ADA FI 0021/15
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Inseticida
acefato (organofosforado) (970 g/kg)

Informações

Número de Registro
09024
Marca Comercial
ADA FI 0021/15
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
acefato (organofosforado) (970 g/kg)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Dysdercus ruficollis
Manchador-do-algodoeiro; Percevejo-manchador
Algodão
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Batata
Macrosiphum euphorbiae
Pulgão-das-solanáceas; Pulgão-verde-escuro
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Milho
Dalbulus maidis
Cigarrinha-do-milho
Milho
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Milho
Rhopalosiphum maidis
Pulgão-do-milho; Pulgão-dos-cereais
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Soja
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Tomate
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro

Conteúdo da Bula

                                    ADA FI 0021/15
                                                          Inseticida


Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária– MAPA sob n o 09024.

COMPOSIÇÃO:
O,S-dimethyl acetylphosphoramidothioate (ACEFATO) ......................... 970,00 g/kg (97,00% m/m)
Outros Ingredientes ..................................................................................... 30,00 g/kg (3,00% m/m)

                 GRUPO                                         1B                                  INSETICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Inseticida com modo de ação de contato e ingestão.
GRUPO QUÍMICO: Acefato: Organofosforado
TIPO DE FORMULAÇÃO: (SG) Granulado solúvel

TITULAR DO REGISTRO (*):
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 – Parque Rui Barbosa – CEP: 86031-610 – Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-9000 – Fax: (43) 3371-9017
CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Inscrição Estadual: 60.107.287-44
Registro Estadual no 003263 – ADAPAR/PR
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

PRODUTO TÉCNICO:
ACEFATO TÉCNICO ADAMA BR – Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA
sob nº 1418.
ADAMA LTD. (PLANTA 1)
Nº 93, East Beijing Road, Juingzhou City, 434001, Hubei Province – China
ADAMA LTD. (PLANTA 2)
N° 16 Hongtang Road, Jingzhou Development Zone, Jingzhou City, Hubei Province – China
ACEFATO TÉCNICO OURO FINO - Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA
sob nº 09113.
JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO., LTD. (PLANTA II)
Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone 221400 Xinyi, Jiangsu – China
NANTONG WEILIKE CHEMICAL CO., LTD.
Forth Yangkou Road, Chemical Industrial Park, Yangkou Coastal Econ. Develop. Zone, Rudong
County, Nantong City, Jiangsu – China




                                                                                      BULA_ ADA_FI_0021/15_09082024_v00
                                                                                                            Página 1 de 15
NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO. LTD.
Beihai Road, Nº 1165, Ningbo Chemical Industry Zone, Xiepu Town, District Zhenhai, 315040,
Ningbo, Zhejiang – China

FORMULADOR:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 – Parque Rui Barbosa
Londrina/PR – CEP 86031-610
Tel. (43) 3371-9000 – Fax: (43) 3371-9017
CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Inscrição Estadual: 60.107.287-44
Registro Estadual n° 003263 – ADAPAR/PR
ADAMA BRASIL S/A
Avenida Júlio de Castilhos, 2085.
Taquari/RS - CEP 95860-000
Tel. (51) 3653-9400 – Fax: (51) 3653-1100
CNPJ: 02.290.510/0004-19
Registro Estadual nº 00001047/99 – SEAPA/RS
ADAMA LTD. (PLANTA 1)
Nº 93, East Beijing Road, Juingzhou City, 434001, Hubei Province – China

                                 No do lote ou da
                                          partida:
                                                       VIDE EMBALAGEM
                              Data de fabricação:
                             Data de vencimento:

  ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                       CONSERVE-OS EM SEU PODER.

         É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                 PROTEJA-SE.

                 É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                      Indústria Brasileira
 (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do
                          Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
      CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO

CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL – (De acordo com o
aprovado pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)




Azul PMS Blue 293 C




                                                                 BULA_ ADA_FI_0021/15_09082024_v00
                                                                                       Página 2 de 15
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO – MAPA

INSTRUÇÕES DE USO:
 O ADA FI 0021/15 é um inseticida sistêmico com ação por contato e ingestão, recomendado
 para o controle de pragas nas culturas da algodão, batata, citros, milho e soja.

CULTURAS, PRAGAS, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
                     Alvo Biológico
                                                      Época, número e intervalo de
  Cultura        Nome             Nome        Dose
                                                      aplicação
                Comum           Científico
                                                      Recomenda-se aplicar ADA FI
                                                      0021/15 após a constatação da
                                                      presença das primeiras colônias
              Pulgão-das-                   400 a 600 deste inseto sugador.
                             Aphis gossypii
            inflorescências                    g/ha   Realizar      no     máximo        2
                                                      aplicações por ciclo da cultura
                                                      com intervalo mínimo de 15
                                                      dias.
                                                      Recomenda-se aplicar ADA FI
                                                      0021/15        quando         forem
                                                      encontrados mais de 1 0% de
                                                      botões florais com a presença do
              Percevejo-        Dysdercus   600 a 800
                                                      inseto.
              manchador          ruficollis    g/ha
                                                      Realizar      no     máximo        2
 ALGODÃO                                              aplicações por ciclo da cultura
                                                      com intervalo mínimo de 15
                                                      dias.
                                                      Aplicar ADA FI 0021/15 em
                                                      algodão convencional quando
                                                      forem encontradas 2 lagartas
                                                      menores que 3 mm ou 1 maior que
                                                      8 mm por metro. Para algodão Bt
                                              800 a
                Lagarta-       Helicoverpa            transgênico, aplicar quando forem
                                               1000
              helicoverpa        armigera             encontradas 2 lagartas maiores
                                               g/ha
                                                      que 3 mm ou 1 maior que 8 mm
                                                      por metro.Realizar no máximo 2
                                                      aplicações por ciclo da cultura
                                                      com intervalo mínimo de 15
                                                      dias.
                                                      Iniciar as pulverizações com ADA
                                                      FI    0021/15     no   início     do
                               Pulgão-das-            desenvolvimento da cultura, logo
              Pulgão-das-      solanáceas    75 g/100 que constatada a presença da
  BATATA
              solanáceas     (Macrosiphum L de água praga.Realizar no máximo 2
                               euphorbiae)            aplicações por ciclo da cultura
                                                      com intervalo mínimo de 15
                                                      dias.
                                                      Aplicar ADA FI 0021/15 quando a
                                                      praga alcançar o nível de dano
                                                      econômico.Realizar no máximo 2
                                                      aplicações por ciclo da cultura
                              Ecdytolopha   40 g/100L
  CITROS      Bicho-furão                             com intervalo mínimo de 15
                                aurantiana   de água
                                                      dias.




                                                             BULA_ ADA_FI_0021/15_09082024_v00
                                                                                   Página 3 de 15
                Alvo Biológico
                                                      Época, número e intervalo de
Cultura      Nome           Nome            Dose
                                                      aplicação
            Comum         Científico
                                                      Iniciar as aplicações de ADA FI
                                                      0021/15 no aparecimento dos
                                                      primeiros adultos de cigarrinha.
          Cigarrinha-do-     Dalbulus
                                                      Realizar     no     máximo       2
              milho           maidis
                                                      aplicações por ciclo da cultura,
                                                      com intervalo de 7 dias entre as
                                                      aplicações.
                                                      Iniciar as aplicações de ADA FI
                                                      0021/15 no aparecimento dos
                                            800 a
                                                      primeiros pulgões.
           Pulgão-do-      Rhopalosiphum    1000
MILHO                                                 Realizar     no     máximo       2
             milho            maidis        g/ha
                                                      aplicações por ciclo da cultura,
                                                      com intervalo de 10 dias entre
                                                      as aplicações.
                                                      Iniciar as aplicações de ADA FI
                                                      0021/15 no aparecimento dos
                                                      primeiros adultos de percevejo.
           Percevejo-        Dichelops
                                                      Realizar     no     máximo       2
          barriga-verde     melacanthus
                                                      aplicações por ciclo da cultura,
                                                      com intervalo de 7 dias entre as
                                                      aplicações.
                                                      As aplicações com ADA FI
                                                      0021/15 deverão ser iniciadas
                                                      quando forem encontrados até 4
                                                      percevejos por batida de pano.
                                                      Para lavouras destinadas para
                                                      sementes até 2 percevejos por
           Percevejo-       Euschistus      700 a
                                                      batida de pano. Adotar a maior
            marrom            heros        800 g/ha
                                                      dose em condições de alta
                                                      infestação.
                                                      Realizar     no     máximo       2
                                                      aplicações por ciclo ou safra da
SOJA                                                  cultura com intervalo mínimo de
                                                      15 dias.
                                                      Aplicar ADA FI 0021/15 quando
                                                      forem encontradas mais que 5
                                                      lagartas    menores      que     8
                                                      mm/metro² na fase vegetativa ou
          Lagarta-das-      Helicoverpa               mais que 1 lagarta menor que 8
                                           900 g/ha
            vagens           armigera                 mm/metro² na fase reprodutiva.
                                                      Realizar     no     máximo       2
                                                      aplicações por ciclo ou safra da
                                                      cultura com intervalo mínimo de
                                                      15 dias.




                                                        BULA_ ADA_FI_0021/15_09082024_v00
                                                                              Página 4 de 15
MODO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do inseticida ADA FI 0021/15 poderá ser efetuada através de pulverização terrestre.

 É PROIBIDA A APLICAÇÃO AÉREA E ATRAVÉS DE EQUIPAMENTOS COSTAIS, MANUAIS
 E EM ESTUFAS.

 APLICAÇÃO TERRESTRE:
 Para as culturas de algodão, batata, citros, milho, soja e tomate rasteiro para fins industriais, ADA
 FI 0021/15 pode ser aplicado na parte aérea das plantas com equipamento terrestre (tratorizado).
 Utilizar equipamentos com pontas de pulverização (bicos) do tipo cônico ou leque, que
 proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Para a cultura
 dos citros, a aplicação com turbo pulverizadores deve ser adequada ao tipo de pomar. Procurar
 utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que evitem a
 ocorrência de deriva:
 - Pressão de trabalho: 30-60 lb/pol2;
 - Diâmetro de gotas: 150 a 300 µ (micra) VMD;
 - Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm2;
 - Volume de calda:
 • Algodão e Soja: 200 a 300 L/ha;
 • Batata: 400 a 600 L/ha;
 • Citros: 16 L de calda por planta;
 • Milho: 150 L/ha;
 • Tomate rasteiro para fins industriais: 500 a 750 L/ha;

 CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
 Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação via terrestre do produto, tais
 como:
 - Temperatura ambiente até 30ºC;
 - Umidade relativa do ar no mínimo de 50%;
 - Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
 Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
 indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um
 Engenheiro Agrônomo.

MODO DE PREPARO DA CALDA:
 ADA FI 0021/15 é acondicionado em saco hidrossolúvel, que é totalmente dissolvido em contato
 com a água, não havendo necessidade de abrir ou cortá-lo. A embalagem hidrossolúvel deve
 ser despejada diretamente no tanque de preparo da solução.
 Para o uso de sacos hidrossolúveis:
 - Encher o tanque com água limpa com 1/4 do volume de calda recomendado. - Iniciar agitação
 no tanque.
 - Colocar o saco hidrossolúvel diretamente no tanque, sem cortá-lo ou abri-lo, ao colocá-lo na
 água ele se dissolverá rapidamente.
 - Adicionar tantos sacos hidrossolúveis quanto necessário para conseguir a dosagem
 recomendada.
 - Aguardar a completa dissolução do saco hidrossolúvel na água. A calda deverá ser mantida
 em agitação no tanque de pulverização durante seu preparo e aplicação.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Algodão……….......................................... 21 dias
Batata……… ............................................ 21 dias
Citros……… ............................................. 21 dias
Milho……… .............................................. 35 dias
Soja………................................................ 14 dias




                                                                    BULA_ ADA_FI_0021/15_09082024_v00
                                                                                          Página 5 de 15
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
 Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os
 equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO
 • Uso exclusivo para culturas agrícolas.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
             GRUPO                              1B                          INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
O inseticida ADA FI 0021/15 pertence ao grupo 1B (atuam sobre o sistema nervoso e/ou
musculatura) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar
o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do ADA FI 0021/15 como uma ferramenta útil de manejo de
pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou
reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
     • Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1B. Sempre rotacionar com
         produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
     • Usar ADA FI 0021/15 ou outro produto dos mesmos grupos químicos somente dentro de
         um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
     • Aplicações sucessivas de ADA FI 0021/15 podem ser feitas desde que o período residual
         total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
     • Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No
         caso específico do ADA FI 0021/15 o período total de exposição a inseticidas do grupo
         químico dos Organofosforado não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número
         total de aplicações recomendadas na bula.
     • Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do ADA FI 0021/15 ou outros produtos
         do Grupo 1B, quando for necessário;
     • Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das
         pragas a serem controladas;
     • Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como
         rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que
         disponível e apropriado;
     • Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
     • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
         estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação
         de inseticidas;
     • Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
         encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura,
         Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios
e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes,
rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da
irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.


                                                                  BULA_ ADA_FI_0021/15_09082024_v00
                                                                                        Página 6 de 15
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS
-   Produto para uso exclusivamente agrícola;
-   O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
-   Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
-   Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
-   Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
    recomendados;
-   Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
    válvulas com a boca;
-   Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
    vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
-   Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
    e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
    habilitado;
-   Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
    primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
-   Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
    longe do alcance de crianças e animais;
-   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
    ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
-   Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
    relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento
   hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
   calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro
   mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
   Individual (EPI) recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
   primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
   (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
   estiver sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
   respeitando as melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
   pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;


                                                                BULA_ ADA_FI_0021/15_09082024_v00
                                                                                      Página 7 de 15
-   Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
    mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
    botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com
    proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter
   os avisos até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
   com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
   Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
   aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
   (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
   evitar contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
   trancado, longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
   da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
   aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de
   algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
   ordem: touca árabe, óculos de segurança, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
   protegida;


                                                           Nocivo se ingerido
                                        ATENÇÃO
                                                           Nocivo se inalado


PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
• Pele: em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.




                                                                  BULA_ ADA_FI_0021/15_09082024_v00
                                                                                        Página 8 de 15
                         - INTOXICAÇÕES POR ADA FI 0021/15 -
                               INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico           Acefato: Organofosforado
                  CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
Classe Toxicológica
Vias de exposição Oral, dérmica, ocular e inalatória.
Toxicocinética    Acefato: é absorvido pela pele, trato respiratório e trato gastrintestinal, favorecido
                  pela presença de solventes e tensoativos na formulação. Após a absorção, ele é
                  rapidamente distribuído por todos os tecjdos do organismo, atingindo altas
                  concentrações no fígado, onde é metabolizado. A eliminação ocorre
                  principalmente pela urina (em média, 90%), com uma pequena porção sendo
                  eliminada pelas fezes (1%). Sua meia-vida varia muito, dependendo da
                  composição da formulação e. da via de administração.
Toxicodinâmica    O acefato inibe permanentemente a enzima acetilcolinesterase, o que impede a
                  degradação do mediador nervoso acetilcolina, que então se acumula nas
                  terminações nervosas. Disso, resulta uma hiperestimulação de células
                  musculares, glandulares, ganglionares, do sistema nervoso autônomo (causando
                  efeitos muscarínicos - SN parassimpático – e nicotínicos - SN simpático e motor)
                  e do sistema nervoso central (SNC).
Sintomas e sinais O acefato causa sintomas que podem aparecer em poucos minutos ou em até 12
clínicos          horas após a exposição. A intensidade dos sintomas depende da toxicidade, da
                  quantidade, da taxa de absorção, da taxa de biotransformação e da frequência da
                  exposição ao agrotóxico e de exposições prévias a outros inibidores da
                  colinesterase. O quadro clínico constituído por efeitos muscarfnicos, nicotínicos e
                  do sistema nervoso central:
                  - Efeitos muscarínicos (síndrome muscarínica, colinérgica ou
                  parassimpaticomimética): hipersecreção glandular (sialorreia, lacrimejamento,
                  broncorreia e sudorese), vômito, diarreia, cólicas abdominais, broncoespasmo,
                  miose puntiforme e parafítica com visão borrada, bradicardia, cefaleia,
                  incontinência urinária. A sudorese severa pode provocar desidratação,
                  hipovolemia e hipotensão graves, resultando em choque.
                  - Efeitos nicotínicos (síndrome nicotínica): midríase, hipertensão arterial,
                  mialgia, fasciculações musculares, tremores e fraqueza, que são, em geral,
                  indicativos de gravidade. Pode haver paralisia de musculatura respiratória,
                  levando à morte por parada respiratória. Taquicardia e hipertensão arterial podem
                  manifestar-se e serem alteradas pelo efeito muscarínico.
                  - Efeitos sobre o SNC (síndrome neurológica): ansiedade, agitação, confusão
                  mental, ataxia, depressão dos centros cardiorespiratórios, convulsões e coma.
                  TAMBÉM PODEM OCORRER CONVULSÕES TARDIAS:
                  - Síndrome intermediária: aparece 1-4 dias após a exposição e a resolução da
                  crise colinérgica aguda e é caracterizada por paresia dos músculos respiratórios
                  e debilidade muscular que acomete principalmente a face, o pescoço e as porções
                  proximais dos membros. Também pode haver comprometimento de pares
                  cranianos e diminuição de reflexos tendinosos.
                  ·A crise cede após 4-21 dias de assistência ventilatória adequada, mas pode
                  prolongar-se, às vezes, por meses após a exposição.
                  - Neuropatia retardada induzida por organofosforados: neuropatia simétrica,
                  distal, sensitivo motora que aparece em 14 a 28 dias após a exposição e é

                                                              BULA_ ADA_FI_0021/15_09082024_v00
                                                                                    Página 9 de 15
              desencadeada por dano aos axônios de nervos periféricos e centrais. A crise se
              caracteriza por paresias ou paralisias simétricas de extremidades, sobretudo
              inferiores, podendo persistir durante semanas ou anos. São casos raros, após
              exposições agudas e intensas.
              Outros efeitos sobre o Sistema Nervoso Central: um déficit residual de
              natureza neuropsiquiátrica, com depressão, ansiedade, irritabilidade,
              comprometimento da memória, concentração e iniciativa pode ser observado.
              Risco de síndromes extrapiramidais tardias e doença de Guillain-Barré. Em
              embriões e fetos, há risco de alteração do neurodesenvolvimento.
              Atenção: este produto contém pequena quantidade de Polyoxyethylene aryl ether
              sulphate (nonilfenol etoxilado), presente em alguns outros agrotóxicos e produtos
              de limpeza e higiene pessoal. Ele pode penetrar pela via respiratória, durante a
              pulverização da mistura. É altamente irritante e corrosivo para a pele, mucosas e
              tecido pulmonar, e é reconhecidamente perturbador do sistema hormonal, com
              atividade estrogênica.
Diagnóstico   O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico
              compatível, associados ou não à redução da atividade da colinesterase. Queda
              em 25% ou mais de sua atividade original indica exposição recente importante.
              Queda de 50% é geralmente associada à exposição intensa. A
              pseudocolinesterase sérica é um indicador sensível, mas não específico. Ambas
              podem demorar 3-4 meses para se normalizar. É importante lembrar que a
              atividade colinesterásica varia fisiologicamente durante o dia e de um indivíduo
              para outro. A identificação das substâncias e seus metabólitos em sangue e urina
              pode evidenciar exposição, mas não é facilmente realizável. Outros controles do
              estado de saúde incluem: dosagens de eletrólitos, glicemia, creatinina, amilase
              pancreática e enzimas hepáticas, assim como gasometria, ECG (prolongamento
              do segmente QT) e RX tórax (edema pulmonar e aspiração).
              Na presença de sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente
              imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
              laboratorial.
Tratamento    Remover roupas e acessórios e realizar a descontaminação cuidadosa da pele
              (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água corrente abundante
              e sabão neutro. Remover a vítima para local ventilado.
              Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou água
              corrente, por no mínimo 15 minutos, evitando contato da água de lavagem com o
              outro olho.
              Em caso de ingestão recente (menos de 1h) de grandes quantidades, pode-se
              realizar a lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e proteger as vias
              aéreas do risco de aspiração: Para quantidades menores ou atendimento após 1h,
              administrar carvão ativado na proporção de 50-100 g em adultos e 25-50 g em
              crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na
              proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água.
              Emergência, suporte e tratamento sintomático:
              Manter as vias aéreas permeáveis, se necessário, através de intubação oro-
              traqueal, aspirar secreções e oxigenar. Atenção especial para a fraqueza da
              musculatura respiratória e a parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias
              cardíacas. Adotar medidas de assistência ventilatória, se necessário.


                                                     BULA_ ADA_FI_0021/15_09082024_v00
                                                                          Página 10 de 15
                   Monitorar a oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, amilase sérica, calcemia
                   e hemograma. Tratar pneumonite, convulsões e coma, caso ocorram.
                   Tratamento específico e antídoto:
                   Atropina - antagonista dos efeitos muscarínicos, a atropina não age sobre os
                   efeitos nicotínicos. Dose de 1,0-4,0 mg em fase de ataque (adultos), e 0,01 a 0,05
                   mg/kg em crianças, por via EV, diluída em soro fisiológico na proporção de 1:2.
                   Repetir, se necessário, a cada 5 a 10 minutos. As preparações de atropina
                   disponíveis no mercado, têm, normalmente, a concentração de 0,25 ou 0,50
                   mg/mL.
                   O parâmetro para a manutenção ou suspensão do tratamento é clínico e se baseia
                   ou na reversão da ausculta pulmonar indicativa de broncorreia e na constatação
                   do desaparecimento da fase hipersecretora, ou no aparecimento de sintomas de
                   intoxicação atropínica ligeira (hiperemia de pele, boca seca, pupilas dilatadas e
                   taquicardia). Alcançados sinais de atropinização, ajustar a dose de manutenção
                   destes efeitos por 24 horas ou mais.
                   A presença de taquicardia e hipertensão não contraindica a atropinização.
                   São indicados a supervisão e o tratamento sintomático do paciente por pelo
                   menos 48 horas, mas aconselha-se mantê-lo em observação por 72 horas, com
                   monitoramento cardiorrespiratório e oximetria de pulso. A ação letal dos
                   organofosforados é comumente atribuída à insuficiência respiratória, pelos
                   mecanismos de broncoconstrição, hipersecreção pulmonar, falência da
                   musculatura respiratória e consequente depressão do centro respiratório por
                   hipóxia.
                   A administração de atropina só deverá ser realizada na vigência de
                   sintomatologia.
                   Oximas (pralidoxima) - A pralidoxima constitui um antídoto específico para
                   organofosforados. Ela desfosforiIiza e reativa a acetilcolinesterase. Seu efeito é
                   importante na regressão dos efeitos nicotínicos e na prevenção da Síndrome
                   Intermediária, tendo pouca eficácia sobre os efeitos muscarínicos. A pralidoxima
                   não substitui a atropina. Nos casos de contaminação importante, seu uso deve
                   ser iniciado desde as primeiras 24 horas para ser mais efetivo, mas a pralidoxima
                   pode ser aportada mais tarde, em especial em intoxicações por compostos
                   lipossolúveis. Concentrações terapêuticas devem ser mantidas para restabelecer
                   o máximo da atividade enzimática até a eliminação do acefato.
                   Dose de ataque:
                   Adultos: 1g, preferencialmente via EV, podendo ser utilizada via lM ou SC, em
                   doses não maiores que 200 mg/minuto, diluídas em soro fisiológico. Pode ser
                   repetida a partir de 2 horas após a primeira administração, não ultrapassando a
                   dose máxima de 12 g/dia.
                   Crianças: 20 a 40 mg/kg, preferencialmente via EV, podendo ser utilizada via IM
                   ou SC. Não exceder 4 mg/kg/min.
                   A pralidoxima pode causar bloqueio neuromuscular, se utilizada em altas doses,
                   com taquicardia, laringoespasmo, rigidez muscular, náusea, cefaleia e tontura.
                   Se houver convulsões, o paciente pode ser tratado com benzodiazepínicos, sob o
                   controle médico.
Contraindicações   A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
                   pneumonite química.


                                                          BULA_ ADA_FI_0021/15_09082024_v00
                                                                               Página 11 de 15
                        A diálise e a hemoperfusão não são indicadas.
                        Aminas adrenérgicas só devem ser usadas em indicações específicas, devido à
                        possibilidade de hipotensão e fibrilação cardíaca (morfina, succinilcolina, teofilina,
                        fenotiazinas e reserpina)
 Efeitos das interações Com outros organofosforados ou carbamatos.
 químicas

 ATENÇÃO                   Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                           tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
                           Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
                           As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                           Agravos de Notificação Compulsória.
                           Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
                           Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                           Telefone de Emergência da empresa: 0800-200 2345

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.


EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
EFEITOS AGUDOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
DL 50 oral em ratos: >300 – 2000 mg/kg p.c.
  RR        RR




DL 50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
  RR   RR




CL 50 inalatória em ratos (4 horas): CL 50 >2,001 mg/L/4h.
  RR   RR                               RR   RR




Corrosão/irritação cutânea em coelhos: não foram observados sinais de irritação dérmica. Nas
condições de teste, o produto foi classificado como não irritante.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos de coelhos não provocou
efeitos. Nas condições de teste, o produto foi classificado como não irritante.
Sensibilização cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica
reversa em bactérias (in vitro) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos (in
vivo).


EFEITOS CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Após administração oral crônica de Acetato, foram observadas: inibição da atividade da enzima
acetilcolinesterase eritrocitária e plasmática (ratos e camundongos); hepatotoxicidade; toxicidade
pulmonar; rinite (camundongos) e alterações comportamentais.




                                                                  BULA_ ADA_FI_0021/15_09082024_v00
                                                                                       Página 12 de 15
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
-   Este produto é:
    ( )Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
    (X)MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
    ( )Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
    ( )Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
- podendo atingir principalmente águas subterrâneas;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos benéficos.
- Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas;
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d' água.
    Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.


INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
   rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas
- ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
   Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
-   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa ADAMA BRASIL S/A - Telefone de
   empresa: 0800 400 7070.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
- borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
   • Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente
       lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado.
       Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua
       devolução e destinação final.


                                                              BULA_ ADA_FI_0021/15_09082024_v00
                                                                                   Página 13 de 15
    •  Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
       esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
       empresa registrante conforme indicado.
    • Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
       contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que
       as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características
       do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
-   Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO 2 , PÓ             RR   RR




    QUÍMICO, ETC., ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o
qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido
nos Canais de distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.



                                                                 BULA_ ADA_FI_0021/15_09082024_v00
                                                                                      Página 14 de 15
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito as regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e
outros materiais.



RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:

Este produto encontra-se com restrição de uso temporária no estado do Paraná para Ecdytolopha
aurantiana em Citros.




                                                                 BULA_ ADA_FI_0021/15_09082024_v00
                                                                                      Página 15 de 15
                                

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