Alto 100
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida
ciproconazol (triazol) (100 g/L)
Informações
Número de Registro
991
Marca Comercial
Alto 100
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
ciproconazol (triazol) (100 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico e de contato
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Alho
Puccinia allii
Ferrugem
Ameixa
Tranzschelia discolor
Ferrugem
Amendoim
Puccinia arachidis
Ferrugem
Aveia
Puccinia coronata var. avenae
Ferrugem-da-folha
Aveia
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Aveia
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Açaí
Sphaerotheca fuliginea
Oídio
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Café
Hemileia vastatrix
ferrugem-do-cafeeiro
Caju
Erysiphe polygoni
Oídio; Oídio-do-cajueiro
Cana-de-açúcar
Ceratocystis paradoxa
Podridão-negra
Castanha-do-pará
Sphaerotheca fuliginea
Oídio
Centeio
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Centeio
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Cevada
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Cevada
Puccinia hordei
Ferrugem-da-folha
Cevada
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Coco
Lasiodiplodia theobromae
Podridão-de-frutos; Queima-das-folhas
Crisântemo
Puccinia horiana
Ferrugem-branca
Dendê
Lasiodiplodia theobromae
Queima-das-folhas
Ervilha
Oídio Erysiphe pisi
Oídio
Feijão-caupi
Erysiphe pisi
Oídio
Feijão-fava
Erysiphe polygoni
Oídio
Feijão-vagem
Erysiphe polygoni
Oídio
Figo
Cerotelium fici
Ferrugem
Goiaba
Puccinia psidii
Ferrugem
Grão-de-bico
Erysiphe polygoni
Oídio
Lentilha
Erysiphe polygoni
Oídio
Marmelo
Venturia inaequalis
Sarna; Sarna-da-macieira
Maçã
Venturia inaequalis
Sarna; Sarna-da-macieira
Melancia
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Melão
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Nectarina
Tranzschelia pruni-spinosae
Ferrugem
Pera
Venturia inaequalis
Sarna; Sarna-da-macieira
Pessego
Tranzschelia discolor
Ferrugem
Plantas Ornamentais
Puccinia horiana
Ferrugem-branca
Pupunha
Lasiodiplodia theobromae
Queima-das-folhas
Trigo
Blumeria graminis f.sp. tritici
Cinza; Oídio
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Triticale
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Triticale
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Uva
Uncinula necator
Oídio
Conteúdo da Bula
ALTO 100
Bula Completa – 24.04.2025
Logomarca do produto
ALTO 100
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 0991
COMPOSIÇÃO:
(2RS,3RS;2RS,3SR)-2-(4-chlorophenyl)-3-cyclopropyl-1-(1H-1,2,4-triazol-1-yl)butan-2-ol
(CIPROCONAZOL) ...................................................................................100 g/L (10% m/v)
Outros Ingredientes: ............................................................................ 1020 g/L (102% m/v)
GRUPO G1 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA SISTÊMICO
GRUPO QUÍMICO: CIPROCONAZOL (TRIAZOL)
TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO SOLÚVEL (SL)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-
2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
CIPROCONAZOL TÉCNICO SYN – Registro MAPA nº 01407:
Bayer CropScience Schweiz AG - Rothausstrasse 61 - Ch-4132 - Muttenz – Suíça.
Saltigo GmbH – Operations ChemPark Leverkusen, 51369 - Leverkusen–Alemanha.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Kesavaram, Venkatanagaram Post,
Payakaraopeta Mandal, Visakhapatnam District, Andhra Pradesh, 531 127, Índia.
CYPROCONAZOLE TÉCNICO – Registro MAPA nº 01191:
Bayer CropScience Schweiz AG - Rothausstrasse 61 - Ch-4132 - Muttenz – Suíça.
CIPROCONAZOL TRADECORP TÉCNICO- Registro MAPA nº 13218:
Zhejiang Udragon Bioscience Co., Ltd. - Nº 1 Fangjiadai Road, Haiyan Economic Development
Zone, Haiyan, Zhejiang, China.
CIPROCONAZOLE SC TÉCNICO HELM – Registro MAPA n° TC13121:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co. Ltd. - North Area of Dongsha, Chem-Zone,
215600, Zhangjiagang, Jiangsu – China.
CIPROCONAZOL TÉCNICO AGROLEAD – Registro MAPA n° TC06422:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co. Ltd. - North Area of Dongsha Chem-Zone, 215600,
Zhangjiagang, Jiangsu – China.
CYPROCONAZOLE TÉCNICO NGC - Registro MAPA nº TC13021:
Rudong Zhongyi Chemical Co. Ltd. - The Second Haibin Road, Coastal Economic Development
Zone, Rudong, Jiangsu, 226407 - China.
CYPROCONAZOLE TÉCNICO ZY – Registro MAPA nº TC05121:
Rudong Zhongyi Chemical Co. Ltd. - The Second Haibin Road, Coastal Economic Development
Zone, Rudong, Jiangsu, 226407 - China.
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ALTO 100
Bula Completa – 24.04.2025
CYPROCONAZOLE LCH TÉCNICO - Registro MAPA nº TC01123:
Jiangsu Chengyang Crop Science Co, Ltd. - No. 83 Guan Qu Nan Lu, Jiangbei New District,
Nanjing, Jiangsu, China.
FORMULADOR:
Bayer CropScience Schweiz AG - Rothausstrasse 61 - Ch-4132 - Muttenz – Suíça.
Iharabras S.A. Indústrias Químicas - Avenida Liberdade, 1701 – Bairro Cajuru do Sul - CEP:
18087-170 – Sorocaba/SP - CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 8.
Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito Industrial III -
CEP: 38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro no IMA/MG sob nº 8.764.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 – Uberaba/MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79 -
Cadastro no IMA/MG sob nº 2.972.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº , km 127,5 ,
Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915 - Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 - Cadastro
na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda - Av. Roberto Simonsen, 1459 –
Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antônio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa - Londrina / PR CEP:
86031- 610 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari / RS CEP: 95860-000 - CNPJ:
02.290.510/0004-19 - Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta, CEP:
13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no Estado (CDA)
nº 4476.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia.
“O nome do produto e logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.
Nº do Lote ou da Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II -
PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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ALTO 100
Bula Completa – 24.04.2025
INSTRUÇÕES DE USO:
DOENÇAS DOSES
VOLUME
NÚMERO DE INÍCIO, NÚMERO E ÉPOCAS
CULTURAS Nome Comum DE
APLICAÇÃO DE APLICAÇÃO
mL/100L CALDA
(Nome mL/planta mL/ha
Científico) água
Aplicação via endoterapia:
Realizar as aplicações do
produto iniciando
preventivamente ou ao início
dos sintomas da doença. Se
necessário reaplicar em
intervalo de até 180 dias.
Realizar no máximo 2
aplicações por ciclo da
cultura.
Se forem necessárias mais
aplicações, complementar
com fungicida(s) de outro(s)
grupo(s) químico(s). Utilizar
Oídio as doses mais baixas sob
AÇAÍ (Sphaerotheca 10 a 20 - - 2 (***) condições de menor pressão
fuliginea) da doença e utilização de
variedades tolerantes. Já as
doses maiores, utilizar em
situações de maiores
pressões da doença
(utilização de variedades
mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na
região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente, a partir dos
30 dias após transplante,
reaplicando se necessário a
cada 7 dias. Utilizar a dose
mais baixa sob condições de
menor pressão da doença e
a maior sob condições
severas (clima muito
Aplicação favorável, início de
Ferrugem terrestre: surgimento de sintomas na
ALHO - - 200 a 300 6 área). Fazer no máximo 6
(Puccinia allii) 400 a 600
L/ha aplicações. Intercalar
fungicida(s) de outro(s)
grupo(s) químico(s).
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ALTO 100
Bula Completa – 24.04.2025
DOENÇAS DOSES
VOLUME
NÚMERO DE INÍCIO, NÚMERO E ÉPOCAS
CULTURAS Nome Comum DE
APLICAÇÃO DE APLICAÇÃO
mL/100L CALDA
(Nome mL/planta mL/ha
Científico) água
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
intervalos de até 10 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações por ciclo da
cultura. Se forem
Aplicação
necessárias mais aplicações,
terrestre:
complementar com
Alto
fungicida(s) de outro(s)
volume
grupo(s) químico(s). Utilizar
(até o
Ferrugem as doses mais baixas sob
início do
AMEIXA (Tranzschelia - 20 - 4 condições de menor pressão
escorrimento)
discolor) da doença e utilização de
variedades tolerantes. Já as
doses maiores, utilizar em
Aplicação
situações de maiores
aérea:
pressões da doença
20 a 40
(utilização de variedades
L/ha
mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na
região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
intervalos de até 14 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações por ciclo da
cultura.
Se forem necessárias mais
aplicações, complementar
Aplicação com fungicida(s) de outro(s)
Terrestre: grupo(s) químico(s). Utilizar
250 L/ha as doses mais baixas sob
Ferrugem
AMENDOIM (Puccinia - - 300 a 700 4 condições de menor pressão
Aplicação da doença e utilização de
arachidis)
aérea: variedades tolerantes. Já as
20 a 40 doses maiores, utilizar em
L/ha situações de maiores
pressões da doença
(utilização de variedades
mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na
região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
4
ALTO 100
Bula Completa – 24.04.2025
DOENÇAS DOSES
VOLUME
NÚMERO DE INÍCIO, NÚMERO E ÉPOCAS
CULTURAS Nome Comum DE
APLICAÇÃO DE APLICAÇÃO
mL/100L CALDA
(Nome mL/planta mL/ha
Científico) água
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
Ferrugem intervalos de até 15 dias.
da folha Realizar no máximo 2
(Puccinia aplicações por ciclo da
coronata var. cultura. Se forem
avenae) necessárias
(Puccinia mais aplicações,
triticina) complementar com
fungicida(s) de outro(s)
Aplicação grupo(s) químico(s). Utilizar
terrestre: as doses mais baixas sob
300 L/ha condições de menor pressão
AVEIA - - 200 a 300 2 da doença e utilização de
Aplicação variedades tolerantes. Já as
aérea: doses maiores, utilizar em
20 a 40 situações de maiores
L/ha pressões da doença
(utilização de variedades
Ferrugem mais suscetíveis e/ou
do colmo histórico da doença na
(Puccinia região), associado a
graminis) condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Aplicar preventivamente até
com 5% de infecção. Repetir
a intervalos de até 60 dias,
- - 500 durante o período favorável
ao desenvolvimento da
doença. Fazer no máximo 2
aplicações.
2 Aplicar preventivamente até
com 5% de infecção. Repetir
Aplicação a intervalos de 75 dias a 90
terrestre: dias durante o período
Ferrugem-do- - - 750 300 L/ha favorável ao
cafeeiro desenvolvimento da doença.
CAFÉ
(Hemileia Aplicação Fazer no máximo 2
vastatrix) aérea: aplicações.
mínimo de Aplicar preventivamente em
30 L/ha esguicho ou “drench” no
início da estação chuvosa.
Utilizar a maior dose em
200 a 300 condições de maior
- - (aplicação 1 favorabilidade a ocorrência
via solo) da doença. Fazer no máximo
1 aplicação por safra nessa
modalidade.
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ALTO 100
Bula Completa – 24.04.2025
DOENÇAS DOSES
VOLUME
NÚMERO DE INÍCIO, NÚMERO E ÉPOCAS
CULTURAS Nome Comum DE
APLICAÇÃO DE APLICAÇÃO
mL/100L CALDA
(Nome mL/planta mL/ha
Científico) água
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
intervalos de até 14 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações por ciclo da
cultura. Se forem
necessárias
Aplicação
mais aplicações,
terrestre:
complementar com
Alto volume
fungicida(s) de outro(s)
(até o início
grupo(s) químico(s). Utilizar
Oídio do
as doses mais baixas sob
CAJU (Erysiphe - 20 - 4 escorrimento)
condições de menor pressão
polygoni)
da doença e utilização de
Aplicação
variedades tolerantes. Já as
aérea:
doses maiores, utilizar em
20 a 40
situações de maiores
L/ha
pressões da doença
(utilização de variedades
mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na
região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Aplicação via endoterapia:
Realizar as aplicações do
produto iniciando
preventivamente ou ao início
dos sintomas da doença. Se
necessário reaplicar em
intervalo de até 180 dias.
Realizar no máximo 2
aplicações por ciclo da
cultura.
Se forem necessárias mais
aplicações, complementar
com fungicida(s) de outro(s)
Oídio
CASTANHA- grupo(s) químico(s). Utilizar
(Sphaerotheca 10 a 20 - - 2 (***)
DO-PARÁ as doses mais baixas sob
fuliginea)
condições de menor pressão
da doença e utilização de
variedades tolerantes. Já as
doses maiores, utilizar em
situações de maiores
pressões da doença
(utilização de variedades
mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na
região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
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ALTO 100
Bula Completa – 24.04.2025
DOENÇAS DOSES
VOLUME
NÚMERO DE INÍCIO, NÚMERO E ÉPOCAS
CULTURAS Nome Comum DE
APLICAÇÃO DE APLICAÇÃO
mL/100L CALDA
(Nome mL/planta mL/ha
Científico) água
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
intervalos de até 15 dias.
Ferrugem Realizar no máximo 2
da folha aplicações por ciclo da
(Puccinia cultura. Se forem
triticina) necessárias
mais aplicações,
Aplicação complementar com
terrestre: fungicida(s) de outro(s)
300 L/ha grupo(s) químico(s). Utilizar
as doses mais baixas sob
CENTEIO - - 200 a 300 2
Aplicação condições de menor pressão
aérea: da doença e utilização de
20 a 40 variedades tolerantes. Já as
L/ha doses maiores, utilizar em
Ferrugem situações de maiores
do colmo pressões da doença
(Puccinia (utilização de variedades
graminis) mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na
região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Aplicação via endoterapia:
Realizar as aplicações do
produto iniciando
preventivamente ou ao início
dos sintomas da doença. Se
necessário reaplicar em
intervalo de até 180 dias.
Realizar no máximo 2
aplicações por ciclo da
cultura.
Se forem necessárias mais
aplicações, complementar
com fungicida(s) de outro(s)
Queima-das-
grupo(s) químico(s). Utilizar
folhas 10 a 20
COCO - - 2 (***) as doses mais baixas sob
(Lasiodiplodia
condições de menor pressão
theobromae)
da doença e utilização de
variedades tolerantes. Já as
doses maiores, utilizar em
situações de maiores
pressões da doença
(utilização de variedades
mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na
região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
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ALTO 100
Bula Completa – 24.04.2025
DOENÇAS DOSES
VOLUME
NÚMERO DE INÍCIO, NÚMERO E ÉPOCAS
CULTURAS Nome Comum DE
APLICAÇÃO DE APLICAÇÃO
mL/100L CALDA
(Nome mL/planta mL/ha
Científico) água
Queima-das-
folhas
(Lasiodiplodia
theobromae)
Aplicação
Aplicação foliar: Aplicar
terrestre:
através de esguichos na
Alto
base das folhas, a partir da
90 a 120 volume
15 a 20 4 folha 9. Realizar 4 aplicações
- (**) (até o
por ano (1 aplicação a cada 3
início do
meses).
Resinose do escorrimen
coqueiro to)
(Thielaviopsis
paradoxa)
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
intervalos de até 15 dias.
Realizar no máximo 2
Ferrugem
aplicações por ciclo da
da folha
cultura. Se forem
(Puccinia
necessárias mais aplicações,
hordei)
complementar com
(Puccinia
fungicida(s) de outro(s)
triticina)
grupo(s) químico(s). Utilizar
as doses mais baixas sob
Aplicação condições de menor pressão
terrestre: da doença e utilização de
300 L/ha variedades tolerantes. Já as
doses maiores, utilizar em
CEVADA - - 200 a 300 2
Aplicação situações de maiores
aérea: pressões da doença
20 a 40 (utilização de variedades
L/ha mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na
região), associado a
Ferrugem
condições climáticas
do colmo
favoráveis ao
(Puccinia
desenvolvimento do fungo.
graminis)
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ALTO 100
Bula Completa – 24.04.2025
DOENÇAS DOSES
VOLUME
NÚMERO DE INÍCIO, NÚMERO E ÉPOCAS
CULTURAS Nome Comum DE
APLICAÇÃO DE APLICAÇÃO
mL/100L CALDA
(Nome mL/planta mL/ha
Científico) água
Aplicação
terrestre: Aplicar no início da infecção.
CRISÂNTEM Ferrugem-branca Alto volume Repetir com intervalos de 15
- 10 a 15 - 4
O* (Puccinia horiana) (até o início dias, fazendo no máximo 4
do aplicações.
escorrimento)
Aplicação via endoterapia:
Realizar as aplicações do
produto iniciando
preventivamente ou ao início
dos sintomas da doença. Se
necessário reaplicar em
intervalo de até 180 dias.
Realizar no máximo 2
aplicações por ciclo da
cultura.
Se forem necessárias mais
aplicações, complementar
com fungicida(s) de outro(s)
Queima-das-
(***) grupo(s) químico(s). Utilizar
folhas
DENDÊ 10 a 20 - - 2 as doses mais baixas sob
(Lasiodiplodia
condições de menor pressão
theobromae)
da doença e utilização de
variedades tolerantes. Já as
doses maiores, utilizar em
situações de maiores
pressões da doença
(utilização de variedades
mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na
região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
9
ALTO 100
Bula Completa – 24.04.2025
DOENÇAS DOSES
VOLUME
NÚMERO DE INÍCIO, NÚMERO E ÉPOCAS
CULTURAS Nome Comum DE
APLICAÇÃO DE APLICAÇÃO
mL/100L CALDA
(Nome mL/planta mL/ha
Científico) água
Aplicação
terrestre: Aplicação foliar: Aplicar
Alto através de esguichos na
Podridão-basal
90 a 120 volume base das folhas, a partir da
(Thielaviopsis - 15 a 20 4
(**) (até o folha 9. Realizar 4 aplicações
paradoxa)
início do por ano (1 aplicação a cada 3
escorrimen meses).
to)
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
intervalos de até 14 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações por ciclo da
cultura.
Se forem necessárias mais
aplicações, complementar
Aplicação
com fungicida(s) de outro(s)
Terrestre:
grupo(s) químico(s). Utilizar
250 L/ha
as doses mais baixas sob
Oídio
ERVILHA - - 300 a 700 4 condições de menor pressão
(Erysiphe pisi) Aplicação
da doença e utilização de
Aérea:
variedades tolerantes. Já as
20 a 40
doses maiores, utilizar em
L/ha
situações de maiores
pressões da doença
(utilização de variedades
mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na
região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
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ALTO 100
Bula Completa – 24.04.2025
DOENÇAS DOSES
VOLUME
NÚMERO DE INÍCIO, NÚMERO E ÉPOCAS
CULTURAS Nome Comum DE
APLICAÇÃO DE APLICAÇÃO
mL/100L CALDA
(Nome mL/planta mL/ha
Científico) água
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
intervalos de até 14 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações por ciclo da
cultura.
Se forem necessárias mais
aplicações, complementar
FEIJÕES
com fungicida(s) de outro(s)
(feijão- Aplicação
grupo(s) químico(s). Utilizar
vagem, Terrestre:
as doses mais baixas sob
feijão- Oídio 250 L/ha
condições de menor pressão
fava, (Erysiphe - - 300 a 700 4
da doença e utilização de
feijão- polygoni) Aplicação
variedades tolerantes. Já as
caupi e Aérea:
doses maiores, utilizar em
demais 20 a 40
situações de maiores
espécies) L/ha
pressões da doença
(utilização de variedades
mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na
região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Aplicação
terrestre: Aplicar no início da infecção.
Ferrugem Alto volume Repetir com intervalos de 14
FIGO - 20 - 4
(Cerotelium fici) (até o início dias, fazendo no máximo 4
do aplicações.
escorrimento)
Aplicação
terrestre: Aplicar no início da infecção.
Ferrugem-da-
Alto volume Repetir com intervalos de 14
GOIABA goiabeira - 20 - 4
(até o início dias, fazendo no máximo 4
(Puccinia psidii)
do aplicações.
escorrimento)
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ALTO 100
Bula Completa – 24.04.2025
DOENÇAS DOSES
VOLUME
NÚMERO DE INÍCIO, NÚMERO E ÉPOCAS
CULTURAS Nome Comum DE
APLICAÇÃO DE APLICAÇÃO
mL/100L CALDA
(Nome mL/planta mL/ha
Científico) água
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
intervalos de até 14 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações por ciclo da
cultura.
Se forem necessárias mais
aplicações, complementar
Aplicação
com fungicida(s) de outro(s)
Terrestre:
grupo(s) químico(s). Utilizar
250 L/ha
Oídio as doses mais baixas sob
GRÃO-DE-
(Erysiphe - - 300 a 700 4 condições de menor pressão
BICO Aplicação
polygoni) da doença e utilização de
Aérea:
variedades tolerantes. Já as
20 a 40
doses maiores, utilizar em
L/ha
situações de maiores
pressões da doença
(utilização de variedades
mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na
região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
intervalos de até 14 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações por ciclo da
cultura.
Se forem necessárias mais
aplicações, complementar
Aplicação
com fungicida(s) de outro(s)
Terrestre:
grupo(s) químico(s). Utilizar
250 L/ha
Oídio as doses mais baixas sob
LENTILHA (Erysiphe - - 300 a 700 4 condições de menor pressão
Aplicação
polygoni) da doença e utilização de
Aérea:
variedades tolerantes. Já as
20 a 40
doses maiores, utilizar em
L/ha
situações de maiores
pressões da doença
(utilização de variedades
mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na
região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
12
ALTO 100
Bula Completa – 24.04.2025
DOENÇAS DOSES
VOLUME
NÚMERO DE INÍCIO, NÚMERO E ÉPOCAS
CULTURAS Nome Comum DE
APLICAÇÃO DE APLICAÇÃO
mL/100L CALDA
(Nome mL/planta mL/ha
Científico) água
Aplicação
terrestre: Aplicar no início da infecção.
Sarna-da-macieira
Alto volume Repetir com intervalos de 15
MAÇÃ (Venturia - 15 - 4
(até o início dias, fazendo no máximo 4
inaequalis)
do aplicações.
escorrimento)
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
intervalos de até 10 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações por ciclo da
cultura. Se forem
Aplicação
necessárias mais aplicações,
terrestre:
complementar com
Alto
fungicida(s) de outro(s)
volume
grupo(s) químico(s). Utilizar
(até o
Sarna da macieira as doses mais baixas sob
início do
MARMELO (Venturia - 20 - 4 condições de menor pressão
escorrimento)
inaequalis) da doença e utilização de
variedades tolerantes. Já as
Aplicação
doses maiores, utilizar em
aérea:
situações de maiores
20 a 40
pressões da doença
L/ha
(utilização de variedades
mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na
região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Aplicação
terrestre: Aplicar no início da infecção.
Oídio
Alto volume Repetir com intervalos de 15
MELANCIA (Sphaerotheca - 15 a 20 - 4
(até o início dias, fazendo no máximo 4
fuliginea)
do aplicações.
escorrimento)
Aplicação
terrestre: Aplicar no início da infecção.
Oídio
Alto volume Repetir com intervalos de 15
MELÃO (Sphaerotheca - 15 a 20 - 4
(até o início dias, fazendo no máximo 4
fuliginea)
do aplicações.
escorrimento)
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ALTO 100
Bula Completa – 24.04.2025
DOENÇAS DOSES
VOLUME
NÚMERO DE INÍCIO, NÚMERO E ÉPOCAS
CULTURAS Nome Comum DE
APLICAÇÃO DE APLICAÇÃO
mL/100L CALDA
(Nome mL/planta mL/ha
Científico) água
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
intervalos de até 10 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações por ciclo da
cultura. Se forem
Aplicação necessárias mais aplicações,
terrestre: complementar com
Alto volume fungicida(s) de outro(s)
(até o início grupo(s) químico(s). Utilizar
Ferrugem do as doses mais baixas sob
NECTARINA (Tranzschelia - 20 - 4 escorrimento) condições de menor pressão
prunispinosae) da doença e utilização de
variedades tolerantes. Já as
doses maiores, utilizar em
Aplicação situações de maiores
aérea: pressões da doença
20 a 40 (utilização de variedades
L/ha mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na
região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
intervalos de até 10 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações por ciclo da
cultura. Se forem
Aplicação necessárias mais aplicações,
terrestre: complementar com
Alto volume fungicida(s) de outro(s)
(até o início grupo(s) químico(s). Utilizar
Sarna da macieira do as doses mais baixas sob
PERA (Venturia - 20 - 4 escorrimento) condições de menor pressão
inaequalis) da doença e utilização de
Aplicação variedades tolerantes. Já as
aérea: doses maiores, utilizar em
20 a 40 situações de maiores
L/ha pressões da doença
(utilização de variedades
mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na
região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
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ALTO 100
Bula Completa – 24.04.2025
DOENÇAS DOSES
VOLUME
NÚMERO DE INÍCIO, NÚMERO E ÉPOCAS
CULTURAS Nome Comum DE
APLICAÇÃO DE APLICAÇÃO
mL/100L CALDA
(Nome mL/planta mL/ha
Científico) água
Aplicação
terrestre: Aplicar no início da infecção.
Ferrugem
Alto volume Repetir com intervalos de 10
PÊSSEGO (Tranzschelia - 20 - 4
(até o início dias, fazendo no máximo 4
discolor)
do aplicações.
escorrimento)
Aplicar no início da infecção.
Aplicação Repetir com intervalos de 15
terrestre: dias, fazendo no máximo 4
PLANTAS
Ferrugem-branca Alto volume aplicações. Obs.: Produto
ORNAME - 10 a 15 - 4
(Puccinia horiana) (até o início recomendado para plantas
NTAIS*
do ornamentais cultivadas em
escorrimento) ambiente aberto ou
protegido.
Aplicação via endoterapia:
Realizar as aplicações do
produto iniciando
preventivamente ou ao início
dos sintomas da doença. Se
necessário reaplicar em
intervalo de até 180 dias.
Realizar no máximo 2
aplicações por ciclo da
cultura.
Se forem necessárias mais
aplicações, complementar
com fungicida(s) de outro(s)
Queima-das-
grupo(s) químico(s). Utilizar
folhas
PUPUNHA 10 a 20 - - 2 (***) as doses mais baixas sob
(Lasiodiplodia
condições de menor pressão
theobromae)
da doença e utilização de
variedades tolerantes. Já as
doses maiores, utilizar em
situações de maiores
pressões da doença
(utilização de variedades
mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na
região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
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ALTO 100
Bula Completa – 24.04.2025
DOENÇAS DOSES
VOLUME
NÚMERO DE INÍCIO, NÚMERO E ÉPOCAS
CULTURAS Nome Comum DE
APLICAÇÃO DE APLICAÇÃO
mL/100L CALDA
(Nome mL/planta mL/ha
Científico) água
Queima-das-
folhas
(Lasiodiplodia
theobromae)
Aplicação
terrestre: Aplicação foliar: Aplicar
Alto através de esguichos na
90 a 120 volume base das folhas, a partir da
- 15 a 20 4
(**) (até o folha 9. Realizar 4 aplicações
início do por ano (1 aplicação a cada 3
escorrimen meses).
to)
Podridão-negra
(Thielaviopsis
paradoxa)
Oídio Aplicação
(Blumeria terrestre:
graminis f.sp. 300 L/ha Aplicar no início da infecção.
tritici) Repetir com intervalos de 15
TRIGO - - 200 a 300 2
Aplicação dias se necessário. Fazer no
Ferrugem-da- aérea: máximo 2 aplicações.
folha 30 a 40
(Puccinia triticina) L/ha
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
intervalos de até 15 dias.
Ferrugem Realizar no máximo 2
da folha aplicações por ciclo da
(Puccinia cultura. Se forem
triticina) necessárias mais aplicações,
complementar com
Aplicação
fungicida(s) de outro(s)
terrestre:
grupo(s) químico(s). Utilizar
300 L/ha
as doses mais baixas sob
TRITICALE - - 200 a 300 2 condições de menor pressão
Aplicação
da doença e utilização de
aérea:
variedades tolerantes. Já as
20 a 40
doses maiores, utilizar em
L/ha
situações de maiores
Ferrugem pressões da doença
do colmo (utilização de variedades
(Puccinia mais suscetíveis e/ou
graminis) histórico da doença na
região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
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ALTO 100
Bula Completa – 24.04.2025
DOENÇAS DOSES
VOLUME
NÚMERO DE INÍCIO, NÚMERO E ÉPOCAS
CULTURAS Nome Comum DE
APLICAÇÃO DE APLICAÇÃO
mL/100L CALDA
(Nome mL/planta mL/ha
Científico) água
Aplicação
terrestre:
Alto Aplicar no início da infecção.
Oídio volume Repetir com intervalos de 15
UVA - 20 - 4
(Uncinula necator) (até o dias, fazendo no máximo 4
início do aplicações.
escorrimen
to)
Obs.: 1 L do produto formulado ALTO 100 contém 100 g do ingrediente ativo Ciproconazol.
*Devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais que podem vir a ser afetadas pelas doenças
indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a
ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.
** Considerando a aplicação de 3 L por planta de solução na concentração de 15 a 20 mL de ALTO 100 em 100 L de calda numa
plantação de densidade de plantio de 200 plantas por ha.
***Para estas culturas, a aplicação via endoterapia deve ser realizada com o produto puro.
MODO DE APLICAÇÃO:
ALTO 100 deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas
registradas. A boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas)
é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento
utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de
desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é
conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser
utilizado.
Açaí, castanha-do-pará, coco, dendê e pupunha
Aplicação via endoterapia: faça um furo de no mínimo 8 milímetros de diâmetro, com 12 a
15 centímetros de profundidade em ângulo de 45° na base das plantas. Após aplicação do
produto puro no buraco, cubra-o para evitar entrada de ar. Se necessário, repetir a aplicação
em até 180 dias.
Aplicação terrestre:
Equipamentos:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de
cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; estacionário com
mangueira; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos
podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota
com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade
de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a
topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do
fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1.000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se
utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura. Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima
de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora.
17
ALTO 100
Bula Completa – 24.04.2025
Preparo da calda: o abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a
metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, e
então, adicionar o produto e complementar o produto com água. Dissolver o produto
previamente em água e depois acrescentar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso
necessário. A agitação deverá ser constante durante a preparação e aplicação da calda.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação,
pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a
agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de iniciar a aplicação. Realizar o processo de
tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Aplicação aérea:
Para as culturas do Café e Trigo:
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aeroagrícolas
pela ANAC. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio, jato plano (leque) ou
atomizadores rotativos, que proporcionem para as culturas:
• Trigo - Tamanho de gotas com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400
µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2;
• Café - Tamanho de gotas com DMV entre 200 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade
de gotas mínimas de 30 a 40 gotas/cm2.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2 m
acima do topo da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia conforme o tipo de
aeronave utilizada.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50%
e ventos de 3 a 15 km/hora. Não aplicar durante condições de inversão térmica (ausência de
ventos).
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que
empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários.
Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Observações e Medidas para redução de deriva:
• Evitar as condições de inversão térmica;
• Ajustar o tamanho de gotas (DMV) às condições ambientais, alterando o ângulo
relativo dos bicos hidráulicos ou o ângulo das pás do “micronair”;
• Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as
condições ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras
com densa massa foliar, recomendam-se gotas menores e volumes maiores;
• Adequar a distância das áreas que precisam ser protegidas de acordo com as técnicas
utilizadas e as condições meteorológicas vigentes;
• Respeitar as faixas de segurança de acordo com a legislação vigente;
• Somente realizar a pulverização aérea na presença de um profissional credenciado
(Executor em Aviação Agrícola).
Para as culturas do Amendoim, Ameixa, Aveia, Caju, Centeio, Cevada, Ervilha, Feijões
(feijão-vagem, feijão-fava, feijão-caupi e demais espécies), Grão-de-bico, Lentilha,
Marmelo, Nectarina, Pera e Triticale:
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas
18
ALTO 100
Bula Completa – 24.04.2025
citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para
esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas
médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa,
etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para
proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se
utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que
empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários.
Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá
ser constantemente monitorada com termo higrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação
previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.
Aplicação via drones agrícolas:
O produto ALTO 100 pode ser aplicado através de drones agrícolas, devendo ser adequados
para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de
trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter
uma boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas
condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as
orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média
de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da faixa de
deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das
gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão
empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio. Utilizar
volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação
previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação
civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura
(MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
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ALTO 100
Bula Completa – 24.04.2025
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo
com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Condições meteorológicas:
Temperatura do ar: abaixo de 30ºC
Umidade relativa do ar: acima de 55%
Velocidade do vento: média de 3 km/h até 10 km/h
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Somente realizar a aplicação aérea na presença de profissionais habilitados.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá
ser constantemente monitorada com termo higrômetro.
Aplicação em esguicho ou “drench”:
Diluir o produto na dose recomendada por hectare em volume de água suficiente para
aplicação de 50 mL/planta (25 mL em cada lado da planta) ou no mínimo 200 L/ha. Aplicar a
calda em jato contínuo em ambos os lados da planta. Usar pulverizador costal manual ou
equipamento tratorizado, corretamente calibrado e adaptado para aplicação em linha no solo
limpo, sob a copa do cafeeiro.
Modo de preparo de calda:
1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a
metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em
funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em
seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após
isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A
agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando
logo após a sua preparação.
4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando
a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a
calda antes de reiniciar a operação.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Dias
Açaí 7
Ameixa 14
Amendoim 14
Aveia 30
Alho 5
Café (Foliar) 30
Café (Solo) 90
20
ALTO 100
Bula Completa – 24.04.2025
Caju 14
Castanha-Do-Pará 7
Centeio 30
Cevado 30
Coco 3 (Foliar)
7 (Tronco)
Crisântemo UNA*
Dendê 3 (Foliar)
7 (Tronco)
Ervilha 14
Feijões 14
Figo 14
Goiaba 14
Grão-De-Bico 14
Lentilha 14
Maçã 14
Marmelo 14
Melancia 14
Melão 3
Nectarina 14
Pêssego 14
Pera 14
Plantas Ornamentais UNA*
Pupunha 3 (Foliar)
7 (Tronco)
Trigo 30
Triticale 30
Uva 5
* UNA = Uso Não Alimentar.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda
aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse
período, é necessário utilizar aqueles mesmos Equipamentos de Proteção Individual usados
durante a aplicação.
No caso de aplicação em esguicho no solo (drench), não há restrições para reentrada na área
tratada, devido à modalidade de emprego.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique,
antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas
tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no
Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou
importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área
de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca
aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de
aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas
21
ALTO 100
Bula Completa – 24.04.2025
Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em
locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Testes de campo demonstraram que nas culturas e doses recomendadas não há efeito
fitotóxico.
Entretanto, devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais que
podem vir a ser afetadas pelas doenças indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO
aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de
eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.
Outras restrições a serem observadas:
O produto não deve ser misturado com fertilizantes à base de sulfatos, tais como: Sulfato de
Zinco e Sulfato de Manganês.
Para aplicações em esguicho ou “drench” na cultura do café, não aplicar o produto fora do
período recomendado. Não aplicar o produto diretamente sobre a palhada, esterco de galinha,
palha de café ou quaisquer outros tipos de matéria orgânica acumulada na superfície do solo
sob a saia do cafeeiro.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes
a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o
controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com
gene de resistência quando disponíveis, etc;
22
ALTO 100
Bula Completa – 24.04.2025
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção
da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de
Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
(FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto fungicida ALTO 100 é composto por um triazol, ciproconazole, que apresenta
mecanismo de ação na C14-desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencente
ao grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de
Fungicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades
resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada,
fungicidas, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do
sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos,
ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de
um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
compridas, botas de borracha, avental impermeável, equipamento de proteção
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respiratória com filtro mecânico classe P1 ou PFF1, óculos de segurança com proteção
lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize equipamentos de proteção individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, avental
impermeável, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P1 ou
PFF1, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para
produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que
• outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize equipamentos de proteção individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, equipamento de
proteção respiratória com filtro mecânico classe P1 ou PFF1, óculos de segurança
com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em
áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original,
em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
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• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos
de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):
Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de proteção
para produtos químicos e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: Touca árabe, óculos de segurança com proteção lateral, botas de
borracha, macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas,
luvas de proteção para produtos químicos e equipamento de proteção respiratória com
filtro mecânico classe P1 ou PFF1.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
ATENÇÃO Pode ser nocivo se inalado
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se
retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
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INTOXICAÇÕES POR ALTO® 100
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico CIPROCONAZOL (TRIAZOL)
Classe
Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo.
toxicológica
Vias de exposição
Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética Ciproconazol: Estudos em ratos demonstraram que o ciproconazol é altamente
absorvido pela via oral (≥ 86%). Sua eliminação ocorre de forma rápida nos
tecidos, sem sinais de bioacumulação, após cinética monofásica de 7 dias. A
depleção é rápida, com meia-vida de 1 a 3 dias. Os maiores níveis de resíduos
foram identificados no fígado e glândula adrenal. O ciproconazol é excretado
principalmente pela bile (60-76%) e urina (33% e 39% em machos e fêmeas,
respectivamente) já nas primeiras 168 horas após a dosagem. As principais vias
metabólicas no rato são a) eliminação oxidativa do anel triazólico, b) hidroxilação
do carbono contendo o grupo metila, c) oxidação do grupo metila ao carbinol e
posteriormente ao ácido carboxílico e d) eliminação redutora do carbono
contendo o grupo metila.
Toxicodinâmica Ciproconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol 14α-
desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo P450), responsável
pela biossíntese do ergosterol em fungos. Tal inibição afeta a integridade das
membranas célula
res, acarretando morte fúngica. Este modo de ação é conservado para seres
humanos, uma vez que estes também possuem a enzima CYP51, envolvida na
síntese de esteróis importantes como o colesterol. O colesterol está envolvido
na estruturação das membranas celulares e síntese de hormônios sexuais; no
entanto, não há na literatura dados que comprovem a inibição da síntese de
colesterol em humanos em decorrência da exposição ao ciproconazol.
Sintomas e sinais Não há na literatura dados de intoxicação por ciproconazol em humanos.
clínicos As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de ciproconazol,
ALTO® 100:
Exposição Oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, os animais foram
expostos à dose de 5.000 mg/kg p.c. Foi observada mortalidade de um animal
6h após a exposição. Fraqueza e piloereção foram observadas em um animal,
reversíveis após 7 dias.
Exposição Inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória realizado em
ratos, os animais foram expostos à concentração de 5,046 mg/L. Não foi
observada mortalidade durante o período de estudo. Os sinais clínicos
observados foram: ruídos na respiração (estertores), sedação, postura curvada,
manchas ao redor do focinho e mandíbulas aparentes, reversíveis em até 9 dias
de estudo.
Exposição Cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica realizado em
ratos, não foi observada mortalidade ou quaisquer sinais clínicos de toxicidade
sistêmica entre os animais expostos à dose de 2.000 mg/kg p.c. Em estudo de
irritação cutânea realizado em coelhos, nenhum animal apresentou sinais de
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irritação na pele. O produto não foi considerado irritante para a pele de coelhos.
O produto não foi considerado sensibilizante dérmico em cobaias.
Exposição Ocular: Durante o estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
os animais apresentaram efeitos conjuntivais que consistiram em secreção,
inchaço e vermelhidão de leve a moderada. As reações oculares foram
reversíveis em até 72 horas (escore médio/animal < 2,0). O produto não foi
considerado irritante ocular.
Exposição Crônica: O ingrediente ativo não foi considerado mutagênico,
teratogênico ou carcinogênico para seres humanos. À luz dos conhecimentos
atuais, não é considerado desregulador endócrino e não interfere com a
reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando
sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente
imediatamente.
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Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer
via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e
arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.
Exposição Oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50 g em crianças
de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção
de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando
administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de
lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
mecânica.
Exposição Dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
tratamento.
Exposição Ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com
a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
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Efeitos das Não foram relatados efeitos de interações químicas para o ciproconazol em
interações humanos.
químicas
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 5.000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 5,046 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, nenhum
animal apresentou sinais de irritação na pele. O produto não foi considerado irritante para a
pele de coelhos.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Durante o estudo de irritação ocular realizado em
coelhos, os animais apresentaram efeitos conjuntivais que consistiram em secreção, inchaço
e vermelhidão de leve a moderada. As reações oculares foram reversíveis em até 72 horas.
O produto não foi considerado irritante ocular.
Sensibilização cutânea em cobaias (Teste de maximização): O produto não foi
considerado sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória em ratos: O produto não deve ser considerado sensibilizante
para as vias respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Ciproconazol: Estudos de toxicidade crônica foram realizados em ratos e camundongos e,
para ambas as espécies, o tratamento induziu alterações no peso corpóreo e toxicidade
hepática nas maiores doses (NOAEL ratos: 2,2 mg/kg p.c./dia). Em camundongos, foram
observadas neoplasias benignas (adenomas) e malignas (carcinomas) no fígado. O potencial
cancerígeno do ciproconazol foi investigado adicionalmente por estudos mecanísticos, nos
quais ficou indicado que ele é um cancerígeno não-genotóxico para camundongos, sendo a
formação de tumores consequente à indução enzimática prolongada. Tal modo de ação é
similar ao do fenobarbital e, portanto, não relevante para seres humanos (NOAEL efeitos
crônicos e carcinogênicos 1,8 mg/kg p.c./dia). Portanto, o ciproconazol não apresenta
potencial carcinogênico para o homem, além de não apresentar potencial mutagênico ou
genotóxico pelos estudos de mutagenicidade in vivo e in vitro. No estudo de duas gerações
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em ratos, o tratamento produziu sinais de toxicidade parental na maior dose (machos: 9,6
mg/kg p.c.; fêmeas: 11,6 mg/kg p.c.) e o aumento no peso relativo do fígado foi associado à
esteatose hepática em F0. Um pequeno aumento na mortalidade perinatal em filhotes F1 e
pós-natal em filhotes F1 e F2 foi observado nas maiores doses (machos: 9,6 mg/kg p.c.;
fêmeas: 11,6 mg/kg p.c.; NOAEL 1,6 mg/kg p.c./dia). No estudo do desenvolvimento em ratos,
houve redução de peso corpóreo materno nas maiores doses durante os dias 6 a 11 (NOAEL
materno 6 mg/kg p.c./dia e desenvolvimento 12 mg/kg p.c./dia). No estudo de
desenvolvimento em chinchilas, houve perda de peso corpóreo materno e redução do
consumo de ração (dose 50 mg/kg p.c.), bem como ligeiro aumento de perdas pós-
implantação (doses 20 e 50 mg/kg p.c.; NOAEL materno 10 mg/kg p.c./dia e desenvolvimento
50 mg/kg p.c./dia); já no estudo em coelhos Nova Zelândia, foram observadas duas mortes
entre as mães (doses 10 e 50 mg/kg p.c.). A maior dose resultou em toxicidade materna na
forma de perda de peso corpóreo e redução do consumo de ração no início do tratamento,
além de alterações esqueléticas nos fetos (NOAEL materno e desenvolvimento 10 mg/kg
p.c./dia). Pelos estudos acima descritos, o ciproconazol não é considerado teratogênico ou
tóxico para a reprodução nas doses recomendadas para aplicação no campo.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
X MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento
no solo, podendo atingir, principalmente, águas subterrâneas.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (Algas).
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de
água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de
mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes
às atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d'água. Evite a contaminação da água.
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• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver
embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
CULTIVOS LTDA.
• Telefone da empresa: 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O
produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante,
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó
químico, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE
E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs -
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
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Bula Completa – 24.04.2025
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;
• Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem,
por 30 segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve
ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente
das embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou
no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
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Bula Completa – 24.04.2025
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde
foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora
e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte
o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo
de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados
por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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