Acert
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Herbicida
propaquizafope (ácido ariloxifenoxipropiônico) (100 g/L)
Informações
Número de Registro
2093
Marca Comercial
Acert
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
propaquizafope (ácido ariloxifenoxipropiônico) (100 g/L)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Sistêmico e seletivo
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Algodão
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Algodão
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Algodão
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Algodão
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Algodão
Pennisetum setosum
capim-avião; capim-custódio; capim-mandante
Arroz irrigado
Echinochloa crusgalli
capim-arroz (2); capim-canevão; capim-jaú
Arroz irrigado
Luziola peruviana
arrozinho; grama-boiadeira; pastinho-d´água
Arroz irrigado
Oryza sativa
arroz; arroz-preto; arroz-vermelho
Soja
Avena sativa
aveia
Soja
Avena strigosa
aveia-brasileira; aveia-preta; aveia-voluntária
Soja
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Soja
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Soja
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Soja
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Soja
Echinochloa crusgalli
capim-arroz (2); capim-canevão; capim-jaú
Soja
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Soja
Hordeum vulgare
cevada
Soja
Oryza sativa
arroz; arroz-preto; arroz-vermelho
Soja
Pennisetum setosum
capim-avião; capim-custódio; capim-mandante
Soja
Triticum aestivum
trigo
Soja
Zea mays
milho
Conteúdo da Bula
ACERT® Herbicida Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob n o 002093. COMPOSIÇÃO: 2-isopropylideneamino-oxyethyl (R)-2-[4-(6-chloroquinoxalin-2-yloxy)phenoxy] propionate (PROPAQUIZAFOPE) ................................................................................................100,00 g/L (10,00% m/v) Solvente nafta...............................................................................................................445,90 g/L (44,59% m/v) Outros Ingredientes .....................................................................................................491,10 g/L (49,11% m/v) GRUPO A HERBICIDA CONTEÚDO: VIDE RÓTULO CLASSE: Herbicida pós-emergente, seletivo e sistêmico GRUPO QUÍMICO: Propaquizafope: Ácido ariloxifenoxipropiônico TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC) TITULAR DO REGISTRO (*): ADAMA BRASIL S/A Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP: 86031-610 – Londrina/PR. Tel.: (43) 3371-9000 CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Inscrição Estadual: 601.07287-44 Registro Estadual nº 003263 – ADAPAR/PR (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: PROPAQUIZAFOP AGRICUR TÉCNICO – REGISTRO MAPA nº 011107 ADAMA AGAN LTD. Haashlag Street 3, P.O. Box 262 - 77102, Northern Industrial Zone, Ashdod, Israel FORMULADOR: ADAMA BRASIL S/A. Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR. CNPJ: 02.290.510/0001-76 Inscrição Estadual 601.07287-44 Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR ADAMA BRASIL S/A Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS Tel.: (51) 3653-9400 - CNPJ: 02.290.510/0004-19 Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS ADAMA AGAN LTD. Haashlag Street 3, P.O. Box 262 - 77102, Northern Industrial Zone, Ashdod, Israel. ADAMA ANDINA B.V. SUCURSAL COLOMBIA Calle 1C, no 7-53, Interior Zona Franca, Barranquilla – Colômbia. BULA_ACERT_03092024_v00 Página 1 de 19 ALBAUGH AGRO BRASIL LTDA. Avenida Basiléia, 590, Manejo - CEP 27521-210 - Resende/RJ Tel. (24) 3354-1176 - Fax: (24) 3354-4161 - CNPJ: 07.062.344/0002-55 Registro Estadual nº 80.588.054 – FEEMA/RJ UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A. Rodovia Sorocaba, Km 122, Pilar do Sul - CEP 18.160-000 - Salto de Pirapora/SP Tel. (19) 3794-5600 - CNPJ: 02.974.733/0010-43 Registro Estadual nº 4153 – CDA/SP No do lote ou da partida: Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de vencimento: ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE- OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010) CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE BULA_ACERT_03092024_v00 Página 2 de 19 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA INSTRUÇÃO DE USO ACERT é um herbicida seletivo com ação na pós-emergência das gramíneas, indicado nas culturas do algodão, arroz irrigado mutagênico e soja. Sua utilização na cultura da soja e algodão, poderá ser feita tanto no sistema de plantio convencional como no plantio direto. Para o arroz irrigado mutagênico tolerante ao propaquizafope é recomendado o uso em pós-emergência da cultura. CULTURA, ALVO, DOSE, CALDA, MODALIDADE, ÉPOCA, INTERVALO E NÚMERO DE APLICAÇÕES: ALVO BIOLÓGICO Número e Volume de Cultura Dose Intervalo de Nome Comum Nome Científico Calda Aplicação Terrestre: 150 a 300 Máximo de 2 L/ha aplicações 0,50 dependendo do Capim-marmelada Aérea: Brachiaria – nível de Algodão ou máx. 40 L plantaginea 0,70 infestação das Papuã L/ha plantas Adjuvante: invasoras 0,5% v/v óleo vegetal ou mineral ÉPOCA DE APLICAÇÃO 1ª aplicação: na dose 0,70 L/ha, quando a planta invasora estiver com até 2 perfilhos. 2ª aplicação: na dose 0,50 a 0,70 L/ha, 10 a 15 dias após a 1ª aplicação. Utilizar a dose maior sob condições de maior infestação. Capim-marmelada ou Brachiaria Terrestre: Papuã plantaginea 150 a 300 L/ha Aérea: Realizar 1 1,25 Algodão máx. 40 L aplicação por Brachiaria L/ha Capim-braquiária ciclo da cultura decumbens Adjuvante: 0,5% v/v óleo vegetal ou mineral ÉPOCA DE APLICAÇÃO ACERT deve ser aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. Realizar a aplicação quando as plantas infestantes estiverem com no máximo 3 - 4 folhas e/ou 4 perfilhos. Capim-carrapicho ou Terrestre: Cenchrus echinatus Timbetê 150 a 300 Capim-colchão Digitaria horizontalis L/ha Capim-pé-de-galinha Eleusine indica 1,0 – Aérea: Realizar 1 Algodão 1,25 máx. 40 L aplicação por L/ha ciclo da cultura Pennisetum Adjuvante: Capim-custódio setosum 0,5% v/v óleo vegetal ou mineral ÉPOCA DE APLICAÇÃO ACERT deve ser aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. Realizar a aplicação quando as plantas infestantes estiverem com no máximo 3 - 4 folhas e/ou 5 perfilhos. Utilizar a dose maior sob condições de maior infestação. BULA_ACERT_03092024_v00 Página 3 de 19 ALVO BIOLÓGICO Número e Volume de Cultura Dose Intervalo de Nome Comum Nome Científico Calda Aplicação Arroz-vermelho Oryza sativa Terrestre: Grama-boiadeira Luziola peruviana 100 a 200 L/ha Máximo de 2 Arroz Aérea: aplicações por 1,25 Irrigado máx. 40 L ciclo da cultura, Echinochloa L/ha (Mutagênico) Capim-arroz nas doses crusgalli Adjuvante: recomendadas. 0,5% v/v óleo vegetal ou mineral ÉPOCA DE APLICAÇÃO 1ª aplicação na dose de 1,25 L/ha, após a semeadura do arroz e em pós-emergência das plantas invasoras (2 a 4 folhas), antes do estabelecimento da lâmina de água 2ª aplicação, quando necessária, deve-se realizar na dose de 1,25 L/ha quando as plantas invasoras apresentarem de 2 a 4 folhas, visando o controle de reinfestações de um novo fluxo. Terrestre: Trigo Triticum aestivum 150 a 300 L/ha Aveia preta Avena sativa Aérea: Realizar 1 1,25 Soja máx. 40 L aplicação por L/ha ciclo da cultura Aveia Avena strigosa Adjuvante: 0,5% v/v óleo vegetal ou mineral ÉPOCA DE APLICAÇÃO ACERT deve ser aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. Realizar a aplicação quando as plantas infestantes estiverem com no máximo 4 folhas e/ou 2 perfilhos. Terrestre: 150 a 300 L/há Aérea: Realizar 1 1,25 Soja Cevada Hordeum vulgare máx. 40 L aplicação por L/ha ciclo da cultura Adjuvante: 0,5% v/v óleo vegetal ou mineral ÉPOCA DE APLICAÇÃO ACERT deve ser aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. Realizar a aplicação quando as plantas infestantes estiverem com no máximo 4 folhas e/ou 3 perfilhos. Arroz-vermelho Oryza sativa Terrestre: 150 a 300 L/há Aérea: Realizar 1 1,25 Soja Echinochloa máx. 40 L aplicação por Capim-arroz L/ha crusgalli ciclo da cultura Adjuvante: 0,5% v/v óleo vegetal ou mineral ÉPOCA DE APLICAÇÃO ACERT deve ser aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. Realizar a aplicação quando as plantas infestantes estiverem com no máximo 2 - 3 folhas e/ou 1 perfilho. BULA_ACERT_03092024_v00 Página 4 de 19 ALVO BIOLÓGICO Número e Volume de Cultura Dose Intervalo de Nome Comum Nome Científico Calda Aplicação Brachiaria Terrestre: Capim-braquiária decumbens 150 a 300 L/há Aérea: Realizar 1 1,25 Soja máx. 40 L aplicação por L/ha Capim-marmelada ou Brachiaria ciclo da cultura Papuã plantaginea Adjuvante: 0,5% v/v óleo vegetal ou mineral ÉPOCA DE APLICAÇÃO ACERT deve ser aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. Realizar a aplicação quando as plantas infestantes estiverem com no máximo 3 - 4 folhas e/ou 4 perfilhos. Pennisetum Terrestre: Capim-custódio setosum 150 a 300 Capim-pé-de-galinha Eleusine indica L/ha Capim-colchão Digitaria horizontalis 1,0 - Aérea: Realizar 1 Soja 1,25 máx. 40 L aplicação por L/ha ciclo da cultura Capim-carrapicho ou Cenchrus echinatus Adjuvante: Timbetê 0,5% v/v óleo vegetal ou mineral ÉPOCA DE APLICAÇÃO ACERT deve ser aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. Realizar a aplicação quando as plantas infestantes estiverem com no máximo 3 - 4 folhas e/ou 5 perfilhos. Utilizar a dose maior sob condições de maior infestação. Terrestre: 150 a 300 L/ha 0,7 - Aérea: Realizar 1 Soja Milho voluntario Zea mays 1,0 máx. 40 L aplicação por L/ha ciclo da cultura Adjuvante: 0,5% v/v óleo vegetal ou mineral ÉPOCA DE APLICAÇÃO ACERT deve ser aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. Realizar a aplicação quando as plantas infestantes estiverem com no máximo 4 - 8 folhas e/ou 20 a 40 cm. Utilizar a dose maior sob condições de maior infestação. BULA_ACERT_03092024_v00 Página 5 de 19 ALVO BIOLÓGICO Número e Volume de Cultura Dose Intervalo de Nome Comum Nome Científico Calda Aplicação Terrestre: 150 a 300 L/há Realizar no 0,5 - Aérea: Capim-marmelada ou Brachiaria máximo 2 Soja 0,7 máx. 40 L Papuã plantaginea aplicações por L/ha ciclo da cultura. Adjuvante: 0,5% v/v óleo vegetal ou mineral ÉPOCA DE APLICAÇÃO 1ª aplicação: na dose 0,70 L/ha, quando a planta invasora estiver com até 2 perfilhos. 2ª aplicação: na dose 0,50 a 0,70 L/ha, 10 a 15 dias após a 1ª aplicação. Utilizar a dose maior sob condições de maior infestação MODO DE APLICAÇÃO: A aplicação do produto ACERT poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea. APLICAÇÃO TERRESTRE: O produto ACERT pode ser aplicado com pulverizador costal, pulverizador tratorizado com barra e autopropelido. Somente aplique o produto ACERT com equipamentos de aplicação tecnicamente adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante do equipamento e do responsável técnico pela aplicação. Para escolha da ponta de pulverização deve-se considerar as características técnicas do equipamento operacional e da aplicação, como os ângulos de formação de jato em função do espaçamento entre bicos da barra de pulverização, também o formato do jato, vazão de líquido e espectro de gotas, além das características do alvo, da cobertura desejada e das recomendações técnicas da bula e do fabricante do equipamento. Observe as prescrições conforme a receita agronômica e utilize equipamentos adequados que proporcionem redução da possibilidade de deriva. Para redução do risco de deriva recomenda-se a utilização de pontas de pulverização com indução de ar, capazes de gerar gotas grossas a extremamente grossas. O produto ACERT pode ser aplicado com pulverizador costal, pulverizador tratorizado com barra e autopropelido. Somente aplique o produto ACERT com equipamentos de aplicação tecnicamente adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante do equipamento e do responsável técnico pela aplicação. Para escolha da ponta de pulverização deve-se considerar as características técnicas do equipamento operacional e da aplicação, como os ângulos de formação de jato em função do espaçamento entre bicos da barra de pulverização, também o formato do jato, vazão de líquido e espectro de gotas, além das características do alvo, da cobertura desejada e das recomendações técnicas da bula e do fabricante do equipamento. Observe as prescrições conforme a receita agronômica e utilize equipamentos adequados que proporcionem redução da possibilidade de deriva. Para redução do risco de deriva recomenda-se a utilização de pontas de pulverização com indução de ar, capazes de gerar gotas grossas a extremamente grossas. APLICAÇÃO AÉREA: SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE TRIPULADA: Deve ser aplicado através de aeronaves agrícolas com uso aprovado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA. A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS (Sistema de Posicionamento Global Diferencial), definição dos parâmetros técnicos operacionais e de segurança relacionados aos equipamentos de aplicação, como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva, modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado e número de pontas de pulverização, entre outros, e condições BULA_ACERT_03092024_v00 Página 6 de 19 climáticas adequadas ao uso do produto, sempre supervisionadas pelo responsável pelas operações aeroagrícolas. Para aplicação de ACERT, deve-se observar os parâmetros que proporcionam uma boa cobertura do alvo desejado e técnicas de redução de deriva, como também o ajuste do ângulo dos bicos em direção ao voo, evitando a quebra secundaria das gotas, conforme abaixo: - Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da aplicação. Atentar-se aos vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos para evitar a ocorrência desse problema e ajuste do ângulo dos bicos em direção ao voo. - Altura de voo: A altura do voo depende das características da aeronave, das condições da área alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de voo situa-se entre 2 e 4 metros acima da cultura, sendo maior quanto maior o porte da aeronave. - Pontas de pulverização: Recomenda-se que seja obtida através da combinação correta do tamanho de gotas e vazão por meio dos catálogos e tabelas das fabricantes, de acordo com as características operacionais de cada aplicação. - Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura. O equipamento deverá ser regulado visando assegurar uma distribuição uniforme da calda e uma boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação. - Taxa de aplicação: Recomenda-se que seja utilizado volume de calda para que resulte em uma cobertura adequada do alvo desejado para a obtenção de uma boa eficácia do produto. - Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis. - Diâmetro de gotas: Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de evaporação e/ou deriva, monitorando sempre as variáveis meteorológicas. - Densidade de gotas: Varia de acordo com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação. As configurações de cada aeronave e aplicação são variáveis de acordo com o modelo, condições meteorológicas, como o comportamento dinâmico do ar em volta da aeronave, que é influenciado pela velocidade do voo, assim para escolha da ponta de pulverização deve-se considerar as características técnicas do equipamento operacional, da aplicação e das recomendações técnicas da bula. Para esta atividade, consulte sempre o Engenheiro Agrônomo e/ou o técnico agropecuário com curso de executor em aviação agrícola, os quais são os responsáveis pelas informações técnicas operacionais e de segurança referentes à aplicação do produto. Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) para realizar a aplicação de ACERT. SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA – ARP DRONE Considerar os parâmetros operacionais recomendados no tópico SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE TRIPULADA. Os equipamentos de aplicação devem estar em boas condições e serem registrados, tendo o operador licença para operação de aeronave agrícola remotamente pilotada, recomenda-se a averiguação da documentação e do equipamento antes da aplicação. É recomendado o uso de pontas hidráulicas ou discos de acordo com a recomendação do fabricante. A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, configurações e sinais de telemetria, inspeção do pulverizador, calibração e de segurança relacionados aos equipamentos de aplicação, como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva, modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado, modelo e número de pontas de pulverização, entre outros, e condições climáticas adequadas ao uso do produto. Não é permitida a aplicação aérea de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e sementes com ARP em áreas situadas a uma distância mínima de vinte metros de povoações, cidades, vilas, bairros, moradias isoladas, agrupamentos de animais, de mananciais de captação de água para abastecimento de população, inclusive reservas legais e áreas de preservação permanente, além de outras áreas ambientais com larguras mínimas de proteção estabelecidas em legislação específica, caso não sejam áreas alvos da aplicação, devendo ser respeitadas ainda, quando couber, as restrições de distância constantes na recomendação do produto a ser aplicado. BULA_ACERT_03092024_v00 Página 7 de 19 Em caso de dúvidas, verifique as normas no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL). CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO: Antes de toda pulverização, deve-se calibrar e regular o equipamento, verificando a vazão das pontas, assim determinando o volume de aplicação e a quantidade de produto a ser colocada no tanque, como também ajustar os componentes da máquina às características da cultura e produtos a serem utilizados de acordo com as recomendações do fabricante (equipamento). Em caso de não calibração e regulagem, ou má realização desse processo, pode ocorrer perdas significativas do produto e eficiência. MODO DE PREPARO DA CALDA: Colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida, adicionar ACERT e o adjuvante nas doses recomendadas, completando o tanque com água e mantendo a agitação da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento também durante a aplicação. Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda. CONDIÇÕES CLIMÁTICAS: Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação, tais como: - Temperatura ambiente inferior a 30ºC; - Umidade relativa do ar superior a 55%; - Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h; Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplique o produto ACERT, pois pode haver risco de inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia. Se a velocidade do vento estiver acima que 10 km/h não aplique o produto ACERT, devido ao potencial de deriva pelo movimento do ar. OBS: O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de aplicação e as condições climáticas. O tamanho das gotas, as características do equipamento de aplicação, o relevo, à altura da barra, a cultura e, especialmente, as condições climáticas (temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento) são aspectos relevantes que devem ser considerados para reduzir a possibilidade de deriva. O responsável pela aplicação deve considerar todos estes fatores para tomar a decisão de quando aplicar o produto. LIMPEZA DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO: A limpeza do pulverizador deve ser realizada logo após o término das aplicações com ACERT. Esta etapa é importante para que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes com outros produtos, ocorrendo contaminação cruzada. Estes resíduos também podem gerar problemas de contaminação de culturas vizinhas e/ou culturas sensíveis, caso ocorra deriva de gotas pelo vento. Para limpeza e descontaminação dos pulverizadores recomenda-se consultar os fabricantes para realização correta do processo de limpeza do tanque e sistema hidráulico. Recomenda-se a realização do processo de tríplice lavagem do sistema, buscando na primeira lavagem retirar o máximo de resíduos do sistema, na segunda lavagem deve-se proceder com a remoção e limpeza dos filtros e a terceira lavagem recomenda-se considerar a adição de produtos específicos para limpeza de tanque, após prosseguir com o enxague seguindo a recomendação do fabricante. Recomenda-se diariamente após a utilização do pulverizador proceder a extração/retirada de toda a calda remanescente do produto de dentro do equipamento de aplicação. INTERVALO DE SEGURANÇA: CULTURA DIAS Algodão 85 Arroz Irrigado 85 Soja 85 BULA_ACERT_03092024_v00 Página 8 de 19 INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO: - Uso exclusivo para culturas agrícolas. - Utilizar somente sementes identificadas com o sistema de produção Arroz MAX ACE® recomendadas para uso com o herbicida ACERT (variedades tolerantes ao ingrediente ativo propaquizafope). - O ACERT não deve ser aplicado após longo período de seca, com as plantas infestantes no estado de “stress” por deficiência hídrica, devendo aguardar alguns dias, após a normalização das chuvas até a retomada de crescimento das plantas infestantes para o reinício da aplicação. - Não aplicar o ACERT sobre as plantas infestantes muito desenvolvidas, além do estádio recomendado. - Não aplicar o produto sem adição de adjuvante – óleo mineral ou vegetal – com prejuízos na eficiência de controle. - A segunda aplicação de ACERT, quando aplicável, pode ser realizada até o máximo perfilhamento (BBCH 29), não podendo ultrapassar o período de iniciação da panícula. - A segunda aplicação de ACERT, quando aplicável, deve ser realizada nas plantas daninhas expostas à pulverização, não inundadas, pois não apresenta efeito de controle em plantas daninhas debaixo da água. - A aplicação aérea do ACERT não é recomendada nas áreas altamente infestadas de capim-marmelada (Brachiaria plantaginea). - Não aplicar o ACERT com plantas de culturas muito desenvolvidas, próximo ao fechamento, devido ao efeito guarda-chuva, pois haverá pobre controle das invasoras, principalmente, na linha das plantas. Esta influência é mais acentuada nas aplicações aéreas. - Recomenda-se aguardar um intervalo de 10 dias após a aplicação do herbicida latifolicida pós-emergente, para o início do tratamento com ACERT. - Recomenda-se um intervalo mínimo de 3 dias após a aplicação do ACERT para aplicar o herbicida pós- emergente latifolicida. - Não aplicar o ACERT logo após a ocorrência de chuvas ou após intenso orvalho, com plantas excessivamente úmidas (molhadas), pois a eficiência do produto poderá ser afetada pelo escorrimento. - Aplicação do ACERT via Pivot (Quimigação) não é recomendada pela falta de maiores informações sobre esta técnica de tratamento para o produto. - Não aplicar o produto quando for observadas condições técnicas operacionais e meteorológicas inadequadas que resultam na possibilidade de formação de deriva e atingimento de cultivos vizinhos e/ou culturas sensíveis. - Não utilizar o equipamento que usou o produto ACERT, para aplicação de outros produtos, em culturas sensíveis. - Para aplicação através de aeronaves agrícolas, fica proibido o sobrevoo com o produto em áreas povoadas, moradias e agrupamentos humanos. Não execute aplicação aérea em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoações e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de animais. - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado ou logo após a aplicação do produto. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: Vide MODO DE APLICAÇÃO. BULA_ACERT_03092024_v00 Página 9 de 19 DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: Vide DADOS RELATIVOS A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA: O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações: - Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo A para o controle do mesmo alvo, quando apropriado. - Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas. - Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto. - Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas. Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br). GRUPO A HERBICIDA O produto herbicida ACERT é composto por Propaquizafope que apresenta mecanismo de ação da Inibição da síntese lipídica (inibidores da ACCase), pertencente ao Grupo A, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente. MINISTÉRIO DA SAÚDE – ANVISA DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA. NOVA FÓRMULA PRECAUÇÕES GERAIS : - Produto para uso exclusivamente agrícola; - O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado; - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto; - Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas; - Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados; - Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos, e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca; - Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante; - Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado; - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência; BULA_ACERT_03092024_v00 Página 10 de 19 - Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais; - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas de borracha, avental impermeável, máscara, óculos, touca árabe e luvas. - Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA: - Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila; - Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados; - Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos; - Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO: - Evite o máximo possível o contato com a área tratada; - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita); - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto; - Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região; - Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto; - Utilize equipamento de proteção individual (EPI macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila. - Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO: - Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos até o final do período de reentrada; - Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação; - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação; - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita); - Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação; - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais; BULA_ACERT_03092024_v00 Página 11 de 19 - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas; - Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis; - Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação; - Não reutilizar a embalagem vazia; - No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha; - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara; - A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida; - Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. Pode ser fatal se ingerido e penetrar nas vias respiratórias Pode ser nocivo se ingerido ou inalado Provoca irritação ocular grave Provoca irritação à pele PERIGO Provoca danos aos órgãos por exposição repetida ou prolongada (pele) Pode provocar irritação das vias respiratórias ou Pode provocar sonolência ou vertigem PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto. - Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. - Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la. - Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) Contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos. - Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. BULA_ACERT_03092024_v00 Página 12 de 19 - INTOXICAÇÕES POR ACERT - INFORMAÇÕES MÉDICAS Propaquizafope: Ácido Ariloxifenoxipropiônico. Grupo químico Solvente Nafta: Hidrocarboneto aromático. Classe Toxicológica CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO Vias de exposição Oral, Inalatória, ocular e dérmica Absorção: Propaquizafope é absorvido por via oral, sendo o fígado o sítio principal de ação. Metabolismo: O Propaquizafope e seus metabólitos são amplamente distribuídos nos tecidos, com maiores concentrações no fígado e rim. Nenhum potencial acumulativo foi evidenciado. Excreção: Excretado predominantemente pelas fezes, e não se acumulando em qualquer órgão. Toxicocinética Solvente Nafta: Absorção: atravessam as membranas celulares e barreiras biológicas. Atravessam a membrana alveolar para a corrente sanguínea e são transportados dentro de poucos minutos para todo o organismo, incluindo SNC. Atravessam a superfície da pele ou folículos pilosos e caem na corrente sanguínea. São pobremente absorvidos pelo trato gastrintestinal, mas alguma absorção sistêmica ocorre. Distribuição: altamente distribuídos por sua característica lipofílica. Foram encontrados no leite de todas as lactantes. Eliminação: principalmente através do trato respiratório. Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos. Absorção: Propaquizafope é absorvido por um longo período, e a concentração de radioatividade no sangue é diminuída após 8-10 horas após administração. Dados de excreções urinária e biliar indicam que 65% da dose administrada é absorvida dentro de 24 horas. Em administrações repetidas, a concentração de radioatividade em tecidos atinge um estágio estável após aproximadamente 14 dias depois do final do tratamento. Metabolismo: Geralmente distribuído em altas concentrações no sangue, fígado e rim. O principal caminho metabólico do propaquizafope é através da hidrólise em propaquizafope ácido, e subseqüente hidroxilação, perda de propionil, ou perda de ácido fenóxi. Alguns dos metabólitos são formados Toxicodinâmica através de uma combinação desses caminhos. Alguma quantidade de propaquizafope não alterado é excretado nas fezes. Excreção: Rapidamente eliminado através da urina e fezes. Máxima excreção ocorre nas primeiras 48 horas após o tratamento. Solvente Nafta: O mecanismo de toxicidade em mamíferos não é bem conhecido. Devido à lipossolibilidade desses compostos, são biotransformados pelo organismo para aumentar a sua polaridade, favorecendo a excreção. A oxidação dos componentes desta mistura origina vários compostos fenólicos e benzoílicos, os quais são excretados pela via renal conjugados ao ácido glicurônico, sulfato ou a glicina. A via renal é a principal via de excreção dos componentes do aromático. Exposição Aguda: Os estudos agudos (oral, dérmico e inalatório) efetuados com em animais de laboratório indicam uma baixa toxicidade. Dermatológico: Os estudos não demonstraram irritação da pele. Ocular: Propaquizafope não é irritante para os olhos. Solvente Nafta: Vapor de nafta é um depressor do SNC, bem como um irritante das membranas mucosas e trato respiratório. A aspiração resulta em pneumonite química. Broncoespasmo, hiperemia, edema e atelectasia são Sintomas e sinais notados. Alveolite hemorrágica difusa com infiltrado granulocitica ocorre logo clínicos após a aspiração e picos de cerca de 3 dias. Os sintomas da depressão do SNC incluem náusea, dor de cabeça, fraqueza, tontura, perda de coordenação motora e julgamento, coma e morte. Além disso, pode ocorrer depressão respiratória, distúrbios gastrointestinais e disritmia cardíaca. O contato repetido (crônico) com a pele pode causar deslipidificação cutânea com ressecamento e fissuras. Necrose dos tecidos dos brônquios, bronquiolar e alveolar podem ocorrer, juntamente com trombose vascular e formação de micro abscessos. Um processo proliferativo tardio com espessamento BULA_ACERT_03092024_v00 Página 13 de 19 alveolar pode ocorrer em 10 dias. As complicações tardias podem incluir a pneumonia bacteriana, anormalidades residuais de pequenas vias aéreas e pneumatoceles. Complicações cardíacas são raras. ABUSO: inalação de alguns hidrocarbonetos pode resultar em morte súbita, encefalopatia, residual comprometimento neurológico, nefrotoxicidade, hepatotoxicidade, distúrbios ácido-base e rabdomiólise. Injeção de nafta resultou em reações febris, inflamação do tecido local, necrose e trombose com amputação necessária 60% a 80% dos casos e efeitos sistêmicos, incluindo edema pulmonar, pneumonia e CNS depressão leve. Os casos graves resultaram em síndrome de falência de múltiplos órgãos. O diagnóstico de intoxicação aguda é estabelecido pela confirmação da Diagnóstico exposição e pela ocorrência do quadro clínico compatível. BULA_ACERT_03092024_v00 Página 14 de 19 Tratamento geral: as medidas gerais devem estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e do "status mental", a efetividade da respiração e circulação, manutenção de vias aéreas patentes e adequada oxigenação, remoção da fonte de exposição ao produto com a descontaminação do paciente, administração de antídotos, medidas para aumentar a eliminação do tóxico do organismo, medidas sintomáticas e de manutenção. Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea, frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Usar vasopressores na hipotensão severa (evitar adrenalina pelo risco de fibrilação). Avaliar estado de consciência do paciente. Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais se necessário. lntubação e ventilação conforme necessário, especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou comprometimento neurológico. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão tecidual. Se intoxicação severa, pode ser necessária ventilação pulmonar assistida. Medidas de descontaminação: Exposição oral: Tratamento de suporte vital, monitorização cardíaca e respiratória. Controlar convulsões anteriormente a qualquer método de descontaminação gastrintestinal. A lavagem gástrica deve ser indicada se a dose ingerida for acima de 40 mg/Kg de ingrediente ativo (adulto), seguido de carvão ativado. - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora). Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral Tratamento esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff. Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou alteração de consciência em pacientes não-intubados; pacientes com risco de hemorragia (alterações prévias de coagulação) ou perfuração gastrintestinal; e ingestão de quantidade não significativa do produto. Carvão ativado: liga-se à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a sua absorção sistêmica, se administrado logo após a ingestão (1 h). Dose: administre uma suspensão de carvão ativado em água (240 ml de água/30 g de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos/adolescentes, 25 a 50 g (ou 0,5 a 1,0 g/Kg) em crianças de 1 a 12 anos e 10 a 25g (ou 0,5 a 1,0 g/Kg) em crianças com menos de 1 ano. Contraindicações: pacientes neurologicamente comprometidos e com as vias aéreas desprotegidas, perfuração do trato gastrintestinal e quando o carvão ativado pode aumentar o risco de aspiração. Na presença de vômito, pode ser administrado através de um tubo orogástrico ou tubo nasogástrico. Nos casos moderados a severos, a administração repetida de carvão ativado a cada 2-4 horas pode ser benéfica na tentativa de diminuir a absorção e a circulação entero-hepática, mas o uso de formulações contendo sorbitol (um catártico) deve ser evitada após a primeira dose. - Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses desse composto, podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos. ATENÇÃO: nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição. Exposição Ocular: Lave os olhos expostos abundantemente com água ou solução salina 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos. Assegure que não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água da lavagem contamine o outro olho. Pode-se utilizar colírio anestésico no início da descontaminação ocular. Realizar avaliação oftalmológica de urgência. BULA_ACERT_03092024_v00 Página 15 de 19 Exposição Dérmica: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta, não negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água abundante e sabão por cerca de 20 a 30 minutos para remover resíduos de agrotóxicos da pele e cabelo. Muitos agrotóxicos são corrosivos e irritantes e causam processo inflamatório local que pode se intensificar com a exposição ao sol. Podem ocorrer queimaduras químicas. Tratamento dos sintomas de acordo com as manifestações clínicas. Exposição inalatória: Remover o paciente para um local arejado e fornecer adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes derivados de petróleo e outras substâncias, como surfactantes, agravando a irritação de mucosas e os efeitos da intoxicação, podendo causar pneumonite e pneumonia química. Administrar oxigênio, corticoides, broncodilatadores, antagonistas H1, antibioticoterapia conforme indicação clínica. Antídoto: não há antídoto específico conhecido para a substância. CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; e utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas e avental impermeáveis, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do Contra-indicações nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico. Efeitos das interações Não são conhecidos efeitos aditivos, sinérgicos e/ou potencializadores. químicas - Ligue para o Disque – Intoxicação: 0800 722 6001, para notificar o caso e obter informações especializadas sobre Diagnóstico e Tratamento - Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS). - As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no ATENÇÃO Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa) Telefone de Emergência ADAMA BRASIL S/A: 0800 200 2345 (43) 3371-9330 Fax: (43) 3371-9017 https://www.adama.com/brasil/pt/contato MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: “Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”. Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório: Efeitos agudos para Animais de Laboratório: DL 50 oral em ratos: > 2000 mg/kg p.c. DL 50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c. CL 50 inalatória em ratos: > 5,15 mg/L (4h) Corrosão/irritação cutânea em coelhos: Não irritante para pele. Não houve presença de eritema ou edema nos animais tratados nas avaliações de 24, 48 e 72 horas. Corrosão/irritação ocular em coelhos: Todos os animais apresentaram opacidade na córnea, irite e vermelhidão nas avaliações de 24, 48 e 72 horas. Todos os resultados foram reversíveis até o 7º dia. Sensibilização cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante. Mutagenicidade: o produto não é mutagênico. BULA_ACERT_03092024_v00 Página 16 de 19 EFEITOS CRÔNICOS: PROPAQUIZAFOPE: Para o produto técnico administrado em várias doses à ratos, cães e camundongos, em diversos experimentos, foi possível o estabelecimento de dose de não efeito tóxico observado. SOLVENTE NAFTA: A longo prazo ou exposição repetida pode resultar em reações hematológicas, hepatotóxicas, renais, neuropsiquiátricas, neurológicas e cancerígenas. INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE – IBAMA DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: - Este produto é: ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I) (X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II) ( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III) ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV) - Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. - Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades aeroagrícolas. - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. - Não utilize equipamento com vazamentos. - Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes. - Aplique somente as doses recomendadas. - Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água. - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: − Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada. − O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. − A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. − O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. − Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO. − Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. − Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. − Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). − Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: − Isole e sinalize a área contaminada. − Contate as autoridades locais competentes e a Empresa: ADAMA BRASIL S/A. − Telefone da empresa: 0800 400 7070. − Utilize o Equipamento de Proteção Individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros). − Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir: BULA_ACERT_03092024_v00 Página 17 de 19 - Piso Pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final. - Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado. - Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. − Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO 2 , ou pó químico ficando a favor do vento para evitar intoxicação. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM: Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto. Tríplice lavagem (lavagem manual): Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos: − Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; − Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; − Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos; − Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador; − Faça essa operação três vezes; − Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Lavagem sob pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes procedimentos: − Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; − Acione o mecanismo para liberar o jato d’água; − Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; − A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; − Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos: − Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; − Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; − Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; − Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA − Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. − O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA BULA_ACERT_03092024_v00 Página 18 de 19 − No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. − Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. − O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE − As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA − O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA − É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE − As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS − A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. − É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO − EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS − A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO − Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final. − A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: − O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL: Ceará: é vetada a pulverização aérea de agrotóxicos no Estado, conforme Lei nº 16.820, de 08 de janeiro de 2019. BULA_ACERT_03092024_v00 Página 19 de 19