Azoxistrobin 200 + Ciproconazol 80 SC CCAB
CCAB Agro S.A. São Paulo
Fungicida
Azoxistrobina (estrobilurina) (200 g/L) + ciproconazol (triazol) (80 g/L)
Informações
Número de Registro
19622
Marca Comercial
Azoxistrobin 200 + Ciproconazol 80 SC CCAB
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Azoxistrobina (estrobilurina) (200 g/L) + ciproconazol (triazol) (80 g/L)
Titular de Registro
CCAB Agro S.A. São Paulo
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides
Ramulose; Tombamento
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Arroz irrigado
Rhizoctonia solani
Queima-das-bainhas
Aveia
Puccinia coronata var. avenae
Ferrugem-da-folha
Café
Cercospora coffeicola
Cercosporiose; Mancha-de-olho-pardo
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Cana-de-açúcar
Ceratocystis paradoxa
Podridão-negra
Cana-de-açúcar
Puccinia kuehnii
Ferrugem Laranja
Cana-de-açúcar
Puccinia melanocephala
Ferrugem
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Cevada
Puccinia hordei
Ferrugem-da-folha
Eucalipto
Puccinia psidii
Ferrugem do eucalipto
Girassol
Alternaria helianthi
Mancha de alternaria
Girassol
Erysiphe cichoracearum
Oídio
Milho
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Soja
Thanatephorus cucumeris
Mancha-aureolada
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Conteúdo da Bula
AZOXISTROBIN 200 + CIPROCONAZOL 80 SC CCAB ®
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 19622
COMPOSIÇÃO:
Methyl (E)-2-{2-[6-(2-cyanophenoxy)pyrimidin-4-yloxy]phenyl}-3-methoxyacrylate
(AZOXISTROBINA) ....................................................................................200 gIL (20,0% m/v)
(2RS,3RS;2RS,3SR)-2-( 4-chlorophenyl)-3-cyclopropyl-1-( 1H-1,2,4-triazol-1-yl)butan-2-ol
(CIPROCONAZOL) ........................................................................................ 80 gIL (8,0% m/v)
Outros ingredientes ..................................................................................800 gIL (80,0% m/v)
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida sistêmico
GRUPO QUIMICO: Estrobilurinas (azoxistrobina) e Triazóis (ciproconazol)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
CCAB AGRO S.A.
Alameda Santos, nº 2.159 – 6º andar, Cerqueira César, São Paulo / SP - CEP: 01419-100
C.N.P.J.: 08 938.255/0001-01
Número de Registro do Estabelecimento/Estado: Cadastro CDA/SP sob nº 820 e 4773.
(*) IMPORTADOR (PRODUTO FORMULADO)
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Azoxystrobin Técnico Proventis – Registro MAPA nº 23416
SHANGYU NUTRICHEM CO., LTD.
Nº 9 Weijiu Road., Hangzhou Bay Shangyu Industrial Area, Zhejiang 312369 – China.
Azoxystrobin Técnico Proventis II – Registro MAPA nº TC06724
SHANGYU NUTRICHEM CO., LTD.
No 9 Weijiu Rd., Hangzhou Bay Shangyu Economic and Technological Development Area 312369,
Zhejiang, China.
Ciproconazol Técnico Proventis – Registro MAPA nº 30419
SHANGYU NUTRICHEM CO., LTD.
Nº 9 Weijiu Road., Hangzhou Bay Shangyu Industrial Area, Zhejiang
312369 – China.
JIANGSU SWORD AGROCHEMICALS CO., LTD.
Binhai Economic Development Zone Coastal Industrial Park, Binhai County,
Jiangsu 224500 - China
FORMULADOR:
TECNOMYL S.A
Parque industrial Avay
Villeta/ Paraguai
TECNOMYL S.A.
Tierra del Fuego - Argentina
NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD.
BeiHai Road, nº 1165, Ningbo Chemical Industry zone, Xiepu Town, Zhenhai
District, Ningbo, Zhejiang Province, 315040, China
PHYTEUROP
Rue Pierre My – Z.I. Grande Champagne 49260
Montreuil Bellay – França
MANIPULADOR:
TAGMA BRASIL INDUSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Av. Roberto Simonsen, 1459, Recanto dos Passáros.
Paulínia/ SP CEP:13140-000, Brasil.
C.N.P.J.: 03.855.423/0001-81
OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA LTDA
Rua Minervino de Campos Pedroso, 13
Jaboticabal/SP CEP: 14871-360
C.N.P.J.: 65.011.967/0001-14
Número de Registro do Estabelecimento/Estado: 101 CDA/SP
ULTRAFINE TECHNOLOGIES INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Rua Bonifácio Rosso Ros, 260 – Bairro Cruz Alta
Indaiatuba/SP
C.N.P.J.: 50.025.469/0004-04
N° do Lote ou da partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS
EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: Produto
MUITO PERIGOSO ao meio ambiente – CLASSE II
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA
INSTRUÇÕES DE USO: O AZOXISTROBIN 200 + CIPROCONAZOL 80 SC CCAB é um fungicida
sistêmico, usado em pulverizações foliares para o controle das doenças da parte aérea das culturas do
algodão, arroz-irrigado, aveia, café, cana-de-açúcar, cevada, eucalipto, girassol, milho, soja e trigo, bem
como, no tratamento industrial de mudas e aplicações no sulco de plantio de cana-de-açúcar.
CULTURA, DOENÇAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Dose
Pragas/ Plantas Volume de Número, época e intervalo de
Cultura (ml de produto
infestantes/ Doenças calda (L/ha) aplicação
comercial/ha)
Iniciar as aplicações
preventivamente ao redor de 25
Ramulose
dias após a emergência da
(Colletotrichum
cultura ou estágio de 2 a 4 folhas
gossypii var.
Terrestre: verdadeiras. Realizar no máximo
cephalosporioides)
300 ml/ha 100 a 200 03 aplicações no ciclo da cultura
Algodão em um intervalo de 14 a 21 dias
Aérea:
30 a 40 Iniciar as aplicações ao redor de
40-45 dias após a emergência da
Mancha-de-ramulária
cultura. Realizar no máximo 03
(Ramularia areola)
aplicações no ciclo da cultura em
um intervalo de 14 a 21 dias
Iniciar as aplicações
preventivamente ou nos primeiros
Terrestre: sintomas da doença e no
Arroz- Queima-das-bainhas 100 a 200 momento que a cultura
irrigado (Rhizoctonia solani) Aérea: apresentar de 1 a 5% de
300 ml/ha 30 a 40 panículas emitidas. Realizar no
máximo 03 aplicações no ciclo da
cultura em intervalo de 14 dias
Iniciar as aplicações
200 a 300 ml/ha
preventivamente ou no estágio
(usar adjuvante Terrestre:
Ferrugem-da-folha inicial da infecção da doença (até
“óleoe mulsionável”, 100 a 200
Aveia (Puccinia coronata var. 5% de incidência). Realizar no
a 0,5% do volume da Aérea:
avenae) máximo 03 aplicações no mesmo
calda e até o máximo 30 a 40
ciclo da cultura em intervalo de 14
600 ml de
a 21 dias
adjuvante/ha)
Iniciar as aplicações
preventivamente antes do
aparecimento dos sintomas da
Ferrugem-do-cafeeiro 500 ml/ha (em doença. Realizar 03 aplicações
(Hemileia vastatrix) aplicações em por safra em um intervalo de 60
intervalo de 60 dias) dias (menor dose) ou realizar 02
ou aplicações por safra em um
750 ml/ha (em intervalo de 90 dias (maior dose)
Terrestre:
Café aplicações com (seguir a recomendação de dose
400
intervalo de 90 dias) para cada intervalo de aplicação).
– usar adjuvante Deverá ser utilizado
Cercosporiose “óleo emulsionável”, preferencialmente na época
(Cercospora a 0,5% do volume de preconizada para o controle das
coffeicola) calda de aplicação doenças e no período de maior
infecção, o que normalmente
ocorre nos meses de dezembro e
abril
250 a 500 ml/ha Para o controle da doença,
(usar adjuvante “óleo realizar aplicações de foliares.
Ferrugem emulsionável”, a Iniciar as aplicações de forma
(Puccinia 0,5% do volume da preventiva ou no máximo no
melanocephala) calda de aplicação, surgimento dos primeiros
até no máximo 600 sintomas de doença na área.
Terrestre:
Cana-de- ml de adjuvante/ha) Realizar 06 aplicações por ciclo
100 a 200
açúcar em um intervalo de 30 dias. As
Aérea:
(foliar) aplicações devem ser
500 ml/ha (usar 30 a 40
concentradas no período de
adjuvante “óleo máximo desenvolvimento
Ferrugem-alaranjada emulsionável”, a vegetativo da planta. Utilizar
(Puccinia kuehnii) 0,5% do volume da maior dose em variedades com
calda de aplicação, maior susceptibilidade a
até no máximo 600 ocorrência da doença
ml de adjuvante/ha)
250 a 300 ml/ha
(usar a maior dose
em variedades mais
Ferrugem
susceptíveis e
(Puccinia
plantada em época
melanocephala)
mais favorável a
Cana-de- incidência da
Realizar 01 aplicação na forma de
açúcar doença)
-- tratamento de propágulos
(propágulos 250 a 300 ml/ha
vegetativos e antes do plantio
vegetativos) (usar a maior dose
em época mais
Podridão-abacaxi
favorável a
(Ceratocystis
incidência ou em
paradoxa)
áreas com histórico
de ocorrência da
doença)
Terrestre: Aplicação no sulco: aplicar sobre
Cana-de- Podridão-abacaxi
100 a 200 os toletes no sulco de plantio,
açúcar (Ceratocystis
250 ml/ha Aérea: através de pulverização em jato
(sulco) paradoxa)
30 a 40 dirigido.
Mancha-reticular 300 ml/ha (usar Iniciar as aplicações de forma
Terrestre:
(Drechslera teres) adjuvante “óleo preventiva, ou no surgimento dos
100 a 200
Cevada emulsionável” a primeiros sintomas da doença.
Ferrugem-da-folha Aérea:
0,5% do volume de Realizar 02 aplicações em
(Puccinia hordei) calda de aplicação) 30 a 40
intervalo de 21 dias
300 ml/ha (usar
Iniciar as aplicações
adjuvante “óleo Terrestre:
preventivamente ou no
Ferrugem-da-goiabeira emulsionável” na 100 a 200
Eucalipto surgimento dos primeiros
(Puccinia psidii) dose de 600 ml/ha Aérea:
sintomas da doença. Reaplicar se
ou 450 ml/ha (sem 30 a 40
necessário a cada 14 – 21 dias
adjuvante)
Mancha-de-alternária 250 ml/ha
Terrestre: Inicias as aplicações nos
(Altemaria helianthi)
100 a 200 primeiros sintomas da doença.
Girassol Oídio 200 ml/ha Aérea: Realizar 02 aplicações em um
(Erysiphe 30 a 40 intervalo de 14 dias
cichoracearum)
Cercosporiose Iniciar a aplicação de forma
Terrestre:
(Cercospora zeae- preventiva aos 40-50 dias após o
100 a 200
Milho maydis) 300 ml/ha (usar plantio (observando-se o
Aérea:
adjuvante “óleo desenvolvimento da cultura em
30 a 40
emulsionável” a função da precocidade do
0,5% do volume de material utilizado). Realizar no
Mancha- calda de aplicação) máximo 02 aplicações em um
de-phaeosphaeria intervalo de 15 dias (a fim de
(Phaeosphaeria cobrir adequadamente o período
maydis) de máxima susceptibilidade)
Para o controle da Ferrugem
realizar a 1º aplicação de forma
Crestamento-foliar preventiva no estádio R1 (início
(Cercospora kikuchii) 300 ml/ha (usar do florescimento); reaplicar em
adjuvante “óleo intervalo máximo de 14 dias se as
emulsionável” a condições climáticas estiverem
0,5% do volume da favoráveis ao desenvolvimento da
Antracnose calda de aplicação, doença, ou aos 21 dias em
(Colletotrichum até no máximo 600 condições climáticas menos
truncatum) ml de adjuvante/ha) favoráveis. Continuar as
aplicações com 14 dias de
intervalo utilizando outros
produtos recomendados para
Mancha-alvo controle da ferrugem, caso as
(Corynespora condições climáticas
cassiicola) permaneçam favoráveis a
progressão da doença.
Terrestre: Para o controle do Crestamento-
100 a 200 foliar e da Mancha-parda
Soja
Oídio Aérea: realizar a aplicação no estádio
(Microsphaera diffusa) 30 a 40 R5.1. Para o controle do Oídio,
aplicar quando o índice de
infeção atingir 20%. Realizar no
máximo 02 aplicações. Para o
Ferrugem-asiática controle de Antracnose, Mela e
(Phakopsora Mancha-alvo, realizar a 1º
pachyrhizi) aplicação de forma preventiva,
até no máximo no estádio R2
(florescimento pleno), reaplicar
Mancha-parda em intervalo máximo de 21 a 28
(Septoria glycines) dias caso as condições estejam
favoráveis para o
desenvolvimento da doença ou
reaplicar no estádio R5.1 (grãos
Mela perceptíveis ao tato – o
(Thanatephorus equivalente a 10% da granação).
cucumeris) Realizar no máximo 02
aplicações
Mancha-bronzeada-
da-folha 300 ml/ha (usar Iniciar a aplicação de forma
(Drechslera tritici- adjuvante “óleo preventiva ou nos estágios iniciais
Terrestre:
repentis) emulsionável” a de infecção das doenças foliares
100 a 200
Trigo 0,5% do volume de do trigo (até 5% de incidência).
Ferruem-do-colmo Aérea:
calda de aplicação) Realizar no máximo 02
(Puccinia graminis) 30 a 40
aplicações em um intervalo de 14
Ferrugem-da-folha a 21 dias
(Puccinia triticina)
MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Número, Época e Intervalo de Aplicação
O produto deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas
registradas.
Preparo da Calda, Abastecimento do Equipamento, Tecnologia de Aplicação, Limpeza do
Equipamento e Descarte da Água de Lavagem.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
Volume de aplicação: 100 a 200 litros de água/ha para as culturas do algodão, arroz irrigado,
aveia, cana-de-açúcar (foliar), cevada, eucalipto, milho, soja, girassol e trigo; e 400 litros de
água/ha para a cultura do café.
Nas culturas do arroz-irrigado, aveia, algodão, eucalipto, cana-de-açúcar, cevada, milho, soja e
trigo, utilizar pulverizador tratorizado de barra, equipado com bicos apropriados para a aplicação
de fungicidas, produzindo um diâmetro de gotas de 50 a 200 µ, uma densidade de 50 a 70
gotas/cm2, e uma pressão de 40 a 60 libras.
Na cultura do café, utilizar equipamento tipo turbo atomizador ou costal, equipado com bico tipo
jato cônico serie "X" ou "D", a uma pressão de 10 a 40psi (para o atomizador) e 30 a 60psi (para
o costal), produzindo um diâmetro de gotas na faixa de 150 a 250 µ e densidade maior que 100
gotas/cm2.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 27°C, umidade relativa acima de 60% e ventos
de no máximo 15 km/hora.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura.
Para aplicação no sulco na cultura da cana-de-açúcar, utilizar volume de calda de 100 L/ha e
imediatamente antes do fechamento do sulco. Utilizar pulverizadores acoplados as plantadoras
mecanizadas ou máquinas especificas para fechamento do sulco (tampador).
TRATAMENTO INDUSTRIAL:
O tratamento industrial de propágulos vegetativos ou mudas de cana-de-açúcar deve ser feito
exclusivamente por empresas habilitadas e autorizadas.
APLICAÇÃO AÉREA:
Para as culturas do algodão, arroz-irrigado, aveia, cana-de-açúcar, cevada, eucalipto, milho, soja
e trigo, utilizar barra com um volume de 30 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados
para esse tipo de aplicação, como por exemplo, cônicos D6 e D12 e disco "core" inferior a 45.
Largura efetiva de 15-18m, com diâmetro de gotas de 80 µ, e um mínimo de 60 gotas por cm2. O
diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para
proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 27°C e umidade relativa superior a
60% visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Culturas Dias
Algodão 30
Arroz-irrigado 30
Aveia 30
Café 30
Cana-de-açúcar (foliar) 30
Cana-de-açúcar (tratamento industrial de (1)
propágulos vegetativos/mudas antes do plantio)
Cana-de-açúcar (sulco de plantio) (1)
Cevada 30
Eucalipto UNA
Girassol 21
Milho 42
Soja 30
Trigo 30
(1) Intervalo de segurança não determinado devido a modalidade de emprego.
UNA – uso não alimentar.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade para as culturas recomendadas:
Desde que sejam seguidas as recornendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as culturas
registradas.
Outras restrições a serem observadas:
A azoxistrobina e extremamente fitotóxica para certas variedades de maçãs e, por essa razão,
não pulverizar quando no risco de deriva que possa alcançar macieiras. Não use equipamentos
de pulverização que tenham sido usados previamente para aplicar o produto para pulverizar
macieiras. Mesmo resíduos do produto que tenham permanecido nos equipamentos podem
causar fitotoxicidade inaceitável para certas variedades de maçãs.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidro-repelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima
das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico (classe P2 /
P3 quando necessário) cobrindo nariz e a boca; óculos de segurança com proteção lateral;
touca árabe e luvas de nitrila.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a
esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3 e Grupo G1 para
o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de
resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de
Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
(FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto fungicida Azoxistrobin 200 + Ciproconazol 80 SC CCAB é composto por azoxistrobina
e ciproconazole, que apresentam mecanismos de inibidores extracelulares de Quinona e
inibidores da desmetilação, pertencentes aos Grupo C3 e G1, segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Não aplicável, trata-se de um FUNGICIDA.
MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
USE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca;
- Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um profissional
habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão de algodão hidrorrepelente, botas de borracha, avental impermeável, máscara
com filtro, viseira facial; touca árabe e luvas de nitrila;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação a forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidro-repelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico (classe P2 / P3
quando necessário) cobrindo nariz e a boca; óculos de segurança com proteção lateral; touca
árabe e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
que estiver sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado; óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
os avisos até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entra a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
local trancado, longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
ATENÇÃO - Nocivo se ingerido
- Pode ser nocivo em contato com a pele
- Nocivo se inalado
PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho, caso utilize lente de contato, deve-se retira- la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis,
etc.) contaminados e lave com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis,
por exemplo.
ANTÍDOTO: Não existe antídoto específico.
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Azoxistrobina: Estrobirulina
Grupo Químico
Ciproconazol: Triazol
Classe Categoria 4 – Produto pouco tóxico
toxicológica
Os mecanismos de toxicidade em humanos não são bem conhecidos para
ambos os ativos, porem estudos em animais sugerem que: Azoxistrobina inibe
o transporte de elétrons entre citocromos b e c1 nas mitocôndrias, assim
prevenindo a formação de ATP.
Toxicodinâmica Ciproconazol em fígados de roedores altera o metabolismo de lipídeos e induz
enzimas que metabolizam alguns medicamentos. Este modo de ação no fígado
é específico para roedores e tem sido demonstrado não ser relevante aos
humanos. Um modo de ação semelhante ocorre em humanos com o
fenobarbital.
Vias de Oral e dérmica.
exposição
Vide item: Mecanismos de ação, absorção e excreção para animais de
Toxicocinética
laboratório.
Os dados de laboratórios disponíveis indicam que os sinais de intoxicação, tanto
Sintomas e para o Azoxistrobina como para o Ciproconazol, são inespecíficos e transitórios.
Sinais Clínicos Alguns indivíduos podem ocasionalmente apresentar reações
cutâneas locais quando expostos através de contato direto ao ciproconazol.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro
Diagnóstico clínico compatível. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de
intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente.
Tratamento sintomático e de manutenção:
As medidas abaixo relacionadas devem ser implementadas
concomitantemente ao tratamento medicamentoso e a descontaminação.
Tratamento: remoção da fonte de exposição, descontaminação, proteção das
vias respiratórias, de aspiração, tratamento sintomático e de suporte.
Tratamento
Descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
1. remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da
pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e
sabão neutro. Remover a vítima para local ventilado;
2. se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou
água, por, no mínimo, 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosa;
3. em caso de ingestão recente (geralmente dentro de uma hora), proceder a
lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do
risco de aspiração. Administrar carvão ativado na proporção de 50 – 100 g em
adultos e 25 – 50 g em crianças de 1 – 12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano,
diluídos em água potável, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL
de água.
ATENÇÃO: nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente.
Contra - A indução ao vômito é contraindicada em razão de risco de aspiração.
indicações
Efeitos das É recomendado evitar administrar qualquer medicamento que tenha o mesmo
interações mecanismo de ação da Azoxistrobina (inibição do sistema de transporte de
químicas elétrons na respiração mitocondrial).
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de
Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de
Atenção
Informação de Agravos de Notificação (SINAN / MS). Notifique no Sistema de
Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: CCAB Agro S.A. (11) 3889-5600
AMBIPAR: 0800 117 2020 / 0800 707 7022 / 0800 707 1767
Endereço Eletrônico da Empresa: www.ccab-agro.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: contato@ccab-agro.com.br
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Azoxistrobina:
- Absorção: A principal rota de absorção e pela via oral, sendo as demais vias secundárias. Após
a administração oral do produto, o produto é rapidamente metabolizado.
- Distribuição: Quando o produto radiomarcado foi administrado via oral em ratos, pequena
radioatividade foi retida nos tecidos. Menos de 0,8% da dose administrada estava presente nos
tecidos e carcaças de ratos de ambos os sexos. A maior concentração da radioatividade presente
em tecidos foi encontrada no rim, concentrações menores foram encontradas no fígado e sangue.
- Ação: A azoxistrobina é bem metabolizado, resultando na formação de no mínimo 15
metabolitos. As duas principais rotas metabólicas são: hidrolise ao metoxiácido, seguido pela
conjugação da glucoronide; e, a conjugação da glutationa ao anel cianofenil seguido pelo
posterior metabolismo via um número de intermediários ao metabolito mercaptúrico ácido.
Azoxistrobina também pode ser hidroxilado a posição 8 e 10 do anel cianofenil, seguido da
conjugação guoronide. Os metabolitos resultantes são polares, e consequentemente,
excretados, em sua grande maioria em 48 horas.
- Excreção: A principal via de eliminação é as fezes. Em 48 horas, mais que 96% da dose
administrada oralmente foi eliminada através das fezes de ratos machos e fêmeas. A urina
também contribuiu com a eliminação de cerca de 12,5% a 17,0% em outro experimento realizado
com ratos de laboratório.
- Quando o produto foi aplicado sobre a pele de coelhos, não foram observados achados
hematológicos, química clínica e histopatológica que pudessem ser atribuídos a administração
em doses repetidas do produto
Ciproconazol: A absorção foi quase que completa (pelo menos 86%), independente do nível de
dose ou regime (intubação gástrica ou injeção na veia femoral). os níveis mais elevados foram
observados no fígado e no córtex adrenal seguido da gordura renal, rins e baco. Não houve
nenhuma retenção especial de materiais derivados do composto nos ratos e a dosagem múltipla
não influenciou o padrão de distribuição (não houve acumulação significativa).
O Ciproconazol foi extensivamente metabolizado pelo rato, independente da rota ou regime de
dose e sexo do animal teste. As principais vias de metabolismo são as seguintes:
• Eliminação oxidativa do anel triazole;
• Hidroxilacoes da cadeia lateral que possui o anel ciclopropil;
• Quebra oxidativa do anel cipropil;
• Eliminação do anel lateral que possui o anel ciclopropil, seguida por oxidação. Um total de cerca
de 35 metabólitos foram detectados em ratos, entre os quais 13, de maior significância foram
isolados. Todos os outros estiveram presentes em quantidades muito pequenas «3% do total de
resíduos) e, portanto, considerados não significativos. a produto e/ou seus metabolitos foram
eliminados do sangue com uma meia-vida de eliminação de cerca de 30 horas e sem diferença
significativa das vias e regimes de dosagem. Após 168 horas da dosagem, a eliminação principal
ocorreu através da bile, em fezes (60 a 75%; sendo que 90% dessa quantidade dentro das
primeiras 24 horas) e urina (30 a 40%). Após 7 dias, os resíduos nos órgãos e tecidos foram
muito baixos e não houve retenção significativa do composto e/ou seus metabolitos nos ratos,
nas condições testadas.
Efeitos Agudos:
DL50 oral em ratos: 500 mg/kg
DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg
CL50 inalatória em ratos: > 2,12 mg/L
Corrosão/Irritação dérmica em coelhos: quando aplicado na pele dos coelhos produziu eritema
de grau 1, nas leituras de 1 e 24 horas, em 3/3 dos animais testados. Todos os sinais de
irritação retornaram ao normal em 48 horas após o tratamento.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: os sintomas de irritação foram reversíveis em 72 horas.
Nenhuma alteração relacionada ao tratamento foi observada na córnea.
Sensibilização dérmica em cobaias: não sensibilizante.
Mutagênicidade: não mutagênico
Efeitos Crônicos:
Azoxistrobina:
Em estudo de 3 meses com ratos, o produto técnico Azoxystrobin administrado através da dieta
causou uma diferença no desenvolvimento do peso corpóreo nos animais tratados com a dose
de 6.000ppm. A avaliação histopatológica demonstrou que o órgão alvo foi o fígado. A dose
testada de efeito não observado (NOEL) foi correspondente a 20mg/Kg de peso corpóreo/dia.
Em estudos de dois anos com ratos, o tratamento com o produto Azoxystrobin foi através da
dieta. O fígado foi considerado o órgão alvo e houve ocorrências de hiperplasia epitelial ou
ulceração do ducto biliar e hiperplasia biliar do fígado. As alterações no fígado foram
consideradas como secundarias para a toxicidade do ducto biliar. Não houve evidências de que
Azoystrobina tenha sido carcinogênico aos ratos. 0 nivel de dosagem de 18mg/Kg de peso
corpóreo/dia foi tanto 0 NOEL como NOAEL.
No estudo de 18 meses com camundongos, a administração de Azoxistrobin na dieta foi tolerada
sem a ocorrência de toxicidade excessiva. Houve uma redução no crescimento dos animais na
dose mais alta, demonstrando com isso que a dose máxima havia sido atingida. O padrão e
incidência das alterações não-neoplasmáticas foram típicas das alteray6es encontradas nesta
linhagem de camundongo. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os animais
controle e os animais tratados. Conclui-se que o produto Azoxistrobin não é carcinogênico para
camundongos
Ciproconazol:
Em estudo crônico de 1 ano com cães, foi observada redução no ganho de peso corpóreo nos
cães machos na dose máxima do estudo de 350ppm. Em adição, alterações químicas de
depressão dos níveis de colesterol, e triglicerídeos, redução na albumina e elevação dos níveis
de enzimas do fígado indicaram uma leve hepatotoxicidade relacionados ao tratamento com o
ciproconazol. Algumas alterações histoplatológicas do fígado foram relatadas nos níveis de 100
e 350ppm. Essas alterações, no entanto, representam uma adaptação fisiológica reversível, sem
relevância toxicológica. Em estudo de 2 anos com ratos, foi observada redução no ganho de
peso corpóreo na dose de 350ppm. Foram observados efeitos no fígado, onde houve um
aumento na incidência de gordura e hipertrofia hepática. Não houve evidência de efeito no
sistema endócrino. O nível sem efeito observado em cães foi de 30ppm na dieta equivalente a
um consumo de 1 mg/kg de peso corpóreo. O nível sem efeito observado em ratos foi de 50ppm
na dieta, equivalente a um consumo de 2,22mg/kg de peso corpóreo. Nestas doses ou em doses
menores, não foram observados efeitos dos ingredientes ativos nos animais testados.
EFEITOS COLATERAIS:
Por não ser o produto de finalidade terapêutica, não há como caracterizar seus efeitos
colaterais.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RESURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
(X) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo angirprincipalmente águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d’água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aero agrícolas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas
ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa Empresa CCAB AGRO S.A pelo
telefone de emergência (11) 3889-5600 / AMBIPAR: 0800 117 2020 / 0800 707 7022 / 0800 707 1767
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado
e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso,
consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação
final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2 ou PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs -
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de scalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGENS SECUNDÁRIAS (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA
DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a f ra e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases e efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação especifica,
que inclui o acompanhamento de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e
outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.