Aviate 250 SC
Sinochem Agro do Brasil Ltda.
Fungicida
Azoxistrobina (estrobilurina) (250 g/L)
Informações
Número de Registro
01220
Marca Comercial
Aviate 250 SC
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Azoxistrobina (estrobilurina) (250 g/L)
Titular de Registro
Sinochem Agro do Brasil Ltda.
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Arroz
Bipolaris oryzae
Mancha-foliar; Mancha-parda
Arroz
Pyricularia grisea
Brusone
Aveia
Puccinia coronata var. avenae
Ferrugem-da-folha
Banana
Mycosphaerella musicola
Mal-de-Sigatoka; Sigatoka-amarela
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Trigo
Bipolaris sorokiniana
Helminthosporiose; Podridão-comum-da-raiz
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Conteúdo da Bula
Sinochem Agro do Brasil Ltda. AVIATE 250 SC Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária sob o n° 01220 COMPOSIÇÃO: methyl (E)-2-{2-[6-(2-cyanophenoxy)pyrimidin-4-yloxy]phenyl}-3-methoxyacrylate (AZOXISTROBINA) ................................................................. 250 g/L (25% m/v) Etieno glicol ............................................................................. 25 g/L (2,5% m/v) Outros ingredientes ............................................................ 813 g/L (81,3% m/v) GRUPO C3 FUNGICIDA CONTEÚDO: vide rótulo CLASSE: fungicida de ação sistêmica do grupo químico estrobirulina TIPO DE FORMULAÇÃO: suspensão concentrada (SC) TITULAR DO REGISTRO (*): Sinochem Agro do Brasil Ltda. Avenida Paulista, nº 726, Bairro Bela Vista, 13º andar, Conj 1303, Cxpst 084F, CEP 01310-100, inscrita no CNPJ sob o número 15.191.053/0001-04. Cadastro da empresa no Estado (CDA/SP) n° 4398. (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: Hebei Veyong Bio-Chemical Co. Ltd. 393 East Heping Road, Shijiazhuang, Shijiazhuang, Hebei. China. Produto técnico: AZOXISTROBINA TÉCNICO SH. Registro no MAPA n° 31719 FORMULADOR: - CHD’S Agrochemicals SAIC. Supercarretera km 32,5, Campo Tacuru. Hernandarias. Paraguai. - Hebei Veyong Bio-Chemical Co. Ltd. 393 East Heping Road, Shijiazhuang, Shijiazhuang, Hebei. China. - Shenyang Research Institute of Chemical Industry (Nantong) Chemical Technology Development Co., Ltd. 55 Jiangnong Road, Nantong Economic & Technological Development Area, Nantong, Jiangsu. China. No do lote ou partida : Data de fabricação : VIDE EMBALAGEM Data de vencimento : ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. AGITE BEM ANTES DE USAR CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA 5 – IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: Classe III - Produto Perigoso ao Meio Ambiente Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C INSTRUÇÕES DE USO: AVIATE 250 SC é um fungicida, que contém o ingrediente ativo azoxistrobina, 250 g/L, na formulação Suspensão Concentrada (SC), do grupo químico estrobilurina, de ação sistêmica para o controle de doenças nas culturas de algodão, arroz, aveia, banana, cevada, soja e trigo. DOENÇAS CONTROLADAS E DOSES DE APLICAÇÃO: Dose de Volume de Dose de Alvo-biológico aplicação calda (L/ha) aplicação Cultura Tipo de (produto (ingrediente Nome comum Nome científico comercial) Pulverização ativo) Terrestre Aérea Algodão Ramulária, Falso-oídio Ramularia areola 200 mL/ha 200-300 30-40 50 g/ha Mancha-parda, Mancha-foliar Bipolaris oryzae Arroz 400 mL/ha 200 30-40 100 g/ha Brusone Pyricularia grisea Puccinia coronata Aveia Ferrugem-da-folha 200-300 mL/ha 100-200 30-40 50-75 g/ha var. avenae Banana Mal-de-Sigatoka, Sigatoka-amarela Mycosphaerella musicola 200-400 mL/ha -X- 20 50-100 g/ha Cevada Mancha-reticular Drechslera teres 200 mL/ha 100-200 30-40 50 g/ha Ferrugem asiática, Ferrugem da soja Phakopsora pachyrhizi Crestamento-foliar, Soja Cercospora kikuchii 200 mL/ha 100-200 30-40 50 g/ha Mancha-púrpura-da-semente Mancha-parda; Septoriose Septoria glycines Mancha-amarela, Mancha-bronzeada- Drechslera tritici-repentis Trigo da-folha Ferrugem-da-folha Puccinia triticina 200-400 mL/ha 100-200 30-40 50-100 g/ha Podridão-comum-da-raiz, Helminthosporiose Bipolaris sorokiniana INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES: - Iniciar as aplicações com o produto preventivamente, em intervalos de 14 dias entre as aplicações. Diluir o produto com adjuvante (óleo mineral específico) a 0,2% do volume da calda de Algodão aplicação. Volume de calda: 200-300 L de calda/ha (terrestre); 30-40 /L de calda/ha (aérea). Número de aplicações: até 3 pulverizações por ciclo da cultura. - Mancha-parda, Mancha-foliar: Iniciar as aplicações com o produto preventivamente em intervalos de 14 a 21 dias entre as aplicações. - Brusone: Realizar aplicação com o produto preventivamente, em intervalos de 10 a 14 Arroz dias entre as aplicações. Volume de calda: 200 L de calda/ha (terrestre); 30-40 /L de calda/ha (aérea). Número de aplicações: até 3 aplicações por safra da cultura. - Aplicar o produto de forma preventiva em intervalos de 14 a 21 dias entre as aplicações. Diluir o produto com adjuvante (óleo mineral específico) a 0,5% do volume da calda de Aveia aplicação. Volume de calda: 100-200 L de calda/ha (terrestre); 30-40 /L de calda/ha (aérea). Número de aplicações: até 3 aplicações por safra da cultura. - Iniciar as aplicações com o produto preventivamente, em intervalos de 30 dias entre as aplicações. Dose menor: quando condições climáticas forem desfavoráveis ao desenvolvimento da Banana doença, ou em regiões onde houver menos pressão da doença. Volume de calda: diluir em 15 L de água, 5 L de óleo e 1,0% de espalhante adesivo/ha (aérea). Número de aplicações: até 3 aplicações por safra da cultura. - Iniciar as aplicações com o produto preventivamente. O produto pode ser aplicado nos estádios iniciais de infestação da doença (traços de no máximo 5%). Diluir o produto com adjuvante (óleo mineral específico) a 0,5% do volume da calda de Cevada aplicação. Volume de calda: 100-200 L de calda/ha (terrestre); 30-40 /L de calda/ha (aérea). Número de aplicações: até 3 aplicações por safra da cultura. - Iniciar as aplicações com o produto preventivamente, entre os estádios R5 e R5.5. em intervalos de 14 a 21 dias entre as aplicações. - Ferrugem: Realizar as aplicações com o produto no aparecimento dos primeiros sintomas, após o início do florescimento. Soja Diluir o produto com adjuvante (óleo mineral específico) a 0,5% do volume da calda de aplicação. Volume de calda: 100-200 L de calda/ha (terrestre); 30-40 /L de calda/ha (aérea). Número de aplicações: até 2 aplicações por ciclo da cultura. - Iniciar as aplicações com o produto nos estádios iniciais de infecção (5%) das doenças foliares em intervalos de 14 a 21 dias entre as aplicações. Diluir o produto com adjuvante (óleo mineral específico) a 0,5% do volume da calda de aplicação. Trigo Dose menor: para variedades de trigo com comprovada tolerância ou menor susceptibilidade às doenças. Volume de calda: 100-200 L de calda/ha (terrestre); 30-40 /L de calda/ha (aérea). Número de aplicações: até 2 aplicações por ciclo da cultura. MODO DE APLICAÇÃO: AVIATE 250 SC deve ser aplicado diluído em água somente nas dosagens recomendadas. Deve ser aplicado de maneira uniforme dando uma boa cobertura da parte aérea das plantas tratadas. Equipamentos de aplicação: - Aplicação terrestre: Equipamentos: pulverizador tratorizado com barra equipado com bicos apropriados para a aplicação de fungicidas, produzindo diâmetro de gotas entre 50 a 200 μm, densidade de gotas entre 50 a 70/cm2, pressão de 40 a 60 libras. A calda de pulverização deve ser mantida sob agitação contínua. Fechar o registro do pulverizador durante as paradas e manobras com o equipamento para evitar-se a sobreposição nas áreas tratadas. Condições climáticas: temperatura inferior a 27ºC, umidade relativa superior a 60% e velocidade do vento de no máximo 15 km/hora. Ao utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. - Aplicação aérea: Equipamentos: aeronaves agrícolas equipadas com barra de bicos. Bicos apropriados do tipo cônico D6 e D12 e disco “core" inferior a 45. Densidade de gotas: mínimo 60 gotas/cm2. Diâmetro de gotas: 80 μm. Largura efetiva: 15-18 m. Altura de voo: 2 a 3 metros sobre o solo. Largura da faixa de deposição efetiva: de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma cobertura uniforme. Evitar a sobreposição das faixas de aplicação. Não permitir que a deriva da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes d’água, criações e áreas de preservação ambiental. Volume de aplicação: 20 a 40 L de calda/ha de acordo com cada cultura. Condições climáticas: A temperatura deve estar inferior a 27°C, umidade relativa superior a 60%. Velocidade do vento: inferior a 10 km/ha. Observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva. Instruções para preparo da calda de pulverização: Encher a metade do tanque do pulverizador com água para então adicionar AVIATE 250 SC, mantendo o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume do tanque com água. Manter a agitação da calda de forma contínua durante o preparo da calda e durante a operação de aplicação da calda. Lavagem do equipamento de pulverização: Somente utilizar equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa do equipamento. INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita em dias): Algodão, Arroz, Trigo: 30 Aveia: 20 Banana: 3 Cevada: 20 Soja: 21 INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO: - Uso exclusivamente agrícola. - O uso do produto está restrito ao indicado no rótulo e na bula. - Somente utilizar somente as doses recomendadas. RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS: AVIATE 250 SC é um fungicida sistêmico composto por Azoxistrobina, que apresenta mecanismo de ação a inibição extracelular de Quinona, pertencente aos Grupos C3, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas). O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações: - Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível; - Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc; - Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto; - Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas; - Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br). INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS: - Utilizar sementes sadias. - Utilizar cultivares de gene de resistência, quando disponíveis. - Realizar rotação de culturas. - Realizar manejo adequado de adubação. - Semear/transplantar em época adequada para a região e com densidade de plantas que permita bom arejamento foliar e maior penetração/cobertura do fungicida. - Alternar a aplicação de fungicidas formulados em mistura rotacionando modos de ação sempre que possível. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: Vide Modo de Aplicação. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: Vide Modo de Aplicação. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TÉCNOLOGIA EQUIVALENTE: Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA. ATENÇÃO PODE SER PERIGOSO SE INGERIDO. PODE SER PERIGOSO EM CONTATO COM A PELE. USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO. PRECAUÇÕES GERAIS: - Produto para uso exclusivamente agrícola. - O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado; - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto; - Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas; - Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados; - Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca; - Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante; - Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um profissional habilitado; - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência; - Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e de animais; - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão de algodão hidrorrepelente, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro, viseira facial; touca árabe e luvas de nitrila; - Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação a forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO: - Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas de nitrila e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro combinado classe P2 ou P3, óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila; - Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados; - Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. - Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO: - Evite ao máximo possível o contato com a área de aplicação. - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita); - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto; - Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região; - Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto e não permitir que outras pessoas também entrem em contato com a névoa do produto; - Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas de nitrila e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado classe P2 ou P3, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila; - Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO: - Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada; - Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação; - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entre em áreas tratadas logo após a aplicação; - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entra a última aplicação e a colheita); - Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação; - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais; - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas; - Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis. - Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação; - Não reutilizar a embalagem vazia; - No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha; - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara; - A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida. - É vetado aos trabalhadores levarem EPI para casa; - Recomendações adicionais de segurança podem ser adotas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. Pode ser perigoso se ingerido ATENÇÃO Pode ser perigoso em contato com a pele PRIMEIROS SOCORROS: PROCURE LOGO UM SERVIÇO MÉDICO DE EMERGÊNCIA levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir o produto, NÃO PROVOQUE VÔMITO. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com água corrente durante 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. INFORMAÇÕES MÉDICAS Grupo químico Estrobirulina Vias de exposição Oral e dérmica. Azoxistrobina: Após administração oral em ratos foi bem absorvido e extensivamente metabolizado. A excreção foi rápida, não ocorreu acumulação nos tecidos. Não ocorreu diferença no metabolismo de ratos fêmeas e machos. Em estudo in vitro, o Azoxistrobina foi pouco absorvido através da pele humana. Etileno glicol: É pouco absorvido pela pele (25% da dose de exposição), precisando cobrir grandes áreas cutâneas para provocar efeitos na saúde do trabalhador, e sua baixa volatilidade faz com que a absorção pela via respiratória seja pouco significativa. Em contraposição, ele é bem e rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal (90 a 100% da dose de exposição) com pico sanguíneo em uma a quatro horas após a ingestão. Não se acumula no organismo. Seu metabolismo começa no Toxicocinética fígado: o etileno glicol é transformado pela enzima álcool desidrogenase (ADH) em glicoaldeído. O glicoaldeído é rapidamente convertido em ácido glicólico e um dialdeído (glioxal) pela aldeído desidrogenase. Ambos reagem lentamente para formar o ácido glioxílico, em presença da desidrogenase láctica (ou ácido glicólico oxigenase), que se decompõe rapidamente em ácido oxálico e em pequenas quantidades de lactato e formato. O ácido oxálico reage com o cálcio e se precipita sob a forma de cristais de oxalato de cálcio nos túbulos renais proximais, no cérebro, miocárdio, pâncreas e parede dos vasos sanguíneos. Eles causam dilatação, necrose, fibrase, e depósito de cristais nos túbulos renais. Alguns efeitos são mediados pelos receptores GABA. Ácido oxálico e sal de cálcio são responsáveis por uma acidose metabólica grave. Azoxistrobina: Atua inibindo a transferência de elétrons do citocromo b para o citocromo c1, na respiração mitocondrial, inibindo a formação de ATP. Toxicodinâmica Etileno glicol: em mamíferos o etilenoglicol é inicialmente metabolizado no fígado pela álcool desidrogenase em glicolaldeído. Glicolaldeído é rapidamente convertido em ácido glicólico e glioxal pelo aldeído oxidase e aldeído desidrogenase. Azoxistrobina: Inibe o transporte de elétrons entre citocromos b e c1 nas mitocôndrias, assim prevenindo a formação de ATP. Etileno glicol: É metabolizado pelo álcool desdrogenase, gerando glicoaldeído, que por sua vez é metabolizado gerando os ácidos Mecanismos de glicólico, glioxílico e oxálico. Esses ácidos, junto com o excesso de toxicidade ácido lático, são responsáveis pela acidose metabólica de intervalo aniônico. O oxalato precipita-se imediatamente com o cálcio para formar os cristais insolúveis de oxalato de cálcio. A lesão tecidual é causada pela deposição disseminada de cristais de oxalato e pelos efeitos tóxicos dos ácidos glicólico e glioxílico. Azoxistrobina: Intoxicação aguda: Há relatos limitados sobre efeitos clínicos de indivíduos expostos a azoxistrobina. Foram descritos irritação ocular, prurido, eritema, fraqueza, cefaleia, tontura e dores no trato respiratório (após inalação). Exposição crônica: em estudos crônicos com animais, o órgão-alvo foi o fígado, com redução do ganho de peso corporal em cães e ratos e alterações nos ductos biliares (ratos machos). No estudo de toxicidade reprodutiva foi relatado redução no ganho de peso corporal de mães e filhotes. Nos estudos de teratogênese foi observado retardamento na ossificação dos filhotes de ratos cujas mães apresentaram redução do peso corporal (doses materno tóxicas). Etileno glicol: O início do quadro clínico está relacionado à acidose metabólica e segue um período de latência, até a formação de seus metabólitos tóxicos. 30 minutos após a ingestão de 1 mg/kg, os sintomas são os de intoxicação alcoólica com depressão do SNC e ataxia, vertigens, fala pastosa, agitação, nistagmo, náusea e vômito. A depressão pode se agravar, associando hipotonia, arreflexia, coma e, Sintomas e sinais eventualmente, edema cerebral. Em 12 a 24h aparece em geral, uma clínicos falência cardiorrespiratória com dispneia, hiperventilação, taquicardia, cianose e elevação da pressão sanguínea. A radiografia de tórax mostra infiltrações bilaterais extensas e evoca risco de morte. Os sintomas são oligúria, dores lombares e urinas ricas em cristais de oxalato de cálcio, evoluindo para anúria. Disritmias cardíacas podem aparecer devido a uma hipocalcemia resultante da formação de cristais de oxalato de cálcio e, em 1 a 2 semanas após intoxicação severa notam-se paralisia facial, zumbidos, fala pastosa, distúrbios oculares motores e anomalias visuais, relacionados com lesões dos nervos cranianos VII, IX e X (VII- nervo facial; IX - nervo glossofaríngeo; X - nervo vago), após a exposição em pacientes com intoxicação severa, que pode ser devido a formação de cristais de oxalato de cálcio no cérebro. Após exposição inalatória a 140 mg/m3, algumas pessoas podem apresentar irritação de garganta, dor de cabeça e dores torácicas; concentrações (menor) a 200 mg/m3 produzem irritações severas e dores mais intensas. A exposição cutânea ocupacional provoca desidrose, irritação, dermatites e eczema. Uma ceratoconjuntivite pode ser encontrada nas contaminações oculares. Azoxistrobina: Por não existirem sinais de intoxicação humana específicos aos ingredientes ativos, o diagnóstico deve ser estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência dos sinais e sintomas clínicos. Etileno glicol: O diagnóstico se baseia na noção de exposição associada ao quadro clínico compatível com intoxicação por etilenoglicol. Exame de urina: dosagem de etileno glicol (menor) 20 mg/ml revela uma intoxicação, mas valores inferiores são compatíveis com casos mais distantes. A elevação significativa da osmolalidade Diagnóstico sérica pode ser um bom indicador, ainda que não específica e possivelmente ausente após a primeira hora. O cálcio sérico vai diminuindo com a formação de oxalato e a dosagem de eletrólitos mostra um intervalo aniônico anormal (AG=Na+-(CI+HCO3-) (menor) 12 mEg/L). Ureia e creatinina aumentam com a insuficiência renal. A presença de cristais de oxalato de cálcio também é útil. Hematúria e proteinúria são comuns. Monitorar o fluxo urinário. Obs.: Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente. Azoxistrobina: As medidas abaixo relacionadas devem ser implementadas concomitantemente ao tratamento medicamentoso e a descontaminação. Descontaminação: Visa limitar a absorção e os efeitos locais. 1. Remover roupas e acessórios, e proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com agua abundante e sabão. Remover a vitima para local ventilado. 2. Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou agua, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. 3. Em caso de ingestão recente (geralmente dentro de uma hora), proceder a lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração. Administrar carvão ativado na proporção de 50-100 g em adultos e 25-50 g em crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em agua, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 ml de água. Tratamento sintomático e de manutenção. Antídoto: Não existe antidoto especifico. Etileno glicol: Manutenção das funções vitais. Acesso venoso para Tratamento correção dos eletrólitos, cálcio e magnésio, com atenção especial em caso de antecedentes de etilismo. O carvão ativado não tem eficácia nas intoxicações por álcoois, logo, não é utilizado na intoxicação por etileno glicol. Administrar líquidos a 250-500mL/h IV para restabelecer o funcionamento renal e acelerar a eliminação do produto e seus metabólitos. Corrigir a acidose metabólica com solução de bicarbonato de sódio. O gluconato ou cloreto de cálcio intravenoso só deve ser aportado em caso de hipocalcemia grave, pelo risco de aumentar a precipitação de oxalato. A vit B6 endovenosa poderia facilitar a transformação do ácido glioxílico em glicina, e reduzir a formação de ácido oxálico. O 4-metilpirazol (4-MP ou Fomepizol®), antagonista competitivo da desidrogenase láctica, bloqueia a enzima e evita a formação de glicoaldeído, ácidos glicólico e oxálico. Ele é o antídoto de referência para o tratamento da intoxicação por etileno glicol e prolonga a meia-vida desses produtos. Hemodiálise é indicada, sobretudo após o aporte de 4-MP, removendo eficientemente o etileno glicol e seus metabólitos, e corrigindo rapidamente a acidose, os eletrólitos e anormalidades dos fluidos. A observação do paciente deve ser prolongada. Contraindicações Não induzir ao vômito. Azoxistrobina: E recomendável evitar administrar qualquer medicamento que tenha o mesmo mecanismo de ação de azoxistrobina Efeitos sinérgicos (inibição do sistema de transporte de elétrons na respiração mitocondrial). Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obtenha informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica ATENÇÃO RENACIAT – ANVISA/MS Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN / MS) Telefone de Emergência da empresa: 0800 111 7676 (Toxiclin) Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório: Em estudos de dois anos com ratos, o tratamento com o produto azoxistrobina foi através da dieta. O fígado foi considerado o órgão alvo e houve ocorrências de hiperplasia epitelial ou ulceração do ducto biliar e hiperplasia biliar do fígado. As alterações no fígado foram consideradas como secundárias para a toxicidade do ducto biliar. Não houve evidências de que azoxistrobina tenha sido carcinogênico aos ratos. O nível de dosagem de 18 mg/Kg de peso corpóreo/dia foi tanto o NOEL como NOAEL. No estudo de 18 meses com camundongos, a administração de azoxistrobina na dieta foi tolerada sem a ocorrência de toxicidade excessiva. Houve uma redução no crescimento dos animais na dose mais alta, demonstrando com isso que a dose máxima havia sido atingida. O padrão e incidência das alterações não- neoplasmáticas foram típicas das alterações encontradas nesta linhagem de camundongo. Não houve diferenças estaticamente significativas entre os animais controle e os animais tratados. Conclui-se que o produto azoxistrobina não é carcinogênico para camundongos. Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório: Efeitos agudos (Resultantes de ensaios com animais - Produto formulado): DL50 oral em ratos > 2.000 mg/kg DL50 dérmica em ratos machos e fêmeas > 2.000 mg/kg CL50 inalatória: Não foi determinado nas condições do teste Irritação dérmica: não irritante. Irritação ocular: Os animais de experimentação apresentaram vermelhidão, quemose e uveíte. A irritação foi reversível em 72 horas. Não houve opacidade da córnea. Sensibilização cutânea: Não sensibilizante dérmico Sensibilização respiratória: não há informações disponíveis sobre sensibilização respiratória. Mutagenicidade: O produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em bactérias (teste de Ames) e não apresentou atividade mutagênica em células de camundongos. Efeitos crônicos: Foram realizados estudos de longo prazo com ratos, camundongos e cães com o azoxIstrobina em diferentes concentrações, os efeitos observados não foram suficientes para que se fossem registradas evidências de efeitos crônicos que representem risco significativo ao homem. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. (De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA). RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL: De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis. 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: Este produto é: □ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I) □ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II) ■ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III) □ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV) • Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos); • Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. • Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. • Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. • Não utilize equipamento com vazamentos. • Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água. Evite a contaminação da água. • A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: • Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, medicamentos, rações ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque a placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO. • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: • Isole e sinalize a área contaminada. • Contate as autoridades locais competentes e a empresa Sinochem Agro do Brasil Ltda. • Telefone da empresa: 0800 110 8270 (Pró-Química). • Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros). • Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir: Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante, pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante, conforme indicado. Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. 4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM • Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s - Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto. Tríplice lavagem (lavagem manual): Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos: • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; • Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; • Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos; • Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador; • Faça essa operação três vezes; • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Lavagem sob pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir, os seguintes procedimentos: • Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; • Acione o mecanismo para liberar o jato d’água; • Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; • A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos: • Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; • Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; • Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA • Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. • Use luvas no manuseio dessa embalagem. • Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens lavadas. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade. • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. • EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS: • A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final. • A desativação do produto é feita pela incineração em fomos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. 5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais. 6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE ESTADUAL, FEDERAL OU MUNICIPAL: • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis