Apron RFC
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida
fludioxonil (fenilpirrol) (25 g/L) + metalaxil-M (acilalaninato) (37.5 g/L)
Informações
Número de Registro
4007
Marca Comercial
Apron RFC
Formulação
FS - Suspensão Concentrada p/ Trat. Sementes
Ingrediente Ativo
fludioxonil (fenilpirrol) (25 g/L) + metalaxil-M (acilalaninato) (37.5 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
sistêmico e de contato
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Soja
Aspergillus flavus
Fungo-de-pós-colheita; Podridão-dos-grãos-armazenados
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Fusarium pallidoroseum
Podridão-da-semente; Podridão-de-Fusarium
Soja
Penicillium oxalicum
fungo-do-armazenamento
Soja
Phomopsis sojae
Phomopsis-da-semente
Soja
Pythium spp.
Estiolamento; Podridão-de-raízes; Tombamento-de-mudas
Soja
Rhizoctonia solani
Damping-off; Podridão-aquosa; Tombamento
Conteúdo da Bula
APRON RFC
Bula Completa – 25.04.2025
Logomarca do produto
APRON® RFC
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 004007.
COMPOSIÇÃO:
4-(2,2-difluoro-1,3-benzodioxol-4-yl)pyrrole-3-carbonitrile (FLUDIOXONIL)....25 g/L (2,5 % m/v)
Methyl N-methoxyacetyl-N-2,6-xylyl-D-alaninate (METALAXIL-M)...............37,5 g/L (3,75 % m/v)
Outros Ingredientes:..............................................................................1020,5 g/L (102,05 % m/v)
GRUPO E2 FUNGICIDA
GRUPO A1 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA SISTÊMICO E DE CONTATO
GRUPO QUÍMICO: FLUDIOXONIL: FENILPIRROL + METALAXIL-M: ACILALANINATO
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA PARA TRATAMENTO DE
SEMENTES (FS)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda.
Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691 – Torre Sigma, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Brasil,
Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Metalaxyl-M-Técnico – Registro MAPA nº 06599:
CABB AG – Düngerstrasse 81 – PO Box 1964 - CH-4133 Pratteln – Suíça.
Maxim Técnico – Registro MAPA nº 05897:
Syngenta Crop Protection AG – Werk Schweizerhalle, Rheinfelderstrasse, CH 4133 Pratteln,
Suíça.
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. – Rue de I’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey, Suíça.
Fine Organics Limited - Seal Sands, Middlesbrough - TS2 1UB Teesside – Reino Unido.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP 332, s/nº, km
127,5 – Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP – Brasil - CNPJ:
60.744.463/0010-80 – Fone: (19) 3874-5800 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection, LLC. - 4111 Gibson Road - 68107 – Omaha – Nebraska - EUA.
Iharabras S.A. Indústrias Químicas – Av. Liberdade, 1701, CEP: 18087-170, Sorocaba, SP -
CNPJ: 61.142.550/0001-30; Cadastro na SAA/CDA/ SP sob nº. 008.
Basf S.A. – Av. Brasil, 791, Bairro Eng. Neiva, Guaratinguetá, SP. CEP: 12521-140, CNPJ: nº.
48.539.407/0002-07; Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº. 487.
Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito Industrial III -
CEP: 38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro IMA/MG sob nº 8.764.
Sipcam UPL Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III, CEP: 38044-755 - Uberaba,
MG, CNPJ: 23.361.306/0001-79, Registro no IMA/MG 701-332/2011.
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Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prod. Químicos Ltda. - Av Roberto Simonsen, nº 1459,
Recanto dos Pássaros – CEP: 13148-030, Paulínia – SP, CNPJ: 03.855.423/0001-81, Cadastro
na SAA/CDA/SP sob nº 477.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta, CEP:
13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no Estado (CDA)
nº 4476.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antonio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa - Londrina / PR CEP:
86031-610 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari / RS CEP: 95860-000 - CNPJ:
02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.
No do Lote ou Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE
CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: II – PRODUTO
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: FAIXA AZUL – PMS Blue 293 C
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INSTRUÇÕES DE USO:
CULTURAS, PRAGAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
FLUDIOXONIL é um fungicida de contato de amplo espectro com atividade residual. Tem uma
limitada absorção pela semente e uma pequena translocação dentro da plântula.
METALAXIL-M penetra no tegumento da semente e é sistemicamente translocado a todas as
partes da planta durante a germinação.
APRON RFC tem como finalidade principal a erradicação dos patógenos transportados pela
semente, evitando sua introdução em áreas ainda não infestadas.
APRON RFC é um fungicida para tratamento de sementes para controle de doenças da semente
e do solo que causam tombamento em soja, conforme as recomendações a seguir:
DOENÇAS DOSES NÚMERO, INÍCIO,
VOLUME DE ÉPOCA E
CULTURAS NOME COMUM NOME CIENTÍFICO mL pc/100 kg
CALDA INTERVALO DE
sementes
APLICAÇÃO
Podridão-da- Fusarium pallidoroseum
semente 100-200
Podridão-dos- Aspergillus flavus
grãos- armazenados 200
APRON RFC deve
Mancha-púrpura-da- Cercospora kikuchii ser usado em uma
semente 100-200
única aplicação na
500 mL de água/100 forma de tratamento
Soja Phomopsis-da- Phomopsis sp sojae de sementes, antes
semente 100-200 kg de sementes
da semeadura da
cultura da soja.
Tombamento Rhizoctonia solani 100
Tombamento-de-
Pythium spp. 200
mudas
Tombamento Penicillium oxalicum 50-200
Antracnose Colletotrichum truncatum 100-200
MODO DE APLICAÇÃO:
Diluir o produto em um volume de água suficiente para proporcionar a distribuição uniforme do
produto nas sementes. Em geral, considera-se 500 mL de água/100 kg de sementes um bom
volume para proporcionar a adequada distribuição do produto, sem aumentar em demasia o teor
de umidade das sementes. Em seguida, aplicar esta calda sobre as sementes a serem tratadas.
Ao final do tratamento as sementes apresentarão coloração azul.
Observações quanto aos equipamentos para o tratamento de sementes:
Tambores rotativos, Máquinas Amazone trans-mix e Betoneiras:
Colocar uma quantidade de sementes com peso conhecido no interior do equipamento e adicionar
a dose indicada do produto, agitando até se obter a perfeita cobertura das sementes. O tempo de
mistura (agitação) deve ser suficiente para que todo produto cubra uniformemente as sementes e
é variável em função de cada equipamento e da quantidade de sementes.
Atentar para que no final do tratamento, não haja sobra de produto no fundo do equipamento
utilizado.
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APRON RFC
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. Máquinas específicas com fluxo contínuo de sementes:
O tratamento de sementes pode ser realizado com diversos modelos de máquinas que operam
com fluxo contínuo de sementes, tais como Foresti, MecMac, Grasmec, Momesso, Gustafson,
Mantis, Niklas, entre outras. Observar cuidados especiais com a manutenção, regulagem e limpeza
das unidades dosadoras de produtos, principalmente com formulações viscosas, pois restos secos
de produtos nessas unidades podem reduzir a capacidade de volume, interferindo na dosagem.
Operação de tratamento de sementes:
. Com equipamentos de tratamento de batelada ou lotes, dos tipos Amazone Transmix,
Arktos Africa, tambores rotativos, betoneiras ou similares:
Passo 1 - colocar um peso de sementes conhecido;
Passo 2 - adicionar o volume de calda desejada para este peso de sementes;
Passo 3 - proceder à agitação/operação do equipamento de forma a obter uma distribuição
uniforme da calda sobre as sementes durante um tempo de 1 a 2 minutos por batelada.
. Com equipamentos de tratamento com fluxo contínuo de sementes:
Passo 1 - aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período tempo;
Passo 2 - regular o volume de calda desejado para este peso de sementes no mesmo período
de tempo.
Importante:
Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda, a fim de evitar erros na aplicação.
Não tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das
máquinas semeadoras.
Recomendações quanto à utilização e armazenamento das sementes tratadas:
• Para o armazenamento das sementes tratadas, utilize somente sacos de papel.
• Não deixe as sementes tratadas expostas ao sol.
• Sempre regule e afira a semeadeira com as sementes já tratadas.
• As semeadeiras devem ser limpas periodicamente para evitar o acúmulo de resíduos nas
paredes e engrenagens das mesmas. A falta desta manutenção pode alterar o fluxo das
sementes na semeadura e mesmo provocar bloqueio do equipamento.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não especificado devido à modalidade de emprego - tratamento de sementes.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam
calçadas ao entrarem na área tratada.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da
ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de
usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com
este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não
terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. E utilize-se
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APRON RFC
Bula Completa – 25.04.2025
sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva
de nível em locais de declive e o plantio direto.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Os usos autorizados do produto são restritos aos indicados no rótulo e bula.
Nas doses recomendadas, o produto não causa danos às culturas indicadas.
Outras restrições a serem observadas:
As sementes tratadas não podem ser usadas para a alimentação humana ou animal, e nem para
a extração de óleo ou de outros derivados.
O fabricante não responde por danos que decorram do armazenamento inadequado, do emprego
desapropriado do produto ou da inobservância das prescrições recomendadas.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a
esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos E2 e A1 para o
controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de
resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
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APRON RFC
Bula Completa – 25.04.2025
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da
eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira de
Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
(FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).
GRUPO E2 FUNGICIDA
GRUPO A1 FUNGICIDA
O produto APRON RFC é composto por Fludioxonil e Metalaxil-M, que apresentam mecanismos
de ação na transdução de sinal e na síntese de ácidos nucleicos, pertencentes aos grupos E2 e
A1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas),
respectivamente.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de
semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor
equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos, ou
com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
fabricante.
• Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um
profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
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APRON RFC
Bula Completa – 25.04.2025
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos e luvas de nitrila.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão de algodão hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima
das botas; botas de borracha; avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe
P2; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
PRECAUÇÕES DURANTE O TRATAMENTO DE SEMENTES:
• Evite ao máximo possível o contato com as sementes tratadas;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas;
• Não permita que animais, crianças ou qualquer outra pessoa não autorizada permaneça
na área em que estiverem sendo tratadas as sementes, ou após a aplicação;
• Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados nas atividades que envolvam o tratamento das sementes;
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão de algodão hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos
de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA”
e manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na
área tratada com os produtos antes do término do intervalo de reentrada, utilize
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em
áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original,
em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
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APRON RFC
Bula Completa – 25.04.2025
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão
com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de
borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: Óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
• A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente
protegida.
ATENÇÃO Pode provocar reações alérgicas na pele
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando
a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-
la.
Pele: ATENÇÃO: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato,
tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave
a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis,
por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR APRON RFC®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Fludioxonil: Fenilpirrol
Metalaxil-M: Acilalaninato
Classe
Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo
toxicológica
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APRON RFC
Bula Completa – 25.04.2025
Vias de exposição
Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética Fludioxonil: Após a administração oral a ratos, fludioxonil, em altas
doses, teve cerca de 78% de absorção pelo trato gastrointestinal em 48
horas. Às 168 horas, a absorção foi de 80-82%. A biodisponibilidade de
fludioxonil na menor dose foi praticamente completa, e de até 90% na
maior dose. Fludioxonil foi extensivamente metabolizado, e o composto
parental inalterado foi excretado nas fezes em quantidades < 2,8% e 10-
12% para as doses baixa e alta, respectivamente. A metabolização de
fludioxonil inclui oxidação do anel pirrol, principalmente na posição 2,
resultando no derivado 2-hidroxi-pirrol. Os picos foram atingidos em 0,25
horas e 12 horas, para animais que receberam a menor dose, e em 4-8
horas para a maior dose. A meia vida foi atingida em 1 hora e em
aproximadamente 12-16 horas, após administração da dose baixa e alta,
respectivamente. O valor de resíduo total nos tecidos foi < 0,2% da dose
administrada. As depleções mais lentas ocorreram no sangue, fígado,
rins e pulmões. Fludioxonil foi excretado em quantidades de 12-20% e
78-83% em fezes e urina, respectivamente. Em ratos com ductos biliares
canulados, cerca de 68% da dose aplicada foi excretada via bile. Uma
pequena parte da quantidade excretada na bile foi reabsorvida do trato
gastrointestinal e então eliminada via urina.
Metalaxil-M: Após administração oral, metalaxil-M foi rapidamente
absorvido pelo trato gastrointestinal. Em ratos, picos plasmáticos foram
alcançados em 0,5 e 1 hora após administração. As maiores
concentrações de metalaxil-M foram detectadas no fígado, tecido
adiposo, sangue, rins e baço. Considerando a rápida eliminação e a
completa ausência de qualquer toxicidade cumulativa do metalaxil,
conclui-se que o metalaxil-M sofre absorção oral e eliminação igualmente
rápida como o metalaxil, o que também foi confirmado em estudo
comparativo. A via metabólica do metalaxil compreendeu hidrólise dos
grupos éster e éter metílico; oxidação do grupo 2-(6)-metil; oxidação do
anel femílico; e N-desalquilação. Metalaxil-M foi rapidamente eliminado
via urina e fezes; após 72 horas, cerca de 90 a 100% da substância havia
sido eliminada. Excreção biliar foi considerada substancial.
Toxicodinâmica Fludioxonil: Os fungicidas do grupo fenilpirrol, incluindo o fludioxonil, são
derivados da pirrolnetrina, um antifúngico natural presente em
Pseudomonas pyrrocinia. Os fenilpirroles interferem na via
osmorreguladora da levedura, a via HOG (high-osmolarity glycerol). A via
HOG regula a resposta ao estresse ambiental em fungos, por meio da
ação da MAP quinase Hog1, para equilíbrio da célula contra o estresse
osmótico. Uma vez que mamíferos possuem análogos da proteína Hog1,
o modo de ação do fludioxonil é possivelmente conservado para
mamíferos, porém não há dados na literatura que comprovem esse efeito
direto em humanos.
Metalaxil-M: Fungicidas do grupo acilalaninato se ligam fortemente ao
DNA dos fungos, o tornando inadequado para a biossíntese de RNA, mas
permitindo ainda que a síntese de DNA prossiga. Metalaxil-M interrompe
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APRON RFC
Bula Completa – 25.04.2025
a síntese de ácidos nucléicos fúngicos, inibindo a RNA polimerase I e,
consequentemente, o crescimento micelial e a formação de esporos. Este
modo de ação é improvável de ser conservado para humanos,
considerando que o metalaxil-M atua em ácidos nucléicos de fungos,
estruturalmente diferentes da espécie humana.
Sintomas e sinais Não há na literatura dados de intoxicação por Fludioxonil e Metalaxil-M
clínicos em humanos.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de
Fludioxonil e Metalaxil-M, APRON RFC®:
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral realizado em ratos,
não foi observada mortalidade entre os animais expostos à dose de 5050
mg/kg p.c. Os sinais clínicos observados foram redução da atividade e
urina azulada, reversíveis em até 2 dias.
Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória em ratos,
os animais apresentaram sinais leves de irritação do trato respiratório no
primeiro dia após o período de exposição à concentração de 5,42 mg/L,
com reversão total a partir do quinto dia. Não houve mortalidade.
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica realizado
em ratos, não foi observada mortalidade ou quaisquer sinais clínicos de
toxicidade sistêmica entre os animais expostos à dose de 5000 mg/kg
p.c. Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, 2/3 animais
testados apresentaram eritema leve, reversível no segundo dia após a
exposição. Não foi observado edema. O produto foi considerado
levemente irritante para a pele, porém não classificado como irritante
dérmico pelo GHS. O produto foi considerado sensibilizante dérmico em
cobaias pelo teste de Buehler.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
foram observados vermelhidão na conjuntiva (3/3 animais), reversível em
48 horas; quemose na conjuntiva (3/3 animais), com reversão em 24 ou
48 horas, e secreção ocular (2/3 animais), com reversão em 24 horas. O
produto foi considerado irritante leve para os olhos, porém não
classificado como irritante ocular pelo GHS.
Exposição crônica: Os ingredientes ativos dessa formulação não foram
considerados mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres
humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não são considerados
desreguladores endócrinos e não interferem com a reprodução. Vide item
“efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis.
Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
trate o paciente imediatamente.
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Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com
o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial
deve ser dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar
a absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
produto proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
na proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais
efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger
vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar
o paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via
oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal
severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
administrar oxigênio e ventilação mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima
para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
encaminhado para tratamento.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
todos os animais apresentaram vermelhidão (3/3 animais) e quemose
(3/3 animais) na conjuntiva, além de secreção ocular (2/3 animais). O
produto foi considerado levemente irritante para os olhos, mas não o
suficiente para ser classificado como irritante ocular pelo GHS.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar
um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para
realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
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especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação,
deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e
máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das interações
químicas Não foram relatados efeitos de interações químicas para Fludioxonil e
Metalaxil-M em humanos.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
diagnóstico e tratamento.
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS)
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro acima, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 5050 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 5,42 mg/L.
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, 2/3 animais
testados apresentaram eritema leve, reversível no segundo dia após a exposição. Não foi
observado edema. O produto foi considerado levemente irritante para a pele, porém não
classificado como irritante dérmico pelo GHS.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
foram observados vermelhidão na conjuntiva (3/3 animais), reversível em 48 horas; quemose na
conjuntiva (3/3 animais), com reversão em 24 ou 48 horas, e secreção ocular (2/3 animais), com
reversão em 24 horas. O produto foi considerado irritante leve para os olhos, porém não
classificado como irritante ocular pelo GHS.
Sensibilização cutânea em cobaias (teste de Buehler): O produto foi considerado
sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias
respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
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Efeitos crônicos:
Fludioxonil: Estudos de toxicidade crônica foram realizados em ratos e camundongos, com
administração via oral (pela dieta), e para ambas as espécies o fígado e o rim foram identificados
como órgãos-alvo. Nos estudos realizados em camundongos tratados por 18 meses indicaram,
na dose mais alta de 7000 ppm, redução do peso corpóreo e do ganho de peso corpóreo; redução
nos parâmetros hematológicos nas fêmeas; alterações degenerativas não-neoplásicas hepáticas
e renais; definindo NOAEL geral de 112 mg/kg p.c./dia. O estudo de 2 anos em ratos demonstrou,
na dose mais alta de 3000 ppm, redução dos parâmetros hematológicos; presença de alterações
hepáticas e renais; determinando NOAEL de 37 mg/kg p.c./dia. Os estudos não relatam
evidências de carcinogenicidade relacionada ao tratamento com fludioxonil. A reprotoxicidade de
fludioxonil foi investigada em estudo de 2 gerações, conduzido em ratos, e em estudos de
toxicidade do desenvolvimento, conduzidos em ratos e coelhos. O estudo de 2 gerações em
ratos demonstrou redução do peso corpóreo associado à redução do consumo alimentar, para
fêmeas da geração F0 e machos da geração F1, tratados com a maior dose de 3000 ppm. O
peso corpóreo médio dos filhotes foi reduzido em ambas as gerações F1 e F2, na maior dose.
Não houve efeito sobre os parâmetros reprodutivos (NOAEL para reprodução 200 mg/kg
p.c./dia). Não foram observados efeitos teratogênicos nos estudos de toxicidade do
desenvolvimento, conduzidos em ratos e coelhos tratados com as doses máximas de 1000 e 300
ppm, respectivamente (NOAEL materno em ratos 100 mg/kg p.c./dia e fetal 1000 mg/kg p.c./dia;
NOAEL materno em coelhos 100 mg/kg p.c./dia e fetal 300 mg/kg p.c./dia). Os resultados dos
estudos indicam que fludioxonil não apresenta efeitos nos parâmetros reprodutivos e não é
considerado teratogênico. Estudos de genotoxicidade in vivo e in vitro apontam que fludioxonil
não apresenta potencial mutagênico ou genotóxico.
Metalaxil-M: Não foram conduzidos estudos de carcinogenicidade/toxicidade a longo prazo com
metalaxil-M, porém devido à equivalência toxicológica dessa molécula ao metalaxil, os resultados
dos estudos com metalaxil podem também ser considerados válidos para metalaxil-M. Em estudos
de 2 anos conduzidos em ratos e camundongos foram observadas leve redução, ocasionalmente
transitórias, do peso corpóreo. O fígado foi o órgão alvo, evidenciado pelo aumento do seu peso
em ratos e vacuolização de hepatócitos em ratos e camundongos (NOAEL rato 8,7 mg/kg p.c./dia
e NOAEL camundongo 19,2 mg/kg p.c./dia). No estudo de 2 anos em cães, apenas na dose mais
alta (80 mg/kg p.c./dia) foram observados sinais clínicos, como redução nos parâmetros
eritrocitários; aumento do peso do fígado e das enzimas hepáticas; aumento do peso dos rins e
mortalidade (NOAEL 8 mg/kg p.c./dia). Os estudos não demonstraram evidência de potencial
carcinogênico da molécula. Apenas um estudo de toxicidade de desenvolvimento em ratos foi
realizado com metalaxil-M, os demais estudos, desenvolvimento em coelho e estudo 3 gerações
em ratos, foram conduzidos com metalaxil e os resultados são considerados válidos para o
metalaxil-M. O estudo de 3 gerações em ratos apresentou redução do ganho de peso corpóreo em
machos de uma geração (95,7 mg/kg p.c./dia) e ligeiro aumento no peso do fígado em uma geração
de fêmeas (153,5 mg/kg p.c./dia). Não foram observados efeitos sobre o desempenho reprodutivo
ou nos parâmetros da prole (NOAEL parental 20,7 mg/kg p.c./dia; NOAEL prole/reprodução > 95,7
mg/kg p.c./dia). Em coelhos houve redução no consumo de ração materno e no desenvolvimento
do peso corpóreo, no maior nível de dose (300 mg/kg p.c./dia). Não foi detectado efeito de
tratamento nos fetos (NOAEL materno 150 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal > 300 mg/kg p.c./dia). No
estudo de desenvolvimento em ratos conduzido com metalaxil-M foi observada toxicidade materna,
caracterizada pela redução do consumo de ração e do peso corpóreo nas doses ≥50 mg/kg p.c./dia
(NOAEL materno 10 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal > 250 mg/kg p.c./dia). Metalaxil-M não alterou o
desempenho reprodutivo em ratos e não revelou potencial teratogênico em ratos e coelhos.
Diversos estudos específicos que investigaram efeitos no sistema endócrino foram realizados com
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metalaxil e não detectaram efeitos de desregulação endócrina relevantes dessa molécula para
mamíferos.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE
• Este produto é
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
x - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentado alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d´água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas
ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
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3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
CULTIVOS LTDA.
• Telefone de emergência: 0800 704 4304.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
• Piso pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone
indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
• Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
empresa registrante conforme indicado.
• Corpos d'água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que
as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características
do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
• Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO 2 OU PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE
E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Esta embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis
meses após o término do prazo de validade.
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• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGENS SACARIAS (UTILIZADAS PARA ACONDICIONAR AS
SEMENTES TRATADAS COM APRON RFC )
AS EMBALAGENS – SACARIAS - NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA
OUTROS FINS.
AS EMBALAGENS – SACARIAS - NÃO PODEM SER LAVADAS.
ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS
• O armazenamento das embalagens – SACARIAS - vazias, até sua devolução pelo
usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio das SACARIAS.
• As embalagens – SACARIAS - vazias devem ser armazenadas separadamente, em
saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
• DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS – SACARIAS - VAZIAS:
Devem ser devolvidas, em conjunto, com a embalagem do agrotóxico APRON RFC ou
no local onde foram adquiridas as sementes tratadas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
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APRON RFC
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DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no
meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a
flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte
o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação
final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto
de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO
DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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