Afalon 450 SC
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Herbicida
linurom (uréia) (450 g/L)
Informações
Número de Registro
6010
Marca Comercial
Afalon 450 SC
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
linurom (uréia) (450 g/L)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Seletivo de ação sistêmica
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Alho
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Alho
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Alho
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Alho
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Alho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Alho
Coronopus didymus
mastruz (2); mastruço (3); mentrusto (2)
Alho
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Alho
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Alho
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Alho
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa
Batata
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Batata
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Batata
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Batata
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Batata
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Batata
Coronopus didymus
mastruz (2); mastruço (3); mentrusto (2)
Batata
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Batata
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Batata
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Batata
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa
Batata yacon
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Batata yacon
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Batata yacon
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Batata yacon
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Batata yacon
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Batata yacon
Coronopus didymus
mastruz (2); mastruço (3); mentrusto (2)
Batata yacon
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Batata yacon
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Batata yacon
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Batata yacon
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa
Batata-doce
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Batata-doce
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Batata-doce
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Batata-doce
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Batata-doce
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Batata-doce
Coronopus didymus
mastruz (2); mastruço (3); mentrusto (2)
Batata-doce
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Batata-doce
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Batata-doce
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Batata-doce
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa
Batata-salsa
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Batata-salsa
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Batata-salsa
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Batata-salsa
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Batata-salsa
Rumex obtusifolius
labaça; língua-de-vaca (2)
Batata-salsa
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa
Camomila
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Camomila
Gnaphalium spicatum
erva-branca; erva-macia; macela-branca
Camomila
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Camomila
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa
Cebola
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Cebola
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Cebola
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Cebola
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Cebola
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cebola
Coronopus didymus
mastruz (2); mastruço (3); mentrusto (2)
Cebola
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Cebola
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Cebola
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Cebola
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa
Cenoura
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Cenoura
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Cenoura
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Cenoura
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Cenoura
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cenoura
Coronopus didymus
mastruz (2); mastruço (3); mentrusto (2)
Cenoura
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Cenoura
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Cenoura
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Cenoura
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa
Coentro
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Coentro
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Coentro
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Coentro
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Gengibre
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Gengibre
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Gengibre
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Gengibre
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Gengibre
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Gengibre
Coronopus didymus
mastruz (2); mastruço (3); mentrusto (2)
Gengibre
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Gengibre
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Gengibre
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Gengibre
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa
Inhame
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Inhame
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Inhame
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Inhame
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Inhame
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Inhame
Coronopus didymus
mastruz (2); mastruço (3); mentrusto (2)
Inhame
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Inhame
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Inhame
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Inhame
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa
Mandioca
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Mandioca
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Mandioca
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Mandioca
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Mandioca
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Mandioca
Coronopus didymus
mastruz (2); mastruço (3); mentrusto (2)
Mandioca
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Mandioca
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Mandioca
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Mandioca
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa
Salsa
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Salsa
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Salsa
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Salsa
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Conteúdo da Bula
AFALON 450 SC Herbicida Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 6010 COMPOSIÇÃO: 3-(3,4-dichlorophenyl)-1-methoxy-1-methylurea (LINUROM) ....................................... 450,0 g/L (45,00% m/v) Outros ingredientes ....................................................................................................... 740,0 g/L (74,00% m/v) GRUPO C1/C2 HERBICIDA CONTEÚDO: VIDE RÓTULO CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica GRUPO: Linurom: Ureia TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC). TITULAR DO REGISTRO (*): ADAMA BRASIL S/A Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP: 86031-610 – Londrina/PR. Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 – ADAPAR/PR (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: AFALON TÉCNICO – REGISTRO MAPA nº 00358394. WEYLCHEM FRANKFURT GMBH. Plant Griesheim, 65933, Stroofstr, Frankfurt /Main, Alemanha LINUREX AGRICUR TÉCNICO - REGISTRO MAPA nº 01548304. ADAMA AGAN LTD. P.O. Box 262, Haashlag Street 3, Northern Industrial Zone, 77102, Ashdod, Israel. FORMULADOR: ADAMA BRASIL S/A Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP: 86031-610 – Londrina/PR. Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 – ADAPAR/PR ADAMA BRASIL S/A Av. Júlio de Castilhos, 2085, CEP: 95860-000 – Taquari/RS. Tel.: (51) 3653-9400 - Fax: (51) 3653-1697 - CNPJ: 02.290.510/0004-19 Inscrição Estadual: 142/0047032 - Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS ADAMA AGAN LTD. Haashlag Street 3, P.O. Box 262, 77102, Northern Industrial Zone, Ashdod – Israel. BULA_AFALON_450_SC_03092024_v00 ADAMA ANDINA B. V. SUCURSAL COLOMBIA Calle 1C, Nº 7-53, Interior Zona Franca, Barranquilla – Colômbia. No do lote ou da partida: Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de vencimento: ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE- OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010) CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C BULA_AFALON_450_SC_03092024_v00 INSTRUÇÕES DE USO: AFALON 450 SC é um herbicida seletivo pré e pós-emergente indicado para o controle de plantas infestantes nas culturas de alho, batata, batata doce, batata yacon, batata-salsa, camomila, cebola, cenoura, coentro, gengibre, inhame, mandioca e salsa. CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Plantas Infestantes Dose Número, época e intervalo de Culturas Nome Comum Nome Científico (p.c.) aplicação 1,6 a 1,8 Para a cultura do alho, aplicar ALHO L/ha AFALON 450 SC somente em pré- 2,0 a 2,2 emergência da cultura e das BATATA L/ha plantas infestantes. Aplicar o herbicida logo após o plantio do BATATA- alho (dente ou semente). DOCE 1,6 a 2,2 L/ha Para as culturas da batata, batata BATATA- doce, batata yacon, gengibre, YACON inhame e mandioca aplicar AFALON 450 SC somente em 1,6 a 1,8 CEBOLA pré-emergência da cultura e das L/ha plantas infestantes. 1,6 a 2,2 CENOURA L/ha Para a cultura da cebola: Pré-emergente: Realizar a aplicação na modalidade de pré- emergência somente em cultivo de cebola transplantada. Pós-emergente: Realizar aplicação no máximo uma semana Acanthospermum (7 dias) após o transplante das Carrapicho-rasteiro australe mudas de cebola, sob o risco de Carrapicho-de- Acanthospermum causar sintomas de fitotoxicidade carneiro hispidum à cultura. Caruru-roxo Amaranthus hybridus As plantas infestantes deverão Caruru-de-espinho Amaranthus spinosus estar na fase inicial de Caruru-de-mancha Amaranthus viridis desenvolvimento com no máximo Mentrasto Ageratum conyzoides 3 a 4 folhas no momento da Picão Preto Bidens pilosa aplicação. Também, não devem Mentruz Coronopus didymus estar molhadas por ocorrência de Falsa-Serralha Emilia sonchifolia chuva ou orvalho. Picão Branco Galinsoga parviflora GENGIBRE Beldroega Portulaca oleracea Para a cultura da cenoura: Serralha Sonchus oleraceus 1,6 a 2,2 Pré-emergente: Aplicar AFALON INHAME 450 SC em pré-emergência da L/ha cultura e das plantas infestantes. MANDIOCA Pós-emergente: Aplicar AFALON 450 SC em pós-emergência da cenoura, quando a cultura estiver no estádio de 3 a 4 folhas verdadeiras e com plantas adultas. As plantas infestantes deverão estar na fase inicial de desenvolvimento com no máximo 3 a 4 folhas no momento da aplicação. Também, não devem estar molhadas por ocorrência de chuva ou orvalho. Realizar 1 aplicação por ciclo da cultura. BULA_AFALON_450_SC_03092024_v00 Para a cultura da batata-salsa, aplicar AFALON 450 SC em pós- emergência aos 21 dias após a emergência da cultura e das plantas infestantes. Brachiaria plantaginea As plantas infestantes deverão Capim Marmelada BATATA- Raphanus estar na fase inicial de Nabo-Bravo 1,0 L/ha SALSA raphanistrum desenvolvimento com no máximo 3 a 4 folhas no momento da aplicação. Também, não devem estar molhadas por ocorrência de chuva ou orvalho. Realizar 1 aplicação por ciclo da cultura. Para a cultura da camomila, aplicar AFALON 450 SC somente em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes. A cultura deve estar entre 1,5 a 3,0 cm de altura, correspondendo aproximadamente a 36 dias após a emergência. Nabo-Bravo Raphanus 2,0 a 2,2 CAMOMILA As plantas infestantes deverão raphanistrum L/ha estar na fase inicial de desenvolvimento com no máximo 3 a 4 folhas no momento da aplicação. Também, não devem estar molhadas por ocorrência de chuva ou orvalho. Realizar 1 aplicação por ciclo da cultura. Realizar aplicação de AFALON 450 SC somente na modalidade de pós-emergência das culturas e da planta infestante. Recomenda-se aplicar após a cultura apresentar de 3 a 4 folhas verdadeiras, sob o Picão-preto Bidens pilosa risco de causar sintomas de COENTRO Picão-branco Galinsoga parviflora fitotoxicidade às culturas. 1,0 L/ha Caruru Amaranthus hybridus As plantas infestantes deverão SALSA Carrapicho-rasteiro Acanthospermum estar na fase inicial de australe desenvolvimento com no máximo 3 a 4 folhas no momento da aplicação. Também, não devem estar molhadas por ocorrência de chuva ou orvalho. Realizar 1 aplicação por ciclo da cultura. p.c.: produto comercial. MODO DE APLICAÇÃO: Uma única aplicação de AFALON 450 SC é suficiente para controlar as plantas infestantes indicadas nesta bula. A adsorção da substância ativa pelo solo aumenta com o teor da matéria orgânica, motivo pelo qual se recomenda usar o produto em doses proporcionalmente maiores nos solos pesados e/ou ricos em matéria orgânica. A aplicação do herbicida AFALON 450 SC deve ser efetuada através de pulverização terrestre. BULA_AFALON_450_SC_03092024_v00 APLICAÇÃO TERRESTRE: Para as culturas do alho, batata, batata doce, batata yacon, batata-salsa, camomila, cebola, cenoura, coentro, gengibre, inhame, mandioca e salsa, o AFALON 450 SC pode ser aplicado com pulverizador costal, tratorizado ou autopropelido. Para o uso e aplicação do produto AFALON 450 SC, observe as prescrições conforme a receita agronômica e utilize equipamentos adequados que proporcionem redução da possibilidade de deriva, tal como pontas de pulverização que possibilitem a produção de gotas grossas (G) a extremamente grossas (XC). • Pressão de trabalho: 30-70 lbf/pol². • Diâmetro de gotas: acima de 350μ (micra); • Altura da barra de pulverização e espaçamento entre bicos: deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme no alvo. Não ultrapassando 50 cm, tanto para o espaçamento quanto para a altura da barra; • Volume de calda: 100 - 300 L/ha. MODO DE PREPARO DA CALDA: Para as aplicações terrestre, colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida, adicionar AFALON 450 SC na dose recomendada, completando o tanque com água e mantendo a agitação da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante a aplicação. Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda. CONDIÇÕES CLIMÁTICAS: Para evitar os prejuízos causados pela deriva, é importante seguir rigorosamente as recomendações quanto as condições climáticas e equipamento de aplicação. O produto somente deve ser aplicado sob as seguintes condições meteorológicas: - Temperatura ambiente inferior a 30ºC; - Umidade relativa do ar superior a 55%; - Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h. Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplique o produto AFALON 450 SC, pois pode haver risco de inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia. Se a velocidade do vento estiver acima de 10 km/h não aplique o produto AFALON 450 SC, devido ao potencial de deriva pelo movimento do ar. Não aplique o produto AFALON 450 SC, se o vento estiver no sentido das culturas sensíveis. OBS: O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de aplicação e as condições climáticas. O tamanho das gotas, as características do equipamento de aplicação, o relevo, a altura da barra de pulverização, altura do voo da aeronave, a cultura e, especialmente, as condições climáticas (temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento) são aspectos relevantes que devem ser considerados para reduzir a possibilidade de deriva. O responsável pela aplicação deve considerar todos estes fatores para tomar a decisão de quando aplicar o produto. Toda a pulverização com o produto AFALON 450 SC feita fora das condições operacionais e meteorológicas adequadas, pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos e/ou culturas sensíveis. MODO DE PREPARO DE CALDA Colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida, adicionar AFALON 450 SC nas doses recomendadas, completando o tanque com água e mantendo a agitação da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante a aplicação. Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda. BULA_AFALON_450_SC_03092024_v00 LIMPEZA DE EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO: A limpeza do pulverizador deve ser realizada logo após o término das aplicações com AFALON 450 SC. Esta etapa é importante para que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes com outros herbicidas ou outras classes de produtos. Estes resíduos também podem gerar problemas de contaminação de culturas vizinhas e/ou culturas sensíveis, caso haja deriva de gotas pelo vento. Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade em culturas sensíveis, antes de usar o equipamento para pulverização de outros produtos. INTERVALO DE SEGURANÇA: Alho, camomila, cebola e cenoura ........................................................................................................... 60 dias Coentro e salsa......................................................................................................................................... 55 dias Batata, batata-salsa, batata doce, batata yacon, gengibre, inhame e mandioca ..................................... ......(1) (1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO: • Uso exclusivo para culturas agrícolas. • Não aplicar em solos com presença de ciscos, torrões, pedras ou outros resíduos que venham prejudicar a boa distribuição do produto. Evitar aplicações em terrenos secos. Chuvas ligeiras ou leve irrigação podem ser favoráveis. • Nas primeiras semanas após aplicação de AFALON 450 SC em pré-emergência, não se deve cultivar o solo. • Este produto não deve ser aplicado em solos arenosos com baixo teor de matéria orgânica. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. • Apesar de causar uma leve clorose nas culturas de Batata-salsa e Camomila, o herbicida AFALON 450 SC não interferiu na produtividade, quando aplicado em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes. • Não é recomendada a aplicação do produto AFALON 450 SC na modalidade de pós-emergência da cultura do alho. • Não é recomendada a aplicação do produto AFALON 450 SC no cultivo da cebola no sistema de semeadura direta (uso de sementes). INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: Vide MODO DE APLICAÇÃO. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. BULA_AFALON_450_SC_03092024_v00 INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA: O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações: • Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1/C2 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado. • Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas. • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto. • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas. • Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br). GRUPO C1/C2 HERBICIDA O produto herbicida AFALON 450 SC é composto pelo ingrediente ativo LINUROM, que apresenta mecanismo de ação inibição da fotossíntese no fotossistema II, pertencente ao Grupo C1/C2, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente. BULA_AFALON_450_SC_03092024_v00 DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA: ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA. NOVA FÓRMULA PRECAUÇÕES GERAIS: - Produto para uso exclusivamente agrícola. - O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto. - Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. - Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. - Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. - Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante. - Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado. - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de urgência. - Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas; - Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA: - Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara simples; óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila; - Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. - Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO: - Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança. - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto. - Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região. - Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto. - Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara simples, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO: - Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada. - Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a aplicação. - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança. BULA_AFALON_450_SC_03092024_v00 - Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas. - Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis. - Após cada aplicação do produto faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção de aplicação. - Não reutilizar a embalagem vazia. - No descarte de embalagens utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão, botas de borracha, avental, respirador, proteção para os olhos e luvas. - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara; - A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida. ATENÇÃO Pode ser nocivo se ingerido PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto. • Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. • Olhos: Em caso de contato lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la. • Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos. • Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. - INTOXICAÇÕES POR AFALON 450 SC - INFORMAÇÕES MÉDICAS Grupo químico Linurom: Ureia Classe Toxicológica CATEGORIA 5 – PODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO Vias de exposição Oral, dérmica, ocular e inalatória. Toxicocinética Em estudo conduzido com ratos, o linurom foi extensivamente metabolizado. A eliminação ocorreu entre 96 e 120 horas, sendo a maior parte excretada através da urina. O linurom parece induzir as enzimas oxidativas de função mista. Os principais metabólicos são hidroxi-norlinuron e norlinuron. Não foi observado acúmulo de linurom e de seus metabólicos, pequena quantidade foi atribuída a resíduos teciduais (< 1%). Distribuição: amplamente distribuído. Acumulação: baixo potencial para bioacumulação, alguma evidência de acumulação em gordura subcutânea a altas doses. Toxicodinâmica Os dados da via principal para a absorção de Linuron não estão disponíveis. Sob condições ocupacionais (formulação e aplicação do herbicida), a exposição inalatória e dérmica é a mais significativa. Trato respiratório: A liberação de concentrações de vapor toxicologicamente relevantes da substância pura, suas formulações, solos contaminados ou suspensões aquosas dificilmente é de se esperar, devido à pressão muito baixa do vapor BULA_AFALON_450_SC_03092024_v00 em condições normais. No entanto, a exposição a aerossóis é mais provável. Os dados para taxas de absorção não estão disponíveis. Devido aos efeitos sistêmicos em um experimento com animais por inalação e a absorção rápida conhecida via trato gastrointestinal, é de esperar uma efetiva absorção via via respiratória. Pele: Os altos valores dérmicos de LD50 fornecem apenas uma indicação de que a capacidade de absorção pela pele intacta provavelmente é muito limitada. Dados quantitativos não estão disponíveis. Trato gastrointestinal: A partir de estudos orais cinéticos em coelhos, foi concluída uma absorção muito rápida e eficaz. No entanto, a substância foi aplicada como uma solução em dimetilsulfóxido. Desta forma, a absorção poderia ter sido acelerada fortemente - em comparação com a ingestão do material sólido pouco solúvel. Sintomas e sinais Exposição aguda: A) Baseado em resultados obtidos com estudos em clínicos animais, estes agentes parecem ter baixa toxicidade sistêmica. A severidade da intoxicação deve ser baseada nos achados clínicos. Pode ocorrer metemoglobinemia em ingestões de grandes quantidades. B) Caso sejam evidentes outros sintomas severos além da hemoglobinemia, deve-se suspeitar da ação alternativa ou adicional de algum outro tóxico. Ocular: A exposição dos olhos pode resultar em irritação ocular. Respiratório: Pode-se observar irritação da mucosa respiratória após contato prolongado. Cardiovascular: A depressão do SNC e hipoxemia podem ser observadas caso haja metemoglobinemia. Gastrointestinal: Após ingestão, pode ocorrer náusea, vomito e diarréia. Geniturinário: Alguns metabólicos podem causar irritação do trato urinário. Hematológico: Foi observada sulfohemoglobina no sangue de ratos e cachorros aos quais administraram-se repetidamente altas doses de linurom, e em uma overdose de monolinuron em humano. A metemoglobinemia pode resultar de efeitos dos metabólicos de alguns herbicidas uréicos. Dermatológico: Pode ser observada cianose não responsiva a terapia de oxigênio em pacientes com metemoglobinemia devida à absorção de quantidades excessivas desses agentes. Pode ocorrer irritação da pele após exposição. Reprodução: Estudo de reprodução conduzido com Linurom em ratos, foi observada redução no número médio de implantação seguido por um aumento de perdas pós - implantação. Foi também observado aumento de predas pós- natal, redução de peso corpóreo e ganho de peso tardio dos filhotes. Em estudo de teratogênese em coelhos, na maior dose testada (100 mg/kg), foi verificado número aumentado de abortos, número reduzido de fetos por ninhada, redução do peso fetal e incidência aumentada de fetos com variações ósseas do crânio. Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico compativel. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação laboratorial. Tratamento Antídoto: não existe antídoto específico. Exposição oral: A) Carvão ativado: administre uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de água / 30 g de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos/ adolescentes, 25 a 50 g em crianças (1 a 12 anos) e 1g/kg em crianças com menos de um ano. É mais efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão do agrotóxico; B) Descontaminaçäo: remova as roupas contaminadas e lave as áreas afetadas, incluindo o cabelo, com água e sabão. C) O tratamento é sintomático e de suporte; D) Metemoglobinemia: Administre 1 a 2 mg/kg de uma solução de azul de metileno a 1% lentamente via intravenosa em pacientes sintomáticos. Doses adicionais podem ser necessárias. Exposição Inalatória: Remova o paciente para um local arejado. Cheque quanto a alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie quanto a irritações no trato respiratório, bronquite ou pneumonia. BULA_AFALON_450_SC_03092024_v00 Administre oxigênio e auxilie na ventilação, se necessário. Trate broncoespasmos com agonistas beta 2, via inalatória e corticosteróides via oral ou parenteral. Exposição Ocular: Descontaminação: lave os olhos expostos com quantidades copiosas de água ou solução salina a 0,9% a temperatura ambiente por 15 minutos. Se a irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico. Exposição Dérmica: Descontaminação: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com água e sabão. O paciente deve ser encaminhado para tratamento específico se a irritação ou dor persistirem. Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico. Efeitos das interações Não há efeitos das interações químicas relatados em humanos. químicas ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento, ligue apara o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS) As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN / MS). Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa). Telefone de Emergência da Empresa: 0800-200-2345 Endereço Eletrônico da Empresa: www.adama.com MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: “Vide item toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”. EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: EFEITOS AGUDOS DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg p.c. DL50 dérmica em ratos: > 4000 mg/kg p.c. CL50 inalatória em ratos: > 0,732 mg/L (4h) Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto não é irritante. Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto não é irritante. Sensibilização cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante. Mutagenicidade: o produto não é mutagênico. EFEITOS CRÔNICOS: Em estudos toxicológicos de longa duração, nos quais os animais são observados durante toda e boa parte de suas vidas, expostos ao Linurom em altas doses os animais apresentaram aumento da depressão, infecções respiratórias e retardamento no crescimento. BULA_AFALON_450_SC_03092024_v00 DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE: PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: - Este produto é: ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I) (X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II) ( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III) ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV) - Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. - Não utilize equipamento com vazamento. - Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. - Aplique somente as doses recomendadas. - Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água. - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. - Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: - Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. - Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: - Isole e sinalize a área contaminada. - Contate as autoridades locais competentes e a Empresa: ADAMA BRASIL S/A - Telefone da empresa: 0800-400-7070. - Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de PVC, óculos protetores e máscara com filtros). - Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo: Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone da empresa indicado acima para a sua devolução e destinação final. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima. Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. - Em caso de incêndio, use extintores de pó químico seco (PQS), CO2, neblina de água, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. BULA_AFALON_450_SC_03092024_v00 PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto. Tríplice lavagem (Lavagem Manual): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; - Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; - Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos; - Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador; - Faça esta operação três vezes; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Lavagem sob pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; - Acione o mecanismo para liberar o jato de água; - Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: - Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; - Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. BULA_AFALON_450_SC_03092024_v00 EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. - DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. - É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. - EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde de pessoas. - PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para esse tipo de operação, equipamentos com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. - TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL: Restrição de uso temporário no Estado do Paraná. BULA_AFALON_450_SC_03092024_v00