Aramo 200
Basf S.A. – São Paulo
Herbicida
tepraloxidim (oxima ciclohexanodiona) (200 g/L)

Informações

Número de Registro
02200
Marca Comercial
Aramo 200
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
tepraloxidim (oxima ciclohexanodiona) (200 g/L)
Titular de Registro
Basf S.A. – São Paulo
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Seletivo de ação sistêmica
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Avena sativa
aveia
Algodão
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Algodão
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Algodão
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Algodão
Digitaria sanguinalis
capim-colchão (2); capim-das-roças (2); milhã (1)
Algodão
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Algodão
Lolium multiflorum
azevém; azevém-anual; azevém-italiano
Algodão
Pennisetum americanum
milheto
Algodão
Pennisetum setosum
capim-avião; capim-custódio; capim-mandante
Algodão
Rottboellia exaltata
capim-alto; capim-camalote; rabo-de-lagarto
Algodão
Sorghum halepense
capim-argentino; capim-cevada; capim-massambará
Algodão
Zea mays
milho
Feijão
Avena sativa
aveia
Feijão
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Feijão
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Feijão
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Feijão
Digitaria sanguinalis
capim-colchão (2); capim-das-roças (2); milhã (1)
Feijão
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Feijão
Lolium multiflorum
azevém; azevém-anual; azevém-italiano
Feijão
Pennisetum americanum
milheto
Feijão
Pennisetum setosum
capim-avião; capim-custódio; capim-mandante
Feijão
Rottboellia exaltata
capim-alto; capim-camalote; rabo-de-lagarto
Feijão
Sorghum halepense
capim-argentino; capim-cevada; capim-massambará
Feijão
Zea mays
milho
Soja
Avena sativa
aveia
Soja
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Soja
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Soja
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Soja
Digitaria sanguinalis
capim-colchão (2); capim-das-roças (2); milhã (1)
Soja
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Soja
Lolium multiflorum
azevém; azevém-anual; azevém-italiano
Soja
Pennisetum americanum
milheto
Soja
Pennisetum setosum
capim-avião; capim-custódio; capim-mandante
Soja
Rottboellia exaltata
capim-alto; capim-camalote; rabo-de-lagarto
Soja
Sorghum halepense
capim-argentino; capim-cevada; capim-massambará
Soja
Zea mays
milho

Conteúdo da Bula

                                    ARAMO® 200
                                                              Herbicida

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob no 02200

Composição:
(EZ)-(RS)-2-{1-[(2E)-3-chloroallyloxyimino]propyl}-3-hydroxy-5-perhydropyran-4 ylcyclohex-2-en-1-one
(TEPRALOXIDIM)………………………………………………………………………... 200 g/L (20,0% m/v)
Hidrocarboneto aromático........................................................................................ 713 g/L (71,3% m/v)
Ingredientes inertes.................................................................................................. 117 g/L (11,7% m/v)

                 GRUPO                                              A                                     HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE APROVAÇÃO DO IBAMA.

CLASSE: Herbicida seletivo, de ação sistêmica.

GRUPO QUÍMICO: Tepraloxidim: Oxima ciclohexanodiona
               Hidrocarboneto aromático: Hidrocarboneto aromático

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
BASF S.A. - Av. das Nações Unidas, 14.171 - Torre C - 10º ao 12º e 14º ao 17º andar
Cond. Rochaverá Corporate Towers - Torre C - Crystal Tower - Vila Gertrudes
CEP 04794-000 - São Paulo/SP - CNPJ 48.539.407/0001-18
Telefone: (11) 2039-2273 - Fax: (11) 2039-2285
Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 044
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
TEPRALOXIDIM TÉCNICO – Registro MAPA n° 07304
Nippon Soda Co, Ltd. - Takaoka Plant 300, Mukaino-Honmachi, Takaoka City - 933-0901 - Toyoma -
Japão

FORMULADORES:
Nippon Soda Co, Ltd. - Takaoka Plant 300, Mukaino-Honmachi, Takaoka City - 933-0901 - Toyoma -
Japão
BASF SE - Carl-Bosch Strasse, 38 - 67056 - Ludwigshafen - Baden-Württemberg - Alemanha
BASF S.A. - Av. Brasil, 791 - Bairro Eng. Neiva - CEP 12521-140 - Guaratinguetá/SP - CNPJ:
48.539.407/0002-07 - Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 487

 Nº do Lote ou da Partida:                                                         TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
 Data de Fabricação:                                                             0800 011 2273 ou (12) 3128-1103 ou
                                             VIDE EMBALAGEM
                                                                                           (12) 3128-1357
 Data de Vencimento:                                                                    SAC: 0800 019 2500

               ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E
                               CONSERVE-OS EM SEU PODER.
              É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                       PROTEJA-SE.
                     É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto
                        no Art., 4º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
         CATEGORIA DE PERIGO 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
        CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADEAMBIENTAL III - PRODUTO
                            PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE



                                                                                               ARAMO 200_bula_rev05_20-09-24
                                                                                                                        1/12
INSTRUÇÕES DE USO:
ARAMO® 200 é um herbicida seletivo à base do ingrediente ativo tepraloxidim (Grupo A – HRAC),
recomendado para o controle em pós-emergência de plantas daninhas nas culturas de algodão, feijão
e soja.
ARAMO® 200 é um herbicida de ação sistêmica da classe dos ciclohexanodionas (DIMs) e do grupo
dos inibidores da enzima ACCase (Grupo A). Após a aplicação sobre a superfície das folhas, o
ingrediente ativo é rapidamente absorvido, ocorrendo um processo de translocação, com acúmulo em
regiões meristemáticas, onde o produto inibe rapidamente a enzima ACCase, interferindo na formação
de malonil-CoA, consequentemente bloqueando a reação inicial da rota metabólica da síntese de
lipídios, o que resulta na paralisação do crescimento. O secamento das gramíneas completa-se num
período de 1 a 3 semanas.
ARAMO® 200 controla as seguintes espécies de monocotiledôneas, incluindo os biótipos resistentes
aos herbicidas inibidores da enzima ALS e resistentes ao herbicida glifosato.

CULTURAS, PLANTAS DANINHAS E DOSES:
ARAMO® 200 é um herbicida de pós emergência, sistêmico, que controla gramíneas anuais e perenes,
com total seletividade e segurança para as culturas indicadas, conforme recomendado a seguir:

                    Alvo biológico          Estádio das       Dose        Volume       Número
   Cultura                                    plantas                     de Calda    Máximo de
                Nome comum/científico        daninhas       L p.c/ha       (L/ha)*    Aplicações
               Aveia
               Avena sativa                    1a2
                                                               0,5
               Azevém ou Azevém-anual         perfilhos
               Lolium multiflorum
               Capim-camalote
               Rottboelia exaltata
               Capim-colchão ou milhã
               Digitaria horizontalis
               Capim-colchão ou milhã
               Digitaria sanguinalis         Antes do
                                                             0,375
               Capim custódio ou           perfilhamento
   Algodão     Capim-oferecido
               Pennisetum setosum
               Capim-papuã ou
               Capim-marmelada
    Feijão     Brachiaria plantaginea                                       200            1
               Capim-pé-de-galinha ou
               Capim-de-pomar                  1a4
                                                               0,5
               Eleusine indica                perfilhos
    Soja
               Milheto
               Pennisetum americanum
               Timbete ou
               Capim-carrapicho
               Cenchrus echinatus
               Capim-massambará ou
                                           Até 15 cm de
               Capim-argentino                                 0,5
                                               altura
               Sorghum halepense
                                           Até 15 cm de
               Milho
                                            altura ou 4       0,375
               Zea mays
                                               folhas
p.c. = produto comercial (1 L de ARAMO® 200 g i.a. de Tepraloxidim);
i.a. = ingrediente ativo
* Quando a folhagem estiver molhada por orvalho, neblina ou chuva, reduzir o volume de água para
evitar escorrimento.

Adição de Adjuvante:
                                                                     ARAMO 200_bula_rev05_20-09-24
                                                                                              2/12
A adição de adjuvante favorece a distribuição da calda sobre a folhagem, melhorando a penetração, o
que resulta no melhor controle das plantas infestantes.
Volume de adjuvante a ser acrescentado na calda de ARAMO® 200:
- Em aplicação terrestre: 0,5% do volume de calda (equivalente a 1,0 L/ha em 200 L/ha de calda).
- Em aplicação aérea: 0,5% do volume de calda (equivalente a 0,2 L/ha em 40 L/ha de calda).
A adição de sulfato de amônio na concentração de 1 a 2 % do volume da calda tende a minimizar os
problemas decorrentes de adversidades ambientais, bem como melhorar o controle das plantas
infestantes.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
A aplicação de ARAMO® 200 deve ser feita quando as plantas infestantes atingirem os estágios
indicados. Passados esses estágios, a eficiência se reduz ou desaparece. Normalmente uma única
aplicação é indicada.

MODO DE APLICAÇÃO:
ARAMO® 200 deve ser diluído em água e aplicado por pulverização em pós emergência, sobre a
folhagem das gramíneas infestantes. Efetuar uma boa distribuição do produto.

Preparo da calda: O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção
individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4
de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação
acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação
constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da
calda.
Adicionar o adjuvante à calda após o produto, conforme recomendações no item Adição de
adjuvantes. Para os menores volumes de aplicação, não exceder a concentração de 0,5% v/v da
calda ou a recomendação descrita na bula do adjuvante.

Informações sobre os equipamentos de aplicação a serem usados:

• Aplicação Terrestre: Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:

- Equipamento de aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir
sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para
assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição
ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.

- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução
da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por
evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que
possibilitem boa cobertura das plantas alvo e produzam gotas de classe acima de muito grossas (VC),
conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e
tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).

- Velocidade do equipamento:
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar
o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais
baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.

- Pressão de trabalho:
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a
ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas,
menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de
aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão
de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os
parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.




                                                                     ARAMO 200_bula_rev05_20-09-24
                                                                                              3/12
- Altura de barras de pulverização:
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do
fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a
distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às
condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.

• Aplicação Aérea:

- Equipamento de aplicação:
Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as
recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma
distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre
as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.

- Volume de calda por hectare (taxa de aplicação):
Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 L/ha.

- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução
da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por
evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem boa cobertura das plantas alvo e
produzam gotas de classe acima de muito grossas (VC), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos
produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de
trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando
for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício)
ao invés do aumento da pressão de trabalho.

- Altura de vôo e faixa de aplicação:
Altura de vôo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e
à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando
tecnologia apropriada.
O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente
perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos.
Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de
preservação ambiental.
A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou
propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto.
Abastecer o avião com a calda por bombeamento, evitando despejar manualmente no tanque.
Não permitir a contaminação da cabine do piloto.

O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização,
evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente
calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que
interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas
adjacentes.

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS

- Velocidade do vento:
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 Km/h dependendo da
configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica,
que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve
estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva
e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando
houver culturas sensíveis na direção do vento.

- Temperatura e umidade:
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas
aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do produto e
aumentando o potencial de deriva.


                                                                      ARAMO 200_bula_rev05_20-09-24
                                                                                               4/12
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas
temperaturas (maiores que 30ºC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão
de geadas.

- Período de chuvas:
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o
desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.

As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do engenheiro agrônomo da região.
O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento de
pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que
reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador.

LIMPEZA DE TANQUE:
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros)
realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/culturas. Recomenda-
se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as
recomendações abaixo:
Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com
água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas
utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento
da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores terrestres, a água
de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte
em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e agregar uma solução para limpeza
de tanque na quantidade indicada pelo fabricante. Manter o sistema de agitação acionado por no
mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão
de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em
recipiente com água limpa e solução para limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água
limpa e deixando esgotar pela barra.

Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres e aéreas poderão ser alteradas
a critério do Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula. Observar
também as orientações técnicas dos programas de manejo integrado e de resistência de pragas.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

        Cultura                   Dias

        Algodão                    60

         Feijão                    45

          Soja                     60

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
ARAMO® 200 é indicado para uso em culturas em estado normal de sanidade e desenvolvimento. Não
apresenta limitações de uso desde que seja usado em plantas infestantes, conforme indicações de uso
recomendadas.
ARAMO® 200 é absorvido pelas folhas num período de algumas horas. Chuvas a menos de 1 hora da
aplicação podem afetar os resultados, com diminuição das porcentagens de controle.
A aplicação de ARAMO® 200 deverá ser realizada sob boas condições de umidade do solo, e as
gramíneas deverão estar em pleno crescimento.
• Os Limites Máximos de Resíduos podem não ter sido estabelecidos em outros países ou divergirem
  dos existentes no Brasil, assim, para cultivos tratados ou subprodutos que se destinem à exportação,
  o Limite Máximo de Resíduo no país de destino deve ser respeitado.
• Caso o Limite Máximo de Resíduo estabelecido no país de destino esteja abaixo do Limite Máximo
  de Resíduo no Brasil, recomenda-se ao exportador o monitoramento de resíduos antes de exportar.
                                                                      ARAMO 200_bula_rev05_20-09-24
                                                                                               5/12
  Em caso de dúvida, consulte o seu exportador, importador ou a BASF antes de exportar e/ou aplicar
  o produto.
• A BASF não se responsabiliza por qualquer impedimento para exportação em razão dos resíduos
  gerados pela aplicação dos produtos nem por quaisquer danos ou consequências que possam advir
  do desrespeito dos Limites Máximos de Resíduos.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide Item Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

INFORMAÇÕES SOBRE DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA
EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide Item Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide Item Dados Relativos a Proteção do Meio Ambiente.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide Item Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
   • Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo A para o controle do mesmo
       alvo, quando apropriado.
   • Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
   • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
   • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
       regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
   • Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados
       e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD:
       www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos
       Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
       www.agricultura.gov.br).

            GRUPO                                A                           HERBICIDA

O produto herbicida ARAMO® 200 é composto por Tepraloxydim, que apresenta mecanismo de ação
dos inibidores da ACCASE (Acetil CoA carboxilase) pertencente ao Grupo A, segundo classificação
internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS:
A rotação de culturas pode permitir também a rotação nos métodos de controle das plantas infestantes
que ocorrem na área. Além do uso de herbicidas, outros métodos são utilizados dentro de um manejo
integrado de plantas infestantes, sendo eles o controle manual, o controle mecânico, através de
roçadas ou cultivadores, a rotação de culturas e a dessecação da área antes do plantio os mais
utilizados e eficazes.

                            MINISTÉRIO DA SAÚDE - ANVISA
                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

       ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

                                                                    ARAMO 200_bula_rev05_20-09-24
                                                                                             6/12
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
   • Produto para uso exclusivamente agrícola.
   • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
   • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
   • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
     pessoas.
   • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
     recomendados.
   • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
     válvulas com a boca.
   • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) danificados, úmidos, vencidos ou com
     vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
   • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
     e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
     habilitado.
   • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
     primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
     longe do alcance de crianças e animais.
   • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na seguinte
     ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe e luvas
     de nitrila.
   • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
     relação à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO:
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   • Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): vestimenta com tratamento
        hidrorrepelente de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe), respirador
        semifacial filtrante PFF2 e viseira facial (ou óculos com proteção lateral e respirador com filtro
        mecânico classe P2), botas de PVC ou sapato impermeável, avental com nível de proteção 3
        (impermeável), e luvas de nitrila.
   • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
        Individual (EPIs) recomendados.
   • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
   • Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
     estiver sendo aplicado o produto.
   • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
     respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
   • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
     pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
   • Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): vestimenta com tratamento
     hidrorrepelente de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe), respirador
     com filtro mecânico classe P2 e óculos com proteção lateral (ou respirador semifacial filtrante
     PFF2 e viseira facial), botas de PVC ou sapato impermeável e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
   • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA" e manter
     os avisos até o final do período de reentrada.
   • Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
     com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
     Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

                                                                         ARAMO 200_bula_rev05_20-09-24
                                                                                                  7/12
   •     Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
         aplicação.
   •     Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
         (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   •     Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), lave as luvas ainda vestidas
         para evitar contaminação.
   •     Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
         trancado, longe do alcance de crianças e animais.
   •     Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
   •     Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) separados das demais roupas
         da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
   •     Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
   •     Não reutilizar a embalagem vazia.
   •     No descarte das embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com
         tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
   •     Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
         seguinte ordem: touca árabe, viseira ou óculos, avental, jaleco, botas, calça, luvas e respirador.
   •     A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
         protegida.


                                                                ‘’Pode ser nocivo se ingerido’’
                                   ATENÇÃO                     “Provoca irritação ocular grave”
                                                                   “Provoca irritação à pele”

PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência, levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Olhos ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave
com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro
olho.
Pele: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO À PELE. Em caso de contato, tire a roupa contaminada e
lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo

                                   INFORMAÇÕES MÉDICAS
As informações presentes nesta tabela são de uso exclusivo do profissional de saúde. Os
procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde,
etc.).
       Grupo químico       Tepraloxidim: Oxima ciclohexanodiona
   Potenciais vias de         Dérmica e Inalatória
       exposição
                              Estudos em ratos mostraram que o Tepraloxidim é totalmente absorvido
                              (100% da dose administrada) por via oral e amplamente distribuído, com
                              as maiores concentrações de resíduos encontradas na pele e no fígado.
                              Não foi observado potencial de bioacumulação. A eliminação ocorreu
                              majoritariamente pela urina (70-80% da dose administrada em 48h) e, em
       Toxicocinética
                              menor quantidade, pelas fezes (16-22% da dose administrada em 48h).
                              Estudos de avaliação da excreção biliar sugerem que houve circulação
                              entero-hepática significativa. O Tepraloxidim foi moderadamente
                              biotransformado. Do total administrado, 30% foi eliminado na forma
                              parental inalterada pela via urinária.
                              Estudos em ratos indicam que o Tepraloxidim aumenta a proliferação de
       Toxicodinâmica
                              hepatócitos em altas doses.
                              Todas as pessoas que manipulam produtos de proteção de culturas são
         Sintomas e           avaliadas por exames médicos regulares. Não há parâmetros específicos
       sinais clínicos        disponíveis para o monitoramento do efeito do Tepraloxidim. Sintomas
                              inespecíficos de toxicidade decorrentes da exposição a substâncias

                                                                         ARAMO 200_bula_rev05_20-09-24
                                                                                                  8/12
                           químicas podem ocorrer. Estudos conduzidos em animais de
                           experimentação indicaram baixa toxicidade aguda pelas vias oral,
       Sintomas e
                           dérmica e inalatória em ratos. Não foi observado potencial de irritação
     sinais clínicos
                           para a pele e olhos de coelhos, nem potencial de sensibilização dérmica
                           em cobaias.
                           O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição. Ao
                           apresentar sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente
      Diagnóstico
                           imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
                           laboratorial. Não existem exames laboratoriais específicos.
                           Antídoto: não existe antídoto específico.
                           Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
                           clínico para manutenção das funções vitais. As ocorrências clínicas
                           devem ser tratadas segundo seu surgimento e gravidade. O profissional
       Tratamento
                           de saúde deve estar protegido, utilizando principalmente luvas. Demais
                           recomendações devem seguir protocolos de atendimento ao intoxicado
                           do estabelecimento de saúde e/ou orientações da Rede Nacional de
                           Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT).
                           A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
    Contraindicações       de pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente
                           não deve ser evitado.
 Efeitos das interações    Não são conhecidos.
        químicas
                            Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso
                              e obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento.
                                    Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
                                             Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)
                                As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as
       ATENÇÃO                Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no
                               Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN / MS).
                             Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                           Telefone de Emergência da Empresa: BASF S.A. 0800 011 2273 ou
                           (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357
                           Endereço Eletrônico da Empresa: www.basf.com.br
                           Correio Eletrônico da Empresa: cecom.guaratingueta@basf.com

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide TOXICOCINÉTICA e TOXICODINÂMICA”.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

• Efeitos agudos (Produto Formulado):
DL50 via oral em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: > 4000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: CL50 inalatória não foi determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: produto irritante para os olhos. Em olhos de coelhos foram
observados opacidade da córnea, edema, vermelhidão da conjuntiva e lacrimejamento, reversíveis em
até 8 dias.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: produto irritante para a pele. Na pele de coelhos foram
observados eritema e edema reversíveis em até 15 dias.
Sensibilização dérmica em cobaias: produto não sensibilizante.
Mutagenicidade: produto não causou mutação genica ou aberrações cromossômicas nas condições de
teste.

• Efeitos crônicos (Produto Técnico):
Os órgãos-alvos após estudos de doses repetidas com Tepraloxidim foram o fígado e os rins em ratos,
camundongos e cães. Os principais efeitos foram alterações de parâmetros bioquímicos e aumento do
peso do fígado. Em cães também foi observada anemia, com achados correlacionados na medula
óssea e baço, e efeitos na vesícula urinária, epidídimo e testículos (redução do peso, atrofia e
degeneração). Não foram observados efeitos genotóxicos in vitro e in vivo. Em estudos de
carcinogenicidade, foi observado aumento da incidência de adenomas e carcinomas hepáticos em
ratos e camundongos, nas maiores doses testadas que atingiram ou excederam a máxima dose

                                                                     ARAMO 200_bula_rev05_20-09-24
                                                                                              9/12
tolerada. Devido ao potencial de induzir a proliferação de hepatócitos do Tepraloxidim apenas em altas
doses, o efeito carcinogênico não é biologicamente relevante. No estudo de toxicidade para a
reprodução foi observada redução do peso corpóreo dos filhotes apenas em doses que causaram
toxicidade materna. O estudo de toxicidade para o desenvolvimento pré-natal em ratos mostrou
embriotoxicidade em doses que causaram toxicidade materna. Em coelhos, não foram observados
efeitos para o desenvolvimento pré-natal. No estudo de neurotoxicidade aguda em ratos foi observada
diminuição da atividade motora reversível, principalmente em fêmeas. No estudo subcrônico de
neurotoxicidade não foram observados efeitos neurotóxicos.

               INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS
                            NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA
                   DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
 Altamente Perigoso ao meio ambiente (CLASSE I)
 Muito Perigoso ao meio ambiente (CLASSE II)
 PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
 Pouco Perigoso ao meio ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas).
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
  (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
  e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos
  de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades
  aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
  Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
  água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
  ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para
  o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
  Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa BASF S.A. - Telefones de Emergência: 0800
  011 2273 ou (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
  óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
  ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser


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mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução
e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a
favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM
- Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
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- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

PARA TODO TIPO DE EMBALAGEM

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o Registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos ou outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.


®   Marca Registrada BASF




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