Atrazina SD 500 SC
Sharda do Brasil Comércio de Produtos Químicos e Agroquímicos LTDA
Herbicida
Atrazina (triazina) (500 g/L)

Informações

Número de Registro
31818
Marca Comercial
Atrazina SD 500 SC
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Atrazina (triazina) (500 g/L)
Titular de Registro
Sharda do Brasil Comércio de Produtos Químicos e Agroquímicos LTDA
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Sistêmico e seletivo
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cana-de-açúcar
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Cana-de-açúcar
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Cana-de-açúcar
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Cana-de-açúcar
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Cana-de-açúcar
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Cana-de-açúcar
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cana-de-açúcar
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Cana-de-açúcar
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Cana-de-açúcar
Desmodium tortuosum
carrapicho (4); carrapicho-beiço-de-boi (2); desmodio
Cana-de-açúcar
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Cana-de-açúcar
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Cana-de-açúcar
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Cana-de-açúcar
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Cana-de-açúcar
Hyptis lophanta
catirina; cheirosa (1); fazendeiro (3)
Cana-de-açúcar
Hyptis suaveolens
bamburral; betônica-brava (2); cheirosa (2)
Cana-de-açúcar
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Cana-de-açúcar
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Cana-de-açúcar
Nicandra physaloides
balão; bexiga; joá-de-capote (1)
Cana-de-açúcar
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Cana-de-açúcar
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Cana-de-açúcar
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Cana-de-açúcar
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Cana-de-açúcar
indigosfera hirsuta
Anileira
Milho
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Milho
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Milho
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Milho
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Milho
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Desmodium tortuosum
carrapicho (4); carrapicho-beiço-de-boi (2); desmodio
Milho
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Milho
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Milho
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Milho
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Milho
Hyptis lophanta
catirina; cheirosa (1); fazendeiro (3)
Milho
Hyptis suaveolens
bamburral; betônica-brava (2); cheirosa (2)
Milho
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Milho
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Milho
Nicandra physaloides
balão; bexiga; joá-de-capote (1)
Milho
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Milho
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Milho
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Milho
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Milho
indigosfera hirsuta
Anileira

Conteúdo da Bula

                                    BULA
                                                       ATRAZINA SD 500 SC
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob o nº 31818

COMPOSIÇÃO:
6-chloro-N2-ethyl-N4-isopropyl-1,3,5-triazine-2,4-diamine (ATRAZINA).................................. 500 g/L (50% m/v)
Outros ingredientes ................................................................................................................... 600 g/L (60% m/v)

                   GRUPO                                                   C1                                           HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: herbicida seletivo de ação sistêmica, do grupo químico triazina.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
SHARDA DO BRASIL COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS E AGROQUÍMICOS LTDA.
Rua da Consolação, 222 - Cjt. 608 Bairro Consolação - São Paulo/SP - CEP 01302-000 - Tel/Fax: (11) 3129-7423
- CNPJ: 11.426.444/0001-00 - Registro da empresa na CDA/SAA/SP nº 965
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Produto Técnico: ATRAZINA TÉCNICO SD. Registro no MAPA nº 7917.
Jinan Kesai Agrochem Co. Ltd. - Hongteng Industrial Garden, North end of Kaiyuan Road - Dist. Licheng,
250100, Jinan, Shandong - China.
Shandong Binnong Technology Co. Ltd. - Nº. 518, Yongxin Road Bindei Town, Binzhou, Shandong, China.
IMPORTADORES:
DKBR TRADING S.A. - Avenida Ayrton Senna da Silva, 600 - Condomínio Torre Siena Andar 17 - Sala 1704 -
Gleba Fazenda Palhano - CEP: 86.050-460 - Londrina/PR - CNPJ: 33.744.380/0001-28. Número de registro do
estabelecimento/Estado: 1007743 - ADAPAR/PR.
FIAGRIL LTDA. - Avenida da Produção, nº 2230-W, Quadra 999, Lote 26, sala 01 - Bairro Bandeirantes CEP
78455-000 - Lucas do Rio Verde - Mato Grosso - CNPJ: 02.734.023/0013-99 Número de Registro do
Estabelecimento/Estado: nº 21733 INDEA/MT
FORMULADOR:
Jinan Kesai Agrochem Co, Ltd. - Hongteng Industrial Garden, North end of Kaiyuan Road, 250010 Jinan,
Shandong - China.
                                              No do lote ou partida:
                                               Data de fabricação:                   VIDE EMBALAGEM
                                              Data de vencimento:
                    ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E
                                    CONSERVE-OS EM SEU PODER.
             É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                         É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                        AGITE BEM ANTES DE USAR
                     CLASSIFICAÇÃO TOXICOLOGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
                        CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
                           PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE - CLASSE II




                                                                                                                                                            1/11
INSTRUÇÃO DE USO:
ATRAZINA SD 500 SC é um herbicida seletivo de ação sistêmica que contém 500 g/L do ingrediente ativo atrazina
do grupo químico triazina na formulação de suspensão concentrada (SC).
ATRAZINA SD 500 SC caracteriza-se por sua ação específica sobre as espécies de folhas largas anuais,
destacando-se dentre elas algumas espécies de difícil controle na pré-emergência. Sua ação graminicida é
moderada, excetuando-se algumas espécies. È recomendado para utilização no tratamento básico na pré-
emergência, logo após o plantio, nas infestações exclusivas de folhas largas ou na predominância de folhas largas
e presença de gramíneas sensíveis. Ou ainda, como tratamento complementar ou sequencial, na pós-emergência
precoce à inicial das invasoras nas infestações predominantes de folhas largas e/ou capim marmelada. ATRAZINA
SD 500 SC é recomendado para o controle de plantas infestantes nas culturas de cana-de-açúcar e milho,
conforme as indicações abaixo.

CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

                                               Dose p.c.1 (L/ha)
                      Plantas               Pré-           Pós-          Volume de          Época, número e
  Cultura
                    infestantes          emergência     emergência       calda (L/ha)    intervalo de aplicação
                                                         (estádio)
               Carrapicho-de-carneiro      4,0 a 5,0      4,0 a 5,0
                 (Acanthospermum                        (2 a 4 folhas)
                     hispidum)                                                           Única aplicação em pré
                     Mentrasto             4,0 a 5,0          --                          ou pós-emergência.
               (Ageratum conyzoides)
                                                                                           CANA-DE-ACÚCAR
                     Apaga-fogo            4,0 a 5,0      4,0 a 5,0
                                                                                          PRÉ-EMERGÊNCIA -
               (Alternanthera tenel/a)                  (2 a 4 folhas)
                                                                                        aplicar em área total, na
                   Caruru-roxo             4,0 a 5,0      4,0 a 5,0                         cana-planta, após o
               (Amaranthus hybridus)                    (2 a 4 folhas)                   plantio dos toletes e, na
                 Caruru-de-mancha          4,0 a 5,0      4,0 a 5,0                     cana-soca, após o corte,
                (Amaranthus viridis)                    (2 a 4 folhas)                   enleiramento da palha,
                                                                         Pulverização
                                                                                          cultivo e adubação da
                     Picão-preto           4,0 a 5,0      4,0 a 5,0         terrestre:
                                                                                                    soca.
                   (Bidens pilosa)                      (2 a 4 folhas)   Costal manual
                                                                                          PÓS-EMERGÊNCIA:
                                                                                ou
                 Capim-marmelada               --            5,0                        aplicar em área total em
                                                                         pressurizado,
              (Brachiaria plantaginea)                  (1 a 3 folhas)                     cana-planta ou cana-
                                                                          pulverizador
 Cana-de-         Trapoeraba                  5,0         4,0 a 5,0                        soca, sobre a cultura
                                                                           tratorizado
  açúcar     (Commelina benghalensis)                   (2 a 4 folhas)                  germinada até o porte de
                                                                          com barras:
                                                                                          30 a 40 cm de altura e
                   Pega-pega               4,0 a 5,0      4,0 a 5,0         150 a 400
   Milho                                                                               invasoras nos estádios de
              (Desmodium tortuosum)                     (2 a 4 folhas)         L/ha
                                                                                             desenvolvimento
                Capim-pé-de-galinha           5,0             --                                 indicados.
                                                                         Pulverização
                 (Eleusine indica)
                                                                             Aérea:
                   Falsa-serralha          4,0 a 5,0          --                                   MILHO
                                                                         40 a 50 L/ha
                 (Emilia sonchifolia)                                                     PRÉ-EMERGÊNCIA :
                                                                                        aplicar em área total logo
                 Amendoim-bravo               5,0         4,0 a 5,0                         após a semeadura.
              (Euphorbia heterophylla)                  (2 a 4 folhas)                    PÓS-EMERGÊNCIA:
                    Picão-branco           4,0 a 5,0      4,0 a 5,0                     aplicar em área total logo
                (Galinsoga parviflora)                  (2 a 4 folhas)                    após a emergência da
                                                                                       cultura, observando-se as
                      Hortelã              4,0 a 5,0      4,0 a 5,0
                                                                                           espécies indicadas e
                  (Hyptis /ophanta)                     (2 a 4 folhas)
                                                                                         respectivos estádios de
                    Bamburral              4,0 a 5,0      4,0 a 5,0                          desenvolvimento.
                (Hyptis suaveolens)                     (2 a 4 folhas)
                       Anileira               5,0         4,0 a 5,0
                 (lndigofera hirsuta)                   (2 a 4 folhas)

                                                                                                              2/11
                                                Dose p.c.1 (L/ha)
                      Plantas                  Pré-         Pós-           Volume de          Época, número e
  Cultura
                    infestantes             emergência   emergência        calda (L/ha)    intervalo de aplicação
                                                          (estádio)
                   Corda-de-viola              5,0         4,0 a 5,0                       Única aplicação em pré
             (lpomoea aristolochiaefolia)                (2 a 4 folhas)                     ou pós-emergência.
                   Corda-de-viola              5,0             --                             CANA-DE-ACÚCAR
                (lpomoea purpurea )                                                          PRÉ-EMERGÊNCIA -
                   Joá-de-capote             4,0 a 5,0     4,0 a 5,0                       aplicar em área total, na
               (Nicandra physaloides)                    (2 a 4 folhas)                        cana-planta, após o
                                                                                            plantio dos toletes e, na
                     Beldroega               4,0 a 5,0      4,0 a 5,0                      cana-soca, após o corte,
                (Portulaca oleracea)                     (2 a 4 folhas )Pulverização        enleiramento da palha,
                      Nabiça                               4,0 a 5,0       terrestre:        cultivo e adubação da
                                             4,0 a 5,0
              (Raphanus raphanistrum)                    (2 a 4 folhas) Costal manual                  soca.
                                                                               ou            PÓS-EMERGÊNCIA:
                    Poaia-branca             4,0 a 5,0     4,0 a 5,0
                                                                        pressurizado,      aplicar em área total em
               (Richardia brasiliensis)                  (2 a 4 folhas)
                                                                         pulverizador         cana-planta ou cana-
 Cana-de-            Guanxuma                4,0 a 5,0     4,0 a 5,0      tratorizado         soca, sobre a cultura
  açúcar          (Sida rhombifolia)                     (2 a 4 folhas)  com barras:       germinada até o porte de
                                                                           150 a 400         30 a 40 cm de altura e
   Milho
                                                                              L/ha        invasoras nos estádios de
                                                                                                desenvolvimento
                                                                           Pulverização             indicados.
                                                                              Aérea:                MILHO
                                                                           40 a 50 L/ha     PRÉ-EMERGÊNCIA :
                                                                                          aplicar em área total logo
                                                                                              após a semeadura.
                                                                                            PÓS-EMERGÊNCIA:
                                                                                          aplicar em área total logo
                                                                                            após a emergência da
                                                                                          cultura, observando-se as
                                                                                             espécies indicadas e
                                                                                           respectivos estádios de
                                                                                               desenvolvimento.


Notas:
- 1
  ( ) No controle de capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) em pós-emergência aplicar sempre na dose de 5
L/ha adicionando óleo mineral ou óleo vegetal nas doses recomendadas pelo fabricante.
- Áreas com solo de alto teor de matéria orgânica ou com potencial de altas infestações das espécies indicadas,
utilizar a maior dose do intervalo recomendado.
- 1 litro do produto comercial contém 500 g do ingrediente ativo Atrazina.

ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Uma única aplicação é suficiente para controlar as plantas infestantes na cultura, desde que realizada nas
condições adequadas.
Cana-de-açúcar: A aplicação em pré-emergência deverá ser feita em área total após o plantio dos toletes. Na cana-
soca, após as operações de corte, enleiramento da palha, cultivo e adubação da soca. A aplicação em pós-
emergência deverá ser precoce à estádio inicial das plantas infestantes, observando-se as espécies indicadas e os
respectivos estádios de desenvolvimento, em área total, tanto em cana-soca como cana-planta, sobre a cultura
germinada até o porte aproximado de 30 - 40 cm.
Milho: A aplicação em pré-emergência deverá ser feita logo após o plantio em área total ou em faixas com largura
aproximada de 50 cm ao longo do sulco de plantio. Neste caso, a aplicação poderá ser com pulverizador costal ou
com equipamento tratorizado no sistema 3 em 1, no qual em única operação se aduba, planta e aplica-se o
herbicida. A aplicação em pós-emergência deverá ser precoce à estádio inicial das plantas infestantes,
observando-se as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento, em área total após a

                                                                                                                 3/11
germinação da cultura. A aplicação em pós-emergência é particularmente recomendada para o milho nas
infestações predominantemente de folhas largas ou capim marmelada.

FATORES RELACIONADOS A APLICAÇÃO NA PRÉ-EMERGÊNCIA:
Preparo do solo: - O solo deve estar bem preparado, livre de torrões e restos de culturas, condições estas ideais
para aplicação do herbicida.
- Sistema de plantio direto: Aplicar o produto somente após a operação de manejo visando a completa
dessecação das ervas daninhas.
- O solo deve estar úmido durante a aplicação do produto. Não aplicar o produto como solo seco, pois seu
funcionamento poderá vir a ser comprometido. Nas regiões que se caracterizam pelo inverno seco, sua utilização,
deve ser iniciada após a normalização do regime de chuvas, e deve se evitar aplicações nos plantios precoces das
culturas, como solo na fase de reposição hídrica. O pleno funcionamento do produto poderá vir a ser
comprometido na eventual falta de chuvas após a aplicação. A ocorrência de chuvas normais após aplicado ou a
irrigação da área tratada promove a rápida incorporação do produto na camada superficial favorecendo sua pronta
atividade.

FATORES RELACIONADOS COM A APLICAÇÃO NA PÓS-EMERGÊNCIA:
Plantas daninhas e o seu estádio de controle: Para assegurar pleno controle das invasoras na
pós-emergência, deve-se observar rigorosamente as espécies recomendadas, e os respectivos estádios de
desenvolvimento indicados.
Influência de fatores ambientais:
- Umidade do ar: aplicar o produto com umidade do ar (Umidade Relativa) superior a 60%. Orvalho/chuvas: evitar
aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela ação da chuva ou orvalho muito forte.
- O solo deve estar úmido durante a aplicação. Não aplicar o produto com solo seco, principalmente se foi
antecedido um período de estiagem prolongado que predispõe as plantas daninhas ao estado de stress por
deficiência hídrica, comprometendo o controle.

MODO DE APLICAÇÃO:
ATRAZINA SD 500 SC deve ser aplicado na dosagem recomendada, diluído em água.

Equipamentos de aplicação:
ATRAZINA SD 500 SC pode será aplicado através de pulverizadores costal manual ou costal pressurizado,
pulverizador tratorizado com barras e através de aeronaves agrícolas (avião ou helicóptero). Os equipamentos de
pulverização devem ser equipados com filtros adequados a cada tipo de bico.
- Pulverizador costal manual ou de barra tratorizado:
Barra com bicos tipo leque (Teejet 80.03, 80.04, 110.03, 110.04 ou similares) e pressão de serviço de 30 a 60
libras por polegada quadrada (psi). Volume de calda: 150 a 400 Litros/ha.
Tipo de bico: Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria dos bicos, ângulos
de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
- Aeronave agrícola (avião Ipanema): Bicos: 80.10, 80.15 e 80.20; volume de calda: 40 a 50 L/ha; altura de voo: 3 a
4 m; temperatura ambiente até 27 °C; umidade do ar: mínimo de 55%; velocidade do vento máxima de 10 km/h;
faixa de aplicação 15 m; diâmetro das gotas, pré-emergência das plantas infestantes maior que 400 micrômetros;
pós-emergência das plantas infestantes, 200 a 400 micrômetros.
- Condições climáticas: temperatura máxima, 27oC; umidade relativa (mínimo), 55% velocidade do vento
(máximo), 10 km/h. Observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por
volatilização ou deriva.

Instruções para preparo da calda de pulverização: Encher o tanque do pulverizador com água até a metade de
seu volume e adicionar ATRAZINA SD 500 SC. Manter o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e
completar o volume do tanque com água. Manter a agitação da calda de forma contínua durante o seu preparo. A
maior eficiência no controle pós-emergente das plantas infestantes com ATRAZINA SD 500 SC é obtido com
adição de óleos minerais ou óleos vegetais, nas doses indicadas pelos respectivos fabricantes. Quando na adição
de óleos minerais ou vegetais, no preparo da calda, deverá proceder-se enchendo o tanque de pulverização com
água à ¾ da capacidade, acionar a agitação do pulverizador, adicionar a quantidade de óleo recomendada,
aguardar a homogeneização do óleo na calda para então adicionar ATRAZINA SD 500 SC e completar o volume
do tanque com água.

Lavagem do equipamento de pulverização: Somente utilizar equipamentos limpos e devidamente conservados.
Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa do equipamento.

                                                                                                               4/11
INTERVALO DE SEGURANÇA (dias): Cana-de-açúcar e milho: intervalo de segurança não determinado devido a
modalidade de emprego.
INTERVALO DE RE-ENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não entre na área em
que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso
necessite de entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados para
o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO: Uso exclusivamente agrícola. O uso do produto está restrito ao indicado no rótulo e bula.
Utilizar somente as doses recomendadas. Durante a aplicação do produto, evitar que a deriva atinja outras áreas
e/ou culturas. A ocorrência de chuvas até uma hora da aplicação do produto, quando aplicado em pós-
emergência, poderá reduzir a sua eficácia, devido a lavagem. O produto não deve ser aplicado em solos mal
preparados com torrões ou em solo seco. Antes de aplicar nas linhagens de milho deve-se efetuar testes de
sensibilidade. No sistema de plantio direto não aplicar em áreas mal dessecadas (manejo inadequado). Nos
tratamentos pós-emergentes evitar aplicações nas horas quentes do dia, com umidade do ar inferior a 60% e
plantas daninhas sem estresse hídrico.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: VIDE
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM                                   OU    TECNOLOGIA
EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO
AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA À HERBICIDAS: ATRAZINA SD 500 SC é um herbicida
composto de atrazina inibidor da fotossíntese no fotossistema II, pertencentes ao Grupo C1, respectivamente
segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à
Resistência de Herbicidas), respectivamente. O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para
o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de
manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas
recomendações:- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 para o controle do
mesmo alvo, quando apropriado. - Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas
práticas agrícolas. Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto. -
Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o
manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas. - Informações sobre possíveis casos de
resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das
Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas
aos Herbicidas (www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA:www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS: O uso continuado de herbicidas
com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas infestantes a ele
resistentes. Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes deverão ser aplicados, alternadamente,
herbicidas com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos
alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos
de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro Agrônomo.

                          DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA


                                                                                                            5/11
                        ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
                                     PRODUTO PERIGOSO.
                  USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS: Produto para uso exclusivamente agrícola. O manuseio do produto deve ser realizado
apenas por trabalhador capacitado. Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do
produto. Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. Não
manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. Não utilize
equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. Não utilize
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação.
Siga as recomendações determinadas pelo fabricante. Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais
de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um
profissional habilitado. Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. Mantenha o produto
adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e de
animais. Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila. Seguir as recomendações do fabricante
do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI
danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA: Caso ocorra contato acidental da pessoa com o
produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
emergência. Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. Utilize equipamento de proteção individual
- EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e
as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado
(filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ouP3); óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila. Manuseie o produto em local aberto e ventilado.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO: Evite o máximo possível o contato com a área
tratada. Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita). Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não
autorizada permaneça na área em que estiver sendo aplicado o produto. Não aplique o produto na presença de
ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto. Utilize equipamento de proteção
Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho
das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro
mecânico classe P2; óculos de segurança, com proteção lateral e luvas de nitrila. Recomendações adicionais de
segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da
adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO: Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as
luvas ainda vestidas para evitar contaminação. Os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados
devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara. Tome
banho imediatamente após a aplicação do produto. Troque e lave as suas roupas de proteção separado das
demais roupas da família. Ao lavar as roupas utilizar luvas e a vental impermeável. Faça a manutenção e lavagem
dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto. Fique atento ao tempo de uso dos filtros,
seguindo corretamente as especificações do fabricante. Não reutilizar a embalagem vazia. No descarte de
embalagens utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.



                                                                       Nocivo se ingerido
                                 ATENÇÃO                               Nocivo se inalado
                                                             Pode provocar reações alérgicas na pele




                                                                                                            6/11
PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula
e/ou a receita agronômica do produto.
Ingestão: Se engolir o produto NÃO PROVOQUE VÔMITO. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa
de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa e assessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminada e
lave a pele com muita água corrente e sabão neutro por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.

                          INTOXICAÇÕES POR ATRAZINA (ATRAZINA SD 500 SC)

                                           INFORMAÇÕES MÉDICAS

  Grupo químico     Triazina
Classe toxicológica CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
Vias de exposição Oral, lnalatória, ocular e dérmica.
                    Em animais, os principais metabólitos urinários da atrazina esimazina foram: 2-cloro-4-
                    amino-6-(etilamino)-S-triazina,2-cloro-4-amino-6-(isopropilamino)-S-triazina e 2-cloro-4,6-
                    diamino-s-triazina. A atrazina é metabolizada a seus derivados mono e dialquilados em
                    humanos e animais. Ela é excretada como derivados alquilados e derivados de ácido merca-
                    ptúrico primariamente na urina, sendo as fezes uma via menor de excreção. Num estudo de
                    absorção dérmica, 10 voluntários humanos foram expostos a uma dose simples tópica de
  Toxicocinética
                    0,1667 mg (dose baixa) e 1,9751mg (dose alta) de atrazina marcada com C14. A maioria
                    (91,1-95,5%) da dose não absorvida foi detectada em amostras obtidas pela lavagem da
                    pele 24 horas após a administração da dose. Após 168 horas 5,6% da dose foi absorvida e
                    excretada na urina e fezes do grupo da dose baixa e apenas 1,2% no grupo da dose
                    elevada. Em ambos os grupos, o pico de eliminação urinária ocorreu em 24-48 horas e o
                    pico de eliminação fecal ocorreu em 48-72 horas.
 Mecanismos de      Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos.
   toxicidade
                    A toxicidade sistêmica aguda costuma não ocorrer até que grandes quantidades tenham sido
                    ingeridas. Não há dados publicados de toxicidade sistêmica aguda em humanos e, apenas em
                    doses elevadas, outros mamíferos apresentaram sintomas de neurotoxicidade (incoordenação
                    motora, paralisia dos membros, hipotermia) e sintomas respraitórios. Ingestão: náusea,
   Sintomas e       vômito, diarreia, dor abdominal e sensação de queimação na boca. A aspiração de produtos
  Sinais clínicos   contendo solventes orgânicos pode causar ataxia, anorexia, dispneia e espasmos musculares;
                    sintomas estes relatados em estudos com animais. Inalação: Pode ocorrer irritação pela
                    inalação de pós finos e algumas formulações podem conter solventes orgânicos. Pele: Embora
                    os herbicidas triazínicos pareçam não ser irritantes, há alguns relatos de dermatites de contato
                    na literatura. Olhos: Os herbicidas triazinicos podem causar irritações oculares.
                    O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro
   Diagnóstico
                    clínico compatível.




                                                                                                                7/11
                    Não há antidoto específico. O tratamento deve ser direcionado ao controle de sintomas
                    clínicos.
                    Exposição Antidoto: não há antídoto específico. O tratamento é sintomático e de suporte
                    de acordo com o quadro clínico para a manutenção das funções vitais.
                    Oral: Consultar conduta com gastroenterologista em casos de pacientes com dor ao engolir,
                    salivação excessiva ou outra evidência de injúria a fim de avaliar possível dano ao esôfago.
                    Atropina deve ser considerada se o paciente estiver bradicárdico ou apresentando
                    sintomas colinérgicos.
                    Administrar fluidos IV em casos de hipotensão e vasopressores caso a hipotensão
    Tratamento      persista.
                    Exposição inalatória: Se ocorrer tosse/dispneia, avalie quanto à irritação, bronquite ou
                    pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação. Trate broncoespasmos com b2-
                    agonistas via inalatória e corticosteroides via oral ou parenteral.
                    Exposição ocular: Lave os olhos expostos com quantidades copiosas de água ou salina
                    0,9%, à temperatura ambiente, por pelo menos 15 minutos. Se os sintomas persistirem,
                    encaminhar o paciente para o especialista.
                    Exposição dérmica: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com
                    abundante água e sabão. Encaminhar o paciente para o especialista caso a irritação ou dor
                    persistirem.
 Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração.
 Efeitos sinérgicos Não há
                    Ligue para Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obtenha informações
                    especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de Centros de Informação e
    ATENÇÃO         Assistência Toxicológica RENACIAT - ANVISA/MS
                    Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
                    Telefone de Emergência da empresa: (11) 3129-7423

Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
A atrazina é prontamente absorvida via aérea gastrintestinal, somente penetrando na pele numa área muito
limitada. O herbicida é rapidamente eliminado. No rato, a meia vida é de 1.3 dias, e 95% da dose é eliminada
dentro de 7 dias. A mais alta dose de concentração de atrazina e/ou seus metabólicos é encontrado nas células
vermelhas. Doses baixas administradas diariamente em ratos via oral, foram encontradas nos tecidos desses
animais foi pela via urinária (cerca de mais ou menos 75%) e pelas fezes foram eliminadas aproximadamente
20%.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos (Resultantes de ensaios com animais - produto formulado):
DL50 oral aguda em ratos (fêmeas): superior a 300 mg/kg e inferior a 2.000 mg/kg. O valor estimado foi de 500
mg/kg (valor de cut-off).
CL50 inalatória ratos (4 hrs): não foi determinada nas condições do teste.
DL50 dérmica (ratos machos e fêmeas): > 2000 mg/kg.
Irritação cutânea em coelhos: Não irritante.
Irritação ocular em coelhos: Não irritante.
Sensibilização dérmica em cobaias: Sensibilizante.

Efeitos crônicos: Em estudos com animais de laboratório com a substância atrazina, observou-se que em 40%
dos ratos que receberam doses orais de 20 mg/kg/dia por seis meses morreram com sinais de insuficiência
respiratória e paralisia dos membros. Foram observados mudanças estruturais e químicas no cérebro, coração,
fígado, pulmões, rins, ovários e órgãos endócrinos. Os ratos alimentados com doses de 5 ou 25 mg/kg/dia por seis
meses, houve uma diminuição no tempo de crescimento. Em estudo de 2 anos em cães, com dose de 7,5
mg/kg/dia, observou-se diminuição no consumo de alimento e aumento de peso no coração e no fígado. Em 75
mg/kg/dia, houve uma diminuição na ingestão de alimento, do peso corpóreo e das células sanguíneas; aumento
da glândula suprarrenal e tremores ou rigidez ocasional dos membros traseiros.




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                          DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
 Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
 MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
 Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
 Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE ao meio ambiente. - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para
algas. - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. - Não utilize equipamento com vazamentos. - Não
aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. - Aplique somente as doses
recomendadas. - Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água. - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. - Não execute
aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação
e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de
mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. - Observe as
disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES: - Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada. - O local deve ser
exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. - A
construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso
impermeável. - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. - Tranque o local, evitando o
acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. - Deve haver sempre embalagens adequadas
disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. - Em caso de
armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT. - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: - Isole e sinalize a área contaminada. - Contate as autoridades
locais competentes e a empresa SHARDA DO BRASIL COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS E
AGROQUÍMICOS LTDA. - Telefone de emergência: (11) 3129-7423. - Utilize o equipamento de proteção
individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros). - Em
caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos
d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá e
coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado.
Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque
em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem
das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto
envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando a favor do
vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM: Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os
mesmos EPI’s - Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.



                                                                                                             9/11
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos; - Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; - Tampe bem a embalagem e
agite-a por 30 segundos; - Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador; - Faça esta operação três
vezes; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; - Acione o mecanismo para
liberar o jato de água; - Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou
metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; - Manter a embalagem nessa posição,
introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes
internas da embalagem, por 30 segundos; - Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do
pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA: Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão,
essa embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA: No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução
da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo,
e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o
término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE: As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA: O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução
pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA: É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
comercial.

TRANSPORTE: As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.


DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.



                                                                                                             10/11
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS: A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no
meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Caso este produto venha a se tornar
impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua
devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para
este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




                                                                                             REV01 - 04.11.2021




                                                                                                          11/11
                                

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