Basagran 480
Basf S.A. – São Paulo
Herbicida
bentazona (benzotiadiazinona) (480 g/L)

Informações

Número de Registro
308394
Marca Comercial
Basagran 480
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
bentazona (benzotiadiazinona) (480 g/L)
Titular de Registro
Basf S.A. – São Paulo
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Seletivo de ação não sistêmica
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Arroz
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Arroz
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Arroz
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Arroz
Brassica rapa
colza; mostarda (3); mostarda-selvagem
Arroz
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Arroz
Commelina erecta
andaca; maria-mole (1); rabo-de-cachorro
Arroz
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Arroz
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Arroz
Ipomoea hederifolia
amarra-amarra (1); corda-de-viola (7); corriola (5)
Arroz
Ipomoea nil
amarra-amarra (2); campainha (8); corda-de-viola (9)
Arroz
Murdannia nudiflora
trapoeraba (4); trapoerabinha
Arroz
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Arroz
Sida cordifolia
guanxuma (2); malva (1); malva-branca (1)
Arroz
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Arroz
Spergula arvensis
esparguta (1); espérgula; gorga (2)
Arroz
Xanthium strumarium
carrapicho-bravo (2); carrapicho-de-carneiro (2); carrapicho-grande (2)
Arroz irrigado
Cyperus esculentus
junquinho (2); junça (1); tiririca-amarela
Arroz irrigado
Cyperus iria
junquinho (5); tiririca (5); tiririca-do-brejo (1)
Arroz irrigado
Polygonum hydropiperoides
acataia; capiçoba (3); erva-de-bicho (3)
Feijão
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Feijão
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Feijão
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Feijão
Brassica rapa
colza; mostarda (3); mostarda-selvagem
Feijão
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Feijão
Commelina erecta
andaca; maria-mole (1); rabo-de-cachorro
Feijão
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Feijão
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Feijão
Ipomoea hederifolia
amarra-amarra (1); corda-de-viola (7); corriola (5)
Feijão
Ipomoea nil
amarra-amarra (2); campainha (8); corda-de-viola (9)
Feijão
Murdannia nudiflora
trapoeraba (4); trapoerabinha
Feijão
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Feijão
Sida cordifolia
guanxuma (2); malva (1); malva-branca (1)
Feijão
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Feijão
Spergula arvensis
esparguta (1); espérgula; gorga (2)
Feijão
Xanthium strumarium
carrapicho-bravo (2); carrapicho-de-carneiro (2); carrapicho-grande (2)
Milho
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Milho
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Brassica rapa
colza; mostarda (3); mostarda-selvagem
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Commelina erecta
andaca; maria-mole (1); rabo-de-cachorro
Milho
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Milho
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Milho
Ipomoea hederifolia
amarra-amarra (1); corda-de-viola (7); corriola (5)
Milho
Ipomoea nil
amarra-amarra (2); campainha (8); corda-de-viola (9)
Milho
Murdannia nudiflora
trapoeraba (4); trapoerabinha
Milho
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Milho
Sida cordifolia
guanxuma (2); malva (1); malva-branca (1)
Milho
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Milho
Spergula arvensis
esparguta (1); espérgula; gorga (2)
Milho
Xanthium strumarium
carrapicho-bravo (2); carrapicho-de-carneiro (2); carrapicho-grande (2)
Soja
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Soja
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Soja
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja
Brassica rapa
colza; mostarda (3); mostarda-selvagem
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Commelina erecta
andaca; maria-mole (1); rabo-de-cachorro
Soja
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Soja
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Soja
Ipomoea hederifolia
amarra-amarra (1); corda-de-viola (7); corriola (5)
Soja
Ipomoea nil
amarra-amarra (2); campainha (8); corda-de-viola (9)
Soja
Murdannia nudiflora
trapoeraba (4); trapoerabinha
Soja
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Soja
Sida cordifolia
guanxuma (2); malva (1); malva-branca (1)
Soja
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Soja
Spergula arvensis
esparguta (1); espérgula; gorga (2)
Soja
Xanthium strumarium
carrapicho-bravo (2); carrapicho-de-carneiro (2); carrapicho-grande (2)
Trigo
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Trigo
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Trigo
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Trigo
Brassica rapa
colza; mostarda (3); mostarda-selvagem
Trigo
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Trigo
Commelina erecta
andaca; maria-mole (1); rabo-de-cachorro
Trigo
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Trigo
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Trigo
Ipomoea hederifolia
amarra-amarra (1); corda-de-viola (7); corriola (5)
Trigo
Ipomoea nil
amarra-amarra (2); campainha (8); corda-de-viola (9)
Trigo
Murdannia nudiflora
trapoeraba (4); trapoerabinha
Trigo
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Trigo
Sida cordifolia
guanxuma (2); malva (1); malva-branca (1)
Trigo
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Trigo
Spergula arvensis
esparguta (1); espérgula; gorga (2)
Trigo
Xanthium strumarium
carrapicho-bravo (2); carrapicho-de-carneiro (2); carrapicho-grande (2)

Conteúdo da Bula

                                    Basagran® 480
                                                               Herbicida


Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob o no 00308394

COMPOSIÇÃO:
3-isopropyl-1H-2,1,3-benzothiadiazin-4(3H)-one-2,2-dioxide
(BENTAZONA) .................................................................................................... ...480 g/L (48,0% m/v)
Outros Ingredientes .................................................................................................706 g/L (70,6% m/v)

                GRUPO                                              C3                                      HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE APRESENTAÇÃO IBAMA.

CLASSE: Herbicida seletivo, de ação não sistêmica

GRUPO QUÍMICO: Benzotiadiazinona

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL)

TITULAR DO REGISTRO (*):
BASF S.A. - Av. das Nações Unidas, 14.171 - 10º ao 12º e 14º ao 17º andar
Cond. Rochaverá Corporate Towers - Torre C - Crystal Tower - Vila Gertrudes
CEP 04794-000 - São Paulo/SP - CNPJ: 48.539.407/0001-18
Tel: (11) 2039-2273 - Fax: (11) 2039-2285
Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 044
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
BENTAZON TÉCNICO - Registro MAPA nº 808694
BENTAZON TÉCNICO BASF - Registro MAPA nº 1294:
BASF SE - Carl Bosch Strasse, 38 - 67056 - Ludwigshafen - Alemanha

FORMULADORES:
Adama Brasil S.A. - Avenida Júlio de Castilhos, 2085 - CEP 95860-000 - Itaquari-RS - CNPJ
02.290.510/0004-19 - Número de Registro do Estabelecimento no Estado DISA/DDA/SEAPA-RS nº
1047/99
Adama Brasil S.A. - Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa, CEP 86031-610 -
Londrina/PR - CNPJ 02.290.510/0001-76 - Número de Registro do Estabelecimento no Estado
ADAPAR/PR nº 003263.
BASF Agricultural Products de Puerto Rico - Route nº 2, km 47,3 00674-0243 - Manati - Porto
Rico, EUA
BASF Agri-Production SAS - 32, Rue de Verdun - 76410 - St. Aubin les Elbeuf- Haute - Normandie -
França
BASF Agri-Production SAS - Site Industriel Leurette, Route de Vieux Chemin de Loon - 59820 -
Gravelines - Nord-Pas-de-Calais - França
BASF Agri-Production SAS - Z.I. Lyon Nord, Rue Jacquard - 69727 Genay - Rhône-Alpes - França
BASF Argentina - Planta General Lagos - Ruta Provincial N° 21- km 15, (S2127 AYF) - General
Lagos - Provincia de Santa Fe - Argentina
BASF Corporation - 14385 West Port Arthur Road - 77705 - Beaumont - Texas - EUA
BASF Corporation - 801 Dayton Avenue - 50010 -Ames - Iowa - EUA
BASF Corporation - Hannibal Plant, 3150 Highway JJ277 - 63461 Palmyra - Missouri - EUA
BASF Corporation - Highway 41 North, 14284 - 31647 - Sparks - Georgia - EUA
BASF Crop Protection (Jiangsu) Co., Ltd - Tonghai 2nd Rd, Rudong Coastal Economic
Development Zone - Rudong - 226407 - Jiangsu - China
BASF Española S. L. - Crta. Nacional 340, km 1156 - 43006 - Tarragona Cataluña - Espanha
BASF Española S.L. - Poligono Industrial San Vicente - Castellbisbal 08755 - Barcelona - Cataluña -
Espanha
BASF lndia Limited - Plot 4B, GIDC, Dahej , Taluk-Vagra, Bharuch District - 392 130 - Gujarat - lndia
BASF S.A. - Av. Brasil, 791 - Bairro Eng. Neiva - Guaratinguetá - SP - Brasil - CEP 12521-140 - CNPJ
48.539.407/0002-07 - Número de Registro do Estabelecimento no Estado CDA/SAA-SP nº 487

                                                                                         BASAGRAN-480_bula_rev08_03-04-24
                                                                                                                     1/15
BASF Schwarzheide GmbH - Schipkauer Strasse, 1 - 01986 Schwarzheide - Brandenburg -
Alemanha
BASF SE - Carl Bosch Strasse, 38 - 67056 - Ludwigshafen - Baden Württemberg - Alemanha
Iharabrás S.A. Indústrias Químicas - Av. Liberdade, 1701 – Cajurú do Sul CEP 18087-170 -
Sorocaba - SP - CNPJ 61.142.550/0001-30 - Número de Registro do Estabelecimento no Estado
CDA/SAA-SP nº 008
Ouro Fino Química S.A. - Av. Filomena Cartafina, 22335, quadra 14, lote 5 - Distrito Industrial III -
CEP 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro do Estabelecimento no
IMA/MG nº 8.764
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. - Av. Roberto Simonsem, 1459 -
Recanto dos Pássaros - CEP 13140-000 - Paulínia SP - CNPJ 03.855.423/0001-81 - Número de
Registro do Estabelecimento no Estado CDA/SAA-SP nº 477
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Rod. Sorocaba - Pilar do
Sul, km 122 - Distrito Industrial - CEP 18160-000 - Salto de Pirapora/SP - CNPJ: 02.974.733/0010-43
- Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 4153

N° do Lote ou da Partida:                                     TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
                                                            0800 011 2273 ou (12) 3128-1103 ou
Data de Fabricação:              VIDE EMBALAGEM
                                                                      (12) 3128-1357
Data de Vencimento:                                                SAC: 0800 019 2500

            ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
                          E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
          É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                   PROTEJA-SE.
                 É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto
                        no Art., 4º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

                  CATEGORIA DE PERIGO 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
             CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL
                      III - PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




INSTRUÇÕES DE USO:
Basagran® 480 é um herbicida seletivo à base do ingrediente ativo Bentazona (Grupo C3 - HRAC),
indicado para controle pós-emergente de plantas daninhas nas culturas de soja, arroz, arroz irrigado,
feijão, milho e trigo.

Basagran® 480 é um herbicida de ação de contato, da classe das nitrilas e do grupo dos inibidores do
fluxo de elétrons no fotossistema II (Grupo C3). Após a absorção, interfere na fotossíntese das
plantas sensíveis, principalmente nas áreas das folhas tratadas, sendo de efeito localizado, sem ação
sistêmica.
Quando a área foliar recebe cobertura suficiente do produto ocorre a paralisação na elaboração de
carboidratos levando as plantas à morte, sendo a fase inicial de desenvolvimento das plantas
daninhas o momento melhor indicado para ação do herbicida.

São tolerantes ao produto as gramíneas em geral, leguminosas e algumas outras espécies.

Basagran® 480 controla as seguintes espécies de ciperáceas, dicotiledôneas e monocotiledôneas,
incluindo os biótipos resistentes aos herbicidas inibidores da enzima ALS, resistentes ao herbicida
glifosato e resistentes aos inibidores da enzima PROTOX:




                                                                  BASAGRAN-480_bula_rev08_03-04-24
                                                                                              2/15
CULTURAS, PLANTAS DANINHAS E DOSES:

                            ARROZ, FEIJÃO, MILHO, SOJA E TRIGO
                                         Estádio das                      Volume        Número
                                                        Dose
  Planta Daninha        Nome Científico    Plantas                        de calda     Máximo de
                                                      L p.c./ha
                                          Daninhas                        (L/ha)***    Aplicações
                        Acanthospermum
Carrapicho rasteiro**
                        australe**
                                         2 – 4 folhas
                        Galinsoga
Picão branco
                        parviflora
Carrapicho-de-          Acanthospermum
carneiro                hispidum
Picão preto             Bidens pilosa
Mostarda, Colza         Brassica rapa
                        Commelina
Trapoeraba
                        benghalensis
Trapoeraba              Commelina erecta
Corda-de-viola,         Ipomoea
corriola                grandifolia
Corda-de-viola,         Ipomoea                                 1,5       150 - 250       1****
corriola                hederifolia
Corda-de-viola,                              2 – 6 folhas
                        Ipomoea nil
corriola
                        Murdannia
Trapoeraba
                        nudiflora
                        Raphanus
Nabo, nabiça
                        raphanistrum
Guanxuma                Sida cordifolia
Guanxuma                   Sida rhombifolia
                           Spergula
Gorga
                           arvernsis
                           Xanthium
Carrapichão
                           strumarium
p.c. = produto comercial (1 Litro de Basagran® 480 equivale a 480 g i.a. de Bentazona);
i.a. = ingrediente ativo;
* Em lavoura de arroz irrigado, retirar a água antes do tratamento, para expor as folhas das plantas
infestantes. Voltar a irrigar após 48 horas, se necessário.
** Utilizar adjuvante não iônico na dose de 1,0 L/ha nas aplicações terrestres
*** Volume de água: 150 - 250 litros/ha, dependendo do estágio da cultura e das plantas
infestantes. Volumes maiores favorecem uma melhor cobertura dos alvos desejados. (Aplicações
terrestres).
**** Para cultura do Arroz, pode-se efetuar até 2 aplicações (1ª aplicação utilizar a dose de 1,0 L
p.c/ ha e na 2ª aplicação a dose de 0,7 L p.c/ ha)

                                      ARROZ IRRIGADO*
                                          Estádio das                      Volume       Número
                                                        Dose
Planta Daninha       Nome Científico        Plantas                       de calda     Máximo de
                                                      L p.c./ha
                                           Daninhas                       (L/ha)***    Aplicações
Tiriricão          Cyperus esculentus                                     150 - 250
                                           Até 12 cm
                                                         2,0
Junquinho          Cyperus iria            de altura
                                                                                           1****
                     Polygonum
Erva-de-bicho                                   2 – 6 folhas     1,5
                     hydropiperoides
p.c. = produto comercial (1 Litro de Basagran 480 equivale a 480 g i.a. de Bentazona);
                                                ®

i.a. = ingrediente ativo;
* Em lavoura de arroz irrigado, retirar a água antes do tratamento, para expor as folhas das plantas
infestantes. Voltar a irrigar após 48 horas, se necessário.
** Utilizar adjuvante não iônico na dose de 1,0 L/ha nas aplicações terrestres

                                                                 BASAGRAN-480_bula_rev08_03-04-24
                                                                                             3/15
 *** Volume de água: 150 - 250 litros/ha, dependendo do estágio da cultura e das plantas
 infestantes. Volumes maiores favorecem uma melhor cobertura dos alvos desejados. (Aplicações
 terrestres).
 **** Para cultura do Arroz, pode-se efetuar até 2 aplicações (1ª aplicação utilizar a dose de 1,0 L
 p.c/ ha e na 2ª aplicação a dose de 0,7 L p.c/ ha)

Adição de Adjuvante:
A adição de um adjuvante não iônico nas caldas de Basagran® 480 tende a melhorar o controle de
algumas espécies invasoras, bem como reduzir a velocidade de evaporação, mas não permite
redução da dose do herbicida.
Recomenda-se o acréscimo de adjuvante não iônico na dose de 1,0 L/ha nas aplicações terrestres, e
de 0,3 L/ha nas aplicações aéreas.
Não é recomendado o acréscimo de adjuvante não iônico para a cultura de feijão, devido ao risco de
fitotoxicidade.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
A aplicação de Basagran® 480 deve ser feita não excedendo os estágios indicados das plantas
daninhas. Passados esses estágios, eficiência do produto é reduzida, podendo não ser eficiente no
controle das plantas daninhas.
Nas condições indicadas, uma única aplicação do Basagran® 480 é suficiente para controle das
plantas daninhas.
Para a cultura de arroz pode-se efetuar até duas aplicações por ciclo do cultivo, com intervalo de 3 a
4 dias entre elas. As duas aplicações devem ser realizadas quando algumas infestantes já estão
atingindo o estádio de desenvolvimento recomendado para o controle e outras continuam emergindo
(fluxos). Na 1ª aplicação, recomenda-se a dose de 1,0 L p.c/ ha e na 2ª aplicação, 0,7 L p.c/ ha. Com
esse manejo, tem-se melhor controle em áreas de arroz com alta pressão de infestação e germinação
contínua de espécies de plantas daninhas como a Trapoeraba, Corda-de-Viola e Guanxuma. No caso
de Cyperáceas, o manejo permite que consigamos melhor eficiência no controle das espécies devido
à dificuldade quando as ervas atingem estágios mais avançados.
Para as demais culturas, fazer apenas uma aplicação por ciclo.

MODO DE APLICAÇÃO

PREPARO DA CALDA:
O responsável pela preparação da calda deve usar Equipamento de Proteção Individual (EPI)
indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua
capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada,
adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante
durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.

Adicionar o adjuvante à calda após o produto e observar o estágio fenológico da cultura conforme as
recomendações descritas no item acima CULTURAS, PLANTAS DANINHAS e DOSES. Para os
menores volumes de aplicação, não exceder a concentração de 0,6% v/v da calda ou a
recomendação descrita na bula do adjuvante. Condições desfavoráveis de temperatura e umidade
podem agravar o risco de fitoxicidade a cultura (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS).
Não é recomendado o acréscimo de adjuvante não iônico para a cultura de feijão, devido ao
risco de fitotoxicidade.

APLICAÇÃO TERRESTRE
Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:

- Equipamento de aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir
sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para
assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a
sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.

- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e
redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas
por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que

                                                                  BASAGRAN-480_bula_rev08_03-04-24
                                                                                              4/15
possibilitem boa cobertura das plantas alvo e produzam gotas de classe acima de grossas (C),
conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e
tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).

- Pressão de trabalho:
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a
ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de
pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o
volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento
da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que
os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.

- Velocidade do equipamento:
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura.
Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em
velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área
alvo.

- Altura de barras de pulverização:
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do
fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a
distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às
condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.

APLICAÇÃO AÉREA

- Equipamento de aplicação:
Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as
recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma
distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre
as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.

- Volume de calda por hectare (taxa de aplicação):
Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 L/ha.

- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e
redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas
por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem boa cobertura das plantas alvo e
produzam gotas de classe acima de grossas (C), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos
produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de
trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão
(maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.

- Altura de voo e faixa de aplicação:
Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação
e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando
tecnologia apropriada.
O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação
potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos.
Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de
preservação ambiental.
A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais
ou propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto.




                                                                  BASAGRAN-480_bula_rev08_03-04-24
                                                                                              5/15
O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização,
evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente
calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que
interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas
adjacentes.

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS

- Velocidade do vento:
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da
configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica,
que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve
estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva
e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação
quando houver culturas sensíveis na direção do vento.

- Temperatura e umidade:
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas
temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do
produto e aumentando o potencial de deriva.
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas
temperaturas (maiores que 30oC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com
previsão de geadas.

- Período de chuvas:
A ocorrência de chuvas dentro de um período de duas (2) horas após a aplicação pode afetar o
desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.

As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do engenheiro agrônomo da região.

O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento de
pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que
reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador.

LIMPEZA DE TANQUE:
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros)
realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando
as recomendações abaixo:
Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar
com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das
pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto
funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores
terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar
a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e agregar uma
solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo fabricante. Manter o sistema de agitação
acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra
pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando
existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para limpeza de tanque. Realizar a
terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.

Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres e aéreas poderão ser alteradas
a critério do Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula. Observar
também as orientações técnicas dos programas de manejo integrado e de resistência de
pragas.




                                                                 BASAGRAN-480_bula_rev08_03-04-24
                                                                                             6/15
INTERVALO DE SEGURANÇA:

  CULTURA               DIAS
    Arroz                60
   Feijão                35
    Milho               110
    Soja                 90
    Trigo                60

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Recomenda-se aguardar 24 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda.
Caso haja necessidade de entrar na área tratada antes da secagem total da calda aplicada, utilizar os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Basagran® 480 é indicado para uso em culturas num estado normal de sanidade e desenvolvimento.
Plantas que estejam sofrendo efeitos adversos por condições climáticas desfavoráveis (seca, granizo,
etc.) ou danos de outra natureza inclusive fitotoxicidade por outros herbicidas, serão muito mais
suscetíveis e por isso não devem receber tratamento.
Em período de seca, as plantas infestantes tendem a ficar menos sensíveis aos herbicidas em geral,
inclusive a Basagran® 480. Não se recomenda o tratamento nessas condições.

Chuvas:
Basagran® 480 é absorvido pelas folhas num período de algumas horas.
Chuvas a menos de 2 horas do final da aplicação podem afetar os resultados, com diminuição das
porcentagens de controle.

Umidade do Solo:
Plantas que se desenvolvem sob condições de pouca umidade apresentam no geral um crescimento
mais lento na parte aérea e um aprofundamento das raízes, tendendo a acumular mais substâncias
de reserva. Com isso, podem resistir melhor a um bloqueio temporário da síntese dessas substâncias
e eventualmente sobreviver. Alta umidade no solo estimula um rápido crescimento. Plantas que se
desenvolvem em épocas chuvosas são mais sensíveis ao herbicida, podendo ser controladas em
estágios mais avançados do que normalmente se recomenda.

Umidade Relativa do Ar:
Com elevada umidade relativa do ar, a absorção de Basagran® 480 é mais rápida, diminuindo os
riscos de lavagem por chuvas que ocorram poucas horas após a aplicação. Com a baixa umidade
atmosférica a absorção é mais lenta, além do que se acelera a evaporação das caldas pulverizadas.
A eficácia dos tratamentos é maior quando há uma elevada umidade relativa na atmosfera. Em
regiões onde a umidade relativa do ar é baixa, recomenda-se efetuar o tratamento nas primeiras
horas da manhã, quando esta umidade tende a ser maior. Na cultura de feijão, a aplicação de
Basagran® 480 com folhas molhadas, por orvalho ou neblina, pode causar maior fitotoxicidade,
recomenda-se esperar que as folhas sequem primeiro.

Temperatura:
Com temperatura baixa, a eficiência do tratamento tende a ser diminuída.
Em épocas frias, usar a maior dose recomendada e acrescentar adjuvante não iônico oleoso na
calda. Não efetuar o tratamento quando a temperatura cair a 10°C ou menos e/ou tempo estiver muito
nublado (encoberto ou falta de luz). Na cultura de feijão só efetuar aplicação de Basagran® 480
depois que essas plantas tenham formado o primeiro trifólio e antes do 4º trifólio. Soja, só efetuar
aplicação a partir do 1º trifólio.

• Os Limites Máximos de Resíduos podem não ter sido estabelecidos em outros países ou divergirem
  dos existentes no Brasil, assim, para cultivos tratados ou subprodutos que se destinem à
  exportação, o Limite Máximo de Resíduo no país de destino deve ser respeitado.
• Caso o Limite Máximo de Resíduo estabelecido no país de destino esteja abaixo do Limite Máximo
  de Resíduo no Brasil, recomenda-se ao exportador o monitoramento de resíduos antes de exportar.
  Em caso de dúvida, consulte o seu exportador, importador ou a BASF antes de exportar e/ou aplicar
  o produto.


                                                                 BASAGRAN-480_bula_rev08_03-04-24
                                                                                             7/15
• A BASF não se responsabiliza por qualquer impedimento para exportação em razão dos resíduos
  gerados pela aplicação dos produtos nem por quaisquer danos ou consequências que possam advir
  do desrespeito dos Limites Máximos de Resíduos.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.

INFORMAÇÕES SOBRE DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA
EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo
de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.

Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:

   •   Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3 para o controle do
       mesmo alvo, quando apropriado.
   •   Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas
       agrícolas.
   •   Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
       produto.
   •   Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de
       herbicidas.
   •   Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser
       consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas
       (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas
       Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e
       Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

           GRUPO                                C3                            HERBICIDA

O produto herbicida Basagran® 480 é composto por bentazona, que apresenta mecanismo de
ação dos inibidores da fotossíntese no fotossistema II, pertencente ao Grupo C3, segundo
classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS:
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência
de plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de
controle. A integração de métodos de controle: (1) cultural (rotação de culturas, variação de
espaçamento e uso de cobertura verde), (2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada,
inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico), (3) controle biológico e (4) controle químico tem
como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.




                                                                 BASAGRAN-480_bula_rev08_03-04-24
                                                                                             8/15
                              MINISTÉRIO DA SAÚDE - ANVISA
                          DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO HUMANA

       ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS
   • Produto para uso exclusivamente agrícola.
   • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
   • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
   • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
     pessoas.
   • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
     recomendados.
   • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
     válvulas com a boca.
   • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
     vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
   • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
     pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
     profissional habilitado.
   • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
     primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
     trancado, longe do alcance de crianças e animais.
   • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
     seguinte ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe
     e luvas de nitrila.
   • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
     relação à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   • Utilize os Equipamento de Proteção Individual (EPI): vestimenta com tratamento
        hidrorrepelente de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe),
        respirador semifacial filtrante PFF2 e viseira facial (ou óculos com proteção lateral e
        respirador com filtro mecânico classe P2), botas de PVC ou sapato impermeável, avental com
        nível de proteção 3 (impermeável), e luvas de nitrila.
   • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
        Individual (EPI) recomendados.
   • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO
   • Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
     que estiver sendo aplicado o produto.
   • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
     respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
   • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
     outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
   • Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI): vestimenta com tratamento
     hidrorrepelente de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe),
     respirador com filtro mecânico classe P2 e óculos com proteção lateral (ou respirador
     semifacial filtrante PFF2 e viseira facial), botas de PVC ou sapato impermeável e luvas de
     nitrila.


                                                                 BASAGRAN-480_bula_rev08_03-04-24
                                                                                             9/15
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
   • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA" e manter
     os avisos até o final do período de reentrada.
   • Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
     com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamento de
     Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
     aplicação.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Antes de retirar os Equipamento de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas
     para evitar contaminação.
   • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
     local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
   • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
   • Lave as roupas e os Equipamento de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
     da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
   • Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de
     aplicação.
   • Não reutilizar a embalagem vazia.
   • No descarte das embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com
     tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
   • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
     seguinte ordem: touca árabe, viseira ou óculos, avental, jaleco, botas, calça, luvas e
     respirador.
   • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
     protegida.

                                                               “Nocivo se ingerido”
                                                     “Pode ser nocivo em contato com a pele”
                                 PERIGO                   “Pode ser nocivo se inalado”
                                                        “Provoca lesões oculares graves”
                                                     “Pode provocar reações alérgicas na pele

PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência, levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato,
lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no
outro olho.
Pele: ATENÇÃO: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire a
roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.

                                 INFORMAÇÕES MÉDICAS
As informações presentes nesta tabela são de uso exclusivo do profissional de saúde. Os
procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de
saúde, etc.).
    Grupo químico        Benzotiadiazinona

  Potenciais vias de      Dérmica e Inalatória
     exposição
                          Estudos em animais de experimentação mostraram que a Bentazona é
                          rapidamente absorvida, resultando em alta biodisponibilidade
                          (aproximadamente 90%) após administração por via oral. A eliminação
    Toxicocinética        também foi rápida, principalmente pela via urinária (aproximadamente
                          90% da dose administrada); e em quantidades menores pelas fezes e bile
                          (1-2% da dose administrada). Não foi observado potencial de

                                                               BASAGRAN-480_bula_rev08_03-04-24
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                          bioacumulação. Em altas doses, foi observada saturação da excreção em
                          ratos. A biotransformação foi limitada, sendo encontrado nas excretas
    Toxicocinética
                          predominantemente o composto inalterado. A administração de doses
                          repetidas não alterou o padrão de absorção e eliminação.
                          Não são conhecidos mecanismos de toxicidade em humanos e/ou
   Toxicodinâmica         animais de experimentação.

                          Todas as pessoas que manipulam produtos de proteção de culturas são
                          avaliadas por exames médicos regulares. Não há parâmetros específicos
                          disponíveis para o monitoramento do efeito da Bentazona. Foi observada
                          irritação dérmica e ocular em trabalhadores expostos incidentalmente a
      Sintomas e          Bentazona.
    sinais clínicos       Estudos conduzidos em ratos indicam moderada toxicidade aguda pela
                          via oral e baixa toxicidade aguda pelas vias dérmica e inalatória. Em
                          coelhos, não foi irritante para a pele, mas foi moderadamente irritante
                          para os olhos e apresentou potencial de sensibilização cutânea em
                          cobaias.
                          O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição. Ao
                          apresentar sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente
     Diagnóstico
                          imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
                          laboratorial. Não existem exames laboratoriais específicos.
                          Antídoto: não existe antídoto específico.
                          Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
                          clínico para manutenção das funções vitais. As ocorrências clínicas
                          devem ser tratadas segundo seu surgimento e gravidade. O profissional
      Tratamento          de saúde deve estar protegido, utilizando principalmente luvas. Demais
                          recomendações devem seguir protocolos de atendimento ao intoxicado do
                          estabelecimento de saúde e/ou orientações da Rede Nacional de Centros
                          de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT).
                          A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
   Contraindicações       de pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não
                          deve ser evitado.
Efeitos das interações    Não são conhecidos.
       químicas
                           Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e
                            obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento. Rede
                                        Nacional de Centros de Informação e Assistência
                                             Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)
                           As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças
      ATENÇÃO               e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de
                               Informação de Agravos de Notificação (SINAN / MS). Notifique no
                                    Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                          Telefone de Emergência da Empresa: BASF S.A. 0800 011 2273 ou
                          (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357
                          Endereço Eletrônico da Empresa: www.basf.com.br
                          Correio Eletrônico da Empresa: cecom.guaratingueta@basf.com

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide TOXICOCINÉTICA” e “Vide TOXICODINÂMICA”.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

EFEITOS AGUDOS (Produto Formulado)
DL50 via oral em ratos: 1260 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: CL50 inalatória não foi determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: produto irritante para os olhos. Em olhos de coelhos foram
observados opacidade, vermelhidão e lacrimejamento não reversíveis dentro do período de
observação de 21 dias e irite em 1/6 animais reversível em 48 horas.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: produto não irritante para a pele.

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Sensibilização dérmica em cobaias: produto sensibilizante.
Mutagenicidade: produto não causou mutação genica ou aberrações cromossômicas nas condições
de teste.

EFEITOS CRÔNICOS (Produto Técnico)
O principal órgão-alvo da toxicidade subcrônica da Bentazona foi o sistema de coagulação no sangue
nas três espécies avaliadas, a saber, ratos, camundongos e cães (aumento do tempo de coagulação
e consequentes hemorragias), e secundariamente, o fígado e os rins apenas em ratos e
camundongos (alterações no peso dos órgãos sem achados histopatológicos). Não foi genotóxico
com base em estudos in vitro e in vivo. Não foi carcinogênico em ratos e camundongos. Não alterou
parâmetros de fertilidade e reprodução em ratos. Efeitos para o desenvolvimento foram observados
apenas em doses que causaram toxicidade materna em ratos e coelhos; não foi observado potencial
teratogênico. Não foram observados efeitos neurotóxicos em ratos.


               INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS
                            NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA
                   DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:

- Este produto é:
 Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
 Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
 PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).
 Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

− Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
− Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
  podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
− Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
  (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
  público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
  agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
− Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes a atividades
  aeroagrícolas.
− Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
− Não utilize equipamento com vazamentos.
− Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
− Aplique somente as doses recomendadas.
− Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
  Evite a contaminação da água.
− A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
  da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
− Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
− O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
   rações ou outros materiais.
− A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
− O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
− Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
− Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
− Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
   para o recolhimento de produtos vazados.
− Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
   Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
− Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

                                                               BASAGRAN-480_bula_rev08_03-04-24
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3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
− Isole e sinalize a área contaminada.
− Contate as autoridades locais competentes e a empresa BASF S.A. Telefones de Emergência:
    0800 011 2273 ou (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357.
− Utilize equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de PVC,
    óculos protetor e máscara com filtros).
− Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
    drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser
mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo para sua devolução
e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
da quantidade do produto envolvido.
− Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2, pó químico, ficando a
    favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM
− Durante o procedimento de lavagem, o operador deverá estar utilizando os mesmos EPls -
  Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o
seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
− Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
   posição vertical durante 30 segundos;
− Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
− Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
− Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
− Faça esta operação três vezes;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
− Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
− Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
− Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
− A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
− Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
   a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
− Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
   pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem por 30
   segundos;


                                                                  BASAGRAN-480_bula_rev08_03-04-24
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− Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
− Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
  armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
  não lavadas.
− O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
  local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
  guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
− No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
  tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
  fiscal, emitida no ato da compra.
− Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu
  prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
  prazo de validade.
− O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
  mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
− As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
  rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA).

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
− O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
  local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
  guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
− É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
  adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
− As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
  rações, animais e pessoas.

PARA TODO TIPO DE EMBALAGEM

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
− A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
  realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
  competentes.
− É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
  OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
− EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
  EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
− A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
  contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTO IMPRÓPRIO PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
− Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
  registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
− A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
  operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
  ambiental competente.

                                                                BASAGRAN-480_bula_rev08_03-04-24
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5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
− O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
    bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
    rações, medicamentos ou outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
− De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.


® Maca Registrada BASF




                                                               BASAGRAN-480_bula_rev08_03-04-24
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