante para a pele de coelhos. O produto não foi conside-
                    rado sensibilizante dérmico em cobaias pelo teste de Buehler.

                    Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, os ani-
                    mais apresentaram vermelhidão (em 3/3 animais, score médio/animal: 2) e que-
                    mose na conjuntiva, além de irite em apenas 1/3 animais na leitura de 24 horas.
                    Os sinais foram revertidos para todos os animais em até 7 dias. O produto foi
                    considerado irritante ocular.

                    Exposição crônica: O ingrediente ativo foi considerado não-mutagênico, não-
                    teratogênico e não-carcinogênico para seres humanos. À luz dos conhecimentos


                                              14
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                                                              Bula completa – 06.05.2024



              atuais, não é considerado desregulador endócrino e não interfere com a repro-
              dução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico   O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
              produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando
              sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente imediata-
              mente.




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                                                                Bula completa – 06.05.2024



Tratamento   Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
             clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
             suporte respiratório.

             Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea, frequên-
             cia cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer via en-
             dovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e arrit-
             mias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.

             Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a ab-
             sorção e os efeitos locais.
             Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto pro-
             ceder com:
             - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças
             de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de
             30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado
             dentro de uma hora após a ingestão.
             - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
             do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
             necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
             aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
             lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
             ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
             aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de
             lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
             inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
             Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado, for-
             necer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
             de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
             mecânica.
             Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a descontamina-
             ção cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com
             água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local ventilado. Se houver
             irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para tratamento.
             Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
             solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com
             a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
             encaminhar o paciente para tratamento específico.

             Antídoto: Não há antídoto específico.

             Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar respi-
             ração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um equipa-
             mento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o procedi-
             mento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante
             a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como
             luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se contaminar
             com o agente tóxico.



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                                                                         Bula completa – 06.05.2024



Contraindicações      A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
                      e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
                      abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
                      para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das
interações            Não foram relatados efeitos de interações químicas para clorotalonil em huma-
químicas              nos.

ATENÇÃO                Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
                               tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
                          Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                 (RENACIAT/ANVISA/MS)
                       As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                                           Agravos de Notificação Compulsória.
                        Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SI-
                                                          NAN/MS)
                          Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                              Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                                 Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                           Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com

  Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
  Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

  Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

  Efeitos agudos:
  DL50 oral em ratos: DL50 de corte estabelecida no estudo: 2.000 mg/kg p.c. (faixa: >300 –
  2.000 mg/kg p.c.)
  DL50 dérmica em ratos: > 4.000 mg/kg p.c.
  CL50 inalatória em ratos: > 2,24 mg/L
  Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, nenhum
  animal apresentou sinais de irritação na pele. O produto não foi considerado irritante para a
  pele de coelhos.
  Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
  os animais apresentaram vermelhidão (em 3/3 animais, score médio/animal: 2) e quemose
  na conjuntiva, além de irite em apenas 1/3 animais na leitura de 24 horas. Os sinais foram
  revertidos para todos os animais em até 7 dias. O produto foi considerado irritante ocular.
  Sensibilização cutânea em cobaias (teste de Buehler): O produto não foi considerado
  sensibilizante dérmico.
  Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias
  respiratórias.
  Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
  bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.

  Efeitos crônicos:

  Clorotalonil: Em estudo de 2 anos em ratos, os animais tratados com as maiores doses
  (177,5 e 183 mg/kg p.c./dia) apresentaram redução do ganho de peso corpóreo; efeitos renais
  como aumento de peso, hiperplasia epitelial tubular, nefropatia progressiva crônica, cistos

                                                17
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                                                                        Bula completa – 06.05.2024


corticais e tumores; aumento no peso do fígado e hipertrofia hepatocelular; em doses eleva-
das os efeitos relacionados à capacidade irritativa da substância foram hiperplasia e hiper-
queratose da mucosa escamosa do esôfago; necrose focal e ulceração da mucosa do estô-
mago glandular e hipertrofia da mucosa do dueodeno (NOAEL: 1,8 mg/kg p.c./dia). Em estu-
dos de carcinogenicidade em camundongos, foram vistos efeitos semelhantes de órgãos-alvo
aos observados em estudos com ratos; hiperqueratose e hiperplasia na mucosa escamosa
no estômago glandular e no esôfago e efeitos renais (aumento de peso, degeneração tubular,
hiperplasia e hipertrofia epitelial, aumento da incidência de adenomas e carcinomas tubula-
res) (NOAEL: 5,4 mg/kg p.c./dia). Estudos de toxicidade aguda, subcrônica e crônica de-
monstram que a toxicidade renal e a subsequente proliferação celular precedem a formação
de tumores. Uma vez que o aumento da incidência de tumores nos rins é considerado uma
consequência da hiperplasia tubular cortical, foram estabelecidos limites para a ocorrência
de alterações pré-neoplásicas e neoplásicas e foi demonstrado que o clorotalonil não é ge-
notóxico em ratos e camundongos in vivo. Adicionalmente, clorotalonil não apresenta efeito
mutagênico em estudos in vivo. Informações adicionais indicam que seres humanos são me-
nos sensíveis que os ratos no que diz respeito ao desenvolvimento de efeitos renais que
podem progredir para tumores após exposição crônica ao clorotalonil considerando-se que:
i) a absorção de clorotalonil (como conjugado clorotalonil-glutationa) do trato gastrointestinal
seja menor em humanos do que em ratos; ii) a ativação de conjugados clorotalonil-cisteína
no rim pela -liase levando a intermediários reativos (tióis) que podem reagir com as macro-
moléculas celulares (proteína, DNA) seja mais acentuada em ratos do que em humanos, pois
a atividade de várias enzimas necessárias para essa ativação é maior no rato (rim) do que
em humanos. Portanto, os ratos são considerados marcadamente mais sensíveis que huma-
nos para alterações renais, o que faz com que a exposição crônica humana ao nível de dose
suficiente para produzir lesões renais seja improvável. No estudo de toxicidade reprodutiva
de duas gerações em ratos, observou-se redução do peso corpóreo nas maiores doses em
ambos os sexos (225 e 255 mg/kg p.c./dia) e em fêmeas F1 (124 mg/kg p.c./dia) e machos
F0 (110 mg/kg p.c./dia). Achados histopatológicos foram observados no rim (hipertrofia tubu-
lar e hiperplasia epitelial, focos de hiperplasia de células claras, pigmentação, cariomegalia,
epitélio regenerativo) em todos os níveis de dose. Nos filhotes, o ganho de peso corpóreo
durante a lactação foi reduzido no nível mais alto de dose. O desempenho reprodutivo não
foi afetado pelo tratamento (NOAEL filhotes: 110 mg/kg p.c./dia; NOAEL reprodução: 225
mg/kg p.c./dia). Em um estudo de toxicidade no desenvolvimento em ratos, observou-se to-
xicidade materna na maior dose (400 mg/kg p.c./dia) caracterizada por fezes amolecidas/com
muco/esbranquiçadas, material marrom ao redor do nariz/boca, perda de pelo/pelo emara-
nhado na região urogenital, corrimento vaginal vermelho, aumento na mortalidade, redução
do peso corpóreo e consumo alimentar; aumento da perda pós-implantação e diminuição no
tamanho viável da ninhada também foram observadas na maior dose (NOAEL materno e de
desenvolvimento: 100 mg/kg p.c./dia). No estudo de toxicidade para o desenvolvimento em
coelhos, a toxicidade materna foi caracterizada pelo ganho reduzido de peso corpóreo no
maior nível de dose (20 mg/kg p.c./dia). Nenhum efeito relacionado ao tratamento foi obser-
vado nos parâmetros cesarianos e fetais (NOAEL materno: 10 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal:
20 mg/kg p.c./dia). Diante dos achados, clorotalonil não é considerado teratogênico ou tóxico
para a reprodução em humanos.




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                                                                       Bula completa – 06.05.2024


                   DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

    1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
       PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

    • Este produto é:
            Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

     X      MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).

            Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

            Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

    • Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
    • Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas, microcrustáceos
      e peixes).
    • Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a
      500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
      abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
      moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
    • Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
      atividades aeroagrícolas.
    • Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
    • Não utilize equipamento com vazamentos.
    • Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
    • Aplique somente as doses recomendadas.
    • Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
      d’água. Evite a contaminação da água.
    • A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
      do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.


    2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
       CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
•      Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
•      O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, be-
       bidas, rações ou outros materiais.
•      A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
•      O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
•      Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
•      Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
•      Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rom-
       pidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
•      Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
       Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
•      Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.


    3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
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                                                                              BRAVONIL 500
                                                                   Bula completa – 06.05.2024


• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
  CULTIVOS LTDA.
• Telefone da empresa: 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas
  de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
  bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
  Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o
  auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
  derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone
  indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
  Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
  esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a em-
  presa registrante conforme indicado.
  Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou ani-
  mal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto
  que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das caracte-
  rísticas do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
  Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó químico,
  ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS   DE    LAVAGEM,    ARMAZENAMENTO,  DEVOLUÇÃO,
   TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
   PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:


EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
    • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
       mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
    • Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
    • Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
    • Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
    • Faça essa operação três vezes;
    • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir
os seguintes procedimentos:
   • Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
   • Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;

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                                                                     Bula completa – 06.05.2024


   •   Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
       segundos;
   •   A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
   •   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
   • Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
        invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
        segundos;
   • Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
        lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da
        embalagem, por 30 segundos;
   • Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
   • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.


ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
   •   Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve
       ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente
       das embalagens não lavadas.
   •   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
       efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
       no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.


DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
   •   No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
       vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
       no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
   •   Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
       de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
       após o término do prazo de validade.
   •   O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
       prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
     efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
     próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.


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                                                                    Bula completa – 06.05.2024


DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
     onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
     estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
  • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
     pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente
     autorizadas pelos órgãos competentes.
  • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
     EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
     PRODUTO.
  • EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
     INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
  • A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
     ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora
     e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
  • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte
     o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
  • A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo
     de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados
     por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
    • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
      específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
      junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DIS-
    TRITO FEDERAL OU MUNICÍPIO:
   • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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