Azoxistrobin Nortox
Nortox S.A. - Arapongas
Fungicida
Azoxistrobina (estrobilurina) (250 g/L)

Informações

Número de Registro
23720
Marca Comercial
Azoxistrobin Nortox
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Azoxistrobina (estrobilurina) (250 g/L)
Titular de Registro
Nortox S.A. - Arapongas
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides
Ramulose; Tombamento
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Arroz
Bipolaris oryzae
Mancha-foliar; Mancha-parda
Arroz irrigado
Bipolaris oryzae
Mancha-parda
Arroz irrigado
Pyricularia oryzae
Brusone
Aveia
Bipolaris sorokiniana
Mancha-marrom; Podridão-comum-da-raiz
Aveia
Drechslera avenae
Helmintosporiose
Aveia
Puccinia coronata var. avenae
Ferrugem-da-folha
Banana
Mycosphaerella fijiensis
Sigatoka-negra
Banana
Mycosphaerella musicola
Mal-de-Sigatoka; Sigatoka-amarela
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Café
Cercospora coffeicola
Cercosporiose; Mancha-de-olho-pardo
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Cana-de-açúcar
Puccinia kuehnii
Ferrugem Laranja
Centeio
Bipolaris sorokiniana
Mancha-marrom; Podridão-comum-da-raiz
Centeio
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Cevada
Bipolaris sorokiniana
Mancha-marrom; Podridão-comum-da-raiz
Cevada
Puccinia hordei
Ferrugem-da-folha
Citros
Alternaria citri
Mancha-de-Alternaria; Podridão-negra
Citros
Guignardia citricarpa
Pinta-preta
Ervilha
Colletotrichum lindemuthianum
Antractonose
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Feijão-caupi
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão-fava
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão-guandu
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão-mungo
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão-vagem
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Grão-de-bico
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Lentilha
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Milheto
Puccinia substriata
Ferrugem
Milho
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Sorgo
Colletotrichum sublineolum
Antracnose
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Trigo
Bipolaris sorokiniana
Helminthosporiose; Podridão-comum-da-raiz
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Triticale
Bipolaris sorokiniana
Mancha-marrom; Podridão-comum-da-raiz
Triticale
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Triticale
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha

Conteúdo da Bula

                                    NORTOX S/A
                                                                                    Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                                    Tel. [43] 3274 8585
                                                                                    Fax [43] 3274 8500
                                                                                    86700 970 Arapongas / PR - Brasil


                                          AZOXISTROBIN NORTOX
               Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 23720

• methyl (E)-2-{2-[6-(2-cyanophenoxy)pyrimidin-4-yloxy]phenyl}-3-methoxyacrylate
(AZOXISTROBINA)..............................................................................................250,0 g/L (25,0% m/v)
• Outros Ingredientes............................................................................................826,0 g/L (82,6% m/v)

              GRUPO                                          C3                                       FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Fungicida sistêmico do grupo químico estrobilurina.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada - SC

TITULAR DO REGISTRO:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99. Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.

FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
AZOXYSTROBIN TÉCNICO NORTOX
Registro MAPA N° 18419
ANHUI GUANGXIN AGROCHEMICAL CO., LTD.
Pengcun Village, Xinhang Town, Guangde County, Xuancheng City, 242235, Anhui, P.R - China.
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD (Unidade I)
Nº 393 East Heping Road, 050031, Shijiazhuang, Hebei Province, China.

AZOXYSTROBIN TÉCNICO NORTOX BR
Registro MAPA N° TC00120
ANHUI FUTIAN AGROCHEMICAL CO., LTD.
Xiangyu Chemical Industrial Park, Dongzhi Town 247260 Chizhou, Anhui, China.
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD (Unidade I)
Nº 393 East Heping Road, 050031, Shijiazhuang, Hebei, China.
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD. (Unidade II)
Nº 6 Middle Huagong Road, Circulation Chemical Industry Park, Shijiazhuang, Hebei, China.
LIANYUNGANG LIBEN CROPSCIENCE CO.
Lianyungang Chemical Industrial Pasrk, Guannan County 222000, Duigougang, Town, Lianyungang,
Jiangsu, China.

AZOXYSTROBIN TÉCNICO NORTOX CH
Registro MAPA N° TC09123
CAC NANTONG CHEMICAL CO., LTD.
(Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County Nantong City, Jiangsu
Province, 226407, China.
JIANGSU GOOD HARVEST – WEIEN AGROCHEMICAL CO., LTD.
Laogang, Qidong City, Jiangsu, 226221, China.
                                                                                                                                         VER 10 18.01.2024




ZHEJIANG UDRAGON BIOSCIENCE CO., LTD.
Nº 1 Fangjiadai Road, Haiyan Economic Development Zone Haiyan, Zhejiang, 314304, China.

AZOXYSTROBIN TÉCNICO NORTOX IV
Registro MAPA N° 29618
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD. (Unidade II)
Nº 6 Middle Huagong Road, Circulation Chemical Industry Park, Shijiazhuang City, Hebei, China.

                                                                                                                                    1
                                                            NORTOX S/A
                                                            Rodovia BR 369 – Km 197
                                                            Tel. [43] 3274 8585
                                                            Fax [43] 3274 8500
                                                            86700 970 Arapongas / PR - Brasil

BHAGIRADHA CHEMICALS & INDUSTRIES LIMITED
Yerajarla Road, Cheruvukommupalem, Ongole Manda, Prakasam Dist, 523272, Índia.

AZOXYSTROBIN TÉCNICO BAILLY
Registro MAPA N° 1618
TAIZHOU BAILLY CHEMICAL CO., LTD.
Nº 9 Zhonggang Road, Taixing Economic Developing Zone, Taixing City, 225404, Jiangsu, China.

AZOXISTROBINA TÉCNICO RAINBOW
Registro MAPA N° 39119
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic Development Area, Weifang Shandong - China.

FORMULADORES:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99. Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.
ANHUI GUANGXIN AGROCHEMICAL CO., LTD.
Pengcun Village, Xinhang Town, Guangde County, Xuancheng City, 242235, Anhui, P.R - China.
ANHUI FUTIAN AGROCHEMICAL CO., LTD.
Xiangyu Chemical Industrial Zone, Dongzhi, Chizhou, Anhui, China.
CAC NANTONG CHEMICAL CO., LTD.
Fourth Huanghai Road, Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County, Nantong City, Jiangsu,
China.
ZHEJIANG UDRAGON PESTICIDES AND CHEMICALS CO.
Nº 172 Zhangjiadun Road, Tangxi Industrial Development Zone, Yuhang, Hangzhou, Zhejiang, China.
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD. (Unidade I)
Nº 393 East Heping Road, 050031, Shijiazhuang, Hebei Province, China.
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD. (Unidade II)
Nº 6 Middle Huagong Road, Circulation Chemical Industry Park, Shijiazhuang, Hebei, China.
JIANGSU CORECHEM CO., LTD.
18, Shilian Avenue, Huaian City, Jiangsu, China.
JIANGSU GOOD HARVEST - WEIEN AGROCHEMICAL CO. LTD.
Laogang, Qidong City, Jiangsu, China.
WASION CROP SCIENCE AND THECNOLOGY CO., LTD.
1 Hedong Road, Xinshi Town, Deqing, Zhejiang, China.

                        No do lote ou da partida:
                            Data de fabricação:     VIDE EMBALAGEM
                           Data de vencimento:


   ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                         CONSERVE-OS EM SEU PODER.
  É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE
               É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
                              AGITE ANTES USAR
                                                                                                    VER 10 18.01.2024




                               Indústria Brasileira
 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 5: PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
                                DANO AGUDO
   CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL III – PRODUTO
                        PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




                                                                                                2
                                                                      NORTOX S/A
                                                                      Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                      Tel. [43] 3274 8585
                                                                      Fax [43] 3274 8500
                                                                      86700 970 Arapongas / PR - Brasil

Cor da Faixa: Azul PMS Blue 293




1 - INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
AZOXISTROBIN NORTOX é um fungicida de ação sistêmica do grupo químico das estrobilurinas que
atua através de mobilidade translaminar e lateral com ação predominantemente preventiva, mas
também curativa. É indicado em ação preventiva para o controle dos alvos biológicos abaixo indicados,
os quais causam consideráveis danos à produção das culturas de algodão, arroz, arroz irrigado;
banana, batata, café, cana-de-açúcar, citros, feijão, soja, tomate e trigo.

1.1. CULTURAS, DOENÇAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA, INTERVALO E VOLUME DE
APLICAÇÃO:

                                       DOENÇA                                                   VOLUME DE
                                                           Dose            NÚMERO DE
   CULTURA                         NOME COMUM                                                     CALDA
                                                           mL/ha           APLICAÇÕES
                                  NOME CIENTÍFICO                                                  (L/ha)
                              Ramularia
                          Ramularia areola
   Algodão                    Ramulose                   250 a 300              3                 240
                    Colletotrichum gossypii var.
                         cephalosporioides
Ramularia e Ramulose: iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas.
Usar a dose maior quando houver maior pressão de inoculo da doença e quando as plantas apresentarem
maior densidade vegetativa. O intervalo entre aplicações é de 14 dias. Normalmente duas aplicações são
suficientes para o controle da doença, no entanto em se havendo a necessidade efetuar uma terceira aplicação.
                           Cercosporiose
 Amendoim                                                250 a 300              3              200 - 400
                      Cercospora arachidicola
Iniciar as aplicações no início do florescimento quando do aparecimento inicial das doenças. Caso necessário
repetir em intervalos de 14 dias.
                            Mancha-alvo
       Arroz                                              400                 3                 250
                          Bipolaris oryzae
Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas. Usar a dose maior quando
houver maior pressão de inoculo da doença e quando as plantas apresentarem maior densidade vegetativa. O
intervalo entre aplicações é de 15 dias. Normalmente duas aplicações são suficientes para o controle da
doença, no entanto em se havendo necessidade efetuar uma terceira aplicação.
                               Brusone
                          Pyricularia grisea
Arroz irrigado                                         350 a 400              3                 250
                            Mancha-alvo
                          Bipolaris oryzae
Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas. Usar a dose maior quando
houver maior pressão de inoculo da doença e quando as plantas apresentarem maior densidade vegetativa. O
intervalo entre aplicações é de 15 dias. Normalmente duas aplicações são suficientes para o controle da
doença, no entanto em se havendo necessidade efetuar uma terceira aplicação.
                         Ferrugem da folha
                                                                                                                  VER 10 18.01.2024




                   Puccinia coronata f. sp. avenae
                                                       350 a 400              3              200 a 400
                          Helmintosporiose
     Aveia
                         Drechslera avenae
                                    Mancha-marrom
                                                          200 a 400               2               100 a 300
                                  Bipolaris sorokiniana




                                                                                                              3
                                                                       NORTOX S/A
                                                                       Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                       Tel. [43] 3274 8585
                                                                       Fax [43] 3274 8500
                                                                       86700 970 Arapongas / PR - Brasil

                            DOENÇA                                                               VOLUME DE
                                                            Dose            NÚMERO DE
 CULTURA                 NOME COMUM                                                                CALDA
                                                            mL/ha           APLICAÇÕES
                       NOME CIENTÍFICO                                                              (L/ha)
Ferrugem e Helmintosporiose: a partir do final do afilhamento, realizar a primeira aplicação quando 10 a 15%
das plantas estiverem infectadas. O intervalo entre aplicações é de 15 dias.
Mancha-marrom: Aplicar nos estádios iniciais de infecção (traços a 5%), observando-se um intervalo de
aplicações de 14 a 21 dias.
                         Mal-de-sigatoka                                                       15,0 litros de
                    Mycosphaerella musicola                                                     óleo mineral
   Banana                                                 350 a 400               3
                          Sigatoka negra                                                      mais 5,0 litros de
                     Mycosphaerella fijiensis                                                       água
Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir caso necessário,
após no mínimo 28 dias. Utilizar Óleo Mineral na dose de 15,0 litros mais 5,0 litros de água por hectare para
melhor fixação do produto as folhas.
Usar a dose maior quando houver maior pressão de inoculo da doença e quando as plantas apresentarem
maior densidade vegetativa.
                             Pinta-preta
    Batata                                               300 a 350                4                  800
                          Alternaria solani
Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas. Usar a dose maior quando
houver maior pressão de inoculo da doença e quando as plantas apresentarem maior densidade vegetativa. O
intervalo entre aplicações é de 7 dias, no caso da necessidade de mais que duas aplicações.
                           Cercosporiose
                       Cercospora coffeicola
      Café                                               300 a 350                4                  400
                             Ferrugem
                         Hemileia vastatrix
Cercosporiose: iniciar aplicação em caráter preventivo principalmente em regiões com histórico da doença. As
pulverizações são feitas em dezembro e fevereiro, visando, principalmente, reduzir a fonte de inoculo presente
nas folhas, pois quando as lesões são observadas nos frutos, já é muito tarde para controlar a cercosporiose
Ferrugem: recomenda-se iniciar a aplicação quando cerca de 5 % e no máximo 12% das folhas apresentarem
sintomas e reaplicar quando esse nível for novamente atingido. Para melhor fixação do produto as folhas, utilizar
óleo mineral na dose 0,5%. Repetir o tratamento se necessário após 30 dias.
Usar a dose maior no caso de maior infestação e quando a cultura apresentar maior densidade vegetativa.
  Cana-de-             Ferrugem-alaranjada
                                                             500                   3                  200
   açúcar                Puccinia kuehnii
Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas. Usar a dose maior quando
houver maior pressão de inoculo da doença e quando as plantas apresentarem maior densidade vegetativa. O
intervalo entre aplicações é de 15 dias. Normalmente duas aplicações são suficientes para o controle da
doença, no entanto em se havendo necessidade efetuar uma terceira aplicação.
                         Ferrugem do colmo
                                                            350 a 400               3             200 a 400
                         Puccinia graminis
    Centeio
                          Mancha-marrom
                                                            200 a 400               2             100 a 300
                       Bipolaris sorokiniana
Ferrugem: a partir do final do afilhamento, realizar a primeira aplicação quando 10 a 15% das plantas estiverem
infectadas. O intervalo entre aplicações é de 15 dias.
Mancha-marrom: Aplicar nos estádios iniciais de infecção (traços a 5%), observando-se um intervalo de
aplicações de 14 a 21 dias.
                         Ferrugem da folha
                                                            350 a 400               3             200 a 400
                          Puccinia hordei
                                                                                                                    VER 10 18.01.2024




    Cevada
                          Mancha-marrom
                                                            200 a 400               2             100 a 300
                       Bipolaris sorokiniana
Ferrugem: a partir do final do afilhamento, realizar a primeira aplicação quando 10 a 15% das plantas estiverem
infectadas. O intervalo entre aplicações é de 15 dias.
Mancha-marrom: Aplicar nos estádios iniciais de infecção (traços a 5%), observando-se um intervalo de
aplicações de 14 a 21 dias.



                                                                                                                4
                                                                     NORTOX S/A
                                                                     Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                     Tel. [43] 3274 8585
                                                                     Fax [43] 3274 8500
                                                                     86700 970 Arapongas / PR - Brasil

                             DOENÇA                                                            VOLUME DE
                                                          Dose            NÚMERO DE
 CULTURA                NOME COMUM                                                               CALDA
                                                          mL/ha           APLICAÇÕES
                       NOME CIENTÍFICO                                                            (L/ha)
                      Mancha-de-alternaria
                   Alternaria alternata f. sp.citri
    Citros                                             200 a 300               4                 2000
                        Pinta-Preta-dos-citros
                        Guignardia citricarpa
Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas. A primeira aplicação é feita
no estádio fonológico de frutinhos recém-formados. As demais aplicações até no máximo 4 por safra devem
ser espaçadas de 30 dias.
Usar a dose maior quando houver maior pressão de inoculo da doença e quando as plantas apresentarem
maior densidade vegetativa.
    Ervilha
    Feijões                   Antracnose
                                                       250 a 300               3               200 - 400
 Grão-de-bico      Colletotrichum lindemuthianum
    Lentilha
Aplicar no início do florescimento quando do aparecimento inicial das doenças. Caso necessário repetir em
intervalos de 14 dias.
Usar a dose maior quando houver maior pressão de inoculo da doença e quando as plantas apresentarem
maior densidade vegetativa.
                              Antracnose
                                                       250 a 300
                   Colletotrichum lindemuthianum
                          Ferrugem
   Feijão                                                                        3               200 - 400
                    Uromyces appendiculatus
                                                        180 a 250
                         Mancha-angular
                     Phaeoisariopsis griseola
Antracnose e Ferrugem: aplicar no início do florescimento quando do aparecimento inicial das doenças. Caso
necessário repetir em intervalos de 14 dias.
Mancha-angular: a doença pode ocorrer com alta intensidade mesmo nos estádios iniciais da cultura, desta
forma se aos 30 – 35 dias após o plantio, 20% dos folíolos apresentarem sintomas da doença, deve se iniciar
a aplicação, recomenda 3 aplicações aos 30, 45 e 60 dias após a emergência das plantas.
Usar a dose maior quando houver maior pressão de inoculo da doença e quando as plantas apresentarem
maior densidade vegetativa.
                       Ferrugem do milheto
   Milheto                                              250 a 350              2                 200
                        Puccinia substriata
Iniciar as aplicações preventivamente a partir do estádio V8, ou no aparecimento dos primeiros sintomas
anteriormente ao estádio V8. Reaplicar em um intervalo de 14 dias.
                        Cercosporiose
    Milho                                               250 a 350                2                  200
                    Cercospora zeae maydis
Iniciar as aplicações preventivamente a partir do estádio V8, ou no aparecimento dos primeiros sintomas
anteriormente ao estádio V8. Reaplicar em um intervalo de 14 dias.
                       Crestamento-foliar
                       Cercospora kikuchii
                          Mancha-parda
    Soja                                                300 a 350                3                  200
                         Septoria glycines
                                Oídio
                         Microsphaera diffusa
                                                                                                                 VER 10 18.01.2024




Crestamento-foliar e Mancha-parda: iniciar a aplicação quando a planta estiver entre os estádios R 5.1 (início
a 10% de enchimento das vagens) e R5.3 (maioria das vagens se encontrar entre 26 a 50% de granação),
especialmente sob condições favoráveis para os patógenos que são chuvas frequentes e temperaturas
variando de 20 a 30ºC. O intervalo entre aplicações é de 14 dias.
Oídio: iniciar a pulverização a partir do momento em que a doença atingir 30% - 40% da área foliar infectada,
até o estádio R6. O intervalo entre aplicações é de 14 dias.




                                                                                                             5
                                                                       NORTOX S/A
                                                                       Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                       Tel. [43] 3274 8585
                                                                       Fax [43] 3274 8500
                                                                       86700 970 Arapongas / PR - Brasil

                             DOENÇA                                                              VOLUME DE
                                                            Dose            NÚMERO DE
  CULTURA                NOME COMUM                                                                CALDA
                                                            mL/ha           APLICAÇÕES
                        NOME CIENTÍFICO                                                             (L/ha)
                            Antracnose
    Sorgo                                                 250 a 350                2                  200
                    Colletotrichum sublineolum
Iniciar as aplicações preventivamente a partir do estádio V8, ou no aparecimento dos primeiros sintomas
anteriormente ao estádio V8. Reaplicar em um intervalo de 14 dias.
                              Pinta-preta
   Tomate                                                  320 a 350                 4             600 a 800
                           Alternaria solani
Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas. Usar a dose maior quando
houver maior pressão de inoculo da doença e quando as plantas apresentarem maior densidade vegetativa. O
intervalo entre aplicações é de 7 dias, no caso da necessidade de mais que duas aplicações.
                          Helmintosporiose
                         Bipolaris sorokiniana
                           Mancha-amarela
     Trigo             Drechslera tritici-repentis         350 a 400                 3             200 a 400
                          Ferrugem-da-folha
                           Puccinia triticina
Helmintosporiose e Mancha-amarela: iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros
sintomas. Usar a dose maior quando houver maior pressão de inoculo da doença e quando as plantas
apresentarem maior densidade vegetativa. O intervalo entre aplicações é de 15 dias, no caso da necessidade
de mais que duas aplicações.
Ferrugem: a partir do final do afilhamento, a aplicação deverá ser iniciada quando 10 a 15% das plantas
estiverem infectadas.
                     Mancha-bronzeada-da-folha
                       Drechslera tritici-repentis
                          Ferrugem-da-folha
    Triticale                                              200 a 400                 2             100 a 300
                           Puccinia triticina
                           Mancha-marrom
                         Bipolaris sorokiniana
Aplicar nos estádios iniciais de infecção (traços a 5%) das doenças foliares do trigo, observando-se um intervalo
de aplicações de 14 a 21 dias.
As doses menores devem ser escolhidas para uso no controle de doenças foliares em variedades de trigo com
comprovada tolerância ou menor susceptibilidade às doenças.
Nota: 1 litro do produto comercial contém 250 g do ingrediente ativo azoxistrobina.

1.2. MODO DE APLICAÇÃO DO PRODUTO:
AZOXISTROBIN NORTOX pode ser aplicado através de pulverização, utilizando-se equipamentos via
terrestre (pulverizadores manuais, tratorizados, montado) e em aplicações aéreas.

PREPARO DA CALDA:
Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda. Recomenda-se o preparo da quantidade
necessária de calda para uma aplicação. No preparo da calda, a agitação deve ser constante durante
a preparação e aplicação do produto. Para o preparo, abastecer o tanque do pulverizador até 1/3 da
capacidade do tanque com água. Acionar e manter o agitador em funcionamento e adicionar o produto,
completando por fim o volume do tanque com água. O óleo mineral recomendado deve ser o último
produto a ser adicionado à calda. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do
produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar
vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
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Adicionar adjuvante na calda de pulverização em todas as aplicações de AZOXISTROBIN NORTOX
para as culturas: algodão, arroz, arroz irrigado, aveia, banana, batata, café, cana-de-açúcar, centeio,
cevada, citros, milheto, milho, soja, sorgo, tomate, trigo e triticale.

Informações sobre o uso de adjuvante:
Indicado o uso de adjuvante a base de Óleo Mineral.


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                                                                   Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                   Tel. [43] 3274 8585
                                                                   Fax [43] 3274 8500
                                                                   86700 970 Arapongas / PR - Brasil

Função: quebra de lipídios componentes da cutícula e membrana celular, que são uma barreira que
diminuem a absorção do produto, maior fixação do produto na folha, diminuição da perda do produto
por evaporação ou lavagem da chuva. Sendo assim, o uso de adjuvantes a base de óleo vegetal e
óleo mineral podem aumentar a eficiência da absorção do fungicida pela planta.
Concentração do adjuvante na calda do algodão: 0,2% v/v no volume de calda indicado, ou seja, para
cada 100 L de água adicionar a calda 200 mL do adjuvante a base de óleo mineral.
Concentração do adjuvante na calda do arroz, arroz irrigado, aveia, banana, batata, café, cana-de-
açúcar, centeio, cevada, citros, milheto, milho, soja, sorgo, tomate, trigo e triticale: 0,5% v/v no volume
de calda indicado, ou seja, para cada 100 L de água adicionar a calda 500 mL do adjuvante a base de
óleo mineral.

APLICAÇÃO TERRESTRE:
Para a aplicação do produto utilize uma tecnologia de aplicação que ofereça uma boa cobertura dos
alvos. Recomenda-se utilizar bicos ou pontas do tipo jato leque simples ou cônico vazio, visando à
produção de gotas de classe Fina – F, Média – M ou Grossa - C.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a
topografia do terreno. A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e
da classe de gotas.
Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à
evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva.
Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (bicos, barra,
medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total eficiência
do produto sobre o alvo.
As maiores doses devem ser utilizadas em altas pressões de doenças e/ou em estádios vegetativos
avançados da cultura, bem como os volumes de calda recomendados.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar
outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Consulte
sempre um Engenheiro Agrônomo para flexibilizar caso necessário a aplicação mediante uso de
tecnologia adequada.

Recomendações específicas:
Para a cultura da Banana: deve-se utilizar pulverizador montado tipo canhão, com assistência de ar,
estacionário com mangueira ou turbo atomizador. As aplicações devem ser feitas em ultrabaixo
volume:
1) Fazer uma diluição prévia do produto em pequena quantidade de água, adicionar adjuvante
emulsionante na dose recomendada pelo fabricante. Deve-se utilizar 15 litros de óleo mineral mais 5,0
litros de água. As mesmas recomendações gerais para aplicação terrestre, como tamanho de gotas,
boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade.

APLICAÇÃO AÉREA:
Indicada para as culturas do algodão, amendoim, arroz, arroz-irrigado, aveia, banana, batata, cana-
de-açúcar, citros, centeio, cevada, feijão, milho, milheto, soja, sorgo, tomate, trigo e triticale.
A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a
3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo.
O número de bicos utilizados deve ser o menor número de bicos com maior vazão possível que
proporcione uma cobertura uniforme, os mesmos devem ser escolhidos de acordo com as classes de
gotas recomendadas acima, sendo que devem orientados de maneira que o jato esteja dirigido para
trás, no sentido paralelo a corrente de ar.
A vazão deve de ser de 10 a 20 L/ha para Micronair e de 20 a 40 L/ha quando se emprega barra com
                                                                                                              VER 10 18.01.2024




largura da faixa de disposição de 15 a 18 m.

Condições climáticas:
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os
equipamentos adequados de pulverização, são:
- - Umidade relativa do ar: mínimo 55%;


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                                                               Rodovia BR 369 – Km 197
                                                               Tel. [43] 3274 8585
                                                               Fax [43] 3274 8500
                                                               86700 970 Arapongas / PR - Brasil

- Velocidade do vento: 2 km/hora a 8 km/hora;
- Temperatura: 20 a 28ºC;
- Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas;
- Evitar as condições de inversão térmica.
Caso haja a presença de orvalho, não há restrições nas aplicações com aviões; porém, deve-se evitar
aplicações com máquinas terrestres nas mesmas condições, ou seja, a presença de orvalho na cultura.

Recomendações de boas práticas de aplicação:
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das
barras ou aeronave.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores, porém independentemente do
equipamento utilizado para a pulverização, o tamanho de gostas é um dos fatores mais importantes
para se evitar a deriva. O tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar
a boa cobertura da cultura e eficiência.
Fatores como tamanho de gotas, pressão de trabalho, velocidade do vento, umidade e temperatura
devem ser avaliados pelo aplicador, quando da decisão de aplicar.
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.

1.3. INTERVALO DE SEGURANÇA:

                        CULTURAS                             INTERVALO DE SEGURANÇA
    Algodão, Arroz, Aveia, Cana-de-açúcar, Centeio,
                                                                         30 dias
                Cevada, Trigo e Triticale
                   Banana e Tomate                                        3 dias
                      Café e Soja                                        21 dias
    Amendoim, Batata, Citros, Ervilha, Feijão, Feijões,
                                                                          7 dias
                Grão-de-bico e Lentilha
                 Milheto, Milho e Sorgo                                  42 dias

1.4. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem da calda (no mínimo 24 horas após
a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

1.5. LIMITAÇÕES DE USO:
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
O ingrediente ativo azoxistrobina pode ser extremamente fitotóxico para certas variedades de maçãs.
Pois isso recomenda-se não realizar pulverizações do produto quando exista a possibilidade de deriva
da pulverização alcançar macieiras.
Não utilizar equipamentos de que tenham sido usados anteriormente para pulverizar AZOXISTROBIN
NORTOX, para pulverizar macieiras.
Resíduos do produto que tenham permanecido nos equipamentos podem causar fitotoxicidade
inaceitável para certas variedades de maçã.
                                                                                                        VER 10 18.01.2024




1.6. INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide itens Precauções Gerais, Precauções no Manuseio ou na Preparação da Calda e Precauções
Durante a Aplicação.




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                                                               Rodovia BR 369 – Km 197
                                                               Tel. [43] 3274 8585
                                                               Fax [43] 3274 8500
                                                               86700 970 Arapongas / PR - Brasil

1.7. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

1.8. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.

1.9. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.

1.10. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.

1. 11. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
AZOXISTROBIN NORTOX é um fungicida sistêmico composto por Azoxistrobina, que apresenta
mecanismo de ação a inibição extracelular de Quinona, pertencente aos Grupos C3, segundo
classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3 para o controle do mesmo
alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando
disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org),
Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

1. 12. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
- Utilizar sementes sadias.
- Utilizar cultivares de gene de resistência, quando disponíveis.
- Realizar rotação de culturas.
- Realizar manejo adequado de adubação.
- Semear/transplantar em época adequada para a região e com densidade de plantas que permita bom
arejamento foliar e maior penetração/cobertura do fungicida.
- Alternar a aplicação de fungicidas formulados em mistura rotacionando modos de ação sempre
que possível.

                 2. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
                                                                                                         VER 10 18.01.2024




ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

2.1. PRECAUÇÕES GERAIS:
Produto para uso exclusivamente agrícola.


                                                                                                    9
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                                                                Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                Tel. [43] 3274 8585
                                                                Fax [43] 3274 8500
                                                                86700 970 Arapongas / PR - Brasil

O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
a boca.
Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais.
Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

2.2. PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores
orgânicos e filtro mecânico classe P2/P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e
luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser dotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.

2.3. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto.
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro
mecânico classe P2/P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser dotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
                                                                                                          VER 10 18.01.2024




2.4. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.




                                                                                                    10
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                                                                Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                Tel. [43] 3274 8585
                                                                Fax [43] 3274 8500
                                                                86700 970 Arapongas / PR - Brasil

Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual
(EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa.
Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, botas de borracha; máscara com filtro combinado
(filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2/P3); óculos de segurança com
proteção lateral e luvas de nitrila.
Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser dotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.

                                             PODE SER NOCIVO SE INGERIDO
                          ATENÇÃO            PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A PELE
                                             PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE

  PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
  embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo e/ou o receituário agronômico do produto.
  Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULARE GRAVE. Em caso de
  contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
  lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
  Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
  Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
  Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis e etc)
  contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
  Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
  A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
  impermeáveis, por exemplo.
                                                                                                         VER 10 18.01.2024




                         2.5 INTOXICAÇÕES POR AZOXISTROBIN NORTOX
                                    INFORMAÇÕES MÉDICAS

   Grupo químico          Azoxistrobina: Estrobilurina
   Classe toxicológica    Categoria 5: Produto Improvável de Causar Dano Agudo
   Vias de exposição      Ocular, Dérmica, Oral e Inalatória.


                                                                                                    11
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                                                               Rodovia BR 369 – Km 197
                                                               Tel. [43] 3274 8585
                                                               Fax [43] 3274 8500
                                                               86700 970 Arapongas / PR - Brasil

Toxicocinética      Absorção: a principal rota de absorção é pela via oral, sendo as demais vias
                    secundárias. Após a administração oral do produto, o produto é rapidamente
                    metabolizado.
                    Distribuição: quando o produto radiomarcado foi administrado via oral em ratos,
                    pequena radioatividade foi retida nos tecidos. Menos de 0,8% da dose
                    administrada estava presente nos tecidos e carcaças de ratos de ambos os
                    sexos. A maior concentração de radioatividade presente em tecidos foi
                    encontrada no rim, concentrações menores foram encontradas no fígado e
                    sangue.
                    Ação: a azoxistrobina é bem metabolizada, resultando na formação de no
                    mínimo 15 metabólitos. Os metabólitos resultantes são polares e,
                    consequentemente, excretados, em sua grande maioria, em 48 horas.
                    Excreção: a principal via de eliminação é através das fezes. Em 48 horas, mais
                    que 96% da dose administrada oralmente foi eliminada através das fezes de
                    ratos machos e fêmeas. A urina também contribuiu com a eliminação de cerca
                    de 12,5% a 17,0%.
Toxicodinâmica      Inibe o transporte de elétrons entre citocromos b e c1 nas mitocôndrias, assim
                    prevenindo a formação de ATP.
Sintomas e sinais   Não são conhecidos em humanos.
clínicos            As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
                    animais de experimentação tratados com a formulação à base de azoxistrobina.
                    Exposição oral: animais tratados com doses de 2000 mg/kg p.c. não
                    apresentaram nenhum sinal clínico de toxicidade durante e após a exposição.
                    Todos os animais apresentaram ganho de peso dentro do esperado.
                    Exposição inalatória: os animais expostos ao produto via câmara “nose only”
                    apresentaram prostração e dispneia leve até a 3ª hora de observação. Todos
                    os animais apresentaram ganho de peso dentro do esperado.
                    Exposição dérmica: animais tratados com doses de 4000 mg/kg p.c não
                    apresentaram nenhum sinal clínico de toxicidade durante e após a exposição.
                    Todos os animais apresentaram ganho de peso dentro do esperado. Os
                    animais tratados no estudo de irritação dérmica não apresentaram sinais de
                    irritação durante todo o período de observação. O produto não é considerado
                    sensibilizante dérmico.
                    Exposição ocular: os animais testados apresentaram quemose e hiperemia
                    reversíveis em 7 dias. Todos os animais apresentaram ganho de peso dentro
                    do esperado.
                    Efeitos crônicos: estudos de mutações genéticas e cromossômicas não
                    demonstraram efeito genotóxico relacionado ao produto.
Diagnóstico         O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro
                    clínico compatível. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de
                    intoxicação, trate o paciente imediatamente, não condicionando o início do
                    tratamento à confirmação laboratorial.
Tratamento          ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de
                    suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
                    Estabilização do paciente: monitore sinais vitais (pressão sanguínea,
                    frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
                    Estabeleça via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória
                    repentina, convulsões, hipotensão e arritmias cardíacas. Usar vasopressores
                    na hipotensão severa (evitar adrenalina pelo risco de fibrilação). Avalie o estado
                    de consciência do paciente.
                    Proteção das vias aéreas: garanta uma via aérea patente. Sucção de
                    secreções orais pode ser necessário. Intubação e ventilação podem ser
                                                                                                              VER 10 18.01.2024




                    necessárias, especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou
                    comprometimento neurológico. Administre oxigênio conforme necessário para
                    manter adequada perfusão tecidual. Se a intoxicação for severa, pode ser
                    necessária ventilação pulmonar assistida.
                    Medidas de descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.




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                                          Tel. [43] 3274 8585
                                          Fax [43] 3274 8500
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Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele
(incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e
sabão.
Exposição oral:
- O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
- Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária. Somente
considerar a lavagem gástrica após ingestão da substância em uma quantidade
potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a ingestão
(geralmente dentro de 1 hora). Atentar para o nível de consciência e proteger
vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico
(paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal em cuff.
- Carvão ativado: Liga-se a maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
absorção sistêmica, se administrado após a ingestão (1h). Avaliar a
necessidade de administração de carvão ativado. Se necessário, administrar
uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão).
Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos)
e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
- Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco de
aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em caso de
perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído de
consciência; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
ingestão de quantidades pouco tóxicas.
Exposição ocular: lave os olhos expostos abundantemente com água ou
solução salina a 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos.
Assegure que não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água da
lavagem contamine o outro olho. Pode-se utilizar colírio anestésico no início da
descontaminação ocular. Realizar avaliação oftalmológica de urgência. Se
irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve
ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição dérmica: remova as roupas contaminadas e lave a área exposta,
não negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água abundante e sabão
por cerca de 20 a 30 minutos para remover resíduos de agrotóxicos na pele e
cabelo. Podem ocorrer queimaduras químicas com a exposição ao sol.
Tratamento dos sintomas deve ser de acordo com as manifestações clínicas.
Exposição inalatória: remova o paciente para um local arejado e forneça
adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes
derivados de petróleo, e outras substâncias como surfactantes, agravando a
irritação de mucosas e os efeitos da intoxicação, podendo causar pneumonite,
pneumonia química, edema pulmonar, bronquite, alergias, asma ou
dificuldades respiratórias. Administre oxigênio, corticoides, broncodiladores,
antagonistas H1 (anti-histamínicos), antibioticoterapia, e auxilie na ventilação,
conforme necessário.
Medidas sintomáticas e de manutenção: realizar exames físico completo e
neurológico. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), gases arteriais,
eletrólitos, mioglobinúria, função renal e hepática. Corrigir distúrbios
hidroeletrolíticos e acidose. Realizar exames de imagem, ECG, endoscopias
conforme necessidade. Manter internação por no mínimo 24 horas após o
desaparecimento dos sintomas.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que
presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de
segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. Remover
                                                                                         VER 10 18.01.2024




roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo
pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão. O
profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
produto e utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu)
para realizar o procedimento.


                                                                                    13
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                                                                   Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                   Tel. [43] 3274 8585
                                                                   Fax [43] 3274 8500
                                                                   86700 970 Arapongas / PR - Brasil

   Contraindicações        A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
                           pneumonite química.
                           A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores
                           das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não
                           intubados; e em casos de pacientes com risco de hemorragia ou perfuração
                           gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa.
   Efeitos das
                           Não são conhecidos.
   interações químicas
   ATENÇÃO                 Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
                           informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                           Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                           RENACIAT–ANVISA/MS.
                           Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
                           Notifiquei ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                           As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as doenças e
                           agravos de notificação compulsória.
                           Centro de Controle de Intoxicações - Londrina - PR (43) 3371-2244.
                           Telefone de Emergência da empresa: (43) 3274-8585.
                           Endereço Eletrônico da Empresa: www.nortox.com.br

2.6 MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Vide item TOXICOCINÉTICA, tabela acima.

2.7. EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Efeitos agudos:
DL50 oral para ratos: > 2.000 mg/kg de peso corpóreo.
DL50 dérmica para ratos: > 4.000 mg/kg de peso corpóreo.
CL50 inalatória em ratos: não foi determinada nas condições do teste
Irritação/Corrosão Cutânea em coelhos: no estudo realizado em coelhos, o produto mostrou-se não
irritante à pele.
Irritação/Corrosão Ocular em coelhos: os animais testados apresentaram hiperemia e quemose
reversíveis em 7 dias.
Sensibilização Cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante.
Sensibilização respiratória: não disponível.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.

Efeitos crônicos:
Em estudo de 3 meses com ratos, o produto técnico Azoxistrobina administrado através da dieta
causou uma redução no peso corpóreo nas doses de 2.000 e 4.000 ppm. Na dose de 4.000 ppm foi
observado diminuição no consumo de alimentos, alterações laboratoriais, incremento do peso no
fígado e hiperplasia hepatocelular. A avaliação histopatológica demostrou que o órgão alvo foi o fígado.
A dose onde não foi observado efeito adverso (NOAEL) foi de 20 mg/kg/dia. Em estudos de dois anos
com ratos, Azoxistrobina via oral induziu hiperplasia ou ulceração do ducto biliar e hiperplasia biliar do
fígado. As alterações no fígado foram consideradas como secundárias à toxicidade do ducto biliar. Não
houve evidências de que Azoxistrobina tenha sido carcinogênico aos ratos. O nível de dosagem de 18
mg/kg de peso corpóreo/dia foi tanto o NOEL como NOAEL. No estudo de 18 meses com
camundongos, não foi demonstrado efeito carcinogênico.
                                                                                                               VER 10 18.01.2024




3 - DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

3.1 - PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO À PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
Este produto é:
       - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
       - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)


                                                                                                          14
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                                                               Rodovia BR 369 – Km 197
                                                               Tel. [43] 3274 8585
                                                               Fax [43] 3274 8500
                                                               86700 970 Arapongas / PR - Brasil

   X - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
       - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos).
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora a e saúde das pessoas.

3.2 - INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3.3 - INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa NORTOX S/A - telefone de emergência (43)
3274-8585.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros combinado P2 ou P3).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros ou
corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
. Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve
ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua
devolução e destinação final.
. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a Empresa
Registrante conforme indicado.
. Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
                                                                                                        VER 10 18.01.2024




o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO 2, PÓ QUÍMICO,
ETC., ficando a favor do vento para evitar intoxicação.



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                                                             Rodovia BR 369 – Km 197
                                                             Tel. [43] 3274 8585
                                                             Fax [43] 3274 8500
                                                             86700 970 Arapongas / PR - Brasil

3.4 - PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
- LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI´s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

• Tríplice lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
                                                                                                      VER 10 18.01.2024




fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.


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                                                              Rodovia BR 369 – Km 197
                                                              Tel. [43] 3274 8585
                                                              Fax [43] 3274 8500
                                                              86700 970 Arapongas / PR - Brasil



- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
-ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
-ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das lavadas.

-DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

-TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emiti da pelo estabelecimento comercial.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
                                                                                                       VER 10 18.01.2024




-É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÀO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
-EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÀO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causam
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna e a saúde das pessoas.


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                                                              Rodovia BR 369 – Km 197
                                                              Tel. [43] 3274 8585
                                                              Fax [43] 3274 8500
                                                              86700 970 Arapongas / PR - Brasil



-PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.

-TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos
não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

4. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal
concernentes às atividades agrícolas.




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