Atectra SL
Basf S.A. – São Paulo
Herbicida
Dicamba (Ácido Benzóico) (480 g/L)

Informações

Número de Registro
08120
Marca Comercial
Atectra SL
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
Dicamba (Ácido Benzóico) (480 g/L)
Titular de Registro
Basf S.A. – São Paulo
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cana-de-açúcar
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Cana-de-açúcar
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Cana-de-açúcar
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Cana-de-açúcar
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Cana-de-açúcar
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Cana-de-açúcar
Amaranthus spinosus
bredo-branco; bredo-de-espinho; caruru-de-espinho
Cana-de-açúcar
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Cana-de-açúcar
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cana-de-açúcar
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Cana-de-açúcar
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Cana-de-açúcar
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Cana-de-açúcar
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Cana-de-açúcar
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Cana-de-açúcar
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Cana-de-açúcar
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Cana-de-açúcar
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Cana-de-açúcar
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Trigo
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Trigo
Polygonum convolvulus
cipó; cipó-de-veado; cipó-de-veado-de-inverno
Trigo
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Trigo
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa

Conteúdo da Bula

                                    ATECTRA® SL
                                                            Herbicida

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob o nº 08120

COMPOSIÇÃO:
Ácido 3,6-dicloro-o-anisico (DICAMBA).........................................................................480 g/L (48,0% m/v)
Sal de DGA (Sal de 2-(2-aminoetoxi)etanol do ácido 3,6-dicloro-o-anisico)..................708 g/L (70,8% m/v)
Outros Ingredientes........................................................................................................760 g/L (76,0% m/v)

                 GRUPO                                               O                                        HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Herbicida auxínico de ação sistêmica, pós-emergente

GRUPO QUÍMICO: Acido benzóico

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL)

TITULAR DO REGISTRO(*):
BASF S.A.
Av. das Nações Unidas, 14.171 – Torre C – 10º ao 12º e 14º ao 17º andares
CEP 04794-000 – São Paulo/SP – CNPJ 48.539.407/0001-18
Telefone: (11) 2039-2233 / Fax: (11) 2039-2285
Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 044
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
DICAMBA TÉCNICO – Registro no MAPA nº 7408
BASF Corporation – 14385 West Port Arthur Road - TX 77705 - Beaumont -Texas - Estados Unidos da
América

FORMULADORES:
BASF Corporation – 14385 West Port Arthur Road - 77705 - Beaumont -Texas - Estados Unidos da
América


Nº do Lote ou da Partida:                                                          TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
                                                                                 0800 011 2273 ou (12) 3128-1103 ou
Data de Fabricação:                    VIDE EMBALAGEM
                                                                                           (12) 3128-1357
Data de Vencimento:                                                                     SAC: 0800 019 2500

             ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E
                             CONSERVE-OS EM SEU PODER.
      É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                  É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no
                           Art., 4º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

              CATEGORIA DE PERIGO 5 – IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
         CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL III – PRODUTO
                             PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




                                                                                                 ATECTRA-SL_bula_rev03_24-09-24
                                                                                                                           1/13
MODO DE AÇÃO:
Atectra® SL é um herbicida auxínico, à base de dicamba (sal de DGA), sistêmico, pós-emergente, derivado
do grupo dos ácidos benzóicos e específico para controle de plantas daninhas de folhas largas. É
absorvido pelas folhas e pela raiz, via floema e xilema, sendo transportado a todas as partes da planta de
forma rápida, acumulando-se nas áreas de crescimento ativo, inibindo seu desenvolvimento. As aplicações
devem ser feitas em plena atividade de crescimento vegetativo e nas condições recomendadas,
requerendo um período mínimo de 4 horas para ser completamente absorvido pelas plantas. Em condições
estressantes do ambiente, a translocação do produto dentro das plantas pode ser diminuída.

INSTRUÇÕES DE USO:
Atectra® SL é recomendado no controle pós-emergente de plantas daninhas em aplicações de pós-
emergência das culturas da cana de açúcar e do trigo.

CULTURAS, PLANTAS DANINHAS E DOSES:


            Controle de Plantas Daninhas em Pós-emergência da Cultura da Cana-de-Açúcar

                                                                                               Número
                      Plantas daninhas                              Dose*        Volume
                                                                                              de aplica-
                                                                                 de calda
                                                                                                ções
      Nome comum                    Nome científico                L p.c /ha      (L/ha)
 Mentrasto                 Ageratum conyzoides
 Picão-preto               Bidens pilosa
                                                                  0,20-1,00
 Picão-branco              Galinsoga parviflora
 Nabo-bravo                Raphanus raphanistrum
 Carrapicho-de-carneiro    Acanthospermum hispidum
 Caruru-rasteiro           Amaranthus deflexus
 Caruru-roxo               Amaranthus hybridus
 Caruru                    Amaranthus retroflexus
 Caruru-de-espinho         Amaranthus spinosus                                      200           1
                                                                  0,40-1,00
 Caruru-de-mancha          Amaranthus viridis
 Corda-de-viola            Ipomoea grandifolia
 Corda-de-viola            Ipomoea purpurea
 Beldroega                 Portulaca oleracea
 Poaia-branca              Richardia brasiliensis
 Trapoeraba                Commelina benghalensis
 Leiteiro                  Euphorbia heterophylla                 0,80-1,00
 Guanxuma                  Sida rhombifolia
 * Utilizar a dose maior em situações onde haja maior infestação e/ou estádio mais avançado das plantas
 daninhas.


                 Controle de Plantas Daninhas em Pós emergência da Cultura do Trigo

                                                                                             Número de
                      Plantas daninhas                              Dose*        Volume
                                                                                              aplica-
                                                                                 de calda
                                                                                               ções
      Nome comum                    Nome científico                L p.c /ha      (L/ha)

 Buva                      Conyza bonariensis                       0,15**
                                                                                    200
 Serralha                  Sonchus oleraceus                        0,20**
                                                                                                  1
 Cipó-de-veado             Polygonum convolvulus                  0,05-0,20**
                                                                                 150-200
 Nabo-bravo                Raphanus raphanistrum                  0,15-0,20**
* Utilizar a dose maior em situações onde haja maior infestação e/ou estádio mais avançado das plantas
  daninhas.
                                                                        ATECTRA-SL_bula_rev03_24-09-24
                                                                                                  2/13
** Adicionar adjuvante não iônico na dose de 0,2 a 0,5% na calda de pulverização.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

Cana-de-açúcar: Realizar uma aplicação em pós-emergência inicial da cultura até o estádio de 4 a 6
folhas, tanto em plantio quanto em cana soca.

Trigo: Realizar uma aplicação em pós-emergência da cultura, entre o estádio de 2 folhas ao início do
perfilhamento.

• Melhores resultados podem ser observados quando:
- As aplicações são realizadas em plantas daninhas em estádio inicial de desenvolvimento (até 10 cm);
- Ocorre uma boa cobertura das plantas daninhas com a calda da pulverização;
- As plantas daninhas estão fisiologicamente ativas;
- As aplicações são feitas em condições climáticas adequadas.
• As aplicações onde o manejo é feito previamente com herbicidas a base de glifosato tem mostrado
  excelente complementação para o controle de plantas daninhas.

MODO DE APLICAÇÃO:

Aplicação Terrestre:
As recomendações a seguir relacionadas são importantes para uma correta aplicação e para se obter os
efeitos desejados:

- Equipamento de aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização tratorizado ou automotriz provido de barras apropriadas. Ao aplicar
o produto, siga sempre as recomendações da bula garantindo uma boa cobertura da pulverização sobre
o alvo desejado, evitando a sobreposição das faixas de aplicação. Proceda a regulagem e manutenção
preventiva e periódica do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme na dose
correta sobre o alvo desejado.

- Seleção de Pontas de Aplicação:
A seleção correta da ponta de aplicação é um dos parâmetros mais importantes para redução da deriva.
Pontas que produzem gotas de diâmetro mediano volumétrico (DMV) maior apresentammenor risco de
deriva de produto para áreas não-alvo. Dentro deste critério, utilize pontas que forneçam gotas de categoria
extremamente grossa a ultra grossa, conforme norma ASABE S572.1. Em caso de dúvida quanto a
pressão de trabalho correta e o tamanho das gotas consulte a recomendação do fabricante da ponta (bico).

- Volume de aplicação:
Utilize o volume de calda entre 100 a 150 L/ha.

- Pressão de trabalho:
Observar sempre à recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada da ponta,
considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado.
 A pressão de trabalho deve estar de acordo com a classe de gota a ser gerada extremamente grossa a
ultra grossa e a recomendação do fabricante. Caso o equipamento possua sistema de controle de
aplicação, assegure que a pressão de trabalho atenda a recomendação de uso.

- Altura de barras de aplicação:
A barra pulverizadora deverá estar posicionada a 50 cm de altura do alvo a ser atingido. Quanto menor a
distância entre a altura da barra e o alvo a ser atingido (desde que não comprometa a qualidade da
aplicação), menor a exposição das gotas e menor o impacto na aplicação pelas condições ambientais,
como a evaporação e transporte pelo vento. Recomenda-se o uso de controladores automáticos de altura
da barra para manter a altura ideal da ponta em relação ao alvo a ser atingido.


- Velocidade do equipamento:
Selecione uma velocidade adequada às condicões do terreno e topografia, equipamento e cultura, não
devendo ser superior a 25 km/h observando o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A
                                                                          ATECTRA-SL_bula_rev03_24-09-24
                                                                                                    3/13
aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resultam em uma melhor cobertura e
deposição na área alvo.

PREPARAÇÃO DA CALDA:
Certifique-se de que o tanque do equipamento de pulverização esteja limpo (isento de resíduos) antes de
iniciar a operação.
Coloque água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 de sua capacidade de tal forma que atinja a altura
do agitador (ou retorno), adicione a quantidade recomendada de Atectra® SL. Com o agitador ligado
complete o volume do tanque com água e mantenha a calda sob constante agitação durante a
pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda. Não adicione redutor
de pH, ácido bórico ou produtos à base de sal de amônio.
Não deixe a calda de agroquímicos preparada de um dia para outro dentro do tanque de pulverização ou
no sistema (mangueiras, filtros, barras, etc.).

CONDIÇÕES METEREOLÓGICAS QUE DEVEM SER OBSERVADAS, PARA APLICAÇÃO DO
ATECTRA® SL:

- Velocidade do vento:
A faixa para pulverização entre 03 a 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação, reduz
o efeito de deriva do produto. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento. Um aplicador
familiarizado com os padrões de ventos locais minimiza possíveis riscos da pulverização atingir áreas não
alvo. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando há culturas sensíveis presentes na
direção do vento (vide limitações de uso).

Inversão térmica
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento do
ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas próxima ao solo. Sua presença pode ser
identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina, as inversões térmicas podem
ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo.
Não realizar aplicações noturnas. Realizar as aplicações a partir de uma hora após o nascer do sol até
duas horas antes do pôr do sol.

- Temperatura e umidade:
As condições meteorológicas recomendadas para aplicação são: temperatura inferior a 30oC e umidade
relativa do ar maior que 55%. Evite aplicar em condições desfavoráveis. A baixa umidade relativa do ar e
altas temperaturas aumentam o risco da evaporação da calda de pulverização, reduzindo o tamanho das
gotas e aumentando o potencial de deriva.
Consulte um engenheiro agrônomo em caso de dúvidas.

- Período de chuvas:
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após aplicação pode afetar o
desempenho do produto. Evite aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.

       O responsável pela aplicação da calda herbicida do Atectra® SL deve considerar todos estes
    fatores para uma adequada utilização do produto evitando atingir áreas não alvo. Todos os
equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve
          estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva.

LIMPEZA DE TANQUE E SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO:
Logo após a pulverização, esgote o tanque imediatamente e limpe completamente o equipamento de
aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem, conforme procedimento abaixo:
- Esgote ao máximo a calda presente no tanque;
- 1ª. Lavagem: Coloque água limpa no tanque até no mínimo 50% de sua capacidade, enxaguando as
paredes internas do tanque durante o enchimento. Acione o sistema de agitação e recirculação para
manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligado por, no
mínimo, 15 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas
pontas de pulverização.
- 2ª. Lavagem: Remova as capas, pontas de pulverização e telas/cestos de filtros, e coloque-as em
recipiente contendo água limpa e solução comercial de limpeza de tanque. Coloque água limpa no tanque
até no mínimo 50% de sua capacidade, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento.
                                                                        ATECTRA-SL_bula_rev03_24-09-24
                                                                                                  4/13
Adicione solução comercial de limpeza de tanque, conforme recomendação do fabricante. Acione o
sistema de agitação e recirculação para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas
e filtros) e mantenha ligado por, no mínimo, 15 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao
máximo o conteúdo do tanque pelas barras de pulverização. Reinstale as telas/cestos dos filtros, capas e
pontas de pulverização, limpas na barra de pulverização. Não utilize como produto de limpeza, produtos à
base de hipoclorito de sódio, conhecidos como água sanitária ou cloro.
- 3ª. Lavagem: Coloque água limpa no tanque até no mínimo 50% de sua capacidade, enxaguando as
paredes internas do tanque durante o enchimento. Acione o sistema de agitação e recirculação para
manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligado por, no
mínimo, 15 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas
pontas de pulverização.
Certifique-se de que o tanque do equipamento de pulverização esteja limpo (isento de resíduos) antes de
iniciar uma nova preparação de calda de agroquímicos.

Realize a limpeza externa do pulverizador após tríplice lavagem.

Atenção à limpeza em “zonas mortas” dos equipamentos, como áreas terminais de linha, filtros, válvulas,
mangueiras dobradas, além do tanque de pré-diluição e lavagem de embalagem de agroquímicos.
Descarte as águas de lavagem em área adequada e de acordo com a Legislação local.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

           Cultura                 Dias
     Cana-de-açúcar                 (1)

            Trigo                   80
(1) Não   determinado devido a modalidade de emprego

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

Recomenda-se aguardar 24 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso
haja necessidade de entrar na área tratada antes da secagem total da calda aplicada, utilizar os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para uso durante a aplicação.


LIMITAÇÕES DE USO:

     •           Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
     • O Atectra® SL não deve ser aplicado em pulverização aérea.
    • São exemplos de culturas sensíveis ao herbicida dicamba: Batata, café, cítricos, crucíferas, feijão,
       flores ornamentais, girassol, leguminosas, maçã, pepino, tabaco, tomate, uva, além de algodão e
       soja não tolerantes ao herbicida dicamba.
    • Deve-se adotar uma área de bordadura de no mínimo 50 metros entre a área de aplicação e estas
       culturas para evitar potenciais efeitos adversos em culturas sensíveis a esse herbicida.
    • Deve-se observar condições de inversão térmica para prevenir potenciais riscos de deriva e
       volatilidade.
    • Evite aplicar em condições de estresse hídrico das plantas daninhas, visto que a sua translocação
       dentro das plantas, nestas condições é reduzida.
    • Recomenda-se que a calda do Atectra® SL seja preparada e aplicada no mesmo dia. Isso visa
       reduzir o acúmulo de resíduos e contaminação das partes do pulverizador (tanque, barra, pontas,
       filtros e mangueiras).
    • Não aplicar o produto com previsão de geadas.
    • Os Limites Máximos de Resíduos podem não ter sido estabelecidos em outros países ou
       divergirem dos existentes no Brasil, assim, para cultivos tratados ou subprodutos que se destinem
       à exportação, o Limite Máximo de Resíduo no país de destino deve ser respeitado.
    • Caso o Limite Máximo de Resíduo estabelecido no país de destino esteja abaixo do Limite Máximo
       de Resíduo no Brasil, recomenda-se ao exportador o monitoramento de resíduos antes de
       exportar. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador, importador ou a BASF antes de exportar
       e/ou aplicar o produto.
                                                                        ATECTRA-SL_bula_rev03_24-09-24
                                                                                                  5/13
    •   A BASF não se responsabiliza por qualquer impedimento para exportação em razão dos resíduos
        gerados pela aplicação dos produtos nem por quaisquer danos ou consequências que possam
        advir do desrespeito dos Limites Máximos de Resíduos.

        Para maiores esclarecimentos consulte um representante técnico da BASF S.A.

ATENÇÃO QUANTO À RECOMENDAÇÃO DE USO DO ATECTRA® SL:
Deve-se observar TODAS as recomendações descritas no item MODO DE APLICAÇÃO, como os
equipamentos de aplicação, seleção da ponta de aplicação, etc, das CONDIÇÕES METEREOLÓGICAS
que devem ser observadas, como temperatura e umidade, condições de inversão térmica, dentre outros
descritos no referido tópico, e LIMITAÇÕES DE USO, para prevenir potenciais riscos de deriva e
volatilidade do Atectra® SL.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.

INFORMAÇÕES SOBRE DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM
OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.

Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência,
seguem algumas recomendações:
   • Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo
      alvo, quando apropriado.
   • Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
   • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
   • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
      regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
   • Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e,
      ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD:
      www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas
      (HRAC-BR:      www.hrac-br.org),      Ministério   da    Agricultura    e   Pecuária      (MAPA:
      www.agricultura.gov.br).

             GRUPO                                 O                            HERBICIDA

O produto herbicida Atectra® SL é composto por dicamba, que apresenta mecanismo de ação dos
mimetizadores da auxina, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê
de Ação à Resistência de Herbicidas).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS:
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das
plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle.
A integração de métodos de controle: (1) cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de
                                                                       ATECTRA-SL_bula_rev03_24-09-24
                                                                                                 6/13
cobertura verde), (2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e
cultivo mecânico), (3) controle biológico e (4) controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa
interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.

                               MINISTÉRIO DA SAÚDE – ANVISA
                       DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

           ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
  a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
  fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas
  de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
  do alcance de crianças e animais.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
  calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
  forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO:
- Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI): vestimenta com tratamento hidrorrepelente de
  corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe), respirador semifacial filtrante PFF2 e
  viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe P2 e óculos com proteção lateral), botas de PVC
  ou sapato impermeável, avental com nível de proteção 3 (impermeável), e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
  (EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
  tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
  sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
  melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato com a névoa do produto.
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorepelente com
  mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
  botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro
  mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos
  até o final do período de reentrada.
                                                                          ATECTRA-SL_bula_rev03_24-09-24
                                                                                                    7/13
-   Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
    produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
    (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
-   Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
    aplicação.
-   Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
    tempo entre a última aplicação e a colheita).
-   Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
    contaminação.
-   Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
    trancado, longe do alcance de crianças e animais.
-   Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque de roupas.
-   Lave as roupas e os Equipamento de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
    família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
-   Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
-   Não reutilizar a embalagem vazia.
-   No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento
    hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
-   Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
    touca árabe, viseira ou óculos, jaleco, botas, calça, luvas e respirador.
-   A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.



                                                    “Pode ser nocivo se ingerido”
                        ATENÇÃO                “Pode ser nocivo em contato com a pele”
                                                    “Pode ser nocivo se inalado”



PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa
de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
 A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.

                                    INFORMAÇÕES MÉDICAS
As informações presentes nesta tabela são d e uso exclusivo do profissional de saúde. Os
procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde,
etc.).


      Grupo químico           Ácido benzóico

     Potenciais vias de
                              Dérmica e Inalatória
         exposição
                              Dicamba foi rapidamente absorvido independente da via de administração
                              (oral, subcutânea ou intravenosa) e, em seguida, eficientemente e
                              rapidamente eliminado principalmente através de excreção urinária. Em
                              ratos foi observada a saturação da excreção em níveis de dose mais
                              elevados (≥ 100-200 mg/kg p.c.). As concentrações máximas do sangue
       Toxicocinética
                              foram alcançadas dentro de 1 hora e declinaram rapidamente com tempo
                              de meia vida de 1,1 a 2,1 horas. O dicamba foi pouco biotransformado e
                              representou a maior fração na urina, fezes e tecidos examinados. Houve
                              evidência de recirculação entero-hepática e nenhuma evidência de
                              bioacumulação.
                                                                         ATECTRA-SL_bula_rev03_24-09-24
                                                                                                   8/13
                           Os mecanismos de toxicidade do Dicamba em humanos não são
     Toxicodinâmica
                           conhecidos.
                           Todas as pessoas que manipulam produtos de proteção de culturas são
                           avaliadas por exames médicos regulares. Não há parâmetros específicos
                           disponíveis para o monitoramento do efeito do Dicamba. Não foram
                           observados efeitos adversos à saúde, suspeitos de estarem relacionados à
                           exposição ao Dicamba. Sintomas inespecíficos de toxicidade decorrentes
       Sintomas e          da exposição a substâncias químicas podem ocorrer. Estudos conduzidos
     sinais clínicos       em animais de experimentação indicam que o Dicamba é pouco tóxico pela
                           via oral e inalatória e apresenta baixa toxicidade pela via dérmica. A
                           substância apresentou irritação ocular grave em estudos conduzidos em
                           coelhos, e nenhum potencial de irritação dérmica. O Dicamba não possui
                           potencial de sensibilização dérmica, conforme indicam os resultados do
                           estudo conduzido em cobaias.
                           O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição. Ao apresentar
                           sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente imediatamente,
       Diagnóstico
                           não condicionando o início do tratamento à confirmação laboratorial. Não
                           existem exames laboratoriais específicos.
                           Antídoto: não existe antídoto específico.
                           Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
                           clínico para manutenção das funções vitais. As ocorrências clínicas devem
                           ser tratadas segundo seu surgimento e gravidade. O profissional de saúde
       Tratamento
                           deve estar protegido, utilizando principalmente luvas. Demais
                           recomendações devem seguir protocolos de atendimento ao intoxicado do
                           estabelecimento de saúde e/ou orientações da Rede Nacional de Centros
                           de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT).
                           A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
    Contraindicações       pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não
                           deve ser evitado.
 Efeitos das interações
                           Não são conhecidos.
        químicas
                            Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e
                             obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento. Rede
                                         Nacional de Centros de Informação e Assistência
                                              Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)
                           As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
       ATENÇÃO                Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de
                           Informação de Agravos de Notificação (SINAN / MS). Notifique no Sistema
                                         de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                           Telefone de Emergência da Empresa: BASF S.A. 0800 011 2273 ou
                           (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357
                           Endereço Eletrônico da Empresa: www.basf.com.br
                           Correio Eletrônico da Empresa: cecom.guaratingueta@basf.com

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide TOXICOCINÉTICA e TOXICODINÂMICA.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

• Efeitos agudos (Produto Formulado):
DL50 via oral em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: CL50 inalatória não foi determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: produto considerado não irritante para os olhos. Em olhos de
coelhos foram observados lacrimejamento reversível em 24 horas, edema reversível em até 48 horas e
vermelhidão reversível em até 7 dias.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: produto não irritante para a pele.
                                                                       ATECTRA-SL_bula_rev03_24-09-24
                                                                                                 9/13
Sensibilização dérmica em cobaias: produto não sensibilizante.
Mutagenicidade: produto não causou mutação genica ou aberrações cromossômicas nas condições de
teste.

• Efeitos crônicos (Produto Técnico):
Nos estudos crônicos em ratos e camundongos, não foi observado potencial carcinogênico, e em
camundongos fêmeas foi observada leve redução do ganho de peso corporal em altas doses. Em cães,
no estudo de 1 ano foi observado redução no consumo de ração e consequente redução em ganho de
peso. No estudo de reprodução em ratos, foi observada toxicidade materna, com diminuição no ganho de
peso durante a gestação e aumento do peso de fígado sem alteração em parâmetros reprodutivos e ao
desenvolvimento na ausência de toxicidade materna. Nos estudos de desenvolvimento em coelhos e ratos,
não apresentou potencial teratogênico mesmo em altas doses e na presença de toxicidade materna. Não
foi mutagênico.

EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS
Por não se tratar de produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos.
SINTOMAS DE ALARME:
Não são conhecidos sintomas de alarme, sendo recomendada a suspensão do uso do produto se surgirem
quaisquer sintomas durante a sua manipulação.


    INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS –
                                       IBAMA
                   DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
       Altamente Perigoso ao meio ambiente (CLASSE I)
         MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
     X   PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
           Pouco Perigoso ao meio ambiente (CLASSE IV)
-   Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
    atingir, principalmente, águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE ao meio ambiente.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
  outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
  recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
  Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

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3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa BASF S.A. - Telefones de Emergência: 0800
  011 2273 ou (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
  óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
  ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá
e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais
utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor
do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM
- Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
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ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio desta embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser
adquirido nos Canais de Distribuição.



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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais
de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

PARA TODO TIPO DE EMBALAGEM

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o Registrante pelo
telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos ou outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
® Marca Registrada BASF
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